Obrigações de realizar obras de conservação patrimonial, de acordo com o art. 19 do Decretolei

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Obrigações de realizar obras de conservação patrimonial, de acordo com o art. 19 do Decretolei"

Transcrição

1 Universidade Federal de Minas Gerais From the SelectedWorks of Rafael de Oliveira Alves 2010 Obrigações de realizar obras de conservação patrimonial, de acordo com o art. 19 do Decretolei 25/1937 Rafael de Oliveira Alves Available at:

2 Obrigação de realizar obras de conservação patrimonial, de acordo com o art. 19 do Decreto-lei 25/1937 Rafael de Oliveira Alves * Apresentação Os indivíduos constroem uma identidade coletiva quando identificam a existência de referenciais culturais e históricos comuns entre eles. Essa igualdade entre os sujeitos, portanto, não é natural 1 ; mas construída e dependente de complexos processos para sua conservação. Neste momento, importante destacar o papel do Estado, uma vez que suas normas cogentes moldam a ação dos sujeitos a partir de um determinado arranjo sóciopolítico-econômico. No presente, definiu-se que cabe ao Estado preservar a memória coletiva, utilizando-se, para tanto, de determinados instrumentos jurídicos em parceria com a sociedade (Constituição Federal, art º). Porém, há um conflito imanente quando da aplicação desses instrumentos frente aos interesses de indivíduos que são proprietários dos suportes materiais sobre os quais repousam nossas referências culturais. Para orientar essa tensão, será apresentada a definição constitucional do direito de propriedade e, em seguida, os processos de preservação cultural serão reorganizados segundo os seus diferentes instrumentos e funções. Com essas notas inciais, será analisada a abrangência do caput do art. 19 do Decreto-lei 25/1937, que trata da obrigação de realizar obras de conservação do patrimônio cultural, graduando as responsabilidades entre o Estado e os proprietários privados. A definição constitucional do direito de propriedade A Constituição de 1988 garantiu o direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII); contudo, condicionou-o ao cumprimento de uma função social (CF, art. 5º, XXIII). Logo, não há direito de propriedade sem função social. Seja a propriedade material ou imaterial, * Mestre em Direito Urbanístico. Professor da UFOP. Contato: solrafa@yahoo.com.br 1 Sobre a construção da condição humana, ver ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.

3 bem móvel ou imóvel, singular ou universalidade, todas elas se sujeitam a um regime de exclusividade de uso individual (direito de propriedade) desde que utilizada segundo os fins sociais definidos em normas jurídicas (função social). E, além da satisfação social quanto às necessidades econômicas, a propriedade, seja qual for sua natureza, deve atender a ordem social constitucional que preza pela sustentabilidade ambiental (art. 225) e pela preservação cultural (art. 216). Esse mesmo entendimento consta no Código Civil (Lei /2002), pois os atributos clássicos da doutrina civilista de usar, gozar, dispor e reaver (CC, art caput) deverão ser exercidos em consonância com as finalidades econômicas e sociais (CC, art º). Nesse sentido, a própria Constituição aponta as funções sociais da propriedade imobiliária em razão de sua localização: urbana ou rural. A propriedade rural cumpre sua função social quando atende os requisitos expressos no art , ao passo que a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende as diretrizes e os parâmetros urbanísticos definidos no plano diretor, aprovado pelo município, conforme preceitua o 2º do art Todavia, o município não é o único ente federativo competente para definir a função social da propriedade imobiliária urbana, pois a União tem competência privativa para dispor sobre obrigações do direito de propriedade (CF, art. 22, I); e, em conjunto com estadosmembros e municípios legislar sobre direito urbanístico (CF, art. 24, I e 1º; art. 25 3º; art. 30, I, II, IV, VIII c/c 182); direito ambiental (CF, art. 24 VI, VIII; art. 30 I, II c/c 225); e preservação cultural (art. 24, VII, VIII e art. 30, IX c/c art. 216). Para evitar conflitos nessa complexa trama, a União deve limitar-se a estabelecer normas gerais (CF, art. 24, 1º), não excluindo a competência suplementar dos estados-membros (CF, art. 24, 2º e 3º) e dos municípios (CF, art. 30, I e II). Dito isso, pode-se concluir que o município define primeiramente a função social da propriedade fundiária urbana, a qual será regulada complementarmente por outros regimes 2 Constituição Federal, art. 186 A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. 3 Constituição Federal, art º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

4 jurídicos aprovados pela União e pelos estados-membros. Desse modo, o direito de propriedade somente subsiste se o seu proprietário cumpre as obrigações impostas pela I) função social urbanística, por meio da observância dos parâmetros de parcelamento, uso e ocupação definidos no plano diretor e no alvará de construção; II) função social ambiental, expressa em lei (Código Florestal) ou no plano de manejo da área de proteção ambiental em que se insere; e III) função social cultural, expressa sob a forma de proteção legal ou administrativa, especialmente por meio das diretrizes e dos parâmetros definidos no ato de inventário, registro e tombamento. Os instrumentos de preservação cultural Os fundamentos jurídicos expostos até aqui indicam que a União, estados-membros e municípios podem redefinir a função social da propriedade para fins de preservação cultural (art. 5º, XXII e XXIII; 24, VII, VIII; art. 30, IX c/c art. 216) por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação (art º). Propõe-se, aqui, organizar esses instrumentos em processos de preservação cultural, decompostos, por sua vez, em: processos de proteção ; processos de conservação ; processos de promoção ; e processos de gestão. Os processos de proteção podem ser entendidos como processos normativos e executivos para proteção jurídica de bens culturais. O objetivo desses processos é identificar e incorporar juridicamente uma propriedade sobre a qual repousam referenciais de identidade e memória coletivas ao patrimônio cultural nacional, estadual ou municipal. Para tanto, são abertos comumente processos de inventário, registro e tombamento que, ao final, identificam e atribuem à propriedade um regime jurídico diferenciado, pelo qual são vedadas a descaracterização, a destruição, a demolição, a mutilação, e o reparo, a pintura ou o restauro não autorizados (Decreto-lei 25/1937, art. 17). Em conseqüência do processo de proteção, são necessários os processos de conservação para a permanência material dos bens culturais. Seus instrumentos são o monitoramento ; a mera conservação ; a restauração ; a recomposição ; a intervenção ; dentre outros podendo esses variar desde medidas de ação preventiva no meio ambiente circundante à

