SENSORIAMENTO REMOTO DEFINIÇÃO. Técnica que permite a obtenção de informação sobre um objeto, sem estabelecer contacto físico com ele.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SENSORIAMENTO REMOTO DEFINIÇÃO. Técnica que permite a obtenção de informação sobre um objeto, sem estabelecer contacto físico com ele."

Transcrição

1 DEFINIÇÃO Remote Sensing Télédétection Percepção Remota Observação a Distancia Técnica que permite a obtenção de informação sobre um objeto, sem estabelecer contacto físico com ele. Photogrammetry and Remote Sensing are the art, science and technology of obtaining reliable information about physical objects and the environment, through the process of recording, measuring and interpreting imagery and digital representations of energy patterns derived from noncontact sensor systems. (ASPRS, 1988) DIFERENÇAS ENTRE FOTOGRAMETRIA / SENSORIAMENTO REMOTO Plataformas e Sensores Formato das imagens Técnicas de tratamento Espectro eletromagnético 1

2 Vantagens COBERTURA GLOBAL E PERIÓDICA OBSERVAÇÃO DE TODO O PLANETA HOMOGÊNEA REPETITIVIDADE DAS OBSERVAÇÕES VISÃO SINÓTICA FOTOGRAFIA AÉREA A 1/ km 2 FOTOGRAFIA AÉREA A 1/ km 2 LANDSAT-TM TM km 2 NOAA km 2 INFORMAÇÃO MULTI-ESPECTRAL VISÍVEL VEL INFRAVERMELHO MICROONDAS FORMATO DIGITAL TÉCNICAS DE TRATAMENTO DIGITAIS INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO 2

3 Fundamento CONCEITO Estudo da Observação Remota, dos processos de obtenção da imagem e seu posterior tratamento. INTERAÇÃO Sensor Transmissão da Informação Energia Eletromagnética Natural Artificial Superfície terrestre 3

4 Processamento de Imagens ESTUDO DOS SISTEMAS DE AQUISIÇÃO Plataformas e Sensores. Características das imagens. CORREÇÃO DE IMAGENS Calibração radiométrica e eliminação de distorções geométricas. REALCE DE IMAGENS Melhorar a interpretação visual ou da informação contida nas imagens. CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS Identificação de características da imagem, traduzindo os padrões de radiância refletida em classes temáticas. ticas. ELABORAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS Ortoimágenes y Cartografía a Temática. Informe de procesos y resultados. 4

5 EVOLUÇÃO HISTÓRICA FOTOGRAFIA CONVENCIONAL FOTOGRAMETRIA AÉREA SENSORIAMENTO REMOTO ESPACIAL (Chuvieco, 1993) Primeiras fotografias aéreas com balão ª fotografia aérea com avião ª câmara aérea (IGM) Lançamento do Sputnik (URSS) º satélite meteorológico TIROS (NASA) ª fotografia espacial (Gemini-Titan) º experimento multi-espectral (Apollo-9) Landsat-1 (NASA) Lab. espacial tripulado Skylab (NASA) SPOT-1 (França) MOS-1 (Japão) IRS-1 (Índia) ERS-1 (ESA) IKONOS (Imagine) 14/10/ CBERS (Brasil e China)...????? 5

6 DISTRIBUIÇÃO DO MERCADO DA U.E. S.A.I. Space Applications Institute (1995) VOLUME DE NEGÓCIO DA U.E = 173 Milhões de Euros Clientes Aplicações % 13% 43% % 29% Administração Pública Entidades científicas Setor Privado Cartografia y Planejamento Agricultura Florestal Militar 6

7 COMPONENTES DO SISTEMA SUB-SISTEMA ESPACIAL - PLATAFORMA - SENSOR (Carga útil Payload ) SUB-SISTEMA TERRESTRE - ESTAÇÃO DE RECEPÇÃO - CENTRO DE PROCESAMENTO E DISTRIBUIÇÃO SUB-SISTEMA USUÁRIO - TRATAMENTO VISUAL - TRATAMENTO DIGITAL (Chuvieco, 1993) 7

8 ENERGIA ELETROMAGNÉTICA Teoria Ondulatória (Huygens-Maxwell) c = λ. f A energia eletromagnética se propaga seguindo um modelo harmônico e contínuo na velocidade da luz, em dois campos ortogonais, um elétrico (E) e outro magnético (B). (Pinilla, 1995) Teoria Corpuscular (Planck-Einstein) Q = h. f A energia eletromagnética se propaga como uma sucessão de unidades discretas de energia denominados fótons ou quantuns com massa igual a zero. c = Velocidade de propagação da e.e.m. λ = Comprimento de onda da radiação. f = Freqüência do sinal. Q = Quantidade de energia do fluxo radiante h = Constante de Planck Q = h. c / λ Quanto maior o comprimento de onda ou menor a freqüência o conteúdo energético é menor e vice versa. As radiações de maior comprimento de onda são as mais difíceis de detectar. 8

9 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO NEWTON NÃO VISÍVEL NÃO VISÍVEL HERSCHEL (Chuvieco, 1993) E.E.M.: Conjunto de comprimentos de onda/freqüência ordenados de forma seqüencial. Bandas: Intervalos do e.e.m. em que o sinal apresenta características similares. 9

