NOVA TECNOLOGIA SOLVENTE PARA PINTURA AUTOMOTIVA ISENTA DE COMPOSTO AROMÁTICO

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1 NOVA TECNOLOGIA SOLVENTE PARA PINTURA AUTOMOTIVA ISENTA DE COMPOSTO AROMÁTICO 5 Autores: Fábio Rosa (Oxiteno), Carlos Roberto Tomassini (Oxiteno), Robson André Pagani (Oxiteno), Maria da Graça C. Busica Popi (Oxiteno), Lorena Brancagliao de Jesus (Oxiteno), Nadia Andrade Armelin (Oxiteno) Oxiteno S/A Indústria e Comércio INTRODUÇÃO A utilização de tintas e vernizes e seus solventes de diluição para a pintura original de veículos destinam-se a duas funções principais: proteção e decoração. Em 12, o volume de tintas automotivas no Brasil chegou a 49 milhões de litros e a produção de veículos automotores foi cerca de 3,4 milhões de unidades, segundo a ABRAFATI Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas e ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, respectivamente. A pintura de um veículo se dá pela aplicação de camadas de diferentes tipos de tintas. As camadas mais utilizadas para a pintura automotiva original são: e-coat - normalmente é a primeira camada de pintura que proporciona resistência anticorrosiva; primer surface - aplicado sobre o e-coat para proporcionar resistência mecânica a pequenos atritos e nivelamento da superfície para aplicação das camadas subseqüentes; basecoat aplicado sobre o primer surface, é a base de acabamento que proporciona a coloração do substrato; clearcoat - aplicado sobre o basecoat proporciona brilho e resistência mecânica, ao risco e às intempéries; Esmalte - revestimento utilizado na forma de monocamada que substitui o sistema de dupla camada composto pelo basecoat e clearcoat. Atualmente existem duas tecnologias de tintas automotivas que são classificadas de acordo com os seus solventes: a tecnologia base solvente e a tecnologia base água. A tecnologia base água é mais recente que a solvente e visa à redução de impactos ambientais. A tecnologia base solvente é de grande importância em todo o mundo, especialmente no Brasil, uma vez que é a tecnologia adotada pela maioria das montadoras de veículos presentes no país, já que possuem equipamentos de aplicação e secagem de tintas em seus parques industriais adequados a esta tecnologia. A tecnologia base solvente apresenta vantagens e desvantagens em relação à tecnologia base água, sendo algumas vantagens o menor uso de energia para a secagem da tinta e menor geração de efluentes; e desvantagens, maior emissão de voláteis para a atmosfera e uso de solventes mais agressivos ao ser humano. Desta forma, o avanço tecnológico das tintas originais para o mercado automotivo, além de focar a constante melhoria na proteção e aspecto da pintura, tem requerido esforços em Pesquisa e Desenvolvimento para a redução dos impactos ao meio ambiente. Para a aplicação da tinta basecoat de tecnologia base solvente é necessária a sua diluição em um solvente conhecido como Diluente ou Solvente BAX, cuja sigla BAX é proveniente das iniciais dos componentes da formulação (sec-butanol ou n-butanol, Acetato de sec-butila ou Acetato de n-butila e Xilol). O Solvente BAX além de ser fundamental para garantir a aplicação e acabamento apropriado na pintura de veículos também é utilizado na limpeza de tubulações e equipamentos do sistema automático de pintura.

