O Brasil na Futura Internet
|
|
- Renata Arantes Araújo
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O Brasil na Futura Internet César A. H. Loureiro 1 RESUMO O presente realiza um survey sobre algumas tecnologias atualmente envolvidas no amadurecimento da Futura Internet, neste artigo serão abordados os projetos: PlanetLab, focado na realização de testes comportamentais em serviços distribuídos, o OpenFlow, tecnologia de virtualização de canais de comunicação sobre switches e roteadores, a redekyatera no estudo de redes de alta velocidade e o consórcio perfsonar que desenvolve aplicativos de monitoramento de redes, além de situar algumas contribuições do Brasil na futura Internet Palavras-chave: Futura Internet, Openflow, PlanetLob 1. INTRODUÇÃO O número de usuários de internet só no Brasil já ultrapassa 67,5 milhões, segundo o Ibope/Nielsen em dezembro de 2009, já no mundo, este número passa de 1,8 bilhões conforme a Internet World Stats[IWS 2010]. Estes números mostram a necessidade de prover serviços de forma globalizada, os quais necessitam ao mesmo tempo prover segurança, velocidade e interoperabilidades entre os sistemas autônomos existentes. O protocolo IPv6 como proposta para prover estes serviços, já está disponível a mais de 10 anos, mas a migração de IPv4 para IPv6 ainda não ocorreu de forma expressiva, mesmo assim, esta tecnologia não enfraquece os esforços na busca de novas tecnologias, capaz de lançar novos paradigmas que possibilitem atender as novas necessidades requeridas pelo crescente números de usuários [Spyropoulos et al. 2007]. Estes esforços para a criação destes novos paradigmas estão sendo chamados de Futura Internet, onde grupos como o COST da Europa, CANARIE do Canadá, e mais de 300 universidades e parceiros privados só nos Estados Unidos, investem milhões em pesquisas de novas tecnologias [NARA 2010]. A Internet2 é o nome dado a iniciativa norte-americana para estas pesquisas iniciadas em 1996, inicialmente criada na área acadêmica, a qual tem por objetivo 1 Docente do Curso de Sistema de Informação da Universidade Luterana do Brasil
2 2 prover novas tecnologias para todos os usuários da rede. No Brasil esta iniciativa iniciou em março de 2000, quando a RNP(Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e a University Corporation for Advanced Internet Development (Ucaid) assinaram o Memorandum of Understanding (Mo U), que se tornou real em agosto de 2001 através do projeto Americas Path (Ampath). Em 2004, a comunicação com o projeto norte-americano passou a ser feita via Rede Clara (Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas). Atualmente, a RNP também compartilha um link direto à Internet2 com a Clara e com a Ansp(Academic Network at São Paulo), através do projeto Whren-Lila (Western Hemisphere Research and Education Networks - Links Interconecting Latin America)[RNP 2010]. Para a disseminação do projeto Internet2, é necessário criar uma estrutura mínima de transferência de dados nos centros de pesquisa, no Brasil, estas estruturas são chamadas de GigaPoP s, que pretendem prover um backbone de no mínimo 1 Gbps entre os centros de pesquisas. Inicialmente quando o projeto foi criado, estes GigaPoPs contavam com os 622 Mbps providos pela tecnologia ATM, mas atualmente são utilizados canais STM-4 de no mínimo 1 Gbps mas que podem chegar até 10 Gbps utilizando STM64[TELECO 2010]. Com base neste histórico é que o presente abordará quatro projetos em execução que contribuem para as pesquisas da Futura Internet no qual o Brasil de alguma forma participa. Na seção 2 será apresentado o Projeto PlanetLab, na seção 3 o OpenFlow, na seção 4 a rede Kyatera e na seção 5 o projeto perfsonar. 2. PLANETLAB PlanetLab é um laboratório virtual distribuído para o desenvolvimento de novas tecnologias, formadas pelo consórcio entre as empresas: Intel, Charter Hewlett Packard, Charter Google, Charter AT&T, Associate France Telecom, Associate
3 3 AT Corporation, Associate DoCoMo Communications Laboratories USA, Associate Lucent - Bell Labs, Associate NEC Laboratories, Associate Telecom Italia, Associate Este projeto foi criado em 2002 e como se pode verificar na figura 1, possui mais de 1000 pontos espalhados em 500 sites pelo mundo. Esta iniciativa permite reunir esforços comuns entre todos os pontos para realizar experimentos em uma grande rede virtual, praticamente impossível de ser criada individualmente[planetlab 2010]. Figura 1. Locais abrangidos pelo projeto PlanetLab[PLANETLAB 2010] Para entender seu funcionamento, precisamos conhecer a terminologia utilizada neste projeto: Node - É um servidor dedicado ao projeto. Site - Local onde se encontram os nodes do PlanetLab. Slice - É o conjunto de recursos alocados entre vários servidores do PlanetLab. Principal Invertigator (PI) - Os PIs são responsáveis pelo gerenciamento dos slices e dos usuários de cada site. Para a realização de pesquisas nesta plataforma é necessária a submissão de projeto a um PI, o qual depois de aprovado recebe o direito de uso de um Slice contendo N nodes. De acordo com as necessidades do projeto, é permitido ao pesquisador instalar aplicações referentes a sua pesquisa nos nodes que fazem parte de seu Slice. O gerenciamento dos nodes que seu slice é realizado através da uma
