Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos"

Transcrição

1 Seminário Internacional de Tecnologias Ambientais e Gestão da Água na Indústria 17 a 19 de novembro de 2014, Senai CIC Curitiba-PR Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos José Dilcio Rocha

2 Conteúdo da Apresentação A cadeia produtiva da bioenergia e dos biocombustíveis As Plataformas Tecnológicas; A pirólise como pré-tratamento; O empreendedorismo como via de agregar valor aos resíduos; As linhas de ação da Embrapa Agroenergia; Considerações finais.

3 A cadeia produtiva dos biocombustíveis e bioenergia Fonte: Embrapa Agroenergia, 2014

4 As plataformas tecnológicas

5

6 New Sources Energy Crops Elephant, pannicum, Andropogon grass Sorghum Bamboo

7 MSW production in Brazil A potential new market (2010) Types of MSW Population/MSW Production Relation Paper Plastic Glass Metals Organic Matter (%) Recyclables (%) Others (%) MSW production [Mt] Sources: IBGE & L.B. Oliveira, EPE, 2013

8 Pneus Usados

9

10 A Matriz Energética Brasileira, 2012 (570 TWh, BEN) % Non-renewable energy 57.6 Oil products 39.2 Natural gas 11.2 Coal & coke 5.4 Nuclear 1.5 Renewable energy 42.4 Sugar cane products 15.4 Hydro 13.8 Firewood & charcoal 9.1 Others 4.1 TOTAL 100 (257x10 6 toe)

11 Matriz Elétrica Brasileira por Fonte 79 % cane bagasse 14,9 % black liquor 5% forest residues 1 % biogas 0,1 % rice rusk Biomass 6,8% Wind 0,9% Natural Gas 7,9% Oil products 3,3% Nuclear 2,7% Coal & Coal Products1 1,6% Hydro 76,9% Source: BRAZILIAN ENERGY BALANCE 2013 year 2012

12 A pirólise rápida de biomassa vista como um processo de prétratamento

13 A Pirólise Rápida de biomassa é um processo no qual o combustível sólido é fragmentado com o uso de calor numa atmosfera com pouco oxigênio para a geração otimizada de líquido (bio-óleo), mas que também produz uma mistura de gases combustível e sólidos (carvão vegetal).

14 Pirólise Rápida Curto Tempo de Residência dos Vapores no interior do Reator Otimização de Produtos Líquidos

15 Leito Fluidizado 200 kg/h de Biomassa (Unicamp/Bioware)

16 Planta de Pirólise Rápida 200 kg/h

17 APLICAÇÕES DO BIO-ÓLEO

18 Rendimentos (% b.s.) Líquido (%) Sólido (%) Gás (%) Pirólise Rápida Temperatura moderada, curto tempo de residência dos vapores Carbonização Baixa temperatura, tempo de residência longo Gaseificação Alta temperatura, tempo de residência longo Torrefação (pirólise branda) Temperatura muito baixa, temp de residencia variável ~5 ~80 ~10 Fonte: WRE, 4(1) 2001

19 Pirólise Lenta Produção de carvão vegetal siderúrgico (BR, AU) 25% rendimento mássico em carvão Processo tradicional Sem aproveitamento de voláteis Cerca de 10 milhões de toneladas anuais Fonte: CENBIO

20 Modelos de Fornos de Carbonização Fonte: Rosillo-Calle, Bajay, Rothman, 2000

21 OS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE BIOMASSA Gases Pirolíticos

22 O empreendedorismo

23 Tecnologias de Pirólise em Aplicação e Desenvolvimento no Brasil Fornos micro-ondas DPC Fornos container Fornos indutivos

24 Tecnologias de Pirólise em Aplicação e Desenvolvimento no Brasil Forno Auger com Aquecimento Indireto Fonte:

25 As linhas de ação da Embrapa Agroenergia

26 As linhas de ação da Embrapa Agroenergia Publicações e difusão sobre o tema; Dia de Campo na TV; Prosa Rural (programa de rádio); Participação em feiras e congressos; Levantamentos de matéria-prima; Mapeamento de produtores; Testes e caracterização de matérias-primas e processos; Formação de profissionais.

27 CONSIDERAÇÕES FINAIS Agregar valor a biomassa residual usando processos inovadores; Criar base de dados de resíduos georreferenciada com informações de quantidade, qualidade, levantamento por unidades fabris e vocação regional; Desenvolver tecnologias em cooperação com empresas, institutos de P&D, universidades e parceiros internacionais; Ter menos burocracia para o acesso e uso de recursos para PD&I nas agências de fomento; Promover o empreendedorismo e a interação Empresa-Academia com projetos piloto e demonstrativos e aumento de escala Tem viabilidade? A viabilidade se constrói com a necessidade, legislação, políticas públicas, mudanças de padrão de consumo, etc.