10 Radiação Eletromagnética NOMENCLATURA (I) Conceito Definição Unidades Energia Capacidade para realizar um trabalho. Joules (J) Energia Radiante Q Energia radiada em todas as direções e transmitida em forma de ondas eletromagnéticas. ticas. Joules (J) Densidade de Energia Radiante W Taxa de variação de energia radiante por unidade volumétrica. dq W = dv 3 [ J m ] Fluxo radiante Φ Densidade de fluxo radiante Taxa de variação de energia radiante por unidade de tempo. Fluxo radiante interceptado por unidade de superfície plana. dq Φ = dt [ W ] [ W m 2 ] Irradiância E Densidade de fluxo radiante sobre una superfície por unidade de área. Emitância o Exitância M Densidade de fluxo radiante que deixa uma superfície por unidade de área. Intensidade radiante Radiância I L Fluxo radiante emitido por una fonte pontual por unidade de ângulo sólido s numa determinada direção. Total de energia radiada em una direção por unidade de área e de ângulo sólido. s dφ I = dω [ W sr] [ W sr] di L = cosθ m 2 da 10

11 Radiação Eletromagnética NOMENCLATURA (II) Radiano: Ângulo plano cujo comprimento do arco é igual ao raio. α=l/r α L r Radiância.- Intensidade radiante por unidade de área normal a fonte numa dada direção. Estéreo-radiano: Ângulo sólido que se forma quando a superfície do casquete esférico (A) é igual ao quadrado do raio (r) da esfera. Ω=A/r 2 Ángulo Sólido Ω (Modificado de Mather, 2003) (Pinilla, 1995) 11

12 Radiação Eletromagnética NOMENCLATURA (III) Conceito Radiância Espectral Exitância Espectral Irradiância Espectral Emissividade Refletância Absortância Transmitância L λ M λ E λ ε ρ α τ Definição Radiância para um determinado comprimento de onda. Emitância para um determinado comprimento de onda. Irradiância para um determinado comprimento de onda. Relação entre a Exitância de uma superfície (M), e a Exitância de um emissor perfeito (corpo negro), a mesma temperatura. Relação entre o fluxo incidente e o fluxo refletido numa superfície. Relação entre o fluxo incidente e o fluxo absorvido numa superfície. Relação entre o fluxo incidente e o fluxo transmitido numa superfície. 12

13 LEIS DA RADIAÇÃO O CORPO NEGRO A superfície de um corpo negro mantido numa certa temperatura emite radiação em todos os comprimentos de onda Se denomina corpo negro a um emissor e receptor de energia perfeito (ideal). Simulação de um corpo negro (Pinilla, 1995) Se o Sol fosse um emissor perfeito se poderia considerar como um exemplo de corpo negro onde toda a energia calorífica se transforma em energia radiante. A radiação emitida pelo corpo negro se explica pelas Leis da Radiação. 13

14 LEIS DA RADIAÇÃO 1.- Lei de PLANK Relaciona o fluxo de energia com o comprimento de onda. A lei descreve a Exitância Espectral para o corpo negro: M λ, T = 8 π hc 1 h = Constante de Planck =6, W s 2 5 hc λkt k = Constante de Boltzman =1,38054±0, erg.k -1 λ e 1 A densidade de energia radiante de um corpo negro para um comprimento de onda λ (exitância espectral) em uma determinada temperatura T, depende do comprimento de onda e da temperatura. Emitancia Radiativa espectral E λ (Wm -2 μm -1 ) Curvas de Exitância de um corpo negro em distintas temperaturas. Qualquer objeto com temperatura superior ao zero absoluto radia energia e esta aumenta com a temperatura. Para maiores temperaturas, o corpo negro radiará com maior intensidade nos comprimentos de onda mais curtos. (Pinilla, 1995) 14

15 LEIS DA RADIAÇÃO 2.- Lei de STEFAN-BOLTZMAN Todos os corpos por cima do zero absoluto (-273ºC ou 0 K), emitem radiação. Esta Lei explica a relação existente entre a intensidade de radiação e a temperatura de um corpo negro. A Exitância Espectral de um corpo negro para todos os comprimentos de onda, permite obter a energia total radiada por unidade de superfície: M = σ T 4 σ= Constante de Stefan-Boltzman= 5, wk -4 T= Temperatura Absoluta (ºK) A Exitância global de um objeto está em função da sua Temperatura, e pequenas mudanças nesta implicam grandes variações da sua Exitância. (Mather, 2003) Conhecendo-se a temperatura do objeto emissor se pode estimar a Irradiância sobre o sensor. Curvas de Exitância para o corpo negro a 290 K e K, temperaturas aproximadas da Terra e do Sol. A distribuição da Exitância de um corpo negro a K está próxima a curva da Exitância Solar. Pode-se considerar que a Terra atua como um corpo negro a 290 K. A radiação solar máxima se produz a 0,47μm. 46% da energia total transmitida pelo Sol é realizada na faixa do visível (0,40 0,76μm) 15

16 LEIS DA RADIAÇÃO 3.- Lei do deslocamento de WIEN O comprimento de onda em que se produz a máxima Exitância espectral a uma temperatura dada é: (Modificado de Chuvieco, 2002) λ max = T ( μmk ) ( K ) Os valores máximos de Exitância se deslocam em direção a comprimentos de onda mais curtos ao aumentar a temperatura. Permite selecionar a banda mais adequada para detectar um objeto a uma determinada temperatura. A seleção de bandas para seu uso no sensoriamento remoto está limitada, principalmente, pelas: 1. Características da fonte de radiação. 2. Os efeitos de absorção y dispersão atmosférica. 3. A natureza do objeto. 16

17 FONTES DE RADIAÇÃO SISTEMAS DE SENSORIAMENTO REMOTO Passivos: Emissão e Reflexão natural (1) Emissão natural (2) Ativos: Emissão-Reflexão artificial (3) (Chuvieco, 1993) (1) (3) (2) Sensor Passivo Sensor Ativo 17