4 4 interface no próprio site do PlanetLab e o acesso aos nodes é realizado através de SSH(secure shell). No Brasil o projeto PlanetLab conta com seis equipamentos, distribuídos nos PoPs(Pontos de Presença) da RNP. Cada slice tem dois meses de duração, renováveis[rnp 2010]. Entre os projetos em análise no PlanetLab, podemos citar alguns desenvolvidos no Brasil, os quais de alguma forma estão contribuindo nos estudos da Futura Internet entre as centenas existentes no momento PROJETO: LAPESD O Objetivo deste projeto é testar um novo formato de video streaming Overlay(P2P) chamado SeRViSO o qual possui características inovadoras como: - Retransmissão Seletiva (prioridade) de pacotes perdidos com base em H Uso de diversos algoritmos para realizar a seleção. Responsável: Laboratório de pesquisas de sistemas distribuídos -UFSC PROJETO: CARAVELA O projeto CARAVELA(Contratos para Aplicações em Redes de Alta Velocidade) visa o desenvolvimento de um framework centrado numa linguagem de contratos que permite a descrição de requisitos de QoS(quality of service) em alto-nível. Ele inclui ferramentas para tradução das descrições contratuais em meta-informações, usadas em conjunto com outros elementos do framework para o atendimento desses requisitos no nível de suporte. Adicionalmente foram desenvolvidos, e integrados ao framework, mecanismos reutilizáveis de gerenciamento que usam as meta-informações geradas, completando a infra-estrutura requerida em aplicações sensíveis a QoS. Como potenciais benefícios do framework desenvolvido destacam-se: - simplificação do acesso à tecnologia de redes de alta velocidade facilitando sua disseminação a desenvolvedores não especializados na área de redes; - a redução de custos de desenvolvimento e maior confiabilidade das aplicações desenvolvidas. Responsável: Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
5 PROJETO:REDEH - O PROJETO DA FUTURA RNP Este projeto visa a prospecção tecnológica para servir como base para o planejamento de uma futura atualização da rede da RNP, isto é, foram criados 4 grupos de pesquisas os quais alguns utilizam o PlanetLab na sua realização. Estes grupos atuam nas seguintes áreas: Comunidades de usuários e as demandas de suas aplicações, Infraestrutura, Arquitetura e tecnologias de redes e Suporte para aplicações de usuários. O primeiro grupo tem como objetivo levantar e caracterizar demandas de usuários de redes avançadas no Brasil. A análise deste levantamento servirá como base para definição de novos serviços e infra-estrutura da RNP. O grupo de Infraestrutura está trabalhando no término da implantação da Redecomep(Redes Comunitárias de Educacação e Pesquisa) as quais interligam instituições de ensino e pesquisa por fibras óticas de forma autosustentável(onde todas as instituições auxiliam nos custos de manutenção) nas regiões metropolitanas dos estados brasileiros. O grupo de Arquitetura e tecnologias de rede estão realizando estudos sobre tecnologia de transmissão, tecnologia de plano de controle (sinalização), Gerência e operação de serviços de redes. No momento está sendo criado subgrupos que deverão preparar estudos com recomendações e avaliações sobre o que está sendo realizado no âmbito da Internet2. E por fim o grupo de Suporte para aplicações de usuário tem como objetivo fazer um levantamento de áreas em que a RNP pode ter um papel a desempenhar como serviços de suporte a aplicações de rede, e das tecnologias que estão disponíveis para oferecer esses serviços. Este grupo teve seu último cronograma de trabalho para o primeiro semestre de 2009, não obtendo resultados tangíveis até o momento. Responsável:Rede Nacional de Ensino e Pesquisa Como podemos constatar o Planet Lab possibilita a realização de pesquisas sobre uma camada de rede(modelo OSI-Open Systems Interconnection) [ISO 1996] distribuída, emulando uma rede de dimensões intercontinentais, e como projeto sobre camadas inferiores como a de enlace(referenciando a camada OSI) podemos citar o Openflow o qual e apresentado a seguir.
6 6 3. OPENFLOW Esta é uma tecnologia de virtualização de ativos de rede que está sendo o foco das novas pesquisas brasileiras em parcerias com universidades como a Unicamp e centros de pesquisa como o CPqD 2, onde através de parcerias estão auxiliando nas pesquisas para possivelmente se criar um novo ambiente de testes de tecnologias para a Futura Internet. A especificação do Openflow Switch teve sua versão 1.0 lançada em dezembro de 2009, onde permite a fabricantes de hardware implementar esta especificação em seus equipamentos. O funcionamento do Switch OpenFlow consiste em uma tabela de fluxos que contém um conjunto de entradas sobre regras, portas e outros slices e de como deve-se encaminhar os fluxos. Não havendo correspondência da tabela local, o fluxo e enviado a um controlador externo o qual pode tomar uma ação incluindo ou removendo novas entradas na tabela. Os caminhos para envio deste fluxos podem ser portas físicas, ou portas lógicas como VLAN s(virtual Local Area Network), como podemos observar na figura 2 [McKeown et al. 2008]. Figura 2. Fluxo e funcionamento do OpenFlow[OPENFLOW 2010] Este projeto permite criarmos uma espécie de virtualização em nossos switches e roteadores, onde, em equipamentos que atendam a estas especificações, além de processar o tráfego de forma corriqueira, pode executar os processos do 2 1 Fundação de direito privado oriunda do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás
7 7 Openflow, criando um ambiente propício a pesquisas, testes e até mesmo utilização real sem a necessidade de investimento em novos equipamentos. A proposta atual de trabalho do OpenFlow Switch é auxiliar Universidades a implementarem sua tecnologia em seus campi, como realizado em Stanford. Alguns diferenciais em uso da tecnologia Openflow: Diferentes fluxos são processados em diferentes vias; Ambiente de desenvolvimento aberto; Flexibilidade na definição dos fluxos: divisão por tráfego individual de aplicações; agregação de tráfegos; vários IPs rodando lado-a-lado; Cada fabricante continua com sua tecnologia de mercado protegida, garantido velocidade e confiabilidade, enquanto o controle de fluxo pode ser padrão em todos os equipamentos gerido pelo OpenFlow IMPLEMENTAÇÃO O grupo do OpenFlow vem trabalhando em algumas implementações, chamadas de tipos, a implementação aqui mostrada a qual já possui suas especificações prontas é chamada de Type 0. Esta trabalha como um canal livre para tráfego de dados emulando um novo canal, onde para cada fluxo recebido existe uma regra e uma ação a ser realizada, conforme podemos observar na figura 3. Este canal pode aceitar qualquer tipo de comunicação como se fosse um canal físico, só que virtualizado sobre um pool de roteadores e switches. Os fluxos recebidos os quais não possuírem uma regra de tratamento podem ser enviados para uma porta default ou serem encaminhados para o controlador o qual deve tratar o fluxo, como observado na figura 4.
