A questão de definição e aferição de Habitações Subnormais: informações de Goiás e RMG

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1 A questão de definição e aferição de Habitações Subnormais: informações de Goiás e RMG Resumo Pesquisadores do Observatório das Metrópoles Núcleo Goiânia: Prof. Dr. Aristides Moysés (Coord.) Ms. Elcileni de Melo Borges O presente ensaio propõe levantar uma reflexão a respeito do tratamento das informações de habitações subnormais no Brasil tomando por base o estudo do CEM/Cebrap (Assentamentos no Brasil Urbano) e olhando especificamente os dados referentes à Goiás e a RM de Goiânia. De modo geral, observou-se que ao considerar a questão da habitação precária envolvendo diversas situações distintas, como: favelas, loteamentos clandestinos e/ou irregulares e cortiços, marcadas por intensa heterogeneidade interna e estado de degradação, ampliou-se grandemente o quantitativo auferido nessa classificação de aglomerados subnormais: mesmo tendo como base os dados censitários do IBGE chegou-se a um resultado bem maior, mostrando a presença marcante dessas habitações no cotidiano das Cidades; e mesmo em regiões não marcadas pela presença de favelas propriamente caso da RMG e demais municípios de Goiás considerados no estudo. 1 Introdução Conforme informações da Fundação João Pinheiro, a partir dos dados da PNAD- IBGE, em 2005 havia em Goiás domicílios em aglomerados subnormais urbanos, ou 0,6% do total de domicílios do Estado (todos os aglomerados subnormais rurais se localizam em áreas de extensão urbana). Porém, é de amplo conhecimento que o número identificado de domicílios nessas áreas, que segundo definição do IBGE se aproxima do conceito de favelas, é pouco representativo. Além disso, existe a expectativa de que nessas áreas predominem piores condições de habitação e sejam maiores as carências habitacionais o que também não Artigo apresentado no III Encontro Nacional do Observatório das Metrópoles Território, coesão social e governança democrática - Maringá PR, novembro de 2008 (coletânea em CD-Rom).

2 é consenso 1. O fato é que de um total de domicílios classificados como Carentes de Infra-Estrutura no Estado de Goiás, domicílios pertencem a aglomerados subnormais, significando que 17,2% de todos os domicílios com carência de infra-estrutura estão nessas localidades. O déficit habitacional entre os assentamentos subnormais tendem a atingir maiores proporções: pelos dados da FJP em 2006 o déficit habitacional em Goiás correspondia a 11,6% dos domicílios enquanto entre os aglomerados subnormais alcançou 15,0% dos domicílios (1.461 de um total de domicílios nessas condições). Na composição do déficit habitacional desses aglomerados em Goiás, em 2006, observou-se que, assim como na média do país, o maior peso foi do componente coabitação familiar: 71,2% das habitações subnormais. A presença de habitações precárias, no entanto, foi de apenas 5,1% dos domicílios subnormais (percentual muito abaixo da média do país que atingiu 17,8%, e que tende a ser mais significativo quando comparado a situação do total das áreas urbanas). Em contrapartida, em Goiás a parcela do ônus excessivo com aluguel nos aglomerados subnormais foi de 23,8% maior, portanto, que as habitações precárias uma situação muito diversa da observada na média do país (que foi de apenas 16,5% e tende a ser o menor componente do déficit habitacional dos aglomerados subnormais). Pelo conceito de aglomerado subnormal, o IBGE considera o conjunto constituído por no mínimo 51 unidades habitacionais (barracos, casas etc.) ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular), dispostas, em geral, de forma desordenada e densa, e carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais 2. Para o conjunto do País, pelos dados do Censo 2000, o IBGE havia calculado indivíduos em setores subnormais (e em 2006, pelos dados da PNAD, havia domicílios em aglomerados subnormais ou 3,6% do total de domicílios urbanos do país). Complementando essas informações, o Centro de Estudos da Metrópole-CEM/Cebrap) desenvolveu um estudo, baseado em cálculo de estimativas e 1 Segundo a FJP quando se compara os percentuais das carências habitacionais totais desses aglomerados em relação aos domicílios particulares permanentes, observa-se que a situação dos aglomerados subnormais não é significativamente mais drástica. 2 A definição de subnormal, portanto, se refere a uma classificação de setores censitários, e não de pessoas ou domicílios propriamente o setor censitário é a desagregação mínima de informações dos levantamentos censitários e, embora o seu tamanho varie segundo as condições urbanas, as regiões do país e os recenseamentos, representam, em geral, unidade de análise com homogeneidade bastante razoável.

