UM ESTUDO PROSÓDICO-SEMÂNTICO DA NÃO EXAUSTIVIDADE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

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1 UM ESTUDO PROSÓDICO-SEMÂNTICO DA NÃO EXAUSTIVIDADE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Daise F. Ribeiro P. Carpes Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Mestre em Linguística. Orientador: Prof. Dr. Heronides M. M. Moura Coorientadora: Profa. Dra. Izabel C. Seara

2 INTRODUÇÃO Breve revisão teórica.

3 INTRODUÇÃO } INTERFACE: prosódia e semântica. } Objetivo: investigar, do ponto de vista semântico-pragmáticoprosódico, a não exaustividade no português brasileiro (PB), em particular das sentenças que apresentam foco não exaustivo. } Para isso, relacionar a não exaustividade com a exaustividade e a contrastividade. } Verificar se e como a prosódia serviria para direcionar a interpretação do ouvinte diante de sentenças que podem ser ditas com diferentes tipos de contornos entoacionais e que, por isso, podem veicular diferentes informações.

4 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DAS LÍNGUAS Algumas informações são compartilhadas pelos falantes e outras são acrescentadas ao discurso, passando então a fazer parte do conhecimento compartilhado entre eles. informações compartilhadas informações novas

5 O QUE É FOCO } O termo FOCO é usado para descrever proeminências prosódicas que servem a funções pragmáticas e semânticas. } O falante usa esse recurso para dar destaque a um trecho do seu enunciado ao qual deseja que o ouvinte dê atenção especial. Quem comeu o bolo? O JOÃO comeu o bolo. pressuposição informação focalizada

6 SOBRE O FOCO } Frases com diferenças na localização do foco têm diferentes valores semânticos (ROOTH, 1997). A Maria viajou a Florianópolis em abril. e não outra pessoa e não a outro lugar e não em outro mês } Prosódia: além de marcar o elemento focalizado na sentença, parece indicar o tipo de foco desse elemento.

7 O QUE É FOCO NÃO EXAUSTIVO? } Uma sentença com foco não exaustivo é aquela cuja proposição não é a única afirmação verdadeira para o que se está dizendo. Exemplo: Em um restaurante, uma pessoa se sente mal. Alguém pergunta: Tem algum médico aqui? Eu respondo: O João é médico.

8 FOCO EXAUSTIVO } Uma sentença na qual são canceladas todas as demais alternativas ou asserções para a situação a que se refere. FOCO CONTRASTIVO } Uma sentença cujo elemento em foco corrige uma asserção ou um pressuposto do interlocutor. O contexto é fundamental para definir qual é o foco da sentença.

9 QUESTÕES DE PESQUISA E HIPÓTESES } Questão 1. O que caracteriza o foco não exaustivo? Seria a curva entoacional suficiente para marcar a não exaustividade ou haveria outros parâmetros prosódicos envolvidos na marcação deste tipo de foco? } Hipótese 1: O foco não exaustivo seria marcado pela prosódia, por meio de uma curva específica. Mas, mesmo no caso de a curva entoacional exibir contorno semelhante ao de sentenças com outros tipos foco, essa curva teria uma diferença de altura (pitch range), o que já vem sendo demonstrado em outros estudos (ELORDIETA E IRURTZUN, 2010).

10 QUESTÕES DE PESQUISA E HIPÓTESES } Questão 2. Os três tipos de foco aqui investigados teriam uma curva entoacional particular que os caracterizasse e que seria evidente para o interlocutor, ou seria necessário o uso de um marcador lexical? } Hipótese 2: Acreditamos que, mesmo existindo uma curva particular para esses três tipos de foco, há necessidade de uso de marcadores lexicais nos casos do foco contrastivo e do foco exaustivo.

11 QUESTÕES DE PESQUISA E HIPÓTESES } Questão 3. Além da curva entoacional e do pitch range, haveria outra característica prosódica que diferenciasse cada um dos três tipos de foco? } Hipótese 3: Acreditamos que a duração da sílaba tônica da palavra focalizada possa ser um parâmetro que diferencie os focos. No caso do foco não exaustivo, a sílaba tônica teria duração relativa maior do que sílaba pré-tônica. No casos dos focos exaustivo e contrastivo, a sílaba tônica da palavra focalizada teria duração relativa semelhante à duração da sílaba pré-tônica.

