Boletim. Trabalhismo. Manual de Procedimentos. Contrato de aprendizagem. Legislação Trabalhista e Previdenciária 1. INTRODUÇÃO

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1 Boletim Manual de Procedimentos Trabalhismo Contrato de aprendizagem SUMÁRIO 1. Introdução 2. Trabalhador aprendiz e contrato de aprendizagem - Conceito 3. Formação técnico-profissional 4. Entidades qualificadas em formação técnicoprofissional metódica 5. Empresas - Contratação - Obrigatoriedade 6. Funções que demandam formação profissional 7. Contratação de aprendizes - Prioridade aos adolescentes entre 14 e 18 anos - Exceção 8. Espécies de contratação do aprendiz 9. Direitos trabalhistas e previdenciários 10. Rescisão do contrato de trabalho 11. Término do período de aprendizagem - Manutenção do contrato de trabalho 12. Microempresa e empresa de pequeno porte 13. Encargos legais 14. Penalidades 15. Contrato de aprendizagem - Modelo 1. INTRODUÇÃO A Constituição Federal (CF), em seu art. 7 o, inciso XX- XIII, prevê a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. A CF também dispõe que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocálos a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (art. 227, caput). Perante tais dispositivos constitucionais, temos a figura do aprendiz como um meio de inserção O contrato de aprendizagem, contrato especial ajustado por escrito e por prazo determinado não superior a 2 anos (exceto para o aprendiz portador de deficiência), deverá indicar expressamente os seus termos inicial e final, que devem coincidir com o início e término do curso de aprendizagem, a carga horária teórica e prática do curso, a jornada diária e semanal, de acordo com a carga horária estabelecida no programa de aprendizagem, e a remuneração mensal do jovem no mercado de trabalho realizada por intermédio de sua formação técnico-profissional, atendidos os seguintes princípios: a) garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular; b) atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; c) horário especial para o exercício das atividades. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instituído pela Lei n o 8.069/1990, em seu art. 69, prevê que o adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: a) respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; b) capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. Para consecução do objetivo maior da profissionalização e inserção do trabalhador aprendiz no mercado, é necessário que o empresário faça a contratação de aprendizes por instrumento legal dessa modalidade, atingindo-se, assim, uma das mais importantes funções sociais da empresa, que é a de empregar e capacitar o trabalhador para o mercado de trabalho. No texto adiante tecemos as considerações gerais do contrato de aprendizagem e os direitos e deveres do empregador e do trabalhador aprendiz, inclusive as responsabilidades das entidades que prestaram a formação técnico-profissional metódica deste último. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 1

2 2. TRABALHADOR APRENDIZ E CONTRATO DE APRENDIZAGEM - CONCEITO Considera-se aprendiz o trabalhador maior de 14 e menor de 24 anos de idade, sujeito à formação técnico-profissional metódica, que celebra contrato de aprendizagem e está matriculado em Serviços Nacionais de Aprendizagem ou em outras entidades autorizadas por lei. A idade máxima anteriormente mencionada não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. Notas (1) Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz portador de deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização. (2) A Resolução Conanda n o 69/2001 dispõe sobre a idade mínima para admissão ao emprego e ao trabalho e dá outras providências. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado não superior a 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. O prazo máximo de 2 anos fixado para o contrato de aprendizagem não será aplicado quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. 2.1 Validade do contrato de aprendizagem A validade do contrato de aprendizagem pressupõe: a) anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); b) matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio; c) inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica; d) existência de programa de aprendizagem, desenvolvido através de atividades teóricas e práticas, com especificação do público-alvo, dos conteúdos programáticos a serem ministrados, da descrição das atividades práticas a serem desenvolvidas, do período de duração, da carga horária teórica e prática, da jornada diária e semanal, dos mecanismos de acompanhamento, e da avaliação e certificação do aprendizado, observados os parâmetros estabelecidos na Portaria MTE n o 615/2007. Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio, a contratação de aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. O contrato deverá indicar expressamente: a) os termos inicial e final do contrato, que devem coincidir com o início e término do curso de aprendizagem, previstos no respectivo programa; b) o curso, com indicação da carga horária teórica e prática, obedecidos os critérios estabelecidos pela Portaria MTE n o 615/2007; c) a jornada diária e semanal, de acordo com a carga horária estabelecida no programa de aprendizagem; d) a remuneração mensal. 3. FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL Entende-se por formação técnico-profissional metódica, para os efeitos do contrato de aprendizagem, as atividades teóricas e práticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. A formação técnico-profissional metódica será realizada por programas de aprendizagem organizados e desenvolvidos sob a orientação e responsabilidade de entidades qualificadas para tanto, definidas no item 4 e subitem 4.1 adiante. 3.1 Princípios A formação técnico-profissional do aprendiz obedecerá aos seguintes princípios: a) garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino médio, observado o disposto no 2 o parágrafo do subitem 2.1; b) horário especial para o exercício das atividades; e c) capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. Ao aprendiz com idade inferior a 18 anos é assegurado o respeito à sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 4. ENTIDADES QUALIFICADAS EM FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL METÓDICA Consideram-se entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica os Serviços Nacionais de Aprendizagem, assim identificados: 2 CT Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 - Boletim IOB