3 cartografias de assentamentos precários em nível intra-urbano para um conjunto de cidades escolhidas, intitulado Assentamentos no Brasil Urbano 3 os resultados apontam para a existência de um número muito maior de moradores nesses tipos de assentamentos do que quando consideradas apenas as informações dos levantamentos censitários: apurou-se a existência de indivíduos nos setores subnormais, ou 14,1% da população residente nos municípios estudados (e um total de domicílios foram classificados como subnormais ou como setores precários, resultando em 13% dos domicílios) 4. De Goiás, foram contempladas no estudo do CEM/Cebrap 29 Cidades Goianas (incluídas na região Demais Municípios de Minas Gerais e Centro-Oeste), mais a Região Metropolitana de Goiânia RMG (Distrito Federal e RM de Goiânia). 2 Objetivos O objetivo geral deste ensaio é sintetizar as informações e resultados apontados no estudo Assentamentos no Brasil Urbano (CEM/Cebrap) no que se refere aos dados de Goiás e especialmente a RMG contrapondo com dados censitários do IBGE, bem como de outras instituições como PNUD e informações locais, quando possível, de modo a evidenciar as características mais específicas das realidades vividas nessas habitações. 3- Metodologia O estudo do CEM/Cebrap se apóia nas informações dos setores subnormais censitários, mas construiu a partir delas, e utilizando técnicas quantitativas, uma proxy da presença dos setores precários, que permite delimitar outros setores como similares aos classificados na condição de subnormal pelo IBGE. No que diz respeito aos problemas de definição, considera que a questão da habitação precária envolve diversas situações distintas, como favelas, loteamentos clandestinos e/ou irregulares e cortiços, marcadas também por intensa heterogeneidade interna e que mesmo os conjuntos habitacionais construídos pelo poder público em décadas 3 Estudo desenvolvido para a Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, no âmbito do Projeto PNUD BRA/00/19 Apoio à implementação do Programa Habitar Brasil-BID. 4 Os dados indicam que esses setores tendem a concentrar domicílios com maiores números de moradores, e que a concentração do problema continua a se dar nas regiões com maiores contingentes populacionais.

4 recentes, por vezes, apresentam avançado estado de degradação e solicitam atenção por parte de políticas públicas que intervenham na precariedade habitacional. No que diz respeito à metodologia do estudo do CEM/Cebrap, foram incluídos na delimitação do universo da pesquisa os municípios brasileiros pertencentes a regiões metropolitanas, independentemente do tamanho, assim como os demais municípios com população superior a 150 mil habitantes em Em seu conjunto, foram selecionados 561 municípios na parte quantitativa do estudo, englobando em 2000, 98% dos setores censitários classificados como subnormais pelo IBGE. Em razão da diversidade dos municípios em termos de porte populacional, localização geográfica e características socioeconômicas optou-se por realizar análises separadas por regiões do Brasil. Para tanto, os municípios foram agrupados a partir dos seguintes critérios: os agrupamentos de municípios deveriam possuir no mínimo 20 setores censitários do tipo aglomerados subnormais; as Regiões Metropolitanas (RM) foram consideradas agrupamentos de municípios, exceto quando o número de Aglomerados Subnormais era insuficiente; os municípios foram agrupados respeitando-se a Unidade da Federação e a região. A fonte de dados utilizada para a análise quantitativa foi o arquivo agregado por setores censitários do Censo Demográfico ª edição, e as cartografias também foram extraídas direto da base do IBGE, a partir dos arquivos e malhas elaboradas pelo próprio Instituto, organizados em duas grandes coordenadas: Cartografias e Estruturas Territoriais em que são gerados dois tipos de cartografias referentes aos setores censitários urbano e rural (folhas topográficas diferentes) o estudo do CEM/Cebrap na sua metodologia providenciou a fusão desses dois produtos (setores rurais e setores urbanos) de forma a representar, num único arquivo, a área integral dos municípios. Portanto, essas cartografias foram produzidas a partir das bases disponíveis do IBGE e da análise estatística associada à quantificação constituindo um exercício estimativo. Em que pese a importância dessas informações, em especial pelo rigor da coleta de dados e pela sua comparabilidade nacional, os dados relativos aos moradores de setores subnormais apresentam diversos problemas para serem utilizados como proxy (medida indireta) de moradores de favelas e loteamentos irregulares e clandestinos. Assim, em termos de partido metodológico, o estudo se apóia nas informações dos 5 A estes foram somados, a pedido do Ministério das Cidades, outros 6 municípios de menor porte que receberão investimentos públicos expressivos no bojo do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento.