18 E.E.M. ABSORÇÃO / TRANSMISSÃO ATMOSFÉRICA A ABSORÇÃO ATMOSFÉRICA reduz a energia disponível em determinados comprimentos de onda devido a não transparência de alguns dos seus componentes nesses comprimentos de onda. ATMOSFERA: Filtro seletivo de comprimentos de onda ABSORVENTES: Vapor de água, CO 2, O, O 2 y O 3 Bandas de Absorção Seletiva / Janelas Atmosféricas Sensoriamento Remoto = f (Transmissão Absorção) (Pinilla, 1995) Zonas de atuação do Sensoriamento Remoto (Domínios) Ótico (VIS+IVp) IV Térmico Microondas 18

19 Domínio Ótico DISPERSÃO ATMOSFÉRICA ou SCATTERING A DISPERÇÃO ATMOSFÉRICA é conseqüência da interação entre a energia eletromagnética e os aerosóis da atmosfera. Muda a direção do fluxo eletromagnético. Provoca uma diminuição do contraste da imagem: Desvio dos raios procedentes da superfície. Soma das radiações procedentes de outras zonas da superfície terrestre e da própria atmosfera. Importante nas bandas IV, VIS e UV; quase nula nas MO. TIPOS DE DISPERSÃO Não Seletiva (Afeta a todos os λ) As partículas dispersantes são maiores que o λ da radiação. Seletiva As partículas dispersantes são menores ou iguais ao λ da Dispersão Rayleigh em função do λ (Pinilla, 1995) radiação. Dispersão Rayleigh (menor) Dispersão Mie ( Igual ) 19

20 Domínio Ótico NATUREZA DO OBJETO (Pinilla, 1995) Distribuição do fluxo de energia DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA Φ Φ + Φ + Φ i = r a t Φ Φ Φ Φ a 1 = r + + i ρ + α + τ = 1 i Φ Φ t i A porção de energia refletida por uma superfície depende da: Rugosidade da superfície reflectante respeito ao comprimento de onda incidente, Índice complexo de refração do material, Ângulo de incidência da radiação. (Pinilla, 1995) Formas de reflexión 20

21 Domínio Ótico NATUREZA DO OBJETO EMISSIVIDADE / ASSINATURA ESPECTRAL Os objetos reais não se comportam como corpos negros. A relação entre a capacidade radiante de um objeto e a do corpo negro se denomina Emissividade Espectral: ε λ = M M λ, o λ, cn Segundo a sua Emissividade, os objetos podem ser: ε λ =ε=1 Radiador Perfeito (Corpo negro) 0< ε λ <1; ελ=constante Corpo cinza ε λ =ε=0 Refletor Perfeito ελ=f(λ) Radiador Seletivo ρ + α + τ = 1 ρ λ + αλ + τ λ = 1 1 Emissividade Corpo negro Corpo cinza Radiador Seletivo (Chuvieco, 1995) 0 Refletor Perfeito Comp. de onda Assinatura Espectral 21

22 Domínio Microondas SISTEMAS 1mm<λ<3m Informação distinta e complementar a informação obtida no ótico. Permeabilidade a cobertura de nuvens. (Henderson & Lewis, 1998) SISTEMAS: PASSIVOS. Detectam pequenas quantidades de radiação na região das microondas. Radiômetros de microondas. ATIVOS. Emitem seu próprio feixe de energia e captam o eco do sinal retro-dispersado. Independentes da iluminação externa Sensores qualquer-tempo (Meteorológico Horário) RADAR (RAdio Detection And Ranging) Aplicações primárias: Áreas tropicais com cobertura de nuvens quase permanente. Zonas polares com poucas horas de iluminação. Instrumentos: RAR (Real Aperture Radar) SAR (Synthetic Apeture Radar) 22

23 Domínio Microondas RADAR - SAR Equação fundamental P 2 2 Pt G r = 4 λ 3 ( 4π ) r σ P r = Potência retro-dispersada P t = Potência transmitida G = Fator de ganho da antena (visão lateral) r = Distancia entre o sensor e o alvo σ = Seção eficaz de retro-dispersão 0 σ σ DISPERSÃO RADAR POR UNIDAD DE SUPERFÍCIE (σ 0 ), ou COEFICIENTE DE RETRO-DISPERSÃO RADAR. Rugosidade do material. [R=f(λ)] Condutividade elétrica. Umidade Condições do terreno Declividade Orientação ABERTURA SINTÉTICA A resolução espacial está relacionada com o tamanho da antena. Um maior tamanho, melhor resolução. Para altas resoluções (10-30m) se necessitam antenas enormes, não funcionais. Os sistemas SAR registram os pulsos de um mesmo ponto da superfície em duas posições diferentes da trajetória; a resolução equivale a que se obteria com uma antena de comprimento equivalente a distancia entre ambas posições. 23

24 Domínio Microondas RADAR - SAR SISTEMA RADAR - SAR (Henderson & Lewis, 1998) Esquema do sistema radar (Henderson & Lewis, 1998) PARÂMETROS DO SISTEMA Banda (λ)( Ângulo de iluminação Polarização (HH-HV HV-VV) VV) GEOMETRIA DA OBSERVAÇÃO Deformação do relevo pela visão lateral Diferente resolução na distância e azimute Layover Foreshortening Sombra radar NATUREZA DA RADIAÇÃO Salpicado ou Speckle Layover e sombra radar 24

Energia Eletromagnética. Q = h.c/λ. c = λ. f A energia eletromagnética se propaga. Q = h. f. Teoria Ondulatória. Teoria Corpuscular (Planck-Einstein)

Energia Eletromagnética. Q = h.c/λ. c = λ. f A energia eletromagnética se propaga. Q = h. f. Teoria Ondulatória. Teoria Corpuscular (Planck-Einstein) Energia Eletromagnética Teoria Ondulatória (Huygens-Maxwell) c = λ. f A energia eletromagnética se propaga seguindo um modelo harmônico e contínuo na velocidade da luz, em dois campos ortogonais, um elétrico

Leia mais

Aula 1 Professor Waterloo Pereira Filho Docentes orientados: Daniela Barbieri Felipe Correa

Aula 1 Professor Waterloo Pereira Filho Docentes orientados: Daniela Barbieri Felipe Correa Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto Aula 1 Professor Waterloo Pereira Filho Docentes orientados: Daniela Barbieri Felipe Correa O que é Sensoriamento Remoto? Utilização conjunta de sensores, equipamentos

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Mestrado Profissionalizante 2015 Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br IFMA / DAI Motivação Alguns princípios físicos dão suporte ao Sensoriamento Remoto...