3 a) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); b) Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac); c) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); d) Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat); e e) Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). 4.1 Serviços Nacionais de Aprendizagem - Insuficiência de vagas Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida por outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional, a saber: a) as escolas técnicas de educação, inclusive as agrotécnicas; e b) as entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Notas (1) A Resolução Conanda n o 74/2001 dispõe sobre o registro e fiscalização das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e a educação profissional, e dá outras providências. (2) O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) editará, ouvido o Ministério da Educação, normas para avaliação da competência das entidades mencionadas na letra b. As entidades mencionadas deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados. A insuficiência de cursos ou vagas será verificada pela inspeção do trabalho. O Auditor Fiscal do Trabalho, ao inspecionar as entidades sem fins lucrativos que contratam aprendizes, em conformidade com o art. 431 da CLT, verificará se estão sendo cumpridas as normas trabalhistas e previdenciárias decorrentes da relação de emprego especial de aprendizagem, especialmente a assinatura da CTPS e o respectivo registro, bem como: a) a existência de certificado de registro da entidade sem fins lucrativos no CMDCA como entidade que objetiva a assistência ao adolescente e a educação profissional, quando algum de seus cursos se destinar a aprendizes menores de 18 anos, bem como a comprovação do depósito do programa de aprendizagem no CMDCA; b) a existência de programa de aprendizagem e sua adequação aos requisitos estabelecidos na Portaria MTE n o 615/2007; c) a regularidade do curso em que o aprendiz está matriculado junto ao Cadastro Nacional de Aprendizagem; d) a existência de declaração de frequência do aprendiz à escola, quando esta for obrigatória; e) contrato ou convênio firmado entre a entidade responsável por ministrar o curso de aprendizagem e o estabelecimento tomador dos serviços; e f) os contratos de aprendizagem firmados entre a entidade e os aprendizes. Deverão constar nos registros e nos contratos de aprendizagem firmados pelas entidades sem fins lucrativos a razão social, o endereço e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa tomadora dos serviços de aprendizagem. Na hipótese de inadequação da entidade sem fins lucrativos às disposições citadas, depois de esgotadas as ações administrativas para saná-las, o Auditor Fiscal do Trabalho, sem prejuízo da lavratura de autos de infrações cabíveis, encaminhará relatório circunstanciado à chefia imediata, que promoverá as devidas comunicações ao Ministério Público do Trabalho, ao Ministério Público Estadual e, quando for o caso de entidades que ministrem cursos a aprendizes menores de 18 anos, ao Conselho Tutelar e ao CMDCA. No caso de inadequação da entidade sem fins lucrativos aos requisitos constantes das letras a, b e c anteriormente descritas, a autoridade regional competente encaminhará também cópia do relatório circunstanciado à Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), solicitando a adoção das providências cabíveis quanto à regularidade da entidade e de seus cursos no Cadastro Nacional de Aprendizagem. 4.2 Cadastro Nacional de Aprendizagem De acordo com a Portaria MTE n o 615/2007, foi criado o Cadastro Nacional de Aprendizagem, destinado à inscrição das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, relacionadas no art. 8 o do Decreto n o 5.598/2005 (ver item 4 e subitem Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 3

4 4.1), buscando promover a qualidade pedagógica e efetividade social Operacionalização - Competência Compete ao MTE organizar cadastro nacional das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica e disciplinar a compatibilidade entre o conteúdo e a duração do programa de aprendizagem, com vistas a garantir a qualidade técnico-profissional. Compete à SPPE, do MTE, a responsabilidade pela operacionalização do cadastro e validação dos programas e cursos de aprendizagem, quando se tratar de cursos de formação inicial e continuada. Nesse sentido, foi publicada a Portaria MTE n o 2.185/2009, que entrou em vigor desde para disciplinar a oferta de cursos de aprendizagem profissional em nível técnico de ensino, observadas as seguintes condições: a) serão considerados programas de aprendizagem profissional os que envolvam cursos técnicos ofertados por instituições de ensino oficiais, que estejam em conformidade com os atos normativos referentes ao instituto legal previsto na CLT; b) são consideradas instituições de ensino oficiais aquelas pertencentes ao sistema federal de ensino, conforme determinado no art. 16 da Lei n o 9.394/1996, e aquelas credenciadas pelos órgãos competentes nos sistemas estaduais de ensino; c) o programa desenvolvido com curso de educação profissional técnica deverá ofertar a formação metódica e os demais elementos que caracterizam o instituto da aprendizagem profissional; d) entende-se por formação técnico-profissional metódica para os efeitos do contrato de aprendizagem as atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho; e) a instituição de ensino ofertante do curso técnico deverá registrar o programa de aprendizagem no Cadastro Nacional da Aprendizagem Profissional, que o validará de acordo com o disposto na citada Portaria MTE n o 615/2007, alterado pela Portaria MTE n o 1.003/2008; f) a critério das instituições de ensino federais ou dos órgãos competentes nos sistemas estaduais, as atividades práticas realizadas durante a vigência do contrato de aprendizagem poderão ser reconhecidas para efeitos de contagem da carga-horária de estágio obrigatório desde que explicitada tal previsão no projeto pedagógico do curso e que os termos desta equivalência constem no termo de compromisso firmado entre o estagiário, a instituição de ensino e a parte concedente do