2 A limpeza do sistema se dá em função da pintura de cores alternadas e variação de tipo de tinta na linha de produção na montadora, garantindo que não haja contaminação de diferentes produtos na pintura de veículos. O Solvente BAX deve apresentar boa compatibilidade com a tinta para que se tenha uma boa eficiência de limpeza. De modo particular, o solvente aromático Xilol é um dos principais componentes em concentração na formulação, com participação de mais de 50% em massa. Há um grande desafio técnico para a substituição do solvente Xilol, pois este solvente aromático derivado do petróleo é muito importante para solubilizar as resinas, ajustar a velocidade de evaporação e a resistividade elétrica da tinta diluída para uso, proporcionando segurança e eficiência no processo de pintura eletrostático utilizado nas montadoras de automóveis. A resistividade elétrica da tinta diluída é muito importante no processo de pintura eletrostática. Neste processo de pintura é fornecida à tinta diluída uma carga elétrica antes da pintura propriamente dita sendo necessário para a tinta diluída possuir níveis adequados de resistividade elétrica para evitar curto circuito no sistema de pintura evitando riscos de acidentes como incêndio ou explosão e ao mesmo tempo, suficiente condutividade elétrica para se obter maior transferência de tinta para a superfície a ser pintada. A condutividade elétrica é inversamente proporcional à resistividade elétrica. Portanto, é fundamental que a tinta diluída deva seguir limites de especificação de condutividade e resistividade elétrica sendo que os solventes influenciam diretamente e diferentemente nesta propriedade. De modo especial, o Xilol apresenta alta resistividade elétrica, sendo um componente fundamental na formulação do diluente da tinta para se alcançar o balanço entre resistividade e condutividade elétrica. Por outro lado, o solvente aromático Xilol é motivo de preocupação em fatores relacionados à sua toxicologia para pessoas e seu impacto no meio ambiente. O Xilol apresenta baixos valores de TLV / TWA (limite de tolerância de exposição ao trabalhador), e alto potencial de formação de poluente no ar, mais especificamente o ozônio em baixa atmosfera, responsável pelo fenômeno chamado smog, palavra utilizada para descrever a camada acinzentada comum em grandes cidades com baixa capacidade de dissipação de poluentes. Neste contexto foi desenvolvido um novo sistema de solvente isento de hidrocarbonetos aromáticos para o basecoat automotivo. O novo Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free, reduz consideravelmente a formação de poluentes do ar, possui em sua composição solvente derivado de matéria-prima renovável, além de ser mais efetivo para limpar os equipamentos de pintura que os sistemas de solvente a base de Xilol e ter custo competitivo. CONCEITO DA NOVA TECNOLOGIA SOLVENTE Neste trabalho a principal proposta de valor é a sustentabilidade uma vez que possibilita a substituição de solventes aromáticos por solventes oxigenados menos tóxicos ao ser humano, menos agressivos ao meio ambiente e com conteúdo parcial obtido de fontes renováveis, no caso, intermediários químicos produzidos a partir de cana de açúcar. Adicionalmente, o novo sistema propicia ao usuário maior rendimento na aplicação e excelente desempenho técnico da pintura de veículos como estética e durabilidade. Este trabalho conjugou a competência técnica da Oxiteno no setor químico e a de uma grande montadora no setor automotivo para uma solução nova, funcionalmente

3 vantajosa e com amplas possibilidades de melhorias em sustentabilidade em um processo importante da indústria automotiva. O Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free é composto por uma mistura de ésteres de alcoóis naturais e sintéticos sendo eles o Acetato de Isopentila, éster de álcool natural derivado de cana-de-açúcar e o Acetato de sec- Butila, éster de álcool sintético de baixa toxicidade. Tem a finalidade de substituir diretamente o Solvente BAX Tradicional que contém mais de 50% do solvente aromático Xilol. AVALIAÇÃO TÉCNICA O Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free atende aos principais atributos técnicos comprovados por parâmetros de solubilidade, taxa de evaporação, resistividade e alta eficiência na limpeza dos equipamentos de pintura. Na tabela 1 está a comparação do Solvente BAX Tradicional com o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free na diluição de uma tinta basecoat de cor prata. A viscosidade e a resistividade são propriedades que podem ser correlacionadas com a manutenção do poder de solvência e a condutividade elétrica do sistema. Propriedades físico-químicas da tinta diluída Solvente BAX Tradicional Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free Viscosidade, segundos, Copo Ford Resistividade, mega ohms 0,68 0,66 Tabela 1: Propriedades de aplicação de basecoat diluído - cor prata Para exemplificar o seu desempenho, no gráfico 1 é possível observar a curva de evaporação do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free em comparação ao Solvente BAX Tradicional determinada em laboratório e por simulação em software. Esta propriedade garante o bom desempenho de secagem da tinta (basecoat), não alterando o tempo de aplicação da última camada de tinta do veículo, o verniz. Curvas de Evaporação a ºC - 60% Umidade Relativa Tempo de Evaporação (segundos) % Massa de Solvente Evaporada Solvente BAX BAX Tradicional Novo Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free Gráfico 1: Comportamento de Evaporação - massa de solvente evaporada com o tempo

