As Políticas de Apoio à Agricultura no Brasil. 1 Introdução. Draft - Not for citation. Borges, Izaias de Carvalho

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2 As Políticas de Apoio à Agricultura no Brasil Borges, Izaias de Carvalho 1 Introdução O agronegócio representa quase um terço do Produto Interno Bruto e 60% das exportações do Brasil. Ele tem sido fundamental nos últimos anos para o crescimento do PIB, para a sustentação do nível de emprego, para a estabilidade de preços e para a geração de superávit nas contas externas. O agronegócio brasileiro se destaca também quando comparado com o resto do mundo. De 1990 a 2012, a participação da produção agrícola do Brasil na produção mundial quase duplicou, aumentando de 6,5% para 12%. (FAOSTAT, 2013). O desempenho da agropecuária no Brasil depende, como em qualquer outro país, de diversos tipos de políticas de suporte. Apesar das restrições orçamentárias e das reformas do Estado que buscaram implantar instrumentos de políticas agrícolas menos intervencionistas e com maior participação do setor privado, a política de crédito rural oficial continua sustentando o financiamento às atividades agropecuárias e os instrumentos de apoio à comercialização e de gestão de riscos dependem das políticas estatais. A grande dependência do setor agropecuário de políticas públicas, mesmo em economias avançadas e com grande resistência ao controle do Estado sobre os meios de produção, como é o caso dos Estados Unidos, se deve as especificidades deste setor. Segundo BUAINAIN (2007), uma das características marcantes da atividade agropecuária é a sazonalidade decorrente, ainda hoje, em que pese o progresso tecnológico, da dependência de fatores climáticos, ambientais e dos ciclos biológicos das plantas e animais. A dependência da natureza e a sazonalidade resultam em uma oferta muito rígida, em comparação com outros setores da economia. A rigidez da oferta tem duas consequências. Primeiro, nem sempre a produção agrícola consegue responder a mudanças na demanda, o que pode levar a grandes oscilações no nível de preço. Segundo, ela cria um descompasso entre receitas correntes e gastos correntes, aumentando a dependência do agricultor do capital de giro. Estas três características, a dependência de fatores naturais, a sazonalidade e a rigidez da oferta fazem com que a agricultura enfrente mais riscos e incertezas do que os demais setores da economia. Estas características justificaram o uso, desde o início do século passado, de dois tipos

3 muito comuns de políticas agrícolas: as políticas de preços agrícolas e as políticas de crédito rural (BUAINAIN, 2007). Assim, as principais razões econômicas para a existência de políticas agrícolas são: melhorar a alocação de recursos, reduzir as flutuações na renda e garantir a segurança alimentar (COELHO, 2001). As políticas de apoio à agricultura no Brasil atualmente são constituídas por um conjunto de ações voltadas para o planejamento, o financiamento e o seguro da produção (MAPA, 2013). Estas ações estão divididas em três grandes grupos de políticas: as políticas de crédito rural, as políticas de suporte de preços e de renda e as políticas de gestão do risco rural. O objetivo deste trabalho é analisar a evolução recente da política de apoio a agricultura no Brasil. No item 2 será feita a análise da evolução da política de crédito rural no Brasil. No item 3, uma análise das políticas de sustentação da renda, sobreduto da política de preço mínimo. E na última parte será feita uma análise das políticas de gestão de riscos agrícola, principalmente a política de subvenção do seguro rural, que passou a ser utilizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) a partir de A Política de Crédito Rural Segundo RAMOS & MARTHA Jr (2010), a política de crédito rural, entendida como um mecanismo de concessão de crédito à agropecuária a taxas de juros e condições de pagamentos diferenciadas, é um dos alicerces da política agrícola brasileira e constitui um dos principais instrumentos de apoio ao setor. O objetivo da política de crédito rural é estimular os investimentos rurais a custos inferiores aqueles pagos no mercado, ou seja, a política procura fornecer linhas de crédito à agropecuária a taxas de juros reais menores do que as taxas de mercado. A política de crédito rural no Brasil é regulada pelo Manual de Crédito Rural (MCR), elaborado pelo Banco Central do Brasil. As normas estabelecidas pelo MCR são seguidas pelas instituições que constituem o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), tais como os bancos e as cooperativas de crédito. Em 2012, 468 instituições, distribuídas em quatro categorias, atuaram na concessão de crédito rural. Como mostra a Gráfico 1, os bancos oficiais federais e os bancos privados foram os principais agentes da política de crédito rural no Brasil.

4 Gráfico 1. Instituições do Sistema Nacional de Crédito Rural no Brasil em 2012: por participação na concessão do Crédito Rural Cooperativas de Crédito Rural 9,85% Bancos Privados 32,52% Bancos Oficiais Federais 54,15% Fonte: Elaborado a partir de BACEN (2013). O SNCR foi instituído pelo governo federal em 1965 e desde então, a política de crédito rural no Brasil foi sendo modificada, em função do contexto macroeconômico e das diferentes orientações das políticas do governo. O Gráfico 2 apresenta a evolução da política de crédito rural no Brasil entre 1969 e Entre 1965, quando foi instituído pelo governo federal o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), e 2012, pode-se observar três períodos distintos da política de crédito no Brasil. O primeiro período, de 1969 à 1979, se caracterizou por uma grande intervenção do governo na agricultura, com muita ênfase na modernização da produção, na expansão da fronteira agrícola e com prioridade no aumento da produção de grãos. No mesmo período, em função da grande oferte de crédito a taxas de juros baixas, o crédito rural se transformou no principal instrumento da política de apoio a produção agrícola. Como mostra a Gráfico 2, entre 1969 e 1981, o volume de crédito rural aumentou de 31 bilhões de reais para 154 bilhões de reais. Bancos Oficiais Estaduais 3,48% O segundo período, de 1980 à 1995, foi caracterizado pela redução gradativa da capacidade de investimento do Estado brasileiro, resultante da queda da taxa de crescimento da renda nacional, do agravamento do processo inflacionário e das restrições ao financiamento externo. Os efeitos da crise fiscal do Estado brasileiro sobre o crédito rural pode ser observado no Gráfico 2. Entre 1980 e 1995 o total de crédito rural caiu de 154 bilhões de reais para 26 bilhões de reais. Segundo Gasques et al (2000), o volume de crédito rural concedido no final dos anos 90 representava menos

