MINISTÉRIO DA FAZENDA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010

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1 MINISTÉRIO DA FAZENDA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010 Brasília Março/2011

2 MINISTÉRIO DA FAZENDA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010 Relatório de Gestão do exercício de 2010 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 107/2010 e da Portaria TCU nº 277/2010 e das orientações do órgão de controle interno constantes da Portaria Nº 2.546/2010. Brasília Março/2011

3 SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS E ABREVEATURAS... 4 LISTA DE QUADROS, FIGURAS E GRÁFICOS Identificação da Unidade Jurisdicionada Informações sobre o Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira da Unidade ) Responsabilidades Institucionais da Unidade ) Competência Institucional ) Estrutura Organizacional da STN ) Objetivos Estratégicos ) Estratégia de Atuação Frente às Responsabilidades Institucionais ) Análise do Andamento do Plano Estratégico e do Plano de Ação da Unidade I) Gestão de Haveres da União II) Haveres Mobiliários da União III) Gestão de Obrigações da União IV) Administração Orçamentário-Financeira V) Planejamento e Estatísticas Fiscais VI) Relações Financeiras Intergovernamentais VII) Transferências Financeiras Intergovernamentais VIII) Contabilidade Pública IX) Tecnologia da Informação ) Programas de Governo sob a Responsabilidade da Unidade ) Execução dos Programas de Governo sob a Responsabilidade da Unidade ) Execução Física das Ações Realizadas pela Unidade ) Desempenho Orçamentário e Financeiro ) Programação Orçamentária das Despesas - Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União a) Identificação das Unidades Orçamentárias b) Programação de Despesas Correntes e de Capital c) Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa ) Programação Orçamentária das Despesas - Outras Ações Orçamentárias I) Identificação das Unidades Orçamentárias II) Unidade Gestora Haveres Financeiros a) Programação de Despesas Correntes e de Capital III) Unidade Gestora Controle da Dívida Pública a) Programação de Despesas Correntes e de Capital b) Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa IV) Unidades Gestoras / / / Rescursos Geridos pela COPEC a) Programação de Despesas Correntes e de Capital b) Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa V) Unidade Gestora Rescursos Geridos pela COPAR a) Programação de Despesas Correntes e de Capital ) Execução Orçamentária de Créditos Recebidos pela STN por Movimentação I) Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União a) Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Recebidos por Movimentação b) Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação c) Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação ) Execução Orçamentária de Créditos Originários da STN I) Outras Ações Orçamentárias a) Haveres Financeiros Administrados pela COFIS b) Haveres Financeiros Administrados pela COAFI - Unidade Gestora c) Dívida Pública - Unidade Gestora d) Recursos Geridos pela COPEC - Unidades Gestoras UG , , e e) Recursos Geridos pela COPAR - Unidade Gestora UG ) Indicadores Institucionais I) Gestão de Haveres da União II) Relações Financeiras Intergovernamentais Informações sobre o Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos

4 4 Informações sobre a Movimentação e os Saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores I) Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União II) Haveres Financeiros - Unidade Gestora III) Dívida Pública - Unidade Gestora IV) Recursos Geridos pela COPEC Unidades Gestoras UG , , e Informações sobre Recursos Humanos da STN a) Composição do Quadro de Servidores Ativos da STN a1) Composição do Quadro de Recursos Humanos a2) Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária a3) Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade b) Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas c) Composição do Quadro de Estagiários d) Quadro de Custos de Recursos Humanos e) Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra f) Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência ) Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes em ) Resumo dos Instrumentos Celebrados pela STN nos Três Últimos Exercícios ) Informações sobre o Conjunto de Instrumentos de Transferências que Vigerão no Exercício de 2011 e Seguintes ) Transferência Financeira à Fundação Getúlio Vargas (FGV) Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº , de 9 de agosto de Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas Informações sobre o Funcionamento do Sistema de Controle Interno da STN Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação e na contratação de serviços ou obras Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da STN, classificado como Bens de Uso Especial, de propriedade da União ou locado de terceiros Informações sobre a Gestão de Tecnologia da Informação da STN Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos n os 5.355/2005 e 6.370/ Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício I) Gestão de Haveres da União II) Dívida Pública Declaração do Contador Responsável pela Unidade Jurisdicionada Projetos e Programas Financiados com Recursos Externos ) Programa de Assistência Técnica para o Crescimento Eqüitativo e Sustentável PACE ) Efeitos na taxa interna de retorno decorrentes da variação cambial, atraso na execução do cronograma físico e alterações contratuais ) Impactos sobre o fornecimento dos bens e serviços objetos dos contratos ) Consultores contratados na modalidade produto no âmbito Programa de Assistência Técnica para o Crescimento Eqüitativo e Sustentável PACE

5 LISTA DE SIGLAS E ABREVEATURAS ABOP - Associação Brasileira de Orçamento Público AGF - Aquisições do Governo Federal AGU - Advocacia-Geral da União ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres ASSEC - Assessoria Econômica BDCO - Banco de Desenvolvimento do Centro-Oeste BNCC - Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADIN - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal CAUC - Cadastro Único de Convênio CBEE - Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial CCONF - Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação CCONT - Coordenação-Geral de Contabilidade da União CESEF - Coordenação-Geral de Estudos Econômico-Fiscais CFT-E - Certificados Financeiros do Tesouro Nacional CGU - Controladoria-Geral da União CMN - Conselho Monetário Nacional COAFI - Coordenação-Geral de Haveres Financeiros COAPI - Coordenação-Geral de Análise Econômico-Fiscal de Projetos de Investimento Público COBIT - Control Objectives for Information and related Technology CODIN - Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional CODIP - Coordenação-Geral de Operações da Dívida Pública CODIV - Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública COFIN - Coordenação-Geral de Programação Financeira COFIS - Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais COGEP - Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública COGER - Coordenação-Geral de Riscos Operacionais COGRH Coordenação-Geral de Recursos Humanos COINT - Coordenação-Geral de Análise e Informações das Transferências Financeiras Intergovernamentais COMITÊ DE GE Comitê de Gestão Estratégica CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento CONED - Coordenação-Geral de Normas e Avaliação da Execução da Despesa COPAR - Coordenação-Geral de Participações Societárias COPEC - Coordenação-Geral de Operações de Crédito do Tesouro Nacional COPEM - Coordenação-Geral de Operações de Crédito dos Estados e Municípios COREM - Coordenação-Geral das Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios COSIS - Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia de Informação CPR Contas a Pagar e a Receber CVM - Comissão de Valores Mobiliários DCASP - Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DNOS - Departamento Nacional de Obras de Saneamento DOU Diário Oficial da União DPMFi - Dívida Pública Mobiliária Federal interna EBTU - Empresa Brasileira de Transportes Urbanos EGF - Empréstimos do Governo Federal ESAF - Escola de Administração Fazendária 4

6 FC/RFFSA - Fundo Contingente da extinta Rede Ferroviária Federal S.A FCVS - Fundo de Compensação de Variações Salariais FDIC - Fundos de Investimento em Direito Creditório FFIE - Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização FGCN - Fundo de Garantia para a Construção Naval FGEDUC - Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo FGHab - Fundo Garantidor da Habitação Popular FGI - Fundo Garantidor para Investimentos FGO - Fundo de Garantia de Operações FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FIEL - Fundo para Pagamento de Prestações no Caso de Perda de Renda por Desemprego e Invalidez Temporária FINOR - Fundo de Investimento do Nordeste FMI - Fundo Monetário Internacional FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FPM/FPE - Fundo de Participação dos Municípios/dos Estados FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental GMM - Grupo de Monitoramento Macroeconômico do Mercosul (GMM IAA - Instituto do Açúcar e do Álcool IRB - Instituto de Resseguros do Brasil ITIL - Information Technology Infrastructure Library LLOYDBRÁS - Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro LOA - Lei Orçamentária Anual LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal MCASP - Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MEFP - Manual de Estatísticas de Finanças Públicas MF Ministério da Fazenda NA Não se aplica NUCLEBRÁS - Empresas Nucleares Brasileiras S.A. OOC Operações Oficiais de Crédito PAC - Programa de Aceleração do Crescimento PACE - Programa de Assistência Técnica para o Crescimento Eqüitativo e Sustentável PAF - Plano Anual de Financiamento PCASP - Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PDD - Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa PEDD - Padrão Especial de Disseminação de Dados PORTOBRÁS - Empresa de Portos do Brasil S/A PPA - Plano Plurianual PPI Projeto Piloto de Investimentos PROAGRO Programa de Garantia da Atividade Agropecuária PRODECER - Programa de Desenvolvimento dos Cerrados PROEX - Promoção das Exportações PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PROVARZEAS - Programa Nacional de Valorização e Utilização de Várzeas Irrigáveis RECOOP - Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária RFB - Receita Federal do Brasil RFFSA - Rede Ferroviária Federal RGF - Relatório de Gestão Fiscal RLR - Receita Líquida Real 5

7 RREO - Relatório Resumido de Execução Orçamentária SDE - Secretaria de Direito Econômico SECAD Secretaria-Adjunta SEGES - Secretaria de Gestão SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados SH/SFH - Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos SIC - Sistema de Custos para a Administração Pública Federal SICAU - Sistema Integrado de Controle das Ações da União SICOF - Sistema de Coleta de Dados Fiscais SICONV - Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SIGPLAN - Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento SIOPE - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SISTC - Sistema de Transferências Constitucionais SISTN - Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação SLTI - Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação SOF - Secretaria de Orçamento Federal SOTN - Sistema de Operações do Tesouro Nacional SPI - Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégicos SPOA subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração STN Secretaria do Tesouro Nacional UCP Unidade de Coordenação de Programa 6

8 LISTA DE QUADROS, FIGURAS e GRÁFICOS QUADROS Quadro I Identificação da Unidade Quadro II - Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Quadro III - Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Quadro IV - Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Quadro V Projeto de Planejamento Estratégico da STN Relatório de Atividades Quadro VI Haveres Financeiros Administrados pela COFIS Quadro VII - Situação dos Contratos do INSS com o Tesouro Nacional Quadro VIII - Contratos Firmados com o BNDES em Quadro IX - Relatório da Dívida Líquida dos Dispêndios do Tesouro Nacional Quadro X - Participações Acionárias Destinadas ao Fundo de Garantia para a Construção Naval Quadro XI Processos Analisados entre Janeiro e Dezembro de Quadro XII Total de Operações Autorizadas a Receber Garantia da União Quadro XIII Detalhamento das Operações de Crédito Externo de Interesse de Estados Autorizadas a Receber Garantia da União Quadro XIV Detalhamento das Operações de Crédito Externo de Interesse de Municípios Autorizadas a Receber Garantia da União Quadro XV Detalhamento das Operações de Crédito Interno de Interesse de Estados Autorizadas a Receber Garatia da União Quadro XVI - Execução dos Programas de Governo sob a Responsabilidade da Unidade Quadro XVII - Execução Físico-Financeira da Ação Novo SIAFI Quadro XVIII - Execução Financeira da Ação Sistemas Informatizados da STN Quadro XIX - Execução Físico-Financeira da Ação Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional Quadro XX - Execução Financeira da Ação Sistema Integrado de Administração Financeira SIAFI Quadro XXI - Execução Físico-Financeira da Ação Sistema Integrado de Administração Financeira SIAFI Quadro XXII - Execução Física das Ações Realizadas pela Unidade Quadro XXIII - Identificação das Unidades Orçamentárias Programa Quadro XXIV - Programação de Despesas Correntes Programa Quadro XXV - Programação de Despesas Capital - Programa Quadro XXVI - Quadro Resumo da Programação de Despesas - Programa Quadro XXVII - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Programa Despesa Corrente Quadro XXVIII - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa - Programa 0773 Despesa de Capital Quadro XXIX - Identificação das Unidades Orçamentárias Quadro XXX - Programação das Despesas Correntes UG Quadro XXXI - Programação das Despesas de Capital UG Quadro XXXII Quadro Resumo da Programação das Despesas UG Quadro XXXIII - Programação das Despesas Correntes UG Quadro XXXIV - Programação das Despesas de Capital UG Quadro XXXV - Quadro Resumo da Programação de Despesas UG Quadro XXXVI Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG Quadro XXXVII Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG Quadro XXXVIII Programação de Despesas Correntes Quadro Resumo Órgão COPEC Quadro XXXIX Programação de Despesa Corrente Ação 00EF Quadro XL Programação de Despesa Corrente Ação 000K Quadro XLI Programação de Despesa Corrente Ação Quadro XLII Programação de Despesas Correntes Quadro Resumo Órgão COPEC Quadro XLIII Programação de Despesa Corrente Ação Quadro XLIV Programação de Despesa Corrente Ação 008H Quadro XLV Programação de Despesa Corrente Ação Quadro XLVI Programação de Despesa Corrente Ação Quadro XLVII Programação de Despesa Corrente Ação Quadro XLVIII Programação de Despesa Corrente Ação Quadro XLIX Programação de Despesa Corrente Ação Quadro L Programação de Despesa Corrente Ação Quadro LI Programação de Despesa Corrente Ação Quadro LII Programação de Despesa Corrente Ação

9 Quadro LIII Programação de Despesa Corrente Ação 009J Quadro LIV Programação de Despesas de Capital Quadro Resumo Órgão COPEC Quadro LV Programação de Despesa de Capital Ação 0A Quadro LVI Programação de Despesa de Capital Ação 0A Quadro LVII Quadro Resumo da Programação de Despesas Órgão COPEC Quadro LVIII Quadro Resumo da Programação de Despesas Órgão COPEC Quadro LIX Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Quadro LX Programação de Despesas Correntes UG Quadro LXI Programação de Despesas de Capital UG Quadro LXII Programação de Despesa de Capital Ação 003J Quadro LXIII Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Recebidos por Movimentação Programa Quadro LXIV - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação Programa Quadro LXV - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação Programa Quadro LXVI Metas e Resultados Ação 00CZ Quadro LXVII Metas e Resultados Ação 00EC Quadro LXVIII Metas e Resultados Ação 00EN Quadro LXIX Metas e Resultados Ação 00ED Quadro LXX Metas e Resultados Ação 00EE Quadro LXXI Metas e Resultados Ação Quadro LXXII - Despesas por Modalidade de Contratação UG Quadro LXXIII - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa UG Quadro LXXIV - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UG Quadro LXXV - Informações Orçamentárias e Financeiras da Ação Quadro LXXVI - Informações Orçamentárias e Financeiras da Ação 2C Quadro LXXVII - Informações Orçamentárias e Financeiras da Ação Quadro LXXVIII - Despesas Correntes e de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UG Quadro LXXIX Execução Orçamentário-Financeira das Ações Relacionadas à Dívida Pública UG Quadro LXXX Quadro Resumo da Execução OrçamentárioFinanceira da UG Quadro LXXXI - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa Quadro LXXXII - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Desesa Quadro LXXXIII - Despesas por Modalidade de Contratação UG Quadro LXXXIV - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UG Quadro LXXXV Gestão de Haveres - Indicadores de Eficácia Execução da Despesa Quadro LXXXVI Gestão de Haveres - Indicadores de Eficácia Execução da Receita Quadro LXXXVII Ação Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício Quadro LXXXVIII Ação 2C86 - Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício Quadro LXXXIX Ação Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício Quadro XC Recebimentos Realizados pela COAFI - Exercício Quadro XCI - Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício de Quadro XCII - Indicadores de Desempenho Programas de Reestruturação Quadro XCIII - Indicadores de Desempenho Receita Real Líquida Quadro XCIV - Indicadores de Desempenho Consolidação dos Balanços Quadro XCV - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores Programa Quadro XCVI - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores UG Quadro XCVII - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores UG Quadro XCVIII - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores UGs , , e Quadro XCIX - Composição do Quadro de Servidores Ativos da STN Quadro C - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária Quadro CI - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade Quadro CII - Composição do Quadro de Estagiários Quadro CIII - Custos associados à Manutenção dos Recursos Humanos Quadro CIV - Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra Quadro CV - Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes em Quadro CVI - Resumo dos Instrumentos Celebrados pela STN nos Três Últimos Exercícios Quadro CVII Resumo dos Instrumentos de Transferência que Vigerão em 2011 e Exercícios Seguintes Quadro CVIII - Estrutura de Controles Internos da STN Quadro CIX Gestão de TI da STN Quadro CX Cumprimento das Deliberações do TCU Atendidas no Exercício

10 Quadro CXI Situação das Deliberações do TCU que Permanecem `Pendentes de Atendimento no Exercício Quadro CXII Valores Previstos x Recebidos Exercício de COAFI Quadro CXIII Respostas a Consultas a Respeito da Dívida Pública Quadro CXIV - Financiamento de Projetos e Aquisição de Bens Quadro CXV - Operações de Crédito Externo a Quadro CXVI - Concessão de Garantias Externas 2003 a Quadro CXVII - Concessão de Garantias Externas Quadro CXVIII - Concessão de Garantias Internas Quadro CXIX - Concessão de Garantias Internas Quadro CXX - Demonstrativo das Garantias Concedidas Quadro CXXI - Demonstrativo das Contragarantias Concedidas Quadro CXXII - Evolução das Garantias Honradas pela União a Quadro CXXIII Identificação do Projeto de Cooperação Técnica Quadro CXXIV Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade Produto - PACE FIGURA Figura I Estrutura Organizacional da STN GRÁFICOS Gráfico I: Comparativo das Receitas Previstas versus Realizadas para Programas com Orçamentos até R$ 1 bilhão em Gráfico II: Comparativo das Receitas Previstas x Realizadas para Programas com Orçamentos superiores a R$ 1 bilhão em Gráfico III: Distribuição dos Recebimentos entre os Haveres Geridos pela COAFI para o Exercício de Gráfico IV: Composição dos Estoques dos Haveres Geridos pela COAFI em Gráfico V: Execução PACE 2010 (US$)

11 1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA Quadro I Identificação da Unidade Poder e Órgão de vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério da Fazenda Código SIORG: 1696 Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Secretaria do Tesouro Nacional Denominação abreviada: STN Código SIORG: 1696 Código LOA: Não há Código SIAFI: Situação: ativa Natureza Jurídica: Órgão Público Principal Atividade: Administração Pública em Geral Código CNAE: /00 Telefones/Fax de contato: (061) Endereço eletrônico: coger.df.stn@fazenda.gov.br Página da Internet: Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Ministério da Fazenda, 2º Andar CEP Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Decreto nº , de 10 de março de Cria a Secretaria do Tesouro Nacional DOU de 11/03/1986 Decreto nº 7.386, de 08 de dezembro de Aprova a Estrutura Regimental e o quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Fazenda, e dá outras providências. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Regimento Interno da STN - Portaria MF Nº 141, de 10 de julho de 2008 Publicação no Boletim de Pessoal/COGRH/SPOA/MF nº 28 de 11/07/2008. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Manual SIAFI Quadro II - Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome COORD-GERAL DE DESENVOL.INSTITUCIONAL-CODIN UCP/STN - PACE - RECURSOS EXTERNOS STN/COAPI - PPI - TAL FUNDO SOBERANO DO BRASIL COORDENACAO-GERAL DE PROGRAMACAO FINANCEIRA COORD.PROG.FINANCEIRA/SIST.PAGTO.BRASILEIRO SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL/COFIN/STN SETORIAL DE CONTABILIDADE - COFIN/STN COFIN EXTERIOR DOLAR COFIN EXTERIOR EURO COFIN EXTERIOR IENE STN/COAPI DOAÇÃO BIRD TF COORD.-GERAL ANAL.ECON.-FISC.PROJ.INV.PUBLICO COORD.DE CONTR.DE RESP.E HAVERES FINANC./STN COORDENACAO GERAL DE HAVERES FINANCEIROS COORD.GER.DE ANAL.EST.FISC.DE EST./MUNICIPIOS COORD.GERAL DE ESTUDOS ECONOMICOS FISCAIS COORD.GERAL DE PLANEJ.ESTRAT.DA DIV.PUBLICA COORD.-GERAL DE OPER.DE CRED.EST.E MUNICIPIOS COFIS-PROJETO BIRD COFIN EXTERIOR FRANCO SUICO COORD.GERAL DE CONTROLE DA DIVIDA PUBLICA 10

12 PROGER-GERENCIAMENTO DA DIVIDA PUBLICA COORD.DAS OPER.DE CRED.DO TES.NACIONAL - STN COPEC/EQ.INV./GARSUSPT/CUSTEIO/EGF/AGF COPEC/PROEX COPEC/PROAGRO/PROG. ESP. SAN. ATIVOS COPEC/U.RURAIS/CACAU/PAPP/PRODECER/PNDR COORD.-GERAL DE GER. DE FUNDOS E OP FISCAIS COPEC/SECURITIZACAO/PRODUTOS/CONAB COPEC/PROFIR-OECF COPEC/PROG. DE RECUP. DA LAV. CACAUEIRA BAIANA COPEC/PAPP COPEC/PROG.REVIT.DE COOP.DE PROD.AGROP.RECOOP COPEC/PROVARZEAS-KFW COPEC/PRODECER-II RURAL COPEC/PESA-PROG.ESPECIAL DE SANEAM. DOS ATIVOS COPEC/U.INDUSTRIAIS/ALCOOL/PNDA COPEC/PNDR COPEC/CUSTEIO AGROPECUARIO COPEC/EGF COPEC PRONAF COPEC/AGF COPEC/ESTOQUES REGULADORES COPEC/PROAGRO COPEC/GARANTIA/SUST. PRECOS COORD.-GERAL DE SISTEMAS DE INFORMATICA STN COORDENACAO-GERAL SIST.INFORMAT.-CONTROLE/STN REGISTRO AUTOMATICO P/IMPORTACAO DE DADOS-STN PROGRAMA DE CAPACITACAO DE USUARIOS/ED GABINETE DO SECRETARIO DA STN COORD. ANALISE E INF TRANSF FIN INTERGOV/STN COORD-GERAL DE NORMAS CONTAB. APL. A FEDERACAO COORDENACAO GERAL DE CONTABILIDADE Fonte: SIAFI Transação CONUG Órgão Ministério da Fazenda Quadro III - Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Tesouro Nacional Quadro IV - Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional 11

13 Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional Tesouro Nacional 12

14 2 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DA UNIDADE 2.1) Responsabilidades Institucionais da Unidade 2.1.1) Competência Institucional Em conformidade com o artigo 20, do Decreto 7.386, de 08 de dezembro de 2010, compete à Secretaria do Tesouro Nacional, órgão central dos Sistemas de Administração Financeira Federal e de Contabilidade Federal: I - elaborar a programação financeira mensal e anual do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública; II - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional; III - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional; IV - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou a organismos internacionais, bem como o gerenciamento da conta em moeda estrangeira prevista em contratos de empréstimos e concessões de créditos especiais firmados pela União junto a organismos internacionais e entidades governamentais estrangeiras de crédito; V - administrar as dívidas públicas mobiliária e contratual, interna e externa, de responsabilidade direta ou indireta do Tesouro Nacional; VI - gerir os fundos e os programas oficiais que estejam sob responsabilidade do Tesouro Nacional, avaliando e acompanhando os eventuais riscos fiscais; VII - editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública; VIII - implementar as ações necessárias à regularização de obrigações financeiras da União, inclusive daquelas assumidas em decorrência de lei; IX - editar normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da administração pública; X - coordenar a edição e manutenção de manuais e instruções de procedimentos contábeis, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e fatos da Administração Pública; XI - supervisionar a contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da União; XII - promover a harmonização com os demais Poderes da União e com as demais esferas de governo em assuntos de contabilidade; XIII - articular-se com os órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal para cumprimento das normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e patrimonial; XIV - definir, coordenar e acompanhar os procedimentos relacionados com a disponibilização de informações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para fins de transparência, controle da gestão fiscal e aplicação de restrições; XV - manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; XVI - estabelecer normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da administração federal, promovendo o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução contábil; XVII - manter e aprimorar o Plano de Contas e o Manual de Procedimentos Contábeis da Administração Federal; 13

15 XVIII - instituir, manter e aprimorar sistemas de registros contábeis para os atos e fatos relativos à gestão orçamentária, financeira e patrimonial; XIX - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam produzir informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial; XX - estabelecer normas e procedimentos para elaboração de processos de tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao erário, e promover os correspondentes registros contábeis de responsabilização dos agentes; XXI - elaborar as demonstrações contábeis e relatórios destinados a compor a prestação de contas anual do Presidente da República; XXII - editar normas gerais para consolidação das contas públicas nacionais; XXIII - consolidar as contas públicas nacionais, mediante a agregação dos dados dos balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; XXIV - promover a integração com os demais Poderes da União e das demais esferas de governo em assuntos contábeis relativos à execução orçamentária, financeira e patrimonial; XXV - administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI; XXVI - elaborar e divulgar, no âmbito de sua competência, estatísticas fiscais, demonstrativos e relatórios, em atendimento a dispositivos legais e acordos, tratados e convênios celebrados pela União com organismos ou entidades internacionais; XXVII - estabelecer, acompanhar, monitorar e avaliar a execução dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal dos Estados e avaliar o cumprimento dos compromissos fiscais dos Municípios que firmaram contrato de refinanciamento de dívida com a União, no âmbito da legislação vigente; XXVIII - verificar o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendendo as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes; XXIX - divulgar, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária, nos termos da legislação vigente; XXX - assessorar e subsidiar tecnicamente o Ministro de Estado em sua participação em instâncias deliberatórias sobre questões relacionadas a investimentos públicos, incluindo aqueles realizados sob a modalidade de investimento direto, parceria público-privada e concessão tradicional, em especial nos processos referentes às etapas de seleção, implementação, monitoramento e avaliação de projetos; XXXI - gerir o Fundo Soberano do Brasil de que trata a Lei nº , de 24 de dezembro de 2008, com vistas a promover os investimentos em ativos no Brasil e no exterior, formar poupança pública, mitigar efeitos dos ciclos econômicos e fomentar projetos de interesse estratégico do País localizados no exterior, apoiando o Conselho Deliberativo, de que trata o art. 6º da referida Lei; XXXII - verificar a adequação dos projetos de parceria público-privada aos requisitos fiscais estabelecidos na Lei nº , de 30 de dezembro de 2004, e na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, bem como nos demais normativos correlatos; XXXIII - operacionalizar e acompanhar a gestão de Fundo Garantidor de Parcerias Público- Privadas - FGP, com vistas a zelar pela valorização dos recursos públicos lá depositados, e elaborar parecer prévio e fundamentado quanto à viabilidade da concessão de garantias e à sua forma, relativamente aos riscos para o Tesouro Nacional, e ao cumprimento do limite de que trata o art. 22 da Lei nº , de 2004, para a contratação de parceria público-privada, consoante o inciso II do 3º do art. 14 da citada Lei; XXXIV - estruturar e articular o sistema federal de programação financeira, envolvendo os órgãos setoriais de programação financeira, com o objetivo de dar suporte à execução eficiente da despesa pública em geral, e dos projetos de investimento em particular; 14

16 XXXV - promover estudos e pesquisas em matéria fiscal, em particular sobre gastos públicos, com vistas a viabilizar a melhoria das condições de sustentabilidade das contas públicas; XXXVI - promover avaliação periódica das estatísticas e indicadores fiscais, visando adequar o sistema brasileiro de estatísticas fiscais às melhores práticas internacionais e aos requisitos locais; XXXVII - elaborar cenários de médio e longo prazo das finanças públicas com vistas à definição de diretrizes de política fiscal que orientem a formulação da programação financeira do Tesouro Nacional e a identificação de riscos fiscais; e XXXVIII - estabelecer normas e procedimentos sobre aspectos da gestão dos investimentos públicos, incluindo aqueles realizados sob a modalidade de parceria público-privada, no que tange à programação financeira, à execução orçamentária e financeira, à contabilidade e registro fiscal, ao cálculo e acompanhamento de limites de endividamento, à verificação de capacidade de pagamento, à ocorrência de compromissos contingentes; a sistema de informações gerenciais, à administração de haveres e obrigações sob a responsabilidade do Tesouro Nacional, bem como às demais competências atribuídas institucionalmente à Secretaria do Tesouro Nacional. No que se refere à despesa pública, inclusive aspectos associados à programação orçamentária, monitoramento e avaliação, conforme mencionado nos itens VII, XI, XXI, XXII, XXIII e XXIV, a Secretaria do Tesouro Nacional deverá executar suas atribuições em estreita colaboração com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, visando suprir eventuais lacunas e aprimorar os procedimentos usuais nessa área. Os produtos gerados em decorrência da atuação da Secretaria do Tesouro Nacional na área da despesa pública, em especial no que se refere às atividades de monitoramento e avaliação, deverão ser compartilhados com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de modo a permitir sua plena integração com o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. 15

17 2.1.2) Estrutura Organizacional da STN Figura I Estrutura Organizacional da STN Posição: Janeiro de ) Objetivos Estratégicos Para o período de 2010 a 2014, a STN definiu os seguintes objetivos estratégicos: Subsecretaria I Subsecretaria de Assuntos Corporativos 1) Desenvolver e consolidar modelo de Gestão Estratégica da STN; 2) dar maior visibilidade às ações e ao papel institucional do Tesouro Nacional; 3) aprimorar a comunicação interna do Tesouro Nacional; 4) melhorar o desempenho e eficiência organizacional por meio da gestão de processos, da gestão de dados e informações; 5) implementar políticas integradas para o desenvolvimento e a gestão de pessoas, alinhando as competências dos servidores às necessidades e diretrizes da STN; 6) aprimorar a eficiência e a qualidade do atendimento e da entrega de produtos e serviços da área corporativa da STN; 7) modernizar o processo de execução financeira e contábil da União; 8) desenvolver e consolidar a gestão integrada de riscos da STN. Subsecretaria II Subsecretaria de Política Fiscal 1) Contribuir para a formulação da estratégia fiscal da União; 2) contribuir para a formulação da política de investimentos, gastos setoriais e receitas não tributárias; 16

18 3) contribuir para a formulação da política de financiamento e garantia públicos; 4) aprimorar a atuação do Tesouro Nacional nas empresas e fundos em que este tem participação/representação; 5) estruturar processo de identificação, avaliação e mitigação de riscos fiscais; 6) estabelecer processo de modernização das estruturas de trabalho da SECAD II. Subsecretaria III Subsecretaria da Dívida Pública 1) Minimizar os custos da Dívida Pública Federal e, ao mesmo tempo, manter seus riscos em níveis prudentes; 2) fomentar o mercado de títulos públicos federais e o desenvolvimento do mercado de capitais; 3) ampliar a coordenação com órgãos formuladores de políticas públicas nas ações que tenham impacto sobre a administração da Dívida Pública Federal; 4) melhorar os instrumentos, insumos e condições para a gestão da Dívida Pública Federal; 5) aperfeiçoar a comunicação e elevar o grau de transparência na gestão da Dívida Pública Federal; 6) ampliar a venda e a divulgação do Programa Tesouro Direto. Subsecretaria IV Subsecretaria de Relações Financeiras Intergovernamentais 1) Concluir o processo de destinação e ajuste financeiro dos ativos representados pelas empresas federalizadas e outras participações minoritárias como amortização extraordinária da dívida dos estados; 2) ampliar e aprimorar as informações e estatísticas fiscais de estados e municípios ofertadas ao público; 3) desenvolver uma gestão integrada da informação na Subsecretaria IV; 4) aprimorar o arcabouço normativo das transferências voluntárias da União a estados e municípios, visando a redução de conflitos federativos; 5) contribuir para a manutenção do equilíbrio fiscal de estados e municípios; 6) aprimorar o arcabouço legal e normativo para melhor alocar ou evidenciar a responsabilidade dos entes subnacionais quanto às suas obrigações fiscais e seus atos de gestão; 7) incorporar as novas funções sob coordenação da Subsecretaria IV. Subsecretaria V Subsecretaria de Planejamento e Estatísticas Fiscais 1) Contribuir para a melhoria do planejamento fiscal do médio e longo prazos do setor público, a partir de uma visão integrada das contas dos três níveis de governo, na busca do equilíbrio macroeconômico e da melhoria do gasto público; 2) promover, no setor público brasileiro, a convergência aos padrões internacionais de estatísticas fiscais e contabilidade pública; 3) padronizar os procedimentos contábeis e da LRF entre os entes da Federação, visando a consolidação das contas públicas e convergência metodológica conceitual para as regras fiscais utilizadas pela União e estados e municípios; 4) gerir ativos brasileiros, em especial no exterior, por meio da consolidação do Fundo Soberano 5) aprimorar as informações contábeis e de estatísticas fiscais Promover a melhoria da qualidade das informações contábeis e de estatísticas fiscais no setor público, orientando a concepção/estruturação de sistemas de informação; 6) estruturar a Subsecretaria V de forma a consolidar sua função institucional. 17

19 2.2) Estratégia de Atuação Frente às Responsabilidades Institucionais 2.2.1) Análise do Andamento do Plano Estratégico e do Plano de Ação da Unidade A STN prosseguiu em 2010 com avanços importantes em relação às conquistas no âmbito da gestão corporativa. O ciclo anual de Planejamento Institucional encontra-se plenamente implementado tendo sido realizadas 14 oficinas de planejamento ao longo do ano, definidos objetivos estratégicos e 156 metas entre corporativas e finalísticas. No quadro abaixo encontram-se discriminados os eventos e suas respectivas datas. Quadro V Projeto de Planejamento Estratégico da STN Relatório de Atividades 2010 PROJETO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA STN RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2010 Atividade Unidade da STN Objetivo Calendário Planejamento Ciclo 1 - Atividades em Plano de TI 2010 COSIS + Comitê de GE Priorização e validação do Plano de TI do TN para 2010 fev/10 2. Planejamento Subsecretaria V, com todos os servidores Subsecretaria V Socializar o plano do TN com os servidores da Susbecretaria V e colher contribuições para a sua melhoria mar/10 Monitoramento Ciclo 1 3. Monitoramento do primeiro quadrimestre de com as Subsecretarias Todas as Subsecretarias (em separado) Monitorar as metas planejadas para 2010 e pactuar o plano de contingência para metas em situação crítica abr e mai/10 4. Monitoramento do primeiro quadrimestre de com o Comitê de GE Comitê de GE Monitorar as metas planejadas para 2010 e pactuar o plano de contingência para metas em situação crítica mai/10 5. Monitoramento do segundo quadrimestre de com as Subsecretarias Todas as Subsecretarias (em separado) Monitorar as metas planejadas para 2010 e pactuar o plano de contingência para metas em situação crítica ago/10 6. Monitoramento do segundo quadrimestre de com o Comitê de GE Comitê de GE Monitorar as metas planejadas para 2010 e pactuar o plano de contingência para metas em situação crítica ago/10 7. Monitoramento dos planos de TI e DI Comitê de GE Deliberar encaminhamentos e modelo de governança para o plano de TI; Socializar e dar encaminhamentos a questões de DI; Pactuar próximos passos para o II Ciclo de planejamento da STN set/10 8. Monitoramento do terceiro quadrimestre de com as Subsecretarias Todas as Subsecretarias (em separado) Monitorar as metas planejadas para 2010 e pactuar o plano de contingência para metas em situação crítica nov/10 Planejamento Ciclo 2 9. Revisão dos Objetivos Estratégicos, por Subsecretarias Todas as Subsecretarias (em separado) Revisar os Objetivos Estratégicos da STN para o período set/ Revisão dos Objetivos Estratégicos pelo Comitê de GE Comitê de GE Validar os Objetivos Estratégicos da STN para o período out/10 18

20 O que conferiu efetividade ao Planejamento Institucional da STN foi a certeza de que o órgão esta convergindo para a melhoria da qualidade do gasto público, bem como para o aprimoramento do ambiente organizacional. É importante ressaltar o comprometimento dos Subsecretários, Coordenadores e Gerentes com o plano estratégico, sem o qual não seria possível sua bem sucedida implementação. Foram realizados seminários quadrimestrais que se caracterizaram como um ponto de controle gerencial para avaliação dos resultados organizacionais, a fim de avaliar o grau de cumprimento das metas pactuadas. Tais encontros não representaram um processo de prestação de contas, mas sim a adoção de boas práticas de gestão estratégica, voltadas para o desenvolvimento gerencial da STN, em que se busca aperfeiçoar continuamente o processo de tomada de decisões da organização. O monitoramento do desempenho institucional consiste, ainda, em um mecanismo de revisão do processo de planejamento da Instituição, que, desta forma, se propõe dinâmico e situacional. No intuito de aperfeiçoar a dinâmica de planejamento e contar com o apoio tecnológico para o monitoramento das metas institucionais foi desenvolvido internamente o Sistema Strategia. Adequado à realidade e às necessidades do Tesouro Nacional, este sistema consiste em uma base de dados centralizada para o registro e acompanhamento de objetivos e metas de toda a STN, permitindo diferentes formas de consulta e relatórios gerenciais. Na busca do cumprimento dos objetivos estratégicos acima descritos, a STN empreendeu em 2010 diversas ações, entre as quais se destacam: I) Gestão de Haveres da União I.I) Haveres Financeiros da União Geridos pela Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais - COFIS Entre as ações empreendidas pela STN para fazer frente ao aumento da demanda por crédito para investimentos na economia do país, pode-se destacar, entre outras, a emissão de títulos públicos para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES e a participação como principal cotista em fundos garantidores privados. Tais medidas, em consonância com a política econômica do Governo, deram segurança ao setor produtivo, induzindo a um crescimento mais rápido do investimento e contribuindo para a geração de empregos no país. Dessa forma, foi possível ampliar a capacidade produtiva da economia, aumentar a oferta de produtos no mercado e, consequentemente, contribuir para o crescimento sustentado da economia. O financiamento ao BNDES, principal agente financeiro federal de investimento de longo prazo, equacionou as necessidades de funding do Banco em 2010, evitando uma insuficiência de liquidez na economia nacional e viabilizando importante ação anticíclica no âmbito da crise externa iniciada no final de A operação originou um ativo de crédito para o Tesouro Nacional e um passivo de mesmo montante para o BNDES, com efeitos neutros sobre a dívida líquida do setor público. O crescimento da necessidade de recursos pelo BNDES advém em boa parte da rápida expansão dos seus desembolsos, que passaram de R$ 33,5 bilhões em 2003 para R$ 168,4 bilhões em Nesse contexto, as fontes de recursos tradicionais do Banco retorno das operações de crédito, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND, captações junto a organismos multilaterais e retornos das carteiras de renda fixa e variável tornaram-se insuficientes para financiar o orçamento de desembolsos. Ao limitar a expansão da capacidade instalada, o racionamento de crédito de longo prazo poderia, via hiato de produto, 19

21 pressionar a política monetária em um regime de metas de inflação com efeitos fiscais indiretos relevantes. No que diz respeito aos fundos garantidores privados, a STN, juntamente com representantes do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e da Casa Civil, orientou a atuação da União nas assembleias de cotistas dos fundos nos quais a União é cotista: Fundo de Garantia de Operações FGO, Fundo Garantidor para Investimentos FGI, Fundo de Garantia para a Construção Naval FGCN e Fundo Garantidor da Habitação Popular FGHab. Participou, ainda, da regulamentação da Medida Provisória nº 501, de 6/9/2010, que alterou a Lei nº , de 11/11/ 2009, possibilitando que os fundos de que trata o art. 7º da citada Lei possam garantir o risco em operações de crédito educativo, desde que essas estejam no âmbito de programas ou instituições oficiais. Assim, foi criado pelo Banco do Brasil o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo FGEDUC. Dadas as limitações na capacidade do setor privado em reter riscos, decorrentes da importância a ser segurada ou de aspectos técnicos/regulatórios, além da falta de interesse por determinados ramos ou operações, o modelo de instituição de fundos garantidores com recursos iniciais da União tem sido importante para suprir a falta de cobertura securitária e viabilizar o desenvolvimento e a implementação de uma série de projetos em diversos setores da economia, como construção naval, habitação popular e micro e pequenas empresas. No que se refere aos resultados financeiros administrados dos haveres financeiros da União, no exercício de 2009, foi arrecadado o montante de R$ ,66 e, em 2010, R$ ,51. No intuito de melhor gerenciar e acompanhar os haveres aqui tratados, os haveres são divididos em cinco grupos, conforme o quadro abaixo: Quadro VI Haveres Financeiros Administrados pela COFIS Fonte: STN/COFIS/GERAT GRUPOS DE HAVERES Saldos em Saldos em HAVERES ORIGINÁRIOS DE ÓRGÃOS, ENTIDADES E EMPRESAS EXTINTAS , ,52 HAVERES ORIGINÁRIOS DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS , ,04 HAVERES ORIGINÁRIOS DE PRIVATIZAÇÕES , ,38 HAVERES ORIGINÁRIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA , ,93 HAVERES ORIGINÁRIOS DO CRÉDITO RURAL , ,79 Vale destacar, para análise, os Haveres Originários de Operações Estruturadas, Originários de Legislação Específica e Originários do Crédito Rural. a) Haveres Originários de Operações Estruturadas TOTAL , ,66 No âmbito das operações estruturadas, destacam-se aquelas referentes à Rede Ferroviária Federal RFFSA, Instituto Nacional de Seguridade Social INSS e Centrais Elétricas Brasileiras S.A Eletrobrás. a.1) Rede Ferroviária Federal S.A. RFFSA Relativamente aos contratos de cessão de crédito celebrados com a RFFSA, o saldo, em , era de R$ ,22. Cabe informar que os valores referentes às suas parcelas não têm sido transferidos em sua integralidade à União devido à existência de penhoras judiciais trabalhistas e a pagamentos com cartas fiança bancária, que totalizaram, em 2010, R$ ,80. Conforme Nota Interna nº 001/PGU/AGU/DEJUT, encaminhada pela Advocacia- 20

22 Geral da União AGU por meio do Ofício nº 858/2007-PGU/AGU, de , as perspectivas de reversão judicial dos créditos penhorados são mínimas. O volume total recebido, referente aos contratos de arrendamento da RFFSA, em 2010, foi de R$ ,69. Deste total, R$ ,86 foram transferidos para Fundo Contingente da Extinta RFFSA, conforme previsto no parágrafo único, do art. 8º, do Dec , de a.2) Instituto Nacional de Seguridade Social INSS Quadro VII - Situação dos Contratos do INSS com o Tesouro Nacional Contrato Vencimento Remuneração Saldo Devedor em R$ Base Legal INSS/BANCOS SELIC ,12 Lei /PGFN/CAF Não Há SELIC ,87 Lei S/Nº IGP-DI ,50 Fonte: STN/COFIS/GERAT Lei 9.639/98MP /01 Situação Vencido e Não pago Vencido e Não pago Vencido e Não pago. Negociação em Andamento Cabe ressaltar que foram solicitadas providências, ao INSS, no sentido de regularizar a inadimplência dos contratos referentes ao INSS/Bancos, de acordo com o Ofício nº 82/2009/GERAT/COFIS/SECAD-II/STN/MF-DF. Também foi informado que caso a pendência não seja regularizada, a instituição poderá ser inscrita no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal CADIN, no termos da Lei nº , de a.3) Centrais Elétricas Brasileiras S.A Eletrobrás. Cabe à Eletrobrás a responsabilidade dos pagamentos referentes ao Ativo Regulatório, previsto na Lei nº , de , decorrente da retirada do fator de reajuste dos contratos de financiamento entre a Itaipu Binacional e a União, cujo saldo devedor em totalizou R$ , 71. b) Haveres Originários de Legislação Específica Trata-se de haveres oriundos de operações do Tesouro Nacional contratadas mediante autorização de legislação específica. Estão contemplados, nessa categoria, os créditos detidos pela União contra o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, decorrentes de Contrato de Financiamento e Cessão de Crédito em Caução celebrado sob o amparo da Lei n o 9.639/98 e da Lei n o 9.711/98, e o crédito da ANDE Administración Nacional de Electricidad, do Paraguai, resultante do empréstimo destinado à integralização do capital dessa entidade na Empresa Itaipu Binacional, estando sob o amparo do Tratado de Itaipu. Merecem destaque as operações realizadas com o BNDES que tiveram como objetivo principal permitir o financiamento de projetos de investimento por parte do BNDES, para fazer frente ao aumento da demanda por crédito para investimentos na economia do País. O Contrato nº 530/PGFN/CAF, de , trata de operação de financiamento no valor de R$ ,00, formalizado com base na Lei nº , de , com suas alterações posteriores, constituindo fonte de recursos adicional para ampliação de limites operacionais do BNDES. O pagamento da amortização e dos juros remuneratórios ocorre em parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em maio de 2010 e a última em abril de