8 8 Figura 3. Entrada de tabela de fluxo[openflow 2010] 3.2. Visão Geral do Protocolo O protocolo do Openflow implementa 3 tipos de mensagens: controlador para switch, que gerencia e inspeciona o estado do Switch; assíncrona, a qual é enviada pelo switch para informar alguma alteração do seu estado; ou simétrica, que enviada sem solicitação de ambos os lados[openflow 2010] CONTROLADOR PARA SWITCH Pode ser utilizada para: Features: Perguntar ao switch sobre suas especificações; Configuration: Perguntar ou implementar configurações no switch; Modify-State: Adicionar, apagar ou incluir novas regras de fluxo; Read- State: Coletar estatísticas; Send-Packet: Enviar pacotes para determinada porta do Switch; Barrier: controle de envio ou termino de operações.
9 9 Figura 4. Comunicação no OpenFlow[OPENFLOW 2010] ASSÍNCRONA As quatro tipos de mensagens enviadas pelo Switch sem solicitação do controlador são: Packet-in: todos os pacotes que não tiverem regras de fluxos definidas no switch, o mesmo encaminha o cabeçalho do pacote para o controlador para que realize alguma ação, na situação onde o switch não tenha um buffer suficiente para armazenar o pacote enquanto aguarda um retorno do controlador, o pacote completo é enviado ao controlador; Flow-Removed: quando uma regra de fluxo passa muito tempo sem ser utilizada, o próprio switch elimina esta de sua tabela e encaminha uma mensagem de Flow-removed ao controlador, para informar a ação realizada; Port-Status: envio de alteração de status de uma determinada porta, seja por desativação do usuário ou por ativação de nova porta; Error: tipo de canal para envio de erros ocorridos no switch SIMÉTRICA Utilizada por switch e controlador sem solicitação prévia. Hello: enviada no início no estabelecimento de conexão entre switch e controlador;
10 10 Echo: utilizada para indicar latência, largura de banda e estado da conexão entre switch e controlador; Vendor: tipo reservado para implementações futuras. Tecnologias como o OpenFlow apesar de ser um projeto, facilitam a realização de pesquisas sobre a implementação da Futura Internet, pois criam viabilidades técnicas de desenvolvimentos de outros protocolos de camadas superiores, além de incentivar que novos projetos de mesmo conceito venham a ser criados. Como explanado o Openflow é uma pesquisa sobre a Futura Internet que atua na camada de enlace, no próximo tópico veremos o projeto Kyatera o qual referencia pesquisas sobre a camada física(modelo OSI) da rede. 4. REDE KYATERA A rede KyaTera, do tupi kya(rede de pesca) e do grego tera(gigantesco) - interliga 3 grandes centros, USP, USP São Carlos e Unicamp a um backbone de 10Gbps e a vários outros laboratórios e centros de pesquisa como PUC-Campinas, Politécnica da USP e a Fundação CPqD. Esta rede de pesquisa possui suas próprias fibras ópticas, tendo uma largura de banda que permite aplicações que seriam impraticáveis com a Internet tradicional. Um dos objetivos das pesquisas é conseguir taxas de transmissão que cheguem a terabits/s[kyatera 2010]. Tecnologias estas, que futuramente podem se tornar o novo padrão de transmissão de dados da Internet. Como podemos verificar na figura 5, atualmente a kyatera possui como saída, interconexões com a rede Giga da RNP e a com outras redes de pesquisa como a ANSP e a Global Lambda Integrated Facility (GLIF), viabilizando pesquisas que auxiliem no aprimoramento da Futura Internet.