Leia mais

O olho humano permite, com o ar limpo, perceber uma chama de vela em até 15 km e um objeto linear no mapa com dimensão de 0,2mm.

O olho humano permite, com o ar limpo, perceber uma chama de vela em até 15 km e um objeto linear no mapa com dimensão de 0,2mm. A Visão é o sentido predileto do ser humano. É tão natural que não percebemos a sua complexidade. Os olhos transmitem imagens deformadas e incompletas do mundo exterior que o córtex filtra e o cérebro

Leia mais

SENSORIAMENTO REMOTO. Revisão de conteúdo. Prof. Marckleuber

SENSORIAMENTO REMOTO. Revisão de conteúdo. Prof. Marckleuber SENSORIAMENTO REMOTO Revisão de conteúdo Prof. Marckleuber Engenharia de Agrimensura - 2013 SENSORIAMENTO REMOTO - Conceitos De um modo geral, o Sensoriamento Remoto pode ser definido como: O conjunto

Leia mais

Introdução ao Sensoriamento Remoto

Introdução ao Sensoriamento Remoto Introdução ao Sensoriamento Remoto Cachoeira Paulista, 24 a 28 novembro de 2008 Bernardo Rudorff Pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Sensoriamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES / DEPT. DE ENGENHARIA RURAL / SENSORIAMENTO REMOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO-UFES / DEPT. DE ENGENHARIA RURAL / SENSORIAMENTO REMOTO CAPÍTULO 2 AS INTERAÇÕES ENTRE A ENERGIA E A MATÉRIA 1.0. Introdução No Capítulo 1 vimos que o sensoriamento remoto é o ramo da ciência que retrata a obtenção e análise de informações sobre materiais (naturais

Leia mais

Imagens de Satélite (características):

Imagens de Satélite (características): Imagens de Satélite (características): São captadas por sensores electro ópticos que registam a radiação electromagnética reflectida e emitida pelos objectos que se encontram à superfície da terra através

Leia mais

Sistemas Sensores. Introdução

Sistemas Sensores. Introdução Sistemas Sensores 5ª Aulas Introdução O sol foi citado como sendo uma fonte de energia ou radiação. O sol é uma fonte muito consistente de energia para o sensoriamento remoto (REM). REM interage com os

Leia mais

SENSORES REMOTOS. Daniel C. Zanotta 28/03/2015

SENSORES REMOTOS. Daniel C. Zanotta 28/03/2015 SENSORES REMOTOS Daniel C. Zanotta 28/03/2015 ESTRUTURA DE UM SATÉLITE Exemplo: Landsat 5 COMPONENTES DE UM SATÉLITE Exemplo: Landsat 5 LANÇAMENTO FOGUETES DE LANÇAMENTO SISTEMA SENSOR TIPOS DE SENSORES

Leia mais

Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas

Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas INPE-13139-PRE/8398 SENSORIAMENTO REMOTO Tania Sausen Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas INPE São José dos Campos 2005 MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS 8 Sensoriamento Remoto Tania Sauzen

Leia mais

Sensoriamento Remoto. Características das Imagens Orbitais

Sensoriamento Remoto. Características das Imagens Orbitais Sensoriamento Remoto Características das Imagens Orbitais 1 - RESOLUÇÃO: O termo resolução em sensoriamento remoto pode ser atribuído a quatro diferentes parâmetros: resolução espacial resolução espectral

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO. Peterson Ricardo Fiorio

PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO. Peterson Ricardo Fiorio PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO Peterson Ricardo Fiorio Definição: Sensoriamento Remoto É a ciência ou a arte de se obterem informações sobre um objeto, área ou fenômeno, através de dados coletados

Leia mais

Unidade 1 Energia no quotidiano

Unidade 1 Energia no quotidiano Escola Secundária/3 do Morgado de Mateus Vila Real Componente da Física Energia Do Sol para a Terra Física e Química A 10º Ano Turma C Ano Lectivo 2008/09 Unidade 1 Energia no quotidiano 1.1 A energia

Leia mais

Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental

Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental Disciplina: Monitoramento e Controle Ambiental Prof.: Oscar Luiz Monteiro de Farias Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental Andrei Olak Alves 1 2 PROCESSAMENTO DE IMAGENS espectro visível

Leia mais

Introdução ao Sensoriamento Remoto. Sensoriamento Remoto

Introdução ao Sensoriamento Remoto. Sensoriamento Remoto Introdução ao Sensoriamento Remoto Sensoriamento Remoto Definição; Breve Histórico; Princípios do SR; Espectro Eletromagnético; Interação Energia com a Terra; Sensores & Satélites; O que é Sensoriamento

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

Dados para mapeamento

Dados para mapeamento Dados para mapeamento Existem dois aspectos com relação aos dados: 1. Aquisição dos dados para gerar os mapas 2. Uso do mapa como fonte de dados Os métodos de aquisição de dados para o mapeamento divergem,

Leia mais

GNE 109 AGROMETEOROLOGIA Características Espectrais da Radiação Solar

GNE 109 AGROMETEOROLOGIA Características Espectrais da Radiação Solar GNE 109 AGROMETEOROLOGIA Características Espectrais da Radiação Solar Prof. Dr. Luiz Gonsaga de Carvalho Núcleo Agrometeorologia e Climatologia DEG/UFLA Absorção seletiva de radiação Absorção seletiva

