FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE DISCIPLINA. Nome da Disciplina: BIOSSEGURANÇA E BIOCONTENÇÃO EM LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
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- Eugénio Domingos Cabreira Salazar
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1 FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE DISCIPLINA Programa: BMM - Microbiologia Sigla da Disciplina: BMM 5827 Nome da Disciplina: BIOSSEGURANÇA E BIOCONTENÇÃO EM LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA Validade Inicial Número de créditos: 06 Carga Horária Semanal: - Aulas Teóricas: 08 (CHS) - Prática/Seminários: 04 - Horas Estudo: 03 Número de Semanas: 06 Obs: 1. Unidade de crédito = (soma da CHS x Número de semanas/15 horas) Exemplo: x 6 / 15 = 4 créditos 2. A carga horária semanal não poderá ultrapassar a 30 horas. 3. No cálculo dos créditos, o resultado deverá ser necessariamente número inteiro. 4. O item horas estudo não poderá ultrapassar a 1/3 do total da carga horária. Professores responsáveis: 1.)Edison Luiz Durigon Já credenciado como responsável - ( ) sim / (XX ) não 2.) Já credenciado como responsável - ( ) sim / ( ) não 3.) Já credenciado como responsável - ( ) sim / ( ) não 1
2 PROGRAMA Objetivos: O curso de Biossegurança e Biocontenção para Laboratório de Microbiologia tem como objetivo capacitar os alunos de pós graduação em Microbiologia e áreas afins à trabalhar em laboratórios de biossegurança nível 2 NB2 e nível 3 NB3. O curso contará como uma parte teórica a fim de proporcionar aos alunos o conhecimento básico e normas de biossegurança com microorganismos, além de fundamentar todo o funcionamento de áreas de contenção com níveis de periculosidade biológica. Será dado ênfase na arquitetura laboratorial, funcionamento de sistemas, procedimentos com diferentes níveis de Biocontenção, uso de equipamentos de proteção individual EPIs e conhecimento das praticas de Bioproteção e Bioterrorismo para uso de microorganismos intencional como arma biológica. A parte prática do curso se fundamentará na utilização de EPIs e procedimentos laboratoriais com microorganismos de alta periculosidade. Para a parte prática do curso será utilizado os nossos dois laboratórios de conteção para microorganismos de nível e nível 3 de biossegurança ( Lab NB3 clássico e Lab NB3+). A programação de seminários será enfocando os principais problemas de biossegurança do mundo, dando ênfase nas grandes epidemias causada por vírus e bactérias, bem como o uso desses microorganismos como arma biológica. O tempo dedicado a estudo, também será utilizado para visitas técnicas em outros laboratórios de segurança~nível 2 e 3 no estado de São Paulo da rede VGDN.l Justificativa: Os vírus, como outros microorganismos, possuem ampla distribuição e diversidade no ambiente global, como fica evidente com a recente disseminação da chamada gripe do frango em dez países da Ásia. Essa distribuição e essa diversidade estão longe de obter uma avaliação completa. É de extrema importância o conhecimento desses patógenos, pois já há algumas décadas se nota a presença de agentes infecciosos emergentes que trazem ameaça substancial à saúde humana e animal, como a síndrome pulmonar por hantavírus, o vírus Ebola (que causa febre hemorrágica), a doença de Newcastle, a doença do oeste do Nilo e a gripe -entre muitas outras doenças que possuem etiologia, hospedeiros e patogenia pouco conhecidos. Estão ainda muito presentes na memória coletiva os efeitos devastadores de uma pandemia (epidemia global) como a chamada gripe espanhola, que tirou a vida de algo entre 20 milhões e 40 milhões de pessoas, no outono/ inverno de 1918, entre 600 milhões de infectados. Como o Brasil detém o segundo lugar em biodiversidade de aves do planeta e,sendo as aves consideradas os hospedeiros introdutórios do vírus da febre do oeste do Nilo, o potencial de desenvolvimento dessa virose na região é muito grande, com a agravante de existirem muitas espécies de ave que desenvolvem rotas migratórias do norte do continente para o sul e vice-versa. Os mosquitos 2
3 dos gêneros Aedes e Culex, tidos como os principais vetores dessa virose no Velho Mundo, são achados com facilidade por quase todo o Brasil, o que reforça a preocupação com o aparecimento desse vírus nessas populações. Outro vírus emergente de importância em saúde pública, transmitido ao homem inicialmente pelas civetas e diagnosticado nos últimos anos, foi o coronavírus causador da Sars, ou pneumonia atípica. O primeiro caso da doença ocorreu em meados de novembro de 2002 na China, e ela se disseminou pela Ásia, pela América do Norte e pela Europa a partir de fevereiro de 2003, infectando mais de pessoas, com 774 mortes em 27 países. A prevenção dessas diferentes patologias e doenças emergentes só pode ocorrer por meio de contínua vigilância, realização de inquérito epidemiológico para determinar a fonte da infecção e estudos da epidemiologia molecular para determinar a evolução dos patógenos. Diante deste cenário de catrastofes biológica, cada vez mais os laboratórios de microbiologia do Brasil vem sendo exigido para responder rápidamente a surtos e epidemias inusitadas em nosso meio. A qualificação e a segurança desse novo microbiologista depende muito dos conhecimentos de biossegurança e procedimentos para manipulação desse microorganismos. No Brasil existe uma lacuna imensurável nos conhecimentos de práticas de biossegurança na formação dos nosso microbiologistas. A proposta desse curso visa capacitar os novos microbiologistas com conhecimento teórico e pratico de biossegurança, contribuindo dessa maneira com a formação de um novo proficional de laboratório em microbiologia. 3
4 Conteúdo Programático: 1- Nivelamento em Riscos Biológicos, Químicos, Radiológicos e OGM 2- Biossegurança Geral 3- Biossegurança em Laboratório de Contenção 4- Planejamento e adequação Física de áreas de Risco I 5- Planejamento e Adequação Física de Areas de Risco II 6- Planejamento e Adequação Física de Areas de Risco III 7- Agentes Bioativos e Biosseguranca 8- Bioprotecao e Bioterrorismo 9- Bioetica, Legislação e Propriedade Intelectual 10- Biosseguranca no Uso de Radioisótopos 11- Biosseguranca em Biotérios 12- Biosseguranca Hospitalar 13- Biosseguranca em Biotecnologia Industrial 14- Biosseguranca em Organismos Geneticamente Modificados - OGMs Bibliografia 1-Laboratory Biosafety Manual, Third edition, 2005, Word Helth Organization 2- Biossegurança em laboratórios biomédicos e de microbiologia, Ministério da saúde, edição Antology of biosafety, edition I to VIII, 2005, Jonatan Y. Richmond, PhD, American Biological Safety Association. 4- Biosafety in Microbiological and biomedical Laboratories, Fifty Edition, 2004, U.S. Department of health and Human Services, center for disease Control and prevention, National Institutes of Helth. 4
5 Periodicidade da proposição: ( ) semestral ( X) anual ( ) bienal ( ) trienal Observações: Assinatura do Responsável 5
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