estágio Validação Quando se tratar de cursos de nível técnico cadastrados nos Conselhos Estaduais de Educação, a validação pelo MTE será limitada à sua adequação às instruções contidas na Portaria MTE n o 615/2007, com as alterações introduzidas pela Portaria MTE n o 1.003/2008. A SPPE poderá solicitar a colaboração de outros órgãos e entidades envolvidos com as ações inerentes ou similares à aprendizagem profissional com vistas a subsidiar a análise dos cursos antes da sua validação. Os programas e cursos de aprendizagem elaborados de acordo com os parâmetros estabelecidos serão divulgados no sítio do MTE. A entidade que apresentar programa e curso de aprendizagem em desacordo com as regras aqui estabelecidas terá o processo de validação sobrestado até a regularização da pendência Vigência O prazo de vigência de programa e curso de aprendizagem no cadastro de aprendizagem será de 2 anos contados a partir da validação, podendo ser revalidado por igual período, salvo se houver alteração nas diretrizes da aprendizagem profissional. 4.3 Inscrição As entidades indicadas no subitem 4.2 deverão inscrever-se no Cadastro Nacional de Aprendizagem, disponível no sítio do MTE ( por meio de formulário eletrônico, bem como cadastrar os respectivos programas e cursos de aprendizagem. As entidades qualificadas em formação técnicoprofissional metódica, de que trata a letra b do subitem 4.1, além do cadastramento, deverão também inscrever seus programas no Cadastro Nacional de Aprendizagem a partir da validação dos respectivos cursos. A inscrição é facultativa para as entidades em formação técnico-profissional metódica de que tratam o item 4 e o subitem 4.1, letra a. As turmas criadas pelas entidades e os aprendizes nelas matriculados deverão ser registrados no 4 CT Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 - Boletim IOB

5 Cadastro Nacional de Aprendizagem a partir da validação dos respectivos cursos Informações - Fornecimento Para cadastrar os programas e cursos no Cadastro Nacional de Aprendizagem, a instituição deverá fornecer, no mínimo, as seguintes informações: a) público participante do programa/curso: número de participantes, perfil socioeconômico e justificativa para seu atendimento; b) objetivos do programa/curso: propósito das ações a serem realizadas, indicando sua relevância para o público participante, para a sociedade e para o mundo do trabalho; c) conteúdos a serem desenvolvidos: conhecimentos, habilidades e competências, indicando sua pertinência em relação aos objetivos do programa, público participante a ser atendido e potencial de aplicação no mercado de trabalho; e d) estrutura do programa/curso e sua duração total em horas, justificada em função do conteúdo a ser desenvolvido e do perfil do público participante, contendo: d.1) a definição e ementa do(s) curso(s); d.2) sua organização curricular em módulos, núcleos ou etapas com sinalização do caráter propedêutico ou profissionalizante dos mesmos; d.3) as respectivas cargas horárias teóricas e práticas; e d.4) as ações de aprendizagem prática a serem desenvolvidas no local da prestação dos serviços; e) infraestrutura física: equipamentos, instrumentos e instalações demandadas para as ações do programa, em função dos conteúdos, da duração e do número e perfil dos participantes; f) recursos humanos: número e qualificação do pessoal técnico-docente e de apoio, identificação de ações de formação de educadores, em função dos conteúdos, da duração, e do número e perfil dos participantes; g) mecanismos de acompanhamento, avaliação e certificação do aprendizado; h) mecanismos de vivência prática do aprendizado; e i) mecanismos para propiciar a permanência dos aprendizes no mercado de trabalho após o término do contrato de aprendizagem. 4.4 Diretrizes As entidades ofertantes de cursos e programas de aprendizagem deverão observar, na elaboração destes, os princípios relacionados nos arts. 2 o e 3 o do Decreto n o 5.154/2004 e outras normas federais relativas à formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como as seguintes diretrizes: a) diretrizes gerais: a.1) qualificação social e profissional adequada às demandas e diversidades dos adolescentes, em sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento (Decreto n o 5.598/2005, art. 7 o, parágrafo único), dos jovens, do mundo de trabalho e da sociedade, quanto às dimensões ética, cognitiva, social e cultural do aprendiz; a.2) início de um itinerário formativo, tendo como referência curso técnico correspondente; a.3) promoção da mobilidade no mundo de trabalho pela aquisição de formação técnica geral e de conhecimentos e habilidades específicas como parte de um itinerário formativo a ser desenvolvido ao longo da vida; a.4) contribuição para a elevação do nível de escolaridade do aprendiz; a.5) garantia das condições de acessibilidade próprias para a aprendizagem dos portadores de deficiência; a.6) atendimento às necessidades dos adolescentes e jovens do campo e dos centros urbanos, que por suas especificidades ou exposição a situações de maior vulnerabilidade social, particularmente no que se refere às dimensões de gênero, raça, etnia, orientação sexual e deficiência, exijam um tratamento diferenciado no mercado de trabalho; e a.7) articulação de esforços nas áreas de educação, do trabalho e emprego, do esporte e lazer, da cultura e da ciência e tecnologia; b) diretrizes curriculares: b.1) desenvolvimento social e profissional do adolescente e do jovem, enquanto trabalhador e cidadão; b.2) perfil profissional e conhecimentos e habilidades requeridos para o desempenho da ocupação objeto de aprendizagem, Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 5