5 R$ (Bilhões) que 30% dos recursos concedidos no final dos anos 70. Este resultado era reflexo do esgotamento do sistema tradicional de financiamento baseado nos recursos do Tesouro Nacional. Este período de redução significativa da oferta de crédito rural no Brasil foi marcado pela grande dificuldade do governo federal de equilibrar suas contas e pela sua incapacidade de criar um modelo alternativo de crédito rural, que não fosse tão dependente dos recursos do Tesouro Nacional. A partir de 1996 teve início um período de crescimento do volume de crédito rural no Brasil. Entre 1996 e 2012, como mostra o Gráfico 2, o volume de crédito rural aumentou de 23 bilhões de reais para 114 bilhões de reais. Este resultado reflete as mudanças na política de crédito rural no Brasil neste período. Que por sua vez, elas refletem as mudanças mais amplas ocorridas na economia brasileiras, tais como o controle da inflação, a maior abertura da economia ao mercado externo e a reforma do Estado. Gráfico 2. Evolução do Crédito Rural no Brasil, de 1969 a 2012 (Valor constante em bilhões de reais) 180,0 160,0 Período I: 1969 a 1979 Período II: 1980 a 1995 Período III: 1996 a ,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Fonte: Banco Central do Brasil, No terceiro período apresentado no Gráfico 2 ocorreram algumas mudanças quanto às fontes do crédito rural. Neste período houve uma redução significativa da participação Tesouro Nacional e um aumento na participação dos Bancos Privados como fontes dos recursos. Como mostra a Tabela 1, em 2012, a participação do Tesouro

6 Nacional foi de apenas 5% no total de recursos para o crédito rural. As principais fontes de recursos atualmente são os recursos obrigatórios, com participação de 34%, a poupança rural, com participação de 32%, o BNDES, com 10% e os fundos constitucionais com 9%. A maior participação dos recursos obrigatórios é um indicador da maior participação dos bancos privados como fontes de recursos, dado que estes constituem numa alíquota cobrada dos depósitos a vista dos bancos privados. Tabela 1. Origem dos Recursos para o Crédito Rural em 2012 TOTAL Valor Valor (%) Recursos do Tesouro 0,05 0,00 Recursos Obrigatórios 39,03 0,34 Poupança rural 36,53 0,32 Recursos Livres 5,08 0,04 Fundos Constitucionais 9,76 0,09 FAT 1,51 0,01 Fundo de Commodities 0,01 0,00 Recursos BNDES/FINAME 11,42 0,10 Recursos FTRA/Banco da Terra 0,17 0,00 Recursos de Governos Estaduais 0,08 0,00 Recursos do Funcafé 1,78 0,02 Recursos Externos 1,34 0,01 Faculdade Aplic. Compulsório 3,31 0,03 Instr. Híbrido Capital e Dívida 4,71 0,04 Recursos de Outras Fontes 0,00 0,00 Total 114,77 1,00 Fonte: elaborado a partir de BACEN(2013). O volume total de crédito rural é distribuído para três grupos de finalidades: os créditos de custeio, os créditos de investimento e os créditos de comercialização. Os créditos de custeio são destinados para cobrir as despesas correntes durante os ciclos produtivos, desde a compra de insumos até a fase de colheita. Os créditos de investimentos são direcionados para as aquisições de bens ou serviços duráveis. E os créditos de comercialização são utilizados para ajudar os produtores e cooperativas no armazenamento da colheita nos períodos de queda de preços. O Gráfico 3 apresenta a distribuição do crédito rural para as três finalidades entre 2002 e Mais da metade do volume total de crédito rural no Brasil foi direcionado para a finalidade custeio. Entretanto, nos últimos 10 anos observou-se uma tendência de aumento do crédito para a finalidade investimentos e uma redução nas outras duas. Entre 2002 e 2012, a participação do crédito para investimentos no total aumentou de 22% para 31%. No

7 mesmo período a participação do crédito para custeio reduziu de 60% para 55% e o crédito para comercialização de 18% para 15%. Gráfico 3. Distribuição do Crédito Rural de 2002 a 2012 (em %) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0,18 0,16 0,20 0,22 0,21 0,19 0,19 0,20 0,19 0,17 0,15 0,22 0,23 0,22 0,22 0,23 0,21 0,22 0,23 0,25 0,26 0,31 0,60 0,61 0,58 0,55 0,56 0,60 0,59 0,57 0,56 0,56 0, Custeio Investimento Comercialização Fonte: elaborado a partir de BACEN(2013). A distribuição do crédito rural para as três finalidades é diferente entre a agricultura e pecuária, como mostra a Error! Not a valid bookmark self-reference.. A principal diferença está na participação da finalidade investimento. Enquanto na agricultura a participação do investimento é de apenas 25%, na pecuária a participação é de 43%. A seguir será discutido com mais detalhes distribuição do crédito rural para as três finalidades na agricultura e na pecuária. Atividade e Finalidade Tabela 2. Distribuição do Crédito Rural em 2012, por Atividade e Finalidade AGRICULTURA PECUÁRIA TOTAL Valor (bilhões de reais) Valor (em %) Valor (bilhões de reais) Valor (em %) Valor (bilhões de reais) Valor (em %) Custeio 45,07 0,58 17,88 0,48 62,95 0,55 Investimento 19,07 0,25 15,98 0,43 35,06 0,31 Comercialização 13,40 0,17 3,44 0,09 16,84 0,15 Total 77,54 1,00 37,30 1,00 114,85 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN (2013). 2.1 Crédito para Custeio O crédito para custeio, como mostra a A distribuição do crédito rural para as três finalidades é diferente entre a agricultura e pecuária, como mostra a Error! Not a valid bookmark self-reference.. A principal diferença está na participação da finalidade