23 O Contrato nº 544/PGFN/CAF, de , refere-se à liberação de recursos oriundos do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento BIRD, conforme previsto no Contrato de Empréstimo nº BR, formalizado entre o governo brasileiro e esse Banco de Desenvolvimento em , e autorizado pela Lei nº , de , no montante de US$ ,00, em uma primeira tranche. Posteriormente, por meio do Contrato nº 590/PGFN/CAF, de , a União liberou ao BNDES a segunda tranche prevista pelo Contrato de Empréstimo nº BR, de , correspondendo à quantia de US$ ,00, totalizando, assim, o montante de US$ ,00 liberado pelo BIRD ao BNDES, no ano de Por fim, em setembro de 2010, a União e o BNDES celebraram o Contrato de Financiamento nº 577/PGNF/CAF, de , concedendo crédito de R$ ,60, pelo Tesouro Nacional em favor do BNDES, na forma direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna, nos termos da Medida Provisória nº 505, de , de modo a fornecer a esse Banco recursos adicionais com vistas à ampliação de seus limites operacionais. Em contrapartida, o BNDES pagará a remuneração devida em 474 parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira em e a última em , enquanto que pagará o principal em 240 parcelas, vencendo-se a primeira em e a última em Quadro VIII - Contratos Firmados com o BNDES em 2010 Contrato nº Data da Celebração Base Legal Valor Lei nº , de R$ , Lei nº , de R$ , MP nº 505, de R$ , Lei nº , de R$ ,00 Deve-se ressaltar, também, que em dezembro de 2010 a União e o Banco do Nordeste do Brasil - BNB celebraram o Contrato de Mútuo n o 592/PGFN/CAF, no valor de R$ ,00, sob a forma de colocação direta, com respaldo da Lei n o , de , alterada pela Medida Provisória nº 513, de Vale frisar que a referida operação ocorreu de modo a enquadrar a dívida em Instrumento Híbrido de Capital e Dívida. c) Haveres Originários do Crédito Rural Foram repassados a esta Secretaria no exercício de 2010 os seguintes valores decorrentes de crédito rural: R$ ,97 referentes às operações de Securitização Agrícola - Lei nº 9.138/95 Instituições Financeiras (exceto Banco do Brasil). R$ ,12 referentes às operações de Securitização Agrícola - Resolução CMN nº 2.238/96, vinculadas à Medida Provisória Banco do Brasil; R$ ,51 referentes às operações do Programa Especial de Saneamento de Ativos - PESA - Resolução CMN nº 2.471/98 Banco do Brasil; Além disso, entre janeiro e dezembro de 2010 foram inscritas em Dívida Ativa da União DAU, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e suas seccionais, parcelas referentes às operações do Programa Especial de Saneamento de Ativos PESA, no valor total de R$ ,92. 22

24 I.II) Haveres Financeiros junto a Estados e Municípios Em observância aos objetivos estratégicos traçados e levando em consideração as diretrizes básicas, coube à Coordenção-Geral de Haveres Financeiros - COAFI a condução das seguintes metas: a) Meta: foi firmado acordo com o Estado de SP sobre a metodologia de avaliação e destinação da CEAGESP. Status: parcialmente concluída. Comentários: no início de novembro de 2010 foi encaminhada por meio eletrônico minuta de termo aditivo, pela STN, e minuta de Nota Técnica, pelo BNDES, contemplando nova proposta de avaliação da CEAGESP, para análise do Estado de São Paulo. O Estado alegou necessidade de submissão da matéria à análise econômica da FIPECAFI, não concluída até o final do exercício. b) Meta: foram definidas as bases do acordo a ser firmado com o Estado de MG para avaliação e destinação da CEASA e CASEMG. Status: não concluída. Comentários: o Estado de Minas Gerais, em conjunto com a CEASA e CASEMG, ainda não concluiu a regularização dos registros imobiliários das empresas, especialmente o da CEASA. O BNDES ainda não se envolveu no processo, uma vez que não é signatário do contrato, nada obstante ser gestor do PND. Necessidade de maior envolvimento da alta administração do Estado, do BNDES, da Fazenda e do MAPA. Será dada continuidade às gestões para a superação das dificuldades. c) Meta: foram concluídos todos os ajustes financeiros no estoque das dívidas dos Estados, relativos às ações que já foram alienadas. Status: parcialmente concluída. Comentários: estão sendo finalizadas as tratativas com o Estado de São Paulo. d) Meta: foram efetivadas as vendas das participações acionárias minoritárias das empresas de capital aberto. Status não concluída. Comentários: Foi solicitado à COPAR a adoção das providências necessárias à alienação das participações acionárias minoritárias remanescentes. Ainda não providenciado. e) Meta: As informações sobre dívidas dos Estados e Municípios com a União foram disponibilizadas no site do Tesouro, com níveis de acesso inicialmente controlados por senha. Status: parcialmente concluída. Comentários: o desenvolvimento do sistema para acesso mediante senha por parte de Estados e Municípios envolveu a elaboração pelo SERPRO de ambiente para acesso das informações no site do Tesouro Nacional e a adaptação da base de dados da COAFI para permitir upload das informações no ambiente do site. Ambas as etapas de desenvolvimento envolveram a participação de terceiros (SERPRO e COSIS). Por esse motivo, a previsão para entrada em funcionamento do ambiente com acesso controlado foi alterada para junho/2011. Necessidade de apoio técnico do SERPRO e da COSIS para o desenvolvimento do ambiente de acesso controlado e para geração do arquivo para upload no ambiente. A 1ª etapa do projeto está prevista para ser concluída em jun/11 após a publicação de Portaria para permitir o acesso de informações mediante senha aos Estados. A 2ª etapa do projeto, referente ao acesso para Municípios, será desenvolvida a partir de jun/2011, com finalização prevista para dez/2011. f) Meta: o site do Tesouro Nacional foi aprimorado, permitindo a otimização da consulta das informações estatísticas fiscais de Estados e Municípios. Status: parcialmente concluída. Comentários: foi efetuado o mapeamento das informações sobre estatísticas fiscais de Estados e Municípios. O cumprimento da presente Meta depende da reformulação do site do Tesouro Nacional. 23

25 g) Meta: foram criadas interfaces que permitem o trânsito das informações dos sistemas atuais das coordenações entre si. Status: Parcialmente concluída. Comentários: Ao longo do exercício de 2010 foram realizadas reuniões periódicas com servidores da COAFI, COPEM e COREM visando definir os ajustes efetuados nas bases de dados das Coordenações, de forma a se obter determinados padrões e a permitir o compartilhamento de informações. A próxima etapa será a definição pelos gestores dessas Coordenações das informações que devem ser compartilhadas por meio das interfaces desenvolvidas. Há necessidade de ajustes nas bases de dados das Coordenações. Bases de dados construídas em linguagens distintas. Definição das informações a serem compartilhadas. A presente Meta terá continuidade no exercício de I.III) Operações Oficiais de Crédito a) Estudo de viabilidade de substituição do risco União no PRONAF O estudo de viabilidade de substituição do risco União no PRONAF objetivou verificar a viabilidade econômica, financeira e legal da substituição da atual fonte de recursos, Orçamento Geral da União OGU, por outras fontes, tais como: depósito à vista (MCR 6-2), Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT e Poupança Rural. Esse estudo consistiu na realização de cálculos que levassem em conta os fluxos financeiros de cada opção de fonte de financiamento para o Pronaf, bem como a possibilidade legal de implantação. O estudo concluiu que a melhor opção para o Tesouro Nacional seria utilizar recursos da exigibilidade de depósitos à vista, do FAT e da poupança rural, respectivamente, em substituição aos recursos do OGU utilizados atualmente, mantendo o risco das operações como a União. Deste modo, os agricultores, público alvo do programa continuariam beneficiados da mesma forma que são hoje, a União diminuiria o seu dispêndio, além de reduzir os custos operacionais com controle dos recursos originados do OGU. Tais alterações demandariam a adequação do texto da Lei n , de , no sentido da previsão para utilização desse tipo de recursos em financiamentos concedidos a Agricultores Familiares, sem a exigência de outras garantias que não a obrigação pessoal do devedor, ou seja, a União assumiria os riscos em financiamentos concedidos com outras fontes de recursos. b) Estudo sobre a formação e manutenção dos estoques públicos Sendo a formação e manutenção dos estoques públicos atividade sob a responsabilidade da CONAB, com a utilização de recursos do Tesouro Nacional, tendo por finalidade o apoio à atividade agropecuária no Brasil, a COPEC realizou estudo o qual evidenciou o elevado montante a título de subsídio implícito, em virtude das despesas de carregamento dos estoques estarem agregadas aos respectivos custos dos produtos estocados. Com base nesse resultado, foi proposto que as despesas correntes associadas à manutenção dos estoques públicos fossem equalizadas no mês seguinte à sua ocorrência, de forma a melhor evidenciar, contabilmente, os custos da PGPM. c) Estudo sobre as principais agências de crédito à exportação internacionais, para verificação da viabilidade de aplicação das melhores práticas internacionais aos instrumentos de crédito à exportação, sob responsabilidade do Tesouro. O objetivo do trabalho foi comparar a prática internacional no fomento à exportação aos programas brasileiros de apoio às exportação. O estudo que visou tanto ao melhor entendimento teórico e prático do fomento, quanto a sugestão de melhorias nos programas nacionais. Na parte inicial do estudo houve debate sobre as razões para existir apoio estatal ao setor, levando em conta os aspectos positivos e negativos. Após debate sobre o funcionamento dos mecanismos de financiamento, houve a comparação com pares internacionais. Foram analisados balanços, 24

26 relatórios e documentos das agências dos EUA, Canadá, Itália, Suécia e Reino Unido. Observou-se que as agências de fomento à exportação possuem melhor gerência de riscos da carteira, visam à sustentabilidade financeira e são mais transparentes. I.IV) Outras Atividades Relacionadas à Gestão de Haveres a) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa PDD No intuito de oferecer maior transparência aos registros contábeis e demonstrar de forma realista o patrimônio da União originário dos haveres financeiros em questão, com base nos princípios contábeis da Oportunidade, Competência e da Prudência, foi implantada, em outubro de 2006, a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa PDD relativamente aos haveres administrados pela COFIS. A PDD, objeto de recomendação do Acórdão nº 1800/2003 TCU Plenário, é instrumento constituído para reconhecer a expectativa de perda na realização de um haver. Para tanto, em 2010 foi efetuado lançamento do valor de R$ ,98 à conta PROVISAO P/PERDAS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS PATRIMONIAL, de forma a retificar o saldo da conta EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS, que registra no Ativo Realizável a Longo Prazo os créditos dos haveres em questão. Os haveres que mais contribuíram para tal provisão foram os contratos relacionados ao INSS e à RFFSA, uma vez que eles apresentaram alto nível de inadimplência, e os valores ajuizados do BNCC, que não possuem previsão de recebimento. Os valores do INSS respondem por R$ ,66, os da RFFSA alcançam o valor de R$ ,27 e os haveres ajuizados do BNCC dizem respeito a R$ ,05 do valor total provisionado A constituição dessa provisão implicou na redução do estoque de haveres e conseqüente aumento na Dívida Líquida do Tesouro Nacional, não afetando, porém, o Resultado Primário do Setor Público, já que os dados necessário ao cálculo da a Dívida Líquida do Setor Público apurada pelo Banco Central do Brasil BACEN leva em conta apenas os débitos e créditos do Setor Público registrados npo Sistema Financeiro Nacional,que não é o caso dos créditos contra o INSS e das operações originárias da extinta RFFSA. b) Receitas Projetadas X Receitas Realizadas No orçamento, a receita dos haveres financeiros sob responsabilidade da COFIS foi projetada para o exercício de 2010 no valor de R$ ,88. Entretanto, a arrecadação efetiva atingiu o montante de R$ ,20. Tal resultado pode ser atribuído ao fato de que a previsão dos valores foi feita no primeiro semestre de 2009, sendo que, um volume expressivo de operações foram contratadas entre a União e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, no segundo semestre de Tais operações foram celebradas com vistas à captação de recursos para atender a demanda por liberações projetada para o segundo semestre de 2009, nos termos da Lei n o , de , alterada pela Medida Provisória MP nº 465, de c) Contratos de Administração de Créditos Em 2010 foram efetuados pagamentos referentes aos seguintes contratos celebrados com o Banco do Brasil S.A. para administração dos seguintes créditos da União: Acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento agrícola cujos créditos foram adquiridos e desonerados de risco pela União. O valor total pago ao Banco do Brasil foi de R$ ,42 referente ao período de janeiro de 2010 a maio de

27 Acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento de que era credor o extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A BNCC. O valor total pago ao Banco do Brasil em 2010 foi de R$ ,73. Ressarcimentode despesas judiciais necessárias à condução das ações relativas aos processos de Empréstimo do Governo Federal EGF-Especial. O valor total ressarcido ao Banco do Brasil em 2010 foi de R$ 1.217,00. Tribunal de Contas de União TCU - Conforme determinação efetuada no Ofício 292/2002 TCU/2ª Secex, de , item b, é encaminhado abaixo relatório atualizado sobre o acompanhamento da dívida líquida dos dispêndios do Tesouro Nacional decorrentes da emissão de títulos, do pagamento de equalização de encargos, do pagamento e remuneração do agente financeiro e dos recebimentos de haveres financeiros relativamente às operações de que trata a Lei nº 9138/95 que dispõe sobre o crédito rural: Quadro IX - Relatório da Dívida Líquida dos Dispêndios do Tesouro Nacional Ano 1 Despesa com títulos 2 Remuneração O2C 3 Equalização de Juros e Bônus 4 Remuneração MP 2.196/01 (*) 5 Recebimentos da Securitização - Conta Própria e O2C(**) Total = , , , , , , , , ,00 ( ,68) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,01*** , , , ,42*** ,42 Total , , , , , ,93 (*) Remuneração MP 2.196/01 - valores pagos nos exercícios em que as prestações de contas foram apresentadas pelo Banco do Brasil. Os valores da remuneração paga de 2002 a 2006 sofreram ajustes e estão diferentes dos apresentados no relatório de gestão de No entanto, os ajustes foram apenas na metodologia, que considerava os períodos das prestações de conta (competência) e passou a considerar os pagamentos realizados dentro do exercício (caixa), mais adequado ao orçamento. Ressalte-se que não houve alteração no montante do período em questão. (**) Recebimentos da Securitização - Considerando que a metodologia estabelecida apropria os valores dos recebimentos pelo regime de competência, desconsiderando as prorrogações concedidas, a partir de 2006 não há recebimentos previstos, pois estes já foram considerados no cronograma original de recebimentos. (***) Valor acumulado até dezembro. Cabe destacar que no ano de 2010 houve atraso no envio da prestação de contas pelo Banco do Brasil, sendo que a última prestação ocorreu em maio de Assim a remuneração referente aos meses de junho a dezembro de 2010 ocorrerá no exercicio de II) Haveres Mobiliários da União a) Participações Societárias Em relação ao objetivo estratégico aprimorar a atuação do Tesouro Nacional nas empresas e fundos que tem participação/representação, foram propostas 5 metas: 1. Aprimorar a sistemática de orientação e acompanhamento dos representantes do TN em conselhos fiscais de empresas; 26

28 2. Propor pelo menos 5 resoluções no âmbito da CGPAR; 3. Reduzir as incertezas quanto ao cumprimento das metas fiscais decorrentes do desempenho de pelo menos 7 empresas estatais; 4. Implementar a política de dividendos do TN; 5. Elaborar, em conjunto com o DEST, proposta de estatuto jurídico das empresas estatais, contemplando os procedimentos de licitação e contratos para as entidades exploradoras de atividade econômica. As metas propostas foram subdivididas em macro-ações e estas detalhadas em várias ações. As ações foram executadas a contento contribuindo assim para o alcance do respectivo objetivo estratégico da STN. Quanto ao Objetivo Estratégico estabelecer processo de modernização das estruturas de trabalho da SECAD II, foram propostas 2 metas: 1. Definir os norteadores estratégicos, processos e estrutura da COPAR; 2. Implantar sistema informatizado para o gerenciamento dos Haveres Mobiliários e Financeiros e respectivos rendimentos e direitos. A meta 1 (meta conjunta com a CODIN) está em fase de conclusão. Foram mapeados todos os processos para reestruturação da Coordenação-Geral com vistas a aperfeiçoar o atendimento das demandas referentes a participações societárias da União e o alcance do objetivo estratégico proposto. O trabalho foi realizado em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas e com suporte da CODIN. A meta 2 (meta conjunta com a COSIS) foi excluída, por restrição de atendimento por parte da COSIS. Todavia, está sendo desenvolvida versão simplificada (em banco de dados Access) de sistema de controle de participações societárias em conjunto com consultor externo e com suporte da COSIS. b) Constituição de Fundos A Lei nº , de 25 de setembro de 2008, autorizou a União a participar em Fundo de Garantia para a Construção Naval FGCN, no limite global de R$ ,00, para formação de seu patrimônio. A Lei nº , de 13 de outubro de 2009, aumentou esse limite para R$ ,00 (cinco bilhões de reais). O Decreto nº 7.070, de 26 de janeiro de 2010, dispôs sobre a composição e as competências do Comitê de Participação no Fundo de Garantia para a Construção Naval CPFGCN e da Câmara Consultiva Técnica, além de tratar sobre a forma de integralização de cotas da União no FGCN. Estabeleceu ainda que a STN atuaria como Secretaria-Executiva do CPFGCN. O referido Comitê é integrado por um representante, titular e suplente, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e da Casa Civil, sendo presidido por um servidor desta STN. A Portaria nº 171, de 11 de fevereiro de 2010, do Ministério da Fazenda, nomeou os membros para comporem o CPFGCN e a Câmara Consultiva Técnica, além de autorizar a transferência das participações acionárias da União para o FGCN. Quadro X - Participações Acionárias Destinadas ao Fundo de Garantia para a Construção Naval EMPRESAS AÇÕES/ ESPÉCIE/ CLASSE QUANTIDADE AFLUENTE ON BANCO DO BRASIL ON BANESE ON

29 BRASIL TELECOM ON PN CEEE-D ON 193 PN 302 CEEE-GT ON 193 PN 302 CELPE ON PNA CEMAR ON COELBA ON COMGÁS ON CONTAX* ON* 400* COPASA ON 172 COPEL PNA ON COSERN PNA PNB EMBRATEL ON PN M&G POLIÉSTER ON PARANAPANEMA ON QGN PN RANDON ON SANTANDER PN TELEMAR NORTE LESTE ON 69 PNA TELE NORTE CELULAR ON 12 PN 22 TELE NORTE LESTE ON PN 211 TELESP ON 651 PN TIM ON PN TRACTEBEL ON 356 VALE ON VICUNHA TÊXTIL PNA 258 PNB VIVO ON 649 PN *O Decreto nº 7.070, de 26 de janeiro de 2010, havia reservado para o FGCN 101 ações ON de emissão da CONTAX. Tendo em vista a ocorrência de grupamento e desdobramento dessa ação as 101 ações foram transformadas em 400. Além da integralização de cotas por meio de participações acionárias da União, no exercício de 2010 foi consignado crédito orçamentário, no valor de R$ ,07, para a ação 00EC Integralização de cotas do Fundo de Garantia para a Construção Naval FGCN, do programa 0909 Operações Especiais: Outros Encargos Especiais. Desse total, foi empenhado o valor de R$ ,00. Porém, como até o final do exercício não se fez necessária a integralização de cotas pela União no referido Fundo no montante do orçamento consignado, a nota de empenho foi anulada e o crédito total de R$ ,07 foi realocado para a ação 0705 Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, relativa ao mesmo programa. 28

30 A Lei nº , de 11 de novembro de 2009, resultante da conversão da Medida Provisória nº 464, de 9 de junho de 2009, autorizou a União a participar como cotista, no limite global de até R$ ,00 (quatro bilhões de reais), de fundos privados que tenham por objetivo garantir o risco de operações de crédito para microempreendedores individuais, microempresas, empresas de pequeno e médio porte, trabalhadores autônomos, bem como garantir, indiretamente, o risco das operações de crédito destinadas a tais agentes que sejam patrocinadas por fundos de investimento em direito creditório FDIC. Dentro desse arcabouço, no ano de 2009 foram criados o Fundo de Garantia de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil BB, e o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES. A União integralizou cotas no valor de R$ 580,3 milhões em cada um dos fundos. No exercício de 2010, foi consignado crédito orçamentário para o FGO, no valor de R$ ,29, sob a ação 00EE Integralização de cotas do Fundo Garantidor de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas - Banco do Brasil, do programa 0909 Operações Especiais: Outros Encargos Especiais. Desse total, foi empenhado o valor de R$ ,00. Foi consignado ainda crédito orçamentário para o FGI, no valor de R$ ,16, sob a ação 00ED Integralização de cotas do Fundo Garantidor de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas - BNDES, relativa ao mesmo programa. Desse total, foi empenhado o valor de R$ ,00. Porém, como no planejamento fiscal decidiu-se que a União não efetuaria integralização de cotas no FGO e no FGI no exercício de 2010, as notas de empenho foram anuladas e os créditos totais de R$ ,29 (FGO) e de R$ ,16 (FGI) foram realocados para a ação 0705 Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, relativa ao mesmo programa das demais ações orçamentárias. O Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo FGEDUC foi criado pelo Banco do Brasil após a Medida Provisória nº 501, de 6 de setembro de 2010, alterar a Lei nº , de 11/11/2009, possibilitando que os fundos de que trata o art. 7º da citada Lei garantam o risco em operações de crédito educativo, desde que essas estejam no âmbito de programas ou instituições oficiais. O Decreto nº 7.338, de 20 de outubro de 2010, e a Portaria do Ministério da Fazenda nº 573, de 14 de dezembro de 2010, definiram as condições para subscrição de cotas pela União, utilizando ações preferenciais da Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS, mas até 31/12/2010 essas ações não haviam sido subscritas. O artigo 4º da Lei , de , autorizou a União a participar como cotista única em Fundo Garantidor de Financiamentos FGF, destinado à cessão de financiamentos com vistas à liquidação de dívidas contraídas por produtores rurais ou suas cooperativas. A Medida Provisória nº 450, de 09 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº , de 28 de maio de 2009, autorizou a União a participar em Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica FGEE, e o Decreto nº 6.902, de 20 de julho de 2009, com alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.951, de 27 de agosto de 2009, autorizou a integralização de cotas do FGEE pela União. O objetivo do FGEE é prestar garantia às empresas estatais, no que tange às suas participações nos financiamentos tomados por sociedades de propósito específico de que participem, que tenham por objetivo a construção de empreendimentos de energia elétrica constantes do Programa de Aceleração do Crescimento PAC. No exercício de 2010 foi consignado crédito orçamentário, no valor de R$ ,07, para a ação 00EN Integralização de cotas do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica FGEE, do programa 0909 Operações Especiais: Outros Encargos Especiais. Até o momento o referido Fundo não foi criado, não tendo sido realizada, portanto, qualquer subscrição de cotas por parte da União. Dessa maneira, o crédito orçamentário de 2010 definido para integralização de cotas no FGEE foi realocado para a ação 0705 Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, relativa ao mesmo programa. 29

31 A Lei Nº , de 24 de dezembro de 2008, criou o Fundo Soberano do Brasil FSB e o Decreto Nº 6.713, de , autoriza a integralização de cotas do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização FFIE. O artigo 20 da Lei nº , de 7 de julho de 2009, autorizou a União a participar em Fundo Garantidor da Habitação Popular, até o limite de R$ ,00. Em 2010, não houve subscrição de cotas por parte da União. Tendo em vista a autorização dada pelo Decreto nº 7.161, de , a Assembleia de Cotistas do FGHab, em , autorizou a permuta de ações da Eletrobras por ações do Banco do Brasil, e também a alienação de ações do Banco do Brasil, para aplicação em títulos públicos do Tesouro Nacional. III) Gestão de Obrigações da União III.I) Assunção e reestruturação de passivos Com relação à assunção e reestruturação de passivos, contemplado na gestão de obrigações, estão a cargo desta Secretaria do Tesouro Nacional atividades relacionadas com a 1) regularização de obrigações da União oriundas de empresas estatais extintas, 2) transformação de ex-territórios Federais em Estados, desmembramento dos Estados de Goiás e Mato Grosso, 3) as decorrentes do Programa Política de Preço Nacional Equalizado - Açúcar e Álcool e, finalmente, do 4) Fundo de Compensação de Variações Salariais. Esta Secretaria também acompanha os passivos contingentes da União e as perspectivas de emissão de títulos do Tesouro Nacional; 5) os planos de benefícios de fundos de pensão patrocinados pela União, com enfoque na situação de solvência dos fundos e no impacto fiscal nas contas públicas; as ações relacionadas com o Fundo de Financiamento ao Estudante (FIES), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), os Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDA e FNE), os Fundos Fiscais de Investimento (FINAM, FINOR e FUNRES) e os Fundos Constitucionais de Financiamento (FNE, FNO e FCO), e 6) outros fundos com participação do Ministério da Fazenda, tendo como foco principal a minimização dos riscos da União sobre os referidos Fundos; e 7) outros assuntos que possam causar futuros aportes financeiros da União. No exercício de 2010, destacaram-se os seguintes trabalhos realizados, relativos a cada grupo de obrigações: a) Regularização - Empresas Estatais Extintas Presidir o Conselho Gestor do Fundo Contingente da extinta Rede Ferroviária Federal S.A FC/RFFSA e enviar anualmente, ao Ministro da Fazenda, relatório de suas atividades. O Conselho Gestor tem a função de acompanhar e fiscalizar a execução das atividades inerentes ao FC/RFFSA, nos termos do Decreto nº 6.018/2007, que regulamenta a Lei /2007, e na Portaria 131/2007; Análise de pedidos de regularização de dívidas da União, advindas da extinção das seguintes Empresas Estatais/Autarquias: Rede Ferroviária Federal RFFSA, Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial CBEE, Empresa de Portos do Brasil S/A PORTOBRÁS, Empresas Nucleares Brasileiras S.A. NUCLEBRÁS, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro LLOYDBRÁS, Departamento Nacional de Obras de Saneamento DNOS, Empresa Brasileira de Transportes Urbanos EBTU, Instituto do Açúcar e do Álcool IAA. 30

32 b) Regularização - Desmembramento dos Estados de Goiás e Mato Grosso Análise de requerimento de pleitos relativos ao desmembramento do Estado de Goiás; Análise de pleitos referentes ao convênio entre a União e o Estado do Mato Grosso para pagamentos de aposentados e pensionistas anteriores a 31/12/1978. c) Regularização - Programa Política de Preço Nacional Equalizado Açúcar e Álcool Análise e encaminhamento das determinações judiciais de penhoras e bloqueios de créditos das usinas credoras da União, devido à extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool IAA; Análise das documentações relativas ao processo de extinção do IAA. d) Regularização - Novação de Dívidas do FCVS Análise e elaboração de pareceres relativos às novações de dívidas do Fundo de Compensação de Variações Salariais FCVS, nos termos da Lei nº /2000. No ano de 2010, foram celebradas, a partir de pareceres favoráveis desta Secretaria, 37 novações entre a União e os credores do FCVS, no montante líquido de R$ 6,5 bilhões; Análise de pleitos diversos e aperfeiçoamento de controles internos relativos a procedimentos operacionais de novação de dívidas do FCVS. e) Acompanhamento - Fundos de Pensão Patrocinados pela União Análise de propostas de criação/alteração de regulamentos de planos de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão) patrocinados por empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda, com foco na prevenção da ocorrência de déficits; Análise de Termos de Adesão de patrocinadores a fundos de pensão vinculados ao Ministério da Fazenda; Acompanhamento dos estudos da Secretaria de Previdência Complementar referentes à Resolução MPS/CGPC nº 26, de 2008, que trata da destinação de superávits dos fundos de pensão; Participação em Grupo de Trabalho Instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 30/01/09, com o objetivo de identificar a origem e o exato valor da dívida da CBTU para com o Plano de Benefícios que patrocina na Refer, bem como propor o seu equacionamento; Participação em Grupo de Trabalho Interministerial instituído pela Portaria/AGU nº 474, com o objetivo de examinar a proposta de acordo/transação judicial apresentada pelo Instituto AERUS e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas/Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil. f) Acompanhamento - Fundos com Participação do Ministério da Fazenda Em 25/11/2010, mediante a Resolução nº 3.929, do Conselho Monetário Nacional CMN, o Fundo para Pagamento de Prestações no Caso de Perda de Renda por Desemprego e Invalidez Temporária FIEL foi extinto. Com a extinção, a Caixa Econômica Federal - CAIXA, no dia 23/12/2010, transferiu para o Tesouro Nacional o montante de R$ ,94 (quarenta e nove milhões, quarenta e um mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e noventa e quatro centavos), referentes às disponibilidades do Fundo; Em 2010, foram também transferidos à Conta Única do Tesouro R$ ,14 (setecentos e setenta e nove milhões, quinhentos e cinquenta e cinco mil, cento e oitenta e um reais e quatorze reais) da conta E.U.R.E./G.G.F. Esta era administrada pelo Instituto de Resseguros do Brasil - IRB-Brasil Re, garantida pelo Governo Federal, e respondia pela cobertura automática das responsabilidades que ultrapassavam os limites das capacidades 31

33 automáticas do mercado nacional e contratos com o exterior, em um mesmo risco isolado e em cada ramo. A transferência foi possível devido à suspensão da colocação de novos riscos junto à faixa do E.U.R.E./G.G.F e a não renovação das últimas apólices que contavam com a garantia da conta; Ainda com relação ao acompanhamento de fundos com participação do Ministério da Fazenda, cabe destacar a edição da Medida Provisória nº 513, de 26/11/2010, que autorizou o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS a assumir, na forma disciplinada por seu Conselho Curador, direitos e obrigações do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação - SH/SFH e oferecer cobertura direta a contratos de financiamento habitacional averbados na Apólice do SH/SFH. g) Outras Atividades Relativas a Passivos Contingentes Análise do Projeto de Lei nº 1.013/2007, que disciplina a criação do Banco de Desenvolvimento do Centro-Oeste BDCO; Confecção do Relatório de Ganhos do Tesouro Nacional decorrentes da Securitização de Dívidas, em atendimento à determinação do TCU, constante do Acórdão nº 797/2003; Análise de pedido de encontro de contas entre a União e o Banco do Brasil. III.II) Dívida Pública Na gestão de obrigações, para cada objetivo estratégico foram definidas metas, que buscaram refletir os esforços do Tesouro Nacional em buscar uma gestão eficiente da Dívida Pública Federal, tendo por referência o objetivo de minimizar seu custo de longo prazo, concomitante com a manutenção de seus riscos em níveis prudentes. Em 2010, as atividades foram guiadas pelas metas listadas a seguir: a) Objetivo Estratégico: Minimizar os custos da Dívida Pública Federal e, ao mesmo tempo, manter seus riscos em níveis prudentes. Meta: o risco de refinanciamento da dívida pública foi mantido em níveis prudentes. O risco de refinanciamento é avaliado por meio da concentração de vencimentos da dívida no curto prazo. Neste sentido, a avaliação do percentual vincendo em 12 meses mostra que, apesar do aumento observado em 2010 em relação ao ano anterior, de 23,6% para 23,9%, esse indicador situou-se um pouco aquém do limite inferior de 24% estabelecido no PAF Meta: o risco de mercado da dívida foi reduzido, com a melhora da composição da DPF. A redução do risco de mercado depende basicamente da sensibilidade do estoque da DPF a oscilações nos determinantes de seu custo, como taxas de juros, câmbio e inflação. Assim, a composição do estoque da dívida em mercado por indexadores é o principal guia para se avaliar tal risco. A esse respeito, a atuação do Tesouro Nacional desde 2002, tem se pautado pela execução de estratégias que privilegiam o incremento da participação de títulos remunerados por índices de preços e prefixados, em detrimento dos títulos remunerados pela variação cambial ou com juros flutuantes. A participação da dívida remunerada por taxas flutuantes ou pela variação cambial foi reduzida de 88%, em 2002, para 35,9% da DPF em 2010, enquanto a soma das parcelas com juros prefixados ou indexados à inflação aumentou de 10%, em 2002, para 63,2% em

34 Em linha com a estratégia do Tesouro Nacional de redução do risco de mercado, merece destaque o Programa de Resgate Antecipado de títulos da dívida externa, importante instrumento de gerenciamento do passivo externo, que permite ao Tesouro Nacional, por meio de uma atuação pontual e oportuna, aprimorar a curva de juros externa e direcionar a liquidez do mercado para os títulos benchmarks. Ao longo do ano, foram recomprados em valor de face US$ 2,8 bilhões de títulos denominados em dólares e 300 milhões de títulos denominados em euros, equivalentes a US$ 4,3 bilhões em valor financeiro. A análise conjunta das emissões, vencimentos e recompras ocorridas ao longo de 2010 permite afirmar que houve na dívida externa resgate líquido, equivalente a um fluxo líquido de saída de dólares de aproximadamente U$ 7,4 bilhões. Meta: o índice do colchão de liquidez manteve-se superior a 3 meses ao longo de, pelo menos, 8 meses de O índice do colchão de liquidez indica o número de meses subseqüentes para os quais são suficientes as disponibilidades de caixa correntes para pagamento da DPF. Ou seja, o índice indica quantos meses de vencimentos da DPF já estão assegurados com recursos do próprio colchão da dívida. Em 2010 foram observados saldos confortáveis do colchão de liquidez, que permitiram ao Tesouro Nacional se ausentar do mercado por cerca de 5 meses. Esse resultado confere flexibilidade à gestão da dívida em momentos de turbulências nos mercados financeiros. Dessa forma, o Tesouro Nacional pode evitar a emissão de títulos a um custo elevado em momentos de volatilidade das taxas de juros. b) Objetivo Estratégico: fomentar o mercado de títulos públicos federais e o desenvolvimento do mercado de capitais. Meta: a Subsecretaria da Dívida Pública aprimorou o mapeamento da base de investidores atual e definiu metas e ações para diversificar e ampliar sua base no período de 2011 a Na busca pela ampliação e diversificação de investidores, o Tesouro Nacional realizou, ao longo de 2010, um trabalho de mapeamento dessa base a fim de se conhecer o perfil dos atuais detentores e as possibilidades de ação. Nesse sentido, considerando a relevância do tema e o interesse do Tesouro Nacional em sempre aumentar a transparência na gestão da dívida, destaca-se que foi elaborada proposta de divulgação dos dados sobre base de investidores, que serão incorporados os Relatório Mensal da Dívida a partir de Portanto, além de ser um insumo importante para a gestão da dívida pela instituição, é também uma iniciativa benéfica à sociedade, que passa a conhecer com regularidade o perfil de investidores da dívida pública. Meta: O Tesouro Nacional ampliou e diversificou a base de investidores em títulos da dívida pública. Com o objetivo de aumentar e diversificar a base de investidores e, assim, reduzir os riscos e os custos de financiamento da DPF, o Tesouro Nacional manteve ao longo de 2010 uma agenda permanente de contato com investidores, organismos multilaterais e agências de classificação de risco internacionais. Nesse contexto, merecem destaque as participações de representantes do Tesouro Nacional nos encontros anuais de organismos multilaterais, tais como os promovidos: (i) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, em março; (ii) pelo LAC Debt Group, em julho; e (iii) pelo FMI, em conjunto com o Banco Mundial, em outubro. Cabe mencionar, ainda, a participação de representantes do Tesouro Nacional em uma seqüência de eventos no continente asiático, no mês de setembro: The Japan Capital Markets & 33

35 Global Borrowers Forum, em Tóquio; The 2nd Latin America China Investors Forum (LA-CIF), em Pequim; e The Euromoney Global Borrowers - Asia Investors Forum 2010, em Hong Kong. No que tange ao programa de teleconferências, foi realizada, em fevereiro de 2010, teleconferência com cerca de 180 participantes de instituições financeiras e organismos nacionais e internacionais. O objetivo deste evento foi expor os resultados alcançados pela política de gerenciamento da dívida pública em 2009, bem como apresentar a estratégia de financiamento para A importância desse programa está em abrir um canal direto entre gestores da dívida pública e da política fiscal e investidores, para exposição dos indicadores fiscais brasileiros e dos direcionamentos da política econômica, sobretudo nos pontos que afetam a gestão da dívida pública. Ao longo de 2010, o Tesouro Nacional também manteve sua participação nas reuniões da Comissão de Benchmarks, compostas por diversos participantes do mercado e coordenadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). As discussões tiveram por objetivo propor medidas para aprimorar o funcionamento dos mercados de títulos públicos e privados, de forma a torná-los mais eficientes. Nesse sentido, foram aprovadas algumas mudanças importantes no regulamento do Índices de Mercado ANBIMA IMA, família de índices criada em 2005 para representar a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos, com as metodologias aplicadas em outros países, facilitando sua replicação e uso pelo mercado. Por fim, cabe dizer que ao longo de todo o ano fez parte da rotina do Tesouro Nacional a realização de reuniões com representantes de diversos segmentos do mercado financeiro internacional, nas quais foram abordados tópicos importantes sobre o cenário econômico nacional, a estrutura organizacional montada para gerenciamento da dívida pública e aspectos relevantes sobre a política de financiamento. Essa rotina evidencia o grande interesse em se investir na economia local, seja por meio da aquisição de títulos públicos, seja sob a forma de investimentos estrangeiros diretos. Meta: o TN tomou medidas que viabilizaram o aumento da liquidez do mercado secundário de títulos públicos. Com o objetivo de promover o bom funcionamento do mercado de títulos públicos, a fim de garantir o financiamento da DPF de forma mais eficiente, o Tesouro Nacional promoveu mudanças na periodicidade dos leilões e o aperfeiçoamento no sistema de dealers. As alterações na realização de leilões foram feitas para estimular o desenvolvimento do mercado secundário de títulos públicos a partir de um menor número de atuações do emissor. Nesse sentido, foi reduzido o número de leilões de troca de títulos prefixados e de títulos indexados à taxa Selic LFTs, assim como de leilões que utilizam a sistemática de emissão em duas etapas, para os títulos remunerados por índice de preços - NTN-B. Em relação à troca de títulos prefixados e de LFT, os leilões passaram a ocorrer trimestralmente e não mais mensalmente. No que tange às NTN-B, a utilização de duas etapas passou a ser efetuada apenas em um dos leilões de cada mês. No que se refere ao sistema de dealers do Tesouro Nacional e do Banco Central, no segundo semestre de 2010, esse sistema passou por relevante mudança, com a unificação das instituições classificadas como dealers primários e especialistas em um só grupo. Com isso, o novo sistema propicia maior integração do processo envolvendo títulos públicos federais, onde a mesma instituição participa mais ativamente não só das colocações primárias de títulos públicos federais como também da negociação do mercado secundário. c) Objetivo Estratégico: ampliar a coordenação com órgãos formuladores de políticas públicas nas ações que tenham impacto sobre a administração da Dívida Pública Federal. 34

36 Meta: a SUDIP forneceu informações relevantes sobre ativos, reservas e compromissadas para subsidiar as decisões do Secretário do TN nas discussões sobre a política econômica do governo. O Tesouro Nacional elaborou modelo de projeção da Dívida Líquida do Setor Público e da Dívida Bruta do Governo Geral que permitiu a elaboração de análises de sustentabilidade da dívida pública, indicando em quais cenários macroeconômicos a dívida é sustentável. Destaca-se também, em 2010, a elaboração de cenários para atender aos objetivos de: i) subsidiar a estratégia de administração da dívida pública, com projeções atualizadas para diversos indicadores, entre eles os principais índices de preços, a taxa de câmbio e as taxas básicas de juros (doméstica e externa), de forma a balizar expectativas com relação a movimentos futuros do COPOM; ii) subsidiar o Tesouro Nacional com projeções atualizadas acerca do excesso de liquidez de moeda estrangeira no mercado de câmbio brasileiro visando a administração de riscos da Dívida Pública Federal DPF e; iii) subsidiar o Secretário e as Áreas Fiscais com projeções atualizadas para o PIB real e nominal, de modo a balizar a realização do resultado primário. Meta: o TN contribuiu para a redução do volume de operações compromissadas em articulação com outros órgãos governamentais. Conforme estabelecido no Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional buscou contribuir para redução da liquidez do sistema financeiro nacional. Nesse sentido, em 2010 houve resgate de R$ 551,1 bilhões em títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), enquanto as emissões somaram R$ 591,82 bilhões, sendo R$ 90,5 bilhões correspondentes a emissões diretas sem contrapartida financeira, com destaque para as operações com o BNDES. Baseado nesses números, a emissão líquida de títulos da DPMFi em 2010 foi de R$ 40,7 bilhões. d) Objetivo Estratégico: melhorar os instrumentos, insumos e condições para a gestão da Dívida Pública Federal. Meta: a Subsecretaria III dispõe de informações sistematizadas e atualizadas que subsidiam a tomada de decisão da DPF, revisadas anualmente. No segundo semestre de 2010, o Tesouro Nacional aprimorou o seu Relatório Mensal da Dívida. Além da mudança em sua diagramação, com vistas a permitir uma melhor visualização dos dados, o novo documento passou a agregar novas informações, com destaque para o rendimento dos títulos públicos federais, baseado na publicação da evolução do Índice de Mercado Anbima - IMA, e para uma nova tabela que mostra a participação no estoque da dívida dos principais títulos públicos em circulação no mercado. Ao longo de 2010 também foram realizados diversos estudos que contribuíram para ampliar o conhecimento de aspectos relevantes para a gestão da dívida pública. Dentre eles, destaca-se: i) Experiência Internacional da base de detentores de títulos públicos federais; ii) Experiência Internacional sobre divulgação do modelo de composição ótima (benchmark) para dívida pública; iii) Taxa de Juros Real de Equilíbrio para o Brasil 2011/2015; e iv) Dívida Pública Federal e a Importância dos Investidores Não Residentes. Meta: composição ótima e planejamento de médio prazo aprovados até dezembro de Primeira revisão de ambos realizados até dezembro de Em 2010 o Tesouro Nacional divulgou e acompanhou o Plano Anual de Financiamento 2010, com a realização de revisões quadrimestrais do PAF. O PAF 2010 forneceu informações ao mercado financeiro, aos investidores e à sociedade sobre como seria a atuação do Tesouro Nacional como gestor da DPF ao longo do ano. 35