Leia mais

C A P Í T U L O 1 F U N D A M E N T O S S E N S O R I A M E N T O

C A P Í T U L O 1 F U N D A M E N T O S S E N S O R I A M E N T O C A P Í T U L O 1 F U N D A M E N T O S D E S E N S O R I A M E N T O R E M O T O E l i s a b e t e C a r i a d e M o r a e s 1 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS-INPE 1 e.mail : bete@ltid.inpe.br

Leia mais

Geomática e SIGDR aula teórica 23 17/05/11. Sistemas de Detecção Remota Resolução de imagens

Geomática e SIGDR aula teórica 23 17/05/11. Sistemas de Detecção Remota Resolução de imagens Geomática e SIGDR aula teórica 23 17/05/11 Sistemas de Detecção Remota Resolução de imagens Manuel Campagnolo ISA Manuel Campagnolo (ISA) Geomática e SIGDR 2010-2011 17/05/11 1 / 16 Tipos de resolução

Leia mais

FOTOGRAMETRIA I Prof Felipe: Aulas 1 e 2. 2- Câmaras Fotogramétricas

FOTOGRAMETRIA I Prof Felipe: Aulas 1 e 2. 2- Câmaras Fotogramétricas FOTOGRAMETRIA I Prof Felipe: Aulas 1 e 2 2- Câmaras Fotogramétricas Generalidades (fotografia) Elementos Fotografia aérea Espectro Eletromagnético 1 Fotogrametria é a arte, ciência, e tecnologia de obtenção

Leia mais

Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma

Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma Sensores e Satélites Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma plataforma estável à distância do objeto

Leia mais

USO DA TÉCNICA DE ANALISE POR COMPONENTE PRINCIPAL NA DETECÇÃO DE MUDANÇAS NA COBERTURA DO SOLO

USO DA TÉCNICA DE ANALISE POR COMPONENTE PRINCIPAL NA DETECÇÃO DE MUDANÇAS NA COBERTURA DO SOLO Samuel da Silva Farias, Graduando do curso de geografia da UFPE samuel.farias763@gmail.com Rafhael Fhelipe de Lima Farias, Mestrando do PPGEO/UFPE, rafhaelfarias@hotmail.com USO DA TÉCNICA DE ANALISE POR

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

FUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica FUNDAMENTOS DE ONDAS, RADIAÇÕES E PARTÍCULAS Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Questões... O que é uma onda? E uma radiação? E uma partícula? Como elas se propagam no espaço e nos meios materiais?

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO ESCOLA BÁSICA2,3 EUGÉNIO DOS SANTOS 2013 2014 página 1 ESCOLA BÁSICA DO 2.º E 3.º CICLOS EUGÉNIO DOS SANTOS PLANIFICAÇÃO E METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL

REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL Representação da imagem Uma imagem é uma função de intensidade luminosa bidimensional f(x,y) que combina uma fonte de iluminação e a reflexão ou absorção de energia a partir

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas. ÓPTICA Conceito A óptica é um ramo da Física que estuda os fenomenos relacionados a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração

Leia mais

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?

Leia mais

044.ASR.SRE.16 - Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto

044.ASR.SRE.16 - Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto Texto: PRODUTOS DE SENSORIAMENTO REMOTO Autor: BERNARDO F. T. RUDORFF Divisão de Sensoriamento Remoto - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais São José dos Campos-SP - bernardo@ltid.inpe.br Sensoriamento

Leia mais

Biofísica 1. Ondas Eletromagnéticas

Biofísica 1. Ondas Eletromagnéticas Biofísica 1 Ondas Eletromagnéticas Ondas Ondas são o modo pelo qual uma perturbação, seja som, luz ou radiações se propagam. Em outras palavras a propagação é a forma na qual a energia é transportada.

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é

Leia mais

Características das Imagens de SAR

Características das Imagens de SAR Características das Imagens de SAR Natural Resources Ressources naturelles Canada Canada Características das Imagens de SAR - Tópicos - Elementos de interpretação Tonalidade Textura Artefatos em imagens

Leia mais

4. Medição de Irradiância. 4.1 Introdução

4. Medição de Irradiância. 4.1 Introdução Apostila da Disciplina Meteorologia Física II ACA 0326, p. 40 4. Medição de Irradiância 4.1 Introdução Das grandezas radiométricas definidas no capítulo 1, os instrumentos convencionais utilizados em estudos

Leia mais

Transmissão das Ondas Eletromagnéticas. Prof. Luiz Claudio

Transmissão das Ondas Eletromagnéticas. Prof. Luiz Claudio Transmissão das Ondas Eletromagnéticas Prof. Luiz Claudio Transmissão/Recebimento das ondas As antenas são dispositivos destinados a transmitir ou receber ondas de rádio. Quando ligadas a um transmissor

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO

NOÇÕES BÁSICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS HUMANOS UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL NOÇÕES BÁSICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO PROF. MAURO NORMANDO M. BARROS FILHO Sumário

Leia mais

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção Fenómenos Ondulatórios Reflexão, refracção, difracção Natureza dualística da radiação electromagnética A radiação electromagnética é um fenómeno ondulatório envolvendo a propagação de um campo magnético

Leia mais

Título ONDULATÓRIA Extensivo Aula 29. Professor Edson Osni Ramos (Cebola) Disciplina. Física B

Título ONDULATÓRIA Extensivo Aula 29. Professor Edson Osni Ramos (Cebola) Disciplina. Física B Título ONDULATÓRIA Extensivo Aula 29 Professor Edson Osni Ramos (Cebola) Disciplina Física B RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS ONDA ELETROMAGNÉTICA Sempre que uma carga elétrica é acelerada ela emite campos elétricos

Leia mais

1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem:

1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem: C.F.Q. 8ºA Outubro 1 1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem: 1.1. Qual é o detetor de luz? O olho. 1.2. Qual é o recetor de luz? A bola. 1.3. De que cor veremos a bola se ela

Leia mais

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a.