11 11 Figura 5. Interligação da rede Kyatera[KYATERA 2010] Estas estruturas de rede fazem parte da chamada rede estável do projeto kyatera, mas as redes experimentais que interligam os laboratórios da Rede KyaTera são utilizadas para realizar experimentos colaborativos e distribuídos de transmissão óptica reais, ela oferece uma quantidade variável de fibras apagadas(fibras sem uso doadas pelas operadoras de telefonia), monomodo e/ou multimodo, de acordo com as necessidades do laboratório, sendo que a taxa máxima de transmissão na rede experimental foi atingida em abril de 2005, com 320 Gb/s. Este projeto, segundo seu site tem por objetivos: Permitir e incentivar a colaboração interinstitucional, e do trabalho multidisciplinar entre grupos de pesquisa e desenvolvimento. Gerar, qualidade e quantidade de recursos humanos nessas áreas. Estimular a inovação no desenvolvimento de dispositivos, equipamentos e outros itens para as redes. Estimular a inovação no desenvolvimento de aplicações avançadas da Internet. Na linha de pesquisa sobre transmissão na camada física em fibra óptica, os pesquisadores do projeto Kyatera(geralmente físicos ou engenheiros eletricistas)
12 12 continuam seu empenho na busca de velocidades cada vez maiores. Já para a camada de aplicação(modelo OSI) alguns projetos para a Futura Internet estão focados em serviços que auxiliem na gerência da rede, os quais serão abordados a seguir. 5. PERFSONAR PerfSONAR é um consórcio inicialmente desenvolvido pelas redes acadêmicas Internet2 (EUA) e Géant (Europainter) o qual objetiva criar soluções para monitorar a performance da rede de ponta a ponta. Em 2007 o Brasil entrou como colaborador deste projeto através do GT(Grupo de Trabalho) de Medições criado pela RNP. Ele contém um conjunto de serviços de medições de desempenho em um ambiente controlado. Estes serviços agem como uma camada intermediária, entre os instrumentos de medição de desempenho e as aplicações de diagnóstico ou de visualização. Esta camada tem por objetivo fazer o intercâmbio das medições de desempenho entre as redes [PERFSONAR 2010b]. Para a realização destas monitorias existem mais de vinte projetos em execução os quais disponibilizam ferramentas para monitorias de rede, sendo seus principais projetos: Telnet/SSH MP(Secure Shell Measurement Point) PerfSonarUI Authentication Service BWCTL(Bandwidth Test Controller) SmokePing NDT(Network Diagnostic Tool) Para exemplificar algumas tecnologias empregadas, será caracterizado três projetos em execução pelo consórcio perfsonar: o PerfSonarUI, o Telnet/SSH MP e o NDT PERFSONARUI
13 13 PerfSonarUI é o acrônimo de PerfSonar User Interface, uma interface gráfica desenvolvida em código aberto(java) capaz de mostrar em uma única ferramenta dezoito serviços desenvolvidos pelo projeto perfsonar, como recuperação dos dados publicados pelos serviços RRD MA(Round Robin Database Measurement Archive), resumo de utilização de interfaces de forma gráfica, busca de interface através de um range de IP, etc. Na figura 6 está um gráfico de utilização de uma interface apresentada no PerfsonarUI. Figura 6. Camadas do telnet/ssh MP[PERFSONAR 2010a] 5.2. TELNET/SSH MP Este projeto consiste na criação de looking Glass o qual centraliza as ações de telnet e ssh em único ponto da rede, permitindo que NOCs (Network Operation Center) possam gerenciar seus ativos de redes, isto é, qualquer ação de configuração ou coleta de dados a qual necessitaria acessar individualmente roteadores e switches pode ser realizado por esta solução. Ela consiste em um Web Service que conhece a maneira de se conectar aos principais modelos de equipamentos de rede e permite que novos templates possam ser adicionados [PERFSONAR 2010a]. O acesso aos dispositivos passam a ser realizado através de chamadas ao Web Service, abstraindo a camada de acesso padrão realizada por telnet e ssh.
14 14 Figura 7. Taxa de utilização de um link de dados[perfsonar 2010a] Como ilustrado na figura 7, a comunicação entre a aplicação que e o WebService é realizada através de XML(eXtensible Markup Language), em formato documentado pela aplicação, permitindo que o NOC desenvolva sua pr opria interface. Segundo informações do projeto, este serviço está disponível para equipamentos Juniper, Cisco e para a implementação Quagga de roteadores. Este projeto está baseado em um grande problema enfrentado pelos NOCs, como gerenciar uma grande quantidade de ativos, e serve não somente para a Futura Internet, mas para uso nas atuais infraestruturas de rede NETWORK DIAGNOSTIC TOOL (NDT) Este aplicativo desenvolvido pela perfsonar é utilizado por muitos provedores para disponibilizar a seus usuários uma medição de banda Cliente/Servidor. A proposta do projeto é utilizar o total de banda disponível de um canal de comunicação, independentemente das configurações de TCP as quais o Sistema Operacional possui, pois segundo seus estudos, os principais sistemas utilizados
15 15 por usuários como Windows e Linux possuem configurações padrões para possibilitar baixas taxas de transferência, o que em uma medição real de banda pode interferir nos seus resultados finais [NDT 2010]. Seu funcionamento esta baseado em um servidor desenvolvido para Linux, contendo configurações de kernel específicas para assegurar o uso total da banda pelo lado servidor, e por uma cliente Web desenvolvido em Java. Para análise de possíveis problemas existentes no canal de transmissão é utilizado uma segunda ferramenta chamada Web100 [Web ]. Em conjunto estas ferramentas conseguem informar ao usuário sua taxa de transmissão e recepção, configurações detalhadas da camada TCP, além de possíveis problemas como utilização de firewall, retransmissão de pacotes e outras, como pode ser verificado na figura 8. Figura 8. Resultados parciais Ferramenta NDT[NDT 2010] 6. CONCLUSÃO Conforme explanado, existem diversos projetos e consórcios de empresas privadas e publicas, além de muitas Universidades realizando estudos para criar novas tecnologias que possam ser utilizadas na Futura Internet, todas as ferramentas e projetos citados neste artigo são tecnologias que já estão em uso e podem ser implementadas imediatamente. Isto se refere a uma das linhas de pesquisas existente, que propõe a melhora dos serviços existentes de forma evolutiva, outra linha de pesquisa acredita que a nossa Internet atual não pode ser aprimorada com novas tecnologias sobrepostas às usualmente conhecidas, creem que será necessário uma revolução com a utilização de novas técnicas incompatíveis com as atuais, necessitando criar uma nova rede independente com novos limiares.