5 setores subnormais, por considerá-las confiáveis e relativamente homogêneas em termos metodológicos ao longo do país. Um elemento importante a destacar diz respeito à categoria setor precário como a diferenciação entre os moradores de favelas e loteamentos clandestinos e irregulares é, muitas vezes, um exercício associado à realização de vistorias de campo e à análise de documentos e informações fundiárias e administrativas, optou-se no estudo por estabelecer a delimitação genérica de espaços considerados como ocupados por moradia precária, sem a especificação da situação de ocupação presente. 4 Resultados Entre as divisões regionais do estudo, duas contemplam municípios goianos e serão aqui analisadas. 1) Demais Municípios do Estado de Minas Gerais e Centro-Oeste 6, incluídos na amostra os seguintes municípios goianos: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Anápolis, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Cabeceiras, Caldazinha, Caturaí, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Guapó, Inhumas, Luziânia, Mimoso de Goiás, Nova Veneza, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Terezópolis de Goiás, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. Mapa 1 - Demais Municípios do Estado de Minas Gerais e Centro-Oeste 6 O conjunto denominado Demais Municípios do Estado de Minas Gerais e Centro-Oeste é composto por uma seleção de 70 municípios para o estudo, pertencentes aos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Deste conjunto, cerca de 60% abrigam menos de 20 mil habitantes em áreas urbanas, e entre os maiores estão 10 cidades com mais de 500 mil habitantes de Goiás apenas Anápolis (aproximadamente 500 mil).

6 Foram calculados indicadores relativos a características habitacionais, de acesso a infra-estrutura e dos indivíduos, para os setores subnormais do IBGE, para o conjunto da população estudada e para os setores classificados como precários. As estimativas de assentamentos precários para a região Demais Municípios do Estado De Minas Gerais e Centro-Oeste mostram variações significativas quanto à dimensão do problema, tanto entre os municípios da mesma região como entre as distintas regiões, assim como diferenças quanto às características de precariedade conteúdos sociais, o acesso a serviços de infra-estrutura urbana, tipo de ocupação e padrão construtivo. Ainda que as estimativas sejam mais baixas em relação à média nacional, as condições sanitárias, especialmente o acesso a esgotamento sanitário, são bem inferiores aos padrões médios nacionais e revelam uma importante demanda potencial por esse tipo de política pública. As estimativas dos assentamentos precários para essa região foram calculadas comparando, entre si, os 70 municípios mencionados. Assim, os setores censitários desses municípios classificados como precários apresentavam características muito similares em termos socioeconômicos e habitacionais. A identificação dos setores precários para esta região aponta para uma estimativa de cerca de domicílios urbanos neste tipo de setor (5,21% do total de domicílios), uma estimativa relativamente

7 baixa em termos relativos quando comparada à média nacional, com um contingente populacional de quase 300 mil pessoas (ou 5,66% da população total desse conjunto de municípios) residente em áreas urbanas. Entre os municípios goianos inclusos na regionalização com maior número de domicílios em setores subnormais e precários, destaca-se o município goiano de Vila Boa que possui a totalidade dos seus domicílios situada nos setores precários. Os demais municípios figuram com percentuais de domicílios em assentamentos precários nas seguintes proporções: entre 20% e 40% somente Corumbá de Goiás (com 34,03% dos domicílios); Padre Bernardo, Cabeceiras e Bela Vista de Goiás com percentuais acima de 10% (19,37%, 14,07% e 14,04%, respectivamente); cerca de 8 municípios entre 5% e 10% (Abadiânia 9,63%, Caturaí 8,06%, Novo Gama 9,07%, Pirenópolis 8,36%, Cocalzinho de Goiás 7,38%, Valparaíso de Goiás 6,67%, Cristalina 5,28% e Planaltina 4,84%); outros 7 municípios com até 5% (Luziânia 3,76%, Inhumas 2,66%, Anápolis 2,66%, Santo Antônio do Descoberto 2,21%, Divinópolis 1,22%, Formosa 1,66% e Águas Lindas de Goiás 0,56%); e mais 10 municípios permaneceram sem apresentar setores censitários com características similares aos aglomerados subnormais presentes na região (Água Fria de Goiás, Alexânia, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Cidade Ocidental, Guapó, Mimoso de Goiás, Nova Veneza e Terezópolis de Goiás todos municípios de pequeno porte, com menos de 20 mil habitantes em área urbana, com exceção da Cidade Ocidental com 38 mil habitantes). Tabela 1 - Estimativa de Domicílios em assentamentos precários em áreas urbanas Demais Municípios de Minas Gerais e Centro-Oeste 2000 Domicílios Total de Domicílios % de Domicílios Domicílios em Domicílios em em Nome do município em Subnormais em todos os Assentamentos Subnormais + Tipos de Abadiânia ,63% Água Fria de Goiás ,00% Águas Lindas de Goiás ,56% Alexânia ,00% Anápolis ,66% Bela Vista de Goiás ,04% Bonfinópolis ,00% Brazabrantes ,00% Cabeceiras ,07% Caldazinha ,00% Caturaí ,06% Cidade Ocidental ,00% Cocalzinho de Goiás ,38%