8 investimento. Enquanto na agricultura a participação do investimento é de apenas 25%, na pecuária a participação é de 43%. A seguir será discutido com mais detalhes distribuição do crédito rural para as três finalidades na agricultura e na pecuária. Tabela 2, representou 55% do total de crédito rural concedido em Entre 2002 e 2012 o volume de crédito para custeio aumentou 122%. Como mostra o Gráfico 4, ele cresceu de 28,4 bilhões de reais em 2002 para 62,95 bilhões de reais em A maior parte dos recursos para custeio, como mostra a Tabela 3, tiveram como fonte os recursos obrigatórios e a poupança rural. Gráfico 4. Evolução do Crédito para Custeio entre 2002 e 2012 (Valores constantes em bilhões de reais) 70,00 60,00 62,95 50,00 40,00 30,00 20,00 28,40 10,00 0, Fonte: Elaborado a partir de BACEN (vários anos). Tabela 3. Fontes dos recursos para o financiamento do custeio (em %) Fontes 2010/ /2012 Recursos do tesouro 0,000 0,000 Recursos obrigatórios 0,571 0,405 Poupança rural 0,310 0,457 Recursos livres 0,022 0,046 Fundos constitucionais 0,045 0,052 FAT 0,004 0,006 Bndes/Finame 0,017 0,003 Funcafé 0,012 0,013 Recursos externos 0,018 0,018 Rec. de outras fontes 0,000 0,000 Na agricultura, o crédito para custeio representa quase 60% do volume total de crédito. E do total de crédito para o custeio, a maior parte, como mostra a Tabela 4,

9 destina-se para as atividades da lavoura. Dos 45 bilhões de crédito para custeio, 35 bilhões foi usado para o custeio da lavoura. Tabela 4. Crédito para Custeio na Agricultura, por modalidade: 2012 Modalidades Valor (Bilhões R$) Valor (%) Lavoura 35,04 0,77 Créditos a Cooperativas 9,14 0,20 Outras Aplicações 1,16 0,03 Beneficiamento ou Industrialização 0,01 0,00 Extrativismo de Espécies Nativas 0,00 0,00 Total 45,35 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN (2013). Dos 35 bilhões de crédito para custeio que foram destinados para a lavoura, mais de 90% foram utilizados na produção de 10 cultivos, com mostra a Tabela 5. Destes 10 cultivos, apenas 4 soja, milho, café e cana-de-açúcar receberam 75% do total do crédito para financiamento do custeio da lavoura. Tabela 5. Crédito rural de Custeio para a modalidade Lavoura em 2012, por principais cultivos Cultivos Valor em bilhões de reais Valor em % Soja 12,22 34,9% Milho 6,84 19,5% Café 4,21 12,0% Cana de açúcar 3,03 8,7% Arroz 1,51 4,3% Algodão 1,36 3,9% Trigo 1,19 3,4% Laranja 0,90 2,6% Fumo 0,45 1,3% Feijão 0,32 0,9% Outros Cultivos 3,02 8,6% Total Lavoura 35,04 100,0% Fonte: Elaborado a partir de BACEN, Na pecuária, a participação do custeio no total de crédito foi de 48% em Do total de crédito para custeio, mais de 90% vai para a criação de animais (Tabela 6). E do total de crédito para custeio da criação de animais, mais da metade vai para a criação de bovinos de corte, seguido pelo rebanho bovino para a produção de leite, da avicultura para produção de carne e da suinocultura. Na safra de 2012/2013, foram programadas linhas de créditos especiais para o custeio na suinocultura. Os produtores de suínos poderão obter financiamento para o custeio pecuário de fontes de recursos controlados, com taxas de juros mais favoráveis.

10 O objetivo destas medidas foram ajudar os produtores a superar as dificuldades enfrentadas pelo setor, principalmente o aumento dos custos de produção e a as restrições de acesso à importantes mercados de países importadores (MAPA, 2012). Tabela 6. Crédito para custeio na pecuária em 2012, por modalidade Valor (R$ bilhões) Valor (%) Animal 16,72 0,94 Beneficiamento e Industrialização 0,35 0,02 Outras Aplicações 0,81 0,05 Total Custeio 17,88 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN, Tabela 7. Crédito para custeio da produção animal em 2012 Valor (R$ bilhões) Valor (%) Bovinos, produção de carne 8,63 0,52 Bovinos, produção de leite 2,43 0,15 Avicultura - engorda para o abate 2,27 0,14 Suínos 1,87 0,11 Bovinos, produção mista de carne e leite 0,68 0,04 Bovinos, criação e engorda 0,30 0,02 Avicultura - produção de ovos 0,22 0,01 Psiculturas, criação de matrizes 0,11 0,01 Outros 0,20 0,01 Total 16,72 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN(2013). 2.2 Crédito para Comercialização O crédito para comercialização, além de ser o de menor volume, cresceu menos do que o crédito direcionado para o custeio e para o investimento. Entre 2002 e 2012, como mostra o Gráfico 5, o crédito para comercialização aumentou de 8,41 bilhões para 16,84 bilhões, um crescimento de 100% em dez anos.

11 Gráfico 5. Evolução do Crédito para Comercialização entre 2002 e 2012 (Valores constantes em bilhões de reais) 20,00 18,00 16,00 14,00 16,84 12,00 10,00 8,00 6,00 8,41 4,00 2,00 0, Fonte: Elaborado a partir de BACEN (2013). As fontes do crédito para a comercialização são as mesmas para o crédito do custeio. A maior parte dos recursos é oriunda dos recursos obrigatórios e da poupança rural. Nas safras e , estas duas fontes representaram cerca de 90% do total de recursos. Tabela 8. Fontes dos recursos para o financiamento da comercialização (em %) Fontes 2010/ /2012 Recursos do tesouro 0,00 0,00 Recursos obrigatórios 0,70 0,49 Poupança rural 0,20 0,37 Recursos livres 0,04 0,09 Fundos constitucionais 0,01 0,01 FAT 0,00 0,00 Bndes/Finame 0,00 0,00 Funcafé 0,05 0,04 Recursos externos 0,00 0,00 Rec. de outras fontes 0,00 0,00 Fonte: elaborado a partir de BACEN (2013). No caso da agricultura, a maior parte do crédito para comercialização é destinada ao Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários Integrantes da Política Geral de Preços Mínimos (FEPM/EGF). Este linha de crédito tem como principal objetivo assegurar aos agricultores recursos financeiros necessários para o armazenamento de seus produtos agrícolas amparados pela Política de Garantia de