6 descritos na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); b.3) referências curriculares nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, quando pertinentes; b.4) potencialidades do mercado local e regional de trabalho e necessidades dos empregadores dos ramos econômicos para os quais se destina a formação profissional; e b.5) outras demandas do mundo do trabalho, vinculadas ao empreendedorismo e à economia solidária; c) conteúdos de formação humana e científica devidamente contextualizados: c.1) comunicação oral e escrita, leitura e compreensão de textos, e inclusão digital; c.2) raciocínio lógico-matemático, interpretação e análise de dados estatísticos; c.3) diversidade cultural brasileira relacionada ao mundo do trabalho; c.4) organização, planejamento e controle do processo de trabalho, e trabalho em equipe; c.5) direitos trabalhistas e previdenciários, saúde e segurança no trabalho; c.6) direitos humanos com enfoques sobre discriminação por orientação sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política; c.7) educação fiscal para o exercício da cidadania; c.8) formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude; c.9) educação para o consumo e informações sobre o mercado e mundo do trabalho; c.10) prevenção ao uso indevido de álcool, tabaco e outras drogas; c.11) educação para a saúde sexual reprodutiva, com enfoque nos direitos sexuais e reprodutivos e nas relações de gênero; c.12) políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens; e c.13) incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania. Nota Os arts. 2 o e 3 o do Decreto n o 5.154/2004 dispõem que: Art. 2 o A educação profissional observará as seguintes premissas: I - organização, por áreas profissionais, em função da estrutura sócioocupacional e tecnológica; II - articulação de esforços das áreas da educação, do trabalho e emprego, e da ciência e tecnologia. Art. 3 o Os cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores, referidos no inciso I do art. 1 o, incluídos a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização, em todos os níveis de escolaridade, poderão ser ofertados segundo itinerários formativos, objetivando o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social. 1 o Para fins do disposto no caput considera-se itinerário formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da educação profissional em uma determinada área, possibilitando o aproveitamento contínuo e articulado dos estudos. 2 o Os cursos mencionados no caput articular-se-ão, preferencialmente, com os cursos de educação de jovens e adultos, objetivando a qualificação para o trabalho e a elevação do nível de escolaridade do trabalhador, o qual, após a conclusão com aproveitamento dos referidos cursos, fará jus a certificados de formação inicial ou continuada para o trabalho. 4.5 Dimensão teórica e prática da formação do aprendiz As dimensões teórica e prática da formação do aprendiz deverão ser pedagogicamente articuladas entre si, sob a forma de itinerários formativos que possibilitem ao aprendiz o desenvolvimento da sua cidadania, a compreensão das características do mundo do trabalho, dos fundamentos técnico-científicos e das atividades técnico-tecnológicas específicas à ocupação. Para definição da carga horária teórica do curso de aprendizagem, a instituição deverá utilizar como parâmetro a carga horária dos cursos técnicos homologados pelo MEC, aplicando-se o mínimo de 40% da carga horária do curso correspondente ou 400 horas, o que for maior. A carga horária teórica deverá representar no mínimo 25% e no máximo 50% do total de horas do programa. A carga horária prática do curso poderá ser desenvolvida, total ou parcialmente, em condições laboratoriais, quando essenciais à especificidade da ocupação objeto do curso. Na elaboração da parte específica dos cursos e programas de aprendizagem, as entidades deverão contemplar os conteúdos e habilidades requeridas para o desempenho das ocupações objeto da aprendizagem, descritas na CBO. Na utilização dos arcos ocupacionais, as entidades formadoras e empresas deverão observar as proibições de trabalhos aos menores de 18 anos nas atividades 6 CT Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 - Boletim IOB

7 descritas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP), aprovada pelo Decreto n o 6.481/2008. Na utilização de metodologia de educação à distância para a aprendizagem, somente será possível a validação de cursos e programas em locais em que o número de aprendizes não justifique a formação de uma turma presencial ou que não seja possível a sua implantação imediata em razão de inexistência de estrutura educacional adequada para a aprendizagem. As propostas de cursos de aprendizagem à distância serão avaliadas pelo MTE, não sendo permitida sua validação antes de estarem perfeitamente adequadas ao estabelecido na Portaria MTE n o 615/2007, com as alterações introduzidas pela Portaria MTE n o 1.003/ Monitoramento e avaliação A SPPE desenvolverá procedimentos para monitoramento e avaliação sistemáticos da aprendizagem, com ênfase na qualidade pedagógica e na efetividade social. 4.7 Prazo - Entidades que já desenvolvem aprendizagem profissional As turmas iniciadas antes da publicação da Portaria MTE n o 615/2007 prosseguirão até o final dos contratos, devendo a entidade inscrever o curso e aguardar sua validação e divulgação no sítio do MTE antes de iniciar novas turmas. 4.8 Cursos validados - Alterações - Não cumprimento do prazo - Suspensão Os cursos validados com recomendação pelo MTE, se não alterados dentro do prazo de 120 dias, contados da validação, constarão como suspensos no cadastro, tornando as entidades impedidas de abrir novas turmas até que as recomendações tenham sido comprovadamente implantadas. 5. EMPRESAS - CONTRATAÇÃO - OBRIGATORIEDADE Os estabelecimentos de qualquer natureza que tenham pelo menos 7 empregados são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional, sendo que as frações de unidade no cálculo da referida percentagem darão lugar à admissão de um aprendiz. O cálculo do número de aprendizes a serem contratados terá por base o total de trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional, independentemente de serem proibidas para menores de 18 anos. Entende-se por estabelecimento todo complexo de bens organizado para o exercício de atividade econômica ou social do empregador que se submeta ao regime da CLT. No caso de empresas que prestem serviços especializados para terceiros, independentemente do local onde sejam executados, os empregados serão incluídos na base de cálculo da prestadora, exclusivamente. 5.1 Exclusão da base de cálculo São excluídos da base de cálculo do item 5: a) funções que, em virtude de lei, exijam formação profissional de nível técnico ou superior; b) funções caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do inciso II do art. 62 e 2 o do art. 224, ambos da CLT; c) trabalhadores contratados sob o regime de trabalho temporário instituído pela Lei n o 6.019/1974; e d) aprendizes já contratados. 5.2 Empresas e entidades dispensadas do cumprimento da cota de aprendizagem Estão dispensadas do cumprimento da cota de aprendizagem, nos termos da lei: a) microempresas e empresas de pequeno porte (veja item 12 deste texto), inclusive as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional); b) entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional e contratem aprendizes nos termos do art. 431 da CLT. Caso as microempresas e empresas de pequeno porte optem pela contratação de aprendizes, deverão observar o limite máximo de 15% estabelecido no art. 429 da CLT. 6. FUNÇÕES QUE DEMANDAM FORMAÇÃO PROFISSIONAL Para a definição das funções que demandam formação profissional, deverá ser considerada a CBO, elaborada pelo MTE. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 7