16 16 Independente de como será o futuro da Internet, todas as idéias e projetos devem ser estudados, pois certamente a transformação destes projetos em tecnologias utilizáveis é o que mantêm a nossa evolução. REFERÊNCIAS Internet World Stats.(2010). acessado em 17/04/2010. ISO, I. (1996). Information technology - open systems interconnection - basic reference model: The basic model Kyatera. (2010). acessado em 21/04/2010. McKeown, Nick. Anderson, Tom. Balakrishnan, Hari at all.(2008) OpenFlow: Enabling Innovation in Campus Networks, March 14, NARA - Núcleo de Apoio a rede Acadêmica. (2010). de Apoio a rede Acadêmicaww.nara.org.br/central-de-noticias/rnp-ansp-cpqd-projeto-kyatera-e-gliffirmam-parceria, acessado em 21/04/2010. NDT - Network Diagnostic Tool. (2010). acessado em 09/05/2010. RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. (2010). acessado em 21/04/2010. Planetlab. (2010). acessado em 25/04/2010. Perfsonar Home Page. (2010) acessado em 09/05/2010. PerfSonar Wiki. (2010). Page, acessado em 09/05/2010. The OpenFlow Switch Consortium. (2010). acessado em 09/05/2010. Teleco Inteligência em Telecomunicações. (2010). zacaopdh.asp, acessado em 21/04/2010. Spyropoulos, Thrasyvoulos, Fdida, Serge e Kirkpatrick, Scott.(2007) Future Internet: Fundamentals and Measurement, Volume 37-2, páginas , ACM SIGCOMM Computer Communication Review, Abril/2007. Vale, Tassio., Kogal, Ivo K., Sampaio, Leobino N., Monteiro, José A. Suruagy, Cunha, Paulo.(2009). ICE CUBE: Integrando componentes de acesso e visualização de dados
17 17 de monitoramento de redes. 27º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e de Sistemas Distribuídos( SBRC 2009). Web100. (2010). acessado em 09/05/2010.
Resultados da Lei de Informática - Uma Avaliação. Parte 4 - Programas Prioritários em Informática
Resultados da Lei de Informática - Uma Avaliação Parte 4 - Programas Prioritários em Informática Rede Nacional de Pesquisa Ministério da Ciência e Tecnologia Resultados da Lei de Informática - Uma Avaliação
Leia maisFuncionalidade Escalabilidade Adaptabilidade Gerenciabilidade
Projeto de Redes Requisitos Funcionalidade -- A rede precisa funcionar. A rede precisa permitir que os usuários desempenhem os seus deveres profissionais. A rede precisa oferecer conectividade de usuário-para-usuário
Leia maisCap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose)
Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose) 1. Quais são os tipos de redes de computadores e qual a motivação para estudá-las separadamente? Lan (Local Area Networks) MANs(Metropolitan Area Networks) WANs(Wide
Leia maisCONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;
CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.
Leia maisAssumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco.
O que é IP O objetivo deste tutorial é fazer com que você conheça os conceitos básicos sobre IP, sendo abordados tópicos como endereço IP, rede IP, roteador e TCP/IP. Eduardo Tude Engenheiro de Teleco
Leia maisCapítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE
Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE INTRODUÇÃO (KUROSE) A Camada de Rede é uma peça central da arquitetura de rede em camadas A sua função é a de fornecer serviços de comunicação diretamente aos processos
Leia maisICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET
INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve
Leia maisPROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br
PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UniFOA Curso Tecnológico de Redes de Computadores Disciplina: Redes Convergentes II Professor: José Maurício S. Pinheiro
Leia maisComunicando através da rede
Comunicando através da rede Fundamentos de Rede Capítulo 2 1 Estrutura de Rede Elementos de comunicação Três elementos comuns de comunicação origem da mensagem o canal destino da mensagem Podemos definir
Leia maisEntendendo como funciona o NAT
Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços
Leia maisRotina de Discovery e Inventário
16/08/2013 Rotina de Discovery e Inventário Fornece orientações necessárias para testar a rotina de Discovery e Inventário. Versão 1.0 01/12/2014 Visão Resumida Data Criação 01/12/2014 Versão Documento
Leia maisMÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos
MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada
Leia maisGT Computação Colaborativa (P2P)
GT Computação Colaborativa (P2P) Djamel Sadok Julho de 2003 Este documento tem como objetivo descrever o projeto de estruturação do grupo de trabalho GT Computação Colaborativa (P2P), responsável pelo
Leia maisMSc Eliton Smith elitonsmith@gmail.com. Gerenciamento e Administração de Redes
MSc Eliton Smith elitonsmith@gmail.com Gerenciamento e Administração de Redes 2 Gerência de Redes ou Gerenciamento de Redes É o controle de qualquer objeto passível de ser monitorado numa estrutura de
Leia maisSISTEMAS OPERACIONAIS
SISTEMAS OPERACIONAIS Turma de Redes AULA 06 www.eduardosilvestri.com.br silvestri@eduardosilvestri.com.br Estrutura do Sistema Operacional Introdução É bastante complexo a estrutura de um sistema operacional,
Leia maisPlano de Gerenciamento do Projeto
Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações
Leia maisUm Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP
Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para
Leia maisSatélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br
Satélite Manual de instalação e configuração CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Índice Índice 1.Informações gerais 1.1.Sobre este manual 1.2.Visão geral do sistema 1.3.História
Leia maisRelatorio do trabalho pratico 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA INE5414 REDES I Aluno: Ramon Dutra Miranda Matricula: 07232120 Relatorio do trabalho pratico 2 O protocolo SNMP (do inglês Simple Network Management Protocol - Protocolo
Leia maisProjeto Demoiselle. Para perguntas e respostas, utilizem a lista de discussões de usuários da comunidade: demoiselle-users@lists.sourceforge.