12 Preços Mìnimos (PGPM), permitindo assim a comercialização futura em melhores condições de preços. Na safra , como mostra a Tabela 9, o crédito para FEPM representou 70% do total de crédito concedido para comercialização agrícola. Tabela 9. Crédito para Comercialização na Agricultura em 2012 Valor (R$ bilhões) Valor (%) FEPM (EGF) 9,44 0,70 Desconto (NPR e DR) 1,36 0,10 FGPP/Agroindustriais 1,03 0,08 Estocagem 0,85 0,06 Pré-Comercialização 0,25 0,02 FEE (LEC) 0,19 0,01 Adiantamento a cooperativas 0,14 0,01 Comercialização Agrícola 0,10 0,01 Cédula Produtor Rural 0,05 0,00 Créditos a Cooperativas 0,00 0,00 Total 13,40 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN(2013). Tabela 10. Crédito para Comercialização na Pecuária em 2012 Valor (R$ bilhões) Valor (%) EGF 1,94 0,56 Desconto (NPR e DR) 0,79 0,23 FGPP-Agroindústrias 0,47 0,14 Linha Especial de Crédito 0,11 0,03 Adiantamentos para cooperativas 0,08 0,02 Pré-Comercialização 0,06 0,02 Total 3,44 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN(2013). 2.3 Crédito para Investimentos O crédito para o investimento foi o que mais cresceu no período , como mostra o Gráfico 6. Entre 2002 e 2012, o volume de crédito para investimentos cresceu 245%. O grande aumento dos recursos para investimentos observado nas duas últimas safras reflete as iniciativas do governo de estimular os ganhos de competitividade do setor agropecuário diante da necessidade da economia brasileira de se ajudar aos efeitos da crise econômica internacional. As fontes dos recursos para o investimento são mais diversificadas. Como mostra a Tabela 11, os recursos obrigatórios e a poupança rural são importantes fontes, mas também se destacam os recursos do BNDES e dos Fundos Constitucionais. Na safra , os recursos do BNDES representaram 26% do total de recursos para investimentos.

13 Gráfico 6. Evolução do Crédito para Investimento entre 2002 e 2012 (Valores constantes em bilhões de reais) 40,00 35,00 35,06 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 10, Tabela 11. Fontes dos recursos para o financiamento do investimento (em %) Fontes 2010/ /2012 Recursos do tesouro 0,01 0,00 Recursos obrigatórios 0,26 0,20 Poupança rural 0,20 0,24 Recursos livres 0,02 0,03 Fundos constitucionais 0,22 0,21 FAT 0,04 0,04 Bndes/Finame 0,24 0,26 Funcafé 0,00 0,00 Recursos externos 0,01 0,01 Rec. de outras fontes 0,01 0,01 Fonte: elaborado a partir de BACEN(2013). A Tabela 12 apresenta o volume de recursos para investimento programado pelo Plano Agrícola e Pecuário Primeiro, há um aumento no volume de recursos programados. Segundo, um aumento significativo na participação do BNDES em relação ao Plano da safra anterior. A participação dos programas do BNDES deverá aumentar de 59% para 70% no total de recursos direcionados para o investimento.

14 Tabela 12. Recursos para Investimentos programados para a safra 2012/2013 Recursos Programados Limite de Prazo (R$ milhões) crédito por Carência Taxa de juros Programas /Fontes Máximo BNDES/Banco do Brasil beneficiário (anos) (% a.a) (anos) 2011/ /2013 (R$ mil) ABC Moderagro ,5 Moderinfra ,5 Moderfrota * ,5 PSI Rural * ,5 Prodecoop ,5 Procap-Agro ,5 Pronamp Subtotal Fundos Constitucionais a 8,5 Recursos Obrigatórios ,5 BNDES/BB - warrant Álcool TJLP + Spread BNDES/Setor Sucroalcooleiro ,5 TJLP + Spread Outros Total Fonte: MAPA (2012). Na safra de , os principais destinos do crédito para investimentos foram a aquisição de máquinas e equipamentos na agricultura e a aquisição de animais na pecuária, como mostram as Tabela 13 e Tabela 14.

15 Tabela 13. Crédito para investimentos na agricultura em 2012 Valor (R$ bilhões) Valor (%) Máquinas e Equipamentos 9,90 0,52 Melhoria nas Explorações 3,61 0,19 Formação de Culturas Perenes 2,55 0,13 Outras Aplicações 1,21 0,06 Veículos 0,76 0,04 Créditos a Cooperativas 0,62 0,03 Outros créditos especiais 0,29 0,02 Animais de serviços 0,14 0,01 Total 19,07 1,00 Fonte: elaborado a partir de BACEN (2013). Tabela 14. Crédito para investimentos na pecuária em 2012 Valor (R$ bilhões) Valor (%) Aquisição de animais 9,10 0,57 Melhoria das explorações 3,92 0,25 Máquinas e Equipamentos 1,51 0,09 Outras Aplicações 0,73 0,05 Animais de Serviço 0,46 0,03 Veículos 0,27 0,02 Total 15,98 1,00 Fonte: Elaborado a partir de BACEN(2013). 2.4 Crédito para Agricultura Familiar Historicamente, as políticas públicas para o setor agrícola privilegiaram os setores mais capitalizados e mais voltados para a produção das commodities com grande inserção no comércio internacional. Os resultados destas políticas sempre foram muito negativos para os setores voltados para a produção familiar. Grande parte deste segmento ficou a margem dos benefícios das políticas agrícolas, sobretudo das políticas de crédito rural. Até o início dos anos 90, não existia nenhum tipo de política específica, de grande abrangência, para a agricultura familiar no Brasil (SILVA, 2006; BITTENCOURT, 2003). Considerando a importância da agricultura familiar 1 e a dificuldade deste setor de ter acesso à crédito, o governo federal criou em 1996 o Programa Nacional de 1 Segundo o Censo Agropecuário de 2006, havia no Brasil 4,4 milhões de estabelecimentos agropecuários que podiam ser caracterizados como agricultura familiar, o que corresponde a cerca de 85% do total de estabelecimentos existentes no Brasil. A agricultura familiar empregava 12,3 milhões de pessoas, equivalente a 75% do total de pessoas ocupadas em estabelecimentos agropecuários do país, e era responsável por quase 40% do valor da produção agropecuária e por mais de 50% de alguns produtos de grande importância para o mercado interno, tais como mandioca, feijão e leite (IBGE, 2009).

