Atividade Sobre Ensino Por Projeto

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1 Atividade Sobre Ensino Por Projeto Daniel Fernandes Matsukura Nelson Hirai Ricardo José de Almeida Leme Problema: Como sobreviver a uma possível pandemia causada pelo gênero lyssavirus? Público alvo: População brasileira. Tipo de produto: Cartilha Informativa Contexto: Uma pandemia trata-se de epidemia causada por doença infecciosa que ultrapassa fronteiras internacionais, e se propaga por grandes extensões territoriais, podendo afetar continentes ou mesmo o planeta inteiro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) possui uma escala de seis estágios de classificação, que descrevem como uma doença se torna uma pandemia. No início a enfermidade acomete principalmente animais, com poucos casos ocorrendo em humanos. No estágio seguinte, o vírus (ou agente causador) tem a capacidade de ser transmitido humano a humano, até que nos estágios finais o mal já está fora de controle e se espalhou mundialmente. Pandemias já foram responsáveis por dizimar milhões de pessoas desde a Antiguidade. O caso mais famoso é provavelmente a Peste Negra, que matou entre 75 e 200 milhões de pessoas na Europa, entre os anos 1346 e Já no início do século XX, estima-se que a gripe espanhola tenha atingido cerca de um terço da população mundial, com mais de 50 milhões de vítimas fatais. Ainda hoje, apesar dos avanços na medicina, condições sanitárias e prevenção de doenças, não estamos livres deste risco. A gripe suína (gripe A), por exemplo, foi elevada ao nível 6 da OMS (caracterizando-se como uma pandemia) em 11 de Junho de Mais recentemente, uma epidemia de ebola (doença com alta taxa de mortalidade) colocou o mundo em estado de alerta. Com a globalização da economia e barateamento dos vôos comerciais, o deslocamento de passageiros entre as diversas partes do mundo é maior do que nunca, sem contar os grandes surtos de imigração. Este cenário é bastante propício para que uma nova doença venha a se tornar uma pandemia, até porque os aeroportos não terão condições de realizar exames diagnósticos em todos os viajantes com rapidez e

2 precisão (por se tratar de uma nova mutação da doença, por questões de logística, custos, etc.) Consideremos agora uma doença infecciosa e letal, mas com um agravante: atinge o sistema nervoso central podendo causar alterações comportamentais no paciente, incluindo surtos de agressividade. Uma pandemia de doença com essas características consistiria no pior cenário possível, pois além das elevadas taxas de mortalidade causas pela doença em si, poderia haver também um alto índice de mortes violentas. Estas decorrentes não apenas de ataques por parte dos enfermos, mas principalmente por parte de indivíduos sadios que, em uma situação de pânico generalizado, estariam propensas a cometer homicídios (para se defender legitimamente do contágio da doença, ou somente pelo fato de que num julgamento poderão alegar legítima defesa em situação de risco putativa devido ao caos instaurado). Neste caso, a pandemia poderia ser o estopim para a ruptura da organização social que conhecemos. A raiva, conhecida no passado como hidrofobia é um exemplo de doença com as características descritas acima. Ela é causada por vírus do gênero lyssavirus (sendo mais comum a espécie Rabies virus), pode infectar qualquer animal de sangue quente e é sintomática em mamíferos. Ocorre principalmente em quirópteros (morcegos) e cães, mas também acomete humanos em menor quantidade (fase 3 da OMS). Está presente em todos os continentes exceto a Antarctica, e causa de a mortes anuais. A raiva é uma doença letal. Uma vez que os sintomas aparecem, quase sempre resulta em morte. Seus principais sintomas são: formigamento na área de exposição; febre; movimentos violentos; hidrofobia; perda do movimento de algumas partes do corpo; confusão; perda de consciência. Em geral os sintomas demoram de 1 a 3 meses para aparecer (dificultando o diagnóstico antes de uma possível viagem internacional, por exemplo, aumentando as chances de propagação mundial). A contaminação por raiva se dá através do contato com a saliva de animal infectado, principalmente através de mordida, mas também por contato da saliva com a boca, nariz ou olhos. Vírus são organismos com alta capacidade de mutação e evolução, e com o lyssavirus não é diferente. Existem sete agentes causadores da raiva reconhecidos oficialmente, dentre eles o Australian Bat Lyssavirus, que só foi identificado em Outros tipos descobertos nos anos 2000 ainda estão sendo estudados (Ex: tipo Aravan, detectado em 2003). Assim, não é impossível que estes vírus sofram mutações. Uma mutação em especial seria de grande vantagem evolutiva: caso o vírus hospedado em um ser humano altere o comportamento deste último de forma que, em um dos surtos de confusão, ele sinta a necessidade de morder seus semelhantes, este vírus terá uma eficiente forma de