28 OBRIGADO! José Dilcio Rocha, Fone: (61) ,

Carvoejamento, Carbonização e Pirólise

Carvoejamento, Carbonização e Pirólise I Seminário Madeira Energética MADEN 2008 ABC - RJ, 2 e 3 de setembro de 2008 Carvoejamento, Carbonização e Pirólise José Dilcio da Rocha Pesquisador da EMBRAPA - Agroenergia O que é Carvoejamento, Carbonização,

Leia mais

Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar

Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar Simpósio de Agroenergia para Agricultura Familiar 17 e 18 de Março de 2014, Teresina PI Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar José Dilcio Rocha Tópicos da

Leia mais

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA: ROTA BTL ADEMAR HAKUO USHIMA

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA: ROTA BTL ADEMAR HAKUO USHIMA GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA: ROTA BTL ADEMAR HAKUO USHIMA Fluxograma do processo BTL ( biomass to liquid ) Maiores desafios tecnológicos Bagaço e palha de cana Unidade de preparação de biomassa Oxigênio Gaseificador

Leia mais

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia Tema Estratégico Independência Energética Soberania e Segurança Nacional

Leia mais

Alternativas para o setor Energético

Alternativas para o setor Energético Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG Alternativas para o setor Energético Viçosa, 27 de agosto de 2009 IV SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE RESÍDUOS I WORKSHOP INTERNACIONAL DE SUSTEMTABILIDADE ENERGÉTICA

Leia mais

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa Relatório do Curso Oportunidades de Geração de Eletricidade a partir de Biomassa Sistemas de Geração de Potência através de Gaseificação de Biomassa Convênio International Energy Initiative (IEI) / Biomass

Leia mais

O CONCEITO DE BIORREFINARIA

O CONCEITO DE BIORREFINARIA Biorrefinarias O CONCEITO DE BIORREFINARIA Biorrefinaria é uma instalação que integra processos de conversão de biomassa em biocombustíveis, insumos químicos, materiais, alimentos, rações e energia. O

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS PLANO DE CURSO DISCIPLINA: Bioenergia e Biocombustíveis CRÉDITOS:

Leia mais

Florestas Energéticas

Florestas Energéticas Florestas Energéticas 1-Introdução A utilização da lenha como forma de energia foi uma das primeiras alternativas utilizada pelo homem. Revolução Industrial: Ocorreu um avanço no uso da madeira empregada

Leia mais

Energia da Biomassa Células a combustível

Energia da Biomassa Células a combustível PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula de Fontes Energia da Biomassa Células a combustível slide 1 / 19 BIOMASSA Oleoginosas (palma, canola, girassol, dendê, mamona, etc) Esmagamento Óleos

Leia mais

Plataforma Tecnológica Termoquímica (Pirólise e Gaseificação)

Plataforma Tecnológica Termoquímica (Pirólise e Gaseificação) Comunicado Técnico Março, 13 ISSN 2177-4447 Brasília, DF 2015 Plataforma Tecnológica (Pirólise e Gaseificação) José Dílcio Rocha 1 Emerson Léo Schultz 2 Anna Leticia Montenegro Turtelli Pighinelli 3 Descrição

Leia mais

AVALIAÇÃO PRELIMINAR TÉCNICO-ECONÔMICA DA PIRÓLISE RÁPIDA DE BIOMASSA

AVALIAÇÃO PRELIMINAR TÉCNICO-ECONÔMICA DA PIRÓLISE RÁPIDA DE BIOMASSA AVALIAÇÃO PRELIMINAR TÉCNICO-ECONÔMICA DA PIRÓLISE RÁPIDA DE BIOMASSA Luis Enrique Brossard González, NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE PLANEJAMENTOS ENERGÉTICOS- NIPE. FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA. UNICAMP.Avenida

Leia mais

ACV na Produção de Biodiesel no Brasil - Projeto BIOACV-CNPq

ACV na Produção de Biodiesel no Brasil - Projeto BIOACV-CNPq ANÁLISE DE CICLO DE VIDA NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL - AS EXPERIÊNCIAS DO BRASIL E DE PORTUGAL ACV na Produção de Biodiesel no Brasil - Projeto BIOACV-CNPq Profª Drª Suani Teixeira Coelho São Paulo, 10 de