16 Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Este programa foi criado com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares, de modo a propiciar-lhes o aumento da capacidade produtiva, a geração de emprego e a melhoria da renda (Decreto 1.946, 28 de junho de 1996). O conceito de agricultura familiar utilizado atualmente foi formalmente definido pela Lei , de 24 de julho de Esta lei estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Segundo a Lei, pode ser classificado como agricultor familiar todo produtor agropecuário que atender, simultaneamente, os seguintes critérios: (i) não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 módulos fiscais; (ii) utilize predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; (iii) tenha percentual mínimo da renda familiar originada de atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; (iv) dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família (Lei nº , 2006). O Gráfico 7 apresenta a evolução do volume de recursos direcionados para o PRONAF. De 2002 a 2012, o volume de recursos aumentou de 5 para 16 bilhões de reais. Em termos relativos, os recursos do PRONAF representaram 14% do volume total de crédito rural durante este período. Gráfico 7. Crédito para o PRONAF, 2002 a 2012 (em bilhões de reais) Fonte: Elaborado a partir de BACEN (vários anos). Segundo CONTI & ROITMAN (2011), o crescimento do volume de crédito para o PRONAF sintetiza uma expansão em vários aspectos: criação de inúmeras linhas de

17 crédito no âmbito do programa, ampliação do universo de potenciais beneficiários e institucionalização de programas de garantia atrelados ao PRONAF. E junto com a expansão do financiamento, houve também uma redução nas taxas de juros. Atualmente, com mostra o, o PRONAF possui x linhas de crédito para a agricultura familiar. Linhas de Crédito Pronaf Custeio PRONAF Mais Alimentos - Financiamento PRONAF Agroindústria PRONAF Agroecologia PRONAF Eco PRONAF Floresta PRONAF Semiárido PRONAF Mulher PRONAF Jovem PRONAF Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares PRONAF Cota-Parte Microcrédito Rural Quadro 1. Linhas de Crédito do PRONAF até 2012 Descrição Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Destinado ao financiamento das atividades agropecuárias e de beneficiamento ou industrialização e comercialização Destinado ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços Linha de financiamento de investimentos, inclusive infraestrutura, de produtos florestais e do extrativismo, ou de produtos artesanais e a exploração do turismo rural Linha para o financiamento de investimentos dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos Linha para o financiamento de investimentos em técnicas que minimizam o impacto da atividade rural ao meio ambiente, bem como permitam ao agricultor melhor convívio com o bioma em que sua propriedade está inserida Financiamento de investimentos em projetos para sistemas agroflorestais Linha para o financiamento de investimentos em projetos de convivência com o semi-árido, focados na sustentabilidade dos agroecossistemas Linha para o financiamento de investimentos de propostas de crédito da mulher agricultora Financiamento de investimentos de propostas de crédito de jovens agricultores e agricultoras Destinada aos agricultores e suas cooperativas ou associações para que financiem as necessidades de custeio do beneficiamento e industrialização da produção própria e/ou de terceiros Financiamento de investimentos para a integralização de cotas-partes dos agricultores familiares filiados a cooperativas de produção ou para aplicação em capital de giro, custeio ou investimento. Destinado aos agricultores de mais baixa renda, permite o financiamento das atividades agropecuárias e não agropecuárias, podendo os créditos cobrirem qualquer demanda que possa gerar renda para a família atendida.

18 3 A Política de Garantia de Renda A política de garantia de renda na agropecuária no Brasil é realizada a partir da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A PGPM é um mecanismo de política de rendas para o setor agropecuário, que tem por principal objetivo evitar grandes oscilações nos preços dos produtos agrícolas. O objetivo da PGPM é garantir ao produtor rural uma receita mínima e assegurar o abastecimento interno de alimentos. Ela é executada em duas fases. Na primeira, é estabelecido o preço mínimo, um valor monetário definido pelo governo, por meio de decreto presidencial e aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Esta medida constitui-se em uma intervenção do governo no mercado, com o intuito de garantir aos produtores o recebimento do preço mínimo, quando o preço de mercado estiver em nível inferior. Portanto, o preço mínimo tem como principal objetivo diminuir o risco associado às oscilações dos preços de mercado. Na safra de verão de 2011/2012 e 2012/2013, 36 produtos, distribuídos por todo território brasileiro, foram contemplados com a política de preço mínimo, como mostra o Quadro 2. Quadro 2. Produtos contemplados com a política de preços mínimos, safra de verão, 2011/2012 e 2012/2013 Algodão (caroço e pluma), Alho nobre, amendoim comum, arroz em casca, borracha natural, café (arábica e robusta), castanha de caju, casulo de seda, cera de carnaúba, pó cerífero, feijão, guaraná em grão, leite (in natura), juta/malva (embonecada e prensada), mandioca (raiz, farinha, fécula), milho, milho de pipoca, Sisal (bruto), soja, sorgo e uva. Fonte: Elaborado a partir de CONAB (2013). A política de preço mínimo ou terá efeito nulo, se o preço mínimo fixado for menor do que o preço de equilíbrio de mercado, ou resultará em excedente da produção, se o preço mínimo fixado estiver acima do preço de equilíbrio de mercado. No caso de produtos que também são vendidos no mercado externo, o excedente de produção pode ser exportado. Se o produto for comercializado exclusivamente no mercado interno, a sustentação do preço mínimo sempre exigirá medidas adicionais do governo, como por exemplo, comprar e estocar o excesso de produção. Até 1996, a PGPM era executada por meio de dois instrumentos: as Aquisições do Governo Federal (AGF) e os Empréstimos do Governo Federal (EGF). O AGF é procedimento no qual o governo, uma vez estabelecido o preço mínimo, se compromete