4 A maior eficiência de limpeza do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free pode ser observada na figura 1, relativa ao teste de laboratório que compara a eficiência de limpeza de uma placa de vidro impregnada com tinta de cor prata antes de sua secagem e após a imersão no solvente, simulando o processo real de limpeza nas linhas de pintura da montadora. Solvente BAX Tradicional Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free Menor eficiência de limpeza Maior eficiência de limpeza Figura 1: Simulação em laboratório da limpeza de tinta impregnada em placa de vidro Os resultados indicaram rendimento superior na aplicação para o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free, sendo necessário 2 vezes menos o volume de solvente para a limpeza total de placa de vidro, resultando em economia para o usuário no momento da aplicação. O produto foi testado em escala laboratorial e em escala industrial com a montadora e fornecedores de tintas. Adicionalmente, o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free foi desenvolvido de maneira a garantir competitividade, pois utiliza solventes oxigenados cujas séries históricas de preços são mais estáveis que os solventes aromáticos. 40 IMPACTO AMBIENTAL O Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free não é classificado como HAP (Hazardous Air Pollutants) pela agência ambiental dos Estados Unidos EPA (Environmental Protection Agency) e apresenta maior limite de tolerância para uso no ambiente de trabalho TLV/TWA (Threshold Limit Value - Time Weighted Average) publicados pela ACGIH : American Conference of Governmental Industrial Hygienists, como descrito na tabela 2. O efeito poluente dos sistemas solventes é avaliado por um índice chamado COV Composto Orgânico Volátil determinado a partir do efeito dos seus componentes na atmosfera em promover reações que geram o poluente ozônio, que é indesejável em baixa atmosfera pelo seu efeito tóxico, o conhecido problema do ozônio troposférico e da formação do smog nas grandes cidades. Este ozônio não é benéfico porque não atinge a estratosfera, região pouco mais distante da atmosfera na qual o ozônio possui papel importante no filtro de raio ultravioleta garantindo a temperatura adequada para o planeta. O sistema proposto apresenta redução significativa do potencial de formação de ozônio troposférico, que pode ser verificado pelos valores comparativos de MIR - Maximum Incremetal Reactivity na tabela 2. (O valor de MIR é proveniente de método CARB - Califórnia Air Resources Board, utilizado pelo EPA nos Estados Unidos para controle de COV em alguns tipos de tintas industriais).

5 Considerando o valor de MIR dos solventes é possível verificar que 1g do Solvente BAX Tradicional gera 4,7g de ozônio e 1g do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free gera 1,2g de ozônio. O efeito na geração de ozônio pelo Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free é da ordem de quatro vezes inferior ao Solvente BAX Tradicional, ou, em outros termos, a cada litros do novo solvente é reduzida a emissão de Kg de Ozônio na atmosfera. Há um potencial de redução na emissão de toneladas de Ozônio por ano no Brasil com a utilização do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free, considerando o mercado potencial do Solvente BAX Tradicional de cerca de toneladas/ano utilizado pela indústria automobilística nacional. Atributo Potencial de formação de ozônio do solvente na atmosfera medido pelo MIR - Maximum Incremental Reactivity; gramas de Ozônio O 3 /gramas de Solvente Solvente BAX Tradicional Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free 4,7 1,2 TLV /TWA (ppm) 1 2 % de solventes derivados de matérias primas renováveis Zero 32 % de solventes aromáticos / HAP (Xilol) 55 Zero Tabela 2: Valores de MIR conforme CARB - Califórnia Air Resources Board, TLV/TWA conforme ACGIH : American Conference of Governmental Industrial Hygienists, teor de renováveis e aromáticos ESTUDO DE ACV AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA Neste trabalho foi realizado um estudo de ACV (Avaliação de Ciclo de Vida) no software SIMAPRO avaliando comparativamente o desempenho ambiental da obtenção de uma função de um carro de porte médio pintado a partir da técnica de pintura eletrostática. A ACV avalia de forma quantitativa os impactos ambientais associados a todos os consumos de matéria e energia e gerações de rejeitos na forma de emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos e perdas energéticas que ocorrem ao longo do ciclo de vida de um produto. A ACV é uma técnica capaz de avaliar o desempenho ambiental de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida, que é composto por uma série de etapas necessárias para que um produto cumpra sua função, desde a obtenção dos recursos naturais até sua disposição final, passando pela manufatura, distribuição e uso, incluindo todas as etapas de transporte que fazem parte do ciclo de vida. Tal avaliação se conduz tanto por meio da identificação de todas as interações ocorridas entre o ciclo de vida de um produto e o meio ambiente, como pela avaliação dos impactos ambientais potencialmente associados a essas interações. Na aplicação da ACV para efeito de comparação de produtos, são avaliados os aspectos ambientais e seus impactos associados para diferentes formas de atender a uma mesma função, que é o objetivo deste trabalho.