37 A divulgação do Plano Anual de Financiamento 2010 foi feita por meio eletrônico e de documento impresso, compreendendo a tiragem de 950 exemplares na versão em português e inglês ( Ao longo do ano, o Tesouro Nacional avançou na definição da composição ótima da DPF (benchmark) e na elaboração de uma estratégia de médio prazo que forneceram vários subsídios para a elaboração do Plano Anual de Financiamento, além de trazer uma visão de longo prazo e de planejamento estratégico para o financiamento da DPF. O resultado dos estudos de composição ótima da DPF levou à definição dos limites indicativos para a DPF, a serem buscados no longo prazo, divulgados no PAF e) Objetivo Estratégico: aperfeiçoar a comunicação e elevar o grau de transparência na gestão da Dívida Pública Federal. Meta: a Subsecretaria da Dívida Pública disseminou e produziu informações de fácil acesso e compreensão sobre a dívida pública. Ao longo de 2010, o Tesouro Nacional promoveu várias ações com o objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade sobre temas afetos à Dívida Pública e ao modo como a instituição conduz a política de financiamento do governo federal. Inicialmente, cabe destacar a divulgação do Relatório Anual da Dívida 2009, em janeiro de 2010, e elaboração do Relatório Anual O Relatório Anual da Dívida Pública Federal - DPF têm por objetivo aumentar a previsibilidade e a transparência da atuação do Tesouro Nacional, com uma análise retrospectiva do gerenciamento da DPF para o ano a que se refere, permitindo discutir o processo de definições dos objetivos e metas desse gerenciamento, inclusive em termos de recursos humanos e tecnológicos, e seus resultados. Destaca-se também a realização de mais uma edição do já tradicional Curso para Jornalistas, que dessa vez contou com a participação de 19 profissionais de diversos órgãos de imprensa e da própria Assessoria de Comunicação do Ministério da Fazenda. Em paralelo, o Tesouro Nacional também trabalhou na confecção de um curso virtual sobre Dívida Pública, em parceria com a Escola de Administração Fazendária ESAF, a ser ministrado a partir de O curso, baseado no livro Dívida Pública: a Experiência Brasileira, lançado em 2009, pretende passar conhecimentos básicos sobre o que é a dívida pública e os principais conceitos relacionados a ela, ensinar como funciona o gerenciamento da Dívida Pública Federal brasileira, abordando seus marcos regulatórios e planejamento estratégico, e, ainda, esclarecer como o mercado da dívida pública no Brasil está estruturado. Outra iniciativa importante foi o lançamento da nova seção de Perguntas Frequentes sobre o tema Dívida Pública, no sítio do Tesouro Nacional, onde foram reunidas as dúvidas que comumente chegam à área de Relacionamento Institucional, bem como questionamentos envolvendo outros aspectos considerados relevantes ao assunto. f) Objetivo Estratégico: ampliar a venda e a divulgação do Programa Tesouro Direto. Meta: o Tesouro Direto duplicou o número de investidores com posição, em relação ao número existente em 31 de dezembro de Os avanços implantados no Tesouro Direto em 2010 buscaram o aperfeiçoamento e agilidade da informação ao investidor, a facilitação na troca de agentes de custódia, o aumento na transparência da aplicação e o incentivo ao aumento de aplicadores com posição. Foram eles: i) maior facilidade na mudança de agentes de custódia; ii) reformulação da calculadora; iii) seção exclusiva sobre títulos públicos no site da ANBIMA; e iv) incentivos ao aumento no número de aplicadores. 36

38 O resultado das ações empreendidas em 2010 correspondeu a cerca de novos aplicadores que se cadastraram no Tesouro Direto, alcançando um total de investidores, o que representa aumento de 22,9% sobre o total acumulado até o fim do ano anterior. As vendas de títulos públicos pelo Tesouro Direto totalizaram R$ 2.235,62 milhões, constituindo o melhor resultado desde o início do programa. Esse montante representou aumento de 43,1% em relação ao volume vendido em Meta: a publicidade do programa Tesouro Direto foi ampliada. O Tesouro Nacional participou de vários eventos em 2010, não somente para divulgar as vantagens e as regras para aplicação no Tesouro Direto, como também para transmitir conceitos básicos de educação financeira. Os principais eventos com participação do Tesouro foram. i) Expomoney, ii) Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas, e iii) I Conferência do Desenvolvimento Code - do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Destaca-se também que o Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA promoveram maior destaque ao atendimento de dúvidas do Tesouro Direto, seja dos investidores efetivos, seja de potenciais investidores, por meio da disponibilização de pessoal especializado e dedicado à atividade que é realizada por meio da internet. O principal avanço foi o atendimento mais tempestivo aos questionamentos. IV) Administração Orçamentário-Financeira Compreendem-se por administração orçamentário-financeira a elaboração e execução da Programação Financeira do Tesouro Nacional; a Gestão da Conta Única do Tesouro Nacional; a elaboração de Normas voltadas à Execução Orçamentária e Financeira da União; inclusive o acompanhamento e a análise da execução orçamentária e financeira dos projetos financiados com recursos externos de responsabilidade da União. Neste contexto, a STN, para fins de cumprimento do art. 8º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de LRF, que dispõe sobre o estabelecimento da programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso, juntamente com a Secretaria de Orçamento Federal (SOF), elaborou o Decreto de Programação Orçamentária e Financeira. Após a publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei nº , de 26 de janeiro de 2010, a STN juntamente com a SOF editou o Decreto nº 7.094, de 3 de fevereiro de 2010, que definiu as regras para a execução das despesas, bem como a respectiva programação orçamentária e financeira do exercício. As principais características do Decreto de Programação foram: a necessidade de garantir o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas na Lei nº , de 12 de agosto de 2009, Lei de Diretrizes Orçamentárias 2010 (LDO 2010), que determina o nível de execução das despesas de custeio e investimento dos órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo, constantes da LOA; os valores autorizados para movimentação e empenho e de pagamento das despesas de custeio e investimento constaram, respectivamente, dos Anexo I e II do Decreto nº 7.094/2010. os valores estabelecidos nos Anexos I e II do Decreto nº 7.094/2010 foram detalhados respectivamente pela Portaria MPOG nº 48, de 9 de fevereiro de 2010, e pela Portaria nº 169, de 8 de fevereiro de 2010, em grupos de fontes de fontes de recursos do Tesouro Nacional e próprias dos órgãos do Poder Executivo do Governo Federal, e foram destacadas as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no valor de R$ mil. Durante o exercício de 2010, foram efetuados vários ajustes e ampliações dos valores de 37

39 movimentação e empenho e de pagamento autorizados pelo Decreto de Programação. Essas alterações foram efetivadas no intuito de evitar prejuízos ao desenvolvimento das ações prioritárias do Governo, sem, contudo, comprometer as metas fiscais, e tendo em vista as necessidades e peculiaridades de cada órgão. Para esse fim, foram editados Decretos Presidenciais e Portarias dos Ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em relação à execução financeira, cabe destacar que a Secretaria do Tesouro Nacional - STN é responsável pelo acompanhamento, análise e programação das liberações de recursos financeiros aos órgãos setoriais, bem como pela execução destas liberações no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. Assim, cabe à STN, no que se refere à liberação de recursos para despesas de custeio e investimento, tendo por base os valores autorizados pelo Decreto de Programação Financeira, acompanhar o pagamento efetivo dos órgãos do Poder Executivo. Cabe registrar que tais atividades foram tempestivamente desempenhadas no decorrer do exercício de 2010, em observância às normas aplicáveis à matéria. Cumpre informar que em atendimento às determinações do Tribunal de Contas da União constantes dos Acórdãos TCU nº 2.317/2007 e nº 2.581/2008, esta STN promoveu a análise das rotinas que impactam a conta de Disponibilidade por Fonte de Recurso do Órgão Central de Programação Financeira, encaminhando relatórios referentes aos exercícios de 2006, 2007, 2009 e 1º semestre de 2010, apresentando as inconsistências identificadas e adotando as medidas cabíveis com vistas à regularização. Esta STN acompanhou a classificação da receita da União administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB arrecadada durante o exercício de 2010, a qual é realizada de forma automática com base nos parâmetros orçamentários e contábeis informados em tabelas próprias do SIAFI. A STN efetuou a manutenção dessas tabelas que implicou na inclusão/alteração/exclusão de 525 códigos de receita e 281 códigos de destinação do DARF. Parte dos códigos teve sua classificação orçamentária alterada em virtude da publicação da Portaria SOF nº18, de 13 de abril de Quanto às destinações, o principal motivo das alterações foi a Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que alterou o Art.76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para efeito do cálculo dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição. Com o intuito de otimizar o gerenciamento dessas tabelas e proporcionar melhor integração com o sistema da RFB, esta STN encaminhou em 2010 projeto de reestruturação das tabelas de códigos e de destinações de receitas. No decorrer do ano de 2010 foram efetuadas gestões no sentido de migrar várias receitas não administradas pela RFB que eram arrecadadas por meio de DARF para GRU. No mesmo sentido, receitas que antes eram arrecadados por GRU (CPSSS), tendo em vista nova legislação foram convertidas para DARF. Esta STN participou de projeto da RFB concernente à compensação da receita previdenciária no SIAFI, que ensejou alterações no documento Nota de Compensação de Tributos - NT, já implantado. Também participou do projeto ITR - Convênios com Municípios, que requereu alterações nas tabelas de receita, nos documentos NT e OB e no processamento da Fita50, projeto a ser implantado em janeiro de A partir da classificação das receitas, a STN efetuou o repasse dos recursos destinados aos Estados, DF e Municípios, tendo ocorrido, em 2010, alguns repasses extraordinários decorrentes da classificação de receita por estimativa e apurações especiais realizadas pela RFB, tais como: A classificação provisória por estimativa, conforme Portaria MF nº232, de 20 de maio de 2009, ocorrida no primeiro decêndio de abril, no primeiro decêndio de agosto e no primeiro decêndio de dezembro; A classificação definitiva dos depósitos judiciais de dívida ativa ocorrida no segundo decêndio de janeiro, no primeiro decêndio de agosto e no primeiro decêndio de dezembro. 38

40 Esta STN realizou o controle e a liberação dos recursos destinados aos Fundos de Investimentos Regionais. Durante todo o exercício de 2010, foram liberados R$ ,00 para o Fundo de Investimento do Nordeste FINOR e R$ ,30 para o Fundo de Investimento da Amazônia, totalizando R$ ,30 em liberações. A STN acompanhou o processo de recolhimento do estoque de depósitos judiciais pela Caixa Econômica Federal, que finalizou em 31/05/2010, prazo máximo estabelecido pela Portaria MF nº 557, de 27 de novembro de A STN também participou de diversas reuniões concernentes ao projeto da Procuradoria Geral Federal para controle e classificação da receita decorrente dos depósitos judiciais não tributários da União e tributários e não tributários das entidades da Administração Indireta. Esse projeto está previsto para ser implantado em A STN também participou da implantação de projeto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE para viabilizar o pagamento de tributos federais devidos pelas entidades mantenedoras de instituições de ensino superior optantes pelo FIES, mediante a utilização de Certificados Financeiros do Tesouro Nacional (CFT-E), em virtude das atribuições que aquele órgão assumiu em decorrência da Lei nº , de 14 de janeiro de Esse projeto requereu adequações nos documentos DARF e GPS do SIAFI, bem como a publicação da Portaria nº 505, de 7 de outubro de 2010, que dispõe sobre o procedimento. Em conjunto com a RFB, a STN elaborou, aprovou e acompanhou a execução do cronograma de desembolso das restituições das receitas tributárias durante o exercício de Com relação à Guia de Recolhimento da União GRU, esta STN prestou orientações aos órgãos e contribuintes por intermédio do COMUNICA no SIAFI, telefone, ouvidoria e sítio do Tesouro, e também por meio de reuniões. São os seguintes dados contabilizados: 1) Fale Conosco = 1.246; 2) Caixa Institucional _STN/COFIN = 678 3) Ouvidoria para Caixa Institucional _COFIN/GEARE = 131 4) Caixa Institucional _COFIN/GEARE = 208 5) Comunica-SIAFI = 609 6) TOTAL GERAL = Também respondeu demandas originárias de diversos órgãos do Poder Judiciário e das Procuradorias Seccionais da União acerca de procedimentos sobre recolhimento de receitas expedindo 197 Ofícios e 21 Memorandos. A manutenção das tabelas do SIAFI concernentes à GRU ensejou a inclusão/alteração/exclusão de códigos de recolhimento e de 170 códigos de destinação em Parte dessas inclusões deveu-se ao projeto, ainda em andamento, da Procuradoria Geral Federal - PGF para controle, cobrança e arrecadação, por meio de Guia de Recolhimento da União GRU, dos créditos inscritos em Dívida Ativa a favor das entidades representadas pela PGF. Em 2010, a STN também implantou melhorias nos processos de parametrização e de retificação das GRU, de modo a diminuir o quantitativo de pendências de registros no SIAFI. A Resolução nº 65, de 16 de dezembro de 2008, do Supremo Tribunal Federal padronizou o número do processo com 20 posições. Visando dar atendimento ao pleito, esta STN encaminhou projeto para proceder à ampliação do número de referência/ número do processo de 17 para 20 posições implicando ajustes no sitio da STN (Portal GRU), no SIAFI e no sistema do Banco do Brasil. Diante da crescente demanda por consultas e relatórios gerenciais para o controle da arrecadação por meio de GRU, que permitam o controle adequado pelo órgão arrecadador e considerando que as ferramentas hoje existentes no SIAFI Operacional não atendem essa necessidade de forma satisfatória, está em andamento elaboração de projeto (GRU GESTÃO) com a finalidade fornecer ao gestor ferramenta que atenda suas necessidades. A nova ferramenta será 39

41 capaz de fornecer informações gerenciais detalhadas, bem como controlar restituições e retificações de receita. A STN, visando dar cumprimento a dispositivos da Lei , de 20 de junho de 2007, especialmente o que estabelece o art. 31, 6º, participou da elaboração de Portaria Conjunta STN/FNDE nº 3/2010, que estabelece parâmetros anuais para operacionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB. Com o intuito de implementarem ações para reduzir as dificuldades da apuração, os riscos operacionais e o tempo despendido do superávit financeiro foi proposto alterações nas transações CONFONTE, DETAORC, CONRAZAO, bem como na consulta no SIAFI Gerencial. Prezando pela qualidade da informação contábil, esta STN buscou ao longo de todo o exercício, promover uma eficiente conciliação da Conta Única, procurando identificar tempestivamente quaisquer diferenças em contas contábeis, proporcionando confiabilidade dos ingressos e saídas da Conta Única e suas respectivas contabilizações no SIAFI. Esta STN firmou contrato administrativo com o Banco Central do Brasil para utilização do Sistema de Transferência de Reservas - STR. A partir do ano de 2010, a STN/MF passou a pagar pela utilização do STR/BCB. O referido contrato foi assinado em 1/12/2010. Em relação ao projeto de utilização do SIAFI como sistema nacional de prestação de contas dos projetos do Governo Federal financiados com recursos externos, foi realizado o detalhamento do Projeto de Especificação, que havia sido elaborado em 2009, em conjunto com o Serviço Federal de Processamento de Dados SERPRO e as áreas de Contabilidade e Tecnologia do Tesouro Nacional. Na etapa seguinte, deu-se início à construção do aplicativo que automatizará a contabilização da execução desses projetos em moeda estrangeira. Também foi desenvolvida no SIAFI a funcionalidade que permite estruturar o Plano Interno (PI) de forma a espelhar os dados da execução desses projetos na formatação dos contratos externos. Essa nova estrutura do PI foi apresentada no encontro realizado com as Setoriais Financeiras dos Ministérios que executam projetos externos, realizada em novembro de Foi elaborado pela STN, o primeiro Relatório de Execução Orçamentária e Financeira de Projetos com Financiamento Externo, referente ao exercício de 2009, o qual apresentou a execução orçamentária e financeira dos projetos financiados com recursos externos, e identificou as dificuldades encontradas pelos gestores na implementação dos objetivos propostos, bem como sugeriu ações a serem adotadas para minimizar ou corrigir as distorções observadas na execução desses projetos. Esta STN, no âmbito da Subsecretaria de Política Fiscal (COFIN/STN), estabeleceu as seguintes metas: Meta: Comitê responsável pelo acompanhamento da execução da Programação Financeira do Tesouro Nacional e da Política Fiscal do Governo Central está em operação - (II, V, Secretário + Substituto) Durante o exercício de 2010, a COFIN apresentou ao Subsecretário de Política Fiscal minuta de Portaria que institui o Comitê de acompanhamento da Programação Financeira do Tesouro Nacional e da Política Fiscal, sendo esta aprovada e posteriormente apresentada ao Secretário do Tesouro Nacional. Estamos aguardando manifestação do Secretário do Tesouro Nacional acerca da proposta de Portaria para adotarmos providências com vistas ao início dos trabalhos do referido Comitê. Meta: processos de trabalho e sistemas que dão suporte à geração de insumos básicos para a programação financeira (política fiscal) foram modernizados. Durante o exercício de 2010, em decorrência do Projeto de Modernização da COFIN (1ª Fase), realizado pela CODIN, foram apresentadas e aceitas cerca de 64 melhorias associadas à modernização da programação financeira. Destas propostas, a COFIN já implementou 40

42 aproximadamente 42, e, aproximadamente 22 propostas estão em andamento. Em relação à 2ª Fase, estamos trabalhando no relatório enviado pela CODIN, analisando as propostas de melhorias que serão implementadas em continuidade a este trabalho. Também se encontra em desenvolvimento, em conjunto com a COSIS, a especificação do Sistema de Programação Financeira do Tesouro Nacional SISPROFI. Em 2010 foram realizadas diversas reuniões para análise de ferramentas de sistema que atendem ao SISPROFI, que culminaram na escolha do Qlick View (em fase de contratação/cosis). Também já foi providenciada a compra de um software (Automation Anywhere), que permitirá tratamento automático no processo de obtenção de informações que subsidiam a programação financeira, conforme proposta inicial da COSIS à COFIN. V) Planejamento e Estatísticas Fiscais No âmbito de estudos, planejamento e estatísticas fiscais, destacam-se as seguintes ações: a) Objetivo estratégico: contribuição para a melhoria do planejamento fiscal do médio e longo prazos do setor público, na busca do equilíbrio macroeconômico e da melhoria do gasto público. Com vistas a subsidiar a melhoria do planejamento fiscal, a STN elaborou diversos estudos sobre experiências internacionais e instrumentos de avaliação da economia brasileira. Dentre eles, vale mencionar os seguintes: Relatório sobre a experiência britânica em aspectos relacionados a: i) elaboração de projeções de longo prazo, ii) avaliação de ciclos econômicos e seus impactos nas finanças públicas e iii) construção e implementação de regras fiscais. Este documento se beneficiou da missão de técnicos da STN e de outros órgãos brasileiros junto ao Tesouro Britânico, ao National Economic Council e ao National Institute of Economic and Social Research, ambos do Reino Unido. Esta missão contou com o apoio financeiro e institucional da Embaixada do Reino Unido no Brasil; Estudo sobre impacto da crise sobre finanças públicas no Brasil, o qual teve como objetivos (i) estimar o impacto da crise financeira sobre as finanças pública no Brasil, em especial a arrecadação; (ii) identificar o perfil dos entes da federação mais afetados, entre União, Estados e Municípios; e (iii) extrair lições para a resposta da política fiscal no contexto de crise econômica. Este projeto foi realizado por consultor externo, sob coordenação da STN, em parceria com Programa de Assistência Técnica para o Crescimento e Sustentável e Eqüitativo PACE; Desenvolvido e implementado modelo de equilíbrio geral dinâmico e estocástico (DSGE) adaptado ao Brasil para realizar análises de choques de política econômica e produtividade em cenário de médio e longo prazo. Este projeto contou com a orientação e supervisão de professores da FGV. Foram realizados estudos sobre estimação do hiato do produto e do resultado primário ciclicamente ajustado, a fim de auxiliar na compreensão do impacto dos ciclos econômicos nas finanças públicas. Com o intuito de diagnosticar problemas e indicar caminhos para a consolidação fiscal, foram realizados estudos sobre temas como previdência, custeio, despesa de pessoal transferências voluntárias federais e restos a pagar. Tais pesquisas têm o papel de identificar problemas na estrutura fiscal, fornecer elementos úteis à gestão das políticas públicas e gerir riscos ao equilíbrio fiscal. Dentre os resultados encontrados, vale destacar os seguintes: Custeio: O principal objetivo do trabalho foi propor uma metodologia que detalha as despesas de custeio em Manutenção da Máquina Pública e Rede de Proteção Social. O 41

43 resultado nos mostra o perfil de crescimento das outras despesas correntes com ajustes, respondendo a críticas freqüentes acerca da qualidade do gasto público de custeio e explicando que neste grupo de despesa nem todo crescimento é indesejável. Previdência: o artigo explora os impactos das variações do Salário Mínimo nas contas da Previdência, a partir de cálculos analíticos e econométricos. Os resultados indicam que há uma diferença entre as metodologias, que pode estar associada a efeitos indiretos gerados por mudanças no comportamento dos agentes, reagindo a variações no Salário Mínimo. Esta hipótese é testada a partir de um modelo que relaciona o número de pedidos de pensão por morte com as variações no salário mínimo. Pessoal: o artigo analisa o comportamento das despesas de pessoal da União ao longo dos últimos anos e ressalta a necessidade de se impor um limite a esse gasto, a partir de exercícios de simulação que consideram os limites globais estabelecidos na regra de reajuste proposta pelo PLP 549/09, de autoria do Senado. Numa tentativa de se aprofundar o debate, também é analisado se a arrecadação governamental propicia aumentos constantes da despesa pública ou se a causalidade é reversa. Transferências: o estudo teve como objetivo discutir a atual forma de distribuição do FPE, principalmente quanto à possibilidade de gerar um incentivo fiscal inverso para alguns estados em relação a investimentos e melhorias nos seus sistemas de arrecadação tributária. Aplica-se uma metodologia quantitativa para investigar a existência de uma relação inversa entre o FPE e a receita tributária nos estados mais beneficiados por ela, entre 1997 e Restos a pagar: o trabalho analisa a evolução, legislação e as principais práticas para inscrição de restos a pagar nos níveis federal e estadual. A partir daí tenta-se apresentar um diagnóstico da situação atual e propor algumas medidas para controlar o crescimento das despesas nesta rubrica. Relativamente aos esforços de melhoria da qualidade do gasto público, a STN tem participado ativamente dos grupos de trabalho com o objetivo de aprimorar o macro processo orçamentário brasileiro, visando o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão das contas públicas. O objetivo é melhorar a eficiência do gasto público no cenário atual de rigidez orçamentária e atingir benefícios econômicos sustentáveis para toda a sociedade. Ao longo do ano de 2010, vale destacar as seguintes atividades: Promoção de eventos internacionais com o apoio da embaixada britânica para o aprimoramento das informações úteis à gestão pública, em especial o Sistema de Informação de Custos: i) Seminário Internacional de Informações de Custos e Qualidade do Gasto Publico, de 31 de agosto a 02 de setembro de 2010 e ii) II Seminário Internacional de Contabilidade Pública, de 20 a 22 de setembro de Também com o apoio da Embaixada do Reino Unido, foi enviada missão técnica à Suíça no período de 13 e 15 de janeiro de 2010, com o objetivo de conhecer o modelo suíço de adoção do Padrão Internacional de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (IPSAS) e do Manual de Estatísticas de Finanças Públicas do Fundo Monetário Internacional de b) Objetivo Estratégico: promover, no setor público brasileiro, a convergência aos padrões internacionais de estatísticas. Avaliação e implementação da nova metodologia de estatísticas de Finanças Públicas (MEFP- 2001) A STN coordenou um Grupo de Trabalho Interministerial instituido pela Portaria Interministerial MF/MP/BCB nº 90, de 27 de abril de 2007, reinstituído por meio da Portaria Interministerial MF/MP/BCB nº 263, de 31 de outubro de 2008, que teve como missão elaborar estudos com vistas à avaliação e à implementação de nova metodologia de Estatísticas de Finanças Públicas com base no MEFP-2001, bem como estabelecer as diretrizes e a sistematização de 42

44 procedimentos para fins de consecução desse objetivo. As metas do grupo eram: i) avaliar a oportunidade de divulgação de Estatísticas de Finanças Públicas segundo a nova metodologia; ii) estabelecer diretrizes e regulamentar procedimentos para fins de implementação da nova metodologia de Estatísticas de Finanças Públicas; iii) instituir subgrupos de trabalho para apresentação de proposta de implementação de nova metodologia de Estatísticas de Finanças Públicas (subgrupos MEFP-2001); iv) aprovar cronograma e proposta de trabalho dos subgrupos com vistas à avaliação da implementação da nova metodologia para fins de Estatística das Finanças Públicas; e v) apreciar os relatórios dos trabalhos encaminhados regularmente pelos subgrupos do MEFP O grupo encerrou suas atividades em 2010, mas a STN continuou executando os trabalhos por ele previstos. O objetivo do Manual de Estatísticas de Finanças Públicas MEFP-2001 é oferecer um instrumento de auxílio à análise fiscal do país, harmonizado com os demais manuais do Fundo Monetário Internacional FMI. O MEFP-2001 atualiza o MEFP-1986 e representa um avanço na compilação de estatísticas fiscais, pois permite maior transparência das finanças e das operações governamentais. Os conceitos básicos, definições e convenções do MEFP-2001 estão harmonizados com outros sistemas internacionais de estatísticas macroeconômicas, como o Sistema de Contas Nacionais 1993, a quinta edição do Manual do Balanço de Pagamentos e o Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras do FMI. Seu propósito é proporcionar um marco conceitual que facilite análises da política fiscal e possibilite quantificar as ações do setor público, composto pelo setor de Governo Geral (Governo Central, Estadual e Local) e pelas entidades controladas pelo governo, denominadas Corporações, que exercem atividades empresariais. No contexto da execução desses trabalhos, o ano de 2010 foi marcado pelas seguintes realizações: Elaboração do Demonstrativo de Estatísticas de Finanças Públicas, Parte VIII do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, aplicando as regras do MEFP-2001 ao caso brasileiro, considerando as especificidades de conformação institucional e legal brasileira. Desenvolvimento de projeto de produção automatizada de estatísticas fiscais do Governo Central por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI. Capacitação técnica de servidores na Suíça com o objetivo de conhecer o procedimento suíço de adoção dos novos padrões internacionais de (i) contabilidade aplicada ao setor público, estabelecidos por meio das Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público IPSAS; e (ii) estatísticas de finanças públicas, estabelecidos por meio do MEFP Missão de assistência técnica do Departamento de Estatísticas do FMI, entre 12 e 23 de abril, discutindo os seguintes temas: (a) análise do estágio de execução do plano de migração; (b) avaliação do resultado do exercício realizado pelo caso brasileiro, com particular atenção aos aspectos associados à análise fiscal; (c) discussão de métodos de estimação estatística; e (d) revisão do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público brasileiro, em conformidade com os padrões internacionais. Diagnóstico da adequação das informações estatísticas de entes subnacionais com relação ao MEFP Compilação de exercício piloto de estatísticas do governo central para 2007 e automação, via Siafi, para a informação a partir de Compilação de exercício piloto de estatísticas de entes subnacionais no arcabouço do MEFP 2001 a partir do ano de Compilação de estatísticas de finanças públicas para as corporações não financeiras, incluindo a elaboração de exercício piloto para a Eletrobras e Petrobras, com informações trimestrais atualizadas até dezembro de

45 Aprimoramento das estatísticas fiscais harmonizadas no âmbito do Grupo de Monitoramento Macroeconômico (GMM) do Mercosul A STN participou da elaboração do novo Manual de Estatísticas Fiscais do Mercosul 2010 (MEF-Mercosul 2010), publicado em julho de O conteúdo deste novo manual representa a ampliação e o fortalecimento da base de informação fiscal harmonizada do bloco econômico, pois ele incorporou os conceitos estatísticos mais modernos em nível internacional ao tomar como referências o MEFP-2001 e o Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais (SEC-1995). O MEF-Mercosul 2010 foi elaborado no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica e Financeira Apoio ao Monitoramento Macroeconômico (Projeto AMM), firmado entre o Mercosul e a União Europeia. Esse convênio compreende atividades relacionadas a desenvolvimento, harmonização, validação e divulgação de informações estatísticas macroeconômicas, bem como à criação de espaços de diálogo macroeconômico. A STN coordena as atividades do componente fiscal no Brasil. Dentre os trabalhos realizados em 2010, com o apoio de consultores externos, merecem destaque: Análise diagnóstica da adequação dos processos estatísticos e das estatísticas fiscais produzidas às metodologias harmonizadas definidas pelo MEF-Mercosul 2010 e compilação da informação fiscal das entidades de governo regional e local. Realização de seminário-oficina em Brasília, em 10 e 11 de maio de 2010, para discutir a adequação das estatísticas fiscais de estados e municípios às metodologias harmonizadas definidas pelo MEF-Mercosul. Apresentação da situação estadual e municipal em matéria de informação financeira; definição de critérios de registro e tratamento das informações fiscais e financeiras; definição de critérios de harmonização da informação fiscal municipal; e outros trabalhos preparatórios necessários à futura elaboração de um Manual de Estatísticas Fiscais dos governos estaduais e municipais do Brasil. Atividades relacionadas ao estabelecimento de metodologia que permita a compatibilização das estatísticas de fluxos ( acima da linha ) e estoques ( abaixo da linha ) das dívidas dos Governos central (federal e Banco Central), estaduais e municipais; pretende-se que essas atividades se consubstanciem em um Manual Metodológico de compatibilização entre fluxos e estoques para todos os níveis de governo, a ser elaborado futuramente. Trabalhos relacionados à criação e desenvolvimento de um módulo informático para compilação dos dados fiscais de entes subnacionais e corporações não financeiras de modo a permitir a produção de estatísticas fiscais harmonizadas; estudo diagnóstico das possibilidades de integração dos sistemas informáticos atualmente existentes no Brasil e destinados à coleta de informações de interesse fiscal (SISTN, SIOPS e SIOPE). c) Objetivo Estratégico: aprimorar as informações contábeis e estatísticas fiscais. Na avaliação de analistas, o Brasil produz e divulga um conjunto amplo de informações fiscais, em sintonia com as melhores práticas internacionais. No entanto, há dificuldade dos usuários em articular essas informações em bases metodológicas coerentes. Os maiores obstáculos são a dispersão dos dados e a insuficiente apresentação e articulação dos conceitos. Dá-se muita ênfase à produção de informações em atendimento às normas legais, em detrimento da observância de determinados aspectos conceituais que permitam a realização de comparações internacionais. Diante disso, a STN, como responsável pela execução e acompanhamento da política fiscal e, por conseguinte, pela consolidação e disseminação das estatísticas fiscais, empenhou-se no desenvolvimento de conteúdos e proposta de estrutura normativa para gestão de um Sistema de Séries Temporais. A proposta é a de elaborar um portal na internet que reúna um conjunto amplo de séries temporais de interesse fiscal. 44

46 Foram estabelecidos como escopos: 1) definição de séries temporais para disponibilização no Portal; 2) carga de informações oriundas das coordenações envolvidas; 3) definição de proposta de estrutura normativa de gestão do Sistema. Já está disponível, na intranet do Tesouro Nacional, um protótipo do Sistema, por um período experimental, a fim de permitir que as atividades relacionadas à manutenção e atualização dos conteúdos sejam mais bem dimensionadas. Espera-se, no futuro, disponibilizá-lo pelo sítio eletrônico da STN. VI) Relações Financeiras Intergovernamentais VI.I) Análise de Operações de Crédito No âmbito da análise de operações de crédito interna e externa, os objetivos principais são: i) verificar o cumprimento de limites e condições para a contratação de operações de crédito interno e externo de interesse de Estados, Distrito Federal e Municípios; e ii) analisar a concessão de garantias da União a Estados, Distrito Federal e Municípios, compreendendo suas autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. Conforme quadro abaixo, a STN analisou entre janeiro e dezembro de 2010, 1443 processos relativos a pleitos estaduais e municipais para contratação de operações de crédito interno. O valor das operações de crédito consideradas no período para as quais o ente cumpriu os limites determinados na legislação totalizou R$ ,23 (dezesseis bilhões, oitocentos e quatro milhões, duzentos e dezenove mil, setecentos e quarenta e sete reais e vinte e três centavos). Para cada pleito, foi emitido Parecer da COPEM com vistas a evidenciar a existência ou não da capacidade de endividamento do ente público pleiteante e sua adequação aos limites definidos pelo Senado Federal. As informações relativas a essas análises foram encaminhadas mensalmente ao Senado Federal, no mês subseqüente à análise. Quadro XI Processos Analisados entre Janeiro e Dezembro de 2010 Cumprimento de limites e condições Encaminhamento para análise de concessão de garantia Processos Arquivados Processos Indeferidos Estados Municípios Total Total Com relação à análise da concessão da garantia da União, 55 operações foram analisadas e autorizadas a receber a citada garantia, totalizando R$ ,09, distribuídos da seguinte forma: 45

47 Operações de crédito interno analisadas e autorizadas a receber a garantia da União Quadro XII Total de Operações Autorizadas a Receber Garantia da União Pleitos de interesse de Estados Pleitos de interesse de Municípios Pleitos de interesse de Empresas 17 Montante autorizado R$ ,59 - Montante autorizado - - Montante autorizado Pleitos de interesse de 32 Montante R$ ,50 Operações de crédito externo Estados autorizado analisadas e autorizadas a Pleitos de interesse de 6 Montante receber a garantia da União R$ ,00 Municípios autorizado Pleitos de interesse de - Montante - Empresas autorizado TOTAIS 55 R$ ,09 Fonte: Pareceres expedidos pela Gerência de Responsabilidades Financeiras GERFI/COPEM/SUBSEC 4/STN/MF- DF. Observações: 1) As operações de crédito externo analisadas foram ou serão contratadas em dólares. Os valores apresentados são resultantes da conversão dos montantes autorizados em moeda estrangeira para reais, pela cotação de ) Deve-se destacar que neste quadro são citadas 55 operações de crédito analisadas e autorizadas a receber a garantia da União. Este número é superior às 40 operações encaminhadas para análise de garantia da União, citadas no quadro anterior. Esta diferença se deve ao fato de que muitas operações são encaminhadas para a análise da garantia da União em um exercício e esta análise só é concluída no exercício seguinte, gerando a retenção de pleitos que produz a diferença identificada. As operações de crédito mencionadas no quadro anterior que foram analisadas e autorizadas a receber a garantia da União estão detalhadas nos quadros seguintes. Os dois primeiros referem-se a operações de crédito externo, de interesse de Estados e Municípios, respectivamente. O terceiro refere-se às operações de crédito interno de interesse de Estados. Quadro XIII Detalhamento das Operações de Crédito Externo de Interesse de Estados Autorizadas a Receber Garantia da União Programa Mutuário Credor Valor da operação Estado do Rio de Janeiro BIRD 1 US$ ,00 PRODESF - Programa de Desenvolvimento Econômico Social e de Sustentabilidade Fiscal PROFAZ/PROFISCO/RJ Programa de Modernização da Gestão Fazendária do Estado do Rio de Janeiro PROFISCO/PE - Projeto de Apoio à Modernização e à Transparência da Gestão Fiscal do Estado de Pernambuco/PE Programa de Parceria para o Desenvolvimento de Minas Gerais III Programa de Parceria para o Desenvolvimento de Minas Gerais II - Financiamento Adicional PROFISCO/MA - Projeto de Fortalecimento da Gestão Fiscal do Estado do Maranhão PROFAZ/PROFISCO/ES - Plano de Desenvolvimento da Administração Fazendária do Estado do Espírito Santo PROACESSO II - Programa de Melhoria da Acessibilidade de Municípios de Pequeno Porte PROFISCO/PI - Programa de Aperfeiçoamento da Gestão Fiscal do Estado do Piauí Estado do Rio de Janeiro BID 2 - US$ ,00 Estado de Pernambuco BID US$ ,00 Estado de Minas Gerais Estado de Minas Gerais BID BIRD US$ ,00 US$ ,00 Estado do Maranhão BID US$ ,00 Estado do Espírito Santo Estado de Minas Gerais BID BID US$ ,00 US$ ,00 Estado do Piauí BID US$ ,00 46

48 Programa de Expansão da Linha 5 - Lilás do Metrô de São Paulo (Trecho Largo Treze) Chácara Klabin Estado de São Paulo BIRD US$ ,00 Projeto de Expansão da Linha 5 - Lilás do Metrô de São Paulo (Trecho Largo Treze) Chácara Klabin Estado de São Paulo BID US$ ,00 REÁGUA - Programa Estadual de Apoio à Recuperação das Águas Estado de São Paulo BIRD US$ ,00 PROGEFIS/PROFISCO - Programa de Gestão Fiscal Estado de Santa do Estado de Santa Catarina Catarina BID US$ ,00 Metrô de São Paulo - Fase II - Linha Amarela Estado de São Paulo BIRD US$ ,00 PIR - Programa de Integração Regional do Estado de Estado de Santa Santa Catarina Catarina CAF 3 US$ ,00 Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo - Fase II Estado de São Paulo JBIC 4 US$ ,00 Programa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II Estado de São Paulo BIRD US$ ,00 PDA - Programa de Desenvolvimento Ambiental da Bahia Estado da Bahia BID US$ ,00 PRODUZIR III - Projeto de Combate à Pobreza Rural no Interior da Bahia Estado da Bahia BIRD US$ ,00 PRODETUR Nacional-Ceará - Programa de Desenvolvimento do Turismo-Ceará Estado do Ceará BID US$ ,00 PROAPL - Programa de Produção e Difusão de Inovações para a Competitividade de Arranjos Estado de Pernambuco BID US$ ,00 Produtivos Locais em Pernambuco PROFISCO/SP - Programa de Apoio à Gestão e Integração dos Fiscos no Brasil Estado de São Paulo BID US$ ,00 PROFISCO/MS - Programa de Reestruturação e Estado do Mato Ajuste Fiscal do Estado do Mato Grosso do Sul Grosso do Sul BID US$ ,00 PDE/MS - Programa de Transportes e de Estado do Mato Desenvolvimento Sustentável do Estado do Mato Grosso do Sul Grosso do Sul BIRD US$ ,00 Programa de Recuperação de Estradas Vicinais do Estado de São Paulo Estado de São Paulo BIRD US$ ,00 MICROBACIAS III - Programa de Santa Catarina Estado de Santa BIRD US$ ,00 Rural Programa de Renovação e Fortalecimento da Gestão Pública - PRÓ-GESTÃO PROFISCO/RN - Projeto de Integração da Modernização da Administração Fiscal e Financeira do Rio Grande do Norte PRODETUR Nacional - Pernambuco - Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo Projeto de Fortalecimento da Gestão Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul Programa de Modernização da Linha 11 - Coral da CPTM Programa de Recuperação Sócio Ambiental da Serra do Mar e Sistemas de Mosaico da Mata Atlântica Catarina Estado do Rio de Janeiro Estado do Rio Grande do Norte BIRD BID US$ ,00 US$ ,00 Estado de Pernambuco BID US$ ,00 Estado do Rio Grande do Sul BID US$ ,00 Estado de São Paulo BIRD US$ ,00 Estado de São Paulo BID US$ ,00 Total autorizado em dólares: US$ ,00 Total autorizado em reais: R$ ,50 Fonte: Pareceres expedidos pela Gerência de Responsabilidades Financeiras GERFI/COPEM/SUBSEC 4/STN/MF- DF. Observações: 1) BIRD: Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento ou Banco Mundial. 2) BID: Banco Interamericano de Desenvolvimento. 3) CAF: Corporação Andina de Fomento. 4) JBIC: Japan Bank for International Cooperation. 5) O montante de operações analisadas foi convertido de dólares para reais adotando-se a cotação de , a saber: US$1,00 = R$ 1,67. 47

49 Quadro XIV Detalhamento das Operações de Crédito Externo de Interesse de Municípios Autorizadas a Receber Garantia da União Programa Mutuário Credor Valor da operação Programa Desenvolvimento Sustentável para a Município de Santa Região de Santa Maria Maria/RS BIRD US$ ,00 Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Passo Município de Passo Fundo Fundo/RS BID US$ ,00 Programa Integrado de Desenvolvimento Social e Município de Urbano de Curitiba Curitiba/PR BID US$ ,00 Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado Município de de Catanduva - SP Catanduva/SP BID US$ ,00 Projeto de Política de Desenvolvimento do Município do Rio de Município do Rio de Janeiro Janeiro BIRD US$ ,00 Programa Integrado de Desenvolvimento Urbano e Município de Inclusão Social do Município de Aracajú Aracajú/SE BID US$ ,00 Total autorizado em dólares: US$ ,00 Total autorizado em reais: R$ ,001 1 Fonte: Pareceres expedidos pela Gerência de Responsabilidades Financeiras GERFI/COPEM/SUBSEC 4/STN/MF-DF. Obs.: os valores em dólares foram convertidos para reais pela cotação de , a saber: US$1,00 = R$ 1,67. Quadro XV Detalhamento das Operações de Crédito Interno de Interesse de Estados Autorizadas a Receber Garatia da União PEF II / SE - Programa Emergencial de Financiamento do Estado de Sergipe Programa Mutuário Credor Valor da operação Estado de Sergipe BNDES R$ ,00 PEF II / AP - Programa Emergencial de Financiamento do Estado do Amapá Estado do Amapá BNDES R$ ,00 PEF / ES - Programa Emergencial de Financiamento do Estado do Espírito Santo Estado do Espírito Santo BNDES R$ ,00 PEF II / CE - Programa Emergencial de Financiamento do Estado do Ceará Estado do Ceará BNDES R$ ,00 PEF II / MG - Programa Emergencial de Financiamento do Estado de Minas Gerais PEF II / SC - Programa Emergencial de Financiamento do Estado de Santa Catarina Estado de Minas Gerais Estado de Santa Catarina BNDES R$ ,00 BNDES R$ ,00 PEF II / MA - Programa Emergencial de Financiamentos do Estado do Maranhão PEF II / BA - Programa Emergencial de Financiamento do Estado da Bahia PEF II / SP - Programa Emergencial de Financiamento do Estado de São Paulo Estado do Maranhão BNDES R$ ,00 Estado da Bahia BNDES R$ ,00 Estado de São Paulo BNDES R$ ,00 PEF II/ Rio Grande do Norte Estado do Rio Grande do Norte BNDES R$ ,00 PEF II / PA - Programa Emergencial de Financiamento do Estado do Pará Estado do Pará BNDES R$ ,00 Programa de PAC FAVELAS Estado do Rio de Janeiro CEF R$ ,59 48

