As ostras (CRASSOSTREA. Amanda Moreto Graziela Farias Lina Binder Marian de Aro Valdenice Bazália

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1 Amanda Moreto Graziela Farias Lina Binder Marian de Aro Valdenice Bazália As ostras (CRASSOSTREA GIGAS) são moluscos pertencentes à família Ostreidade e à ordem Ostreoida. Estes moluscos se desenvolvem em águas marinhas dentro de conchas de formatos irregulares e desiguais entre si. 1

2 A ostra abre as conchas e suga a água. Retira seus nutrientes (plâncton, algas e alimentos diversos em suspensão) que ficam presos no seu muco e de lá são transportados até a boca. Quando a temperatura da água passa dos 10 C, as ostras costumam ingerir mais alimentos, chegando a filtrar, cada uma delas, até 5 litros de água por hora

3 Apesar de não estar entre os dez maiores produtores mundiais, o Brasil vem evoluindo na produção de ostras. Atualmente, os maiores produtores de ostras são: Portugal, Itália, França, Inglaterra, Holanda e Bélgica. Santa Catarina é responsável por 95% da produção nacional de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, berbigões e vieiras). Existem cerca de 695 famílias envolvidas no desses moluscos. O principal período de consumo das ostras é no mês de outubro a dezembro. O Brasil não exporta ostras, mexilhões e vieiras. Dentro do Brasil, os principais centros consumidores são: São Paulo e Rio de Janeiro. sc/19,0, ,10-locais-incriveis-para-comer-ostras-em- Florianopolis.html 3

4 Discutir o monitoramento e controle de microorganismos contaminantes e biotoxinas marinhas e controle de retirada em moluscos bivalves, de acordo com o Plano Nacional Higiênico-Sanitário de moluscos bivalves. Requisitos mínimos para garantir a inocuidade e qualidade dos moluscos bivalves destinados ao consumo humano Monitorar e fiscalizar o atendimento destes requisitos. Retirada, trânsito, processamento e transporte 4

5 MPA - monitoramento, controle e fiscalização de micro-organismos contaminantes e biotoxinas marinhas MAPA - fiscalização do cumprimento de requisitos de inspeção industrial e sanitária pelos processadores de moluscos bivalves para consumo humano Anexo I: Monitoramento e Controle de microorganismos contaminantes e biotoxinas marinhas em moluscos bivalves Anexo II: Requisitos de inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos de processamento de moluscos bivalves 5

6 Monitoramento Micro-organismos contaminantes estimativa da densidade média de Escherichia coli em 100 gramas da parte comestível dos moluscos bivalves. Biotoxinas marinhas quantificação de biotoxinas produzidas por microalgas marinhas em 1 quilograma (Kg) da parte comestível dos moluscos bivalves. A retirada é definida como: Liberada: Podem ser destinados vivos ao consumo humano, após os procedimentos de inspeção Liberada sob condição: Somente podem ser colocados no mercado para consumo humano após depuração, processamento térmico ou remoção de vísceras e gônadas 6

7 Suspensa Depende dos resultados obtidos no monitoramento INTOXICAÇÃO POR TOXINAS PARALISANTES DE BIVALVES (PSP) Dinoflagelados do gênero Alexandrium, Gymnodinium e Pyrodinium. Afloramento de dinoflagelados (>10 6 células/litro) podem causar uma coloração avermelhada ou amarelada da água, conhecido como maré vermelha. Temperatura da água (5-8 graus), da luz, da salinidade, da presença de nutrientes e de outras condições ambientais. 7

8 Figura: Distribuição mundial de surtos de intoxicações por toxinas paralisantes de bivalves (pontos pretos). Dados da WHO (1984a), Halstead e Schantz (1984) e Lupin (1992). Fonte: Há moluscos que retém as toxinas, e as eliminam muito rapidamente, sendo tóxicos apenas durante o afloramento, enquanto que outros retêm a toxina durante um longo período, mesmo durante anos. Inibição difusa do impulso nos nervos periféricos e no músculo esquelético. A PSP provoca uma desordem neurológica: formigamento, sensação de calor e dormência dos lábios e da ponta dos dedos, ataxia, sonolência e discurso incoerente. Em casos críticos ocorre a morte devido a paralisia respiratória. Os sintomas desenvolvem-se entre 0,5 a 2 horas após uma refeição e, em geral, as vítimas que sobrevivem mais de 12 horas se recuperam 8