5 propriedade até intervenções de restauro, recomposição ou acréscimo no interior do suporte material do bem cultural protegido. Os processos de promoção, por sua vez, conjugam ações de educação patrimonial, divulgação, mobilização, incentivo etc sendo todos eles, aqui, meios de preservação cultural por pretendem reforçar o significado cultural do patrimônio cultural. Por fim, importante destacar a necessidade de cuidar dos processos de gestão, vez que, não se admite mais a proteção cultural meramente declaratória ou distanciada da sociedade. A gestão do bem cultural protegido deve ser compartilhada com a comunidade em que se insere, para potencializar os usos possíveis históricos e ressignificantes do patrimônio cultural. Alerta-se, entretanto, que a delegação da gestão do patrimônio cultural apenas ao proprietário privado torna-se inconstitucional, pois, é obrigação do Estado utilizar os diferentes instrumentos de preservação (art º 4 ) e, assim, garantir a efetividade dos direitos culturais (art ). Diante do exposto, é certo que cabe ao proprietário o cumprimento da função social de modo a garantir o seu direito de propriedade, e também é certo que compete ao Estado o dever de proteger o patrimônio cultural. Eis, então, o conflito instaurado acerca das obrigações para a conservação dos bens culturais que estão sob o domínio de propriedade particular. Para tanto, o art. 19 do Decreto-lei 25/1937 traça as diretrizes que devem ser observadas para a conservação. A obrigação de realizar obras de conservação, de acordo com art. 19 do Decreto-lei 25/1937 O Decreto-lei 25/1937 é a norma federal que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Entretanto, de acordo com a atual Constituição Federal de 1988, a norma 4 Constituição Federal, art º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. 5 Constituição Federal, art. 215 O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

6 da União não impede que estados-membros e municípios aprovem leis específicas, respeitando, é claro, as diretrizes e regras gerais da norma nacional (art. 24, VII, VIII, 1º a 4º; art. 30, IX c/c art. 216). Percebe-se, contraditoriamente, a aplicação indiscriminada do Decreto-lei 25/1937 por estados-membros e municípios, sem qualquer regulamentação específica, que atenda as especificidades da cultura e da organização administrativa locais. No que toca ao instrumento do tombamento, o Decreto-lei 25/1937 estabelece de imediato certos atributos especiais à propriedade identificada como relevante à memória coletiva, tais como: restrições à alienabilidade (art. 11 e 12); averbação em registro de imóveis (art. 13); obrigações de não fazer (art. 17); limitações à vizinhança (art. 18); a obrigação de conservar o bem (art. 19); a constituição de um direito de preferência em favor do poder público (art. 22). De todos esses efeitos, a obrigação de conservar o bem é uma das mais problemáticas, vez que nem sempre o proprietário particular comunga dos interesses coletivos de preservação. Todavia, o tombamento é o ato final de um processo de proteção, conduzido pelo Poder Público, com a participação da sociedade, que I) declara a existência de um patrimônio público imaterial (cultural) localizado em um suporte material (propriedade); e, por isso, II) altera o regime jurídico do direito de propriedade para redefinir o uso segundo uma nova função social de preservação cultural. Percebe-se a força cogente do ato de tombamento, que uma vez instituído estabelece, segundo tradição, como obrigação unicamente do proprietário a obrigação de conservar a coisa tal qual ela foi inventariada para o processo de tombamento. Todavia, a atenção volta-se para o art. 19 do Decreto-lei 25/1937, que define, de acordo com as disposições constitucionais, a obrigação do Poder Público de realizar obras de conservação e, em último caso, desapropriar o bem tombado quando o proprietário não faça ou não possa fazer a devida conservação. O caput do art estabelece expressamente: caso o proprietário não dispuser de recursos financeiros suficientes para a conservação, deverá ser comunicado o Serviço do 6 Decreto-lei 25/1937, art. 19 O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

7 Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Deste enunciado duas questões precisam ser esclarecidas: Primeiramente, os processos de conservação envolvem desde medidas preventivas no entorno até intervenções profundas na propriedade tombada. Contribuem para a conservação: o monitoramento; a mera conservação; a restauração; a recomposição; a intervenção cada medida dessas demandando recursos financeiros de diferentes escalas. Nesse gradiente, é importante distinguir a quem compete realizar cada uma dessas medidas. De modo conservador, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu que: "TOMBAMENTO OBRIGAÇÃO DE REALIZAR OBRAS DE CONSERVAÇÃO PODER PÚBLICO PROPRIETÁRIO O proprietário é obrigado a conservar e reparar o bem tombado. Somente quando ele não dispuser de recursos para isso é que este encargo passa a ser do poder público. (REsp , PR, 1ª T., j , Rel. Min. Garcia Vieira, DJU ) Todavia, se conjugado o art. 19 do Decreto-lei 25/1937 com o princípio da proporcionalidade, temos que a hipossuficiência econômica apontada será determinada tanto em razão do sujeito proprietário quanto em razão da medida de conservação necessária. Assim, reconstruímos o binômio capacidade-necessidade, isto é, capacidade financeira e técnica do proprietário e necessidade de conservação do bem. Dito isso, percebe-se que medidas de monitoramento em um primeiro nível pode ser executado diretamente pelo proprietário, ou mesmo por vizinhos. Barreto Junior sintetiza que somente não se obriga o Poder Público a realizar obras de conservação quando são rotineiras e o proprietário tem condições de realizá-las, pois assim evita-se que os proprietários de bens tombados enriqueçam ilicitamente 7. Contudo, em certos casos, o monitoramento poderá exigir instalações complexas de vigilância e acompanhamento, o que, certamente, avolumariam os recursos técnicos, humanos e financeiros necessários. Logo, nessa última hipótese, o proprietário do bem tombado, vendo-se hipossuficiente, deverá acionar e exigir do poder público a medida de conservação necessária. Nessa mesma linha interpretativa, observa-se que a mera conservação envolve, em geral, 7 BARRETO JÚNIOR, Luís Fernando Cabral. O Controle Judicial das Omissões do Poder Público no Dever de Proteção ao Patrimônio Cultural. Revista Magister de Direito Ambiental e Urbanístico. nº 25. Ago/set, p. 101.