Leia mais

BAIXOS VALORES A INVESTIR EM PARCERIA LOCAL COM O FABRICANTE E SEM CUSTOS PARA AS PREFEITURAS

BAIXOS VALORES A INVESTIR EM PARCERIA LOCAL COM O FABRICANTE E SEM CUSTOS PARA AS PREFEITURAS PROJETO: LIXO = ENERGIA + BAIXOS VALORES A INVESTIR EM PARCERIA LOCAL COM O FABRICANTE E SEM CUSTOS PARA AS PREFEITURAS SOLUÇÃO 100% NACIONAL E ALTAMENTE RENTÁVEL PARA ATENDIMENTO A LEI 12.305/2010 (correta

Leia mais

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Produção de açúcar e álcool (e eletricidade) (produz açúcar estocado nas células de parênquima da planta, além de etanol por fermentação de sacarose.

Leia mais

Pirólise sob pressão. Uma nova abordagem para a carbonização. 3º Congresso Internacional de BIOENERGIA. Curitiba PR 24 a 26/06/08

Pirólise sob pressão. Uma nova abordagem para a carbonização. 3º Congresso Internacional de BIOENERGIA. Curitiba PR 24 a 26/06/08 3º Congresso Internacional de BIOENERGIA Curitiba PR 24 a 26/06/08 Pirólise sob pressão Uma nova abordagem para a carbonização Cristiano Kléber de Figueiredo Eng. Florestal Ponto de Partida Consumo brasileiro

Leia mais

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica 5º Congresso Brasileiro sobre Eficiência Energética e Cogeração de Energia Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica Profª Drª Suani

Leia mais

Processos de Produção de Carvão Vegetal com Aplicação na Indústria do Aço

Processos de Produção de Carvão Vegetal com Aplicação na Indústria do Aço Processos de Produção de Carvão Vegetal com Aplicação na Indústria do Aço (Bélem,Pa, 4/12/2007) Dr Patrick Rousset Cirad/SFB Contato : patrick.rousset@cirad.fr http//www.bepinet.net Centro de Cooperação

Leia mais

Introdução. Definição

Introdução. Definição Introdução Definição O carvão vegetal é um subproduto florestal resultante da pirólise da madeira, também conhecida como carbonização ou destilação seca da madeira. É um método destrutivo. No processo

Leia mais

Prof. Gonçalo Rendeiro

Prof. Gonçalo Rendeiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA GRUPO DE ENERGIA, BIOMASSA & MEIO AMBIENTE 2º SEMINÁRIO ESTUDANTIL SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Leia mais

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT 7º SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT Prof. Dr. Francisco Ferreira Dantas Filho Universidade Estadual da Paraíba - UEPB 2014 Pirólise Definição: Degradação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA Erica Leonor Romão*, Fernando Spinola Espirito Santo Lourenço * Universidade de São Paulo (EEL/USP) RESUMO A

Leia mais

Biocombustíveis e Sustentabilidade

Biocombustíveis e Sustentabilidade Biocombustíveis e Sustentabilidade Margarida Gonçalves FCT-UNL DCTB-MEtRICs Biofuels and Sustainability Food vs Fuel Land Availability Environmental Impact Indirect Effects Certification and systems for

Leia mais

Condicionamento da Biomassa através do processo de Torrefação para injeção na Gaseificação: aspectos fundamentais

Condicionamento da Biomassa através do processo de Torrefação para injeção na Gaseificação: aspectos fundamentais Condicionamento da Biomassa através do processo de Torrefação para injeção na Gaseificação: aspectos fundamentais Curitiba, Paraná, Brasil 24-26 de junho de 2008 Dr Patrick Rousset Cirad (Centro de Cooperação

Leia mais

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 79 6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 6.1. Amostra O spent potliner, estudado neste trabalho, foi fornecido pela Valesul Alumínio S.A., empresa que produz e comercializa alumínio primário e ligas para a indústria

Leia mais

Potencial de geração de eletricidade com gaseificação do bagaço e resíduos da colheita de cana de açúcar no estado do Paraná

Potencial de geração de eletricidade com gaseificação do bagaço e resíduos da colheita de cana de açúcar no estado do Paraná 1 ISSN: 2316-4093 Potencial de geração de eletricidade com gaseificação do bagaço e resíduos da colheita de cana de açúcar no estado do Paraná Samuel Nelson Melegari de Souza 1, Mayara Michelle Coldebella

Leia mais

PREDIÇÃO DA TEMPERATURA INICIAL DO LEITO INERTE NA PIRÓLISE DE BIOMASSA

PREDIÇÃO DA TEMPERATURA INICIAL DO LEITO INERTE NA PIRÓLISE DE BIOMASSA PREDIÇÃO DA TEMPERATURA INICIAL DO LEITO INERTE NA PIRÓLISE DE BIOMASSA T. B. NASCIMENTO 1, C.A.M. PIRES 2 1 Universidade Federal da Bahia, Departamento de Engenharia Química 2 Universidade Federal da

Leia mais

Biorrefinarias o que precisamos fazer para transformar em realidade o potencial brasileiro em biomassa.