9 INTOXICAÇÃO POR TOXINAS DIARREICAS DE BIVALVES (DSP) A toxina diarreica de bivalves causa desordens gastrointestinais. Dinoflagelados pertencem ao gênero Dinophysis e Aurocentrum. Vítimas recuperam após 3 4 dias. Recentemente foi identificado em SC, o que levou a interdição de vendas e consumo de ostras, berbigões, vieiras e mexilhões cultivados na região até que os exames apontassem baixa concentração das algas no local. INTOXICAÇÃO POR TOXINAS AMNÉSICAS DE BIVALVES (ASP) produzido pela diatomácea Nitzschia pungens. Náusea ligeira, vômitos, até perda de equilíbrio e deficiências no sistema nervoso central que incluem confusão e perda de memória. As breves ausências de memória parecem ser permanentes nas vítimas sobreviventes, sendo esta a origem da designação de intoxicação por toxinas amnésicas. 9

10 INTOXICAÇÃO POR NEUROTOXINAS DE BIVALVES (NSP) Dinoflagelados (Ptychodiscus breve). Marés vermelhas deste dinoflagelado estão também associadas à morte massiva de peixes. Três horas após o consumo de bivalve que contenha NSP produz-se um quadro neurológico leve, caracterizado por paresia na boca e dedos, ataxia, bradicardia, sensação de calor e frio, midríase (dilatação da pupila) e diarreia leve. Recuperação rápida INTOXICAÇÃO POR CONSUMO DE AZASPIRACIDOS (AZP) Dinoflagelado Azadinium spinosum, sendo esse organismo ainda não encontrado em águas brasileiras Náuseas, vômitos, diarréias e cólicas abdominais agudas 10

11 ESCHERICHIA COLI Microbiota intestinal de homens e outros animais de sangue quente--contaminação de origem fecal. A presença de E. coli em alimentos indica grande probabilidade de contaminação com patógenos bacterianos e virais. Mas essa eficácia é questionável devido fatores como o tempo de sobrevivência dessa bactéria fora do trato gastrointestinal e sua fraca relação com vírus entérico, por exemplo. Notificação obrigatória junto a OIE: Marteilia refringens Xenohaliotis californiensis Bonamia exitiosa B. ostreae Herpesvirus abalone Perkinsus marinus P. olseni Apenas P. marinus e P. olseni foram relatados no Brasil 11

12 Enfermidade de maior relevância no país: Bucefalose (Bucephalus sp.) Potenciais agentes causadores de enfermidades no Brasil: Haplosporidium nelsoni H. costale Marteilia refringens, Haplosporidium nelsoni: Enfermidade MSX Alta mortalidade Diagnóstico: PCR e hibridização in situ Haplosporidium costale: Enfermidade SSO Alta mortalidade Diagnóstico: PCR e hibridização in situ 12

13 Marteilia refringens: Enfermidade de Aber Alta mortalidade Diagnóstico: hibridização in situ Perkinsus marinus e Perkinsus olseni Perkinsiose Alta mortalidade Redução da qualidade visual do produto Diagnóstico: PCR e sequenciamento genético Bucephalus sp. Bucefalose Esterilidade (castração parasitária) Diagnóstico pode ser realizado pela simples observação macroscópica (filamentos alaranjados no manto) 13

14 Não são contempladas no Programa Nacional Podem causar enormes prejuízos, dificultando o crescimento do setor. As enfermidades listadas pela OIE realmente não ocorrem no país ou simplesmente não são diagnosticadas? Doença de notificação obrigatória - OIE Protozoário Perkinsus marinus Costa da Paraíba, município de Lucena Estudo da UFPB Bancos naturais, espécie nativa (Crossostrea rhizophorae) 14

15 UFPB - Estudo conduzido no Rio Paraíba Teste positivo em laboratório não oficial Serviço Veterinário Oficial do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) Novas amostras: Diagnóstico positivo em laboratório oficial (Aquacem) Notificação ao delegado do Brasil na OIE Fonte: o_obrigatoria_a_oie_pa#.vfbdabdizwz 15

16 Ostras assintomáticas Medidas de controle de trânsito Cultivos da ostra Crassostrea gigas em SC: 95% da produção nacional localizado 2700km distante do ponto de ocorrência 16

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