8 cuidados típicos de manutenção doméstica e utiliza saberes tradicionais. De onde se pode concluir que é uma prática de conservação de pouca complexidade e de baixo impacto financeiro; portanto, cabendo ao proprietário executá-la cotidianamente. Diferentemente, a restauração envolve conhecimentos especializados, que devem evitar introduzir inovações no bem e observar a sustentabilidade. Logo, a restauração da propriedade tombada exige desde intervenções diminutas até processos complexos, que envolvem, todos eles, suporte técnico mais complexo que a mera conservação, podendo as quantias necessárias para tanto ser demasiadamente elevadas para o orçamento doméstico do proprietário. Aqui, mais uma vez, o binômio capacidade do proprietário e necessidade de conservação deve ser equacionado de modo proporcional. De todo modo, a execução de restauração pelo Estado torna-se mais controlada pela sociedade, tanto pela fiscalização quanto pela fonte de recursos financeiros. Barreto Júnior, adicionalmente, a partir da leitura ambiental do patrimônio cultural, alerta que a obrigação de restaurar independe de tombamento, pois decorre sim da responsabilidade civil pelos danos causados a um bem ambiental ( ) colocando-se o Poder Público na posição de garantidor 8. Por fim, os conceitos de recomposição e de intervenção frente as diferentes teorias devem ser fiscalizadas pelo Estado, e caso se incluam em alguma política pública, dever ser financiada por este. Arranjos administrativos para a realização de obras de conservação Ainda sobre o caput art. 19 do Decreto-lei 25/1937, observamos que caberá ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional conhecer da necessidade de conservação. Hoje, este órgão denomina-se Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, segundo nosso arranjo federativo, tem competência apenas sobre os bens culturais tombados pela União. 8 BARRETO JÚNIOR, Luís Fernando Cabral. O Controle Judicial das Omissões do Poder Público no Dever de Proteção ao Patrimônio Cultural. Revista Magister de Direito Ambiental e Urbanístico. nº 25. Ago/set, p. 102.

9 Assim dito, os estados-membros e os municípios deverão utilizar de suas competências de auto-organização para construir arranjos administrativos próprios para a execução dos tombamentos e das obras de conservação. Atualmente, vem se consolidando um arranjo administrativo composto de: conferência da respectiva política pública; conselho deliberativo; agência executiva; e fundo financiador. Nesse sentido, é recomendável ao município aprovar uma legislação específica que contemple tanto o processo de tombamento quanto as estruturas administrativas de execução da política de patrimônio cultural. Itabira 9 é um caso exemplar de política pública que impõe expressamente ao Estado a obrigação de realizar obras de conservação. A Lei Municipal 3.797, de 5 de dezembro de 2003, criou o Programa de Revitalização do Patrimônio Cultural do Município 10. Em seu art. 2º ficou definido que o Poder Público prestará auxílio técnico e auxílio financeiro aos proprietários de bens tombados 11. E em seu art. 5º atribuiu a competência para aprovação dos projetos de intervenção ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Itabira (COMPHAI) e a execução coube a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano o que vem confirmar o modelo democrático em que os conselhos gestores deliberam e as secretarias municipais executam. Em 2005, foi editado o Decreto Municipal 652/2005, que regulamenta a Lei 3.797/2003. Em seu art. 1º foram explicitados os itens que poderão ser custeados pelo Município e em seu art. 6º estabeleceu-se que o valor máximo anual do auxílio a ser concedido, por 9 Itabira, localizado na mesorregião central de Minas Gerais (19 37' 08" S 43 13' 37" O), conta com habitantes e é reconhecida por ser a cidade natal de Carlos Drummond de Andrade. Fonte: Wikipedia. Disponível em < Acesso em 05/11/ A íntegra da Lei 3797/2009 e do Decreto 652/2005 podem ser acessados em id=0b_xfmyfpzhdmotrmn2vlndmtmgm0ny00ytnhlwfmnmutndqwode3ythlyzfh&hl=p t_br 11 ITABIRA. Lei Municipal 3.797/2003, art. 2º. O Programa consistirá em auxílio técnico e financeiro prestado pelo Município de Itabira aos proprietários de imóveis tombados pela municipalidade. 1º. O auxílio técnico consistirá em disponibilização de profissionais técnicos, pertencentes ao quadro de servidores da municipalidade, visando assessoria na elaboração do Projeto, acompanhamento e fiscalização das obras e outras atividades necessárias à plena execução da revitalização do imóvel. 2º. O auxílio financeiro consistirá em disponibilização de recursos públicos, necessários à execução do projeto aprovado, observada a capacidade financeira e orçamentária do Município de Itabira. 3º. O auxílio financeiro será utilizado na compra de materiais e eventuais contratações de serviços e projetos, cabendo ao Município a contratação dos fornecedores ou prestadores de serviços e o pagamento direto a estes.