Biorrefinarias o que precisamos fazer para transformar em realidade o potencial brasileiro em biomassa. Seminário do Setor Químico do Brasil Biorrefinarias o que precisamos fazer para transformar em realidade o potencial brasileiro em biomassa. Dr. Sílvio Vaz Jr. Pesquisador da Embrapa Agroenergia São Paulo,

Leia mais

Energy Balance. Rio de Janeiro, 27th October 2011 Olga C. R. L. Simbalista. Corporate Participation

Energy Balance. Rio de Janeiro, 27th October 2011 Olga C. R. L. Simbalista. Corporate Participation XXVIII National Seminar on Large Dams Energy Balance Rio de Janeiro, 27th October 2011 Olga C. R. L. Simbalista Director of Planning,, Business Manegement and Corporate Participation BRAZIL AND WORLD DATA

Leia mais

Alternativas tecnológicas para o uso de bagaço e palha de cana. Fernando JG Landgraf, Diretor de Inovação do IPT SIMTEC 2010

Alternativas tecnológicas para o uso de bagaço e palha de cana. Fernando JG Landgraf, Diretor de Inovação do IPT SIMTEC 2010 Alternativas tecnológicas para o uso de bagaço e palha de cana Fernando JG Landgraf, Diretor de Inovação do IPT SIMTEC 2010 1 Disponibilidade de bagaço e palha no Brasil Em 2009, foram colhidos 650 Mt

Leia mais

Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa

Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa MINISTÉRIO DA ENERGIA Política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis em Moçambique- Biomassa Marcelina Mataveia Direcção Nacional de Energias Novas e Renováveis Maputo - Moçambique 7 de Fevereiro

Leia mais

HIRIA. COMPETITIVIDADE e VIABILIDADE técnica e econômica dos projetos ENERGY WASTE 2013

HIRIA. COMPETITIVIDADE e VIABILIDADE técnica e econômica dos projetos ENERGY WASTE 2013 ENERGY WASTE 2013 HIRIA COMPETITIVIDADE e VIABILIDADE técnica e econômica dos projetos Antonio Inacio Sousa Sócio-Diretor da Hábil Consultoria Empresarial 05 de Novembro de 2013 Visão Geral do Setor Elétrico

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA Curso Internacional de Recuperação Energética de Resíduos Sólidos Urbanos em Aterros Sanitários Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento Fundação Estadual

Leia mais

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil Fontes Renováveis na Matriz Energética Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Rio de Janeiro, RJ 29 Abril 2014 Seminário Inserção

Leia mais

Tratamento térmico da biomassa. Patrick ROUSSET (Cirad)

Tratamento térmico da biomassa. Patrick ROUSSET (Cirad) Tratamento térmico da biomassa Patrick ROUSSET (Cirad) Contexto : Limitations of biomass as fuel Comparada com combustíveis fósseis: Baixa densidade a granel. Alto teor de umidade. Natureza hidrofílica.

Leia mais

O Caminho da Sustentabilidade

O Caminho da Sustentabilidade SEMINÁRIO OPÇÕES ESTRATÉGICAS NA CADEIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS Fundação Getúlio Vargas / Instituto Brasileiro de Economia BIOCOMBUSTÍVEIS: O Caminho da Sustentabilidade F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A

Leia mais

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Florestal Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica Marcos Antonio da Silva Miranda Orientador:

Leia mais

Audiência Pública Senado Federal

Audiência Pública Senado Federal Audiência Pública Senado Federal Política de CT&I Exploração do Xisto e seus Efeitos na Política Energética e na Economia do Setor Alvaro Toubes Prata Secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais

BASES DE DADOS EM ENERGIA

BASES DE DADOS EM ENERGIA BASES DE DADOS EM ENERGIA Ministério de Minas e Energia João Antonio Moreira Patusco Seminário sobre Bases de Dados de Energia Associação de Reguladores Iberoamericanos de Energia ARIAE RJ 17 e 18 de junho