8 Corumbá de Goiás ,03% Cristalina ,28% Divinópolis ,22% Formosa ,66% Guapó ,00% Inhumas ,66% Luziânia ,76% Mimoso de Goiás ,00% Nova Veneza ,00% Novo Gama ,07% Padre Bernardo ,37% Pirenópolis ,36% Planaltina ,84% Santo Antônio do Descoberto ,21% Terezópolis de Goiás ,00% Valparaíso de Goiás ,67% Vila Boa ,00% Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) a partir de CEM/Cebrap. Elaboração nossa. * Inclui setores em área rural de extensão urbana. A distribuição em termos de populações residentes nos assentamentos precários, no entanto, se avoluma na medida em que se considera o tamanho dos municípios e os números exatos de pessoas nessas habitações. Com exceção do município de Vila Boa que tem 100% de domicílios precários, significando a totalidade de sua população residente nessas habitações (2.683 pessoas), destaca-se (em número de habitantes): Anápolis (7.756); Novo Gama (6.763); Valparaíso de Goiás (6.691); Luziânia (5.136); Planaltina (3.673); Padre Bernardo (2.547); Divinópolis (2.159); Bela Vista de Goiás (1.782); Cristalina (1.556); Inhumas (1.150); e Santo Antônio do Descoberto (2.683). Tabela 2 Pessoas residindo em assentamentos precários por município Distrito Federal e RM de Goiânia 2000 Nome do município Pessoas em Subnormais Pessoas em Pessoas em Subnormais + Total de Pessoas em todos os Tipos de % de Pessoas em Assentamentos Abadiânia ,98% Água Fria de Goiás ,00% Águas Lindas de Goiás ,62% Alexânia ,00% Anápolis ,79% Bela Vista de Goiás ,61% Bonfinópolis ,00% Brazabrantes ,00%

9 Cabeceiras ,76% Caldazinha ,00% Caturaí ,48% Cidade Ocidental ,00% Cocalzinho de Goiás ,43% Corumbá de Goiás ,33% Cristalina ,86% Divinópolis ,22% Formosa ,65% Guapó ,00% Inhumas ,91% Luziânia ,99% Mimoso de Goiás ,00% Nova Veneza ,00% Novo Gama ,28% Padre Bernardo ,30% Pirenópolis ,10% Planaltina ,26% Santo Antônio do Descoberto ,47% Terezópolis de Goiás ,00% Valparaíso de Goiás ,09% Vila Boa ,00% Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) a partir de CEM/Cebrap. Elaboração nossa. * Inclui setores em área rural de extensão urbana. Verifica-se que nessa região os baixos níveis de esgotamento sanitário caracterizam praticamente todos os tipos de setores, indicando um padrão mais precário do que os padrões nacionais. Observou-se certa proximidade dos indicadores de setores subnormais e precários, assim como maior diferença com os setores comuns de uma forma geral, na maior parte dos casos os indicadores dos moradores de subnormais são um pouco piores do que os de moradores dos setores discriminados por como setores precários, embora as diferenças sejam pequenas. No total dos setores urbanos ou rurais de extensão urbana dos municípios dessa região a média de domicílios sem ligação à rede de esgoto ou fossa séptica (35,51%) encontrava-se acima da média nacional (20,06%), sendo que, no caso dos setores precários, essa proporção era ainda maior (46,07%). Apesar de nos setores comuns da região praticamente todos os domicílios apresentarem banheiro ou sanitário, nos setores subnormais e precários o número de domicílios sem banheiro ou sanitário correspondia em média a 6,5%.