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. 1) A água reflete muita radiação no infravermelho próximo. (5 pontos) 2) A radiação

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

Livro: Fundamentos de Teledetección Espacial Autor: Emilio Chuvieco Tradução: Elódio Sebem. Capítulo 2: Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto

Livro: Fundamentos de Teledetección Espacial Autor: Emilio Chuvieco Tradução: Elódio Sebem. Capítulo 2: Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto Livro: Fundamentos de Teledetección Espacial Autor: Emilio Chuvieco Tradução: Elódio Sebem Capítulo 2: Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto 2.1 Fundamentos da observação remota Sensoriamento remoto

Leia mais

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Meios de transmissão - Exemplos práticos Aula-05. Professor: Andrei Piccinini Legg.

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Meios de transmissão - Exemplos práticos Aula-05. Professor: Andrei Piccinini Legg. UFSM-CTISM Comunicação de Dados - Exemplos práticos Aula-05 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 Meio de é o caminho físico entre o transmissor e o receptor. Como visto numa aula anterior

Leia mais

MAPEAMENTO FLORESTAL

MAPEAMENTO FLORESTAL MAPEAMENTO FLORESTAL ELISEU ROSSATO TONIOLO Eng. Florestal Especialista em Geoprocessamento OBJETIVO Mapear e caracterizar a vegetação visando subsidiar o diagnóstico florestal FUNDAMENTOS É uma ferramenta

Leia mais

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( ) Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso

Leia mais

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DISCIPLINA: FÍSICA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR UNIDADE POLIVALENTE MODELO VASCO

Leia mais

Livro: Imagens de Satélite para Estudos Ambientais Autor: Teresa Gallotti Florenzano. Capítulo 1: IMAGENS OBTIDAS POR SENSORIAMENTO REMOTO

Livro: Imagens de Satélite para Estudos Ambientais Autor: Teresa Gallotti Florenzano. Capítulo 1: IMAGENS OBTIDAS POR SENSORIAMENTO REMOTO Livro: Imagens de Satélite para Estudos Ambientais Autor: Teresa Gallotti Florenzano Capítulo 1: IMAGENS OBTIDAS POR SENSORIAMENTO REMOTO Os sensores instalados em satélites artificiais são o resultado

Leia mais

Introdução ao Sensoriamento Remoto por RADAR

Introdução ao Sensoriamento Remoto por RADAR Introdução ao Sensoriamento Remoto por RADAR Natural Resources Ressources naturelles Canada Canada Introdução ao Sensoriamento Remoto por RADAR -Sinopse do curso- Por que usar RADAR em Sensoriamento Remoto?

Leia mais

FOTOINTERPRETAÇÃO. Interpretação e medidas. Dado qualitativo: lago

FOTOINTERPRETAÇÃO. Interpretação e medidas. Dado qualitativo: lago FOTOINTERPRETAÇÃO a) conceito A fotointerpretação é a técnica de examinar as imagens dos objetos na fotografia e deduzir sua significação. A fotointerpretação é bastante importante à elaboração de mapas

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. Herondino

Processamento de Imagem. Prof. Herondino Processamento de Imagem Prof. Herondino Sensoriamento Remoto Para o Canada Centre for Remote Sensing - CCRS (2010), o sensoriamento remoto é a ciência (e em certa medida, a arte) de aquisição de informações

Leia mais

EXTERNATO MATER DOMUS

EXTERNATO MATER DOMUS EXTERNATO MATER DOMUS RUA PASCAL, 1403 CAMPO BELO SP CEP 04616/004 - Fone: 5092-5825 MATÉRIA: FÍSICA PROFESSORA: RENATA LEITE QUARTIERI ALUNO: Nº Série: 3º TURMA: Única DATA: 02 /03/2015 ASSINATURA DO

Leia mais

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A LONGAS DISTÂNCIAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A LONGAS DISTÂNCIAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A LONGAS DISTÂNCIAS À medida que uma onda se propaga, por mais intensa que seja a perturbação que lhe dá origem, uma parte da sua energia será absorvida pelo meio de propagação,

Leia mais

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),

Leia mais

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 201 2/2013 Física e Química A Bloco II (11ºano) Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 1. Suponha que um balão de observação está em

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR ILHA SOLTEIRA XII Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Paper CRE05-MN12 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO

Leia mais

Radiação Solar como forçante climática

Radiação Solar como forçante climática Radiação Solar como forçante climática O Sol fornece 99,97 % Emite 2,34 x10 22 MJ/min. Terra intercepta apenas 1,06 x 10 13 MJ (milionésimo) Milhares de vezes maior que consumo anual de energia no planeta.

Leia mais

Física Experimental - Óptica - luz policromática e laser - EQ045B.