10 imóvel, será de R$ ,00 (cinqüenta mil reais). Todavia, esse montante poderá ser ampliado de acordo com decisão do Conselho e da Secretaria citados. Operacionalmente, a Lei 3.797/2003 e seu Decreto 652/2005 autorizam a celebração de convênio entre o município e o proprietário, para que o primeiro contrate bens e serviços em favor de um patrimônio público imaterial (cultural) localizado em um suporte material particular 12. Conclusão Considerando que a sociedade pretende preservar os elementos relevantes de sua identidade, este artigo identificou, em um primeiro momento, os fundamentos do direito de propriedade para, em seguida, concluir que o proprietário de imóvel urbano deve cumprir as diferentes funções sociais (urbanística, ambiental, cultural) definida pelos três entes federativos (União, estado-membro, município). Em paralelo, foram reforçados os fundamentos constitucionais da obrigação do Estado (União, estado-membro, município) em garantir o acesso à cultura e, portanto, conservar o patrimônio cultural. Concluiu-se, então, que a obrigação de conservar o patrimônio cultural compete tanto ao proprietário quanto ao Estado o que gera conflitos. Para orientar uma possível solução seria interessante criar uma diferenciação entre a mera conservação (cuidados típicos de manutenção doméstica) que seria dever do proprietário, e as ações de restauração, recomposição e intervenção (obras e serviços especializados) que o Estado se obrigaria a financiar e executar. Nestas linhas, acredita-se possível incentivar o debate interdisciplinar entre o direito e a arquitetura, de modo a consolidar entendimentos e, assim, orientar a ação dos agentes públicos e privados na preservação do patrimônio cultural que é, certamente, elemento central da memória coletiva e constituinte da cidadania. 12 Para uma discussão a respeito da função social cultural, ver ALVES, Rafael de Oliveira. Desapropriação para preservação cultural: limites e possibilidades. In: FERNANDES, Edésio; ALFONSIN, Betânia (coord.). Revisitando o instituto da desapropriação. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

1. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. Art. 5ª da CF é considerado cláusula pétrea, assim, propriedade é cláusula pétrea.

1. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. Art. 5ª da CF é considerado cláusula pétrea, assim, propriedade é cláusula pétrea. 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Intervenção do Estado na Propriedade PONTO 2: Servidão Administrativa PONTO 3: Requisição Administrativa PONTO 4: Ocupação Temporária PONTO 5: Limitações Administrativas

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL PATRIMÔNIO CULTURAL

DIREITO AMBIENTAL PATRIMÔNIO CULTURAL DIREITO AMBIENTAL PATRIMÔNIO CULTURAL Professor Eduardo Coral Viegas 1 MEIO AMBIENTE NATURAL: constituído pelo solo, água, ar atmosférico, flora, fauna, enfim, pela biosfera (sem intervenção humana) MA

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 E CORRELAÇÕES COM A LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA Título II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Cultura Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção II DA CULTURA Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais

Leia mais

PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA

PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA Página1 Curso/Disciplina: Direito Econômico Aula: Princípios da Ordem Econômica. Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Felipe Ignacio Loyola Nº da aula 04 PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA CF. Art. 170.

Leia mais

Propriedade. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos Morato

Propriedade. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos Morato Propriedade Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos Morato Propriedade Relevância do Direito de Propriedade e sua inserção nas normas

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direito de propriedade Prof. Alexandre Demidoff Previsão Constitucional: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O MEIO AMBIENTE Art. 225 CF Estabelece como direito fundamental um meio ambiente ecologicamente equilibrado. - Concepção antropocêntrica:

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 26

PROVA ESPECÍFICA Cargo 26 29 PROVA ESPECÍFICA Cargo 26 QUESTÃO 41 O processo de tombamento de um bem imóvel deve: a) delimitar apenas a sua área tombada e definir diretrizes de intervenção. b) delimitar apenas a área de entorno

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direito à Propriedade Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, XXII, CF/88: é garantido o direito de propriedade. - Art. 5º, XXIII, CF/88: a propriedade atenderá

Leia mais

Avaliação de risco e legislação ambiental

Avaliação de risco e legislação ambiental VII Seminário Internacional sobre Remediação e Revitalização de Áreas Contaminadas Avaliação de risco e legislação ambiental Ana Luiza Silva Spínola 21 de outubro de 2010 Contextualização Planejamento

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU POTENCIAL CONFLITO DA MINERAÇÃO COM ÁREAS ESPECIAIS/ RESTRITAS CRISTINA CAMPOS ESTEVES Julho/2009 CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO Salvador, 7 a 9 de junho de

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária e Do Sistema Financeiro Nacional Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO III

Leia mais

Elementos Básicos para a Gestão Cultural nos Municípios CAPACITAÇÃO EM GESTÃO CULTURAL

Elementos Básicos para a Gestão Cultural nos Municípios CAPACITAÇÃO EM GESTÃO CULTURAL Elementos Básicos para a Gestão Cultural nos Municípios CAPACITAÇÃO EM GESTÃO CULTURAL Conceitos de Cultura - ANTROPOLOGIA: CULTURA É O HOMEM ALÉM DO BIOLÓGICO. - SOCIOLOGIA: CULTURA COMO COMPLEXO DE SÍMBOLOS.

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre

Leia mais

COMPETÊNCIA. poder de polícia. material. legislativa. concorrente (art. 24, CF)

COMPETÊNCIA. poder de polícia. material. legislativa. concorrente (art. 24, CF) PRINCIPAIS TÓPICOS poder de polícia comum (art. 23, CF) material COMPETÊNCIA legislativa concorrente (art. 24, CF) LC 140/2011 Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme

Leia mais

LEI N.º 1.848/2014 DATA: 25/04/2014

LEI N.º 1.848/2014 DATA: 25/04/2014 LEI N.º 1.848/2014 DATA: 25/04/2014 SÚMULA: Dispõe sobre a Política Municipal de Meio Ambiente e institui o Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA) do Município de Pinhão, e dá outras providências. A Câmara

Leia mais

Assentamentos, Territórios Quilombolas e Mineração Gilda Diniz dos Santos Procuradora-Chefe da PFE/Incra

Assentamentos, Territórios Quilombolas e Mineração Gilda Diniz dos Santos Procuradora-Chefe da PFE/Incra ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA DO INCRA Assentamentos, Territórios Quilombolas e Mineração Gilda Diniz dos Santos Procuradora-Chefe da PFE/Incra