10 Outra condição de posse da Moradia (%) Outra condição de posse do Terreno (%) % de Moradias do tipo cômodos no total de domicílios % de Domicílios sem rede de abastecimento de água % de Domicílios sem banheiros ou sanitários % de Domicílios sem lixo coletado na porta % de Domicílios sem rede de esgoto ou fossa séptica % de Responsáveis com menos de 30 anos Domicílios improvisados (Média) No entanto, nessa análise não foi possível considerar apenas as informações dos municípios goianos, pois os dados foram apresentados globalmente para os 70 municípios da região Demais Municípios de Minas Gerais e Centro-Oeste são apresentados aqui apenas para efeito de referência e análise de tendência para a checagem posterior dos dados municipais. Tabela 3 Condições habitacionais e sociais médias por tipo de assentamento Tipo de Setor Censitário Áreas urbanas* dos Demais Municípios de Minas Gerais e Centro-Oeste Subnormais 3,60 11,51 3,46 17,66 6,24 21,59 36,75 22,42 14,80 4,02 13,55 4,42 18,55 6,87 20,31 46,07 20,76 6,22 Comuns 0,50 0,99 1,36 12,17 0,83 6,20 35,05 16,97 1,10 Total 0,68 1,62 1,51 12,49 1,14 6,95 35,51 17,19 1,47 Total Brasil ** Subnormais 7,51 21,31 3,28 12,47 4,47 9,30 38,67 23,38 1,42 4,95 18,88 2,87 17,10 6,14 13,71 40,60 22,30 1,72 Comuns 0,81 1,69 1,15 8,12 1,04 3,74 17,15 14,68 0,91 Total 1,54 4,07 1,40 8,98 1,60 4,74 20,06 15,75 1,00 Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) a partir de CEM/Cebrap. Elaboração nossa. * Inclui setores em área rural de extensão urbana. ** Total de municípios no estudo.

11 No município de Anápolis foram identificados três setores como subnormais e os setores identificados como precários correspondem predominantemente a áreas isoladas da zona urbana, com características predominantemente rurais e pouco adensadas, além de uma grande área ao sul do município, com ocupação predominantemente industrial. Em Bela Vista de Goiás, as áreas identificadas como precárias correspondem a ocupações nos limites da zona urbana da cidade a sudeste e a noroeste rodeadas pela zona rural, pouco adensadas, com lotes grandes e ocupação similar ao tipo chácaras. Mapa 2 Distribuição espacial dos setores censitários segundo tipo de assentamento. Municípios de Anápolis e Bela Vista de Goiás (Goiás)

12 2) Distrito Federal e RM de Goiânia: foram incluídos 11 municípios da Região Metropolitana de Goiânia e o Distrito Federal, excluídos os municípios do entorno de Brasília, que foram analisados em outra regionalização, e o município de Bela Vista de Goiás, que não pertencia à RM de Goiânia no momento da realização do Censo Demográfico de 2000 ambos analisados na classificação Demais Municípios do Estado de Minas Gerais e Centro-Oeste. Mapa 3 Distrito Federal e RM de Goiânia

13 A região Distrito Federal e RM de Goiânia apresentou uma das menores estimativas de assentamentos precários em comparação às demais regiões do país, ainda que a aplicação do modelo tenha mais do que dobrado o número de domicílios em situação similar aos setores subnormais. 7 Na média, 2,7% dos domicílios (ou cerca de 26 mil domicílios) e 2,8% da população urbana (pouco mais de 100 mil pessoas o que não é exatamente pouco) vivem em setores com condições sociais e habitacionais precárias no conjunto desta região. As estimativas dos assentamentos precários foram calculadas comparando, entre si, os 11 municípios que formam esta região e o Distrito Federal. Assim, os setores censitários classificados como precários apresentam características muito similares em termos socioeconômicos e habitacionais. Como pode ser observado nas Tabelas seguintes, apenas em quatro locais foram identificados setores precários: Aparecida de Goiânia, Goiânia, Senador Canedo (todos no estado de Goiás) e Distrito Federal. Para o restante dos municípios, as análises estatísticas não identificaram setores urbanos que pudessem ser classificados como assentamentos precários. 7 Destaca-se o Distrito Federal, com a maior presença de assentamentos precários na região, em termos tanto absolutos como relativos no entanto, o modelo de setores precários não parece contemplar especificidades da capital federal, como a presença de grandes áreas institucionais, marcadas por heterogeneidades internas ou mesmo condições de irregularidade fundiária, que parecem enviesar os dados. Isso demanda visitas a campo que propiciem uma real dimensão do problema.