50 PEF II / GO - Programa Emergencial de Financiamento do Estado de Goiás Estado de Goiás BNDES R$ ,00 PEF II / Mato Grosso do Sul Estado do Mato Grosso do Sul BNDES R$ ,00 PEF II / PB - Programa Emergencial de Financiamento do Estado da Paraíba CELGPar - Recursos destinados ao Saneamento da CELGPAR e suas subsidiárias, no âmbito da Lei /2002 Programa BNDES PROCOPA - Viabilização da Construção e Reforma do Estádio Otávio Mangabeira (Fonte Nova) Copa 2014 Estado da Paraíba BNDES R$ ,00 Estado de Goiás CEF R$ ,00 Estado da Bahia BNDES R$ ,00 Total autorizado em reais R$ ,59 Fonte: Pareceres expedidos pela Gerência de Responsabilidades Financeiras GERFI/COPEM/SUBSEC 4/STN/MF- DF. Em relação à legislação concernente à matéria, foram editadas Resoluções do Senado Federal que simplificaram o processo de instrução de operações de crédito e permitiram celeridade e eficácia ao procedimento de verificação de limites e condições realizado pela STN. Ainda, registre-se a atuação da STN junto aos diversos agentes financeiros envolvidos na contratação de operações de crédito dos entes com vistas a promover treinamento qualificado para a instrução correta dos pleitos submetidos à análise da STN. A edição da Resolução n.º 3.751, de 30/06/2009, do Conselho Monetário Nacional - CMN, regulamentou novas normas para o processo de verificação de limites e condições para contratação de operação de crédito pelos Entes Federativos. A partir daquela data, os agentes financeiros autorizados a operar com o setor público deverão, na forma estabelecida pela Secretaria do Tesouro Nacional, centralizar o recebimento de todos os documentos necessários à completa verificação dos limites e das condições definidos em lei e demais atos normativos, nos termos do art. 32 da Lei Complementar n.º 101, de De maneira a dar efetividade ao disposto no normativo legal acima citado, a STN ministrou treinamentos às instituições financeiras e promoveu revisões no Manual para Instrução de Pleitos - MIP, disponível no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional. Ainda, a STN mantém, em sistema informatizado, banco de dados com informações detalhadas de todas as operações de crédito aprovadas pela STN, não só para acompanhamento da situação e localização de cada processo, mas para manutenção do histórico estatístico do volume e das condições financeiras das operações de crédito aprovadas. Foi mantida, no sítio da STN, área específica para divulgação de informações sobre o endividamento de estados e municípios referentes às operações de crédito analisadas e em tramitação. A STN, por meio de sua área fim, trabalhou no aperfeiçoamento e manutenção do sistema próprio que auxilia a análise dos pleitos de operação de crédito de Estados e Municípios, inclusive com o intuito de informatizar as atividades que envolvem a análise da concessão da garantia da União. VII) Transferências Financeiras Intergovernamentais Objetivo estratégico: aprimorar o arcabouço normativo das transferências voluntárias da União a estados e municípios visando à redução de conflitos federativos. Meta: sugerir alterações na redação do art. 24 da Portaria n 127, de 29 de maio de 2008, que normatiza acerca de convênios. 49

51 As alterações propostas foram as seguintes: previsão de consulta automática pelo CAUC ao SIOPS e SIOPE; previsão de possibilidade de aceitação de Certidão de Tribunais e Conselhos de Contas para fins de cumprimento dos mínimos Constitucionais de educação e saúde; alteração de texto para que o CAUC não seja o único meio de comprovação de regularidade, visando facultar aos beneficiários outros meios; alteração de texto para que a Portaria 127 espelhe toda a legislação que faz referência às transferências voluntárias: Lei Complementar nº 131, de 2009, alterou o disposto no art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, no tocante à transparência da gestão fiscal; Emenda Constitucional nº 62, de 2009, que trata do pagamento de precatórios; Atendimento ao art. 33 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de alterações no texto visando incorporar as integrações de sistemas, bem como outros procedimentos que poderão ser impactados pela edição de nova Instrução Normativa do CAUC. Meta: promover melhoria das informações transmitidas à Advocacia-Geral da União, no esforço de aperfeiçoamento da instrução na defesa judicial da União em ações relativas ao CAUC. A COINT enviou CD ROM às unidades da AGU que pediram subsídios para instruir a sua atuação, contendo relação de argumentos mais utilizados nos processos contra o CAUC bem como os contra-argumentos para contrastá-los. A COINT tem encaminhado as respostas aos questionamentos da AGU para os s institucionais e pessoais dos advogados, quando indicados, para agilizar o processo de resposta. A COINT promoveu a aproximação com a AGU por meio de reuniões/seminários, visando minimizar as dificuldades relacionadas ao entendimento tanto da legislação do CAUC quanto do próprio sistema. Foi implantado, dentro da COINT, o Núcleo de Apoio à Defesa Judicial da União sobre transferências voluntárias. Atividades não implementadas Quatro atividades constantes do plano de ação da COINT em 2010 não foram efetivadas: reativação do SISTC; publicação da nova Instrução Normativa sobre o CAUC; leitura automática do SISTN pelo CAUC; e Integração do CAUC com SICAU. Em relação à primeira atividade, após avaliação conjunta com a área de tecnologia da informação, optou-se por manter o SISTC apenas com suas funções mais básicas, como apenas um registro de informações de transferências constitucionais até o ano de Como alternativa para várias funções antes atendidas parcialmente através daquele Sistema, está em desenvolvimento uma série de recursos de automação. Será desenvolvido um novo sistema para substituir o SISTC que foi colocado como principal macro-ação nova da COINT para Quanto à publicação da nova Instrução Normativa sobre o CAUC, foram feitas as discussões e foi elaborada a proposta que encontra-se sob análise do Secretário do Tesouro Nacional. Quanto à leitura automática do SISTN, esta ação foi incorporada numa maior, de remodelação do CAUC com a publicação da nova Instrução Normativa. Foram desenhadas as 50

52 regras de negócio para implementação. A última atividade tinha como objetivo permitir que os usuários do CAUC tivessem conhecimento de todas as fases de algum processo judicial que pudesse impactar a execução de convênios. No entanto, a área de tecnologia da informação manifestou-se no sentido da impossibilidade de realizar tal integração em VIII) Contabilidade Pública A STN teve como um dos objetivos estratégicos, no exercício de 2010, promover, no setor público brasileiro, a convergência aos padrões internacionais de estatísticas fiscais e contabilidade pública. Em atendimento ao disposto na Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 16.9, que trata de Depreciação, Amortização e Exaustão, foram desenvolvidas rotinas, elaboradas orientações normativas e realizados cursos de capacitação para que a Administração Pública Direta da União, suas autarquias e fundações comecem a aplicar tais procedimentos no exercício contábil de A aplicação dos procedimentos de depreciação, amortização e exaustão é de fundamental importância para a correta evidenciação do Patrimônio das entidades contábeis, evidenciado-se a capacidade de geração de benefícios sociais adequados. Ainda em 2010, em atendimento a LC 131/09, que altera a LC 131/00 acrescentando o art. 48-A, foram implementadas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) rotinas de registro dos créditos tributários a receber e lançados na contabilidade estes créditos. O reconhecimento por competência dos créditos a receber é de fundamental importância para a correta apresentação do Patrimônio das unidades contábeis, além de assegurar a disponibilização dos dados, conforme propõe a LC 131/09. Outro objetivo estratégico refere-se a aprimorar as informações contábeis e de estatísticas fiscais. Em 2010 foi dado continuidade aos trabalhos de aplicação dos procedimentos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) que visa a convergência da Contabilidade Pública com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Tendo finalizado o desenvolvimento do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) até o 7º nível e iniciado o desenvolvimento das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP). Essas novas estruturas da Contabilidade do Setor Público contribuem para uma informação orçamentária e patrimonial mais completas e úteis, ocupando as lacunas de informação dos fenômenos econômicos. Também em 2010 foi disponibilizado para os usuários o Sistema de Custos para a Administração Pública Federal (SIC), com o intuito de fornecer instrumentos aos gestores públicos para a melhoria da qualidade e o aumento da eficiência do gasto público, permitindo a produção de relatórios pormenorizados sobre os custos da Administração Pública. O Sistema de Informação de Custos é um datawarehouse (armazém de informações) que contém dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE) e do Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (SIGPLAN). Durante o exercício de 2010 foram realizados seminários e diversos treinamentos de capacitação para os usuários do SIC, esta capacitação envolve órgãos da Administração Direta de todos os poderes, os quais são representados por Comitês de Servidores, que serão responsáveis pela validação das informações de cada Órgão. Foram implementadas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) as transações que automatizarão a produção dos Demonstrativos do Manual de Estatísticas de Finanças Públicas de 2001 (GFSM 2001), com o objetivo de promover maior transparência e conhecimento das finanças e das operações governamentais, possibilitando a completa integração de fluxos de estoques, bem como a determinação do impacto das políticas fiscais na evolução temporal do Patrimônio Líquido do País. 51

53 Também, em 2010, a Secretaria do Tesouro Nacional continuou envidando esforços no sentido de desenvolver um novo SIAFI alinhado com os procedimentos de fortalecimento patrimonial da Contabilidade Aplicada ao Setor Público e alicerçado em nova plataforma tecnológica. O desenvolvimento do primeiro módulo desse projeto, Contas a Pagar e a Receber (CPR) que trata da execução orçamentária, financeira e patrimonial, está em processo de finalização, com implantação prevista para Todos esses trabalhos executados tiveram como objetivo melhorar a qualidade da informação contábil, principalmente no que se refere aos aspectos patrimoniais, proporcionando credibilidade e seu uso efetivo. Importante ressaltar que, notadamente, a Administração Pública Federal não aplicava integralmente a teoria contábil no âmbito da contabilidade patrimonial. Para se adotar as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, foi necessária a adoção de cronograma para a implantação das práticas adequadas, pois as mudanças permeiam aspectos culturais, administrativos, tecnológicos e de recursos humanos e financeiros. Cabe ressaltar que dois grandes projetos intimamente relacionados estão sendo executados de forma paralela. O Plano de Contas da União será implementado na ferramenta operacional de execução orçamentária e financeira da União, o SIAFI, que está sendo atualizado em módulos. Foi decidido que o Plano de Contas da União será implantado somente após o desenvolvimento do módulo contábil no SIAFI. As principais realizações encontram-se detalhadas a seguir: a) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Na posição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal conforme definido no Decreto nº 6.976/2009 e com a responsabilidade da edição de normas gerais para fins da consolidação das contas públicas conforme a Lei Complementar nº 101/2000, a Secretaria do Tesouro Nacional edita periodicamente o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP normativo que harmoniza entendimentos contábeis em âmbito da Federação Brasileira. Considerando o entendimento de que a produção do MCASP deve ser participativa, transparente e preservar o caráter técnico de seu conteúdo, a STN instituiu o Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis GTCON por meio da Portaria STN nº 582/2010, que dispõe sobre seu funcionamento e composição. Como principal resultado deste trabalho e discussão, foi produzida a 3ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, publicada em meio eletrônico em 2010 e válida para a União, Estados, Distrito Federal e Municípios para o exercício de Esta 3ª edição, instituída pela Portaria STN nº 664/2010 e pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 4/2010, compõe-se de oito partes: I Procedimentos Contábeis Orçamentários, II Procedimentos Contábeis Patrimoniais, III Procedimentos Contábeis Específicos, IV Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, V Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, VI Perguntas e Respostas, VII Exercício Prático e VIII Demonstrativo de Estatística de Finanças Públicas. A busca da padronização contábil a partir da elaboração do MCASP visa promover o desenvolvimento conceitual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 52

54 b) Convergência com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público O Ministério da Fazenda publicou a Portaria 184 de 25 de Agosto de 2008 que define as diretrizes a serem observadas no setor público quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. A referida Portaria estabelece que a Secretaria do Tesouro Nacional deverá editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e Plano de Contas Nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os pronunciamentos do IFAC e com as normas do Conselho Federal de Contabilidade, aplicadas ao setor público. Neste sentido o Conselho Federal de Contabilidade com a participação efetiva da Secretaria do Tesouro Nacional publicou no dia 21 de Novembro de 2008 as dez primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público que visam fortalecer na Contabilidade Pública visão patrimonial da informação c) Plano de Contas Nacional A padronização de um elenco de contas em âmbito do setor público brasileiro é aspecto determinante para a redução de divergências e duplicidades e para a consolidação das contas públicas da Federação. Traz como benefícios a transparência da gestão fiscal, a racionalização de custos na Administração Pública Brasileira e o favorecimento do exercício do controle social por parte do cidadão. Neste sentido, a STN, com o apoio do Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis, instituiu o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP por meio da Portaria STN nº 751/2009, e no ano de 2010 foram realizadas atualizações no Plano como um todo, pela Portaria STN nº 582/2010. O PCASP vai ao encontro das disposições da Portaria MF nº 184/2008, que coloca como diretriz para o setor público federal a convergência aos padrões internacionais no que diz respeito aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis. Também serve como base para o levantamento de custos no setor público, permite a aplicação dos Princípios de Contabilidade em sua totalidade e se encontra aderente aos principais marcos legais brasileiros, com destaque para a Lei nº 4.320/1964 e Lei Complementar nº 101/2000. d) Tradução e Convergência das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Para que os procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis sejam convergentes às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, em consonância com as diretrizes da Portaria MF nº 184/2008, a Secretaria do Tesouro Nacional tem trabalhado em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade e com a Fundação Getúlio Vargas na tradução e convergência das normas. Neste sentido, foram traduzidas em 2010 um total de 25 das 31 IPSAS publicadas até dezembro de Esta tradução será concluída ainda no 1º semestre de 2011, quando então terá início o processo de convergência das normas brasileiras às internacionais. A STN tem realizado uma gestão ativa no processo de tradução, por meio de sua gerência e revisão, e tem procurado adequar seus normativos aplicados ao setor público, particularmente o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, aos padrões internacionais naquilo que não confrontar os marcos legais atuais. Pretende-se, assim, levar a todo o setor público brasileiro um padrão internacional de contabilidade, tornando o Brasil uma referência na área. 53

55 e) Integração Portal SICONV com o SIAFI Do ponto de vista de sistema de informações, foi feita a integração do novo Portal SICONV (Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse) com o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal). Depois disso, toda a transferência voluntária de recursos federais deverá ser feita por meio deste portal (inclusive a gestão financeira dos entes recebedores: os Estados, os Municípios e o Distrito Federal). O novo Portal SICONV visa registrar e acompanhar a operacionalização pelo concedente/contratante e convenente/contratado envolvidos em transferências voluntárias com a respectiva contabilização de forma automática no SIAFI e, além disto, possuir uma base de dados integrada com as instituições financeiras oficiais, de forma que os convenentes executarão seus convênios direto no Portal SICONV, propiciando mais controle e transparência na utilização dos recursos públicos. f) Contabilização Automática Dívida Ativa da União A integração dos sistemas SIAFI e Sistema de Controle da Dívida Ativa da União com a conseqüente contabilização automática da Dívida Ativa permitirá o tratamento das informações de forma tempestiva em nível mais detalhado, dando transparência das informações. Esta automatização da contabilização da Dívida Ativa da União no SIAFI objetiva a geração de informações tempestivas, a mitigação de riscos decorrentes de registros manuais e garantindo a padronização de procedimentos contábeis. g) Novo Manual SIAFI WEB Dando prosseguimento ao processo de modernização do SIAFI, a Secretaria do Tesouro Nacional, disponibilizou em outubro de 2008, o novo Manual SIAFI WEB. Esta nova funcionalidade irá tornar o acesso ao SIAFI mais fácil, transparente e ágil. No novo formato, a utilização será simplificada, pois o acesso será feito por meio da internet sem solicitação de senha. Com esta implantação, o Manual SIAFI, que é um grande banco de dados de informações sobre a contabilidade pública e da execução financeira e orçamentária da União, passa a ficar disponível para todos por meio da internet, sendo uma rica fonte de pesquisas e consultas. Esta nova funcionalidade beneficia substancialmente os gestores públicos, uma vez que para consultar o manual era necessário sair do SIAFI, agora a atividade não precisará mais ser interrompida, bastará abrir a página na internet. O novo Manual traz ainda novas funções e nova interface. h) Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais A Portaria nº 577, de 15/10/2008, da STN, que instituiu a 1ª edição do Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais, estabelecendo as regras de padronização a serem observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios na elaboração do Anexo de Riscos Fiscais, Anexo de Metas Fiscais, Relatório Resumido da Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal para o exercício de 2009 e definindo orientações metodológica consoante os parâmetros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa Portaria revoga, a partir do exercício de 2009, as Portarias nº 574 e 575, de 30 de agosto de 2007, da STN. Este importante Manual visa reduzir as divergências e duplicidades existentes entre os Entes da Federação, em benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos na Administração Pública Brasileira e propiciar o controle social por parte do cidadão. 54

56 IX) Tecnologia da Informação A atuação da Secretaria no que concerne ao macroprocesso Tecnologia da Informação compreende o planejamento de TI, englobando elaboração do plano estratégico, definição dos padrões tecnológicos, especificação e aquisição de soluções tecnológicas e ainda, os processos de : 1) Gestão das demandas de TI, englobando o recebimento, a classificação, a consultoria técnica, o acompanhamento do atendimento da demanda e a entrega da solução / serviço demandado; 2) Gestão do suporte técnico prestado aos usuários de TI, visando a capacitação do próprio usuário nas soluções de TI fornecidas; 3) Gestão de projetos de TI, contemplando as fases de iniciar, planejar, executar, controlar e finalizar os projetos; 4) Gestão da segurança de dados, executando inspeções, realizando back up e restore, e mantendo a base de dados segura; 5) Gestão de desenvolvimento de sistemas, planejando os desenvolvimentos, realizando as implementações, fazendo testes e homologações dos sistemas; 6) Gestão de infraestrutura e operação de TI, planejando a arquitetura da infraestrutura, realizando as instalações dos equipamentos, instalando e atualizando os sistemas e softwares, gerenciando espaço em disco e realizando manutenções planejadas; 7) Gestão de contratos de TI, englobando a aquisição de bens e serviços, o controle da execução das soluções contratadas e emitindo pareceres sobre os contratos, podendo finalizá-los, suspendê-los ou cancelá-los; 8) Gestão da qualidade de produtos, serviços e processos de tecnologia da informação, gerando e mantendo normas e procedimentos relativos à TI, definindo e controlando os níveis de qualidade de produtos e serviços, definindo e controlando os indicadores dos processos de TI. Os sistemas estruturantes da Secretaria são planejados e apoiados pela área de tecnologia da informação do Tesouro Nacional. A gestão desses sistemas e sua governança são exercidas por servidores da carreira de finanças e controle da Secretaria do Tesouro Nacional e em consonância com o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação, aprovado pelo Comitê Diretivo de TI (CDTI), cujos membros são constituídos pela alta direção do Tesouro Nacional. Neste ano, tendo em vista as determinações contidas na Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 4/2008 e Portaria SLTI/MPOG nº 11, de 30/12/2008; e considerando a necessidade de garantir o alinhamento das ações relacionadas à Tecnologia da Informação e os objetivos estratégicos da Secretaria do Tesouro Nacional à Estratégia Geral de TI da Administração Pública Federal, houve a aprovação do Plano de Metas de Tecnologia da Informação da Secretaria do Tesouro Nacional, por meio da Resolução nº 01/CDTI/STN, de 02/03/2010. As decisões tomadas no âmbito do desenvolvimento de sistemas guardam harmonia entre as ações relacionadas à Tecnologia da Informação e os objetivos estratégicos da Secretaria do Tesouro Nacional, a saber: estabelecer prioridades relativas à Tecnologia da Informação; aprovar e revisar periodicamente o Plano de Ações de TI e aprovar as metas conjuntas e coordenadas de forma alinhadas entre a Tecnlogia da Informação e as áreas finalísticas. Com vistas a alinhar as ações relacionadas à Tecnologia da Informação com os objetivos estratégicos da Secretaria do Tesouro Nacional, aperfeiçoando o processo de desenvolvimento e manutenção do SIAFI, a STN instituiu o Comitê de Análise de Demandas do SIAFI, por meio da Portaria nº 474, de 12 de agosto de Constituído pelos coordenadores-gerais da COSIS, CCONT e COFIN e pelo Subsecretário de Assuntos Corporativos, esse Comitê tem a competência de analisar as demandas de alterações do sistema que: afetem o processo de abertura de um novo exercício; afetem o exercício corrente ou excedam a um esforço de trabalho estabelecido na citada Portaria. 55

57 A STN despende recursos para o aperfeiçoamento constante dos sistemas informatizados de que dispõe para o efetivo cumprimento de suas atribuições finalísticas. São exemplos merecedores de destaque os sistemas de gerenciamento de haveres e de dívida pública do governo federal (Haveres, GERIR, DPI, Agrícola, Elabora) e o Sistema de Operações do Tesouro Nacional (SOTN). Esses processos exigem não só ações corretivas, que visem à eliminação de falhas em rotinas e funcionalidades, como também procedimentos evolutivos, que permitam a adequação dos sistemas a mudanças conjunturais no mercado financeiro, a novos ordenamentos jurídicos, bem como a alterações em diretrizes de políticas governamentais. Vale citar, ainda, a necessidade de incorporação de soluções tecnológicas mais modernas, a fim de garantir não só a manutenção dos níveis de serviços hoje prestados, como também a evolução dos referidos sistemas, em termos de segurança e eficiência das informações processadas. No tocante aos serviços de tecnologia da informação, foi possível verificar que o sítio eletrônico do Tesouro Nacional registrou, no ano de 2010, em torno de 2,4 milhões de visitantes, que permitiu superar a casa de 29 milhões de páginas visualizadas. Em relação a 2009 houve acréscimo do volume de páginas visualizadas em torno de 16%. Dentre os projetos de TI mais significativos, destacam-se o desenvolvimento de Projeto Novo SIAFI e a entrada em produção do Sistema Integrado da Dívida Pública SID que visa integrar as ações das três coordenações da dívida; eliminar redundâncias de cálculos, integrar o maior número possível de dados e funcionalidades, bem como os principais sistemas existentes; ampliar a capacidade de extração de informações gerenciais e diminuir os riscos operacionais. Em 2010, como destaque, foram concluídos os seguintes projetos: Sistema de Custos: vinculado ao macroprocesso Contabilidade Pública o Sistema de CUSTOS é uma iniciativa do Tesouro Nacional no desenvolvimento de software de acompanhamento de gestão. Este sistema recebe informações dos Sistemas Estruturantes do Governo Federal (SIAFI, SIDOR, SIGPLAN, etc..) e tem como objetivo dar uma visão macro (agregada) a nível contábil dos custos de operacionalização do Governo. Projeto LC 131 (Portal da Transparência): vinculado ao Macroprocesso Administração Orçamentária e Financeira o sistema visa integrar SIAFI x Portal de Transparência da CGU para disponibilizar as informações exigidas pela LC131. Projetos em Andamento O desempenho operacional da STN no que se refere a tecnologia da informação poderá ser verificado mediante o registro das ações decorrentes dos demais macroprocessos, cabendo no momento destacar os seguintes projetos em andamento: a) Portal de Convênios Vinculado ao Macroprocesso Administração Orçamentário-Financeira e motivado pelo Decreto 6.170/2007, em seu artigo 13, que instituiu o Portal dos Convênios, Sistema WEB mediante o qual deverão ser formalizadas a celebração, a liberação de recursos, o acompanhamento da execução e a prestação de contas de convênios, contratos de repasse e termos de cooperação que envolvam órgãos e entidades da administração pública federal e recursos do OFSS. Este novo Portal está a cargo do MP/SLTI, tendo várias funcionalidades relativas ao fluxo de transferências voluntárias integradas ao SIAFI. Durante o exercício de 2010 foram executadas atividades relativas à homologação das funcionalidades integradas entre Portal/Siconv, o SIAFI e os sistemas do BB e da CEF. 56

58 b) Novo SIAFI Principalmente vinculado aos macroprocessos Administração Orçamentário-Financeira e Contabilidade-Geral da União, durante o exercício de 2010 foi dado prosseguimento à construção da versão 1 do módulo CPR. Conforme preconizado pelo método de desenvolvimento Ágil, foram realizadas iterações mensais de construção dos submódulos Documento Hábil, Submissão Batch, Compromissos, Mensagens, Dados de Apoio, Tabelas, Senha e Comunica, totalizando 83% do escopo total de construção da versão 1 e 51% de evolução do projeto como um todo. Além da construção da aplicação em si, destacam-se também as seguintes atividades iniciadas em 2010: implementação do serviço de monitoração da infraestrutura, definição das formas de integração do Novo SIAFI com outros sistemas, planejamento dos testes não funcionais, povoamento do Manual Operacional do Usuário, especificação de requisitos dos módulos Programação Financeira e Demonstrativos, ambos para a Versão 2 do sistema, e especificação da monitoração da aplicação, também a ser implementada na Versão 2. Durante o ano de 2010, foram, ainda, desenvolvidos os seguintesprojetos/atividades, espcificados por macroprocesso institucional: Gestão de Haveres a) O2C Sistema Operações Oficiais de Crédito: Especificação de nova solução para o sistema O2C Sistema Operações Oficial de Crédito que permita aos usuários da COPEC o acesso às memórias de cálculo de juros e de remuneração, às instituições financeiras o acesso às informações eletronicamente e que possibilite a parametrização das regras de cálculo para as metodologias existentes ou outras que vierem a surgir. b) Projeto Novos Marcos do Agrícola: Desenvolver e implantar os Novos Marcos do Agrícola, incluindo: Conciliação de saldos por mutuário; Quitação de saldos; Relatório sintético de crítica e carga; Relatório de movimentações financeiras de deveres; e Relatório de recebimentos. Análise Fiscal de Estados e Municípios a) SIMEM Sistema de Monitoramento de Estados e Municípios: Desenvolvimento do sistema SIMEM que tem como atribuição apoiar o acompanhamento dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal, da dívida financeira dos Estados, calcular a Receita Líquida Real RLR e a Capacidade de Pagamento das Unidades da Federação em nova tecnologia. b) Projeto de Automação da Divulgação das informações sobre as dívidas de Estados e Municípios: Desenvolver solução para divulgação das informações sobre as dívidas de Estados e Municípios relativos aos programas de financiamento e refinanciamento de dívidas com a União, de origem externa e interna. Dívida Pública a) Projeto SID Fase II: Desenvolver e implantar os módulos de Indicadores, Curva de Juros, Planejamento Estratégico, Fluxos Financeiros, Balanço do Tesouro Direto, Suporte ao Tesouro Direto e Preparação de Leilões da Fase II do SID. A FASE II do projeto SID compreende os Processos Especializados do Sistema Integrado da Dívida. b) Automação das Rotinas da Divulgação do Tesouro Direto: Implantação de servidor de distribuição de s para rápida disseminação de informações sobre o Tesouro Direto. c) Projeto de Evolução do Tesouro Direto: Aumentar a confiabilidade e flexibilidade do sistema de precificação do Tesouro Direto, disponibilizado pela BM&F. A COSIS acompanhou o desenvolvimento da solução e forneceu a infraestrutura de rede. 57

59 d) Projeto Detentores da Dívida Pública Federal: Obter dados da Bolsa referentes aos investimentos no Tesouro Direto. Avaliar capacidade e desempenho de base de dados de Detentores e efetuar migração de Acess para Oracle. Definir e implantar ferramenta de BI para análise da DPF. Administração Orçamentária e Financeira a) Gestão de Depósitos Judiciais: Criar mecanismos para controle dos Depósitos Judiciais vindos da Caixa e a operacionalização do novo fluxo de Depósitos arrecadados por GRU Judicial. b) Monitoramento do Gasto dos Ministérios: Criação de extração no SIAFI para eliminação do esforço operacional para elaborar repetidas consultas e planilhas intermediárias para obtenção do gasto dos ministérios. c) Estatísticas Fiscais no SIAFI: Criar uma transação para definir as regras de elaboração dos diversos demonstrativos para viabilizar as estatísticas fiscais, segundo o conceito GFSM d) Projeto Séries Temporais (Portal Fiscal CESEF): Prover à CESEF uma solução que facilite o cadastramento das séries históricas no Portal Fiscal assim como disponibilizar o sistema em ambiente de produção. e) Projeto SISTN Módulo Fiscal: Geração de estatísticas fiscais de estados e municípios a partir do SISTN, SIEST, SIAFI e sistemas do Bacen. Utilização das informações do SISTN para consolidação das contas nacionais, acompanhamento de PPPs, controle da dívida etc. f) Projeto SICOF (Importação de Dados para o SISTN): Possibilitar que a entrada de dados para o SISTN possa ser realizada através de importação de dados em formato padronizado, de modo a minimizar o esforço de digitação para os entes que possuam sistemas informatizados de administração financeira e orçamentária. g) Projeto Integração SISTN com SIOPE e SIOPS: Publicação do RREO, em sua integralidade, no sítio do Ministério da Fazenda. Espera-se, assim, que a rotina de consulta aos dados do SISTN, no sítio da STN (MF), consiga também buscar dados do SIOPS e do SIOPE para construir o RREO completo e disponibilizá-lo ao usuário. h) Projeto Integração SIAFI x Portal de Convênios: Desenvolver um Portal de Convênios, em ambiente WEB e integrado ao SIAFI, para registro e execução das TV-Transferências Voluntárias (Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria) celebradas pelo Governo federal com as esferas estadual e municipal e também com entidades privadas sem fins lucrativos (ONG), as quais envolvam recursos do OFSS, em atendimento ao Decreto 6170/2007. i) Projeto Sistema de Gestão da GRU: Implantar sistema próprio para Gestão da GRU, que facilite a consulta individual e consolidada de GRU pelos órgãos interessados, desonerando o SIAFI da manutenção de informações necessárias ao controle gerencial e individualizado da GRU, hoje responsável por mais de 50% dos documentos na base SIAFI. Contabilidade Pública a) Contabilização em Moeda Estrangeira: Contabilizar em moeda estrangeira os pagamentos efetuados pelas Unidades Gestoras, utilizando fontes de recursos externos (0148, 0149, 0195) ou fontes com IDUSO diferente de 0 (zero), a partir do exercício de Desenvolvimento Institucional a) Sistema Strategía: Desenvolvimento do sistema Strategía com o intuito de aperfeiçoar a dinâmica operacional e gerencial de planejamento. O projeto provê uma base de dados centralizada para registro e acompanhamento de metas, bem como das macroações e ações que as compõem, permitindo diferentes formas de consultas e extração de relatórios gerenciais. b) SGI - Sistema de Gestão Institucional: O projeto visa capacitar a STN de um sistema para o acompanhamento de suas metas estratégicas e as ações a elas vinculadas. O projeto foi todo contruído pela COSIS com o apoio pontual do SERPRO em atividades de consultoria. 58

60 Tecnologia da Informação a) SIAFI Gerencial Web (Oracle 10g): Mudança de Plataforma do Siafi Gerencial, Cliente/Servidor, para a plataforma Web. A migração tem com principal objetivo superar limitações tecnológicas da plataforma clientes/servidor atual, baseada em Oracle Forms 4.5, que somente permite utilização com Banco Oracle até sua versão 9i, não mais suportada pelo fornecedor.assim, fez-se necessário passar para uma versão que utilize a versão 10g do Banco Oracle. Junto ao atendimento desta condição, a passagem da solução para o Oracle Forms 10G proporciona também a evolução da solução para a plataforma Web. b) Conexão da STN ao site tronco do SERPRO via Infovia: Interligação de ambientes de rede isolados da STN diretamente à Internet, sem passagem pela intranet do SERPRO. Desenvolvimento de mecanismos de segurança avançados para hospedagem do acesso à Internet, com possibilidade de VPN. Além disso, está sendo realizado um laboratório e prospecção de ambiente próprio de hospedagem de sites. c) Modernização do Parque Computacional do TN (Notebooks): Foram adquiridos 100 (cem) novos notebooks, conforme padrões de especificação utilizados na STN. A estimativa é que esta quantidade atenda às necessidades da STN durante o período de garantia dos notebooks, quando será avaliada uma nova contratação. Os notebooks são importante ferramenta da STN, utilizados principalmente para atividades de campo, assim como pelo corpo gerencial desta secretaria. d) Administração de Dados: Projeto de Definição do Serviço de Administração de Dados. O projeto visa implantar o serviço de Administração de Dados, suas normas de nomes, desenho do processo, capacitação de equipe e definição de ferramentas. Houve a publicação da Norma de Atribuição de Nomes, elaboração dos padrões de artefatos para o processo de Administração de dados e documentação do processo na ferramenta ARIS. 59

61 2.3) Programas de Governo sob a Responsabilidade da Unidade 2.3.1) Execução dos Programas de Governo sob a Responsabilidade da Unidade Quadro XVI - Execução dos Programas de Governo sob a Responsabilidade da Unidade Identificação do Programa de Governo Código no PPA: 0773 Denominação: Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União Tipo do Programa: Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais Objetivo Geral: Promover o crescimento econômico ambientalmente sustentável, com geração de empregos e distribuição de renda. Objetivos Específicos: contribuir para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da União, mediante administração da execução financeira dos orçamentos fiscal e da seguridade social, do endividamento público nacional e da administração dos haveres financeiros e mobiliários da União geridos pelo Tesouro, de modo a propiciar o alcance da meta de superávit primário estabelecida no Anexo das Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Gerente: Arno Hugo Augustin Filho Responsável: Arno Hugo Augustin Filho Público Alvo: Governo Federal Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00 Dotação Despesa Despesa Restos a Pagar Inicial Final Empenhada Liquidada não processados Valores Pagos , , , , , ,11 Informações sobre os resultados alcançados Ordem Referência Índice Índice Indicador (Unidade Índice previsto no atingido no medida) Data Índice final inicial exercício exercício NA NA NA NA NA NA NA Fórmula de Cálculo do Índice ND Observação: o Programa 0773 não possui indicadores nem restrições. Fontes: CODIN/STN SIGPLAN; Consulta CONOR/SIAFI. Integram o Programa 0773 as seguintes ações: Apoio Financeiro à Fundação Getúlio Vargas 1O60 - Assistência Técnica ao Crescimento Eqüitativo e Sustentável 1O64 - Aperfeiçoamento e Modernização Institucional do Tesouro Nacional - PROMAT.TN Gestão Financeira e Contábil da União Gestão de Obrigações da União Gestão de Haveres da União 2077 Gestão da Dívida Pública Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI Gestão e Administração do Programa Implantação do Novo SIAFI Consolidação de Contas de Entes Públicos Remuneração de Agentes Financeiros pela Gestão de Haveres da União Análise do Resultado Alcançado As execuções físicas e financeiras do Programa 0773 durante o exercício de 2010 ocorreram conforme planejado para quase todas as ações orçamentárias, levando-se em conta o contingenciamento de recursos em diversas ações. Todas as ações referentes às atividades finalísticas da Secretaria, como a gestão de haveres, a gestão de obrigações, a gestão da dívida 60

62 pública e a gestão financeira e contábil da União apresentaram execução adequada, tanto física como financeiramente. Também ocorreram como planejado as ações de caráter institucional e os trabalhos relativos à manutenção do SIAFI. Com referência à Ação Gestão de Obrigações da União, a qual fornece os recursos orçamentários para o funcionamento operacional (gastos com diárias, passagens, treinamento, capacitação, compra de material permanente etc) das Coordenações Gerais vinculadas à Secretaria Adjunta da STN que trata da dívida pública, a dotação orçamentária foi de R$ ,00, sendo R$ ,00 para custeio e R$ ,00 para investimento. Foram executados ,92, o que corresponde a uma execução de 37%. Os setores abrangidos por esta ação tratam do controle, realização de leilões de títulos, planejamento estratégico e elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal. Pode-se considerar que a atividade fim da STN mais relacionada com a execução dos recursos orçamentários desta ação é a manutenção da dívida pública federal em trajetória sustentável, de modo a contribuir para a manutenção da estabilidade econômica do país. No orçamento, a meta física prevista para execução desta ação era de 183 leilões de títulos da DPMFi e foram executados 184 leilões. Relativamente ao indicador de desempenho, está sendo estudado criar parâmetro que represente uma boa medida de eficiência para avaliar essa ação. Ressalta-se que o valor despendido nesta ação se refere não só ao custeio das atividades operacionais (gastos com diárias, passagens, treinamento, capacitação, compra de material permanente etc.) relativos à realização dos aludidos leilões, mas, também, a todas as outras atividades fim desempenhadas no âmbito da Subsecretaria da Dívida Pública que trata da dívida pública federal, tais como a realização do controle, do planejamento estratégico e elaboração dos Relatórios Mensais da Dívida Pública Federal, inclusive do Plano Anual de Financiamento (PAF) da mencionada dívida. No que se refere à Ação 2077 Gestão da Dívida Publica, foram geridos no exercício de 2010 a média de 70 contratos. Os contratos são geridos concomitantemente e decorrem de atividades relacionadas à administração da Dívida Pública Federal, incluindo a contratação de agentes fiscais e de pagamento, no Brasil e no exterior, empresas de rating, escritório de advocacia no exterior, centrais de custódia, agências de informações, registro em bolsas de valores e órgãos de controle de valores mobiliários, dentre outros. A meta física dessa ação é constante, logo ela é não cumulativa. Esse número total é variável, pois é atrelado a novas emissões, reaberturas e contratação de prestadores de serviço. A execução financeira está diretamente ligada à quantidade de emissões de títulos feitas em cada exercício financeiro, em especial as ocorridas no mercado externo, emissões estas que dependem das necessidades de financiamento do País e, principalmente, das condições do mercado financeiro. Referida ação, caracteriza-se como ação acessória, cuja execução depende da ocorrência da ação principal (emissão de títulos). Assim sendo, os recursos financeiros liberados foram suficentes, permitindo o cumprimento de 100% da estratégia definida no Plano Anual de Financiamento PAF-2010, sendo fundamental para a continuidade e a sustentabilidade dos programas de administração da dívida pública brasileira. No âmbito da Ação 3599 Novo SIAFI, o CPR foi escolhido como a primeira parte a ser construída e implantada do Novo SIAFI. Os principais fatores que colaboraram para essa decisão foram: a) a maioria dos usuários que realiza a execução orçamentário-financeira utiliza o conjunto de serviços do CPR; b) a migração do CPR para a nova plataforma possui um impacto reduzido no SIAFI Operacional, uma vez que apresenta interface de comunicação razoavelmente bem definida 61

63 com o SIAFI Operacional, permitindo estabelecer uma linha de corte mais precisa entre os sistemas; c) O CPR faz reuso de código do SIAFI Operacional, especialmente no que diz respeito à validação de dados e geração de documentos para contabilização. Construir interfaces para continuar usando essas rotinas no mainframe permite abreviar o código a ser gerado na nova plataforma, além de facilitar a manutenção dos sistemas no período de convivência, na medida em que reduz o risco de duplicação de código nas duas plataformas; d) As características arquiteturais de negócio do CPR, que o colocam como cliente de serviços providos pelo SIAFI, estão alinhadas com a arquitetura de negócio prevista para o Novo SIAFI. Como se trata da primeira parte do novo sistema a ser construída, torna-se necessário superar os desafios relacionados à definição da arquitetura que será utilizada e a validação de sua capacidade de suportar o serviço requerido pelo usuário. Assim, além do desenvolvimento em si, também é preciso avançar na definição e validação arquitetural e tecnológica do sistema. Para consecução desse projeto foi firmado aditivo ao contrato /2009, visando adequar a metodologia de desenvolvimento de sistemas no que concerne a especificação e construção do módulo CPR Como benefício, houve maior agilidade na entrega da versão 1 de alguns módulos do CPR que se encontram em homologação. A ação 3599 apresentou a seguinte execução físico-financeira: Quadro XVII - Execução Físico-Financeira da Ação Novo SIAFI Físico Financeiro Prev. Inicial Prev. Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Liquidado Valor Pago Janeiro 0,136 0,000 0, ,720 0,000 0,000 0,000 0,000 Fevereiro 0,048 0,000 0, ,320 0, ,000 0,000 0,000 Março 0,048 0,000 0, ,120 0,000 0,000 0,000 0,000 Abril 0,272 0,000 0, ,160 0,000 0,000 0,000 0,000 Maio 0,096 0,000 0, ,190 0,000 0,000 0,000 0,000 Junho 0,536 0,000 0, ,700 0,000 0,000 0,000 0,000 Julho 0,712 0,000 0, ,000 0, , , ,430 Agosto 0,456 0,000 0, ,070 0, , ,840 0,000 Setembro 0,416 0,000 0, ,610 0,000 0,000 0, ,840 Outubro 0,208 0,000 0, ,300 0, ,000 0,000 0,000 Novembro 1,968 0,000 0, ,640 0,000 0,000 0,000 0,000 Dezembro 2,496 0,000 1, ,000 0, , , ,790 Totais 7,392 0,000 1, ,830 0, , , ,060 SIAFI: 18/02/2011 LOA LOA + Créditos % Execução LOA LOA + Créditos % Execução SIEST: 31/12/2010 6,000 6,000 27, , ,000 37,32 Fonte: SIGPLAN-2010 O alcance nas metas colimadas para o exercício foram inviabilizadas pelos seguintes fatos: a) o detalhamento dos requisitos de negócio motivou ajustes na organização do sistema e, com isso, houve necessidade do projeto ser reprogramado. b) houve concorrência com outros projetos para a alocação e mobilização das equipes da STN. c) a empresa contratada relatou várias dificuldades execução do Serviço 1 - Definição da arquitetura do sistema Novo. Medidas Implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso: a) replanejamento e definição de uma linha de base norteadora do cronograma do projeto; b) definição de equipes dedicadas ao projeto; 62

64 c) trabalho de conscientização e comprometimento das equipes internas e respectivas coordenações; d) alocação de novos servidores da STN/COSIS ao projeto; e) formalização dos grupos de avaliação dos produtos do projeto, bem como suas respectivas responsabilidades; f) controle da elaboração dos produtos por meio de Ordens de Serviço, conforme prescrito pela legislação vigente; Análise da execução físico-financeira da ação 3599: 1. A consecução do Projeto se fez mediante a celebração do contrato /2009 e seus aditivos, firmado com a empresa SERPRO, e que tem por objeto a realização dos serviços de definição da arquitetura do sistema Novo SIAFI; especificação, construção e preparação da implantação da Fase 1 do Novo SIAFI e serviços relativos a atividades de iniciação, planejamento, controle e acompanhamento do projeto. 2. Os 27% do executado fisicamente no Exercício, que correspondeu a 37,32% da execução financeira, decorrem da entrega e aprovação dos produtos ProdEspCPRMsg, ProdPlanoCapacidade, ProdEspTABELAS pagos respectivamente em julho e setembro de 2010; além do pagamento em dezembro das ordens de serviços nº 01 e 02 de 2010, referentes à primeira parte da construção do CPR. 3. Por fim as restrições que interferiram no desempenho da ação e, consequentemente, no alcance do objetivo do projeto, no período em questão, foram de ordem institucional e de controle, visto que ajustes decorrentes de realinhamento interno no Ministério da Fazenda ou contidos em recomendações do Tribunal de Contas da União geraram a necessidade de adaptar atividades programadas e a própria estratégia de construção do CPR tanto por esta unidade gestora quanto pela empresa contratada, fato esse que refletiu em algum nível de retrabalho em produtos elaborados e redefinição daqueles em elaboração. No que se refere à Ação Remuneração de Agentes Financeiros pela Gestão de Haveres da União, a meta física foi atingida plenamente, tendo em vista que os dez contratos relativos à referida ação foram geridos como previsto. Destaque-se que, dos contratos em questão, dois referem-se aos processos de EGF-Especial, um diz respeito aos contratos de financiamento do extinto BNCC e sete estão relacionados às operações de crédito rural alongadas com recursos de OOC. Quanto à meta financeira, do total previsto de R$ ,00, foi realizada R$ ,00. A divergência entre o valor da meta financeira prevista e a realizada deve-se aos seguintes fatores: - EGF-Especial: do crédito de R$ ,00 disponibilizado para o exercício de 2009, foi utilizado o montante de R$ 1.217,00. Cabe esclarecer que a elaboração da Proposta Orçamentária contempla a projeção de ressarcimento de despesas judiciais efetuada pelo Banco do Brasil, cuja realização depende do andamento das ações judiciais em curso, o que pode causar distorções entre o previsto e o efetivamente pago. - Ex-BNCC: no exercício de 2009, para atender às despesas relativas ao contrato de prestação de serviços para acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento do extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A BNCC, foi disponibilizado crédito no valor de R$ 7.701,00. Houve pagamento em 2010 relativo a este contrato no valor de R$ ,73. - Remuneração relativa às operações com recursos do OOC: Não houve disponibilização de crédito em 2010 tendo em vista a não ocorrência de pagamento de remuneração às instituições financeiras. Cabe esclarecer que realização da remuneração depende da verificação da exatidão dos valores devidos às instituições financeiras e, como a conferência dos dados informados ainda está em fase de processamento nesta Secretaria, não é possível, ainda, determinar o montante exato da despesa. Cabe observar que o processamento desses dados ainda apresenta problemas provocados, sobretudo, pelas diversas alterações sofridas 63