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL A POLÍTICA NACIONAL E O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE PNMA Lei 6.938/1981 Regulamentada pelo Decreto 99.274/1990 Objetivo geral: preservação, melhoria e recuperação

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO 01. De acordo com a Constituição Federal, constituem princípios aplicáveis à Administração Pública os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Tais princípios

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Intervenção do Estado na Propriedade Prof. Gladstone Felippo Conceito: O caracteriza-se pela limitação restritiva e perpétua ao direito de propriedade, que tem como fato gerador

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR

DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR DIREITO AMBIENTAL CONCEITO É a ciência jurídica que estuda, analisa e discute as questões e os problemas ambientais e sua relação com o ser humano,

Leia mais

Aula7 O RITUAL DO TOMBAMENTO. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula7 O RITUAL DO TOMBAMENTO. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula7 O RITUAL DO TOMBAMENTO META Evidenciar o ato de tombamento como um ato administrativo que preserva e reconhece o patrimônio. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: definir o que vem a ser

Leia mais

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DIREITO AMBIENTAL HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL HISTÓRICO Período Pré-Colonial e Colonial 1500/1530 Exploração do Pau-Brasil e Tráfico de Animais Silvestres

Leia mais

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde Bases Legais do Controle Interno Controle interno na Administração Pública Brasileira previsto nos artigos 75/80 da Lei 4.320/64. O

Leia mais

Alegre. CâmaraMunicipal. de Porto PROC. Nº 6683/05 PLCL Nº 044/05 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Alegre. CâmaraMunicipal. de Porto PROC. Nº 6683/05 PLCL Nº 044/05 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS O presente projeto visa regulamentar o inventário, instrumento de proteção de patrimônio cultural previsto na ordem constitucional brasileira, desde a Constituição Federal de 1988,

Leia mais

CF/88. Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

CF/88. Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. CF/88 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam

Leia mais

Direito Ambiental OAB. Prof. Rosenval Júnior

Direito Ambiental OAB. Prof. Rosenval Júnior Direito Ambiental OAB Prof. Rosenval Júnior REVISÃO DE 30 MINUTOS 18 de novembro de 2017 Revisão de Direito Ambiental para o Exame de Ordem Prof. Rosenval Júnior Facebook -> Opção SEGUIR no perfil pessoal

Leia mais

REGIMENTO INTERNO. Parágrafo único - A sede do museu está localizada na Rua Coroados, Tupã, São Paulo.

REGIMENTO INTERNO. Parágrafo único - A sede do museu está localizada na Rua Coroados, Tupã, São Paulo. REGIMENTO INTERNO PREÂMBULO Este Regimento Interno tem como objetivo estabelecer a estrutura e elementos operacionais para a administração do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, instituição que

Leia mais

I - promoção do desenvolvimento estadual sustentável, com valorização da inovação e da diversidade cultural da comunidade sul-mato-grossense;

I - promoção do desenvolvimento estadual sustentável, com valorização da inovação e da diversidade cultural da comunidade sul-mato-grossense; PROJETO DE LEI Institui o Programa de Gestão Territorial do Estado de Mato Grosso do Sul (PGT/MS); aprova a Primeira Aproximação do Zoneamento Ecológico- Econômico do Estado de Mato Grosso do Sul (ZEE/MS),

Leia mais

Direitos fundamentais propriedade. João Miguel da Luz Rivero Fundamento constitucional

Direitos fundamentais propriedade. João Miguel da Luz Rivero Fundamento constitucional Direitos fundamentais propriedade João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Fundamento constitucional O regime jurídico da propriedade tem seu fundamento na Constituição. Esta garante o direito de

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE CONCURSO POLÍCIA MILITAR CFO / Julho 2009 PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE CONCURSO POLÍCIA MILITAR CFO / Julho 2009 PARECER DOS RECURSOS 56) De acordo com a lei que disciplina a ação civil pública, analise as afirmações a seguir. l Regem-se pelas disposições da Lei que disciplina a ação civil pública as ações de responsabilidade por danos

Leia mais

MBA DIREITO IMOBILIÁRIO

MBA DIREITO IMOBILIÁRIO MBA DIREITO IMOBILIÁRIO Tema Intervenção do Estado na propriedade 2 Intervenção do Estado na propriedade: 1. Desapropriação 2. Limitação Administrativa 3. Servidão Administrativa 4. Requisição Administrativa

Leia mais

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Pressupostos Constituição Federal Lei Complementar n. 141/2012 Lei n. 8080/1990 Lei n. 8142 / 1990 Lei

Leia mais

SUMÁRIO 4. ATOS ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO 4. ATOS ADMINISTRATIVOS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Direito administrativo histórico 1.2 Contextualização histórica 1.3 Conceito 1.4 Órgãos e funções 1.4.1 Distribuição das funções entre os poderes do Estado, nos termos da CF/1988

Leia mais

XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO AMBIENTAL PROFª ERIKA BECHARA

XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO AMBIENTAL PROFª ERIKA BECHARA XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO AMBIENTAL PROFª ERIKA BECHARA Temas de Direito Ambiental recorrentes no Exame da OAB I ao XXII Exame de Ordem Unificado (FGV) Competência ambiental EIA/RIMA Responsabilidade

Leia mais

BRUNA FERNANDES COÊLHO COMENTÁRIOS ACERCA DA DESAPROPRIAÇÃO

BRUNA FERNANDES COÊLHO COMENTÁRIOS ACERCA DA DESAPROPRIAÇÃO BRUNA FERNANDES COÊLHO COMENTÁRIOS ACERCA DA DESAPROPRIAÇÃO RECIFE 2007 COMENTÁRIOS ACERCA DA DESAPROPRIAÇÃO Bruna Fernandes Coêlho * O termo desapropriação está intimamente ligado à palavra propriedade.