14 Com relação aos três municípios da RM de Goiânia, a capital é que apresentou o maior número absoluto de domicílios e pessoas vivendo em setores precários. Para o município de Goiânia, as estimativas apontam para a existência de domicílios nos setores identificados como subnormais e precários ou o equivalente a 2,21% do total de domicílios urbanos. Com relação ao contingente populacional, são estimadas pessoas vivendo em setores precários, ou 2,32% da população urbana de Goiânia. Tabela 4 - Domicílios em assentamentos precários por município, 2000 Distrito Federal e RM de Goiânia Nome do município Domicílios em Subnormais Domicílios em Domicílios em Subnormais + Total de Domicílios em todos os Tipos de % de Domicílios em Assentamentos Abadia de Goiás ,00% Aparecida de Goiânia ,02% Aragoiânia ,00% Brasília ,40% Goianápolis ,00% Goiânia ,21% Goianira ,00% Hidrolândia ,00% Nerópolis ,00% Santo Antônio de Goiás ,00% Senador Canedo ,66% Trindade ,00% Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) a partir de CEM/Cebrap. Elaboração Nossa. Obs: Inclui setores em área rural de extensão urbana. Apesar de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo não terem nenhum setor do tipo subnormal, as estimativas apontaram para a presença de alguns poucos setores precários nestes dois municípios. No caso de Senador Canedo, apenas 1 setor censitário foi estimado como precário, com um total de 357 domicílios e uma população de habitantes. Em Aparecida de Goiânia 3 setores censitários foram identificados como precários, totalizando 927 domicílios e cerca de pessoas. Tabela 5 - Pessoas residindo em assentamentos precários por município, 2000 Distrito Federal e RM de Goiânia Nome do município Pessoas em Subnormais Pessoas em Pessoas em Subnormais + Total de Pessoas em todos os Tipos de % de Pessoas em Assentamentos Abadia de Goiás ,00% Aparecida de Goiânia ,12% Aragoiânia ,00%

15 Outra condição de posse da Moradia (%) Outra condição de posse do Terreno (%) % de Moradias do tipo cômodos no total de domicílios % de Domicílios sem rede de abastecimento de água % de Domicílios sem banheiros ou sanitários % de Domicílios sem lixo coletado na porta % de Domicílios sem rede de esgoto ou fossa séptica % de Responsáveis com menos de 30 anos Domicílios improvisados (Média) Brasília ,56% Goianápolis ,00% Goiânia ,32% Goianira ,00% Hidrolândia ,00% Nerópolis ,00% Santo Antônio de Goiás ,00% Senador Canedo ,72% Trindade ,00% Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) a partir do CEM/Cebrap. Elaboração Nossa. Obs: Inclui setores em área rural de extensão urbana. Na comparação dos dados nacionalmente, o Estudo evidenciou que na região Distrito Federal e RM de Goiânia se localiza uma das situações mais precárias em termos de infra-estrutura, só comparada aos índices da Região Norte entre 45% e 65% dos domicílios em áreas precárias não contam com rede de água e de esgoto; entre 10% e 26% não conta com coleta de lixo e 62,31% não tem acesso á rede de esgoto ou fossa séptica. A proporção de domicílios que não tinham esgotamento sanitário adequado nos setores estimados como precários (47,41% dos domicílios) não são tão altos quanto a proporção de domicílios sem cobertura deste serviço nos setores subnormais (62,31%). Por outro lado, a cobertura nos setores comuns é mais ampla que nos dois tipos de assentamentos anteriores: cerca de 21% destes domicílios não tinham ligação com a rede de esgoto ou fossa séptica. O mesmo padrão intermediário pode ser verificado para todas as outras variáveis, conforme a Tabela seguinte. Tabela 6 - Condições habitacionais e sociais médias por tipo de assentamento Tipo de Setor Censitário *Áreas Urbanas da região Distrito Federal e RM de Goiânia Subnormais 44,05 31,82 5,00 64,85 4,94 26,04 62,31 28,75 0,68 30,06 48,59 6,37 44,87 5,04 10,02 47,41 29,04 4,72 Comuns 0,65 0,89 4,17 14,56 0,60 1,80 21,24 19,60 1,42

16 Total 1,62 1,91 4,21 15,61 0,72 2,22 22,11 19,84 1,45 Total Brasil ** Subnormais 7,51 21,31 3,28 12,47 4,47 9,30 38,67 23,38 1,42 4,95 18,88 2,87 17,10 6,14 13,71 40,60 22,30 1,72 Comuns 0,81 1,69 1,15 8,12 1,04 3,74 17,15 14,68 0,91 Total 1,54 4,07 1,40 8,98 1,60 4,74 20,06 15,75 1,00 Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) a partir de CEM/Cebrap. Elaboração nossa. * Inclui setores em área rural de extensão urbana. ** Total de municípios no estudo. De forma a auxiliar a identificação precisa desses assentamentos são apresentadas nos Mapas a seguir a distribuição espacial dos setores censitários classificados como assentamentos precários em cada uma das localidades que compõem a RM de Goiânia 8. O total de assentamentos precários é formado pela soma dos setores subnormais do IBGE (em vermelho nos mapas) e dos setores classificados como precários pela estimativa (em laranja nos mapas). Como vimos acima, apenas os municípios vizinhos de Aparecida de Goiânia, Goiânia e Senador Canedo tiveram setores estimados como precários. Mapa 4 Distribuição espacial dos setores censitários segundo tipo de assentamento. RM de Goiânia 8 Contudo, somente uma visita a campo, com informações mais detalhadas e atualizadas, pode ou não confirmar a existência dessas precárias condições.