8 7. CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES - PRIORIDADE AOS ADOLESCENTES ENTRE 14 E 18 ANOS - EXCEÇÃO A contratação de aprendizes deverá atender, prioritariamente, aos adolescentes entre 14 e 18 anos, exceto quando: a) as atividades práticas da aprendizagem ocorrerem no interior do estabelecimento, sujeitando os aprendizes à insalubridade ou à periculosidade, sem que se possa elidir o risco ou realizá-las integralmente em ambiente simulado; b) a lei exigir, para o desempenho das atividades práticas, licença ou autorização vedada para pessoa com idade inferior a 18 anos; e c) a natureza das atividades práticas for incompatível com o desenvolvimento físico, psicológico e moral dos adolescentes aprendizes. Dessa forma, nas situações descritas nas letras a, b e c, os empregadores em cujos estabelecimentos sejam desenvolvidas atividades em ambientes e/ou funções proibidas a menores de 18 anos deverão contratar, para essas atividades ou funções, aprendizes na faixa etária entre 18 e 24 anos ou aprendizes com deficiência a partir dos 18 anos. Excepcionalmente, é permitida a contratação de aprendizes na faixa etária entre 14 e 18 anos para desempenho dessas funções, desde que o estabelecimento: a) apresente previamente parecer técnico circunstanciado, que deverá ser renovado quando forem promovidas alterações nos locais de trabalho ou nos serviços prestados, assinado por profissional legalmente habilitado em segurança e saúde no trabalho, que ateste a não exposição a riscos que possam comprometer a saúde, a segurança e a moral dos adolescentes, depositado na unidade descentralizada do MTE da circunscrição onde ocorrerem as referidas atividades; ou b) opte pela execução das atividades práticas dos adolescentes nas instalações da própria entidade encarregada da formação técnicoprofissional, em ambiente protegido. 8. ESPÉCIES DE CONTRATAÇÃO DO APRENDIZ A contratação do aprendiz deverá ser efetivada diretamente pelo estabelecimento que se obrigue ao cumprimento da cota de aprendizagem ou, supletivamente, pelas entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e a educação profissional, registradas no CMDCA. Na hipótese de contratação de aprendiz diretamente pelo estabelecimento que se obrigue ao cumprimento da cota de aprendizagem, este assumirá a condição de empregador, devendo inscrever o aprendiz em programa de aprendizagem a ser ministrado pelas entidades indicadas no item 4 e subitem 4.1. A contratação de aprendiz por intermédio de entidade sem fins lucrativos, para efeito de cumprimento da obrigação estabelecida no item 5, somente deverá ser formalizada após a celebração de contrato entre o estabelecimento e a entidade sem fins lucrativos, no qual, dentre outras obrigações recíprocas, se estabelecerão as seguintes: a) a entidade sem fins lucrativos, simultaneamente ao desenvolvimento do programa de aprendizagem, assume a condição de empregador, com todos os ônus dela decorrentes, assinando a CTPS do aprendiz e anotando, no espaço destinado às anotações gerais, a informação de que o específico contrato de trabalho decorre de contrato firmado com determinado estabelecimento para efeito do cumprimento de sua cota de aprendizagem; e b) o estabelecimento assume a obrigação de proporcionar ao aprendiz a experiência prática da formação técnico-profissional metódica a que este será submetido. 8.1 Contratação de aprendiz por empresas públicas A contratação de aprendizes por empresas públicas e sociedades de economia mista dar-se-á de forma direta, hipótese em que será realizado processo seletivo mediante edital, ou por intermédio de entidades sem fins lucrativos, observado o disposto no item 8. A contratação de aprendizes por órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional observará regulamento específico, não se aplicando o disposto neste texto. Nota Existe projeto de lei que Institui o Programa Nacional de Aprendizagem Profissional na Administração Pública (PNAPAP) e dá outras providências, o qual pode ser consultado no sítio do MTE ( 9. DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS Observando-se os detalhes mais específicos tratados nos subitens 9.1 a 9.7 deste texto, ao empregado aprendiz são basicamente assegurados os seguintes direitos, além de outros destinados aos empregados em geral: a) salário-mínimo/hora; 8 CT Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 - Boletim IOB

9 b) jornada de trabalho de 6 horas diárias; c) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); d) férias; e) vale-transporte; f) 13 o salário; g) repouso semanal remunerado; h) benefícios previdenciários. 9.1 Remuneração Ao empregado aprendiz é garantido o salário-mínimo/hora, salvo condição mais benéfica. Entende-se por condição mais favorável aquela fixada no contrato de aprendizagem ou prevista em convenção ou acordo coletivo de trabalho, no qual se especifique o salário mais favorável ao aprendiz, bem como o piso regional de que trata a Lei Complementar n o 103/2000, a qual autoriza os Estados e o Distrito Federal a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7 o da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Dessa forma, para garantia do salário-mínimo/ hora, são considerados para tal fim: a) o valor do salário-mínimo nacional; b) o valor do salário-mínimo regional fixado em lei; c) o piso da categoria previsto em instrumento normativo, quando houver previsão de aplicabilidade ao aprendiz; d) o valor pago por liberalidade do empregador. O aprendiz maior de 18 anos que labore em ambiente insalubre ou perigoso ou cuja jornada seja cumprida em horário noturno faz jus ao recebimento do respectivo adicional. 