Leia mais

LEI N Art. 1 - o inciso II do artigo 1 da Lei n 3.381, de 10 de maio de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

LEI N Art. 1 - o inciso II do artigo 1 da Lei n 3.381, de 10 de maio de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação: LEI N 4.630 Altera a redação de dispositivos da Lei n 3.381, de 10 de maio de 1991, criando a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a Secretaria Municipal de Obras, a Secretaria Municipal

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Contratos administrativos Duração, extinção, inexecução, sanções e responsabilidade Parte 2 Prof. Denis França o Se a extinção ocorrer com culpa do contratado (art. 80, 86 e 87):

Leia mais

Art.1º A preservação do patrimônio natural e cultural do Município de Braço do Norte, é dever de todos os seus cidadãos.

Art.1º A preservação do patrimônio natural e cultural do Município de Braço do Norte, é dever de todos os seus cidadãos. LEI MUNICIPAL Nº 2.119. DE 05 DE MAIO DE 2004. DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL DO MUNICÍPIO DE BRAÇO DO NORTE, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS ADEMIR DA SILVA MATOS, PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO SUPERIOR Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 ramal 2013 / 2044 RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Terceirização no Direito do Trabalho. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Terceirização 1) Definição 2) Modalidades a) permanente ou temporária (nova lei 6.019/74

Leia mais

Prefeitura Municipal de Anagé publica:

Prefeitura Municipal de Anagé publica: 1 Ano Nº 1122 Prefeitura Municipal de publica: Lei Municipal Nº 419/2018 - Súmula: Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal de Educação- FMED e dá outras providências. Gestor - Elen Zite Pereira Dos Santos

Leia mais

TCE DIREITO AMBIENTAL

TCE DIREITO AMBIENTAL TCE DIREITO AMBIENTAL Política Nacional do Meio Ambiente Prof. Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Ambiental POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Urbanístico Aula: Direito Urbanístico - 06 Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Caroline Gama.

Curso/Disciplina: Direito Urbanístico Aula: Direito Urbanístico - 06 Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Caroline Gama. Página1 Curso/Disciplina: Direito Urbanístico Aula: Direito Urbanístico - 06 Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Caroline Gama Aula 6 Zoneamento Urbano e APAC 1. Parcelamento do Solo Urbano (continuação)

Leia mais

RESOLUÇÃO N 129-CONSAD, de 13 de março de 2013.

RESOLUÇÃO N 129-CONSAD, de 13 de março de 2013. RESOLUÇÃO N 129-CONSAD, de 13 de março de 2013. Aprova o Regulamento da Política Editorial da Editora da Universidade Federal do Maranhão. O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Intervenção do Estado na Propriedade Profª. Tatiana Marcello INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE Modalidades de Intervenção do Estado na Propriedade: Servidão Administrativa (ex.:

Leia mais

INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA.

INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA. 1/5 LEI Nº 4588 de 03 de setembro de 2010. INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA. MARCOS JOSÉ DA SILVA, Prefeito do Município de Valinhos, no uso das atribuições que

Leia mais

MBA IMOBILIÁRIO LEGALE

MBA IMOBILIÁRIO LEGALE MBA IMOBILIÁRIO LEGALE MBA IMOBILIÁRIO Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARARI Praça Alfredo Viana, 02 Centro Jaguarari - BA CNPJ: /

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARARI Praça Alfredo Viana, 02 Centro Jaguarari - BA CNPJ: / PROJETO DE LEI Nº. 28/2009 De 01 de Outubro de 2009 CRIA O FUNDO SÓCIO-AMBIENTAL MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE JAGUARARI FUSAMMA. O Prefeito Municipal de Jaguarari, Estado da Bahia, faz saber que a Câmara

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. Atividade Financeira do Estado e Sistema Financeiro Nacional - SFN. Competências. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. Atividade Financeira do Estado e Sistema Financeiro Nacional - SFN. Competências. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO Atividade Financeira do Estado e Sistema Financeiro Nacional - SFN Competências Prof. Thamiris Felizardo -Competência para legislar sobre o direito financeiro Competências Art. 24. Compete

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 9. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 9. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 9 Prof. Antonio Botão CASA CIVIL SECRETARIA-EXECUTIVA ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 26, DE 6 DE MAIO DE 2008 Estabelece diretrizes

Leia mais

DIREITO CIVIL IV AULA 5: Propriedade. Aspectos gerais

DIREITO CIVIL IV AULA 5: Propriedade. Aspectos gerais DIREITO CIVIL IV AULA 5: Propriedade. Aspectos gerais 1. Conceito de propriedade O código civil não definiu a propriedade Para Carlos Roberto Gonçalves, o direito de propriedade pode ser definido como

Leia mais

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2006

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2006 LEI Nº 13.864 DE 6 DE SETEMBRO DE 2006 Dispõe sobre a Política de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental do Município de São Carlos, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de São

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO 571 PROCURADOR MUNICIPAL EDITAL 07 ANEXO III

CONCURSO PÚBLICO 571 PROCURADOR MUNICIPAL EDITAL 07 ANEXO III CONCURSO PÚBLICO 571 PROCURADOR MUNICIPAL EDITAL 07 ANEXO III DOMÍNIO LÍNGUÍSTICO PARA AS 05 QUESTÕES Os pontos do quesito domínio linguístico foram atribuídos com base na quantidade de erros de pontuação,

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO 571 PROCURADOR MUNICIPAL EDITAL 07 ANEXO III

CONCURSO PÚBLICO 571 PROCURADOR MUNICIPAL EDITAL 07 ANEXO III CONCURSO PÚBLICO 571 PROCURADOR MUNICIPAL EDITAL 07 ANEXO III DOMÍNIO LÍNGUÍSTICO PARA AS 05 QUESTÕES Os pontos do quesito domínio linguístico foram atribuídos com base na quantidade de erros de pontuação,

Leia mais

REGIMENTO INTERNO. Parágrafo único - A sede do museu está localizada na Praça Candido Portinari, Brodowski, São Paulo.