65 desde 1997 nas condições de pagamento das operações administradas pelas instituições financeiras contratadas. A ação Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional refere-se aos principais Sistemas Informatizados da STN, desenvolvidos com o propósito de conferir eficiência e produtividade no desempenho das diversas atribuições finalísticas, entre as quais destacam-se a gestão de haveres e obrigações e o endividamento dos estados e municípios. Consiste basicamente na contratação de terceiros para manter e desenvolver os serviços de Tecnologia da Informação e Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional no que se refere a: manutenção e desenvolvimento de produtos de software; consultoria técnica; transferência de conhecimento; atendimento especializado; produção; infraestrutura; treinamento e aquisição de softwares. As Principais atividades realizadas ao longo do ano de 2010 foram: a) Serviços de Desenvolvimento de Software: Desenvolvimento de novas funcionalidades nos sistemas internos; adequação de funcionalidades existentes; manutenções corretivas; b) Serviços de Produção: Produção dos serviços web da STN; produção dos sistemas internos (DPI, SOTN, Dívida Agrícola, Elabora e Gerir) e apoio técnico ao serviço de produção; c) Serviços de Infraestrutura: Disponibilização de links de comunicação; administração do servidor de mensagens; aquisição de hardware; d) Serviços de Diversos: Locação de equipamentos, aquisição de softwares; aquisição de hardware; serviço de certificação digital e capacitação dos servidores efetivos. Em 2010 o orçamento aprovado perfez um total de R$ ,000, nas rubricas custeio e investimento, sendo que o valor empenhado nessa ação foi de R$ ,57, desse total foram pagos R$ ,21. O detalhamento a seguir apresenta resumidamente os valores empenhados por tipo de serviço contratado: Quadro XVIII - Execução Financeira da Ação Sistemas Informatizados da STN Contrato/Serviços Executado em 2010 % do Total Produção dos Sistemas e Outros Serviços Contratados ao SERPRO ,73 72,75% Aquisições com Recursos de Investimento ,00 3,01% Outros Serviços Contratados ,84 24,24% Total ,57 100% Durante o exercício de 2010 houve forte contingenciamento orçamentária que acarretou a redução das metas estabelecidas para execução das compras e a aquisições previstas no período. A ação 2081 apresentou a seguinte execução físico-financeira: Quadro XIX - Execução Físico-Financeira da Ação Sistemas Informatizados da Secretaria do Tesouro Nacional Físico Financeiro Prev. Inicial Prev. Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Liquidado Valor Pago Janeiro 4,000 4,000 4, , ,000 0,000 0,000 0,000 Fevereiro 4,000 4,000 4, , , , , ,240 Março 4,000 4,000 4, , , , , ,160 Abril 4,000 4,000 4, , , , , ,460 Maio 4,000 4,000 4, , , , , ,820 Junho 4,000 4,000 4, , , , , ,960 Julho 4,000 4,000 4, , , , , ,380 Agosto 4,000 4,000 4, , , , , ,300 Setembro 4,000 4,000 4, , , , , ,940 64

66 Outubro 4,000 4,000 4, , , , , ,460 Novembro 4,000 4,000 4, , , , , ,100 Dezembro 4,000 4,000 4, , , , , ,390 SIAFI: 18/02/2011 Totais 4,000 4,000 4, , , , , ,210 LOA LOA + Créditos % Execução LOA LOA + Créditos % Execução SIEST: 31/12/2010 4,000 4, , , ,000 73,63 Fonte: SIGPLAN-2010 A Ação 2086 Sistema Integrado de Administração Financeira SIAFI consiste basicamente na gestão dos serviços e sistemas em produção que compõem o Complexo SIAFI no que se refere a: manutenção e desenvolvimento de produtos de software; consultoria técnica; transferência de conhecimento; atendimento especializado; produção; infraestrutura e serviços técnicos complementares. A Administração, por intermédio da Medida provisória nº 515 de 28/12/2010, cancelou créditos orçamentários no valor de R$ ,00 o que prejudicou a execução de alguns projetos. Os créditos dessa ação são destinados exclusivamente a cobrir despesas com o contrato firmado com o SERPRO, não havendo, portanto, despesas com outro fornecedor. Em 2010, o total liquidado nessa ação foi de R$ ,16 conforme pode ser detalhado a seguir: Quadro XX - Execução Financeira da Ação Sistema Integrado de Administração Financeira SIAFI Item Realizado % do Total de (R$) Despesas 1. Produção do SIAFI - Operacional e Educacional ,71 75,20% 2.Produção Siafi Gerencial, CTVS, Apoio, Atendimento ,24 3,98% 3. Produção Serviços WEB, Rede de Acesso ,23 1,54% 4. Desenvolvimento de Software ,37 4,91% 5. Demais Serviços (Tomada de Contas, BGU, outros) ,61 14,37% Total ,16 100% A ação 2086 apresentou a seguinte execução físico-financeira: Quadro XXI - Execução Físico-Financeira da Ação Sistema Integrado de Administração Financeira SIAFI Físico Financeiro Prev. Inicial Prev. Corrigida Realizado Prev. Inicial Prev. Corrigido Empenhado Liquidado Valor Pago Janeiro 1,000 1,000 1, ,600 0,000 0,000 0,000 0,000 Fevereiro 1,000 1,000 1, ,000 0, ,000 0,000 0,000 Março 1,000 1,000 1, ,870 0, , , ,580 Abril 1,000 1,000 1, ,260 0, , , ,210 Maio 1,000 1,000 1, ,540 0, , , ,270 Junho 1,000 1,000 1, ,070 0, , ,880 0,000 Julho 1,000 1,000 1, ,110 0, , , ,880 Agosto 1,000 1,000 1, ,730 0, , , ,680 Setembro 1,000 1,000 1, ,280 0, , , ,960 Outubro 1,000 1,000 1, ,790 0, , ,430 0,000 Novembro 1,000 1,000 1, ,940 0, , , ,270 Dezembro 1,000 1,000 1, ,810 0, , , ,920 SIAFI: 18/02/2011 Totais 1,000 1,000 1, ,000 0, , , ,770 LOA LOA + Créditos % Execução LOA LOA + Créditos % Execução SIEST: 31/12/2010 1,000 1, , , ,000 98,60 Fonte: SIGPLAN/

67 2.3.2) Execução Física das Ações Realizadas pela Unidade Quadro XXII - Execução Física das Ações Realizadas pela Unidade Função Subfunção Programa Ação Tipo da Ação Prioridade Unidade de Medida Meta prevista Meta realizada Meta a ser realizada em A A A 4 resultado elaborado unidade Leilão realizado unidade Haver gerido - R$ milhão , A 3 Unidade A A P 4 Sistema Mantido unidade Sistema Mantido unidade Sistema Implantado (% de execução física) , OE A 4 Fonte: LOA Relatório Divulgado unidade

68 CRÉD. LOA 2.4) Desempenho Orçamentário e Financeiro 2.4.1) Programação Orçamentária das Despesas - Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União a) Identificação das Unidades Orçamentárias No que se refere ao Programa 0773, Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União, a programação orçamentária das despesas apresentou o seguinte comportamento: Quadro XXIII - Identificação das Unidades Orçamentárias Programa 0773 Denominação da Unidade Orçamentária Código da UO Código SIAFI da UGO Ministério da Fazenda Ministério da Fazenda Encargos Financeiros da União Fonte: SIAFI 2010 b) Programação de Despesas Correntes e de Capital Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XXIV - Programação de Despesas Correntes Programa 0773 Dotação proposta pela UO 1 Pessoal e Encargos Sociais Grupos de Despesas Correntes - Programa Juros e Encargos da Dívida Valores em R$ 1,00 3- Outras Despesas Correntes Exercícios Exercícios Exercícios , ,00 PLOA , ,00 LOA , ,00 NA NA NA NA Suplementares , ,00 Especiais abertos ,00 0,00 Total , ,00 Fonte: SIAFI 2009 e

69 CRÉD. LOA LOA Quadro XXV - Programação de Despesas Capital - Programa 0773 Origem dos Créditos Orçamentários Grupos de Despesa de Capital - Programa Investimentos 5 Inversões Financeiras Valores em R$ 1,00 6- Amortização da Dívida Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO , ,00 PLOA , ,00 LOA , ,00 Créditos Suplementares , ,00 Total , ,00 Fonte: SIAFI 2009 e 2010 NA NA NA NA Origem dos Créditos Orçamentários Dotação proposta pela UO Quadro XXVI - Quadro Resumo da Programação de Despesas - Programa 0773 Quardo Resumo da Programação de Despesas - Programa 0773 Despesas Correntes Despesas de Capital Valores em R$ 1,00 9 Reserva de Contingência Exercícios Exercícios Exercícios , , , ,00 PLOA , , , ,00 LOA , , , ,00 Suplementares , , , ,00 NA NA Especiais abertos ,00 0,00 0,00 0,00 Total , , , ,00 Fonte: SIAFI 2009 e 2010 c) Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Quadro XXVII - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Programa Despesa Corrente Natureza da Movimentação de Crédito Movimentação Interna Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Programa Despesa Corrente UG concedente ou recebedora Classificação da ação Pessoal e Encargos Sociais Despesas Correntes 2 Juros e Encargos da Dívida Valores em R$ 1,00 3 Outras Despesas Correntes , NA NA , ,83 68

70 , , , , , , , , , , , ,00 Fonte: SIAFI ,00 Quadro XXVIII - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa - Programa 0773 Despesa de Capital Natureza da Movimentação de Crédito UG concedente ou recebedora Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Programa 0773 Despesa de Capital Classificação da ação 4 Investimentos Despesas de Capital 5 Inversões Financeiras Valores em R$ 1,00 6 Amortização da Dívida , , , , ,28 Movimentação Interna , ,00 NA NA , , , , ,57 Fonte: SIAFI

71 LOA 2.4.2) Programação Orçamentária das Despesas - Outras Ações Orçamentárias I) Identificação das Unidades Orçamentárias Além das ações constantes do Programa 0773, a STN executa outras ações orçamentárias, cuja programação das despesas encontra-se descrita a seguir: Quadro XXIX - Identificação das Unidades Orçamentárias Denominação da Unidade Orçamentária Código da UO Código SIAFI da UGO Ministério da Fazenda Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda - Encargos Financeiros da União Ministério da Fazenda Encargos Financeiros da União-Recursos sobres subervisão do Ministério da Fazenda Operações Oficiais de Crédito-Recursos sob supervisão da Secretaria do Tesouro Nancional Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal-Recuros sobre supervisão do Ministério da Fazenda Recursos sob supervisao da STN MF , , e Recursos sob supervisão do MF Ministério da Fazenda Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda II) Unidade Gestora Haveres Financeiros a) Programação de Despesas Correntes e de Capital Na Unidade Gestora , a programação das despesas correntes e de capital apresentou o seguinte comportamento: Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XXX - Programação das Despesas Correntes UG Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes Sociais Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO , ,00 Dotação proposta pela UO , , , ,00 PLOA - UO , ,00 PLOA - UO , , , ,00 LOA - UO , ,00 LOA - UO , , , ,00 Total , , , ,00 Fonte: STN/COAFI e Site do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:

72 LOA LOA Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XXXI - Programação das Despesas de Capital UG Investimentos Grupos de Despesa de Capital 5 Inversões Financeiras Valores em R$ 1,00 6- Amortização da Dívida Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela - UO , ,00 PLOA - UO , ,00 LOA - UO , ,00 Total , ,00 Fonte: STN/COAFI e Site do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XXXII Quadro Resumo da Programação das Despesas UG Despesas Correntes Despesas de Capital Valores em R$ 1,00 9 Reserva de Contingência Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela , , UO Dotação proposta pela , , , ,00 UO PLOA - UO , , PLOA - UO , , , ,00 LOA - UO , , LOA - UO , , , ,00 Total , , , , Fonte: STN/COAFI e Site do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: Análise Crítica: Do ponto de vista orçamentário, a COAFI (UG ) é responsável pelas despesas referentes aos Programas: Carteira de Saneamento UO Despesa Corrente; PNAFE UO Despesa Corrente; Lei n o 8.727/93 Juros - UO Despesa Corrente; Lei n o 8.727/93 Principal/Amortização UO Despesa de Capital. De forma geral, os valores dispostos na Lei Orçamentária Anual LOA estão em linha com as dotações propostas pelas Unidades Orçamentárias, ou seja, de acordo com as necessidades de Programação Financeira da COAFI. Dessa forma, não tem se verificado a necessidade de abertura de créditos suplementares ou especiais, tampouco o cancelamento de créditos para as despesas geridas pela COAFI. 71

73 III) Unidade Gestora Controle da Dívida Pública a) Programação de Despesas Correntes e de Capital Na Unidade Gestora Controle da Dívida Pública, a programação das despesas correntes e de capital apresentou o seguinte comportamento: Quadro XXXIII - Programação das Despesas Correntes UG Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes Origem dos 2 Juros e Encargos da Dívida 2 Juros e Encargos da Dívida Créditos 2 Juros e Encargos da Dívida (LOA) (Proposta orçamentária) (PLOA) Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios UO PT , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 820,00 820, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , HL , , , , , , , , , , , , Total , , , , , ,20 Fonte: LOA e SEORFI 72

74 Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XXXIV - Programação das Despesas de Capital UG Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Capital 6 Amortização da Dívida (Proposta orçamentária) 6 Amortização da Dívida (PLOA) 6 Amortização da Dívida (LOA) Exercícios Exercícios Exercícios UO PT , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , HL , , , , , , , , , , , , ** , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Total , , , , , ,00 ** inversão finaneira - PROES Fonte: LOA e SEORFI Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XXXV - Quadro Resumo da Programação de Despesas UG Valores em R$ 1,00 9 Reserva Despesas Correntes Despesas de Capital de Contingência Exercícios Exercícios Exercícios , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 73

75 , , , , , , , , , , , , , , , , , , , HL , , , , , , , , ** , , , , , , , ,00 Total , , , ,00 Fonte: LOA e SEORFI b) Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Quadro XXXVI Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG Natureza da Movimentação de Crédito Movimentação Externa Concedidos Natureza da Movimentação de Crédito Movimentação Externa Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG concedente ou recebedora Classificação da ação 1 Pessoal e Encargos Sociais Despesas Correntes 2 Juros e Encargos da Dívida Recebidos *diversas ,00 Concedidos UG concedente ou recebedora Classificação da ação 4 Investimentos Despesas de Capital 5 Inversões Financeiras Valores em R$ 1,00 3 Outras Despesas Correntes 6 Amortização da Dívida Recebidos *diversas ,00 Obs.: Movimentação orçamentária referente transferências dos contratos da Divida Externa Contratual dos Ministério totalmente desembolsadas para esta STN. Quadro XXXVII Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG Valores em R$ 1,00 UG Total Amortização , , , , , , , ,00 Juros , , , , , , , ,00 Total , , , , , , , ,00 Fonte: LOA e SEORFI 74

76 LOA LOA IV) Unidades Gestoras / / / COPEC Rescursos Geridos pela a) Programação de Despesas Correntes e de Capital No âmbito dos recursos geridos pela COPEC, (Unidades Gestoras , , e ), a programação das despesas correntes e de capital apresentou o seguinte comportamento: Órgão Encargos Financeiros da União - EFU Programação de Despesas Correntes Quadro Resumo Quadro XXXVIII Programação de Despesas Correntes Quadro Resumo Órgão COPEC Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Encargos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFI Ações Orçamentárias 0909 OPERAÇÕES ESPECIAIS: OUTROS ENCARGOS ESPECIAIS 00EF Equalização de Taxas de Juros e Outros Encargos Financeiros em Operações de Financiamento para Infraestrutura em Projetos de Habitação Popular ( Lei nº11.977, de 2009 ) Quadro XXXIX Programação de Despesa Corrente Ação 00EF Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e Encargos 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 75

77 CRÉDITOS LOA LOA LOA 0909 OPERAÇÕES ESPECIAIS: OUTROS ENCARGOS ESPECIAIS 000K Equalização de Taxas de Juros nas Operações de Financiamento Destinadas à Aquisição e Produção de Bens de Capital e à Inovação Tecnológica ( MP nº 465, de 2009 ) Quadro XL Programação de Despesa Corrente Ação 000K Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0909 OPERAÇÕES ESPECIAIS: OUTROS ENCARGOS ESPECIAIS 0265 Indenizações e Restituições relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária PROAGRO ( Decreto nº 175, de 1991 ) Quadro XLI Programação de Despesa Corrente Ação 0265 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e 2 Juros e Encargos 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Encargos Sociais da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN Órgão Operações Oficiais de Crédito Programação de Despesas Correntes Quadro Resumo Quadro XLII Programação de Despesas Correntes Quadro Resumo Órgão COPEC Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Encargos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Suplementares Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 76

78 LOA LOA LOA Ações Orçamentárias 0351 AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF 0281 Equalização de Juros para Agricultura Familiar PRONAF (Lei nº 8.427, de 1992) Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XLIII Programação de Despesa Corrente Ação 0281 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e 1 Pessoal e Encargos Sociais Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 008H Equalização de Juros em financiamentos destinados à liquidação de dívidas de produtores rurais e cooperativas ( Lei nº , de 2007 ) Quadro XLIV Programação de Despesa Corrente Ação 008H Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e Origem dos Créditos Orçamentários 1 Pessoal e Encargos da 3- Outras Despesas Encargos Sociais Dívida Correntes Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Créditos Cancelados Total FONTE: STN/COPEC/GEFIN 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 0294 Equalizações de Juros nas Operações de Custeio Agropecuário( Lei nº 8.427, de 1992 ) Quadro XLV Programação de Despesa Corrente Ação 0294 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Encargos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total FONTE: STN/COPEC/GEFIN 77

79 LOA LOA LOA 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 0298 Equalizações de Juros em Operações de Empréstimos do Governo Federal - EGF( Lei nº 8.427, de 1992 ) Quadro XLVI Programação de Despesa Corrente Ação 0298 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e Origem dos Créditos Orçamentários 1 Pessoal e Encargos da 3- Outras Despesas Encargos Sociais Dívida Correntes Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 0299 Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal e na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos - AGF ( Lei nº 8.427, de 1992 ) Quadro XLVII Programação de Despesa Corrente Ação 0299 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 0300 Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de Produtos Agropecuários (Lei nº 8.427, de 1992 ) Quadro XLVIII Programação de Despesa Corrente Ação 0300 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e Origem dos Créditos Orçamentários 1 Pessoal e Encargos Sociais Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 78

80 LOA LOA LOA 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 0301 Equalização de Juros e de outros Encargos Financeiros em Operações de Investimento Rural e Agroindustrial ( Lei nº 8.427, de 1992 ) Origem dos Créditos Orçamentários Quadro XLIX Programação de Despesa Corrente Ação 0301 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 2 Juros e 1 Pessoal e Encargos Encargos da 3- Outras Despesas Sociais Dívida Correntes Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0352 ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR 0611 Equalização de Juros decorrentes do Alongamento da Dívida do Crédito Rural ( Lei nº 9.866, de 1999 ) Quadro L Programação de Despesa Corrente Ação 0611 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0362 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS REGIÕES PRODUTORAS DO CACAU 0297 Equalização de Juros para Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Leis nº 9.126, de 1995 e nº , de 2001) Quadro LI Programação de Despesa Corrente Ação 0297 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e Encargos 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 79

81 LOA LOA LOA 0412 DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR E DA CULTURA EXPORTADORA 0267 Equalização de Juros para Promoção das Exportações ( Lei nº , de 2001 ) Quadro LII Programação de Despesa Corrente Ação 0267 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0902 OPERAÇÕES ESPECIAIS: FINANCIAMENTOS COM RETORNO 009J Equalização de Juros nos Financiamentos destinados à Reestruturação Produtiva e às Exportações ( Lei nº , de 2007 ) Nacional Quadro LIII Programação de Despesa Corrente Ação 009J Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e 3- Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais Encargos da Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN Órgão Operações Oficiais de Crédito Programação de Despesas de Capital Quadro Resumo Quadro LIV Programação de Despesas de Capital Quadro Resumo Órgão COPEC Valores em R$ 1,00 4 Investimentos 5 Inversões Financeiras 6- Amortização da Dívida Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 80

82 LOA LOA LOA Ações Orçamentárias 0351 AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF 0A81 Financiamento para Agricultura Familiar PRONAF ( Lei nº , de 2001 ) Quadro LV Programação de Despesa de Capital Ação 0A81 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa de Capital 5 Inversões Origem dos Créditos 4 Investimentos 6- Amortização da Dívida Financeiras Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 0412 DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR E DA CULTURA EXPORTADORA 0A84 Financiamento para Promoção das Exportações PROEX ( Lei nº , de 2001 ) Quadro LVI Programação de Despesa de Capital Ação 0A84 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa de Capital 5 Inversões 4 Investimentos Origem dos Créditos Orçamentários Financeiras 6- Amortização da Dívida Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN Quadro Resumo da Programação de Despesas Encargos Financeiros da União EFU Quadro LVII Quadro Resumo da Programação de Despesas Órgão COPEC Valores em R$ 1,00 Despesas de Origem dos Créditos Orçamentários 9 Reserva de Despesas Correntes Capital Contingência Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN 81

83 CRÉD. LOA Quadro Resumo da Programação de Despesas Órgão: Operações Oficiais de Crédito Quadro LVIII Quadro Resumo da Programação de Despesas Órgão COPEC Valores em R$ 1,00 Origem dos Créditos Orçamentários Despesas Correntes Despesas de Capital 9 Reserva de Contingência Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Suplementares Créditos Cancelados Total Fonte: STN/COPEC/GEFIN b) Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Natureza da Movimentação de Crédito Quadro LIX Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG concedente ou recebedora Classificação da ação 1 Pessoal e Encargos Sociais Valores em R$ 1,00 Despesas Correntes 2 Juros e 3 Outras Encargos da Despesas Dívida Correntes Movimentação Concedidos Interna Recebidos Fonte: STN/COPEC/GEFIN Análise crítica: a dotação do Proex-Equalização é descentralizada para a Subsecretaria da Dívida Pública, que realiza a emissão de NTN-I, com a finalidade de fazer face ao diferencial de taxas de juros entre a praticada no mercado internacional e a paga pelo importador. Esta despesa foi menor em relação ao ano anterior, devido à valorização cambial no período e menor demanda em relação ao previsto. V) Unidade Gestora Rescursos Geridos pela COPAR a) Programação de Despesas Correntes e de Capital No âmbito dos recursos geridos pela COPAR, (Unidade Gestora ), a programação das despesas correntes e de capital apresentou o seguinte comportamento: Despesas correntes Ação 0809 Ressarcimento ao Gestor do Fundo de Amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal FAD (Lei nº 9.069, de 1995) 82

84 LOA CRÉDITOS LOA LOA Ação contempla outras despesas correntes (ressarcimento de despesas incorridas no processo de alienação das ações depositadas no FAD). Quadro LX Programação de Despesas Correntes UG Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes 1 Pessoal e Encargos 2 Juros e Encargos da 3 Outras Despesas Origem dos Créditos Sociais Dívida Correntes Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN, PLOA 2010, LOA 2010 e SIAFI Despesas de Capital Ação 0544 Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento AID Quadro LXI Programação de Despesas de Capital UG Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa de Capital 6 Amortização da Origem dos Créditos 4 Investimentos 5 Inversões Financeiras Dívida Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Suplementares Especiais Abertos Reabertos Extraordinários Abertos Reabertos Total Fonte: STN, PLOA 2010, LOA 2010 e SIAFI Ação 003J Exercício do Direito de Preferência na Subscrição de Ações em Futuros Aumentos de Capital em Empresas nas quais a União Participe como Acionista Minoritária (Lei nº 6.404, de 1976) Quadro LXII Programação de Despesa de Capital Ação 003J Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa de Capital 6 Amortização da Origem dos Créditos 4 Investimentos 5 Inversões Financeiras Dívida Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios Dotação proposta pela UO PLOA LOA Total Fonte: STN, PLOA 2010, LOA 2010 e SIAFI 83

85 Análise crítica É necessário observar que o Programa 0913 (Operações Especiais: Participação do Brasil em Organismos Financeiros Internacionais) conta com mais 9 ações orçamentárias na LOA 2010, todas na unidade orçamentária do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Já o Programa 0909 (Operações Especiais: Outros Encargos Especiais) conta com outras 47 ações orçamentárias na LOA 2010, alocadas em várias outras unidades orçamentárias distintas. Dessa forma, é necessário contextualizar que a COPAR/STN é responsável pela execução de uma pequena parcela de cada um destes programas, fato que deve ser considerado quando da análise da execução destes programas a partir deste Relatório. Em relação à Ação 0544 Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento AID, o orçamento proposto pela STN sofreu uma redução substancial já no PLOA 2010, e outra maior ainda quando da aprovação da LOA Uma vez que esta ação refere-se a orçamento destinado ao pagamento de notas promissórias já emitidas, foi necessário, assim como em 2009, a solicitação de abertura de crédito adicional para o pagamento da dívida assumida junto ao organismo internacional. O orçamento das demais ações foi aprovado conforme proposto ) Execução Orçamentária de Créditos Recebidos pela STN por Movimentação I) Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União a) Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Recebidos por Movimentação Quadro LXIII Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Recebidos por Movimentação Programa 0773 Valores em R$ 1,00 Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga Licitação Contratações Diretas , , , ,16 Dispensa , , , ,76 Inexigibilidade , , , ,40 Regime de Execução Especial 0 0 Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal , , , ,77 Pagamento em Folha Diárias , , , ,77 Outras Fonte: CODIN/STN. SIAFI 2009 e Obs.: não foi encontrada consulta no CONOR do SIAFI acerca dos valores pagos nem para dispensa, nem para inexigibilidade. 84

86 b) Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação Grupos de Despesa 3 Outras Despesas Correntes 39 - Outros Serviços de Terceiros PJ 41 - Contribuições Quadro LXIV - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação Programa 0773 Valores em R$ 1,00 Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados * Valores Pagos Passagens Demais elementos do grupo Fonte: SIAFI 2009 e 2010; Transação CONOR * RP não processado inscrito no exercício anterior. c) Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação Quadro LXV - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Recebidos por Movimentação Programa 0773 Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados * Valores Pagos Investimentos Serviços de Terceiros PJ Equipamentos e Materiais 1.970, Constituição ou aumento de capital Demais elementos do grupo Fonte: SIAFI 2009 e 2010; Transação CONOR * RP não processados inscritos no exercício anterior Análise Crítica As execuções físicas e financeiras do Programa 0773 durante o exercício de 2010 ocorreram conforme planejado para quase todas as ações orçamentárias, levando-se em conta o contingenciamento de recursos em diversas ações. Todas as ações referentes às atividades finalísticas da Secretaria, como a gestão de haveres, a gestão de obrigações, a gestão da dívida pública e a gestão financeira e contábil da União apresentaram execução adequada, tanto física como financeiramente. Também ocorreram como planejado as ações de caráter institucional e os trabalhos relativos à manutenção do SIAFI. A implantação do novo SIAFI sofreu uma alteração na metodologia de contratação, em razão de exigências legais, razão pela qual a meta física esteve abaixo de 100%, porém bem acima do percentual alcançado no último exercício. Já a ação de maior volume financeiro, correspondente à manutenção do SIAFI, apresentou execução física e financeira de magnitude quase total em relação ao volume previsto. 85

87 Não houve, na execução orçamentária do programa 0773 do PPA e do orçamento, Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União, no exercício de 2.010, nenhuma alteração significativa. Da mesma forma, o contingenciamento orçamentário e financeiro realizado no exercício de não comprometeu nem prejudicou a execução das ações orçamentárias (projetos, atividades e operações especiais) do aludido programa. No âmbito da ação 2077 Gestão da Dívida Pública do referido programa, no exercício de 2010, foram geridos em média 70 contratos. Os contratos são geridos concomitantemente e decorrem de atividades relacionadas à administração da Dívida Pública Federal, incluindo a contratação de agentes fiscais e de pagamento, no Brasil e no exterior, empresas de rating, escritório de advocacia no exterior, centrais de custódia, agências de informações, registro em bolsas de valores e órgãos de controle de valores mobiliários, dentre outros. A meta física dessa ação é constante, logo ela é não cumulativa. Esse número total é variável, pois é atrelado a novas emissões, reaberturas e contratação de prestadores de serviço. A execução financeira está diretamente ligada à quantidade de emissões de títulos feitas em cada exercício financeiro, em especial as ocorridas no mercado externo, emissões estas que dependem das necessidades de financiamento do País e, principalmente, das condições do mercado financeiro. Referida ação, caracteriza-se como ação acessória, cuja execução depende da ocorrência da ação principal (emissão de títulos). Assim sendo, os recursos financeiros liberados foram suficentes, permitindo o cumprimento de 100% da estratégia definida no Plano Anual de Financiamento PAF/2010, sendo fundamental para a continuidade e a sustentabilidade dos programas de administração da dívida pública brasileira ) Execução Orçamentária de Créditos Originários da STN I) Outras Ações Orçamentárias Além do Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União, a STN executa outras ações orçamentárias, cujas informações são apresentadas a seguir. a) Haveres Financeiros Administrados pela COFIS 00CZ - Integralização de Cotas do Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab (Lei nº , de 2009) Finalidade: Suprir o FGHab com fonte de recurso em moeda corrente para: I. Garantir o pagamento aos agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, no caso de desemprego e redução temporária da capacidade de pagamento para famílias com renda de 4 até 10 salários mínimos. II. Assumir o saldo devedor do financiamento imobiliário em caso de morte e invalidez permanente e danos físicos do imóvel para famílias com renda de 4 a 10 salários mínimos. 86

88 Metas e resultados da ação no exercício: Quadro LXVI Metas e Resultados Ação 00CZ Valores em R$ 1,00 Previstas Realizadas Física Financeira Física Financeira 300 mil moradias ,00 Não se aplica ,00 Comentários: O art. 8º do Decreto nº 6.820, de 13 de abril de 2009, autorizou a União a proceder à integralização inicial de cotas no FGHab, mediante transferência de ações do Banco do Brasil e da Eletrobrás excedentes ao necessário para manutenção do controle da União. Segundo a Portaria nº 160, de 13 de abril de 2009, do Gabinete do Ministro da Fazenda, a participação acionária total transferida foi de R$ ,00. A Lei nº , de 6 de julho de 2009, que abriu crédito especial no valor global de R$ 6 bilhões, para fazer frente à necessidade de recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida PMCMV no exercício de 2009, autorizou a integralização adicional de cotas do FGHab pela União no valor de R$ 750 milhões. Esses recursos foram empenhados em dezembro de 2009, mas ainda não houve liberação porque a integralização das cotas do Fundo só é possível após a edição de Decreto, Portaria, e a realização de reuniões do Comitê de Participação do FGHab e da Assembleia de Cotistas. Em 24 dezembro de 2009, foi encaminhada a Nota nº 1775/GEFUP/COFIS/STN, de 23 de dezembro de 2009, à PGFN para análise e manifestação e à Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda para acompanhamento. 00EC Integralização de Cotas do Fundo de Garantia para a Construção Naval FGCN Finalidade: Integralizar cotas do FGCN, que tem como finalidade garantir o risco de crédito das operações de financiamento à construção ou à produção de embarcações e o risco decorrente de performance de estaleiro brasileiro. Metas e resultados da ação no exercício: Quadro LXVII Metas e Resultados Ação 00EC Valores em R$ 1,00 Previstas Realizadas Física Financeira (R$) Física Financeira (R$) ,00-0,00 Obs.: A presente ação não dispõe de meta física. 00EN Integralização de Cotas do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica FGEE Finalidade: Integralizar cotas do FGEE, cuja finalidade é a prestação de garantias proporcionais à participação, direta ou indireta, de empresa estatal do setor elétrico, em sociedades de propósito específicas, formadas para empreendimentos de exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, no Brasil e exterior. Tais empreendimentos referem-se a programas estratégicos, definidos por ato do Poder Executivo, bem como àqueles constantes do Programa de Aceleração do Crescimento PAC. 87

89 Metas e resultados da ação no exercício: Quadro LXVIII Metas e Resultados Ação 00EN Valores em R$ 1,00 Previstas Realizadas Física Financeira (R$) Física Financeira (R$) ,00-0,00 Obs.: A presente ação não dispõe de meta física. 00ED Integralização de Cotas do Fundo Garantidor de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas BNDES Finalidade: Garantir, direta ou indiretamente o risco de financiamentos e empréstimos concedidos a micro, pequenas e médias empresas, microempreendedores e autônomos, transportadores rodoviários de carga. Metas e resultados da ação no exercício: Quadro LXIX Metas e Resultados Ação 00ED Valores em R$ 1,00 Previstas Realizadas Física Financeira (R$) Física Financeira (R$) ,00-0,00 Obs.: A presente ação não dispõe de meta física. 00EE Integralização de Cotas do Fundo Garantidor de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas Banco do Brasil Finalidade: Garantir parte do risco dos empréstimos e financiamentos concedidos pelas instituições financeiras cotistas do Fundo, no âmbito do Sistema Financeiro Nacional - SFN para micro, pequenas e médias empresas, microempreendedor individual e transportadores autônomos de cargas. Metas e resultados da ação no exercício: Quadro LXX Metas e Resultados Ação 00EE Valores em R$ 1,00 Previstas Realizadas Física Financeira (R$) Física Financeira (R$) ,00-0,00 Obs.: A presente ação não dispõe de meta física. 0E64 - Subvenção Econômica destinada a Habitação de Interesse Social em Cidades com menos de habitantes - Nacional Comentários: A Secretaria do Tesouro Nacional participa, em conjunto com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades SNH/MCd e no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV para municípios com população de até 50 mil habitantes, da realização das ofertas públicas de recursos às instituições financeiras e agentes financeiros. 88

90 Em decorrência da oferta pública realizada em 15 de dezembro de 2009, conforme a Portaria Conjunta STN/SNH nº 472, de 18 de novembro de 2009, foi empenhado e inscrito em restos a pagar para 2010 o valor de R$ (trezentos milhões de reais), que corresponde a (setenta e quatro mil e duzentos e oito) unidades habitacionais Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social PSH Comentários: O PSH está regulamentado pela Lei nº , de 15 de dezembro de 2004, Decreto nº 5.247, de 19 de outubro de 2004, e Portaria Interministerial nº 335, de 29 de setembro de 2005, alterada pelas Portarias Interministeriais do Ministério da Fazenda e do Ministério das Cidades nº 611, de 28 de novembro de 2006, e nº 580, de 25 de novembro de Com a edição da Lei nº , de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS, foi criado o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS e instituído o Conselho Gestor do FNHIS, e estabelecido que as dotações do Orçamento Geral da União, classificadas na função de habitação, deverão constituir o FNHIS. Desta forma, a partir do ano de 2006, a dotação orçamentária referente ao PSH foi transferida para o FNHIS, no âmbito do Ministério das Cidades. No ano de 2010, foram consignados R$ ,00 (cinco milhões de reais) no orçamento para a ação 0703 Subsídio à Habitação de Interesse Social (Lei nº , de 2004), relativa ao programa 9991 Habitação de Interesse Social, o qual não foi executado, tendo em vista que o Ministério das Cidades, responsável pelo setor, decidiu priorizar a sistemática de aplicação de recursos do FNHIS Equalização de Juros e Bônus de Adimplência no Alongamento de Dívidas Originárias do Crédito Rural (Leis nº 9.138, de 1995 e nº 9.866, de 1999) referente ao Programa 0352 Abastecimento Agroalimentar Finalidade: efetuar pagamentos, às instituições financeiras, de rebates e equalizações referentes às operações contratadas com recursos do BNDES. Metas e resultados da ação no exercício: Quadro LXXI Metas e Resultados Ação 0373 Valores em R$ 1,00 Previstas Realizadas Física Financeira Física Financeira Obs.: Não há previsão de meta física para a ação Comentários: Relativamente às despesas para pagamento às instituições financeiras (no total de 29), de rebates e equalizações referentes às operações contratadas com recursos do BNDES, foi disponibilizado crédito no valor de R$ No entanto, seu pagamento depende da verificação da exatidão dos valores devidos às instituições financeiras e, como o sistema informatizado de conferência dos dados informados ainda está em desenvolvimento em conjunto com o SERPRO, não é possível, ainda, determinar o montante exato da despesa. 89

91 b) Haveres Financeiros Administrados pela COAFI - Unidade Gestora b.1) Despesas por Modalidade de Contratação No âmbito da Unidade Gestora , foram realizadas as seguintes despesas por modalidade de contratação: Quadro LXXII - Despesas por Modalidade de Contratação UG Valores em R$ 1,00 Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação Contratações Diretas , , , ,33 Inexigibilidade Art. 16 da MP nº 2.196/2001 Carteira de Saneamento Ação , , , ,47 Inexigibilidade - Parágrafo 16 do Voto CMN n o 206, de , e Art. 2º da Res. n o , , , ,86 91, do Senado Federal, de PNAFE - Ação 2C86 Fonte: SIAFI As Despesas realizadas nos exercícios 2009 e 2010 foram acrescidas de Restos a Pagar processados e não processados referentes aos anos de 2008 e 2009 respectivamente. b.2) Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa Grupos de Despesa 1-Despesas de Pessoal 2-Juros e Encargos da Dívida Juros da dívida contr. c/ instit.finan. Quadro LXXIII - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa UG Valores em R$ 1,00 Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Outras Despesas Correntes serviços bancários Fonte: SIAFI As Despesas realizadas nos exercícios 2009 e 2010 foram acrescidas de Restos a Pagar processados e não processados referentes aos anos de 2008 e 2009 respectivamente. 90

92 b.3) Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa Grupos de Despesa 4 Investim entos 5 Invers. Financ. 6 Amort. da Dívida Quadro LXXIV - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UG Valores em R$ 1,00 Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Amortiz.da dívida contrat. c/ inst, financ. Fonte: SIAFI As Despesas realizadas nos exercícios 2009 e 2010 foram acrescidas de Restos a Pagar processados e não processados referentes aos anos de 2008 e 2009 respectivamente. b.4) Ações Orçamentárias Ação 0705 Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais Carteira de Saneamento Ação inserida no Programa 0909 Operações Especiais: Outros Encargos Especiais. Objetivo Geral: Propiciar a contratação de instituições financeiras federais para administrarem os créditos adquiridos, pela União, no âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais. Quadro LXXV - Informações Orçamentárias e Financeiras da Ação 0705 Informações orçamentárias e financeiras da Ação Em R$ 1,00 Dotação Despesa Despesa Restos a Pagar Valores Pagos Inicial Final Empenhada Liquidada não processados , , , , , ,47 Informações sobre os resultados alcançados Referência Índice Indicador (Unidade Ordem Índice Índice previsto no Índice atingido no medida) Data inicial final exercício exercício 1 Percentual 31/12/2010 0,00% 76,47% 90,00% 76,47% Fórmula de Cálculo do Índice: Valor Executado no exercício / Valor Orçado. Vide item Indicadores de Eficácia Execução da Despesa. O índice mede a relação entre a execução orçamentária e o orçamento da instituição. Análise do Resultado Alcançado: A despesa relacionada à Carteira de Saneamento corresponde ao percentual equivalente a 0,43% do valor recebido para esse Programa. A despesa realizada no exercício de 2010 ficou 13,53 pontos percentuais abaixo do esperado. O índice previsto no exercício é de 90% tendo em vista a manutenção de margem de segurança de 10% na estimativa orçamentária da presente despesa. Não foi verificado contingenciamento para a despesa da Ação 0705 em Observações: 1) Fontes: SIGPLAN e STN/COAFI; 2) Como no âmbito do Programa 0909 a COAFI é responsável somente pela Ação Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais Carteira de 91

93 Saneamento, a Coordenação não dispõe de informações orçamentárias e financeiras sobre o Programa de forma global. Por sua vez, as informações orçamentárias e financeiras da Ação 0705 foram apresentadas no quadro acima 3) As Despesas realizadas no exercício 2010 foram acrescidas de Restos a Pagar Não Processados referentes ao ano de Ação 2C86 Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do Contrato do Programa de Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE Ação inserida no Programa 0750 Apoio Administrativo Objetivo Geral: Garantir o pagamento da remuneração devida ao agente financeiro, referente à prestação de serviços, para execução do Programa Pnafe, no âmbito do Contrato de Empréstimo nº 980/OC-BR, celebrado entre a União e o BID. Como agente financeiro do Programa, a CAIXA realiza a cobrança dos encargos e amortização do principal junto aos estados para repasse ao Tesouro Nacional. Quadro LXXVI - Informações Orçamentárias e Financeiras da Ação 2C86 Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00 Dotação Despesa Despesa Restos a Pagar Valores Pagos Inicial Final Empenhada Liquidada não processados , , , , , ,86 Informações sobre os resultados alcançados Referência Índice Índice Indicador (Unidade Ordem Índice previsto no atingido no medida) Data Índice final inicial exercício exercício 1 Percentual 31/12/2010 0,00% 57,91% 80,00% 57,91% Fórmula de Cálculo do Índice: Valor Executado no exercício / Valor Orçado. Vide item Indicadores de Eficácia Execução da Despesa. O índice mede a relação entre a execução orçamentária e o orçamento da instituição. Análise do Resultado Alcançado: A despesa relacionada ao PNAFE corresponde a um percentual do valor recebido ao longo do ano para esse Programa. A arrecadação observada no exercício de 2010 foi fortemente influenciada pela variação cambial e acarretou redução no montante de despesa relacionada. Por esse motivo, o resultado alcançado ficou 22,09 pontos percentuais abaixo do esperado. O índice previsto no exercício é de 80% tendo em vista a manutenção de margem de segurança de 20% na estimativa orçamentária da presente despesa, devido ao risco de variação cambial relacionado às despesas do Programa PNAFE. Não foi verificado em 2010 contingenciamento para a despesa da Ação Observações: 1) Fontes: SIGPLAN e STN/COAFI; 2) Como no âmbito do Programa 0750 a COAFI é responsável somente pela Ação 2C86 - Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do Contrato do Programa de Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE, a Coordenação não dispõe de informações orçamentárias e financeiras sobre o Programa de forma global. Por sua vez, as informações orçamentárias e financeiras da Ação 0705 foram apresentadas no quadro acima. Ação 0272 Dívidas Internas das Administrações Direta e Indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, refinanciadas pela União - Lei n 8.727, de Ação inserida no Programa 0905 Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações). Objetivo Geral: Fazer face às obrigações financeiras contratuais, de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e suas entidades da Administração Indireta junto a órgãos controlados direta ou indiretamente pela União, refinanciadas pela União. 92