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

Estrutura Laboratorial do curso de Engenharia de Energia da UFGD

Estrutura Laboratorial do curso de Engenharia de Energia da UFGD Estrutura Laboratorial do curso de Engenharia de Energia da UFGD Robson Leal da Silva, robsonsilva@ufgd.edu.br Omar Seye, omarseye@ufgd.edu.br FAEN Faculdade de Engenharia Universidade Federal da Grande

Leia mais

Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal

Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal Alfredo NAPOLI Sumário I Contexto II Os processos de pirólise III Os principais caminhos de melhoria IV Alguns exemplos de

Leia mais

Aula 02 Fontes de energia primária, cadeia energética e hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa

Aula 02 Fontes de energia primária, cadeia energética e hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa BIJ-0207 Bases Conceituais da Energia Aula 02 Fontes de energia primária, cadeia energética e hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa Prof. João Moreira CECS - Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências

Leia mais

Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso

Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso Resumo Perfil da indústria de cimento Coprocessamento:

Leia mais

Descarbonizando a Economia

Descarbonizando a Economia FIEMG/UBRABIO - Seminário de Desenvolvimento Sustentável e Descarbonização: Oportunidades de negócios e investimentos na cadeia de valor do Bioquerosene Descarbonizando a Economia Copyright Todos os direitos

Leia mais

Brasil: Desafios Tecnológicos!"!#

Brasil: Desafios Tecnológicos!!# Brasil: Desafios Tecnológicos!"!# $ %(,-$. $ )/ 0!" # $% #&# ' $%( ( # )($$ *%( + ( $$ *!" #,, 1!"+ *! 2 #%(, 3 4! #&' ( )!!" # $" %!" # #,, / " *+ / " + / + / / 5 - * 5 5!. 5 5 / " 5 5 * 5 " 5 " * #,,

Leia mais

Desafios e oportunidades da produção de biocombustíveis no Brasil

Desafios e oportunidades da produção de biocombustíveis no Brasil Desafios e oportunidades da produção de biocombustíveis no Brasil Esdras Sundfeld Chefe Adjunto de P&D Embrapa Agroenergia II Simpósio sobre Metodologias de Laboratório de Pesquisa Agropecuária Pelotas,

Leia mais

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Wildson W de Aragão Físico Professor de Física de Escolas de Ensino Médio e Cursos Pré Vestibular da rede particular de Ensino

Leia mais

Avaliação de obstáculos para redução de emissões

Avaliação de obstáculos para redução de emissões MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Avaliação de obstáculos para redução de emissões Túlio Jardim Raad e Vamberto de Melo Seminário CGEE & DECOI da SDP/MDIC - Brasília, 20.05.2014 OBJETIVO Ø Relatar

Leia mais

As vantagens da geração distribuída. Dr. Saulo Piereti Professor Chefe de Departamento IFMT

As vantagens da geração distribuída. Dr. Saulo Piereti Professor Chefe de Departamento IFMT As vantagens da geração distribuída Professor Chefe de Departamento IFMT HISTÓRICO LEGISLAÇÃO Resolução Normativa 482/2012 ANEEL Normatiza a conexão da micro e mini geração ao sistema de distribuição.

Leia mais

Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios

Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios BIOMASSA: Pilar da Sustentabilidade Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Curitiba

Leia mais

STCP.COM.BR CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO

STCP.COM.BR CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO 1 2 A Sustentabilidade Energética nas Empresas: Desafios e Oportunidades Joésio Pierin Siqueira joesio@stcp.com.br 21 de Setembro de 2017 Curitiba, PR 3 CONTEÚDO 1. CONCEITOS Sustentabilidade Governança

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA 1. INTRODUÇÃO Danyellen Dheyniffer Monteiro Galindo Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro (SP) Departamento

Leia mais

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA Pedro C. R. Rossi (pedro.rossi@ufabc.edu.br) Fontes de energia Principais fontes de energia disponíveis para a sociedade Fontes de energia Energia primária, energia de uso

Leia mais

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais Daniela Collares Briquetagem e Peletização As tecnologias de briquetagem e de peletização são capazes de transformar a biomassa na sua forma

Leia mais

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura Rio de Janeiro, 04/julho/2013 Ministério de Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira

Leia mais

Seminário Internacional de Eficiência Energética - SIEFE

Seminário Internacional de Eficiência Energética - SIEFE Geração de Energia Elétrica a partir de Fonte Renovável em Comunidades Isoladas da Região Amazônica com o uso de Sistemas de Gaseificação de Biomassa de Leito Fixo de Pequena Escala. Sandra M. Apolinario