19 a comprar produção caso o preço de mercado esteja abaixo do preço mínimo. Já o EGF é um procedimento no qual o governo garante ao produtor recursos financeiros para que ele estoque a sua produção nos períodos em que o preço do mercado está baixo (BEL FILHO & BACHA, 2004). A partir de 1997, foram criados outros instrumentos de garantia do preço mínimo, menos intervencionistas e mais orientados para o mercado, tais como o programa Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e o programa de Contratos de Opções de Venda de Produtos Agrícolas (COVPA). O objetivo do PEP é facilitar o escoamento do produto da região com excesso de oferta para outra região com escassez de oferta ou excesso de demanda. O governo federal paga a diferença entre o preço mínimo estabelecido para o produto em questão e o preço pago pelo comprador. O comprador, normalmente outro agente da cadeia produtiva, como uma agroindústria ou um exportador, será aquele que oferecer o menor deságio monetário ao governo, em relação ao preço mínimo. No final do processo, o produtor irá vender o seu produto pelo preço mínimo, o comprador pagará o preço estabelecido em leilão e governo cobre a diferença entre o preço mínimo e o preço pago pelo comprador. Os Contratos Opções de Venda constituem uma modalidade de seguro de preço que dá ao produtor ou a sua cooperativa o direito, mas não a obrigação, de vender o produto ao governo, em data futura e com preço previamente fixado (BEL FILHO & BACHA, 2004). De 1997 até 2004, AGF, EGF, PEP e COVPA foram usados simultaneamente como instrumentos de garantia de preços. A partir de 2004, foram criados mais três instrumentos da política de preço mínimo: o PROP Prêmios para escoamento em Opção Privada, o PESOJA Prêmio de Risco para Soja e o PEPRP Prêmio para Escoamento em Opção Privada. A Tabela 15 apresenta o gasto do governo com a política de preço mínimo entre 2003 e Observa-se que a evolução dos recursos utilizados para a sustentação da política de preço mínimo teve comportamento distinto da evolução dos recursos para o crédito rural. Enquanto o volume de crédito disponível nos últimos dez anos foi sempre crescente, no caso da política de preço mínimo, os recursos gastos pelo governo aumentaram até 2009 e reduziram drasticamente de 2009 a A quantidade de recursos gastos em 2012 é inferior à quantidade de 2003.

20 Ano (R$ milhões) Tabela 15. A PGPM por instrumentos utilizados, 2003 a 2012 AGF PEP PROP Opção Pública PEPRO (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) ,00 0 0,00 0 0, ,00 0 0, , ,11 0 0, ,70 0 0, , , , ,14 0 0, , , ,15 1 0, , , , , , , , , , , , , ,19 0 0, , , , ,65 0 0,00 0 0, , , ,21 0 0, ,54 9 0, , ,35 0 0,00 1 0, , a , , , , , Fonte: elaborado a partir de CONAB (2013). Durante o período de 2003 e 2012, observa-se também uma pequena participação do AGF no volume total de gastos. A participação do AGF no volume total de recursos gastos entre 2003 e 2012 foi de apenas 18%. E analisando pela quantidade em toneladas, observa-se que a participação da AGF, como mostra o Gráfico 8, foi de apenas 9% no período. No mesmo período, os instrumentos PEP e PEPRO mobilizaram 68% do total de produtos (em toneladas) que estiveram sob a atuação da PGPM. Gráfico 8. Participação na quantidade total (em toneladas) envolvida nas ações do governo para sustentar o preço mínimo, entre 2003 e 2012 (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) Total PEP PEPRO Opção Pública AGF PROP Fonte: elaborado a partir de CONAB (2013). O Quadro 3 apresenta a distribuição do apoio para a comercialização por produtos. O milho foi o principal produto no período entre 2003 e Em termos de gastos, do total gasto entre 2003 e 2013, 31,56% foi gasto para a sustentação do preço

21 mínimo do milho. Em termos da quantidade de produtos mobilizada, cerca da metade de toda produção mobilizada para a PGPM entre 2003 e 2012 foi de milho. Depois do milho, se destacaram neste período o trigo, o arroz, o algodão, a soja, o café e o feijão. Quase 100% de todos os recursos utilizados para a PGPM no período foi para estes sete produtos. Quadro 3. Distribuição dos gastos com PGPM entre 2003 e 2012 por produtos Gastos do Governo Quantidade em toneladas Produto Participação Produto Participação Milho 31,56% Milho 49,37% Trigo 18,81% Soja 20,32% Arroz 16,28% Trigo 15,12% Algodão 13,23% Arroz 8,70% Soja 8,44% Algodão 4,12% Café 7,37% Café 0,93% Feijão 2,44% Feijão 0,54% Laranja 0,76% Mandioca 0,31% Sisal 0,55% Sisal 0,21% Vinho 0,29% Leite de vaca 0,20% Uva Híbrida 0,14% Uva Híbrida 0,09% Leite de vaca 0,09% Vinho 0,07% Mandioca 0,05% Laranja 0,03% Fonte: elaborado a partir de CONAB (2013). A Tabela 16 apresenta o grau de dependência de cada produto da PGPM entre 2003 e O trigo foi o cultivo com maior dependência da PGPM, ou seja, do total da produção entre 2003 e 2011, cerca de 23%, quase um quarto da produção, foi mobilizado por algum tipo de instrumento da PGPM. Em alguns anos, como 2009 e 2010, a participação da PGPM na produção total ultrapassou os 50%. O algodão foi o segundo produto mais dependente da PGPM, seguido pelo milho, sisa, arroz, café e soja. Observa-se que o milho, apesar de ser o principal produto quando se analisa o volume de gastos e volume de produção total mobilizada pela PGPM, teve uma dependência pequena das políticas de apoio. Da produção total de milho entre 2003 e 2011, apenas 10% foi mobilizado pela PGPM.