94 Inicial Quadro LXXVII - Informações Orçamentárias e Financeiras da Ação 0272 Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00 Dotação Despesa Despesa Restos a Pagar Final Empenhada Liquidada não processados Valores Pagos Informações sobre os resultados alcançados Referência Índice Índice Indicador (Unidade Ordem Índice previsto no atingido no medida) Data Índice final inicial exercício exercício 1 Percentual 31/12/2010 0,00 76,16 90,00 76,16 Fórmula de Cálculo do Índice: Valor Executado no exercício / Valor Orçado. Vide item Indicadores de Eficácia Execução da Despesa. O índice mede a relação entre a execução orçamentária e o orçamento da instituição. Análise do Resultado Alcançado: A despesa relacionada à Lei n o 8.727/93 corresponde ao somatório dos percentuais detidos pelos demais credores do Programa, além da União. Como a proposta orçamentária previa em 2010 o recebimento a maior (liquidação de valores pendentes de recebimento por decisão judicial) de cerca de R$ 800 milhões para essa parcela da Lei n o 8727/93, e tal recebimento não se concretizou em 2010, essa frustração de receita impactou o indicador em questão. Dessa forma, o resultado alcançado ficou 13,84 pontos percentuais abaixo do esperado. O índice previsto no exercício é de 90% tendo em vista a manutenção de margem de segurança de 10% na estimativa orçamentária da presente despesa. Maiores informações são fornecidas no item Indicadores de Eficácia da Despesa. Como a despesa em questão possui amparo em Lei, a mesma não é objeto de contingenciamento. Observações: 1) Fontes: SIGPLAN e STN/COAFI; 2) Como no âmbito do Programa 0905 a COAFI é responsável somente pela Ação Dívidas Internas das Administrações Direta e Indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, refinanciadas pela União - Lei n 8.727, de 1993, a Coordenação não dispõe de informações orçamentárias e financeiras sobre o Programa de forma global. Por sua vez, as informações orçamentárias e financeiras da Ação 0072 foram apresentadas no quadro acima.as Despesas realizadas no exercício 2010 foram acrescidas de Restos a Pagar Processados referentes ao ano de Análise crítica Quanto à execução orçamentária no exercício de 2010, verificou-se grande compatibilidade entre a despesa empenhada e a despesa liquidada para todos os grupos de despesa analisados. Por outro lado, observa-se que os valores pagos ficaram abaixo dos volumes das despesas liquidadas. No caso das despesas no âmbito da Lei no 8.727/93 ( JUROS DA DIVIDA CONTR. C/ INSTIT.FINANCEIRAS despesa corrente, e AMORTIZACAO DA DIVIDA CONTR.C/INST.FINANCEIRA despesa de capital), essas despesas correspondem ao somatório dos percentuais detidos pelos demais credores do Programa, além da União. Como para o exercício de 2010 havia a expectativa de recebimento de R$ 800 milhões referente a valores pendentes de pagamento por decisão judicial, e tal recebimento não foi verificado, essa frustração de receita impactou a despesa relacionada, referente aos dois grupos de despesa mencionados. A despesa relacionada à Carteira de Saneamento e ao PNAFE ( SERVICOS BANCARIOS) corresponde ao percentual equivalente a 0,43% do valor recebido para esses Programas. No caso do PNAFE a arrecadação observada no exercício de 2010 foi fortemente influenciada pela variação cambial e acarretou redução no montante de despesa relacionada. Como conseqüência das despesas abaixo do planejado, houve maior inscrição em restos a pagar. No entanto, com exceção do pagamento da Carteira de Saneamento relativo a dez/10 e desembolsado em jan/11, todos os demais Restos a Pagar foram cancelados em fev/11. Não foram verificados impactos na execução orçamentária da COAFI em decorrência de contingenciamento de despesas financeiras ou créditos orçamentários. 93

95 c) Dívida Pública - Unidade Gestora c.1) Despesas Correntes e de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UNIDADE GESTORA: CODIV/STN GESTAO : TESOURO NACIONAL ORGAO : MIN. DA FAZENDA Quadro LXXVIII - Despesas Correntes e de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UG Valores em R$ 1,00 DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UNIDADE Despesa Despesa RP não Grupos de Despesa Empenhada Liquidada processados Valores Pagos Juros e Encargos da Dívida , , , , , , Juros Sobre a Dívida por Contrato , , , , , , Outros Encargos Sobre a Dívida por Contrato , , , , , , Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , , , , , Outros Encargos Sobre a Dívida Mobiliária , , , , , , Outras Despesas Correntes , , , , , , , , Outros Serviços de Terceiros PJ - Op.Int.Orc , , , , , , Equalização de Preços e Taxas , , , , , , , ,46 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UNIDADE Despesa Despesa RP não Grupos de Despesa Empenhada Liquidada processados Valores Pagos Amortização da Dívida , , , , , , Principal da Dívida por Contrato , , , , , , Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , , , , , , Cor.Monet.e Cambial da Div.Mobil.Resgatada , , , , , , Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada , , , , , , Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , , , , , ,99 Fonte: SIAFI Gerencial e Operacional 94

96 c.2) Ações Orçamentárias Quadro LXXIX Execução Orçamentário-Financeira das Ações Relacionadas à Dívida Pública UG Valores em R$ 1,00 UNIDADE GESTORA: CODIV/STN GESTAO : TESOURO NACIONAL ORGAO : MIN. DA FAZENDA GESTAO DA DÍVIDA PUBLICA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 3 - Outras Despesas Correntes , , ,59 70% 35 - Serviços de Consultoria , ,00 100% 39 - Outros Serviços de Terceiros PJ - Op.Int.Orc , , ,59 68% COMENTÁRIOS: A execução desta despesa está diretamente ligada à quantidade de emissões de títulos feitas em cada exercício financeiro, em especial as ocorridas no mercado externo. Como as emissões previstas para o ano de 2010 foram em número significativamente inferior às estimadas, não houve necessidade de utilização integral do orçamento EQ. DE JUROS PARA PROMOCAO DAS EXPORT. - PROEX (LEI Nº , DE 2001) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 3 - Outras Despesas Correntes , ,65-0% 45 - Equalização de Preços e Taxas , ,65-0% COMENTÁRIOS: A execução total do orçamento deu-se tendo em vista que a dotação orçamentária é especifica para emissão de NTN-I quando demandada pela STN/COPEC, portanto a cada solicitação da emissão dos titulos (NTN-I) a COPEC descentraliza o orçamento pelo mesmo valor da emissão REFINANCIAMENTO DA DIVIDA PUBLICA MOBILIARIA FEDERAL INTERNA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 6 - Amortização da Dívida , , ,94 37% 76 - Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada , , ,94 37% COMENTÁRIOS: Melhoria no perfil da dívida (alongamento de prazo e redução de custo) tornou desnecessária a utilização de todo o orçamento estimado REFINANCIAMENTO DA DIVIDA PUBLICA MOBILIARIA FEDERAL EXTERNA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 6 - Amortização da Dívida , , ,16 2% 76 - Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada , , ,16 2% COMENTÁRIOS: A execução de quase a totalidade do orçamento deu-se tendo em vista que a dotação orçamentária contempla tanto a previsão do principal vincendo no exercício, bem como a previsão de recompra de títulos (buyback) o qual tem como limitador dentre outras a disponibilidade orçamentária REFINANCIAMENTO DA DIVIDA PUBLICA EXTERNA DECORRENTE DE ACORDOS DE REESTRUTURACAO - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 6 - Amortização da Dívida , , ,50 35% 76 - Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada , , ,50 35% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária, justificando desta forma a variacão e o saldo orçamentário. 95

97 DIVIDA INTERNA DECORRENTE DO PROGRAMA DE APOIO A REESTRUTURACAO E AO AJUSTE FISCAL DOS ESTADOS E DO INCENTIVOA REDUCAO DA PRESENCA DO SETOR PUBLICO ESTADUAL NA ATIVIDADE FINANCEIRA BANCARIA (LEI Nº 9.496, DE 1997 E MP Nº 2.192, DE 2001) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,66 4% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , ,66 4% 6 - Amortização da Dívida , , ,68 1% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , , ,08 1% 74 - Cor.Monet.e Cambial da Div.Mobil.Resgatada , , ,60 1% COMENTÁRIOS: A execução de quase a totalidade do orçamento deu-se tendo em vista que a dotação orçamentária foi prevista com margem de segurança próxima do valor efetivo, o que ocasionou a necessidade de suplementação ao longo do exercício, proporcionando nesta suplementação calibrar melhor a previsão DIVIDA INTERNA DA UNIAO DECORRENTE DE ASSUNCAO, RECONHECIMENTO OU CONFISSAO DE DIVIDAS DE AUTARQUIAS, FUNDACOES, EMPRESAS PUBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , ,00 100% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , ,00 100% 24 - Outros Encargos Sobre a Dívida Mobiliária , ,00 100% 6 - Amortização da Dívida , ,00 100% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , ,00 100% COMENTÁRIOS: Não houve execução orçamentária devido a regularização das obrigações da ex-cbee com diversos credores, inclusive o Banco Central do Brasil, está pendente de alteração na atual regulamentação, e de novo reconhecimento e auditoria da dívida com o BACEN e para a regularização da obrigação da ex-enasa com o FRGPS está pendente de nova regulamentação e também do reconhecimento formal, pela RFB, da certeza, liquidez e exatidão do montante devido DIVIDA MOBILIARIA INTERNA DA UNIAO DECORRENTE DE PROGRAMAS DE APOIO AO SEGMENTO AGRICOLA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , ,00 100% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , ,00 100% 6 - Amortização da Dívida , ,00 100% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , ,00 100% COMENTÁRIOS: Havia previsão de emissão de títulos da Dívida Agrícola, tendo em vista previsão de reconhecimento pela STN/COFIS, o que não ocorreu, portanto não houve execução orçamentária DIVIDA PUBLICA MOBILIARIA FEDERAL INTERNA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,26 5% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , ,26 5% 6 - Amortização da Dívida , , ,66 3% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , , ,66 3% 74 - Cor.Monet.e Cambial da Div.Mobil.Resgatada , ,96-0% COMENTÁRIOS: A execução de quase a totalidade do orçamento deu-se tendo em vista que a dotação orçamentária foi prevista com margem de segurança próxima do valor efetivo, o que ocasionou a necessidade de suplementação ao longo do exercício, proporcionando nesta suplementação calibrar melhor a previsão HONRA DE COMPROMISSO INTERNO DECORRENTE DE AVAL CONCEDIDO PELA UNIAO (LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 2000) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , ,00 100% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , ,00 100% 22 - Outros Encargos Sobre a Dívida por Contrato , ,00 100% 6 - Amortização da Dívida , ,00 100% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , ,00 100% COMENTÁRIOS: Dotações estimadas para permitir, quando necessário, o imediato pagamento de compromissos Internos garantidos pela União, de forma a evitar os prejuízos que uma eventual inadimplência viria acarretar. A atuação pontual da STN junto aos diversos devedores do setor público possibilitou o pagamento das obrigações sem necessidade de utilização de tais dotações. 96

98 HL DIVIDA INTERNA DECORRENTE DE NOVACAO DE DIVIDAS DO FUNDO DE COMPENSACAO DE VARIACOES SALARIAIS - FCVS (LEI Nº10.150, DE 2000) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,11 88% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , ,11 88% 6 - Amortização da Dívida , , ,03 47% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , , ,71 61% 74 - Cor.Monet.e Cambial da Div.Mobil.Resgatada , , ,32 32% COMENTÁRIOS: Havia uma previsão de novas emissões (novações de dívidas) que foram realizadas parcialmente. Havia também previsão de recebimento de dividendos, devendo ocorrer despesa pelo resgate antecipado, porém ocorreu em volume menor ao estimado, justificando desta forma a variacão e o saldo orçamentário HONRA DE COMPROMISSO EXTERNO DECORRENTE DE AVAL CONCEDIDO PELA UNIAO (DECRETOS- LEIS Nº 1.928, DE 1982 E 2.169, DE 1984) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , ,00 100% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , ,00 100% 6 - Amortização da Dívida , ,00 100% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , ,00 100% COMENTÁRIOS: Dotações estimadas para permitir, quando necessário, o imediato pagamento de compromissos Externos garantidos pela União, de forma a evitar os prejuízos que uma eventual inadimplência viria acarretar. A atuação pontual da STN junto aos diversos devedores do setor público possibilitou o pagamento das obrigações sem necessidade de utilização de tais dotações AMORTIZACAO E ENCARGOS DE FINANCIAMENTO DA DIVIDA CONTRATUAL EXTERNA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,15 60% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , , ,14 63% 22 - Outros Encargos Sobre a Dívida por Contrato , , ,01 46% 6 - Amortização da Dívida , , ,58 51% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , , ,58 51% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária e havia previsão de desembolsos em volume suficiente para cumprir a execução orçamentária, no entanto os desembolsos ocorreram em volume menor ao estimado. A combinação desses elementos justiticam a variação e o saldo orçamentário DIVIDAS EXTERNAS DECORRENTES DE FINANCIAMENTOS PARA OPERACOES OFICIAIS DE CREDITO (DECRETO Nº , DE 1987) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,74 29% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , , ,74 29% 6 - Amortização da Dívida , , ,47 28% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , , ,47 28% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária, justificando desta forma a variação e o saldo orçamentário DIVIDA EXTERNA DA UNIAO DECORRENTE DE ASSUNCAO, RECONHECIMENTO OU CONFISSAO DE DIVIDAS DE AUTARQUIAS, FUNDACOES, EMPRESAS PUBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,85 28% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , , ,85 28% 6 - Amortização da Dívida , , ,06 28% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , , ,06 28% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária, justificando desta forma a variação e o saldo orçamentário. 97

99 DIVIDA EXTERNA DA UNIAO DECORRENTE DE ACORDOS DE REESTRUTURACAO - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,79 30% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , ,21 30% 24 - Outros Encargos Sobre a Dívida Mobiliária , , ,58 46% 6 - Amortização da Dívida , ,00-0% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , ,00-0% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária, justificando desta forma a variação e o saldo orçamentário DIVIDA EXTERNA DA UNIAO DECORRENTE DE EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,96 45% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , , ,05 45% 22 - Outros Encargos Sobre a Dívida por Contrato , , ,91 100% 6 - Amortização da Dívida , , ,11 33% 71 - Principal da Dívida por Contrato , , ,21 51% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , , ,90 33% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária. Outro fator a ser considerado com relação aos juros além do efeito das cotações, alguns empréstimos têm as taxas de juros flutuante e quando da proposta orçamentária em 2009 a taxa utilizada foi superior a taxa em 2010 quando execução da despesa, o que ocasionou uma redução significativa nos pagamentos de juros. Existia também a previsão de assinatura de contratos de empréstimos (SWAP) junto ao Banco Mundial (BIRD) referente ao Programa de Apoio Financeiro Internacional ao Brasil - PAFIB, ocorrendo em valor menor ao estimado, sendo assinado apenas o empréstimo para desenvolvimento da gestão ambiental sustentável assinado em junho 2010, gerando juros e encargos somente a partir de Esclarecemos ainda que este Programa de Trabalho abriga todos os pagamentos dos empréstimos transferidos do Órgão de origem para a STN, tendo em vista o contido no Decreto de 19/12/ DIVIDA PUBLICA MOBILIARIA FEDERAL EXTERNA - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,30 7% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , ,93 7% 24 - Outros Encargos Sobre a Dívida Mobiliária , , ,37 41% 6 - Amortização da Dívida , , ,00 53% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , , ,00 53% COMENTÁRIOS: A média das cotações US$/R$ utilizada quando da elaboração da proposta orçamentária em 2009 foi superior às cotações em 2010, quando da execução orçamentária. Com relacao a variação do principal fonte 148 se deu em razão da baixa captção de recursos em referida fonte, tendo maior execução na fonte 0143 (refinanciamento) PROGRAMA DE INCENTIVO A REDUCAO DA PRESENCA DO SETOR PUBLICO ESTADUAL NA ATIVIDADE BANCARIA - PROES (MP Nº 2.192, DE 2001) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 5 - Inversões Financeiras , ,00 100% 66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos , ,00 100% COMENTÁRIOS: Não houve execução orçamentária tendo em vista a não cumprimento das condições de efetividade dos contratos assinados COBERTURA DO RESULTADO NEGATIVO APURADO NO BANCO CENTRAL DO BRASIL (LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 2000) - NACIONAL PTRES Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,23 78% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , , ,23 78% 6 - Amortização da Dívida , , ,79 43% 71 - Principal da Dívida por Contrato , , ,79 43% COMENTÁRIOS: A proposta orçamentária contemplava o pagamento do resultado negativo do BACEN apurado no primeiro semestre de 2009, no entanto referido pagamento foi antecipado e ocorreu no segundo semestre de 2009, portanto ocasionando saldo orçamentário em Fonte: SIAFI Operacaional e Gerencial

100 c.3) Quadro Resumo Quadro LXXX Quadro Resumo da Execução OrçamentárioFinanceira da UG Valores em R$ 1,00 Dotação Saldo Variação Grupos de Despesa Autorizada Executado Orçamentário Percentual 2 - Juros e Encargos da Dívida , , ,05 11% 21 - Juros Sobre a Dívida por Contrato , , ,01 75% 22 - Outros Encargos Sobre a Dívida por Contrato , , ,92 100% 23 - Juros, Deságios e Descontos da Div. Mobiliária , , ,17 7% 24 - Outros Encargos Sobre a Dívida Mobiliária , , ,95 45% 3 - Outras Despesas Correntes , , ,59 7% 35 - Serviços de Consultoria , ,00 100% 39 - Outros Serviços de Terceiros PJ - Op.Int.Orc , , ,59 68% 45 - Equalização de Preços e Taxas , ,65-0% 5 - Inversões Financeiras , ,00 100% 66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos , ,00 100% 6 - Amortização da Dívida , , ,98 34% 71 - Principal da Dívida por Contrato , , ,00 43% 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatada , , ,45 7% 74 - Cor.Monet.e Cambial da Div.Mobil.Resgatada , , ,92 29% 76 - Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada , , ,60 36% 77 - Principal Corrigido Dívida Contr. Refinanciado , , ,01 46% TOTAL GERAL , , ,62 31% Fonte: SIAFI Gerencial e Operacional d) Recursos Geridos pela COPEC - Unidades Gestoras UG , , e d.1) Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa Quadro LXXXI - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Despesa Subvenções Econômicas 93- Indenizações e Restituições Fonte: STN/COPEC/GEFIN ,00 0, ,00 d.2) Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Desesa Grupos de Despesa 63-Aquisição de títulos de crédito 66-Conc. de Emp. e Financ. Fonte: STN/COPEC/GEFIN Quadro LXXXII - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Desesa Valores em R$ 1,00 Despesa RP não Despesa Liquidada Valores Pagos Empenhada processados ,00 0,00 0, ,00 0,00 0, Análise crítica: Houve menor despesa em relação ao previsto e em relação aos anos anteriores por três motivos: menor demanda em relação ao previsto; valorização cambial no período; e migração de operações para bancos. 99

101 e) Recursos Geridos pela COPAR - Unidade Gestora UG e.1) Despesas por Modalidade de Contratação Ação 0544 Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento AID Quadro LXXXIII - Despesas por Modalidade de Contratação UG Valores em R$ 1,00 Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Licitação Contratações Diretas Regime de Execução Especial Pagamento de Pessoal Outros Fonte: SIAFI Obs.: não houve execução orçamentária de despesa das demais ações. e.2) Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa Não houve execução orçamentária de despesas correntes e.3) Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa Ação 0544 Integralização de Cotas da Associação Internacional de Desenvolvimento AID Quadro LXXXIV - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa UG Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida Fonte: SIAFI Obs.: não houve execução orçamentária de despesa das demais ações. Análise Crítica Foi consignado no Orçamento de 2010, o montante total de R$ ,00 referente às despesas com a integralização de cotas na Associação Internacional de Desenvolvimento - AID. Desse total, R$ ,00 foram utilizados para resgatar a nota promissória AID/13 e resgatar parcialmente as notas promissórias AID/14 e AID/15, conforme cronograma aprovado entre o Brasil e o Organismo. Registre-se que o valor foi empenhado e liquidado em 2010 e pago em janeiro de 2011 como restos a pagar processados. A integralização da participação do Brasil na AID, até meados de 2007, era classificada como Despesa Obrigatória, representando obrigação legal da União e, por isso, não estava sujeita a corte orçamentário. Não obstante, para o PPA , a despesa foi reclassificada como discricionária, o que favoreceu o corte elevado da ação por parte do Congresso Nacional. Desde então, houve a necessidade de suplementação dos recursos para honrar os compromissos assumidos com o Organismo, nos últimos anos. Em 2010, a União não participou de aumento de capital ocorrido em empresas minoritárias em razão da não ocorrência, durante o exercício, de oportunidades vantajosas para aumento de capital. Foi feita previsão orçamentária no valor de R$ ,00, considerado suficiente para exercer as chamadas de capital que ocorressem durante o exercício, cujo prazo para opção é de 100

102 cerca de 30 dias (a partir da publicação) do fato relevante. A previsão não se constitui necessariamente meta a ser alcançada, haja vista que as oportunidades dependem do mercado. Não houve ressarcimento de despesas ao BNDES referente à alienação de ações depositadas no FAD. A previsão de despesa no valor de R$ ,00 (aproximadamente 2% do total previsto de arrecadação com a venda de ações depositadas e a depositar no FAD em 2010) não se constitui necessariamente meta a ser atingida, em razão do fato de que a venda de ações depende de oportunidade de mercado e ação do agente gestor do FAD ) Indicadores Institucionais I) Gestão de Haveres da União Para a análise do desempenho operacional das Ações que envolvem a execução das despesas sob responsabilidade da UG , foram utilizados os indicadores de eficácia abaixo representados. No caso, trata-se, especificamente, das Ações 0705, 2C86 e 0272, descritas anteriormente. Indicadores de Eficácia Execução da Despesa Quadro LXXXV Gestão de Haveres - Indicadores de Eficácia Execução da Despesa Denominação Índice de execução orçamentária Índice de inscrição de Restos a Pagar Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos Método de aferição Relação entre a execução orçamentária e o orçamento da instituição Avalia se os créditos orçamentários estão sendo utilizados no exercício de competência Avalia se houve excesso de inscrições em Restos a Pagar Fórmula de Cálculo Medição Valor executado/ Valor orçado Valor inscrito em Restos a Pagar/ Valor orçado Valor de Restos a Pagar cancelado/ Valor inscrito em Restos a Pagar Área responsável pelo cálculo STN/COAFI STN/COAFI STN/COAFI Alternativamente, no caso da Ação 2076, a qual envolve o recebimento de haveres pela União em sua execução, a COAFI elaborou indicadores de desempenho, também denominados Indicadores de Eficácia. Tal iniciativa foi tomada visando instrumentalizar o processo de avaliação dessa ação de governo, e de forma a atender à uma recomendação do Tribunal de Contas da União TCU. Os indicadores correspondem a medições envolvendo os valores apurados em relação à totalidade dos programas geridos pela COAFI. Nesse contexto, são trabalhados os valores devidos, apurados pelos agentes financeiros, bem como os valores efetivamente recebidos e os não recebidos. A seguir, são apresentados alguns desses indicadores, com o registro de que a COAFI continuará analisando a elaboração de novos indicadores que possam contribuir para maior precisão do processo avaliativo. 101

103 Indicadores de Eficácia Execução da Receita Quadro LXXXVI Gestão de Haveres - Indicadores de Eficácia Execução da Receita Denominação Recebimento Pontual no mês Método de aferição Mede o volume de recursos recebidos pontualmente relativamente ao volume de recursos devidos apurados mensalmente Fórmula de Cálculo Medição Recebimento Pontual no mês sobre o Valor Devido Gerenciável no Mês Área responsável pelo cálculo STN/COAFI Recebimento não Pontual no mês Recebimento Pendente no mês Saldo Devedor Gerenciável Mede o volume de recursos recebidos com atraso dentro do mês relativamente ao volume de recursos devidos no próprio mês Mede o volume de recursos não recebidos no mês relativamente ao volume de recursos devidos no próprio mês Mede o volume do saldo devedor não afetado por restrições ao seu recebimento. Recebimento não Pontual no mês sobre o Valor Devido Gerenciável no Mês Recebimento Pendente no mês sobre o Valor Devido Gerenciável no Mês Saldo devedor gerenciável sobre o saldo devedor total STN/COAFI STN/COAFI STN/COAFI Definição das variáveis envolvidas no cálculo dos Indicadores de Eficácia Execução da Receita: Insumos: Valor Devido no Mês: valores apurados pelo agente financeiro, de acordo com as condições contratuais, para pagamento no mês; Valor Exigível no Mês Seguinte: valores cujos vencimentos ocorreram no final do mês, em dia não útil, sendo o pagamento exigido no primeiro dia útil do mês seguinte; Inadimplemento Sistemático: fluxo mensal da dívida provisionada, composto por parcelas não amortizadas por insuficiência de garantias e/ou impedidas judicialmente de cobrança (vencidas há mais de seis meses); Pendência Jurídica no Mês: fluxo mensal da dívida que possui decisões judiciais impedindo a cobrança; Valor Devido Gerenciável no Mês: valores devidos no mês, deduzidos dos valores exigíveis no mês seguinte, dos inadimplementos sistemáticos e/ou das parcelas impedidas de cobrança em virtude de decisões judiciais; Saldo Devedor Total: estoque da dívida; Pendência Jurídica: parte do estoque da dívida que possui decisões judiciais impedindo a cobrança; Inadimplência de difícil recebimento: saldo provisionado composto por dívidas que não têm garantias suficientes para amortizá-lo e dívidas decorrentes de decisões judiciais impedindo a cobrança; e Indicadores: Recebimento Pontual no Mês: valores efetivamente recebidos no dia do seu vencimento; Recebimento não Pontual no Mês: é a inadimplência do mês recebida dentro do próprio mês; 102

104 Recebimento Pendente: é a inadimplência do mês que passou para o mês seguinte; Saldo Devedor Gerenciável: saldo devedor total deduzido dos valores das inadimplências de difícil recebimento e/ou das pendências jurídicas, ou seja, excluídos os valores que fogem à gerência da Coordenação. Aplicação dos Indicadores Programa 0909 Operações Especiais: Outros Encargos Sociais Ação 0705 Encargos decorrentes da Aquisição de Ativos no Âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais Carteira de Saneamento Consiste na remuneração, por parte da União, a seu agente financeiro - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL de percentual sobre o valor total arrecadado no mês. A meta física prevista foi de R$ 3,313 milhões (valor orçado), enquanto foi utilizado o valor de R$ 2,533 milhões (76,47% do orçado). Cabe ressaltar que neste montante incluem-se os restos a pagar executados em janeiro de 2010, relativos à competência de dezembro de A diferença entre o orçado e o realizado, que corresponde a 23,53%, deve-se à margem de segurança estabelecida e também ao fato de que a remuneração ao agente financeiro é variável, calculada sobre os valores efetivamente recebidos, não existindo, assim, medidas a serem implementadas. Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício: Quadro LXXXVII Ação Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício ÍNDICE ANO Índice de execução orçamentária 92,02 87,97 84,61 76,47 Índice de inscrição de Restos a Pagar 24,04 19,36 22,42 30,06 Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 33,20 62,15 68,62 79,36 Programa 0750 Apoio Administrativo Ação 2C86 Remuneração do Agente Financeiro pela Gestão do Contrato do Programa de Fortalecimento da Administração Fiscal dos Estados - PNAFE Essa ação refere-se ao pagamento semestral de remuneração à CAIXA, como agente financeiro do PNAFE, por serviços prestados na execução dos contratos de sub-empréstimos dos Estados e do Distrito Federal. Desde 2008, com o fim do desembolso do Programa, ocorrido em 2006, o pagamento se dá efetivamente pelos serviços de cobrança dos encargos e amortização dos contratos de subempréstimos. Essa ação tem execução semestral e se verificará continuamente até 2017, quando se encerra o contrato de empréstimo nº 980/OC-BR, celebrado entre a União e o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. O valor orçado foi de R$ 587,69 mil em 2010, sendo que o valor realizado foi de R$ 340,33 mil (57,91% do montante orçado). 103

105 A diferença entre o orçado e o realizado deve-se à margem de segurança estabelecida e também ao fato de que a remuneração ao agente financeiro é variável, calculada sobre os valores efetivamente recebidos e que foram fortemente influenciados pela variação cambial que acarretou redução no montante de despesa relacionada, não existindo, assim, medidas a serem implementadas. Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício: Quadro LXXXVIII Ação 2C86 - Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício ÍNDICE ANO Índice de execução orçamentária 76,54 57,91 Índice de inscrição de Restos a Pagar 23,07 42,09 Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 100,00 100,00 Programa 0905 Operações Especiais: Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações) Ação 0272 Dívidas Internas das Administrações Direta e Indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, refinanciadas pela União - Lei n 8.727, de A meta física prevista foi de R$ 4.629,83 milhões (valor orçado), enquanto o montante realizado alcançou a cifra de R$ 3.525,94 milhões. A diferença entre o valor orçado e o realizado, R$ 1.103,89 milhões, corresponde a 23,84%, devendo-se principalmente pelo fato de que a previsão orçamentária foi realizada considerando-se os seguintes pontos: a) cômputo de valores que se encontram pendentes de pagamentos em virtude de decisões judiciais, dentre os quais uma pendência judicial de aproximadamente R$ 800 milhões, para a qual havia expectativa de recebimento no 2º semestre de 2010, mas que não se concretizou; b) parte dos pagamentos varia de acordo com a Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios devedores, que têm as prestações correspondentes a 11% dessa Receita Líquida Real; c) possibilidade de amortização extraordinária, a qualquer tempo, por parte dos devedores; e d) margem de segurança quanto às possíveis variações dos cenários oficiais. Registre-se que a elaboração orçamentária, além das premissas acima referidas, observa a obrigatoriedade da União de repassar aos credores originais todo e qualquer recurso recebido no prazo máximo de dois dias úteis, conforme estipulado no Art. 11 da Lei n 8.727/93. De se notar ainda que, dentre as diversas variáveis envolvidas na elaboração orçamentária, as questões judiciais contribuem sobremaneira para a diferença verificada entre os valores previstos e realizados. A propósito, ressalta-se que a Secretaria do Tesouro Nacional vem subsidiando tecnicamente a Advocacia-Geral da União - AGU com vistas à cassação de medidas que têm sobrestado total ou parcialmente o pagamento por parte de alguns devedores. Caso isso ocorra, e os valores acumulados venham a ser efetivados, o Tesouro Nacional está obrigado a repassá-los aos credores originais. 104

106 Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) para a Ação: Quadro LXXXIX Ação Resultado dos Indicadores de Eficácia (Despesa) no Exercício ÍNDICE ANO Índice de execução orçamentária 85,71 92,25 93,53 76,16 Índice de inscrição de Restos a Pagar 16,14 9,96 14,14 25,53 Índice de Restos a Pagar inscritos e não pagos 88,56 77,79 84,68 93,14 Programa 0773 Gestão da Política da Administração Financeira e Contábil da União Ação 2076 Gestão de Haveres da União Meta física: 35,406 bilhões (valor orçado para 2010). Valor Realizado: 36,106 bilhões (valor recebido em 2010) Quadro XC Recebimentos Realizados pela COAFI - Exercício 2010 R$ mil PROGRAMAS SALDO RECEBIMENTOS INCORPORAÇÕES e SALDO DEVEDOR DEVEDOR BAIXAS 31/12/ /12/2009 PRINCIPAL JUROS TOTAL AC. BRASIL- FRANÇA (4.748) BIB BNDES CARTEIRA DE SANEAMENTO ROYALTIES DEVOLUÇÃO CRC DMLP EMPRÉSTIMO BACEN / BANERJ HONRA GARANTIA - OP EXTERNA LEI Nº 7.976/89 - MF LEI Nº 7.976/89 - VOTO 340/ LEI Nº 8.727/ LEI Nº 9.496/ MP OUTROS CRED. ORIGEM EXT (292) PNAFE TOTAL Fonte: COAFI/STN A COAFI não executa recursos financeiros nesta ação orçamentária no que se refere à despesa. Entretanto, ao arrecadar receitas de haveres decorrentes de refinanciamento de dívidas de Estados, Distrito Federal e Municípios, de entidades de suas administrações indiretas e de empresas privatizadas, contribui para o alcance da meta física da ação 2076 Gestão de Haveres da União. Em 2010 foram recebidos R$ 36,106 bilhões contra a previsão de R$ 35,406 bilhões orçados para todo o exercício. A arrecadação a maior no montante de R$ 700 milhões, equivalente a 1,98% do valor orçado, se explica basicamente em função do ingresso de recursos provenientes do crescimento da Receita Líquida Real RLR, base para cálculo dos valores a serem pagos pelos 105

107 Estados e Municípios (que se valem do limite de comprometimento) à União, acima dos valores projetados, e da variação entre as taxas de juros e de câmbio projetadas e efetivas. O quadro Recebimentos Realizados pela COAFI - Exercício 2010 evidencia os recebimentos realizados pela STN, relativamente aos haveres geridos pela Coordenação-Geral de Haveres Financeiros COAFI, no ano de Os haveres constantes do referido quadro são decorrentes de operações de crédito entre a União e os Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades de suas administrações indiretas e empresas privatizadas, caracterizados por diversos programas de empréstimos, financiamentos, refinanciamentos, reestruturação de dívidas, repasse de recursos externos, honra de avais e aquisições de participações governamentais. Indicadores de Eficácia (Receita) para a Ação: Quadro XCI: Resultado dos Indicadores de Eficácia no Exercício de 2010 Em % ÍNDICES ANUAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Recebimento Pontual no mês Recebimento não Pontual no mês Recebimento Pendente no mês 97,45 98,52 96,27 94,60 94,45 98,24 98,05 97,32 98,03 99,68 98,99 97,77 97,42 1,81 1,48 2,56 3,29 3,14 1,54 1,74 2,47 1,74 0,12 1,01 1,30 1,38 0,74-1,17 2,10 2,41 0,19 0,21 0,21 0,23 0,20-0,93 1,20 Saldo Devedor Gerenciável 98,74 98,81 98,80 98,79 98,77 98,75 98,74 98,73 98,71 98,70 98,69 98,67 98,66 Fonte: COAFI/STN Em 2010 os valores recebidos pontualmente dentro do próprio mês alcançaram, em média, o percentual de 97,42%, enquanto os valores dos pagamentos recebidos com atraso dentro do próprio mês registraram a média de 1,81%. Já a inadimplência do mês que passou para o mês seguinte, também no exercício de 2010, em média foi da ordem de 1,38%. Vale destacar que a maior parte do percentual não recebido dentro do mês de competência decorre da concentração de vencimentos nos últimos dias úteis de cada mês, cujos recebimentos se dão, em sua grande maioria, até o dia dez do mês subseqüente, mediante pagamentos voluntários ou execução de garantias. Em 2010 a média de 98,66% mostra o percentual do saldo devedor dos haveres contratuais administrados pela Coordenação que não possuem restrições ao seu recebimento regular. II) Relações Financeiras Intergovernamentais Elaboração e avaliação de Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal de Estados A Lei nº 9.496/97 estabeleceu critérios para a consolidação, a assunção e o refinanciamento, pela União, de diversas dívidas financeiras de responsabilidade de Estados e do Distrito Federal, inclusive dívida mobiliária, tendo como condição a assinatura de Programa de Reestruturação e 106

108 Ajuste Fiscal, que passou a ser parte integrante do contrato de assunção e renegociação da dívida. Neste documento, o governo estadual se propõe a adotar ações que possibilitem alcançar metas ou compromissos anuais relativos a: relação dívida financeira / receita líquida real; resultado primário; despesas com funcionalismo público; receitas de arrecadação própria; reforma do estado, ajuste patrimonial e alienação de ativos; e despesas com investimento / receita líquida real. No apoio e acompanhamento do processo de ajuste fiscal dos entes federativos, coube à Secretaria do Tesouro Nacional participar da elaboração dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal assinados pelos governadores dos 24 Estados e do Distrito Federal que refinanciaram suas dívidas (Amapá e Tocantins não o fizeram), assim como avaliar o cumprimento das metas anuais, por parte daqueles entes. A critério das partes, o Programa poderá deixar de ser renovado no ano, permanecendo em vigor as metas e compromissos já pactuados no Programa trienal vigente. Esses procedimentos deverão ser observados enquanto perdurar o contrato de refinanciamento. Em linhas gerais, a Lei nº 9.496/97 propiciou a redução do saldo devedor da dívida financeira dos Estados e do Distrito Federal por meio do alongamento do prazo de pagamento, redução dos encargos financeiros incidentes e/ou concessão de subsídio. Em contrapartida a estes benefícios, os Estados e o Distrito Federal comprometeram-se a observar o adimplemento no pagamento das prestações da dívida refinanciada e a estabelecer e cumprir os Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal. Indicadores de desempenho Quadro XCII: Indicadores de Desempenho Programas de Reestruturação Denominação Descrição (o que mede) Fórmula de Cálculo Medição Responsável pela Medição TIPO Resultado ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE REESTRUTURAÇÃO E AJUSTE FISCAL (PROGRAMA). MEDE O PERCENTUAL ANUAL DE PROGRAMAS AVALIADOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS QUE TÊM PROGRAMA. (NÚMERO DE PROGRAMAS AVALIADOS NO ANO / NÚMERO DE ESTADOS QUE TÊM PROGRAMAS) *100 COREM EFICÁCIA (25/25)*100= 100% ÍNDICE DE REVISÃO DOS PROGRAMAS. ÍNDICE DE REALIZAÇÃO DAS MISSÕES TÉCNICAS (MISSÕES) Fonte: COREM/STN MEDE O PERCENTUAL ANUAL DE PROGRAMAS REVISADOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS QUE TÊM PROGRAMA. MEDE O PERCENTUAL ANUAL DE MISSÕES REALIZADAS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE MISSÕES PROGRAMADAS PARA O ANO (NÚMERO DE PROGRAMAS ELABORADOS NO ANO / NÚMERO DE ESTADOS QUE TÊM PROGRAMA) * 100 (NÚMERO DE MISSOÕES REALIZADAS NO ANO / NÚMERO DE MISSÕES PROGRAMADAS) * 100 COREM COREM EFICÁCIA EFICÁCIA (23/25)*100= 92% (25/25)*100 =100% No decorrer do ano de 2010, os técnicos da STN realizaram 25 missões técnicas com o intuito de conhecer em detalhes a situação fiscal dos Estados e do Distrito Federal, de forma a reunir informações que possibilitassem a avaliação do cumprimento das metas dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal e a realização de projeções que servissem de base para a sua revisão para o próximo triênio. 107

109 Como resultado das análises fiscais, missões técnicas e negociações com representantes dos governos estaduais foram revisados 23 Programas. Cálculo e publicação, mensal, da Receita Líquida Real (RLR) dos Estados e Municípios cujas dívidas foram renegociadas junto ao Tesouro Nacional O conceito de Receita Líquida Real RLR para os Estados está expresso na Lei nº 9.496/97, em seu Artigo 2º, Parágrafo Único. Para os municípios, encontra-se na Medida Provisória nº 2.185/01, instrumento legal referente ao refinanciamento das dívidas dos Municípios. A RLR é apurada a partir das receitas orçamentárias extraídas dos balancetes enviados pelos Estados e Municípios, das quais são deduzidos os valores permitidos pela legislação. Os valores calculados são divulgados mensalmente por meio de Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional. A RLR é utilizada para apurar o limite de pagamento do serviço da dívida de Estados e Municípios renegociada com o Tesouro Nacional e para o cálculo da relação dívida financeira/receita líquida real. É também parâmetro dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal de Estados. Indicadores de desempenho Denominação ÍNDICE DE CÁLCULO DA RECEITA LÍQUIDA REAL (RLR) PARA ESTADOS COM REFINANCIAMENTO ÍNDICE DE CÁLCULO DA RLR PARA MUNICÍPIOS COM REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01 Quadro XCIII: Indicadores de Desempenho Receita Real Líquida Descrição (o que mede) MEDE O PERCENTUAL MENSAL DAS RLR CALCULADAS PARA DE ESTADOS COM REFINANCIAMENTO EM RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS COM REFINANCIAMENTO. MEDE O PERCENTUAL MENSAL DAS RLR CALCULADAS PARA MUNICÍPIOS COM REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01 EM RELAÇÃO AO TOTAL DE MUNICÍPIOS COM REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01 Fórmula de Cálculo Medição (NÚMERO DE RLR CALCULADAS PARA DE ESTADOS COM REFINANCIAMENTO / NÚMERO TOTAL DE ESTADOS QUE TÊM REFINANCIAMENTO) * 100 (NÚMERO DE RLR CALCULADAS PARA MUNICÍPIOS COM REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01 / NÚMERO TOTAL DE MUNICÍPIOS COM REFINANCIAMENTO DA MP 2.185/01) * 100 Responsável pela Medição COREM COREM Tipo EFICÁCIA EFICÁCIA Resultado (25/25)*100= 100% (*) (177/177)*100 = 100% (*) Fonte: COREM/STN (*) De janeiro a novembro o índice permaneceu constante. A partir de dezembro, nos termos da Lei , de 15/12/2010, regulamentada pela Portaria 693, de 20/12/2010 passou-se a calcular a Receita Líquida Real apenas dos Municípios com dívidas refinanciadas com fundamento na Medida Provisória nº , de 24/08/2001 e que utilizam do limite de pagamento previsto naquele normativo, assim como daqueles que apresentam pendências financeiras decorrentes de ação judicial que tenha como litígio o refinanciamento de dívidas. (*) Considerados também os Municípios que não encaminharam todos os balancetes necessários ao cálculo cujo resultado é divulgado como FALTAM DADOS na Portaria. 108

110 Resultados alcançados Foi realizada a apuração mensal da Receita Líquida Real dos Estados e dos Municípios que renegociaram suas dívidas com a União, cujas portarias divulgando os valores encontram-se disponíveis na Internet na página da Secretaria do Tesouro Nacional. Consolidação dos Balanços de Estados e Municípios, em atendimento ao art. 51 da Lei Complementar nº 101/00 O artigo no 51 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, estabelece que, até o dia 30 de junho, o Poder Executivo da União promoverá a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. A consolidação das contas nacionais do exercício anterior tem sido efetuada por esta Secretaria, que em convênio com a Caixa, coleta os dados contábeis, analisa e divulga os resultados obtidos. O objetivo é divulgar os dados consolidados com a maior abrangência possível. Indicadores de desempenho Quadro XCIV: Indicadores de Desempenho Consolidação dos Balanços Denominação ÍNDICE DE CONSOLIDAÇÃO DOS BALANÇOS MUNICIPAIS Descrição (o que mede) MEDE O PERCENTUAL ANUAL DOS BALANÇOS MUNICIPAIS CONSOLIDADOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE MUNICIPIOS Fórmula de Cálculo Medição (NÚMERO DE BALANÇOS MUNICIPAIS CONSOLIDADOS/ NÚMERO TOTAL DE MUNICÍPIOS ) * 100 Responsável pela Medição COREM TIPO EFICÁCIA Resultado (4768/ 5562)*100= 85,72%. ÍNDICE DE CONSOLIDAÇÃO DOS BALANÇOS ESTADUAIS MEDE O PERCENTUAL ANUAL DOS BALANÇOS ESTADUAIS CONSOLIDADOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE ESTADOS (NÚMERO DE BALANÇOS ESTADUAIS CONSOLIDADOS/ NÚMERO TOTAL DE ESTADOS) * 100 COREM EFICÁCIA (27/27)*100 = 100% Fonte: COREM/STN (*) Dentre os balanços estaduais está incluso o Distrito Federal. Para a consolidação que deve ser divulgada pelo Governo Federal até 30 de junho, todos os 26 Estados e o Distrito Federal entregaram os dados. No caso dos municípios foram consolidados 4.768, que representam 85,72% dos municípios brasileiros. O processamento das informações necessárias para a implementação dos Programas de Ajuste Fiscal, análise da capacidade de pagamento, cálculo da RLR e monitoramento dos municípios cujas dívidas foram refinanciadas pela União é realizado por meio do Sistema de Monitoramento de Estados e Municípios - SIMEM. Em 2008, a Secretaria do Tesouro Nacional iniciou o projeto de reestruturação do SIMEM e dos bancos de dados utilizados, visando modernizar o Sistema e dar maior segurança aos dados das Unidades da Federação. A primeira etapa do projeto, já realizada e refere-se a documentação de todas as funcionalidades e módulos do sistema. 109