6 40 45 Definição de Escopo O estudo em questão se propôs a comparar solventes utilizados para diluição da tinta e limpeza das linhas de pintura automotiva em uma montadora de veículos no estado de São Paulo. Este estudo baseou-se na padronização metodológica fornecida pelas normas ABNT NBR ISO (06) e (06). No que se refere à Definição de Escopo, foram estabelecidos os requisitos técnicos que aparecem indicados a seguir: Sistemas de Produto: o estudo em questão se propôs a comparar dois solventes utilizados para diluição da tinta e limpeza das linhas de pintura automotiva. O Tradicional BAX é composto por: sec-butanol, Acetato de sec-butila e Xilol. Função: proporcionar a diluição de tinta e a limpeza da linha de pintura eletrostática automotiva. Unidade Funcional (UF): proporcionar a diluição de tinta e a limpeza da linha de pintura eletrostática automotiva em quantidade necessária para a pintura de um carro de porte médio de cor preta. Coeficiente de Desempenho Técnico: de acordo com dados experimentais, a pintura de um carro de porte médio na cor preta predispõe um consumo de 1,6287L tinta diluída. Esta por sua vez será preparada para qualquer das formulações analisadas considerando 60% em massa de tinta concentrada e 40% em massa de solvente de diluição. As quantidades de solvente necessárias para efetuar a limpeza das linhas de pintura variam em função da composição do solvente. O Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free predispõe em consumo de % em massa inferior ao Solvente BAX Tradicional. Fluxo de Referência (FR): considerando os dados de desempenho técnico que foram anteriormente indicados, determinou-se que para o atendimento da UF estabelecida para o estudo seriam necessários: 1,6846L de Solvente BAX Tradicional e 1,5780L do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free. Fronteiras do sistema de produto: foram estabelecidos para efeito da comparação, todos os processos elementares associados aos processos de produção de cada solvente desde o berço até o portão da fábrica, ao que se somariam depois as operações de preparação da tinta diluída, e sua aplicação ao carro. Assim sendo, cada qual dos sistemas de produto compreende: as etapas de produção dos ativos que integram cada formulação avaliada. A etapa de produção em si de cada qual dos solventes; transportes dos componentes considerados em cada formulação, até a respectiva unidade produtora de solvente, bem como, o transporte deste até o local em que ocorre a pintura; a produção de utilidades água industrial; água para caldeira; vapor; e energia elétrica envolvidas nos diversos processos. Qualidade dos dados: os dados referentes à produção do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free, das utilidades empregadas nestes processamentos, bem como, a todos os transportes envolvidos nos diversos sistemas de produto, assim como a etapa de pintura, foram obtidos a partir de fontes primárias. Por outra parte, a quantificação de todos os aspectos ambientais relacionados à produção dos ativos que compõe as receitas operacionais deste mesmo solvente, além de todos os aspectos ambientais associados ao sistema de produto do Solvente BAX Tradicional, ocorreu a partir de dados secundários. Quanto à cobertura temporal, os dados primários foram coletados de maneira continuada por doze meses, ao longo do ano de 12. Em termos de cobertura geográfica, incluiu-se no estudo processamentos que ocorrem nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Finalmente, cobertura tecnológica empregada em cada estudo seguiu as bases antes descritas para cada rota processual.