9.2 Jornada de trabalho - Duração A jornada de trabalho do aprendiz não excederá 6 horas diárias, podendo, neste caso, envolver atividades teóricas e práticas ou apenas uma delas, observadas as seguintes condições: a) a duração da jornada poderá ser de até 8 horas para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, desde que nestas sejam incluídas obrigatoriamente atividades teóricas, em proporção que deverá estar prevista no contrato e no programa de aprendizagem; b) são vedadas, em qualquer caso, a prorrogação e a compensação da jornada, inclusive nas hipóteses previstas nos incisos I e II do art. 413 da CLT; c) a fixação do horário do aprendiz deverá ser feita pela empresa em conjunto com a entidade formadora, obedecendo-se a carga horária estabelecida no programa de aprendizagem; d) as atividades de aprendizagem devem ser desenvolvidas em horário que não prejudique a frequência à escola do aprendiz com idade inferior a 18 anos, nos termos do art. 427 da CLT e do art. 63, inciso III, do Estatuto da Criança e do Adolescente, considerado, inclusive o tempo necessário para o seu deslocamento; e) aplica-se à jornada do aprendiz, prática ou teórica, o disposto nos arts. 66 a 72 da CLT; f) a jornada semanal do aprendiz inferior a 25 horas não caracteriza trabalho em tempo parcial, de que trata a CLT, art. 58-A Atividades teóricas e práticas As aulas teóricas do programa de aprendizagem devem ocorrer em ambiente físico adequado ao ensino e com meios didáticos apropriados, podendo se dar sob a forma de aulas demonstrativas no ambiente de trabalho, hipótese em que é vedada qualquer atividade laboral do aprendiz, ressalvado o manuseio de materiais, ferramentas, instrumentos e assemelhados. É vedado ao responsável pelo cumprimento da cota de aprendizagem atribuir ao aprendiz atividades diversas daquelas previstas no programa de aprendizagem. As aulas práticas podem ocorrer na própria entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica ou no estabelecimento contratante ou concedente da experiência prática do aprendiz. Na hipótese de o ensino prático ocorrer no estabelecimento, será formalmente designado pela empresa, ouvida a entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica, um empregado monitor responsável pela coordenação de exercícios práticos e acompanhamento das atividades do aprendiz no estabelecimento, em conformidade com o programa de aprendizagem. A entidade responsável pelo programa de aprendizagem fornecerá aos empregadores e ao MTE, quando solicitado, cópia do projeto pedagógico do programa. Para fins da experiência prática, segundo a organização curricular do programa de aprendizagem, o empre- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 9

10 gador que mantenha mais de um estabelecimento em um mesmo município poderá centralizar as atividades práticas correspondentes em um único estabelecimento. Nenhuma atividade prática poderá ser desenvolvida no estabelecimento em desacordo com as disposições do programa de aprendizagem. Compete ao Auditor Fiscal do Trabalho fiscalizar as condições de execução da aprendizagem, tanto na entidade responsável por ministrar o curso quanto no estabelecimento do empregador. As empresas e as entidades responsáveis pelos cursos de aprendizagem deverão oferecer aos aprendizes condições de segurança e saúde e acessibilidade nos ambientes de aprendizagem, observadas as disposições dos arts. 157 e 405 da CLT, do art. 29 do Decreto n o 3.298/1999, do art. 2 o do Decreto n o 6.481/2008 e das normas regulamentadoras vigentes. Havendo indícios de irregularidade no meio ambiente do trabalho, o Auditor Fiscal do Trabalho deverá: a) informar o fato à chefia imediata, que solicitará ao setor competente a realização de ação fiscal; b) promover ações destinadas a regularizar a situação, sem prejuízo da lavratura de autos de infrações cabíveis no caso de constatação da inadequação dos ambientes de aprendizagem às condições de proteção ao trabalho do adolescente e às condições de acessibilidade ao aprendiz com deficiência, ou a regularizar divergências apuradas entre as condições reais das instalações da entidade formadora e aquelas informadas no Cadastro Nacional da Aprendizagem; c) encaminhar relatório circunstanciado à chefia imediata, que promoverá as devidas comunicações ao Ministério Público do Trabalho, ao Ministério Público Estadual e, quando for o caso de entidades que ministrem cursos a aprendizes menores de 18 anos, ao Conselho Tutelar e ao CMDCA, caso não sejam sanadas as determinações descritas nas letras a e b anteriores Menor de 18 anos de idade Quando o menor de 18 anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas. Na fixação da jornada de trabalho do menor de 18 anos, a entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica levará em conta os direitos assegurados na Lei n o 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. 9.3 FGTS Nos contratos de aprendizagem, aplicam-se as disposições da Lei n o 8.036/1990, que rege o FGTS. A contribuição ao FGTS corresponderá a 2% da remuneração paga ou devida ao empregado aprendiz, em conformidade com o 7 o do art. 15 da Lei n o 8.036/ Férias As férias do empregado aprendiz devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, sendo vedado ao empregador fixar período diverso daquele definido no programa de aprendizagem. Assim, para fins de concessão do período de férias ao aprendiz, deverá ser observado o seguinte: a) as férias do aprendiz com idade inferior a 18 anos devem coincidir, obrigatoriamente, com um dos períodos de férias escolares, em conformidade com o 2 o do art. 136 da CLT, sendo vedado o parcelamento, nos termos do 2 o do art. 134 da CLT; b) as férias do aprendiz com idade igual ou superior a 18 anos devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, em conformidade com o art. 25 do Decreto n o 5.598/ Vale-transporte É assegurado ao aprendiz o direito ao benefício da Lei n o 7.418/1985, que institui o vale-transporte. 9.6 Efeitos dos instrumentos coletivos de trabalho As convenções e acordos coletivos apenas estendem suas cláusulas sociais ao aprendiz quando expressamente previsto e desde que não excluam ou reduzam o alcance dos dispositivos tutelares que lhes são aplicáveis. 9.7 Demais direitos Os demais direitos trabalhistas e previdenciários do empregado aprendiz são os mesmos aplicáveis aos demais empregados (13 o salário; seguro-desemprego em razão de rescisão antecipada do contrato de aprendizagem por motivo de cessação da atividade empresarial, falecimento do empregador constituído em firma individual e falência da empresa; repouso semanal remunerado; auxílio-doença; aposentadoria etc.) 10 CT Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 - Boletim IOB