17 No caso do município de Goiânia (ver mapa a seguir), a parte da cidade com a maior concentração espacial de setores classificados como precários está localizado ao sul do setor leste, relativamente próximo à BR-153, que atravessa o município, nas redondezas do Setor Pedro Ludovico e Jardim Goiás. Um setor mais ao sul, em Jardim das Laranjeiras, foi classificado como precário e localiza-se na franja urbana da cidade, vizinho à zona rural. Há também alguns poucos setores identificados como precários no setor central do município, além de aglomerados de tipo subnormal ao norte da malha urbana de Goiânia, identificados como Jardim Guanabara. A oeste verificam-se três setores subnormais e dois setores censitários precários (em laranja) também na franja urbana do município, em Vera Cruz. Um setor isolado, a noroeste da malha urbana, também foi identificado como precário, em São Domingos. Em Senador Canedo há apenas um setor censitário identificado como precário (em laranja no mapa a seguir). Em Aparecida de Goiânia os 3 setores precários localizam-se na porção sudoeste da malha urbana da cidade. Mapa 5 Distribuição espacial dos setores censitários segundo tipo de assentamento. Detalhe dos municípios de Aparecida de Goiânia, Goiânia e Senador Canedo (RM de Goiânia)

18 Conforme informações citadas no Como Anda a Metrópole Goianiense, pelos dados censitários do IBGE, em 2000 existia na RMG um pequeno índice de habitações subnormais, em um único município da região somente em Goiânia era encontrada esse tipo de habitação, representando 1,44% do total de domicílios (algo em torno de domicílios). E o Atlas do Desenvolvimento Humano informa que no ano de 2000 a população residente em domicílios subnormais na RMG representava 1,62% da população total (algo em torno de pessoas). Tabela 7 Percentual de Domicílios e Pessoas que vivem em domicílios subnormais na RM de Goiânia Municípios Domicílios % de População particulares permanentes domicílios subnormais Total % de pessoas que vivem em domicílios subnormais * Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia Aragoiânia Goianápolis Goiânia , ,62 Goianira Hidrolândia Nerópolis Santo Antônio de Goiás Senador Canedo Trindade Total , Fonte: Censo Demográfico IBGE (2000) METRODATA ( - Acesso em 10 de novembro de 2008). * Atlas do Desenvolvimento Humano. Elaboração nossa. Segundo a Prefeitura Municipal de Goiânia em estudo elaborado no âmbito da capacitação Gerência Urbana e Habitação, realizada em parceria com a Associação

19 para a Recuperação e a Conservação do Ambiente ARCA e a Caixa Econômica Federal no ano de 2005 o déficit habitacional no município era de famílias distribuídas da seguinte forma: em área de risco, 718 em via pública, em áreas de posse, em loteamentos clandestinos, e em loteamentos irregulares. Se aceitarmos a definição do CEM/Cebrap de que a questão da habitação precária envolve diversas situações distintas, como: favelas, loteamentos clandestinos e/ou irregulares e cortiços, certamente podemos concluir que todas essas formas de habitações (área de risco, via pública, áreas de posse, clandestinos/irregulares) caracterizam alto grau de subnormalidade e que os quantitativos de domicílios subnormais são muito maiores do que aqueles apresentados nos dados censitários. Como exemplo de uma dessas situações, no município de Goiânia merece maior ênfase a questão das ocupações irregulares à beira de córregos situação que perdura de longa data e recentemente recebeu intervenção do Ministério Público: 2 casos extremos Emílio Póvoa e Vila Roriz Posse Urbana Emílio Póvoa Vila Roriz Emílio Póvoa Defesa Civil constata que 1,2 mil Vila Roriz: habitações reduzidas a abrigos provisórios, vivem em áreas de risco, especialmente em ocupações para pessoas que vivem numa vila construída (anos 70) irregulares à beira de córregos. MP-GO determina sobre um aterro às margens de um rio e um córrego retirada de famílias de imóveis em situação precária receptores dos esgotos da cidade. Fonte: CAM, Luis. As com risco de desabamento. Fonte: Diário da Manhã margens da Vila Roriz Documentário Vídeo-Ambiental 05/11/2008 Cadernos Cidades.