7 Critérios de exclusão: foram excluídos dos Inventários de Ciclo de Vida (ICVs) elaborados para efeito da presente comparação, todos os aspectos ambientais cujas contribuições cumulativas em termos de massa e de energia estivessem abaixo de 1%. Além disso, foram também desconsideradas cargas cuja relevância ambiental fosse considerada desprezível de acordo com as determinações estabelecidas na norma ABNT NBR ISO Alocação de cargas ambientais: para qualquer das alocações efetuadas no estudo, decidiu-se por aplicar o critério mássico de partição de cargas ambientais. Categorias e Modelos de Avaliação de Impactos Ambientais (AICV): dados os propósitos a que se destina este estudo decidiu-se adotar um modelo baseado em indicadores de termo médio (midpoints). Assim sendo, optou-se pelo modelo Recipe Midpoint (H) para levar adiante a AICV, o que predispõe que a análise foi realizada considerando-se as seguintes categorias de impacto ambientais: Mudanças Climáticas, Acidificação Terrestre, Eutrofização de água doce, Toxicidade Humana, Formação de Oxidantes foto-químicos, Ecotoxicidade Terrestre, Depleção de Água e Depleção Fóssil. Aparte dos requisitos acima mencionados, a modelagem dos sistemas de produto em análise para efeito de construção de ICVs considerou algumas premissas específicas. Algumas delas aparecem indicadas a seguir: a) Tendo em vista os objetivos a que se propõe esta análise, e considerando o fato de a tinta concentrada ter, para todos os casos, as mesmas características e consumos, os processos elementares relacionados à sua produção foram desconsiderados. Além disso, por uma questão essencialmente de modelagem, o desempenho ambiental da etapa de descarte foi examinado concomitantemente ao da etapa de aplicação; b) Cargas ambientais associadas à disposição de rejeitos foram desconsideradas; c) Emissões atmosféricas derivadas da queima de combustíveis em caldeiras para geração de vapor foram determinadas por meio de balanço estequiométrico; d) Apenas aspectos ambientais que puderam ser aferidos e verificados foram efetivamente incluídos na presente análise. Resultados A Tabela 3 sumariza os perfis de desempenho ambiental determinados pela aplicação do método de avaliação de impacto Recipe Midpoint (H) as cargas ambientais inventariadas para a pintura de um carro de pote médio pintado na montadora. Categoria de Impacto Unidade Solvente BAX Tradicional Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free Formação de oxidantes foto-químicos kg NMVOC 1,31 0,40 Toxicidade humana kg 1,4-DB eq 3,66 3,39 Mudanças climáticas kg CO2 eq 82,23 82,16 Acidificação terrestre kg SO2 eq 0,09 0, Eutrofização de água doce kg P eq 0,003 0,004 Ecotoxicidade terrestre kg 1,4-DB eq 0,05 0,06 Depleção de água m3 0,22 0,23 Depleção fóssil kg oil eq 8,33 8,85 Tabela 3: Comparação de desempenho ambiental entre diferentes formulações de solventes para efeito de um carro pintado, uso no Brasil