Projeto Demoiselle Para perguntas e respostas, utilizem a lista de discussões de usuários da comunidade: demoiselle-users@lists.sourceforge.net Palestrantes: Antônio Carlos Tiboni Luciana Campos Mota 20/07/2009
Leia maisTRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com
- Aula 5-1. A CAMADA DE TRANSPORTE Parte 1 Responsável pela movimentação de dados, de forma eficiente e confiável, entre processos em execução nos equipamentos conectados a uma rede de computadores, independentemente
Leia maisTópicos Especiais em Redes de Telecomunicações
Tópicos Especiais em Redes de Telecomunicações Redes definidas por software e Computação em Nuvem Prof. Rodrigo de Souza Couto PARTE 1 REDES DEFINIDAS POR SOFTWARE (SDN) 2 Bibliografia Esta aula é baseada
Leia maisRevisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br
Revisão Karine Peralta Agenda Revisão Evolução Conceitos Básicos Modelos de Comunicação Cliente/Servidor Peer-to-peer Arquitetura em Camadas Modelo OSI Modelo TCP/IP Equipamentos Evolução... 50 60 1969-70
Leia maisA INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 1 OBJETIVOS 1. O que é a nova infra-estrutura informação (TI) para empresas? Por que a conectividade é tão importante nessa infra-estrutura
Leia maisPARANÁ GOVERNO DO ESTADO
A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro
Leia maisIW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas
IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS. Mede a capacidade de comunicação de computadores e dispositivos. Operam em diferentes plataformas de hardware
1. A nova infra-estrutura de tecnologia de informação Conectividade Mede a capacidade de comunicação de computadores e dispositivos Sistemas abertos Sistemas de software Operam em diferentes plataformas
Leia maisProf. Samuel Henrique Bucke Brito
- Anéis Ópticos em Backbone www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Em 1980 foi formado o grupo de trabalho ANSI X3T9.5 com a finalidade de desenvolver
Leia maisBRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:
BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma
Leia maisOpenFlow: abrindo portas para inovações nas redes de nossos campi
1 OpenFlow: abrindo portas para inovações nas redes de nossos campi Leandro Haruo Aoyagi Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba Sorocaba, São Paulo Email: aoyagi.haruo@gmail.com Resumo A comunidade
Leia maisSistemas Distribuídos
Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor
Leia maisO que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento
HOME O QUE É TOUR MÓDULOS POR QUE SOMOS DIFERENTES METODOLOGIA CLIENTES DÚVIDAS PREÇOS FALE CONOSCO Suporte Sou Cliente Onde sua empresa quer chegar? Sistemas de gestão precisam ajudar sua empresa a atingir
Leia maisGT-ATER: Aceleração do Transporte de Dados com o Emprego de Redes de Circuitos Dinâmicos. RP1 - Relatório de detalhamento das atividades
GT-ATER: Aceleração do Transporte de Dados com o Emprego de Redes de Circuitos Dinâmicos RP1 - Relatório de detalhamento das atividades Marcelo Akira Inuzuka Mário Augusto da Cruz Micael Oliveira Massula
Leia maisMárcio Leandro Moraes Rodrigues. Frame Relay
Márcio Leandro Moraes Rodrigues Frame Relay Introdução O frame relay é uma tecnologia de chaveamento baseada em pacotes que foi desenvolvida visando exclusivamente a velocidade. Embora não confiável, principalmente
Leia maisTECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS
INTERNET PROTOCOLOS 1 INTERNET Rede mundial de computadores. Também conhecida por Nuvem ou Teia. Uma rede que permite a comunicação de redes distintas entre os computadores conectados. Rede WAN Sistema
Leia maisAula 01 Introdução ao Gerenciamento de Redes
Aula 01 Introdução ao Gerenciamento de Redes Leonardo Lemes Fagundes leonardo@exatas.unisinos.br São Leopoldo, 15 de outubro de 2004 Roteiro Apresentação da disciplina Objetivos Conteúdo programático Metodologia
Leia mais1 http://www.google.com
1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou
Leia maisCurso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2
Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Aula 1 Conceitos da Computação em Nuvem A computação em nuvem ou cloud computing
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTÁTISTICA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO DE DADOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTÁTISTICA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO DE DADOS PROFESSOR: CARLOS BECKER WESTPHALL Terceiro Trabalho
Leia maisRedes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. alexandref@ifes.edu.br. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim
Redes TCP/IP alexandref@ifes.edu.br O que é a Internet? Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros = sistemas finais Executando aplicações Enlaces de comunicação: fibra, cobre, rádio,
Leia maisCentro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa
1ª Exercícios - REDES LAN/WAN INSTRUTOR: MODALIDADE: TÉCNICO APRENDIZAGEM DATA: Turma: VALOR (em pontos): NOTA: ALUNO (A): 1. Utilize 1 para assinalar os protocolos que são da CAMADA DE REDE e 2 para os
Leia maisPROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS
PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de
Leia mais1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.