111 No ano de 2009 iniciou-se a efetiva construção do novo SIMEM, que está a cargo do SERPRO, devendo ser uma solução integrada, utilizando metodologia de desenvolvimento adequada às melhores práticas e aderente aos padrões tecnológicos da STN, resgatando a inteligência do sistema atual. 3 Informações sobre o Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos Não se aplica à STN. 110

112 4 Informações sobre a Movimentação e os Saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores I) Programa Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União Ano de Inscrição Quadro XCV - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores Programa 0773 Valores em R$ 1,00 Restos a Pagar Processados Montante Inscrito Cancelamentos Pagamentos acumulados acumulados , , , , , ,16 Restos a Pagar não Processados Saldo a Pagar em 31/12/2010 Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos Pagamentos Saldo a Pagar em acumulados acumulados 31/12/ , , , , , , , ,71 Fonte: SIAFI 2008 e 2009 Transação CONOR II) Haveres Financeiros - Unidade Gestora Quadro XCVI - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores UG Valores em R$ 1,00 Restos a Pagar Processados Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos Pagamentos Saldo a Pagar em acumulados acumulados de cada ano ,19 0, ,19 0, ,88 0, ,88 0, ,75 0, ,75 0, ,89 0, ,89 0,00 Restos a Pagar não Processados Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos Pagamentos Saldo a Pagar em acumulados acumulados de cada ano , , ,99 0, , , ,24 0, , , , , ,37 0, , ,31 Fonte: SIAFI e STN/COAFI Análise Crítica Os valores inscritos em Restos a Pagar Processados referem-se especificamente à Lei nº 8.727, de 1993, Ação 0272, cujos valores para pagamento já são conhecidos no final de dezembro, fato esse que permite proceder à liquidação da despesa dentro do próprio mês e efetuar o pagamento no início do mês de janeiro do ano seguinte. No total de Restos a Pagar não Processados, inscritos automaticamente pelo sistema, são computados tanto os valores referentes à Ação 0272 Lei 8.727, de 1993, que não foram objeto de liquidação na forma acima descrita, quanto os correspondentes às Ações 0705 Carteira de Saneamento e Ação 2C86 PNAFE. Contudo, os valores informados na coluna de pagamentos efetuados dizem respeito somente à Ação 0705 e consistem na remuneração, por parte da União, ao agente financeiro Caixa Econômica Federal pelos serviços prestados. Como os valores para pagamento dos serviços de dezembro de cada ano somente são apurados em janeiro do ano seguinte, tão logo os pagamentos acima descritos sejam executados, a COAFI procede ao cancelamento dos Restos a Pagar não Processados de todas as ações acima citadas. 111

113 Ressalta-se que para o ano de 2007, devido à ocorrência de problemas durante a celebração de novo contrato de prestação de serviços para arrecadação de valores devidos à União, no âmbito da Ação 0705 Carteira de Saneamento, houve necessidade de se promover o Reconhecimento de Dívida. Tal procedimento atrasou a efetivação do pagamento à Caixa Econômica Federal da remuneração relativa ao mês de novembro/2007, gerando assim a inscrição do montante correspondente em Restos a Pagar não Processados. Com a conclusão, em dezembro de 2008, das formalidades legais necessárias à liquidação da obrigação pendente, foi efetuado o pagamento ao Agente Financeiro, cancelando-se dessa forma, em 2009, o saldo remanescente de Restos a Pagar não Processados. III) Dívida Pública - Unidade Gestora Quadro XCVII - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores UG Valores em R$ 1,00 RESTOS A PAGAR INSCRITO e PAGOS EQ. DE JUROS PARA PROMOCAO DAS EXPORT. - PROEX (LEI Nº , DE 2001) - NACIONAL PTRES Restos a Pagar Restos a Pagar Restos a Pagar Variação Grupos de Despesa Inscrito Pagos Saldo Percentual 3 - Outras Despesas Correntes , , ,46 83% 45 - Equalização de Preços e Taxas (inscrito 2009) , , ,46 74% 45 - Equalização de Preços e Taxas (inscrito 2010) , ,00 100% COMENTÁRIOS: A execução parcial do valor inscrito de RP em 2009 e pagos e 2010 de R$ ,81 deu-se tendo em vista que a demanda efetuada pela STN/COPEC para emissão de NTN-I foi menor que o previsto, porém ainda existem compromissos assumidos e para tanto a STN/COPEC solicitou esta CODIV que reinscrevesse o saldo de RP de 2009 de R$ ,46 e ainda solicitou a inscrição do saldo empenhado de 2010 de R$ ,00. Fonte: SIAFI Gerencial e Operacional IV) Recursos Geridos pela COPEC Unidades Gestoras UG , , e Quadro XCVIII - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores UGs , , e Valores em R$ 1,00 Restos a Pagar Processados Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos Pagamentos Saldo a Pagar em acumulados acumulados 31/12/ Restos a Pagar não Processados Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos Pagamentos Saldo a Pagar em acumulados acumulados 31/12/ Fonte: STN/COPEC/GEFIN ,00 0, Análise crítica: há basicamente 3 motivos para frustração dos gastos de exercícios anteriores não executados: (i) frustração da exportação, (ii) problemas operacionais, (iii) falta de informação do agente que permitissem o cálculo exato dos valores a serem pagos. 112

114 5 Informações sobre Recursos Humanos da STN a) Composição do Quadro de Servidores Ativos da STN a1) Composição do Quadro de Recursos Humanos Fonte: COGEP/SPOA/MF Quadro XCIX - Composição do Quadro de Servidores Ativos da STN Situação apurada em 31/12/2010 Tipologias dos Cargos Lotação Autorizada Efetiva Ingressos em 2010 Egressos em Provimento de cargo efetivo Membros de poder e agentes políticos Servidores de Carreira Servidor de carreira vinculada ao órgão Servidor de carreira em exercício descentralizado Servidor de carreira em exercício provisório Servidor requisitado de outros órgãos e esferas Servidores com Contratos Temporários Servidores Cedidos ou em Licença Cedidos Removidos Licença remunerada Licença não remunerada Provimento de cargo em comissão Cargos Natureza Especial Grupo Direção e Assessoramento superior Servidor de carreira vinculada ao órgão Servidor de carreira em exercício descentralizado Servidor de outros órgãos e esferas Sem vínculo Aposentado Funções gratificadas Servidor de carreira vinculada ao órgão Servidor de carreira em exercício descentralizado Servidor de outros órgãos e esferas Total

115 a2) Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária Quadro C - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária Tipologias do Cargo Faixa Etária (anos) Até 30 De 31 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de Provimento de cargo efetivo Membros de poder e agentes políticos Servidores de Carreira Servidores com Contratos Temporários Servidores Cedidos ou em Licença Provimento de cargo em comissão Cargos de Natureza Especial Grupo Direção e Assessoramento Superior Funções gratificadas Fonte: COGEP/SPOA/MF a3) Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade Quadro CI - Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade Tipologias do Cargo Nível de Escolaridade Provimento de cargo efetivo Membros de poder e agentes políticos Servidores de Carreira Servidores com Contratos Temporários Servidores Cedidos ou em Licença Provimento de cargo em comissão Cargos de Natureza Especial Grupo Direção e Assessoramento Superior Funções gratificadas Fonte: LEGENDA COGEP/SPOA/MF Nível de Escolaridade LEGENDA 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Nível de Escolaridade Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo Mestrado; 9 - Doutorado; 10 - Não Classificada. grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 Mestrado; 9 - Doutorado; 10 - Não Classificada. b) Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas As informações relativas aos servidores inativos e pensionistas constarão do Relatório de Gestão da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Fazenda COGEP/SPOA/MF. 114

116 c) Composição do Quadro de Estagiários Nível de escolaridade Quadro CII - Composição do Quadro de Estagiários Quantitativo de contratos de estágio vigentes 1o Trimestre 2o Trimestre 3o Trimestre 4o Trimestre Custo do exercício (Valores em R$ 1,00) Nível superior R$ ,62 Área Fim R$ 0,00 Área Meio R$ ,62 Nível Médio R$ ,66 Área Fim R$ 0,00 Área Meio R$ ,66 Fonte: COGEP/SPOA/MF d) Quadro de Custos de Recursos Humanos Quadro CIII - Custos associados à Manutenção dos Recursos Humanos Valores em R$ 1,00 Tipologias / Exercícios Vencimentos e vantagens fixas Despesas Variáveis Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios Assistenciais e previdenciários Demais despesas variáveis Membros de poder e agentes políticos 2008 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0, R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0, R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão 2008 R$ ,37 R$ ,29 R$ ,20 R$ ,87 R$ 68,00 R$ ,45 R$ , R$ ,77 R$ ,80 R$ ,54 R$ ,19 R$ 0,00 R$ ,77 R$ , R$ ,05 R$ ,74 R$ ,04 R$ ,05 R$ 0,00 R$ ,88 R$ ,96 Servidores com Contratos Temporários 2008 R$ ,51 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2.470,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 140, R$ ,63 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 570,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 5.049, R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Servidores Cedidos com ônus ou em Licença 2008 R$ ,44 R$ 0,00 R$ ,61 R$ ,14 R$ 0,00 R$ ,15 R$ , R$ ,37 R$ 0,00 R$ ,78 R$ ,45 R$ 0,00 R$ ,21 R$ , R$ ,02 R$ 1.562,92 R$ ,74 R$ ,15 R$ 0,00 R$ ,17 R$ ,46 Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial 2008 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0, R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0, R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior 2008 R$ ,57 R$ ,91 R$ ,39 R$ ,37 R$ 0,00 R$ ,38 R$ ,90 115

117 2009 R$ ,37 R$ ,19 R$ ,22 R$ ,89 R$ 0,00 R$ ,15 R$ , R$ ,73 R$ ,72 R$ ,51 R$ ,72 R$ 0,00 R$ ,71 R$ ,17 Servidores ocupantes de Funções Gratificadas 2008 R$ ,58 R$ ,29 R$ ,06 R$ ,92 R$ 0,00 R$ ,09 R$ , R$ ,09 R$ ,69 R$ ,76 R$ ,56 R$ 0,00 R$ ,13 R$ , R$ ,97 R$ ,46 R$ ,51 R$ ,02 R$ 0,00 R$ ,52 R$ ,41 Fonte: COGEP/SPOA/MF e) Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra Quadro CIV - Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra Fonte: SAMF/DF f) Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos. A Secretaria do Tesouro Nacional não possui indicadores para a gestão dos processos de recursos humanos. Absenteísmo, Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais, Níveis Salariais e Demandas Trabalhistas são temas de responsabilidade da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Fazenda COGEP/MF. Quanto aos demais temas, Rotatividade, Educação Continuada, Satisfação e Motivação, Disciplina e Desempenho Funcional, esta Secretaria já possui iniciativas que contemplem estes temas e reconhece a necessidade de que sejam adotadas políticas de controle e fará gestões junto à área de recursos humanos do Ministério da Fazenda a fim de que sejam criados tais indicadores. 116

118 6 Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência. 6.1) Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes em 2010 Quadro CV - Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes em 2010 Valores em R$ 1,00 6.2) Resumo dos Instrumentos Celebrados pela STN nos Três Últimos Exercícios Quadro CVI - Resumo dos Instrumentos Celebrados pela STN nos Três Últimos Exercícios Nome: Secretaria do Tesouro Nacional CNPJ: / Modalidade Unidade Concedente ou Contratante Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício UG/GESTÃO: Tesouro Valores repassados em cada exercício (Valores em R$ 1,00) Convênio , , ,00 Contrato de Repasse Termo de Parceria Termo de Cooperação Termo de Compromisso Totais , , ,00 Fonte: SIAFI 2008, 2009 e

119 6.3) Informações sobre o Conjunto de Instrumentos de Transferências que Vigerão no Exercício de 2011 e Seguintes Quadro CVII Resumo dos Instrumentos de Transferência que Vigerão em 2011 e Exercícios Seguintes Análise crítica: os valores descritos no quadro acima referem-se ao convênio celebrado entre a União, por intermédio da STN, e a CAIXA, que tem por objeto a realização de operação unificada de coleta de dados contábeis dos poderes e órgãos dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, para prover os conventes de informações de interesse de ambas as instituições, e a realização de ações pela CAIXA de divulgação, orientação e distribuição de informações e outros instrumentos que contribuam para a melhoria da gestão pública. Até o presente momento, o convênio vem cumprindo com os seus objetivos, tendo sido seus desembolsos efetuados de acordo com o cronograma estabelecido. Ressalte-se que a prestação de contas será realizada em 2011, após o término do convênio. 6.4) Transferência Financeira à Fundação Getúlio Vargas (FGV) A Contribuição à FGV tem amparo legal no Decreto-Lei nº 6.693, de 14 de julho de 1944, que criou a Fundação Getúlio Vargas e no Decreto-Lei nº 9.486, de 18 de julho de 1946, o qual autoriza o Governo Federal a consignar no Orçamento Geral da União dotação orçamentária com vistas à realização da transferência financeira àquela Entidade. No exercício de 2010 foram realizadas transferências financeiras pela STN para a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mediante a execução da ação orçamentária 0556, Apoio Financeiro à Fundação Getúlio Vargas, operação especial integrante do programa 0773, Gestão da Política de Administração Financeira e Contábil da União, no valor de R$ 30 milhões. 118

120 7 Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº , de 9 de agosto de Declaramos, para efeito de prestação de contas ao Tribunal de Contas da União, que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV. Paulo Henrique Feijó da Silva Coordenador-Geral de Normas de Contabilidade Aplicada à Federação - CCONF Manuel Augusto Alves Silva Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional - CODIN 119

121 8 Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas. Relativamente ao cumprimento do Item 8, Parte A, Anexo II, DN 107/2010, cabe informar que esta Secretaria deu cumprimento ao inciso VII, art. 1º da Lei nº 8.730, de , encaminhando a declaração de bens, com indicação das fontes de renda, de todos os servidores em exercício na Secretaria do Tesouro Nacional em Ressalta-se a possibilidade do agente público autorizar o acesso à Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física e as suas retificações presente no inciso I, art. 1º da Portaria MP/CGU n 298, de , não havendo necessidade de renovação anual da autorização. 120

122 9 Informações sobre o Funcionamento do Sistema de Controle Interno da STN Quadro CVIII - Estrutura de Controles Internos da STN Aspectos do sistema de controle interno Avaliação Ambiente de Controle Os altos dirigentes da unidade percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela unidade são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X 3. A comunicação dentro da unidade é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da unidade na elaboração dos X procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X 8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da unidade. X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela unidade. X Avaliação de Risco Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para X mitigá-los. 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da unidade, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e X externo. 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X 16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X Procedimentos de Controle Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da unidade, claramente estabelecidas. X 20. As atividades de controle adotadas pela unidade são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X 21. As atividades de controle adotadas pela unidade possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X 22. As atividades de controle adotadas pela unidade são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle. X Informação e Comunicação A informação relevante para unidade é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X 24. As informações consideradas relevantes pela unidade são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X 25. A informação disponível à unidade é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da unidade, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma X eficaz. 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UNIDADE, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X 121

123 Monitoramento O sistema de controle interno da unidade é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X 29. O sistema de controle interno da unidade tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X 30. O sistema de controle interno da unidade tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X Considerações gerais: Desde 2002 a STN vem atuando realizando trabalhos na área de gestão de riscos e por recomendações do TCU e no aprimoramento de seus processos internos criou em 2009 a Assessoria de Gestão de Riscos Operacionais (Decreto 6.764, de 10/02/2009) que, posteriormente, transformou-se em Coordenação-Geral de Gestão de Riscos Operacionais- COGER (Decreto 7.050, de 23/12/2009), vinculada ao Secretário do Tesouro Nacional e que tem por objetivos: i) propor políticas e metodologias para a gestão de riscos operacionais; ii) identificar, analisar e avaliar riscos operacionais; iii) monitorar a execução das ações de mitigação de riscos operacionais; iv) disseminar cultura de controle e de gerenciamento de riscos operacionais. A metodologia utilizada pela COGER foi refinada em 2005 com base em princípios do COSO e de consultorias e trabalhos anteriormente realizados na STN e foram incluídos. Além disso, consta do Planejamento da STN de objetivo estratégico específico para a gestão de riscos, com a seguinte redação: desenvolver e consolidar a gestão integrada de riscos da STN. LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da unidade. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da unidade, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da unidade. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da unidade, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da unidade. 10 Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação e na contratação de serviços ou obras. Não se aplica à STN, uma vez que as licitações destinadas a atender à STN são realizadas pela COGRL/MF. 11 Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da STN, classificado como Bens de Uso Especial, de propriedade da União ou locado de terceiros. Não se aplica à STN. 122

124 12 Informações sobre a Gestão de Tecnologia da Informação da STN Quadro CIX Gestão de TI da STN Quesitos a serem avaliados Planejamento 1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da unidade como um todo. Avaliação X 2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X 3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a unidade. X Recursos Humanos de TI 4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 62 servidores 8 terceirizados 5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. X Segurança da Informação 6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação. 7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico. Desenvolvimento e Produção de Sistemas 8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da Unidade. 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na unidade segue metodologia definida. X 10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X 11. Nos contratos celebrados pela unidade é exigido acordo de nível de serviço. X Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria unidade. 80% Terceirizados 13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para unidade e não somente em termos de TI. X 14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. X 15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados? X Considerações Gerais: Os itens 6 e 7 foram respondidos pela Coordenação-Geral de de Gestão de Riscos Operacionais. Os demais foram respondidos pela Coordenação-Geral de Sistemas e Tecnologia de Informação. LEGENDA Níveis de avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da unidade. (2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da unidade, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da unidade. (4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da unidade, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da unidade. X X X 123

125 13 Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos n os 5.355/2005 e 6.370/2008 Não foram realizados, em 2010, no âmbito da STN, gastos com cartão corporativo nem na modalidade fatura nem na modalidade saque. 14 Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social. Não se aplica à STN 124

126 15 Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento. Quadro CX Cumprimento das Deliberações do TCU Atendidas no Exercício Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-Plenário 9.1 DE Ofício 52/2010-TCU/SEFTI Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.1 Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional que: estabeleça, junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados, cronograma factível e adequado para o desenvolvimento da fase 1 do Projeto Novo Siafi, atentando para a efetividade da aplicação do nível de serviço relativo ao atraso na entrega dos produtos esperados do Contrato n 43033/2009, em cumprimento ao art. 54; 1º, da Lei n 8.666/1993, e para a aplicação das devidas sanções; com vistas a evidenciar, o cumprimento das cláusulas 3ª, item 5, e 10º, parágrafo 3, do Contrato n 43033/2009, registre, por meio de documentos, a aplicação do processo e dos critérios previstos nos anexos "C' (Critério de Aceitação e Pagamento dos Produtos) e "E", (Acordo de Níveis de Serviço) do respectivo contrato na aceitação e pagamento dos produtos; institua a Comissão Técnica de Avaliação (CTA) conforme já determinado no item do Acórdão nº 2.348/2009 -TCU -plenário, no prazo máximo de 15 dias; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Ofício 104/2010/COGER/STN de : 2. Com relação ao item ratificamos o cronograma do Projeto Novo SIAFI a nós encaminhado pela empresa SERPRO conforme oficio 2421/2010 em 28 de janeiro de 2010 e encaminhado ao TCU pelo Oficio n 32/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF em 17 de fevereiro de É importante registrar que poderá haver eventuais alterações pontuais no referido cronograma em virtude de mudanças nos requisitos de sistema, em face do Processo de Gestão de Mudanças conforme preconiza a engenharia de software. 3. No tocante aos itens e 9.1.3, encaminhamos em anexo Norma Operacional n 01, de 02 de fevereiro de 2010, publicada no Boletim de Pessoal do Ministério da Fazenda em 05 de fevereiro de 2010 que define procedimentos operacionais para avaliação dos produtos e institui 0 Comitê Técnico de Avaliação (CTA) relativos ao Projeto Novo SIAFI. Resposta complementar pelo Oficio nº 213/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de : Para fins de atendimento ao contido no Acórdão 321/ Plenário, comunicamos a V.Sa. que em cumprimento aos novos direcionamentos estratégicos do Ministério da Fazenda, aliado ao que determina a recente promulgação da Lei nº , de 11 de junho de 2010, que trata dos serviços estratégicos de tecnologia da informação prestados pelo SERPRO ao Ministério da Fazenda, a Secretaria do Tesouro Nacional decidiu suspender as atividades de avaliação dos produtos previstas no Contrato /2009, conforme consta a anexa cópia do Ofício nº 20/2010/COSIS/SUBSEC1/ STN/MF-DF, de 28 de junho de 2010; e, ainda, promover a revisão do planejamento do Projeto Novo SIAFI, inclusive em seus termos Contratuais, a fim de atender ao referido dispositivo legal e decisões superiores. Nova resposta complementar pelo Oficio nº 363/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de : 1. Em complemento ao nosso Ofício 213/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de 07 de Julho 2010 e em resposta ao item do Acórdão 321/2010-TCU - Plenário, encaminhamos em anexo novo aditivo de contrato celebrado entre a Secretaria do Tesouro Nacional e o Serviço Federal de Processamento de Dados para Construção da Fase 1 do Projeto Novo SIAFI. 2. Informamos que o mencionado aditivo teve por objeto aperfeiçoar o processo de desenvolvimento estabelecido 125

127 entre as partes a fim de dar consecução à construção do CPR e a extensão do prazo, sem alteração de objeto ou valor global. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-Plenário 9.2 RE Ofício 52/2010-TCU/SEFTI Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.2 Recomendar à Secretaria do Tesouro Nacional que arquive junto aos respectivos registros de seus processos de pagamento no âmbito do Contrato n 43033/2009, cópia ou impressão dos documentos emitidos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) referentes à retenção dos tributos devidos (IRPJ, CSLL; COFINS. PIS e ISS); Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Promovido o arquivamento junto aos respectivos registros dos processos de pagamento no âmbito do Contrato n 43033/2009, cópia ou impressão dos documentos emitidos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) referentes à retenção dos tributos devidos (IRPJ, CSLL; COFINS. PIS e ISS); Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-Plenário 9.4 RE Ofício 77/2010-TCU/SECOB-1 Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.4. recomendar, com base no art. 250, inciso III, do Regimento Interno, aos Ministérios do Planejamento,Orçamento e Gestão (MPOG) e da Fazenda (MF), bem como à Controladoria Geral da União (CGU), a alteração da Portaria Interministerial nº 127 MPOG/MF/CGU, de 29 de maio de 2007, para fazer constar da sua redação comando que determine a informação do cronograma financeiro dos contratos de obras e serviços de engenharia a serem custeados mediante recursos de convênios, contratos de repasse e instrumentos congêneres; Providências Adotadas 126

128 Setor responsável pela implementação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 260/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de A alteração das normas relativas aos convênios celebrados com a União é atribuição da Comissão Gestora do SICONV, consoante o disposto pelo Decreto 6170/ Em atendimento ao disposto no Acórdão supracitado a Comissão Gestora do SICONV, na Nota Técnica nº 134/DLSG-MP, propôs a alteração da Portaria 127/2008, com a inclusão do inciso VII ao artigo 21. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2009 e 117/2010-1ª CAMARA 1.5 DE Ofício 80/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 1.5. Determinação: 1.5.l. ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão central do sistema de planejamento e de orçamento federal, nos termos do inciso I do art. 4 da Lei nº , de 6 de fevereiro de 2001, e o Ministério da Fazenda, ao qual se subordina o órgão central do sistema de contabilidade federal de que tratam o inciso V do art. 15 e o inciso I do art.17 da Lei n /01, que apresentem, em 90 dias a partir da publicação do presente Acórdão, ao Tribunal de Contas da União, uma programação, com duas datas e Pontos de controle de implementação da operacionalização do sistema de custos da Administração Pública Federal de que trata o 3 do art. 50 da Lei Complementar n 101, de 4 de maio de Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 60/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Em resposta ao Ofício 80/2010-TCU/SEMAG de que trata dos Acórdãos 3.895/2009 e 117/2010, ambos da 1ª Câmara deste Tribunal, encaminhamos o Documento de Visão do Protótipo do Sistema de Informações de Custos, o Relatório de Homologação do DW Custos e Parecer de Homologação Data Warehouse Sistema de Informações de Custos. 2. Informamos que o nome Protótipo do Sistema de Informações de Custos se refere à primeira versão do Sistema de Informações de Custos. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional

129 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.3 DE Ofício 82/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.3. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional que: proceda, no prazo de 30 dias, à revisão, no âmbito do Siafi Gerencial, dos códigos de identificador de resultado primário atribuídos às naturezas de receita de código , , , , , , , , , e efetue as correções que porventura sejam necessárias, com o intuito de evidenciar corretamente as receitas primárias da União; efetue, tão logo seja concluída a classificação definitiva das receitas arrecadadas no âmbito do parcelamento instituído pela Medida Provisória n 303/ Paex, no montante de R$ 12,9 milhões, a retificação, com os respectivos acréscimos legais, dos valores distribuídos por estimativa aos fundos constitucionais do Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Distrito Federal e Municípios, com vistas a assegurar a devida destinação constitucional e legal dos recursos arrecadados; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 86/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Sobre o item 9.3.1, cabe esclarecer que o Sistema Integrado de Administração Financeira SIAFI é um sistema que permite a contabilização e o controle da execução orçamentária e financeira da União registrando lançamentos dentro do exercício corrente. Isto é, com o fechamento do exercício 2009, o sistema SIAFI 2009 tornou-se inoperante para qualquer tipo de execução orçamentária e financeira, bem como para realização de ajustes contábeis, ficando disponível apenas para realização de consultas. 3.Desta forma, esta STN encontra-se impossibilitada de cumprir, para o exercício 2009, a determinação contida no item do Acórdão supracitado. Ressalto, entretanto, que as providências cabíveis para correção no exercício 2010 já foram tomadas. 4.No que se refere ao item 9.3.2, informo que a classificação definitiva das receitas arrecadadas, no âmbito do parcelamento instituído pela Medida Provisória n 303/2006 Paex, é ação de responsabilidade exclusiva da Secretaria da Receita Federal do Brasil SRF, ficando a STN dependente desta ação para poder tomar qualquer medida corretiva aplicável. 5.Deste modo, tão logo a SRF proceda a essas classificações, a STN efetuará, como de praxe, as devidas atualizações dos valores distribuídos por estimativa aos Fundos Constitucionais e aos Fundos de Participação, com vistas a assegurar a devida destinação constitucional e legal dos recursos arrecadados. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2009-2ª CÂMARA DE Ofício 121/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: à Secretaria do Tesouro Nacional: 128

130 apresentar, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, estudo para avaliar e demonstrar, considerando todas as ações possíveis de implementação, as ações necessárias para a distinção na execução orçamentária do SIAFI dos projetos nominalmente identificados decorrentes de emendas parlamentares, especificando,inclusive, os seus autores; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 62/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Em resposta ao Ofício 121/ TCU/SEMAG de que solicita informações referentes ao cumprimento do item do Acórdão 3927/ TCU-2ª Câmara, enviado a esta Secretaria do Tesouro Nacional pelo Ofício 283/ TCU/SEMAG de , encaminhamos cópia do Ofício 161/209/GABIN/STN/MF-DF de e seu anexo, protocolizados neste Tribunal naquela data. Oficio nº 161/2009/GABIN/STN/MF-DF de Em atenção ao Ofício 283/2009-TCU/SEMAG de , encaminhamos em anexo Relatório de Ações para Implementação de Distinção dos Projetos Nominalmente Identificados Decorrentes de Emendas Parlamentares, para atendimento ao item do Acórdão 3.927/ TCU - 2ª Câmara de 28/07/2009. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.1 a 9.5 DE Ofício 173/2010-TCU/SEMAG e Aviso 353-GP/TCU Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento e adoção das medidas previstas nos itens 9.1 a 9.5, cópia do Acórdão nº 747/2010, acompanhado do relatório e voto que o fundamentam, adotado por este Tribunal em Sessão do Plenário de 14/4/2010, ao apreciar o processa TC / recomendar a Secretaria da Receita Federal do Brasil que, em conjunto com a Secretaria de Orçamento Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional, defina uma metodologia para a elaboração das estimativas de impacto orçamentário-financeiro das renuncias de receitas, com vistas ao cumprimento efetivo do caput do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal; 9.2. determinar ao Ministério da Fazenda que: observe, quando da prorrogação de renuncias de receitas, as condições estabelecidas no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal; adote, quando da concessão ou renovação de renúncias de receitas, medidas com vistas ao atendimento da exigência contida no 1 do art. 91 da LDO/ Lei nº /2009, quanto ao prazo máximo de vigência dos respectivos projetos de lei e medidas provisórias; em conjunto com o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão: adote, quando da concessão ou ampliação de renúncias de receitas, providencias com vistas a que não sejam utilizados, como medidas de compensação as renúncias, os ajustes na programação orçamentária e financeira da despesa publica nem o excesso de arrecadação, em estrita observância ao inciso II do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal; promova a sistematização dos procedimentos a serem adotados na avaliação das propostas que envolvam a concessão de renuncia de receitas, assim como a definição de competências dos vários órgãos envolvidos nesse processo, com vistas a garantir o cumprimento do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal e assegurar que tal procedimento seja transparente e passível de controle; 129

131 9.3. determinar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que providencie: o encaminhamento, ao Congresso Nacional, do demonstrativo próprio das medidas de compensação as renúncias de receitas, juntamente com o projeto de Lei Orçamentária Anual, para fins de cumprimento do inciso II do art. 5 da Lei de Responsabilidade Fiscal; a inserção, no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, do demonstrativo das medidas de compensação as renúncias de receitas, de que trata o inciso V do 2 do art. 4 da Lei de Responsabilidade Fiscal; 9.4. determinar a Secretaria de Orçamento Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional que inc1uam, no relatório quadrimestral a que se refere o art. 9, 4, da Lei de Responsabilidade Fiscal, C/C o art. 1, 1, da mesma lei, demonstração quanto ao cumprimento do art. 14 da referida lei, especificando as medidas de compensação implementadas no quadrimestre analisado; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Ofício 7/2010//SUBSEC5/STM/MF-DF de recomendar a Secretaria da Receita Federal do Brasil que, em conjunto com a Secretaria de Orçamento Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional, defina uma metodologia para a elaboração das estimativas de impacto orçamentário-financeiro das renuncias de receitas, com vistas ao cumprimento efetivo do caput do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal; Resposta: Estão sendo realizados estudos entre os órgãos envolvidos, ainda não concluídos, para a definição da metodologia de elaboração das estimativas de impacto orçamentário- financeiro das renuncias de receitas observe, quando da prorrogação de renuncias de receitas, as condições estabelecidas no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal; Resposta: O entendimento do Ministério quanta as medidas que instituam prorrogações de benefícios e incentivos de natureza tributaria devem ter tratamento similar aos casos de concessão/ampliação, ou seja, as medidas são consideradas como novo beneficio ou incentivo e portanto devem obedecer ao disposto no art. 14 da Lei Complementar nº 101/ adote, quando da concessão ou renovação de renúncias de receitas, medidas com vistas ao atendimento da exigência contida no 1 do art. 91 da LDO/ Lei nº /2009, quanto ao prazo máximo de vigência dos respectivos projetos de lei e medidas provisórias; Resposta: As medidas de concessão ou renovação de renúncias de receitas têm observado ao disposto na LDO/2010, relativamente ao prazo máximo de vigência dos respectivos normativos em conjunto com o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão: adote, quando da concessão ou ampliação de renúncias de receitas, providencias com vistas a que não sejam utilizados, como medidas de compensação as renúncias, os ajustes na programação orçamentária e financeira da despesa publica nem o excesso de arrecadação, em estrita observância ao inciso II do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal; Resposta: Com relação ao este item o Ministério da Fazenda solicitou o reexame por parte do Tribunal, por meio do Aviso n 149, de 12 de maio de 2010, e a ainda não houve decisão sobre a matéria a inserção, no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, do demonstrativo das medidas de compensação as renúncias de receitas, de que trata o inciso V do 2 do art. 4 da Lei de Responsabilidade Fiscal; Resposta: Ministério da Fazenda solicita prazo adicional de 45 dias para finalizar os estudos e propor a sistematização dos procedimentos solicitados determinar a Secretaria de Orçamento Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional que inc1uam, no relatório quadrimestral a que se refere o art. 9, 4, da Lei de Responsabilidade Fiscal, C/C o art. 1, 1, da mesma lei, demonstração quanto ao cumprimento do art. 14 da referida lei, especificando as medidas de compensação implementadas no quadrimestre analisado; Resposta: A Secretaria do Tesouro Nacional esta finalizando a proposta de demonstrativo no âmbito das discussões GTREL e ira incluí-la nas futuras alterações do Manual de Demonstrativo Fiscal - MDF. Respondido pelo Ofício 8/2010//SUBSEC5/STM/MF-DF de promova a sistematização dos procedimentos a serem adotados na avaliação das propostas que envolvam a concessão de renuncia de receitas, assim como a definição de competências dos vários órgãos envolvidos nesse processo, com vistas a garantir o cumprimento do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal e assegurar que tal procedimento seja transparente e passível de controle; Resposta: Apresentaremos a seguir uma proposta inicial de atuação coordenada dos órgãos do Ministério da Fazenda, com a anuência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG, para o caso de avaliação de proposições elaboradas no âmbito do Poder Executivo, com a com a correspondente definição de competências e fluxo de informações. Lembramos o pleno atendimento da sistemática solicitada dependeremos da aprovação de proposta de Decreto a ser encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Republica. 130

132 De inicio cabe identificar as ações que decorrem do comando legal em foco. Da leitura do art. 14 da LRF, podem-se identificar três etapas básicas a serem observadas para o seu cumprimento, conforme descrição a seguir. 1ª etapa Análise prévia da medida de desoneração proposta quanto: a) Ao enquadramento da renuncia de receita em uma das seguintes hipóteses: (i) anistia; (ii) remissão; (iii) subsidio; (iv) credito presumido; concessão de isenção em caráter geral; (vi) alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições; e (vii) outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado ( 10 do art. 14 da LRF); b) Ao enquadramento como exceção à aplicação do art. 14 nas seguintes hipóteses: (i) alterações de alíquota pelo Poder Executivo do Imposto de Importação; do Imposto de Exportação; do Imposto sobre Produtos Industrializados; e do I sobre Operações de Credito, Cambio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários; e (ii) cancelamento de debito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança ( 30 do art. 14 da LRF). 2ª etapa - Cálculo da estimativa do impacto orçamentario-financeiro da medida proposta, no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. 3ª Etapa - Demonstração de que a medida pretendida foi considerada na LOA e não afetará as metas de resultados fiscais da LDO; ou apresentação de medida de compensação. Alem do calculo da estimativa do impacto orçamentário- financeiro da medida, prevista na 2ª etapa, faz- se necessária a demonstração de que a medida pretendida foi considerada na estimativa da receita da Lei Orçamentária Anual- LOA e, concomitantemente, de que a sua adoção não compromete as metas de resultados fiscais previstas no anexo pr6prio da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. Caso não ocorra a hipótese anterior, devera ser apresentada medida de compensação, por meio de aumento de receita proveniente de: (i) elevação de alíquotas; (ii) ampliação da base de calculo; (iii) majoração ou criação de tributo ou contribuição (inciso II do art. 14 da LRF). Definição de Competências Definidas as etapas a serem seguidas, cabe estabelecer o papel de cada órgão interveniente no processo. Por "órgão" subentende-se Secretarias ou Ministérios que componham a estrutura do Poder Executivo e que sejam, direta ou indiretamente, afetados pela proposição de alteração analisada. A sugestão de atribuição de competências segue a lógica de que o principal interessado e, portanto, articulador do processo é o órgão proponente da medida desonerativa. Assim sendo, propõe-se que as competências devam ser assim distribuídas: Ao órgão proponente da medida: c) Efetuar a analise previa da medida, com o respectivo parecer jurídico, avaliando se a medida pretendida enquadrase como renúncia na forma do 10 do art. 14 da LRF e também se tal medida constitui exceção à aplicação do art. 14, na forma de seu 3º; d) Garantir que a estimativa do impacto orçamentario-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes acompanhe a medida, de acordo com o caput do art. 14 da LRF; e) Definir as medidas de compensação, na forma do inciso II do art. 14 da LRF, se assim sua analise previa considerar necessária; f) Garantir que a vigência da medida seja compatível com a da medida de compensação, quando for o caso, de acordo com o 20 do art. 14 da LRF; g) Dar ciência a Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria o Orçamento Federal para as devidas adequações orçamentárias. No caso de tributos sob sua administração, compete a Receita Federal do Brasil - RFB, ser consultada, para produzir ou validar as estimativas de impacto orçamentario-financeiro das medidas de desoneração pretendidas, bem como as estimativas de aumento de arrecadação decorrente das medidas de compensação. No caso de tributos não administrados pela RFB, compete ao órgão responsável pela administração do tributo produzir as estimativas de impacto orçamentario-financeiro das medidas de desoneração pretendidas, bem como as estimativas de aumento de arrecadação decorrente das medidas de compensação. Fluxo de informações O órgão proponente deve encaminhar ao Ministério da Fazenda a medida de desoneração pretendida, juntamente com a analise previa e a indicação da medida de compensação, quando for o caso. O Ministério da Fazenda, por meio da RFB realizara ou validara a estimativa de impacto orçamentario-financeiro da medida de desoneração e da medida de compensação e remetera essas informações ao órgão proponente. Uma vez aprovada a proposta, o órgão proponente deve encaminhar para publicação e dar ciência a SOF e STN para inclusão das informações nos demonstrativos e relatórios previstos na legislação determinar a Secretaria de Orçamento Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional que inc1uam, no relatório quadrimestral a que se refere o art. 9, 4, da Lei de Responsabilidade Fiscal, C/C o art. 1, 1, da mesma lei, demonstração quanto ao cumprimento do art. 14 da referida lei, especificando as medidas de compensação implementadas no quadrimestre analisado; Resposta: O Relatório do 1º quadrimestre de 2010, em seu Anexo 4, apresenta demonstrativo quanto ao cumprimento do art. 14 da LRF. Síntese dos resultados obtidos 131

133 Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2009-PLENÁRIO 9.2 DE Ofício 192/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 158/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Em atenção aos Ofícios Ofício 297/ TCU/SEMAG de e Ofício 192/ TCU/SEMAG de , apresentamos os esclarecimentos acerca do item 9.2 do Acórdão nº 2074/ TCU - Plenário, abaixo transcrito: "9.2 determinar à Secretaria do Tesouro Nacional e à Secretaria do Orçamento Federal que comprovem junto a este Tribunal, em abril de 2010, quando da efetiva implantação do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, o atendimento às determinações contidas nos subitens e do Acórdão nº 2707/ TCU - Plenário;" 2. A Secretaria do Tesouro Nacional já inseriu, no Projeto de Integração PORTAL-SIAFI-BANCOS OFICIAS, os mecanismos que permitem a contabilização de recursos financeiros devolvidos na mesma fonte de origem dos referidos recursos e não mais em fonte fixa (82), para viabilizar o atendimento da recomendação constante do item (Acórdão nº 2707/2008), estando o SIAFI totalmente adequado ao projeto desde dezembro de Entretanto, cumpre esclarecer que ainda não foi iniciada a homologação integrada com os demais sistemas envolvidos (PORTAL/BANCOS) para a implantação da funcionalidade requerida. Nesse sentido, em vista da não implantação do SICONV no prazo previsto (Abril/2010), cabe ao Ministério do Planejamento (Gestor do Projeto PORTAL/SICONV) definição sobre a previsão para entrada em produção da referida funcionalidade. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor 132

134 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO DE Ofício 206/2010-TCU/SECEX8 Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento e adoção da medida prevista no item 9.5.2, cópia do Acórdão n 578/ TCU, acompanhado do relatório e da Proposta de Deliberação que o fundamentam, adotado por este Tribunal em Sessão Ordinária do Plenário, de 24/3/2010, ao apreciar o processo Prestação de Contas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -INCRA do exercício de 2006 ( /2007-8). Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 369/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Em atenção ao Ofício nº 206/2010-TCU/SECEX-8, de , apresentamos a resposta ao item do Acórdão nº 578/2010-TCU: em conjunto com a Secretaria de Patrimônio da União e a Secretaria do Tesouro Nacional, contabilize todos os valores de imóveis sob a administração do INCRA, permanente ou temporariamente. Resposta: A Coordenação Geral de Contabilidade da União - CCONT/STN informa que as rotinas contábeis do Siafi e do Spiunet já estão prontas para recepcionarem os registros contábeis dos imóveis administrados pelo Incra, conforme mensagem Comunica Siafi nº 2010/ de , em anexo. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.4 e 9.5 DE Ofício 214/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: Encaminho a Vossa Senhoria, para conhecimento e adoção das medidas previstas nos itens 9.4 e 9.5, cópia do Acórdão nº 1037/2010, proferido por este Tribunal em Sessão do Plenário de 12/5/2010, ao apreciar o processo de Acompanhamento TC nº /2009-0, acompanhado do Relatório e do Voto que o embasam. Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 364/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de