22 Tabela 16. Parcela da produção mobilizada pela PGPM, 2003 a 2011 Produtos Trigo 8,42% 17,51% 39,24% 10,95% 0,00% 16,62% 57,96% 51,24% 0,53% 23,31% Algodão 0,00% 0,74% 12,96% 16,01% 17,76% 25,71% 27,33% 0,00% 0,00% 11,13% Milho 3,59% 0,68% 4,30% 18,31% 10,00% 3,74% 21,46% 22,48% 0,00% 9,55% Sisal 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,41% 2,84% 3,93% 23,53% 33,12% 7,98% Arroz 0,00% 2,08% 9,44% 8,87% 9,75% 0,00% 5,29% 1,28% 22,12% 6,81% Café 0,00% 12,25% 0,00% 0,51% 13,34% 0,00% 7,38% 0,00% 0,00% 3,57% Soja 0,00% 0,00% 0,00% 22,81% 9,25% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3,31% Feijão 0,00% 0,00% 0,00% 0,09% 5,08% 0,00% 6,48% 1,14% 0,99% 1,56% Mandioca 0,00% 0,00% 0,29% 0,71% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,12% Laranja 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Fonte: Elaborado a partir de IBGE (2012) e CONAB (2013). 4 A Política de Gestão de Risco A Política de Gestão de Risco do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) é executada por meio de dois instrumentos: o Zoneamento Agrícola e o Seguro Rural. O zoneamento agrícola de risco climático é instrumento de gestão de risco baseado em informações de clima, solo e cultivares, que indica os momentos de plantio e as culturas mais adequadas para cada região, auxiliando os produtores a enfrentarem os riscos inerentes à sua atividade (MAPA, 2012). O zoneamento agrícola foi utilizado pele primeira vez em 1996 para a cultura do trigo, com o objetivo de disponibilizar técnicas ao produtor rural para reduzir risco de perdas e garantir a sustentabilidade das atividades agrícolas. Atualmente, são realizados estudos de zoneamentos agrícolas de risco climático para 44 culturas, sendo 20 de ciclo anual e 24 permanentes, em 24 Unidades da Federação. O Quadro 4 apresenta todos os cultivos contemplados por estudos de zoneamento de risco climático em Quadro 4. Culturas contempladas por estudos de zoneamento de risco climático, em 2012 Cultivos de Ciclo Anual Cultivos Permanentes Abacaxi, algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, cevada, feijão phaseolus, feijão-caupi, gergelim, girassol, mamona, mandioca, melancia, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e consórcio entre milho e braquiária Açaí, ameixa, banana, cacau, café, caju, cana-de-açúcar, citros, coco, dendê, goiaba, maçã, mamão, manga, maracujá, nectarina, palma forrageira, pera, pêssego, pimenta-do-reino, pupunha, seringueira, sisal e uva Fonte: elaboração própria a partir de MAPA(2012). O Gráfico 9 apresenta o crescimento na quantidade de cultivos contemplados com o zoneamento agrícola entre as safras de 2004/5 e a 2011/12. Neste período, a quantidade de cultivos contemplados aumentou de 9 para 44.

23 Nº de culturas Gráfico 9. Total de cultivos contemplados com o zoneamento agrícola de risco climático / / / / / / / /12 Fonte: elaborado a partir de MAPA (2012) e MAPA (2011). Assim, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático tem como objetivo indicar aos produtores rurais onde plantar e quando plantar, com a menor exposição aos riscos climáticos. O Zoneamento Agrícola é, portanto, uma ferramenta de gestão de risco a disposição dos agricultores. O uso desta ferramenta apresenta uma probabilidade de 80% de sucesso, isto é, seguindo-se seus indicativos, existe a chance de ocorrerem 8 safras favoráveis em um horizonte de 10 anos (MAPA, 2012). O segundo instrumento da política de gestão de riscos é o seguro rural. O seguro rural se apresenta com o principal instrumento de minimização dos efeitos decorrentes dos riscos climáticos adversos e tem como principal objetivo a estabilidade da renda agropecuária.a política de seguro rural é executada por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que oferece ao agricultor a oportunidade de segurar a sua produção, por meio do auxílio financeiro que reduz os custos de contratação do seguro. O PSR, instituído pela Lei nº , de 19 de dezembro de 2003, e pelo Decreto nº 5.121, de 30 de junho de 2004, tem por objetivo (MAPA, 2012): Reduzir o custo de aquisição das apólices de seguro rural pelo produtor; Contribuir para a incorporação da cultura de contratação dessa modalidade de garantia; Auxiliar na expansão da área coberta com o seguro rural no país; Induzir ao uso de tecnologias e modernizar a gestão do empreendimento agropecuário;

24 O Quadro 5 apresenta as modalidades de seguro rural para a safra 2012/2013. A primeira modalidade é o seguro agrícola. Este seguro cobre as explorações agrícolas contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos meteorológicos. Cobre basicamente o ciclo da lavoura, do plantio até a colheita, da maioria dos riscos de origens externas, tais como: incêndio, raio, ventos fortes, granizo, geada, excesso de chuva, seca e variação excessiva de temperatura (MAPA, 2012). De acordo com a Resolução Nº 26, de 19/11/2012, do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR), os percentuais de subvenção na modalidade agrícola, variam entre 40% e 70%, de acordo com o cultivo e com a exposição ao risco climático, com um limite máximo de R$ 96 mil por CPF/CNPJ a cada safra. Feijão, trigo e milho segunda safra são os únicos cultivos que recebem uma subvenção de 70%. O seguro pecuário tem por objetivo garantir o pagamento de indenização em caso de morte de animal destinado ao consumo, produção, cria, recria, engorda ou trabalho por tração. O seguro para florestas servem para garantir pagamentos de indenização pelas perdas sofridas nas florestas seguradas, identificadas e caracterizadas na apólice. E o seguro aquícola garante indenização por morte e/ou outros riscos inerentes a animais aquáticos (peixex, crustáceos, etc) em consequências de acidentes e doenças. Para todas estas modalidades de seguro, o percentual da subvenção pago pelo Governo Federal é de 30%.