12 ESTUDO PILOTO Objetivo: testar a metodologia e identificar pontos que precisavam ser aprimorados para que obtivéssemos resultados mais confiáveis.

13 ESTUDO PILOTO PRODUÇÃO } Objetivo: verificar se apenas a prosódia serviria para marcar os três tipos de foco. } Corpus: quatro sentenças com o mesmo conteúdo segmental e na mesma ordem sintática (foco no objeto) para os três tipos de foco. } } } } O João come camarão. O Vítor ouve pagode. O Pedro toma cerveja. O Kaká marcou um gol. } Metodologia: contexto narrativo para em seguida produzir as sentenças. } Informantes relataram a necessidade de uso de marcadores lexicais (exaustividade e contrastividade). } } 8 informantes = 96 sentenças gravadas. } (8 sujeitos 4 sentenças 3 tipos de foco) Foram identificadas sete curvas prototípicas.

14 430 ESTUDO PILOTO PRODUÇÃO } Curvas prototípicas da não exaustividade: NEh4s NEh1s8 } Curvas prototípicas da exaustividade: EXh1s Pitch (Hz) Pitch (Hz) Pitch (Hz) O Jo ão co me ca ma rão O Ví tor ou ve pa go de O Jo ão co me ca ma rão L* H H*L% H L* HL*L% H L* H H*L% } Curvas prototípicas da contrastividade: CTh1s CTh1s1 Pitch (Hz) EXh3s O Pe dro to ma cer ve ja L* H L*L% EXh4s Pitch (Hz) Pitch (Hz) Pitch (Hz) 150 O Jo ão co me ca ma rão Jo ão co me ca ma rão 90 O Ví tor ou ve pa go de H L* H H*L% H*!H* H* H L*L% H*!H* H L* L%

15 ESTUDO PILOTO PERCEPÇÃO (1º) } Objetivo: verificar se as curvas entoacionais identificadas como prototípicas seriam assim reconhecidas pelos ouvintes. } 25 combinações de contexto narrativo e pares de sentenças. } Uma situação de foco era apresentada seguida de: } uma sentença produzida com o foco correspondente à situação apresentada e outra não correspondente à situação de foco apresentada. } duas sentença não correspondentes à situação de foco apresentada. } O ouvinte tinha quatro possibilidades de resposta: } Apenas a primeira sentença seria adequada; } Apenas a segunda sentença seria adequada; } Ambas as sentenças seriam adequadas; } Nenhuma das sentenças seria adequada.

16 ESTUDO PILOTO PERCEPÇÃO (1º) } RESULTADOS: Não exaustividade: ouvintes identificavam como adequadas curvas de sentenças não exaustivas e curvas de sentenças produzidas para os focos exaustivo e contrastivo com contorno entoacional de não exaustividade. Exaustividade e contrastividade: parece não haver um padrão, pois apenas para quatro das combinações o percentual foi superior a 50%.

17 ESTUDO PILOTO PERCEPÇÃO (2º) } Objetivo: verificar se a duração das sílabas seria um fator que identificaria os focos analisados. } As sentenças que compuseram o experimento eram as que apresentavam padrão entoacional semelhante à da curva da não exaustividade. } 26 combinações de contexto narrativo e pares de sentenças. } Uma situação de foco era apresentada seguida de duas sentenças que combinavam os seguintes padrões: } Uma sentença com a sílaba tônica da palavra focalizada mais longa; } Uma sentença com a sílaba pré-tônica mais longa; } Uma sentença com todas as sílabas tendo duração semelhante.

18 ESTUDO PILOTO PERCEPÇÃO (2º) } RESULTADOS: Não exaustividade: entre 60% e 100% das respostas dos ouvintes apontaram as sentenças que tinham a sílaba tônica do núcleo mais longa do que as átonas como adequadas para contextos com foco não exaustivo. Exaustividade: a opção dos ouvintes ficou entre 60% e 80% para as sentenças que apresentavam duração relativa equivalente das sílabas de seus núcleos. Contrastividade: os ouvintes escolheram mais sentenças que apresentavam durações equivalentes ou pré-tônica mais longa.