3 transmissão e reprodução. Humanos seriam ótimos hospedeiros, pois existem bilhões deles, e em todos os continentes. O contágio humano a humano seria o requisito necessário para que a raiva seja elevada ao nível 4 da OMS, a partir daí basta que a doença se espalhe por um grande território para atingir os níveis 5 e 6. Este tipo de mutação não seria estranho, pois existem vários casos documentados de parasitas que alteram o comportamento de seus hóspedes de forma a facilitar seu ciclo de vida, como os fungos do gênero cordyceps, que infectam insetos e aracnídeos. O Ophiocordyceps unilateralis, por exemplo, faz com que as formigas subam até o topo das plantas e se fixem ali até que morram, pois este seria um ambiente com temperatura e umidade ideais para o desenvolvimento do fungo. Uma vez que os esporos brotam através do corpo do inseto, a altura e o vento do local farão com que se espalhem mais facilmente. Outro exemplo de parasita é o platelminto Euhaplorchis californiensis, que tem como hospedeiro intermediário o peixe kilifish. Para chegar ao seu hospedeiro final (aves marinhas), o parasita migra para o cérebro do peixe, onde secreta substâncias químicas que alteram seu comportamento e faz com que o peixe suba à superfície e fique vibrando e saltando, de forma que é 30 vezes mais provável que seja devorado por uma ave. Podemos concluir que organismos parasitários que alteram o comportamento de seus hóspedes de forma a facilitar seu ciclo de vida/reprodução apresentam uma vantagem evolutiva e tendem a sobreviver à seleção natural. Portanto, não é impossível que o mesmo ocorra com uma possível mutação do vírus da raiva. Justificativa a) Pertinência do Problema: Ao longo da história diversas epidemias e pandemias assolaram a humanidade. É provável que seja uma mera questão de tempo até que uma epidemia atinja a população brasileira e, conforme já discutido em Contexto, existe a possibilidade de que esta doença seja causada pelo lyssavirus. É de extrema importância que organizações (governamentais ou não) estejam preparadas para agir tanto na prevenção quanto na solução de um cenário pandêmico. Entretanto, devido a questões políticas e econômicas é possível que as autoridades ocultem casos iniciais da doença e hesitem na tomada de decisões (Ex: decisão pelo fechamento de um aeroporto, restringindo o direito de ir e vir). Sem medidas radicais nos estágios iniciais a doença pode se espalhar, e a população de um modo geral sofrerá as conseqüências diretas. Por isso, faz-se necessário preparar e informar as pessoas sobre formas de se proteger. Seja orientando sobre o uso de equipamentos de proteção contra o contágio, ou sobre como lidar com situações de corte nos serviços básicos como fornecimento de

4 eletricidade, água e comida. No início seria necessário instruir sobre formas de imobilizar os pacientes sem o uso de força letal, uma vez que homicídios (a princípio!) não serão permitidos legalmente. E no caso de um eventual cenário apocalíptico seriam necessários conhecimentos sobre primeiros socorros, armamentos, táticas, armadilhas, caça, pesca, etc. b) Adequação no contexto escolar: Existe amplo material de pesquisa no qual os alunos podem se basear a respeito de pandemias que ocorreram e ainda ocorrem, tanto do ponto de vista médico como do ponto de vista histórico e seus impactos na sociedade e relações interpessoais da época. A raiva também é uma doença bem documentada e existem vários estudos sobre os vírus causadores. Os alunos poderão pesquisar sobre as formas de transmissão da doença, medidas profiláticas e propor equipamentos de proteção elaborados a partir de materiais de baixo custo. Também existem diversos manuais para consulta sobre habilidades que seriam úteis no cenário apocalíptico: manuais de primeiros socorros; manuais de defesa pessoal e tiro de defesa; manuais sobre nós; manuais de sobrevivência na selva onde se ensina a obter alimentos, água, etc. c) Vínculo com a física: O desenvolvimento de exames diagnósticos para a doença estaria ligado à física médica e à biofísica. O uso de armas de fogo ou armas brancas está relacionado a lançamento de projéteis, conservação de momento, energia, pressão, etc. A defesa pessoal sem o uso de armas se baseia em física do corpo humano e alavancas. Através de conhecimentos da termodinâmica e mudança de estado das substâncias pode-se obter água potável em situação de emergência. Conhecimentos em eletromagnetismo permitem construir geradores e outros equipamentos. Armadilhas para caça ou armadilhas sonoras para segurança utilizam conceitos de mecânica, acústica, eletricidade, etc. Construção de armaduras e ferramentas improvisadas requerem conhecimentos sobre propriedades dos materiais, pressão, etc. Fontes:

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