Física Experimental - Óptica - luz policromática e laser - EQ045B. Índice Remissivo... 5 Abertura... 8 As instruções identificadas no canto superior direito da página pelos números que se iniciam pelos algarismos 199 são destinadas ao professor.... 8 All of the basic

Leia mais

SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AO CADASTRO URBANO

SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AO CADASTRO URBANO SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AO CADASTRO URBANO 04/04/2013 Leonardo Scharth Loureiro Silva Sumário 1 Fundamentos básicos de Sensoriamento Remoto 2 Levantamento aerofotogramétrico para fins de cadastro

Leia mais

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 31 ONDULATÓRIA

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 31 ONDULATÓRIA FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 31 ONDULATÓRIA x = Como pode cair no enem (ENEM) Os radares comuns transmitem micro-ondas que refletem na água, gelo e outras partículas na atmosfera. Podem, assim,

Leia mais

Oceanografia por Satélites

Oceanografia por Satélites Oceanografia por Satélites Radiômetro de Infra Vermelho. Aplicação em Medidas de TSM Paulo S. Polito, Ph.D. polito@io.usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo http://los.io.usp.br Laboratório

Leia mais

Comunicação da informação a curta distância. FQA Unidade 2 - FÍSICA

Comunicação da informação a curta distância. FQA Unidade 2 - FÍSICA Comunicação da informação a curta distância FQA Unidade 2 - FÍSICA Meios de comunicação É possível imaginar como seria o nosso mundo sem os meios de comunicação de que dispomos? Os * * * * Aparelhos de

Leia mais

Física Experimental - Óptica - Banco óptico linear com lanterna de luz branca - EQ045.

Física Experimental - Óptica - Banco óptico linear com lanterna de luz branca - EQ045. Índice Remissivo... 4 Abertura... 7 As instruções básicas de funcionamento dos aparelhos utilizados nas atividades experimentais dos manuais, identificadas no canto superior direito da página pelos números

Leia mais

Sensoriamento Remoto I. José Antonio Pacheco de Almeida Paulo José de Oliveira

Sensoriamento Remoto I. José Antonio Pacheco de Almeida Paulo José de Oliveira José Antonio Pacheco de Almeida Paulo José de Oliveira São Cristóvão/SE 2010 Elaboração de Conteúdo José Antonio Pacheco de Almeida Paulo José de Oliveira Projeto Gráfico e Capa Hermeson Alves de Menezes

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

ONDAS MECÂNICAS, ONDA ELETROMAGNETICA E ÓPTICA FÍSICA

ONDAS MECÂNICAS, ONDA ELETROMAGNETICA E ÓPTICA FÍSICA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CAMPUS DE JI-PARANÁ, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DE JI-PARANÁ DEFIJI 1 SEMESTRE 2013-2 ONDAS MECÂNICAS, ONDA ELETROMAGNETICA E ÓPTICA FÍSICA Prof. Robinson

Leia mais

Fundamentos. Autor: Gil Gonçalves Disciplina: Detecção Remota Aplicada Curso: Mestrado em Engenharia Geográfica Ano Lectivo: 07/08.

Fundamentos. Autor: Gil Gonçalves Disciplina: Detecção Remota Aplicada Curso: Mestrado em Engenharia Geográfica Ano Lectivo: 07/08. Fundamentos Autor: Gil Gonçalves Disciplina: Detecção Remota Aplicada Curso: Mestrado em Engenharia Geográfica Ano Lectivo: 07/08 Conteúdo Detecção Remota: i) Definição; ii) DR vs. Fotogrametria Elementos

Leia mais

Sensoriamento Remoto e PDI

Sensoriamento Remoto e PDI Sensoriamento Remoto e PDI Introdução REM e Comportamento Espectral Sistemas Sensores Imagens de Sensoriamento Remoto Aplicações Processamento Digital de Imagens - PDI Imagem de satélite mostrando o furacão

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental

Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental Disciplina: Monitoramento e Controle Ambiental Prof.: Oscar Luiz Monteiro de Farias Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental Andrei Olak Alves 2 espectro visível ultravioleta Sol infravermelho

Leia mais

As divisões da óptica

As divisões da óptica ÓPTICA As divisões da óptica Óptica física : Estuda a natureza da luz. Óptica fisiológica: Estuda os mecanismos responsáveis pela visão. Óptica geométrica: Estuda os fenômenos relacionados à trajetória

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA II. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA II. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA II Profa. Adriana Goulart dos Santos Aerofotogrametria Fotogrametria é a ciência aplicada que se propõe a registrar,

Leia mais

Problemas de Termodinâmica e Estrutura da Matéria

Problemas de Termodinâmica e Estrutura da Matéria Problemas de Termodinâmica e Estrutura da Matéria 5 a série 5.1) O filamento de tungsténio de uma lâmpada incandescente está à temperatura de 800 C. Determine o comprimento de onda da radiação emitida

Leia mais

Controle Primário rio do tempo e do clima

Controle Primário rio do tempo e do clima Controle Primário rio do tempo e do clima Condução entre corpos em contato físico direto. Transferência de energia entre as moléculas Convecção Somente ocorre em líquidos e gases. Transferência de calor

Leia mais

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Como a luz, uma onda de rádio, perderia-se no espaço, fora do nosso planeta, se não houvesse um fenômeno que provocasse sua curvatura para

Leia mais

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão.

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Fontes de

Leia mais

Laboratório Virtual Kit Óptico

Laboratório Virtual Kit Óptico Laboratório Virtual Kit Óptico Reflexão A luz nem sempre se propaga indefinidamente em linha reta: em algumas situações eles podem se quebrar, como acontece quando um espelho é colocado em seu caminho.

Leia mais

Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta

Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta XXII Encontro Sergipano de Física Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta Prof. Dr. Milan Lalic Departamento de Física Universidade Federal de Sergipe

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

Existe uma serie de nomenclatura e parâmetros que caracterizam e diferenciam as ondas eletromagnéticas.