REGIMENTO INTERNO. Parágrafo único - A sede do museu está localizada na Praça Candido Portinari, Brodowski, São Paulo. REGIMENTO INTERNO PREÂMBULO Este Regimento Interno tem como objetivo estabelecer a estrutura e elementos operacionais para a administração do Museu Casa de Portinari, instituição que compreende a casa

Leia mais

LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE. Resumo de aula

LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE. Resumo de aula LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE Resumo de aula Fundamentos Sumário Restrições administrativas Tombamento Ocupação temporária Requisição Servidão Administrativa Desapropriação Edificação ou parcelamento

Leia mais

AUTARQUIAS RESUMO PONTO 3 ESQUEMA

AUTARQUIAS RESUMO PONTO 3 ESQUEMA RESUMO PONTO 3 ESQUEMA AUTARQUIAS FORO PROCESSUAL Instituída diretamente pela lei, de iniciativa do chefe do Executivo (art. 37, XIX, c/c art. 61, 1.º, II, b e e, da CF). Exercer atividades típicas de

Leia mais

Competência dos Municípios no licenciamento ambiental: a Lei Complementar n. 140/2011 e os recursos florestais

Competência dos Municípios no licenciamento ambiental: a Lei Complementar n. 140/2011 e os recursos florestais Competência dos Municípios no licenciamento ambiental: a Lei Complementar n. 140/2011 e os recursos florestais RIBAS, L. C.; PROSDOCINI, R. de M. et BRAUER, A. L. Universidade Estadual Paulista Júlio de

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 3/4 Intervenção do Estado na propriedade E Agentes Públicos 2 Intervenção do Estado na propriedade : 1. Desapropriação 2. Limitação Administrativa 3. Servidão Administrativa

Leia mais

Município de Gravataí

Município de Gravataí Estado do Rio Grande do Sul Município de Gravataí Gravataí, 13 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município de Gravataí do Estado do Rio Grande do Sul ANO VII Nº 110 Lei Lei 3685/2015, de 9 de outubro

Leia mais

RESOLUÇÃO SMA Nº 157, de 07/12/2017

RESOLUÇÃO SMA Nº 157, de 07/12/2017 RESOLUÇÃO SMA Nº 157, de 07/12/2017 (Alterada) Define requisitos para a aprovação de projetos de restauração ecológica, e dá outras providências para a implementação do Programa Nascentes, objeto do Decreto

Leia mais

Decreto nº 4.333, de 30 de junho de 2015.

Decreto nº 4.333, de 30 de junho de 2015. Decreto nº 4.333, de 30 de junho de 2015. Regulamenta a instalação de Abrigos de Ônibus no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do Município de Taquaritinga, que especifica e dá outras

Leia mais

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP Direito Ambiental noções gerais Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP ananusdeo@usp.br Conceitos básicos do sistema jurídico Tratamento constitucional Política Nacional do meio ambiente

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE Prof. Luiz Oliveira Castro Jungstedt 01

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE Prof. Luiz Oliveira Castro Jungstedt 01 Prof. Luiz Oliveira Castro Jungstedt 01 DOMÍNIO EMINENTE DIREITO DE PROPRIEDADE art 5º, XXII c/c XXIII FUNÇÃO SOCIAL FUNÇÃO SOCIAL PROPRIEDADE art 182, 2º da CRFB CIDADE 1º e 2º do art 422 LOM-Rio GESTÃO

Leia mais

QUESTÕES TRF 5ª REGIAO CESPE

QUESTÕES TRF 5ª REGIAO CESPE QUESTÕES TRF 5ª REGIAO CESPE - 2011 1 - ( CESPE - 2011 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz) Entre os setores do Estado, destaca-se o denominado terceiro setor conceito surgido com a reforma do Estado brasileiro,

Leia mais

*2FF6B6EB* PROJETO DE LEI. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o , de 8 de outubro de 1975.

*2FF6B6EB* PROJETO DE LEI. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o , de 8 de outubro de 1975. ** PROJETO DE LEI Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o 76.403, de 8 de outubro de 1975. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei, tendo em vista o disposto no inciso

Leia mais

AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA 1. NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... 2. CONTEXTUALIZAÇÃO 2. CONTEXTUALIZAÇÃO Papel do Estado ao longo do tempo Estado no passado: Segurança externa e paz

Leia mais

Lei Complementar nº 3.298, de 17 de novembro de 2015.

Lei Complementar nº 3.298, de 17 de novembro de 2015. Lei Complementar nº 3.298, de 17 de novembro de 2015. (institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas e dá outras providências) Daniel Pereira de Camargo, Prefeito Municipal de Pederneiras,

Leia mais

Capítulo I DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Capítulo I DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL LEI Nº 2.598 DE 21 DE MAIO DE 2015. Dispõe sobre o Programa Municipal de Habitação de Interesse Social PMHIS, cria o Fundo Municipal e Habitação de Interesse Social FMHIS, revoga a Lei Municipal n 2.235,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Organização do Estado - II TIPOS DE COMPETÊNCIAS Competência exclusiva: Indelegável. Competência privativa: delegável Competência comum: União, Estados, DF e Municípios.

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº806/2015, 19 de junho de APROVA o Plano Municipal de Educação e dá outras providências.

LEI MUNICIPAL Nº806/2015, 19 de junho de APROVA o Plano Municipal de Educação e dá outras providências. LEI MUNICIPAL Nº806/2015, 19 de junho de 2015. APROVA o Plano Municipal de Educação e dá outras providências. GODOFREDO CLAUDIO WERKHAUSEN, Prefeito Municipal de Novo Xingu RS FAÇO SABER, no uso das atribuições

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia RECOMENDAÇÃO Nº 01/2006

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia RECOMENDAÇÃO Nº 01/2006 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia RECOMENDAÇÃO Nº 01/2006 CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos

Leia mais

CONDOMÍNIO DE LOTES. Salvador-BH/Setembro de 2016

CONDOMÍNIO DE LOTES. Salvador-BH/Setembro de 2016 CONDOMÍNIO DE LOTES Salvador-BH/Setembro de 2016 CONDOMÍNIOS Espécies CONDOMÍNIOS: Geral (entre duas ou mais pessoas); Edilício: De Casas; De Apartamentos; De Lotes, de livre construção. Condomínio Geral