20 5 Conclusões A questão de definição das habitações subnormais, comumente associada à favelas e restrita à região Sudeste do País, quando observada em conceito mais amplo e incorporando com a devida atenção diversas situações distintas, como: favelas, loteamentos clandestinos e/ou irregulares e cortiços se mostra muito mais presente no cotidiano das Cidades e o problema se mostra muito mais grave que o dimensionado. De modo geral, observa-se que as informações para a RMG são díspares: pelos dados censitários do IBGE, em 2000 havia somente no município de Goiânia algo em torno de domicílios subnormais (1,44% do total de domicílios); e o Atlas do Desenvolvimento Humano informa que no ano de 2000 a população residente em domicílios subnormais, na RMG, representava 1,62% da população total (algo em torno de pessoas). O estudo do CEM/Cebrap informa que na RM de Goiânia, no ano de 2000, 3 municípios tinha aglomerados precários, sendo: Goiânia (2.898 domicílios ou 2,21% do total de domicílios, significando uma população de ou 2,32% da população total); Aparecida de Goiânia (927 domicílios ou 1,02% do total de domicílios, somando uma população de pessoas ou 1,12% do total); e Senador Canedo (357 domicílios ou 2,66% do total de domicílios, e uma população de pessoas ou 2,72%). 6 Referências Bibliográficas CAM, Luis. As margens da Vila Roriz. Documentário Vídeo-Saúde. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/FIOCRUZ. CEM/Cebrap - Ministério das Cidades. Assentamentos no Brasil Urbano. Publicação no âmbito do Projeto PNUD BRA/00/019 - Apoio à implementação do Programa Habitar Brasil-BID. CUNHA, Bernardo C. C. A VILA RORIZ EM GOIÂNIA: Um maldito exemplo de desterritorialização e reterritorialização excludentes. X EREGEO Simpósio Regional de Geografia. UFG Campus Catalão, de 06 a 09 de setembro de FREITAS, C. A. L. L. Vale dos Sonhos: Movimentos sociais urbanos e disputa pelo espaço urbano em Goiânia. Dissertação de mestrado, IESA/UFG, Fundação João Pinheiro/Ministério das Cidades. Déficit habitacional no Brasil: Municípios selecionados e microrregiões geográficas - 2ª edição. Brasília: Ministério das Cidades, Jornal Diário da Manhã. 1,2 mil vivem em área de risco em Goiânia. Caderno de Cidades, 5 de novembro de 2008, Goiânia. In:

21 MOYSES, Aristides (2001). Contradições de uma Cidade Planejada no Planalto Central brasileiro: segregação sócio-territorial em Goiânia. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica São Paulo. MOYSÉS, A.; SILVA, E. R.; BORGES, E. M. & RIBEIRO, M. G. Da Formação Urbana ao Empreendedorismo Imobiliário: A nova face da metrópole goianiense. MERCADTOR Revista de Geografia da UFC. Ano 6, n. 12 Fortaleza, OLIVEIRA, Adão Francisco (2005). A Reprodução do Espaço Urbano de Goiânia: Uma Cidade para o Capital. In: MOYSES, Aristides. Cidade, segregação urbana e planejamento. Goiânia: Ed. da UCG. Os desafios metropolitanos de Goiânia nos anos Informativo Observatório das Metrópoles, Ano 1, n. 9, de 26/09/2007. PAIVA, C. C. A DIÁSPORA DO CAPITAL IMOBILIÁRIO, DINÂMICA DE VALORIZAÇÃO E A CIDADE NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO: a irracionalidade em processo. Tese de Doutorado. IE/UNICAMP. Campinas, Saraiva, C. e Marques, E. A condição social dos habitantes de favelas. In: Marques, E. e Torres, H. (orgs.) São Paulo: Segregação, pobreza urbana e desigualdade social. São Paulo: Ed. Senac, Taschner, S. Favelas em São Paulo Censos, consensos e contra-sensos. Trabalho apresentado no Encontro da Anpocs. Caxambu: mimeo, Valladares, L. e Preteceille, E Favela, favelas: Unidade ou diversidade da favela carioca. In: Ribeiro, L. (org.) O futuro das metrópoles: Desigualdades e governabilidade. Rio de Janeiro, Observatório/Ed. Revan/Fase

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