Existe uma serie de nomenclatura e parâmetros que caracterizam e diferenciam as ondas eletromagnéticas. Teoria básica das ondas eletromagnéticas Geração de ondas eletromagnéticas Um condutor elétrico que esteja sobre a influência dum campo magnético variável gera uma corrente elétrica. Esta corrente elétrica

Leia mais

Biofísica Bacharelado em Biologia

Biofísica Bacharelado em Biologia Biofísica Bacharelado em Biologia Prof. Dr. Sergio Pilling PARTE A Capítulo 4 Luz como uma onda, refração, polarização, difracão e interferência. Formação de imagens e instrumentos óticos. Objetivos: Nesta

Leia mais

OSCILAÇÕES E ONDAS E. E. Maestro Fabiano Lozano

OSCILAÇÕES E ONDAS E. E. Maestro Fabiano Lozano OSCILAÇÕES E ONDAS E. E. Maestro Fabiano Lozano Professor Mário Conceição Oliveira índice Oscilações e ondas...1 Tipos de Ondas...2 Tipo de deslocamento das ondas...2 Movimento ondulatório...2 Ondas Mecânicas...3

Leia mais

Sol. O Balanço de Energia do Planeta

Sol. O Balanço de Energia do Planeta Sol O Balanço de Energia do Planeta Aquecimento desigual do Planeta...no tempo:...no espaço: BALANÇO DA RADIAÇÃO À ESCALA MENSAL Rad. de pequeno c.d.o. (recebida) Balanço da radiação (recebida-emitida)

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428 Aula 8 Fótons e ondas de matéria II Física Geral F-428 1 Resumo da aula anterior: Planck e o espectro da radiação de um corpo negro: introdução do conceito de estados quantizados de energia para os osciladores

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Sensoriamento Remoto

Sensoriamento Remoto Sensoriamento Remoto É a utilização conjunta de modernos sensores, equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados, aeronaves, espaçonaves etc, com o objetivo de estudar

Leia mais

O que é LUZ? SENAI - Laranjeiras. Espectro Eletromagnético. Fontes de luz 14/01/2013. Luminotécnica 40h

O que é LUZ? SENAI - Laranjeiras. Espectro Eletromagnético. Fontes de luz 14/01/2013. Luminotécnica 40h SENAI - Laranjeiras Luminotécnica 40h O que é LUZ? A luz, como conhecemos, faz parte de um comprimento de onda sensível ao olho humano, de uma radiação eletromagnética pulsante ou num sentido mais geral,

Leia mais

SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 2014. Identificação e Conteúdo Programático

SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 2014. Identificação e Conteúdo Programático UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO - CEPAE ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL

Leia mais

Ficha Formativa Energia do Sol para a Terra

Ficha Formativa Energia do Sol para a Terra ACTIVIDADE PRÁCTICA DE SALA DE AULA FÍSICA 10.º ANO TURMA A Ficha Formativa Energia do Sol para a Terra 1. Na figura seguinte estão representados os espectros térmicos de dois corpos negros, na zona do

Leia mais

PROCESSAMENTO DOS DADOS AVHRR DO SATÉLITE NOAA E APLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL. Leonid Bakst Yoshihiro Yamazaki

PROCESSAMENTO DOS DADOS AVHRR DO SATÉLITE NOAA E APLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL. Leonid Bakst Yoshihiro Yamazaki PROCESSAMENTO DOS DADOS AVHRR DO SATÉLITE NOAA E APLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL Leonid Bakst Yoshihiro Yamazaki Universidade Federal de Pelotas - UFPel Centro de Pesquisas Meteorológicas CPMet

Leia mais

Solar Térmico: Uso de paineis solares para águas quentes sanitárias. Luis Roriz

Solar Térmico: Uso de paineis solares para águas quentes sanitárias. Luis Roriz Solar Térmico: Uso de paineis solares para águas quentes sanitárias Luis Roriz Aproveitamento do calor Sistemas de aquecimento de águas sanitárias e ambiente de edifícios: a radiação solar captada (absorvida

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DA UFPR (2015) FÍSICA A (PROF. HAUSER)

RESOLUÇÃO DA PROVA DA UFPR (2015) FÍSICA A (PROF. HAUSER) DA PROVA DA UFPR (2015) FÍSICA A (PROF. HAUSER) 01)Um veículo está se movendo ao longo de uma estrada plana e retilínea. Sua velocidade em função do tempo, para um trecho do percurso, foi registrada e

Leia mais

IMAGENS DE SATÉLITE PROF. MAURO NORMANDO M. BARROS FILHO

IMAGENS DE SATÉLITE PROF. MAURO NORMANDO M. BARROS FILHO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS HUMANOS UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL IMAGENS DE SATÉLITE PROF. MAURO NORMANDO M. BARROS FILHO Sumário 1. Conceitos básicos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ FÍSICA PROSEL/PRISE 1ª ETAPA 1 MECÂNICA COMPETÊNCIAS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ FÍSICA PROSEL/PRISE 1ª ETAPA 1 MECÂNICA COMPETÊNCIAS 1.1 Conceitos fundamentais: Posição, deslocamento, velocidade e aceleração. 1.2 Leis de Newton e suas Aplicações. 1.3 Trabalho, energia e potência. 1.4 Momento linear e impulso. UNIVERSIDADE DO ESTADO

Leia mais

Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz

Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz Polarização Polarização: Propriedade das ondas transversais Ondas em uma corda Oscilação no plano vertical. Oscilação no plano horizontal. Onda

Leia mais

INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO. Paulo Roberto Meneses Tati de Almeida (Organizadores)

INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO. Paulo Roberto Meneses Tati de Almeida (Organizadores) INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO Paulo Roberto Meneses Tati de Almeida (Organizadores) PAULO ROBERTO MENESES TATI DE ALMEIDA (Organizadores) INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE

Leia mais

DISCIPLINA EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1º. QUADRIMESTRE DE 2012

DISCIPLINA EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1º. QUADRIMESTRE DE 2012 INTERAÇÃO LASER-TECIDO DISCIPLINA EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1º. QUADRIMESTRE DE 2012 1 INTERAÇÃO LUZ-TECIDOS Reflexão Espalhamento Transmissão Refração Absorção Ar Tecido Absorção

Leia mais