Leia mais

Preparação para atuação profissional em meio ambiente Simone Paschoal Nogueira

Preparação para atuação profissional em meio ambiente Simone Paschoal Nogueira Preparação para atuação profissional em meio ambiente Simone Paschoal Nogueira São Paulo, 1 de agosto de 2016 ROTEIRO Instituições e Atribuições do Estado Quem faz o que? Constituição Federal Competências

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015. "APLICA A NÃO INCIDÊNCIA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO - ITCD AOS IMÓVEIS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DOADOS PELOS MUNICÍPIOS." A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Leia mais

Sumário PARTE I ESTATUTO DA CIDADE

Sumário PARTE I ESTATUTO DA CIDADE Sumário PARTE I ESTATUTO DA CIDADE CAPÍTULO I ESTATUTO DA CIDADE E A ORDEM URBANA... 17 1. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O DIREITO DE PROPRIEDADE... 17 2. DIREITO URBANÍSTICO... 18 2.1. Conceito e princípios...

Leia mais

VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA

VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA RODOLFO JOAQUIM PINTO DA LUZ PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA Treze Tílias, 10 a 12 de maio de 2017. PAPEL DO ESTADO NA GESTÃO PÚBLICA

Leia mais

LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011

LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011 LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011 Dispõe sobre o Fundo Municipal de Meio Ambiente do Município de Paranatinga. CAPÍTULO I Do Fundo Municipal de Meio Ambiente Art. 1º Fica instituído o Fundo Municipal de

Leia mais

Lei n , de 12 de janeiro de 2015.

Lei n , de 12 de janeiro de 2015. Lei n 13.089, de 12 de janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

MINUTA. PROJETO DE LEI Nº, DE DE DE 2013 (Autor do Projeto: Governador do Distrito Federal)

MINUTA. PROJETO DE LEI Nº, DE DE DE 2013 (Autor do Projeto: Governador do Distrito Federal) MINUTA PROJETO DE LEI Nº, DE DE DE 2013 (Autor do Projeto: Governador do Distrito Federal) Altera a Lei de criação da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde e dá outras providências. A CÂMARA

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 02/2015 DE 11 DE AGOSTO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 02/2015 DE 11 DE AGOSTO DE 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Pró-Reitoria de Extensão PROEX RESOLUÇÃO Nº 02/2015 DE 11 DE AGOSTO DE 2015 Regulamenta o funcionamento da Estação Ecológica da UFMG e aprova seu Regimento Interno

Leia mais

Novos Parâmetros para a Regularização Fundiária urbana e rural

Novos Parâmetros para a Regularização Fundiária urbana e rural Novos Parâmetros para a Regularização Fundiária urbana e rural A Lei nº 13.465/17 e suas PerverCidades Rosane Tierno - São Paulo - 10/10/17 PerverCidade 0 Cidade Mercado x Cidade Direito Cidade propriedade

Leia mais

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica.

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica. Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica Cândido Borges Cândido Borges, 2014 Coordenação de Transferência e Inovação

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012 LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012 Regulamenta o 3 o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, estados, Distrito Federal e municípios em

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE RESOLUÇÃO N o 042/2018-CONSEPE, de 10 de abril de 2018. Institui a Política Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN.

Leia mais

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO LEI Nº 5.289 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 Institui o Sistema de Ensino do Município de Cuiabá, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT, faz saber que a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou

Leia mais

"Institui o Plano Municipal de Cultura - PMC, cria o Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais SMIIC, e dá outras providências".

Institui o Plano Municipal de Cultura - PMC, cria o Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais SMIIC, e dá outras providências. "Institui o Plano Municipal de Cultura - PMC, cria o Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais SMIIC, e dá outras providências". CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1o Fica instituído

Leia mais

quarta-feira, 31 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (60)

quarta-feira, 31 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (60) quarta-feira, 31 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (60) DECRETO Nº 55.662, DE 30 DE MARÇO DE 2010 Cria o Parque Estadual de Itaberaba, o Parque Estadual de Itapetinga,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Marcelino Fernandes.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Marcelino Fernandes. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Marcelino Fernandes. 1-) Desapropriação: a) Forma de aquisição originária da propriedade: Ficam subrogados no preço quaisquer ônus

Leia mais

Atuação Municipal na Regularização Fundiária Urbana

Atuação Municipal na Regularização Fundiária Urbana Seminário: Regularização Fundiária a nova lei, seus avanços e desafios Atuação Municipal na Regularização Fundiária Urbana FAMURS Porto Alegre, 16 de abril de 2018 Contextualização 11.977 Lei Federal n.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Ordem Social Educação, cultura e desporto Profª. Fabiana Coutinho Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração

Leia mais

CONSIDERANDO os princípios referendados na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

CONSIDERANDO os princípios referendados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; RESOLUÇÃO Nº 066-CONSELHO SUPERIOR, de 14 de fevereiro de 2012. REGULAMENTA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA IFRR. O PRESIDENTE DO

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Jr. 1-) Modalidades da Propriedade: a) Plena = quando se encontram reunidos na pessoa do proprietário todas as bases

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 017/2015, 15 de Maio de 2015

PROJETO DE LEI Nº 017/2015, 15 de Maio de 2015 PROJETO DE LEI Nº 017/2015, 15 de Maio de 2015 Aprova o Plano Municipal de Educação PME e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Piratuba, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições

Leia mais

Sustentabilidade. Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça)

Sustentabilidade. Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça) Sustentabilidade Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça) Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Sustentabilidade

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua A LEI ORGÂNICA DA SAÚDE (LEI 8080/1990) o SUS é constituído pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições

Leia mais

https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/visualizadocumento/autenti...

https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/visualizadocumento/autenti... 1 de 5 21/06/2017 08:00 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO 1ª VARA DO TRABALHO DE LAGES RTOrd 0000414-26.2017.5.12.0007 RECLAMANTE: SINDICATO DOS MEDICOS DO

Leia mais