8 O gráfico 2 sumariza os perfis de desempenho ambiental com dados normalizados. Solvente BAX Tradicional Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free Gráfico 2: Comparação de desempenho ambiental entre diferentes formulações de solventes para efeito de um carro pintado, uso no Brasil, dados normalizados A avaliação comparativa dos perfis de desempenho ambiental dos solventes, através da ferramenta de ACV, revela que o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free apresenta melhores resultados em termos de impactos relativos à Toxicidade Humana e Formação de Foto-Oxidantes, sendo que estas categorias foram consideradas os principais drivers para o desenvolvimento da nova tecnologia solvente pela Oxiteno. Em termos de a avaliação em termos de Formação de Foto-Oxidantes, o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free apresenta um desempenho 68% superior ao Solvente BAX Tradicional, o que pode ser explicado pela composição característica de cada formulação, onde se observa que os principais contribuintes para esta categoria no caso do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free são: 83,3% de Acetato de sec-butila emitidos durante a etapa de pintura e 11,9% de óxidos de nitrogênio oriundas da queima de combustíveis nas etapas de transporte; no caso do Solvente BAX Tradicional são: 79,3% de Xileno e 9,9% de Acetato de sec-butila, ambos emitidos durante a etapa de pintura. Este melhor desempenho em termos de Formação de Foto-oxidantes se reflete também na categoria de Toxicidade Humana, em que, apesar de os contribuintes apresentarem um perfil muito pulverizado, a redução do efeito à saúde humana no ambiente indoor é observada pelo aporte de Xileno durante a etapa de pintura, representando,7% para o Solvente BAX Tradicional.

9 Partindo para Mudanças Climáticas, os resultados apresentados revelam-se equivalentes entre os solventes avaliados, sendo que as emissões de CO2 representam 76,7% do Solvente BAX Tradicional e 75,5% do Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free respectivamente das contribuições para esta categoria de impacto. Estas emissões, em sua quase totalidade, são aportadas pela energia elétrica da matriz brasileira presente em todo o ciclo de vida, cujos lagos das hidrelétricas são os principais contribuintes para esta carga ambiental. Em relação à Depleção de Recursos Fósseis, o consumo de gás natural (GN) para geração de energia térmica, seguido pelo consumo de óleo combustível (OC) nas etapas de transporte, representam as principais contribuições para a categoria. Estas contribuições são de: 57,0% GN e 22,4% OC para Solvente BAX e 56,3% GN e 24,2% OC para o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free. Para as categorias de Acidificação Terrestre, Eutrofização Aquática, Ecotoxicidade Terrestre e Depleção de Água, os solventes apresentaram resultados similares, além de contribuições absolutas em grandezas relativamente menos expressivas que as demais categorias CONCLUSÃO A nova tecnologia solvente para diluição do basecoat automotivo isenta de compostos aromáticos traz inovação tecnológica para o processo de pintura de veículos proporcionando alta eficiência na aplicação, grande redução de formação de poluentes (ozônio) e menor toxicidade, muito importante na etapa de uso/aplicação do produto além de proporcionar custo competitivo. O desempenho ambiental da nova tecnologia solvente foi avaliado comparativamente ao Solvente BAX Tradicional através do estudo de ACV (Avaliação de Ciclo de Vida) no exercício da função de pintura de um veículo. Em termos de Formação de Foto-Oxidantes e Toxicidade Humana, o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free apresentou desempenho superior ao Solvente BAX Tradicional. Nas demais categorias de impacto ambiental o Sistema Solvente para Basecoat Automotivo Aromatic Free apresentou desempenho similar ao Solvente BAX Tradicional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - EPA Environmental Protection Agency: - Tintas e Vernizes: Ciência e Tecnologia ABRAFATI Jorge M.R. Fazenda, Editora Blucher - Califórnia Air Resources Board (CARB): - W.P.L. Carter research on chemical mechanisms and reactivity: - ACGIH : American Conference of Governmental Industrial Hygienists - Handbook of Solubility Parameters, Allan F. M. Barton - CHEHEBE, J.R. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO Rio de Janeiro: Qualitymark. CNI, p. - CURRAN, M. A. (coord.). Environmental Life Cycle Assessment. New York: McGraw Hill, 1996

10 - KULAY, L.A.; SEO, E.S.M. Avaliação do Ciclo de Vida: Ferramenta Gerencial para Tomada de Decisão. INTERFACEHS Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente v.1, n.1, Art 4, ago 06 - ISO - INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. Environmental management Life cycle assessment: Principles and framework ISO Genebra: ISO, Software Simapro 7.0 versão PRe Consultans Netherland

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