Leia mais

Energy Management: 2017/18

Energy Management: 2017/18 : 2017/18 The Energetic Balance of a Country (cont.) Prof. Tânia Sousa taniasousa@tecnico.ulisboa.pt 2 Summarizing the energy flow considered for each individual fuel or energy type Main flows considered

Leia mais

BIOMASSA. Florestas energéticas e resíduos urbanos, industriais e agrícolas são processados para produzir eletricidade

BIOMASSA. Florestas energéticas e resíduos urbanos, industriais e agrícolas são processados para produzir eletricidade POTENTE GERADORA DE ENERGIA Florestas energéticas e resíduos urbanos, industriais e agrícolas são processados para produzir eletricidade Usina experimental de cogeração em Martinho Campos (MG) No Brasil,

Leia mais

Geplan. Embrapa Agroenergia. Focando em soluções: da biomassa à energia

Geplan. Embrapa Agroenergia. Focando em soluções: da biomassa à energia Geplan Embrapa Agroenergia Focando em soluções: da biomassa à energia Brasília, dezembro de 2010 AGROENERGIA NA EMBRAPA E EMBRAPA AGROENERGIA FUNCIONALIDADE CIENTÍFICA O Brasil destaca-se no cenário mundial

Leia mais

Matriz Elétrica Brasileira e

Matriz Elétrica Brasileira e Matriz Elétrica Brasileira e as REI s 3 0 Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2016 Jeferson Borghetti

Leia mais

UTILIZAÇÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA PROVENIENTE DE UM FORNO INDUSTRIAL POR MICRO- ONDAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

UTILIZAÇÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA PROVENIENTE DE UM FORNO INDUSTRIAL POR MICRO- ONDAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UTILIZAÇÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA PROVENIENTE DE UM FORNO INDUSTRIAL POR MICRO- ONDAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA L. A. VIEIRA 1,2,4, E. P. TEIXEIRA 1,2,5, A. M. B. SILVA 1,2, E. U.

Leia mais

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ Hilton Eduardo de OLIVEIRA NETO 1, 4, Igor Ramon Nascimento

Leia mais

Análise Do Consumo Final De Energia Secundária No Brasil No Período De 1990 Á 2012

Análise Do Consumo Final De Energia Secundária No Brasil No Período De 1990 Á 2012 Análise Do Consumo Final De Energia Secundária No Brasil No Período De 1990 Á 2012 Alciênia Silva Albuquerque (1) ; Carlos Roberto de Lima (2) ; Walleska Pereira Medeiros (1) ; Gyacon Yury da Costa Soares

Leia mais

USO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS NA GERAÇÃO DE BIOGÁS PARA FINS DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO

USO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS NA GERAÇÃO DE BIOGÁS PARA FINS DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO USO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS NA GERAÇÃO DE BIOGÁS PARA FINS DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO Prof. Dr. Odorico Konrad Eng. Civil e Doutor em Eng. Ambiental e Sanitária Camila Hasan Eng. Ambiental e Mestranda

Leia mais

Benefícios da Cogeração de Energia. João Antonio Moreira Patusco

Benefícios da Cogeração de Energia. João Antonio Moreira Patusco Benefícios da Cogeração de Energia João Antonio Moreira Patusco Balanço Energético Contabilidade de Energia de um País ou Região Oferta Interna de Energia = { Perdas na Transformação Perdas na Distribuição

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO

PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO EIXO TEMÁTICO: Tecnologias PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO Lucas Arantes Garcia 1 José Otávio Brito 2 RESUMO: O Brasil é um dos players mundiais

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174796 Uso de bagaço de cana para finalidades energéticas Ademar Hakuo Ushima Palestra apresentada no CICLO DE PALESTRAS DE ENGENHARIA MECÂNICA, 2017, Manuá. A série Comunicação

Leia mais

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética 1º.. MADEN 28 - INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética José Otávio Brito Professor Titular ESALQ / USP Piracicaba, SP (19) 342941 - jotbrito@esalq.usp.br MUNDO: CONSUMO TOTAL

Leia mais

COPROCESSAMENTO TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL

COPROCESSAMENTO TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL COPROCESSAMENTO TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL 06/06/2019 Semana do Meio Ambiente / FIESP Questões Urbanas S/ coleta = 6.9 MM t/ano => 8,8% Lixão = 12.9 MM t/ano = 16.5% Aterro Controlado = 16.4 MM t/ano = 21%