19 A PARTIR DO ESTUDO PILOTO } Corpus: novas sentenças e novos contextos narrativos. } Seis sentenças: controle do número de sílabas e do padrão acentual. } Informantes: controle de idade, sexo, escolaridade e região dialetal.

20 METODOLOGIA DOS EXPERIMENTOS Novos experimentos de produção e percepção.

21 EXPERIMENTO DE PRODUÇÃO } Mesma metodologia de coleta do estudo piloto. } A Carina escreve novela. } O Renato ensina História. } O Felipe tempera o churrasco. } A Marina arruma a cozinha. } O Marcelo carrega as cadeiras. } A Michele desenha projetos. } Total de 90 sentenças coletadas: 5 sujeitos 6 sentenças 3 tipos de foco.

22 EXPERIMENTO DE PRODUÇÃO Exemplo de contexto narrativo apresentado no teste: Os sujeitos ouviam, para cada sentença, três contextos narrativos, exibidos de forma aleatória, que situavam os focos não exaustivo, exaustivo e contrastivo.

23 EXPERIMENTO DE PRODUÇÃO - ANÁLISE DAS CURVAS NEh5to CTh5to Normalização dos dados: Pitch (Hz) Valores mínimos e máximos das janelas em que os dados são exibidos NEh5to CTh5to Pitch range apresentado em semitons, e não em Hertz, que é um parâmetro individual. Pitch (semitones re 1 Hz) A medida em semitons serve para eliminar as variações individuais entre os falantes, possibilitando a observação somente das diferenças referentes aos movimentos da curva entoacional

24 EXPERIMENTO DE PERCEPÇÃO } Objetivo: testar os padrões entoacionais das sentenças e a relação da duração de sílabas com os tipos de foco. } Após a análise preliminar das 90 curvas entoacionais do experimento de produção, vimos que as curvas de foco exaustivo se pareciam com as curvas das declarativas neutras do PB. Uma vez que o foco exaustivo não é o nosso objeto de pesquisa, eliminamos esses dados. } Um novo experimento de percepção: 24 estímulos compostos pela combinação de um contexto narrativo e um par de sentenças.

25 EXPERIMENTO DE PERCEPÇÃO Apresentar um dos contextos narrativos. Após ouvir o contexto narrativo, são apresentadfas duas sentenças relacionadas a esse contexto. Ele deve relacionar essas sentenças com a história que acabou de ouvir e responder uma das opções na tela. A dificuldade de controlar todas as variáveis e de encontrar em uma mesma sentença os padrões que identificamos nas 90 produções nos levou a reproduzir em laboratório as sentenças do teste de percepção. Maior controle das variáveis relacionadas à duração das sílabas e ao movimento da curva entoacional. A voz da narrativa e das sentenças ouvidas seria a mesma, dando mais naturalidade ao experimento.

26 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 1 Experimento de produção.

27 POSIÇÃO DO FOCO NAS SENTENÇAS } Foco no sujeito ou no objeto: a proeminência prosódica era bastante evidente sobre o elemento focalizado. } Foco no verbo: não foi possível isolar e analisar o acento principal sobre o verbo. Dados excluídos das análises.

28 NOTAÇÃO PROSÓDICA DA CURVA ENTOACIONAL } Não exaustividade Pitch (semitones re 1 Hz) h2s1ne H* L* L*L% O RE NA TO en si na his tó ria Foco no sujeito: todas as produções mostraram que havia um tom alto (H*) marcando a sílaba tônica desse constituinte sintático; Notação da sentença: H* L* L*L% em 70% das produções. Pitch (semitones re 1 Hz) h6s4ne HL* H* HL*L% A Mi che le de se nha PRO JE TOS Pitch (semitones re 1 Hz) h6s5ne LH* L* HL*L% A Mi che le de se nha PRO JE: TOS Foco no objeto: 75% das notações exibiam a configuração HL*L% nesse constituinte sintático; a marcação tonal no sujeito variava entre tons altos e baixos, então não houve uma configuração padrão para as sentenças com foco no objeto.