O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este
Leia maisIntranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO
Intranets FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO As intranets são redes internas às organizações que usam as tecnologias utilizadas na rede mundial
Leia maisTópicos Especiais em Redes de Telecomunicações
Tópicos Especiais em Redes de Telecomunicações Redes definidas por software e Computação em Nuvem Prof. Rodrigo de Souza Couto Informações Gerais Prof. Rodrigo de Souza Couto E-mail: rodsouzacouto@ieee.org
Leia maisRevisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos
Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos seu proprietários. A sua rede deve está rigorosamente
Leia maisRoteamento e Comutação
Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede
Leia maisAPLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE
1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)
Leia maisArquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural
Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Motivação Realidade Atual Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de computadores Evolução das tecnologias de comunicação Redução dos
Leia maisA EMPRESA. A Future Technology é uma divisão da Do Carmo voltada para o mercado de soluções em tecnologia.
A EMPRESA A Future Technology é uma divisão da Do Carmo voltada para o mercado de soluções em tecnologia. A experiência da Future Technology nas diversas áreas de TI disponibiliza aos mercados público
Leia maisTelecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com
Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Introdução à tecnologia de redes Redes de Computadores Século XX - Era da Informação -> invenção do computador. No início, os mainframes
Leia maisArquitetura de Rede de Computadores
TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador
Leia maisRedes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa
Redes de Computadores II Professor Airton Ribeiro de Sousa 1 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento 2 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento A quantidade de endereços possíveis pode ser calculada de forma simples.
Leia maisGerencia de Rede (Desempenho) Professor: Guerra (Aloivo B. Guerra Jr.)
Gerencia de Rede (Desempenho) Professor: Guerra (Aloivo B. Guerra Jr.) Tópicos Gerencia de Rede Motivação da Gerência Desafios Principais Organismos Padronizadores Modelo Amplamente Adotado As Gerências
Leia mais26/2/2014. Numero de Web Sites no mundo. 1993 1996 1999 Agosto/2002
História da Internet? No final dos anos 50, os EUA formaram uma instituição de investigação, a qual designaram por ARPA (Advanced Research Projec Agency). O objectivo desta instituição, parte integrante
Leia maisIntrodução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor
Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos
Leia maisProtocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta
Protocolo O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Máquina: Definem os formatos, a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede e as ações a serem tomadas
Leia maisArquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos
Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa
Leia maisLaudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 9.1
Laudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 9.1 9 OBJETIVOS OBJETIVOS A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO O que é a nova infra-estrutura de tecnologia de informação
Leia maisUnidade 2.1 Modelos de Referência
Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Banco de Dados Redes de Computadores Disciplina: Redes de Computadores Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 Unidade 2.1 Modelos de Referência 2 Bibliografia da disciplina
Leia maisMÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP
MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP A internet é conhecida como uma rede pública de comunicação de dados com o controle totalmente descentralizado, utiliza para isso um conjunto de protocolos TCP e IP,
Leia maisA RNP e as Mudanças na Internet
Seminário Serviços e Sistemas de Informação Tecnológica Junho de 1998 Ari Frazão Jr. Consultor de Redes da RNP A Índice: Rede Internet A RNP A Nova Geração da Internet O Brasil Rumo à Internet2 A Ação
Leia maisRede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s:
Tecnologia em Redes de Computadores Redes de Computadores Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com Conceitos Básicos Modelos de Redes: O O conceito de camada é utilizado para descrever como ocorre
Leia maisRedes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br
Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Open Systems Interconnection Modelo OSI No início da utilização das redes de computadores, as tecnologias utilizadas para a comunicação
Leia maisATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Tecnologia em Redes de Computadores 4ª Série Gerência de Redes A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um
Leia maisHá dois tipos de configurações bidirecionais usados na comunicação em uma rede Ethernet:
Comunicação em uma rede Ethernet A comunicação em uma rede local comutada ocorre de três formas: unicast, broadcast e multicast: -Unicast: Comunicação na qual um quadro é enviado de um host e endereçado
Leia mais5º Semestre. AULA 02 Introdução a Gerência de Redes (Arquitetura e Áreas de Gerenciamento)
Disciplina: Gerência de Redes Professor: Jéferson Mendonça de Limas 5º Semestre AULA 02 Introdução a Gerência de Redes (Arquitetura e Áreas de Gerenciamento) 2014/1 Agenda de Hoje Evolução da Gerência
Leia maisGerência e Administração de Redes
Gerência e Administração de Redes IFSC UNIDADE DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE DE TELECOMUNICAÇÕES! Prof. Tomás Grimm Agenda! Apresentação da disciplina! Introdução! Tipos de Gerência! Ferramentas
Leia maisREDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16
REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 Índice 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE...3 1.1 O protocolo FTP... 3 1.2 Telnet... 4 1.3 SMTP... 4 1.4 SNMP... 5 2 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE O sistema
Leia maisControle de congestionamento em TCP
Controle de congestionamento em TCP Uma das funções principais do TCP é gerenciar o fluxo de mensagens entre origem e destino, adaptando a taxa de transmissão da origem à taxa de recepção no destino de
Leia maisSISTEMAS DISTRIBUÍDOS
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias
Leia maisUc-Redes Técnico em Informática André Luiz Silva de Moraes
Roteiro 2: Conceitos Básicos de Redes: parte 1 Neste roteiro são detalhados os equipamentos componentes em uma rede de computadores. Em uma rede existem diversos equipamentos que são responsáveis por fornecer
Leia maisGlossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.
Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Versão 1.6 15/08/2013 Visão Resumida Data Criação 15/08/2013 Versão Documento 1.6 Projeto Responsáveis
Leia maisGerência de Redes NOC
Gerência de Redes NOC Cássio D. B. Pinheiro pinheiro.cassio@ig.com.br cassio.orgfree.com Objetivos Apresentar os conceitos fundamentais, assim como os elementos relacionados a um dos principais componentes
Leia maisTecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express
Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade
Leia maisLAN Design. LAN Switching and Wireless Capítulo 1. Version 4.0. 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1
LAN Design LAN Switching and Wireless Capítulo 1 Version 4.0 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1 Objetivos do Módulo Compreender os benefícios e do uso de uma organização hierárquica
Leia maisDisciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014
Disciplina Fundamentos de Redes Introdução ao Endereço IP 1 Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 PROTOCOLO TCP - ARQUITETURA Inicialmente para abordamos o tema Endereço IP, é necessário abordar
Leia maisSoftware de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP
Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furbbr Resumo. Este artigo apresenta a especificação
Leia maisProposta Técnica. Desenvolvimento de software QUICKSITE
Proposta Técnica Desenvolvimento de software CONTEÚDO Resumo Executivo...3 1.1 Duração e Datas Especiais... 3 1.2 Fatores Críticos de Sucesso... 3 A Hi Level...3 Solução Proposta...4 1.3 Escopo... 4 1.4
Leia maisINFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima
INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas
Leia maisEsgotamento do IPv4 e implantação do IPv6
Esgotamento do IPv4 e implantação do IPv6 Reunião Itinerante do CGI.br Curitiba 19/03/2013 Milton Kaoru Kashiwakura Antonio Marcos Moreiras O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela
Leia maisCONSULTORIA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
CONSULTORIA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Quem Somos A Vital T.I surgiu com apenas um propósito: atender com dedicação nossos clientes. Para nós, cada cliente é especial e procuramos entender toda a dinâmica
Leia maisUFF-Fundamentos de Sistemas Multimídia. Redes de Distribuição de Conteúdo (CDN)
Redes de Distribuição de Conteúdo (CDN) Objetivos da Apresentação Apresentar as arquiteturas de Redes de Distribuição de Conteúdo (CDN) com a ilustração de aplicações em ambientes corporativos e residenciais.
Leia mais3 Trabalhos Relacionados
35 3 Trabalhos Relacionados Alguns trabalhos se relacionam com o aqui proposto sob duas visões, uma sobre a visão de implementação e arquitetura, com a utilização de informações de contexto em SMA, outra
Leia maisCaso de sucesso. A implementação de infraestrutura Cisco garante à MGR maior eficiência e qualidade nos serviços de Supply Chain. Impacto no Negócio
Alta disponibilidade e segurança para a indústria automotiva A implementação de infraestrutura Cisco garante à MGR maior eficiência e qualidade nos serviços de Supply Chain. Caso de sucesso A Empresa Impacto
Leia maisSIMULADOR DE ROTEAMENTO DE PACOTES (V. 3 20/05/2010)
SIMULADOR DE ROTEAMENTO DE PACOTES (V. 3 20/05/2010) OBJETIVO GERAL Este trabalho possui o objetivo de exercitar a lógica de programação dos alunos do Terceiro ano do Curso de BSI e também desenvolver
Leia maisProtocolos Sinalização
Tecnologia em Redes de Computadores Fundamentos de VoIP Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com São protocolos utilizados para estabelecer chamadas e conferências através de redes via IP; Os
Leia maisGerenciamento de Redes
Gerenciamento de Redes As redes de computadores atuais são compostas por uma grande variedade de dispositivos que devem se comunicar e compartilhar recursos. Na maioria dos casos, a eficiência dos serviços
Leia maisAULA 01 INTRODUÇÃO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação
AULA 01 INTRODUÇÃO Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação CONCEITO Dois ou mais computadores conectados entre si permitindo troca de informações, compartilhamento de
Leia maisGerenciamento de Incidentes
Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que
Leia maisRedes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri
Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços
Leia maisFernando Albuquerque - fernando@cic.unb.br REDES LAN - WAN. Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br
REDES LAN - WAN Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br Tópicos Modelos Protocolos OSI e TCP/IP Tipos de redes Redes locais Redes grande abrangência Redes metropolitanas Componentes Repetidores
Leia maisProf. Samuel Henrique Bucke Brito
- Switch na Camada 2: Comutação www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução A conexão entre duas portas de entrada e saída, bem como a transferência de
Leia mais2 Diagrama de Caso de Uso
Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa
Leia maisPROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às
Leia maisArquitetura de Redes: Camadas de Protocolos (Parte I) Prof. Eduardo
Arquitetura de Redes: Camadas de Protocolos (Parte I) Prof. Eduardo Introdução O que é Protocolo? - Para que os pacotes de dados trafeguem de uma origem até um destino, através de uma rede, é importante
Leia mais