11 9.8 Contribuição sindical - Contribuição previdenciária - Imposto de Renda - Obrigação ao pagamento O trabalhador aprendiz está sujeito aos descontos das contribuições sindicais e previdenciárias e ao Imposto de Renda, que será retido na fonte, da mesma forma que os demais empregados da empresa onde trabalha. 9.9 Caged e Rais - Aprendiz - Informação obrigatória por parte da empresa O trabalhador aprendiz deve ser normalmente informado e incluído no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) por parte da empresa contratante. 10. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 10.1 Contrato - Extinção A extinção do contrato de aprendizagem ocorrerá na data prevista para seu término (previamente fixado) ou quando o aprendiz completar 24 anos de idade, salvo no caso de aprendiz portador de deficiência, situação em que não há limite de idade, ou ainda, antecipadamente, nas seguintes hipóteses: a) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, comprovado através de laudo de avaliação elaborado pela entidade executora da aprendizagem, a quem cabe a sua supervisão e avaliação, após consulta ao estabelecimento onde se realiza a aprendizagem; b) falta disciplinar grave; Nota A falta disciplinar grave (justa causa) caracteriza-se por quaisquer das hipóteses descritas no art. 482 da CLT. c) ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; Nota A ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo será caracterizada por meio de declaração da instituição de ensino. d) pedido do aprendiz; e) fechamento da empresa em virtude de falência, encerramento das atividades e morte do empregador constituído em empresa individual, hipótese em que o aprendiz fará jus, além das verbas rescisórias, à indenização prevista no art. 479 da CLT. Nota-se, portanto, que a rescisão antecipada do contrato sem justificativa e por iniciativa do empregador não poderá ocorrer. Nas hipóteses de extinção contratual mencionadas nas letras a a d deste subitem, não será devida a indenização, por metade, da remuneração devida até o termo final do contrato, prevista na CLT, arts. 479 e 480. Ocorrendo a extinção ou rescisão do contrato de aprendizagem, o empregador deverá contratar novo aprendiz. Quando a rescisão contratual ocorrer depois de decorrido 1 ano de trabalho, será devida a assistência à rescisão nos termos da CLT, art. 477, e da Instrução Normativa SRT n o 15/2010. A diminuição do quadro de pessoal da empresa, ainda que em razão de dificuldades financeiras ou de conjuntura econômica desfavorável, não autoriza a rescisão antecipada dos contratos de aprendizagem em curso, que deverão ser cumpridos até o seu termo final Implemento da idade no curso do gozo de auxílio-doença - Implicações A questão que tem gerado polêmica é se o empregador pode considerar extinto o contrato de aprendizagem no caso de o empregado aprendiz completar a idade de 24 anos durante o período de seu afastamento do trabalho por motivo de percepção de auxílio-doença. Para tratarmos da citada questão, inicialmente concluímos que o contrato de aprendizagem está sujeito às regras do contrato de trabalho por tempo determinado e que a ele não se aplica a rescisão obrigatória por término do curso ou implemento de idade, bastando a simples continuidade da prestação dos serviços para que se transforme em contrato por prazo indeterminado. No caso do empregado aprendiz que se encontra afastado por motivo de auxílio-doença e que completa 24 anos de idade durante seu afastamento, entendemos que o empregador poderá promover a rescisão contratual, desde que sejam observadas as seguintes condições: a) o empregado aprendiz não seja portador de deficiência; b) o documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional não contenha cláusula expressa de garantia de emprego e salário quando do retorno do empregado aprendiz que se encontra afastado por auxílio-doença e recebe alta médica pela Previdência Social; c) o empregado ou seu representante legal seja comprovadamente cientificado da decisão do empre- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 11

12 gador em não mais manter o contrato de trabalho em virtude da extinção do contrato de aprendizagem por implemento de idade de 24 anos. Assim, nas situações descritas nas letras anteriores, o desatendimento, por parte do empregador, não possibilita a efetivação da rescisão do contrato de aprendizagem pelo simples fato de o empregado aprendiz completar 24 anos de idade durante seu afastamento por auxílio-doença, conforme analisamos a seguir: a) a própria CLT, art. 433, caput, e art. 428, 5 o, prevê que o alcance da idade de 24 anos do aprendiz não se aplica ao portador de deficiência para fins de extinção do contrato de aprendizagem; b) a Constituição Federal estabelece, em seu art. 7 o, inciso XXVI, que é direito dos trabalhadores o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. Nesse sentido, uma vez que haja cláusula de garantia de emprego e salário quando do retorno do empregado aprendiz que se encontra afastado por auxílio-doença, o empregador deverá cumprir a disposição estipulada no documento coletivo de trabalho, e não promover a rescisão contratual por motivo de implemento de idade de 24 anos pelo aprendiz durante seu afastamento por auxílio-doença; c) como concluímos que a rescisão contratual não é obrigatória quando ocorrer o término do curso de aprendizagem ou implemento da idade de 24 por parte do aprendiz, no caso de as partes pretenderem a continuidade do contrato de trabalho, faz-se necessária a comprovação inequívoca da ciência do aprendiz ou de seu representante legal de que será efetuada a extinção do contrato por ocasião da idade de 24 anos, ainda que o empregado se encontre afastado por auxílio-doença. A atitude se justifica na medida em que, deixando de existir a devida notificação de rescisão, poderá ser considerado que as partes aceitaram tacitamente a manutenção do