135 1. Em resposta ao Ofício 214/2010-TCU/SEMAG de , que encaminhou o Acórdão nº 1.037/ TCU- Plenário para adoção das medidas previstas nos itens 9.4 e 9.5, a seguir transcritos, prestamos as seguintes informações: Item 9.4. determinar à Secretaria de Orçamento Federal SOF e à Secretaria do Tesouro Nacional STN que adotem as providências necessárias para que, a partir da publicação do Relatório Gestão Fiscal do 2º quadrimestre de 2010, os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes à substituição de servidores e empregados públicos sejam somados às despesas de pessoal definidas no caput do art. 18 da Lei Complementar nº 101/2000, quando da verificação do cumprimento dos limites da despesa com pessoal previstos no art. 19 da mesma lei; Item 9.5. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional STN, na condição de órgão central de contabilidade, e à Secretaria Federal de Controle Interno SFC, na condição de órgão central de controle interno, que adotem as providências necessárias para que as unidades gestoras do Poder Executivo façam a adequada classificação orçamentária e contábil das despesas com terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos. 2. Em cumprimento as referidas determinações, citamos as medidas adotadas por esta Secretaria do Tesouro Nacional, com o objetivo de dar maior publicidade e possibilitar a operacionalização dos procedimentos contábeis, relativos à contabilização de mão-de-obra em substituição de servidores e empregados públicos, quais sejam: - publicação da Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 18 de junho de 2010, que altera a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001, sobre classificação das despesas (cópia anexa); - orientação a todas as Unidades Gestoras do Siafi, através da mensagem Comunica nº 2010/ , de 13 de julho de 2010, sobre as adequações implementadas na rotina de contabilização das despesas em questão (cópia anexa). 3. A citada Portaria Conjunta estabelece que: Art. 6º Os conceitos e especificações constantes das alíneas B" e D" do inciso II do Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001, passam a vigorar com as seguintes alterações: I - B - GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA: (...) II - D - ELEMENTOS DE DESPESA (...) 34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização Despesas orçamentárias relativas à mãode-obra constantes dos contratos de terceirização, de acordo com o art. 18, 1º, da Lei Complementar nº 101, de 2000, computadas para fins de limites da despesa total com pessoal previstos no art. 19 dessa Lei." (NR) 4. Em complemento ao Ofício nº 2/2010/CCONT/SUBSEC5/STN/MF-DF (cópia anexa), que atendeu ao Ofício nº 426/2009-TCU/SEMAG, de , versando sobre os motivos da não contabilização da mão-de-obra em substituição de servidores e empregados públicos como despesa de pessoal e a conseqüente falta de evidenciação destas no Relatório de Gestão Fiscal do Poder Executivo, a Coordenação Geral de Contabilidade da União CCONT encaminhou à SEMAG/TCU o Ofício nº 4/2010/CCONT/SUBSEC5/STN/MF-DF, de (cópia anexa), apresentando novos esclarecimentos sobre o assunto, conforme texto destacado, a seguir. b) Esta Coordenação Geral de Contabilidade recebeu o ofício nº 02/SEAFI/SOF/MP,de 12 de janeiro de 2010, que trata de justificativas para a não contabilização de mão-de-obra terceirizada no Grupo de Natureza de Despesas Pessoal e Encargos Sociais", encaminhando Nota Técnica nº 6/CGDPS/SEAFI/SOF/MP, de 8 de janeiro de A referida nota técnica destaca de forma incontestável que a adequada classificação dos contratos de serviços que se enquadram como substituição de mão-de-obra é no Grupo de Natureza de Despesa GND 3 Outras Despesas Correntes, pois não se trata de pagamentos relativos a vínculos trabalhistas, mas de pagamentos referentes a serviços contratados"; c) Ressalto ainda que o enquadramento das despesas atinentes aos valores dos contratos de terceirização de mão-deobra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal no Grupo de Natureza de Despesa 1 Pessoal e Encargos Sociais tem causado problemas operacionais no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, pois não é adequada a classificação de contratos de serviços no referido grupo de despesa. O registro da referida despesa tem perdido a transparência por utilizar fluxo específico para pagamento com lista de credores. d) O registro das referidas despesas no Grupo de Natureza de Despesa 3 Outras Despesas Correntes em nada prejudicaria as informações orçamentárias e fiscais, pois o controle contábil permaneceria específico. e) A operacionalização da classificação no Grupo de Natureza de Despesa 1 Pessoal e Encargos Sociais assume uma dificuldade maior que no Grupo de Natureza de Despesa GND 3 Outras Despesas Correntes, pois em diversas rotinas poderá haver necessidade de reclassificação da execução orçamentária. (...) h) Portanto, com base nos argumentos apresentados, reforço o entendimento da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que as despesas com terceirização de mão-de-obra devem ser contabilizadas no GND 3, sem prejuízo do controle contábil individualizado e incluídas para fins de apuração no total das despesas com pessoal, conforme estabelecido pelo parágrafo primeiro do artigo 18 da LRF. 5. Em atenção à referida Portaria Conjunta, a Mensagem Comunica Siafi nº 2010/ , de , informou a todas as Unidades Gestoras sobre a criação da natureza de despesas OUTRAS DESPESAS DE 134

136 PESSOAL DECORRENTES DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO, para utilização no exercício financeiro de 2010 em decorrência das dotações orçamentárias consignadas, dos procedimentos operacionais no SIAFI e de uniformização de classificação. 6. O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI possui em sua relação de contas contábeis, constante da transação CONCONTA, a conta OUTRAS DESPESAS DE PESSOAL - TERCEIRIZAÇÃO, com a seguinte função: Despesas Orçamentárias relativas à mão-de-obra constantes dos contratos de terceirização, de acordo com o art. 18, 1º, da Lei Complementar nº 101, de 2000, computadas para fins de limites da despesa total com pessoal previstos no art. 19 dessa lei (NR). 7. Informamos, também, que o SIAFI permite ao gestor, por meio do subsistema de Contas a Pagar e a Receber CPR registrar contabilmente na conta as despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização, relativas à mão-de-obra dos contratos de terceirização, que configurem substituição de servidores e empregados públicos. 8. Por fim, quanto ao item 9.4, informamos que o Demonstrativo das Despesas com Pessoal do Relatório de Gestão Fiscal do 2º quadrimestre de 2010 ainda foi elaborado considerando apenas o escopo do grupo de despesa 1 Pessoal e Encargos Sociais", de modo que as despesas classificadas no elemento de despesa 34 e no grupo de despesa 3 Outras Despesas Correntes" ainda não foram contempladas nesse relatório. Tal alteração será implementada por ocasião da publicação do relatório do 3º quadrimestre de 2010, quando também serão republicados os respectivos demonstrativos do 2º quadrimestre de 2010, para pleno atendimento da determinação do Tribunal. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO e DE Ofício 283/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: O Tribunal de Contas da União proferiu o Acórdão no TCU-Plenário, em Sessão Ordinária do Plenário, de 24/2/2010, após exame do Relatório de Acompanhamento da arrecadação das receitas primárias da União, abrangendo o primeiro semestre de TC / No referido acórdão, foi determinado à Secretaria do Tesouro Nacional que, in verbis: " proceda, no prazo de 30 dias, a revisão, no âmbito do Siafi Gerencial, dos códigos de identificador de resultado primário atribuídos as naturezas de receita de código , , , , , , , , , e efetue as correções que porventura sejam necessárias, com o intuito de evidenciar corretamente as receitas primárias da União; efetue, tão logo seja concluída a classificação definitiva das receitas arrecadadas no âmbito do parcelamento instituído pela Medida Provisória no 303/ Paex, no montante de R$ 12,9 milhões, a retificação, com os respectivos acréscimos legais, dos valores distribuídos por estimativa aos fundos constitucionais do Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Distrito Federal e Municípios, com vistas a assegurar a devida destinação constitucional e legal dos recursos arrecadados; " Em resposta às determinações acima, a STN encaminhou a esta Semag o Ofício nº 86/2010 /COGER/GABIN/STN/MF-DF, de 5/4/ No tocante ao item acima transcrito, foi informado que "as providências cabíveis para correção no exercício de 2010 já foram tomadas. No entanto, tais providências não foram especificadas e detalhadas. No que tange ao item do referido acórdão, a STN informou que o seu cumprimento depende de ação de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, qual seja, a classificação definitiva das receitas arrecadadas no âmbito do parcelamento instituído pela Medida Provisória nº 303, de Paex. Entretanto, tal classificação ocorreria até a data de 31/12/2009, conforme o Relatório de Acompanhamento que deu origem ao acórdão em epígrafe (TC /2009-0). 135

137 Nesse sentido, solicito a V. Sa que, com base no art. 11 da Lei no 8.443, de 1992, no prazo de dez dias, encaminhe a esta Secretaria informações detalhadas sobre: a) as providências adotadas em 2010 para o cumprimento da determinação contida no item do Acórdão 263/2010-TCU-Plenário; b) as medidas adotadas com vistas ao cumprimento do item do Acórdão 263/2010-TCU-Plenário Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Ofício 228/2010/COGER/GABIN/STM/MF-DF de Refiro-me ao Ofício n 283/2010/- TCU/SEMAG de 14/07/2010 que solicita desta Secretaria informações detalhadas das providencias adotadas em 2010 para o cumprimento das determinações contidas nos itens e do Acórdão 263/2010-TCU-Plenario. 2. A respeito, esclarecemos a seguir as informações solicitadas das determinações do referido Acórdão: " proceda, no prazo de 30 dias, a revisão, no âmbito do Siafi Gerencial, dos códigos de identificador de resultado primário atribuídos as naturezas de receita de código , , , , , , , , , e efetue as correções que porventura sejam necessárias, com o intuito de evidenciar corretamente as receitas primarias da União;" Informamos que as alterações no indicador de resultado primário foram efetuadas em 31 de março de 2010 e que os ajustes contábeis no Siafi, na conta de receita realizada ( ) foram realizados no mês de abril, com reflexo no mês de março de 2010, conforme as notas de sistemas anexas. Esclarecemos que a partir de abril de 2010 os valores estão classificando corretamente, de acordo com a consulta no Siafi Gerencial, encaminhada em anexo. " efetue, tão logo seja concluída a classificação definitiva das receitas arrecadadas no âmbito do parcelamento instituído pela Medida Provisória nº 303/ Paex, no montante de R$ 12,9 milhões, a retificação, com os respectivos acréscimos legais, dos valores distribuídos por estimativa aos fundos constitucionais do Nordeste, Norte e Centro-Oeste e aos Fundos de Participação dos Estados, Distrito Federal e Municípios, com vistas a assegurar a devida destinação constitucional e legal dos recursos arrecadados; /I No que se refere ao item 9.3.2, reiteramos que a classificação definitiva das receitas arrecadadas, no âmbito do parcelamento instituído pela Medida Provis6ria n 303/ Paex, no que concerne ao código de receita DARF PARCELAMENTO-MP 303/ artigo 9 PJ SIMPLES e ação de responsabilidade exclusiva da Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRF, ficando a STN dependente desta ação para poder tomar qualquer medida corretiva aplicável. Deste modo, tão logo a SRF desenvolva a rotina para identificação dos pagamentos de que trata o artigo 9 da MP 303/2006, a STN efetuara, como de praxe, as devidas atualizações dos valores distribuídos aos Fundos Constitucionais e aos Fundos de Participação, com vistas a assegurar a devida destinação constitucional e legal dos recursos arrecadados. Esclarecemos ainda que no 2 decêndio de maio de 2009, por força da Portaria MF 232, de 20 de maio de 2009, a parcela desta receita arrecadada ate abril de 2009 foi classificada como Imposto de Renda IR e Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI por estimativa no valor total de R$ ,25. Deste montante, R$ ,71 foi classificado como IR e R$ ,54 como IPI. As parcelas destinadas das Transferências Constitucionais decorrentes desta classificação foram creditadas aos beneficiários (Estados e Municípios) no dia 28 de maio de Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.5 DE Ofício 311/2010-TCU/SEMAG 136

138 Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.5. determinar a Secretaria do Tesouro Nacional que, em relação a operação de crédito autorizada pela Resolução 46/2009, do Senado Federal, informe, no prazo de dez dias úteis: ao respectivo órgão de controle externo, estadual, distrital ou municipal, a concessão de subempréstimo; ao Tribunal de Contas da União, eventual inadimplência de submutuário, assim como as medidas adotadas para o ressarcimento dos valores; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 256/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Informamos a Vossa Senhoria que encaminhamos seu Ofício 311/2010-TCU/SEMAG de , por meio do Memorando nº 453/2010/COGER/GABIN/STN de , para a Unidade de Coordenação de Programas - UCP do Ministério da Fazenda, tendo em vista ser dela a competência de coordenar a execução dos Programas de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros PNAFM e, portanto responsável pelo atendimento da determinação estipulada no item 9.5 do Acórdão 1.371/ Plenário. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 1.5 DE Ofício 365/2010-TCU/SECEX-GO Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 1.5. Determinar ao BNDES e à STN que encaminhe, no prazo de 15 (quinze) dias, a esta Corte a documentação produzida de análise sobre a operação de crédito a ser pleiteada pelo Estado de Goiás, relacionadas a dívidas de sua empresa estatal Celg Distribuição S.A. -Celg D (antes denominada Centrais Elétricas de Goiás S.A. Celg) Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 90/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Em resposta ao ofício 365/ TCU/SECEX-GO de , encaminho cópia do processo / , que trata de operação de crédito entre o Estado de Goiás e a Centrais Elétricas de Goiás, conforme determinado pelo item 1.5 do Acórdão 387/2010-Plenário. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor 137

139 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.5 DE Ofício 440/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.5. Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que elabore notas explicativas ao Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, com informações sobre as mudanças metodológicas, indicando os saldos iniciais, os aumentos, as diminuições, os efeitos das alterações na metodologia e o saldo final das contas afetadas por tais mudanças, de modo que seja possível identificar o quanto cada conta variou efetivamente e quanto da variação no período refere-se a alterações contábeis. Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 367/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Com relação ao Ofício nº 440/2010 TCU/SEMAG, de , apresentamos a resposta ao item 9.5.do Acórdão nº 2.590/2010-TCU-Plenário, objeto do referido ofício: Item 9.5. Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que elabore notas explicativas ao Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, com informações sobre as mudanças metodológicas, indicando os saldos iniciais, os aumentos, as diminuições, os efeitos das alterações na metodologia e o saldo final das contas afetadas por tais mudanças, de modo que seja possível identificar o quanto cada conta variou efetivamente e quanto da variação no período refere-se a alterações contábeis. Resposta: Em atendimento ao item 9.5 do Acórdão nº 2.590/2010-TCU-Plenário, informamos que a área da Secretaria do Tesouro Nacional, responsável pela elaboração e publicação dos Demonstrativos da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, no âmbito da União, está ciente da mencionada determinação e assegura a inclusão de Notas Explicativas com as informações exigidas pelo acórdão em epígrafe, a partir do próximo Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, a ser publicado em janeiro de 2011, referente ao 3º quadrimestre de Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2009-PLENÁRIO 9.3 DE Ofício 448/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.5. Determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que elabore notas explicativas ao Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, com informações sobre as mudanças metodológicas, indicando os saldos iniciais, os aumentos, as diminuições, os efeitos das alterações na metodologia e o saldo final das contas afetadas por tais mudanças, de modo que seja possível identificar o quanto cada conta variou efetivamente e quanto da variação no período refere-se a alterações contábeis. 138

140 Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 362/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Viemos por meio deste responder aos Ofícios nº 448/2010-TCU/SEMAG, de , e nº 519/2010- TCU/SEMAG, de , que solicitam informações sobre o item 9.3 do Acórdão nº 2557/2009-Plenário de , a saber: ACÓRDÃO Nº 2557/2009 TCU Plenário 9.3. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional - STN que informe ao TCU acerca da atualização da Macrofunção SIAFI , tão logo publicada a portaria interministerial que substituirá a Portaria- MF nº 95/2002; 2. Esclarecemos que a Minuta de Portaria Interministerial do Ministério da Fazenda (MF) e do Ministério de Estado do Controle e da Transparência (CGU), substituindo a Portaria- MF nº 95/2002, está em fase final de elaboração. 3. Informamos que já foi passada às Unidades Gestoras a Mensagem Comunica Siafi nº 2010/ , de , tratando da atualização da Macrofunção SUPRIMENTO DE FUNDOS (anexa), disponibilizada no MANUAL SIAFI WEB. 4. Acresce-se que a rotina completa de Suprimento de Fundos está disponível no site do Tesouro, cujas telas podem ser consultadas na Biblioteca Siafi no seguinte endereço eletrônico: BIBLIOTECA VIRTUAL.ASP, com link em Manuais e Procedimentos/Procedimentos Contábeis/Rotina Completa de Suprimento de Fundos. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.3 DE Ofício 853/2010-TCU/SECEX CE Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.3. fixar prazo de 30 (trinta) dias para que os Ministérios da Fazenda e Integração Nacional revejam os dispositivos da Portaria Interministerial n.º 11/2005 relativamente aos procedimentos contábeis de aprovisionamento e prejuizamento dos fundos constitucionais de desenvolvimento, ante as disfunções produzidas no FNE, sobretudo no que respeita ao impacto causado em seu patrimônio, uma vez que os demonstrativos contábeis não vêm registrando prováveis perdas com devedores duvidosos, da ordem de R$ ,37 (dois bilhões, noventa e sete milhões, oitocentos e dois mil e cinqüenta e quatro reais e trinta e sete centavos), conforme apurado nestes autos; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Solicitado reexame pelo Aviso 212/GMF de

141 Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.7 RE Ofício 1283/2010-TCU/SECEX PE Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 365/2010/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Reporto-me ao Ofício 1283/2010-TCU/SECEX-PE de , que trata do Acórdão 2297/2010-Plenário. 2. Trata-se de reposta ao item 9.7 do referido Acórdão que recomenda ao Ministério da Integração Nacional e à Secretaria do Tesouro Nacional a adoção de medidas destinadas a reduzir o prazo de atendimento das solicitações de liberações de recursos da SUDENE, no âmbito do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), de forma a não prejudicar a implantação dos projetos incentivados (item 3.17 do relatório de auditoria). 3. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), como órgão central de Programação Financeira, nos termos da Lei nº 140

142 10.180/2001, está organizada de forma a realizar um conjunto de atividades com vistas à obtenção do equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas, ajustando o ritmo de execução do orçamento ao fluxo previsto de recursos financeiros. A meta principal dessas atividades é assegurar a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente, notadamente as metas de resultado primário estabelecidas pelas leis de diretrizes orçamentárias (LDO). 4. Em especial, a LDO determina que a execução financeira seja compatível com a obtenção de meta de superávit primário para o setor público consolidado, estabelecida como percentuais do Produto Interno Bruto PIB para o Orçamento Fiscal e o da Seguridade Social e para o Programa de Dispêndios Globais das empresas públicas. 5. Ressalta-se que em cumprimento à LRF (Art. 8º e 9º da L.C. 101 de ), o poder executivo estabelece a Programação Orçamentária e Financeira por meio do decreto de programação financeira, fixando cronograma mensal de desembolso aos órgãos do poder executivo. O controle e a execução dessa programação financeira são realizados pelos órgãos que integram o sistema de Administração Financeira Federal, quais sejam a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central, os órgãos setoriais (Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE). 6. Nesse sentido, compete ao Tesouro Nacional estabelecer criteriosamente as diretrizes para a elaboração e formulação da programação financeira mensal e anual, bem como os procedimentos necessários a sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas de programação financeira dos órgãos a eles vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabem a execução orçamentário-financeira no SIAFI. 7. Com relação à liberação de recursos financeiros, cumpre aos órgãos setoriais, após consolidarem suas necessidades de recursos, promoverem o registro de suas Propostas de Programação Financeiras (PPFs), por meio do SIAFI. A STN, com base no Decreto de Programação Financeira promove a descentralização de recursos aos órgãos setoriais, e estes também descentralizam os recursos recebidos da STN às unidades gestoras executoras. Entretanto, com relação às PPFs encaminhadas pelo Ministério da Integração Nacional para atendimento da SUDENE, cumpre esclarecer que essa liberação de recursos não está sujeita aos limites do decreto de programação financeira, vez que se trata de despesa financeira, ficando o controle dessas liberações vinculados à avaliação desta STN quanto ao equilíbrio do fluxo de caixa. Essa análise considera os recursos em caixa, frustrações de arrecadação, imprevisibilidades quanto ao fluxo futuro de receitas e despesas, surgimento de despesas emergenciais e, de uma maneira geral, aos limites estabelecidos pelos diversos normativos que regulam a Administração Orçamentário-Financeira, especialmente a meta de superávit primário. 8. Os projetos de investimento público, inclusive os fomentados pelo FDNE no âmbito da SUDENE, por sua natureza estratégica, têm especial atenção da STN. Tais projetos são monitorados pela Coordenação-Geral de Análise Econômico-Fiscal de Investimento Público (COAPI) e por sua Gerência de Investimento Público (GERIP). 9. Nesse sentido, à STN compete auxiliar a estruturação, articulação e aprimoramento do Sistema Federal de Programação Financeira, envolvendo os órgãos setoriais de programação financeira, com o objetivo de dar suporte à execução eficiente da despesa pública em geral, e dos projetos de investimento em particular. A STN também acompanha a execução orçamentária e financeira dos projetos de investimento público submetidos previamente à análise. 10. No caso específico das despesas da SUDENE, a STN demanda recorrentemente do Ministério da Integração Nacional informações sobre a programação financeira do FDNE com detalhamento mensal. Essas informações subsidiam o trabalho de programação financeira descrito acima. 11. Dessa forma, em relação à recomendação exarada pelo Acórdão 2297/2010-Plenário, as explicações acima demonstram os esforços desta STN, com vistas a atender tempestivamente as solicitações de recursos do Ministério da Integração referentes às despesas da SUDENE, adequando as liberações de recursos ao equilíbrio dinâmico entre receitas e despesas. Não obstante, esta STN está adotando providências no sentido de que o prazo de atendimento das solicitações de liberações de recursos da SUDENE seja reduzido, possibilitando uma maior eficácia na gestão da descentralização de recursos. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor 141

143 Quadro CXI Situação das Deliberações do TCU que Permanecem `Pendentes de Atendimento no Exercício Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2009-PLENÁRIO 9.1 DE Ofício 522/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 14/2011/COGER/GABIN/STN/MF-DF de Em resposta ao Ofício 522/2010 TCU/SEMAG, de , ouvido o MPOG julgamos conveniente registrar as seguintes considerações sobre as inconsistências apontadas no item 3.2 do relatório referenciado no item do referido Acórdão: Parágrafo 56 - O SIAFI é o sistema onde está o Plano de Contas da Administração Pública Federal, no qual estão contabilizadas todas as etapas do fluxo da execução das transferências voluntárias, e onde devem ser buscadas as informações corretas. Parágrafo 57 - Não conhecemos como foi desenvolvida a mencionada tabela dinâmica no formato Excel e nem a forma/periodicidade de carga dos dados. Ressaltamos, porém, que transferência firmada implica em lançamento na respectiva conta contábil do SIAFI, baseada na mesma premissa registrada anteriormente, e caso isso não esteja ocorrendo a transferência não pode ser considerada como firmada. Possivelmente o Portal/Siconv esteja mostrando uma transferência, ainda em fase de elaboração/análise/aprovação, já numerada como firmada, mas ainda não enviada ao SIAFI. Isso, além de induzir o usuário de que há divergência entre os sistemas, está também consumindo desnecessariamente a faixa de numeração ( ) reservada às transferências oriundas do PORTAL/SICONV. Assim, as inconsistências verificadas nos totais dos valores das transferências voluntárias registrados nos sistemas SIAFI Sistema de Administração Financeira e SICONV Sistema de Convênios e Contratos de Repasses, se devem ao fato do SIAFI recepcionar as informações dos valores das transferências a partir do momento em que o concedente envia ao SIAFI o cadastro resumido da transferência voluntária, através da funcionalidade denominada Registra TV no SIAFI. Essa transação só ocorre quando a celebração da transferência voluntária é efetivada, ou seja, após o registro da assinatura e da publicação no SICONV. Parágrafo 58 Em janeiro de 2011 realizamos consultas no SIAFI e verificamos que das transferências registradas, eram de convênios, eram de contratos de repasse e 38 de termos de parcerias. Não entendemos como esses tipos não são mostrados no PORTAL/SICONV se todos eles foram comandados a partir daquele sistema. Ressaltamos que tanto no SIAFI (Cadastro Reduzido) como no SIAFI Gerencial é possível consultar por Tipo de Transferência. Parágrafo 59 A STN também considera importante o Projeto Integrado Portal/SICONV - SIAFI e em decorrência disso desenvolveu com a necessária prioridade todas as funcionalidades previstas na atual versão. Para viabilizar a 142

144 correta mensuração das informações em ambos os sistemas, encontra-se em desenvolvimento, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão MPOG, uma nova funcionalidade que possibilitará identificar no SICONV as transferências voluntárias enviadas ao SIAFI. A previsão de implantação da nova funcionalidade é de 60 (sessenta) dias úteis a contar de 18 de fevereiro de Em paralelo a essa ação, tal consulta também está prevista no modelo que está em desenvolvimento do Data Warehouse SICONV a cargo do MPOG. Parágrafo 60 Ressaltamos que o SIAFI e o SIAFI Gerencial permitem extrair as informações mencionadas em relação às transferências já registradas nos citados sistemas. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-2CAMARA DE Ofício 555/2010-TCU/SEMAG Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: a Secretaria do Tesouro Nacional, com fundamento nos arts. 3", 14 e 15 da Lei nº , de 6/2/2001, que apresente, num prazo de máximo de 120 dias, cronograma e proposta ajustada com a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional, com as alterações necessárias para a distinção na execução orçamentária do Siafi dos projetos nominalmente identificados decorrentes de emendas parlamentares, especificando inclusive os seus autores; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: A SER RESPONDIDO EM ABRIL 2011 Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2010-PLENÁRIO 9.2 DE Ofício 605/2010-TCU/SEFTI Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.2. determinar ao Ministério da Fazenda que, com base no art. 4 do Decreto /1990 e em articulação com o Departamento de Gestão Corporativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em função do disposto no art. 51, 143

145 inc. II, do Regimento Interno da PGFN, formalize e atualize, no Siape, em ate 60 (sessenta dias), a situação dos servidores anistiados e lotados na PGFN (Achado XII). Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: A SER RESPONDIDO EM 2011 Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida / /2008-PLENÁRIO 9.2 DE Ofício 1036/2010-TCU/SECEX AM Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Descrição da Deliberação: 9.2. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que informe ao Tribunal tão logo sejam concluídas as providencias referentes à compatibilização dos valores dos saldos de Restos a Pagar obtidos mediante a transação "Conorc e aqueles constantes dos balanços financeiros das unidades do Governo Federal, conforme noticiado no Of. 3111/2007/CCONT-STN, de 30/4/2007; Setor responsável pela implementação Providências Adotadas Código SIORG Secretaria do Tesouro Nacional 1696 Síntese da providência adotada: Respondido pelo Oficio nº 3/2011/CCONT/SUBSEC5/STN/MF-DF de Informamos a Vossa Senhoria de que não há inconsistência entre os valores dos saldos de Restos a Pagar obtidos mediante a transação Conorc e aqueles constantes dos balanços financeiros das unidades do Governo Federal, ambos extraídos do Siafi: as informações que constam simultaneamente do Passivo Financeiro e dos relatórios fornecidos pela transação Conorc estão compatíveis. No entanto, esses dois instrumentos fornecem informações distintas, conforme critérios descritos a seguir. 2. O Balanço Financeiro apresenta, entre os DISPÊNDIOS, a linha RP'S NÃO PROCESSADOS INSCRICAO, cujo valor (constante ao longo de todo o exercício) reflete o montante de Restos a Pagar não-processados inscritos no exercício anterior. Nos INGRESSOS, são apresentados dois desdobramentos da linha RESTOS A PAGAR : NAO PROCESSADOS A LIQUIDAR e CANCELADO. Ao longo do exercício, o primeiro desdobramento apresenta os saldos a liquidar dos Restos a Pagar não-processados inscritos no exercício anterior, conforme registrados na conta do passivo financeiro Restos a Pagar não-processados a liquidar. Após o encerramento do exercício, com a incorporação dos saldos dos empenhos do exercício não-liquidados a essa conta contábil, a linha do passivo financeiro passa a refletir o valor inscrito em Restos a Pagar não-processados para execução no exercício seguinte. 3. Por outro lado, a transação Conorc quando consultada na opção 5 EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR, fornece os valores dos Restos a Pagar não-processados PAGOS, CANCELADOS e o SALDO. A soma desses valores representa o valor inscrito em Restos a Pagar não-processados no encerramento do exercício anterior, o que coincide com a linha RP S NÃO PROCESSADOS INSCRICAO dos DISPENDIOS do Balanço Financeiro. Da mesma forma, o valor CANCELADOS da Conorc coincide com a linha CANCELADO dos INGRESSOS do Balanço Financeiro. 4. Entretanto, os valores coincidentes se resumem a esses dois casos apresentados. O valor do SALDO apresentado na Conorc representa o saldo total a pagar, o que inclui não só os Restos a Pagar não-processados a liquidar 144

146 apresentados no Balanço Financeiro, mas também os Restos a Pagar não-processados liquidados a pagar. Esse valor, porém, não se encontra demonstrado explicitamente no Balanço Financeiro, pois, quando da liquidação dos Restos a Pagar não-processados, a obrigação financeira deixa a conta Restos a Pagar não-processados a liquidar para integrar a conta Fornecedores do Exercício Anterior. Ocorre que a conta de fornecedores de exercícios anteriores não se resume às liquidações de restos a pagar não-processados, pois inclui valores liquidados no exercício anterior e ainda não pagos (referentes a Restos a Pagar processados). 5. Com o intuito de ilustrar e facilitar a compreensão dessas diferenças, encaminhamos anexos os diagramas e a tabela comparativa entre os valores do Balanço Financeiro e da transação CONORC dos saldos contábeis referentes aos Restos a Pagar não-processados da unidade gestora Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), ao longo do exercício de Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor 145

147 16 Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento. Não se aplica à STN. 17 Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício. I) Gestão de Haveres da União Os haveres financeiros da União perante Estados e Municípios, cujo controle e acompanhamento são da competência da Coordenação-Geral de Haveres Financeiros -COAFI/STN, decorrem de programas de financiamento e refinanciamento de dívidas implementados em conformidade com legislação específica e formalizados mediante a celebração de contrato entre as partes. Descrição dos Haveres da União perante Estados e Municípios: a) Retorno de Operações de Financiamento e de Refinanciamento de Dívidas: Lei nº 8.727/93 - Refinanciamento pela União de dívidas internas de origem contratual, de responsabilidade das administrações direta e indireta dos Estados e dos Municípios com a União e sua administração indireta, a ser pago no prazo de 20 anos. Os recursos recebidos são transferidos pela União aos credores originais; Lei nº 9.496/97 - Consolidação, assunção e refinanciamento pela União da dívida pública mobiliária e da dívida decorrente de operações de crédito, de natureza interna e externa, de responsabilidade dos Estados, a ser pago no prazo de 30 anos. Integram-se a este refinanciamento os empréstimos concedidos pela União aos Estados que aderiram ao Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado nas Atividades Financeiras -PROES, amparado pela Medida Provisória nº , de , e suas edições anteriores; MP nº 2.185/ Consolidação, assunção e refinanciamento pela União da dívida pública mobiliária e da dívida decorrente de operações de crédito com instituições financeiras, de natureza interna e externa, de responsabilidade dos Municípios, a ser paga no prazo de 30 anos; MP nº 2.179/ Crédito adquirido pela União do Banco Central do Brasil em , originário de empréstimo concedido pela Autarquia ao Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A. BANERJ, cujo saldo devedor foi assumido pelo Estado do Rio de Janeiro em b) Renegociação da Dívida Externa do Setor Público BIB Brazil Investment Bond Exchange Agreement - Acordo celebrado com base em determinação contida no Decreto nº , de , e ao amparo da Resolução Senatorial nº 96, de , e por intermédio dos quais foram trocadas por bônus de emissão da União, em , parcelas do principal da dívida externa, vencidas entre 1987 e 1993, de responsabilidade de entidades da administração direta e indireta dos Estados e Municípios, com garantia da União; e DMLP Dívida de Médio e Longo Prazos - Acordo que reestruturou a dívida de médio e longo prazos - parcelas de principal vencidas e vincendas e juros devidos e não pagos no período de a , do setor público brasileiro junto a credores privados estrangeiros, mediante a emissão, em , de sete tipos de bônus pela União, sendo seis de principal (Debt Conversion Bond, New Money Bond, Flirb, C-Bond, Discount Bond e Par Bond) e um de juros (EI Bond). 146

148 c) Retorno de Repasses de Recursos Externos: Acordo Brasil-França - Financiamento a diversas entidades nacionais com recursos externos captados ou garantidos pela União perante a República da França, mediante Protocolos Financeiros, para a importação de equipamentos e serviços; e PNAFE - Empréstimo concedido à União pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, para financiar o Programa Nacional de Apoio à Administração Fiscal para os Estados Brasileiros PNAFE, com repasse dos recursos mediante a celebração de contratos de subempréstimos com os Estados e o Distrito Federal, visando o financiamento dos projetos integrantes do Programa. d) Saneamento de Instituições Financeiras Federais: Carteira de Saneamento - Créditos adquiridos pela União no âmbito do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, conforme disposto na MP nº 2.196, de 2001, originários de contratos de financiamento celebrados entre a Caixa Econômica Federal e Estados, Prefeituras e Companhias Estaduais e Municipais de Saneamento. e) Aquisição de Créditos Relativos a Participações Governamentais: Participações Governamentais - Créditos originários de participações governamentais devidas aos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, originárias da exploração de petróleo e gás natural, e aos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, decorrentes da exploração de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica. Os créditos foram adquiridos pela União mediante autorização concedida pelo art. 16 da Medida Provisória nº 2.181, de 2001, alterada pela Lei nº , de f) Outros: BNDES - Crédito contratual da União junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, decorrente de desmembramento de dívida originária de contrato de cessão de créditos. Conforme disposto no referido instrumento, o saldo será amortizado em parcela única em ; Crédito junto à Companhia Siderúrgica Nacional CSN: Reestruturação de dívidas de médio e longo prazos (DMLP) do setor público brasileiro junto aos credores privados estrangeiros, mediante emissão de bônus pela União. Pendente de decisão judicial; Conta de Resultados a Compensar - CRC: Débito a ser ressarcido pela CEMIG à União relativo a créditos indevidos realizados na Conta de Resultados a Compensar. Recebimentos dependem de decisão judicial; Honra de Garantia Operação Externa: Ressarcimento à União de dispêndios referentes à cobertura de garantias prestadas pelo Tesouro Nacional em operações externas de crédito, mediante a utilização da sistemática prevista no Aviso MF n o 87, de e sucedâneos, e em operações de crédito internas. A empresa devedora dos dispêndios em questão a Rede Ferroviária Nacional S/A RFFSA está em processo de inventariança. Não há previsão de recebimentos, pois o Decreto nº 6.018/2007 estabelece que estas obrigações financeiras contraídas pela extinta RFFSA serão transferidas à Secretaria do Tesouro Nacional STN (União). Por conseguinte, conforme previsão do referido Decreto, após manifestação da Secretaria Federal de Controle Interno (CGU) sobre a exatidão dos valores devidos, essa dívida será baixada do SIAFI. Recuperação de Haveres relativos a Pendências Judiciais As operações controladas pela COAFI estão distribuídas num total de contratos e atualmente existem 221 ações judiciais, principais e subsidiárias, que podem implicar em frustração parcial ou total, conforme o caso, dos créditos da União envolvidos nas lides. 147

149 Em condições de normalidade, a recuperação desses haveres prazos, periodicidade, encargos, garantias, etc, atendem estritamente ao que a legislação específica determina, e estão claramente definidos nos competentes instrumentos contratuais. Alterações dessas condições são atualmente vedadas pelo art. 35 da Lei Complementar nº 101, de (Lei de Responsabilidade Fiscal), o qual dispõe: Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. (g.n.) Ademais, esses haveres contam com garantias dos devedores constituídas por receitas próprias e cotas dos Fundos de Participação, no caso de Estados, Municípios e Distrito Federal. No que se refere às administrações indiretas desses entes, as operações com a União são garantidas pelas respectivas receitas próprias complementadas pelas garantias do ente controlador Estado ou Município. Portanto, no caso dos contratos em situação de normalidade de execução, os pagamentos são realizados regularmente conforme as condições contratadas e previsão legal. Inadimplências eventualmente ocorridas são solucionadas em curto prazo mediante a execução das garantias contratuais, não se registrando inadimplência persistente ou prolongada. A execução desses contratos encontra-se a cargo de agentes financeiros da União designados legal e/ou contratualmente para tanto. São eles o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Esses agentes são responsáveis pelo cálculo das prestações devidas, cobrança e execução das garantias contratuais em caso de inadimplência. Contudo, como dito, a COAFI registra alguns débitos/inadimplências decorrentes de decisões liminares deferidas no âmbito de ações judiciais, que suspendem parcial ou integralmente os pagamentos à União, ou a impedem de executar as garantias contratuais. Nestes casos, não há solução ou providência administrativa para a cobrança, impedida judicialmente. A solução será alcançada pela via judicial com o apoio da AGU. Nesse sentido a COAFI tem intensificado o relacionamento com a AGU e suas procuradorias regionais e seccionais, adotando, inclusive, uma postura mais atuante em relação ao acompanhamento das ações judiciais. Esse procedimento tem permitido, em diversos casos, que, ao verificar movimentações processuais importantes, a COAFI antecipe para a AGU os subsídios e/ou questionamentos cabíveis sem precisar aguardar o demorado trâmite das notificações judiciais. Conciliação Mensal dos Haveres Visando aperfeiçoar a gestão desses haveres financeiros a COAFI/STN realiza mensalmente a conciliação dos saldos devedores dos Programas sob seu controle. Para essa conferência são confrontadas as informações contidas nos relatórios dos agentes financeiros com os recebimentos registrados nos SIAFI, sendo geradas planilhas contendo as informações para atualização do saldo devedor naquele sistema. Com o mesmo objetivo, é verificada, por amostragem, a consistência dos recebimentos a cargo dos agentes financeiros gerando-se planilhas de conferência, conforme orientação do Tribunal de Contas da União - TCU. Proposta Orçamentária versus Recebimentos no exercício de 2010 A proposta orçamentária da STN/COAFI para o exercício de 2010 contemplou a estimativa de recebimentos de haveres financeiros da ordem de R$ 35,41 bilhões. O exercício foi encerrado com o recebimento de R$ 36,11 bilhões, ou seja, realização a maior de R$ 699,74 milhões (1,98%) em relação ao volume orçado. 148

150 Milhares Quadro CXII Valores Previstos x Recebidos Exercício de COAFI R$ mil PROGRAMA PREVISTO REALIZADO Dif % Acordo Brasil-França 8.088, ,32-24,63% BIB , ,37-12,78% Carteira de Saneamento , ,15-4,60% DMLP , ,12-24,19% Royalties MS , ,65-10,25% Royalties PR , ,47 10,48% Royalties RJ , ,19-2,76% Royalties ES , ,83-7,76% Lei nº Demais Credores , ,82-20,76% Lei nº Receitas da União , ,08 4,55% Lei nº , ,25 4,16% MP nº , ,38 25,11% PNAFE , ,71-14,76% BACEN/BANERJ , ,79 5,87% LEI Nº 7.976/89 0, ,99 TOTAL , ,11 1,98% Obs.: Em relação aos valores relativos à Lei nº 7976/89 recebidos em 2010, esclareço que se referem a parcelas remanescentes dos vencimentos ocorridos em dezembro/2009 e pagos em janeiro/2010. Gráfico I: Comparativo das Receitas Previstas versus Realizadas para Programas com Orçamentos até R$ 1 bilhão em 2010 COAFI - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 2010 PROGRAMAS COM RECEBIMENTOS ATÉ R$ 1 BILHÃO Previsto Realizado 0 Fonte: COAFI/STN 149

151 Milhares Gráfico II: Comparativo das Receitas Previstas versus Realizadas para Programas com Orçamentos superiores a R$ 1 bilhão em 2010 COAFI - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 2010 PROGRAMAS COM RECEBIMENTOS ACIMA DE R$ 1 BILHÃO Previsto Realizado 0 Fonte: COAFI/STN No quadro Valores Previstos x Recebidos Exercício de 2010 COAFI e Gráficos Comparativo das Receitas Previstas versus Realizadas para Programas com Orçamentos até R$ 1 bilhão em 2010 e Comparativo das Receitas Previstas versus Realizadas para Programas com Orçamentos superiores a R$ 1 bilhão em 2010 podem ser verificadas as diferenças por haver/grupo de haveres entre a previsão orçamentária e os valores recebidos em As variações podem ser explicadas, dentre outras, pelas seguintes razões: 1 As propostas orçamentárias são elaboradas segundo critérios conservadores, uma vez que a projeção de recebimentos é considerada pela Secretaria do Tesouro Nacional para fins de amortização de sua dívida pública mobiliária interna; 2 Ao longo de 2010 foi verificado crescimento da receita líquida real dos Estados e Municípios, que é base para o cálculo do limite de comprometimento e cobrança de prestações mensais pela União; 3 - A variação das taxas de câmbio do dólar e do euro foram superiores às projetada para o exercício, acarretando menor receita para o Acordo Brasil-França (indexado ao euro), BIB, DMLP e PNAFE (indexados ao dólar); 4 Para o caso específico da parcela referente à Lei n o 8.727/93 referente aos demais credores havia a expectativa de recebimento de valor expressivo (superior a R$ 800 milhões) referente a pendência judicial, cuja solução estava prevista para o exercício de Como essa pendência não foi solucionada em 2010, o valor recebido ficou 20,76% abaixo do previsto no Orçamento para esse Programa; 5 Para o Programa ao amparo do MP n o foi verificada a amortização antecipada no montante de R$ 958,8 milhões, decorrente de operação de empréstimo efetuada pelo Município do Rio Janeiro com o Banco Mundial, em Por tal motivo, o montante recebido para o Programa superou em 25% o valor esperado no exercício. 150

152 Composição dos Recebimentos e do Estoque de Haveres geridos pela COAFI Conforme pode ser observado no Gráfico distribuição dos recebimentos entre os haveres geridos pela COAFI para o exercício de 2010, abaixo, 55,70% dos recebimentos relacionados aos Haveres geridos pela COAFI se referem à Lei n o 9.496/97. Além disso, observa-se que 3 Programas (Lei n o 9.496/97, Lei n o 8.727/93 e MP n o 2.185) corresponderam a 88% do total dos recebimentos verificados no exercício de Gráfico III: Distribuição dos Recebimentos entre os Haveres Geridos pela COAFI para o Exercício de 2010 DEMAIS PROGRAMAS; 0,29% ROYALTIES; 5,13% RECEBIMENTOS DOS PROGRAMAS CART. SANEAMENTO; 1,63% DMLP; 2,25% BACEN / BANERJ; 2,82% MP 2.185; 13,06% LEI Nº 8.727/93; 19,12% LEI Nº 9.496/97; 55,70% Fonte: COAFI/STN Por sua vez, os Haveres ao amparo da Lei n o 9.496/97 correspondem a 74,22% do total do estoque de Haveres geridos pela COAFI (valores de ), conforme apresentado no Gráfico composição dos estoques dos haveres geridos pela COAFI em , abaixo. Por outro lado, apesar dos Haveres ao amparo da Lei n o corresponderem a 19,12% dos recebimentos em 2010 (Gráfico distribuição dos recebimentos entre os haveres geridos pela COAFI para o exercício de 2010 ), seu estoque corresponde apenas a 7,18% do total dos Haveres (Gráfico composição dos estoques dos haveres geridos pela COAFI em ). Isso ocorre devido à proximidade do final desse Programa, previsto para

153 Gráfico IV: Composição dos Estoques dos Haveres Geridos pela COAFI em ROYALTIES; 2,20% DEMAIS PROGRAMAS; 0,55% ESTOQUE DE HAVERES EM 31/12/2010 CART. SANEAMENTO; 0,46% DMLP; 1,09% BACEN / BANERJ; 2,48% LEI Nº 8.727/93; 7,18% MP 2.185; 11,82% LEI Nº 9.496/97; 74,22% II) Dívida Pública No que se refere ao Controle da Dívida Pública cabe destacar as seguintes ações: Durante o exercício de 2010, foi dada continuidade a atendimentos e consultas a respeito da Dívida Pública, em sua maioria referentes a apólices e títulos antigos com a finalidade de responder e solucionar questionamentos do público em geral evitando, assim, ônus ao Tesouro Nacional e a terceiros de boa fé, tendo como beneficiários a Gestão da Dívida Pública e a sociedade em geral. As consultas recebidas no período foram respondidas, conforme registro a seguir: Quadro CXIII Respostas a Consultas a Respeito da Dívida Pública CLASSIFICAÇÃO DAS MENSAGENS OUVIDORIA DO MF QUANTIDADE Fale Conosco do Tesouro 367 Institucional 211 TOTAL 578 RESPOSTAS POR OFÍCIO/MEMO - TÍTULOS ANTIGOS Dívida Externa 04 Dívida interna 09 Outros (inclui consulta no âmbito do MF ) PFN/PGFN/AGU/CGU/PF/TRT 12 TOTAL 25 TOTAL GERAL 603 Fonte: STN/CODIV Posição em 31/12/2010 Obs.: São atendidos também requerimentos/ouvidoria (fale conosco): responsabilidade pelas consultas, via internet, correio eletrônico e telefônicas, a respeito da possibilidade de resgate, troca, conversão, utilização no pagamento de dívidas tributárias ou operações diversas envolvendo apólices antigas (emitidas sob a forma cartular, ou seja, impressas) que em sua maioria não são reconhecidas pelo Governo e já prescreveram. 152

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