Leia mais

Sistema Dorset. biomassa e esterco

Sistema Dorset. biomassa e esterco Sistema Dorset de secagem de biomassa e esterco de galinha n Secagem de: Biomassa Cavaco de madeira Sobras de biodigestor Lodo de esgoto Esterco de galinhas Ração animal n Compacto e flexível n Usina de

Leia mais

VII CONGRESO BOLIVARIANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre del 2012

VII CONGRESO BOLIVARIANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre del 2012 VII CONGRESO BOLIVARIANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre del 2012 CARACTERIZAÇÃO DA BIOMASSA RESIDUAL DO CAMPUS RECIFE DA UFPE PARA FINS ENERGÉTICOS: RESULTADOS PRELIMINARES Figueiredo,

Leia mais

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras PEA 2597 Uso racional da energia Fontes Renováveis de Energia Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras slide 1 / 23 Fontes Renováveis Biomassa Rejeitos Agricolas Bagaço da cana Fazendas energéticas

Leia mais

Indústria Florestal e Bioenergia

Indústria Florestal e Bioenergia XVI Seminário de Atualização Sistemas de Colheita de Madeira e de Transporte Florestal Campinas, 11 e 12 de abril de 2011 Stora Enso em resumo A Stora Enso é uma empresa de produtos florestais que produz

Leia mais

A Energia da Madeira no Contexto Energético Brasileiro

A Energia da Madeira no Contexto Energético Brasileiro MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI www.ufvjm.edu.br A Energia da Madeira no Contexto Energético Brasileiro Ângela Laís Fernandes Gomes. Carolina Mata Machado

Leia mais

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente Moacir Carlos Bertol Secretario de Planejamento e Desenvolvimento Energético Adjunto São Paulo - Setembro de 2016 2 Estrutura

Leia mais

Atividades e cooperações na UnB

Atividades e cooperações na UnB Atividades e cooperações na UnB Augusto Brasil Universidade de Brasília ambrasil@unb.br Sumário Objetivo do laboratório Equipe envolvida Colaborações RNC e externas Projetos recentes Infraestrutura existente

Leia mais

energia sobra Há fartura de resíduos, mas ainda é preciso tornar mais eficientes os processos de aproveitamento energético da biomassa panorama

energia sobra Há fartura de resíduos, mas ainda é preciso tornar mais eficientes os processos de aproveitamento energético da biomassa panorama panorama sobra energia Há fartura de resíduos, mas ainda é preciso tornar mais eficientes os processos de aproveitamento energético da biomassa Planta da GEO Energética produz 4 MW de energia elétrica,

Leia mais

5 Tecnologia de auto-redução

5 Tecnologia de auto-redução 44 5 Tecnologia de auto-redução O setor siderúrgico está caracterizado por uma forte competição internacional, motivo pelo qual, as empresas estão comprometidas a realizar contínuos planejamentos estratégicos

Leia mais

Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento

Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento S I M B R A S IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL I CONGRESSO INTERNACIONAL DE AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento Instituto Brasileiro de Produção Sustentável

Leia mais

III German-Brazilian Renewable Energy Dialogues Biogás

III German-Brazilian Renewable Energy Dialogues Biogás III German-Brazilian Renewable Energy Dialogues Biogás PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE PRODUZIDA A PARTIR DO BIOGÁS PROVENIENTE DA BIODIGESTÃO DA VINHAÇA João Rodolfo Côrtes Pires Côrtes Consultoria Rio de Janeiro,

Leia mais

Investigação desenvolvida. Biocombustíveis. Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Workshop sobre Biocombustíveis Sustentáveis

Investigação desenvolvida. Biocombustíveis. Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Workshop sobre Biocombustíveis Sustentáveis Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Workshop sobre Biocombustíveis Sustentáveis Investigação desenvolvida Vila Real 8 junho 2016 Biocombustíveis OBJETIVOS E MOTIVAÇÃO Redução das emissões de gases

Leia mais

Fontes de Energias Renováveis e Não Renováveis. Aluna : Ana Cardoso

Fontes de Energias Renováveis e Não Renováveis. Aluna : Ana Cardoso Fontes de Energias Renováveis e Não Renováveis Aluna : Ana Cardoso Fontes de Energias Renováveis As fontes de energia renováveis são aquelas que vem de recursos naturais e que se renovam continuamente

Leia mais

APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS NO CONTEXTO DO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL

APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS NO CONTEXTO DO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL Ministério de Minas e Energia GOVERNO FEDERAL APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS NO CONTEXTO DO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL POTENCIAL, ECONOMICIDADE E MERCADO DE MÉDIO E LONGO PRAZO Empresa de

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

Conferência Internacional de Agroenergia.