25 Quadro 5. Modalidades de Seguro Rural amparadas pelo PSR na safra 2012/2013 Modalidade de Seguro Grupos de Culturas Percentuais de Subvenção Limites em R$ Feijão, milho segunda safra e trigo 70 Ameixa, aveia, canola, caqui, cevada, centeio, figo, kiwi, linho, maçã, nectarina, pera, pêssego, 60 sorgo, triticale e uva Algodão, arroz, milho e soja 40 Abacate, abacaxi, abóbora, abobrinha, alface, Agrícola alho, amendoim, atemoia, banana, batata, berinjela, beterraba, cacau, café, cajú, canadeaçúcar, cebola, cenoura, cherimoia, chuchu, couve-flor, ervilha, escarola (chicória), fava, ,00 girassol, goiaba, graviola, jiló, laranja, lichia, 40 lima, limão e demais cítricos, mamão, mamona, mandioca, manga, maracujá, melancia, melão, morango, pepino, pimentão, pinha, quiabo, repolho, sisal, tangerina, tomate, vagem e demais hortaliças e legumes Pecuário Aves, bovinos, bubalinos, caprinos, equinos, ovinos e suínos ,00 Florestas Silvicultura ,00 Aquícola Carnicultura, maricultura e piscicultura ,00 Fonte: elaborado a partir de MAPA (2012). As operações do PSR iniciaram-se em 2005, beneficiando apenas sete cultivos na modalidade agrícola. Em 2005, foram contratadas 849 apólices, que proporcionaram uma cobertura securitária para 68 mil hectares. Em 2012, oito anos após o início do programa, a quantidade de apólices aumentou para 43,5 mil e a cobertura securitária aumentou para 5,2 milhões de hectares. Como mostra a Tabela 17, o orçamento aprovado para o PSR aumentou de 10 para 329 milhões de reais entre 2005 e E os valores utilizados aumentaram de 2 para 318 milhões de reais. Tabela 17. Evolução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, 2005 a Orçamento Aprovado (R$ milhões) Disponibilizado (R$ milhões) Valores Utilizados (R$ milhões) Capitais Segurados (R$ milhões) Área Segurada (milhões há) 0,07 1,56 2,28 4,76 6,67 4,79 5,58 5,24 Nº de produtores atendidos Valor médio subvenção - por produtor (R$ mil) 2,7 1,8 2,2 3,6 4,6 5,2 6,3 7,3 Fonte: elaborado a partir de DEGER/MAPA.

26 A Tabela 18 apresenta a distribuição do PSR em 2012 por atividades. Observase que a agricultura representa quase 100% tanto do total de apólices quanto do total dos recursos usados para subvenção. Dentro da agricultura, se destacam os grãos, com quase 75% do total das subvenções, e as frutas, com 21,3% do total. Tabela 18. Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em 2012, por Atividades Atividades Apólices (Unidade) Área Segurada (há) Importância Segurada (R$) Prêmio (R$) Subvenção (R$) Grãos 73,74% 91,49% 72,64% 73,24% 74,61% Frutas 20,55% 1,35% 14,30% 20,53% 21,28% Legumes e Verduras 3,30% 0,22% 3,01% 3,65% 2,60% Algodão 0,18% 0,40% 0,88% 0,68% 0,61% Cana-de-açúcar 1,66% 2,53% 3,17% 0,64% 0,45% Total Agricultura 99,43% 96,00% 94,01% 98,74% 99,55% Floresta 0,43% 4,00% 5,81% 1,16% 0,40% Pecuária 0,14% 0,00% 0,18% 0,10% 0,05% Total 100% 100% 100% 100% 100% Fonte: Elaborado a partir de MAPA (2012). Dentro do grupo dos grãos destaca-se a soja, que foi responsável por quase metade de todos os recursos para subvenção direcionados para os grãos. Em segundo lugar vem o milho, com 24,4 % do total das subvenções, incluindo o milho safrinha. Tabela 19. Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em 2012, para Grãos Apólices (Unidade) Área Segurada (há) Importância Segurada (R$) Prêmio (R$) Subvenção (R$) Grãos 100% 100% 100% 100% 100% Soja 57,22% 62,59% 55,66% 54,02% 48,98% Milho Safrinha 11,57% 12,71% 8,96% 20,35% 24,40% Trigo 10,41% 9,51% 8,50% 10,08% 12,30% Milho 8,74% 6,35% 8,03% 7,75% 7,00% Arroz 7,49% 6,69% 10,90% 4,52% 4,22% Feijão 1,43% 0,92% 2,30% 1,32% 1,67% Café 2,72% 0,98% 5,47% 1,74% 1,22% Cevada 0,28% 0,15% 0,12% 0,17% 0,17% Canola 0,15% 0,10% 0,06% 0,04% 0,04% Aveia 0,00% 0,01% 0,01% 0,00% 0,00% Fonte: Elaborado a partir de MAPA (2012). Os dados apresentados acima mostram que a política de gestão de riscos do MAPA se expandiu nos últimos anos. Houve crescimento na quantidade de cultivos contemplados pelo zoneamento agrícola de risco climático e houve crescimento

27 significativo na disponibilidade de recursos para a subvenção do seguro rural e na área agrícola com cobertura securitária. Segundo o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, existe a possibilidade da regulamentação do Fundo de Catástrofe do Seguro Rural, autorizado pela Lei Complementar nº 137, de 26 de agosto de Com esta medida, as seguradoras poderão reduzir o risco das suas carteiras de seguro rural e dar cobertura ao pagamento de indenizações decorrentes de eventos climáticos mais severos. Com essa medida poderá haver um aumento na oferta de produtos de seguro para os agricultores, contribuindo para a redução no valor dos prêmios. 5 Referências Bibliográficas COELHO, C. N. 70 Anos de Política Agrícola no Brasil ( ). Revista de Política Agrícola, Ano X, Nº 03, Jul/Ago/Set de BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN). COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). Balanço Social de Brasília: MAPA/CONAB: CONTI, B. M.; ROITMAN, F. B. Pronaf: uma análise da evolução das fontes de recursos utilizados no programa. Revista do BNDES, 35, junho de 2011 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA). Programa de Subvenção ao Premio do Seguro Rural: relatório Brasília: MAPA/SPC, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA). Programa de Subvenção ao Premio do Seguro Rural: resultado Brasília: MAPA/SPC, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA). Instrumentos de apoio a comercialização 2003 a Brasília: MAPA/SPA/DEAGRO, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA). Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013. Brasília: MAPA/SPA, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA).Programa de Subvenção Econômica ao Prêmio do Seguro Rural Resultado Brasília: MAPA/SPA/DEGER, MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (MDA). Programas: Crédito Rural PRONAF. Disponível em:

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