contrato de trabalho. Se caracterizada, então, a manutenção do contrato sem qualquer oposição das partes, o empregador que quiser rescindir o contrato posteriormente ao implemento da idade de 24 anos do aprendiz deverá considerar como rescisão sem justa causa de contrato a prazo indeterminado ou rescisão por outros motivos admitidos na legislação trabalhista. Ressalvadas as situações impeditivas da rescisão contratual no caso tratado neste texto, o empregador poderá, desde que não queira dar continuidade ao contrato de trabalho celebrado entre as partes, considerar extinto o contrato de aprendizagem de seu empregado que tenha completado 24 anos de idade, independentemente de o aprendiz estar trabalhando ou se encontrar afastado das atividades em razão de percepção de auxílio-doença. Não obstante o entendimento ora adotado, ressaltamos que o assunto é polêmico, comportando inclusive posicionamento contrário, razão pela qual recomendamos que o empregador, antes de adotar o critério que julgar mais conveniente, consulte o órgão regional do MTE, bem como a entidade sindical representativa da respectiva categoria profissional, lembrando que a decisão final sobre a controvérsia caberá ao Poder Judiciário quando acionado. 11. TÉRMINO DO PERÍODO DE APRENDIZAGEM - MANUTENÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO A empresa, optando pela manutenção do contrato de trabalho por ocasião do término do período de aprendizagem, assume, normalmente, todas as disposições legais, contratuais e convencionais decorrentes do vínculo empregatício. Nessa hipótese, questiona-se se é necessário extinguir (rescindir) o contrato de aprendizagem e consequentemente efetuar nova admissão ou se basta que o aprendiz permaneça na prestação de serviço para que o contrato automaticamente se transforme em contrato por prazo indeterminado. Ressaltamos que a legislação trabalhista é omissa quanto ao assunto. Assim, entendemos que o contrato de aprendizagem está sujeito às regras do contrato de trabalho por tempo determinado e que a ele não se aplica a rescisão, obrigatória, bastando a simples continuidade para que se transforme em contrato por prazo indeterminado. Contudo, preventivamente, é aconselhável a elaboração de um adendo em que constem as alterações contratuais decorrentes da referida transformação e que comprove a concordância do empregado e do empregador. Apesar do entendimento ora adotado, ressaltamos que o assunto é polêmico, pois há posicionamento contrário, ou seja, há quem entenda ser necessária a rescisão contratual por ocasião do término do período da aprendizagem ou quando o aprendiz completar 24 anos. Segundo essa corrente de entendimento, posteriormente, se houver vontade das partes para a manutenção do contrato de trabalho, será preciso formalizar novo contrato, ou seja, admitir novamente o trabalhador. Dessa forma, antes de a empresa adotar o critério que julgar mais conveniente, em vista da ausência de 12 CT Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 - Boletim IOB

13 previsão legal expressa acerca do tema, recomendamos que o cliente consulte antecipadamente o órgão regional do MTE, bem como a entidade sindical representativa da respectiva categoria profissional. 12. MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE A Lei Complementar n o 123/2006, que instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido a elas aplicado, previsto na Constituição Federal/1988, arts. 170 e 179, estabelece em seu art. 51 que as microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas do cumprimento de várias obrigações acessórias, entre elas a prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, art Em decorrência desse mandamento legal, as mencionadas empresas não se encontram obrigadas a empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem. 13. ENCARGOS LEGAIS Sobre o salário devido ou pago pela empresa ao aprendiz durante a aprendizagem incidem normalmente todos os encargos legais aplicados aos empregados não aprendizes, com exceção do depósito do FGTS, o qual observa a alíquota de 2% sobre a remuneração paga ou creditada ao aprendiz, enquanto sobre os salários dos demais trabalhadores se aplica a alíquota de 8% (Lei n o 8.036/1990, art. 15, caput e 7 o ). 14. PENALIDADES Segundo a CLT, art. 434, combinado com a Portaria MTb n o 290/1997, os infratores das disposições relativas aos aprendizes ficam sujeitos à multa equivalente a 378,2847 Unidades Fiscais de Referência (Ufir) por trabalhador irregular, até o máximo de Ufir quando infrator primário, sendo dobrado esse máximo na reincidência. Embora a Ufir tenha sido extinta em (Lei n o /2002), vale lembrar que, por meio da Lei n o /2001, ficou estabelecido que a reconversão em real dos valores expressos em Ufir será efetuada com base no valor dessa unidade fixado para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1, CONTRATO DE APRENDIZAGEM - MODELO A título de ilustração, apresentamos a seguir um modelo de contrato de aprendizagem que pode ser ajustado de acordo com outras condições específicas decorrentes dessa modalidade contratual, devendo, contudo, respeitar os parâmetros legais que disciplinam o assunto. Contrato de Aprendizagem Pelo presente instrumento, entre partes infra-assinadas, como Empregador, a empresa, inscrita no CNPJ/MF sob n o, estabelecida na, n o, cidade, Estado, neste ato representada pelo seu responsável legal, doravante designado Empregador, e, como Empregado(a), na condição de Aprendiz,, residente e domiciliado(a) na, portador(a) da Carteira de Trabalho e Previdência Social n o, série, neste ato assistido(a) pelo seu responsável legal, Sr.(a), doravante designado(a) Empregado(a), têm entre si, justo e acertado o seguinte contrato de aprendizagem para os efeitos das Leis n o s /2000, /2005 e /2008, Decreto n o 5.598/2005 e demais atos normativos que regem o assunto. Cláusula 1 a O Empregador admite aos seus serviços o(a) Empregado(a), comprometendo-se submetê-lo(a) ao programa de formação técnico-profissional metódica mediante matrícula e frequência no curso de, mantido pelo(a) (nome e endereço da entidade que proporcionará a aprendizagem teórica), para exercer tarefas da prática profissional em ambiente apropriado do Empregador na função de. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 42 CT 13

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