29 NOTAÇÃO PROSÓDICA DA CURVA ENTOACIONAL } Contrastividade Pitch (semitones re 1 Hz) h1s5ct H* L* L*L% A CA RI NA es cre ve no ve las Foco no sujeito: 80% das sentenças foram produzidas com movimento alto sobre a sílaba tônica do sujeito (H*); notação da sentença: H* L* L*L% em 70% das produções; mesma notação apresentada para o foco não exaustivo. Pitch (semitones re 1 Hz) h6s4ct H* H* H*L% A Mi che le de se nha PRO: JE: TOS Pitch (semitones re 1 Hz) h6s1ct L*H L- L* LH*L% A Mi che: le: de se nha PRO JE: TOS Foco no objeto: notação padrão somente no objeto: HL*L% em 60% dos casos; nos demais constituintes a marcação foi irregular.

30 FOCO: PROSÓDIA OU SINTAXE } Estudos apontam que, no PB, os constituintes tanto têm flexibilidade para se locomover dentro da sentença e receber acento de foco (por meio de uma sentença clivada) quanto manter os constituintes em suas posições canônicas, fazendo a marcação por meio da prosódia. } Nossos dados de fato mostraram essas duas possibilidades: } } } o comportamento irregular quando o foco recai sobre o objeto parece reforçar a necessidade de deslocamento desse item sintático. o não estranhamento dos falantes e ouvintes quanto aos focos realizados a partir da entoação. portanto, essas duas situações de fato são possíveis: o deslocamento do objeto para a marcação do foco pela sintaxe ou a marcação do foco pela prosódia quando a estrutura da sentença é SVO.

31 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 2 Experimento de percepção.

32 QUANTO À CURVA ENTOACIONAL DA NÃO EXAUSTIVIDADE } Os ouvintes apontaram como adequadas as sentenças produzidas com a entoação do foco não exaustivo (76% das respostas) para esse contexto. } Também indicaram como adequadas as sentenças produzidas com a entoação do foco contrastivo em 80% das respostas para esse contexto. } Isso comprova que a entoação da não exaustividade e a entoação da contrastividade são de fato reconhecidas pelos ouvintes como marcando o foco correspondente.

33 QUANTO À CURVA ENTOACIONAL DA NÃO EXAUSTIVIDADE NEh1to CTh1to Não exaustivo: em preto. Contrastivo: em vermelho NEh1ig CTh1ig Pitch (semitones re 1 Hz) Pitch (semitones re 1 Hz) NEh5to CTh5to NEh5ig CTh5ig Pitch (semitones re 1 Hz) Pitch (semitones re 1 Hz)

34 QUANTO À DURAÇÃO DAS SÍLABAS } } Esperado para o foco não exaustivo: a sílaba tônica teria duração maior do que a da sílaba pré-tônica. Esperado para o foco contrastivo: a duração da sílaba tônica seria semelhante à duração da sílaba pré-tônica. } RESULTADOS: } } Não exaustividade: os ouvintes davam preferência às sentenças cuja sílaba tônica da palavra focalizada tivesse duração semelhante à da sílaba pré-tônica (57% das situações). Contrastividade: 57% dos ouvintes indicaram as duas sentenças como adequadas, mostrando que a duração das sílabas não é tão determinante para a marcação da contrastividade como é para a não exaustividade.

35 CONCLUSÕES

36 CONCLUSÕES A partir dos dois experimentos de produção e dos três de percepção: i. encontramos algumas curvas prototípicas não só da não exaustividade, como também da exaustividade e da contrastividade; ii. iii. reconhecemos o contorno da curva entoacional de sentenças com foco não exaustivo e encontramos pelo menos um parâmetro que as diferencia das demais sentenças com outros tipos de foco, a saber, o pitch range; identificamos algumas regularidades na notação prosódica dessas sentenças; iv. encontramos evidências que reforçam a hipótese de que a produção de sentenças com foco exaustivo e foco contrastivo parecem necessitar de apoio lexical; v. tivemos alguns achados referentes à duração da sílaba tônica da palavra focalizada; vi. deparamo-nos com dados que corroboram estudos anteriores sobre processos de focalização no PB quanto à possibilidade de a marcação do foco se dar pela sintaxe ou pela prosódia.

37 UM ESTUDO PROSÓDICO-SEMÂNTICO DA NÃO EXAUSTIVIDADE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO { obrigada }

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