Conferência Internacional de Agroenergia. Conferência Internacional de Agroenergia. Londrina, PR 11, 12 e 13 de dezembro de 2006 Dr Patrick Rousset Cirad/Ibama Contato : patrick.rousset@cirad.fr P.Rousset Conferência Internacional de Agroenergia

Leia mais

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III. Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia -

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III. Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia - SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia - Programa PR Bioenergia Criado pelo Decreto nº 2101 10/11/2003 Coordenação: SEAB

Leia mais

Bio-combustível da floresta

Bio-combustível da floresta Bio-combustível da floresta Sistemas técnico-econômicos para extração de biomassa residual oriundo da colheita de madeira em plantações florestais Gero Becker Instituto de Utilização Florestal e Ciência

Leia mais

A Agricultura do Brasil e do Paraná

A Agricultura do Brasil e do Paraná Governo do Estado do Paraná A Agricultura do Brasil e do Paraná Políticas Públicas para a Produção de Biodiesel Orlando Pessuti Vice-Governador Abril/2007 BRASIL 5º Maior país do mundo PIB de US$ 1,0 trilhão

Leia mais

Ações para o desenvolvimento do Setor do Biogás e Biometano no contexto das Energias Renováveis.

Ações para o desenvolvimento do Setor do Biogás e Biometano no contexto das Energias Renováveis. Clovis L. Reichert Gerente de Operações IST PGE Porto Alegre, 13 de setembro de 2018 Institutos SENAI de Tecnologia Total 57 Institutos SENAI de Inovação Total 25 Fonte: Atlas das Biomassas - SME RS Contextualização

Leia mais

Cogeração de energia na cadeia do carvão vegetal

Cogeração de energia na cadeia do carvão vegetal Cogeração de energia na cadeia do carvão vegetal Dr. Electo Eduardo Silva Lora Eng. Mateus Henrique Rocha Fórum Nacional sobre Carvão Vegetal Belo Horizonte, 21 de outubro de 2008. Núcleo de Excelência

Leia mais

Tema: Gerenciamento de Resíduos Sólidos Alternativas, Tendências e Soluções em Prol do Setor Produtivo

Tema: Gerenciamento de Resíduos Sólidos Alternativas, Tendências e Soluções em Prol do Setor Produtivo Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Tema: Gerenciamento de Resíduos Sólidos Alternativas, Tendências e Soluções em Prol do Setor Produtivo Sistemas Integrados de Gerenciamento

Leia mais

Energy Management: 2017/18

Energy Management: 2017/18 : 2017/18 The Energetic Balance of a Country (cont.) Prof. Tânia Sousa taniasousa@tecnico.ulisboa.pt Energy Accounting Framework: Transformation 2 Summarizing the energy flow considered for each individual

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Em 2014, de acordo com a International Renewable Energy Agency (IRENA), a fonte biomassa apresentou 80.227

Leia mais

Criada em 2010, tendo como base um desafio clássico que é a produção de energia a partir de resíduos, ou mesmo de lixo.

Criada em 2010, tendo como base um desafio clássico que é a produção de energia a partir de resíduos, ou mesmo de lixo. Criada em 2010, tendo como base um desafio clássico que é a produção de energia a partir de resíduos, ou mesmo de lixo. Percebemos que o acúmulo de resíduos é um problema crescente. Enquanto as diversas

Leia mais

L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá

L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá Perspectivas para o biodiesel no Brasil L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá 1 Perspectivas para o biodiesel no Brasil Roteiro Evolução da produção de biodiesel Sustentabilidade e biodiesel

Leia mais

Departamento de Energia e Tecnologias Limpas DENE

Departamento de Energia e Tecnologias Limpas DENE Departamento de Energia e Tecnologias Limpas DENE A Finep A Finep é uma empresa pública vinculada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) criada em 24 de julho de 1967. Seu objetivo é atuar

Leia mais

AÇÕES DO MCTIC EM APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS: BIOQUEROSENE

AÇÕES DO MCTIC EM APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS: BIOQUEROSENE AÇÕES DO MCTIC EM APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS: BIOQUEROSENE Seminário de Desenvolvimento Sustentável e Descarbonização: oportunidades de negócios e investimentos na cadeia

Leia mais