Sensoriamento Remoto e PDI
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- Júlio César Borja Ribeiro
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1 Sensoriamento Remoto e PDI
2 Introdução REM e Comportamento Espectral Sistemas Sensores Imagens de Sensoriamento Remoto Aplicações Processamento Digital de Imagens - PDI Imagem de satélite mostrando o furacão Isabel, com ventos de 260 km/h, se aproximando da Costa Leste dos EUA (09h56)
3 Definição SENSORIAMENTO REMOTO (SR): tecnologia que permite a aquisição de informações (medidas) sobre um objeto (alvo), área (superfície do terreno) ou fenômenos, por meio de instrumentos físicos (sistemas sensores), sem que haja contato direto entre eles. Energia Acústica (sismógrafos e sensores) Energia Gravitacional (gravímetros) Energia ou Radiação Eletromagnética REM (radiômetros) Sources of Energy Sensing Systems Earth Surface
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5 1 - Introdução Sistema de Aquisição de Dados por SR FONTE DE REM (Natural ou Artificial) MEIO DE PROPAGAÇÃO (Interações com a Atmosfera) SUPERFÍCIE TERRESTRE (Interações com os Objetos) SENSOR (Coletor + Sistema de Registro) ANALISADOR (Processamento do Sinal) Intensidade do Sinal Propriedades dos alvos Configuração do sensor Altitude do Sensor
6 1 - Introdução Níveis de Aquisição de Dados por SR LABORÁTÓRIO OU CAMPO: para conhecer o comportamento espectral de um objeto sob condições controladas, ou seja, as interações energia x matéria para um determinado alvo da superfície terrestre; fundamental para a melhor extração de informações e compreensão do efeito de fatores ambientais e/ou propriedades inerentes dos objetos sensoriados. AERONAVE ORBITAL (Satélites)
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8 1 - Introdução Perspectiva Histórica 1822: Desenvolvimento da teoria sobre a luz (espectro eletromagnético) e avanços no campo da ótica e espectroscopia. 1909: Desenvolvimento de aviões. Tomada de fotografias aéreas. 1931: Início das pesquisas sobre o comportamento espectral de objetos de superfície. 1940: Primeiras medidas radiométricas de objetos da superfície (radiação infravemelha). 1944: Primeiros experimentos para utilizar câmaras multibanda (fotografias multiespectrais de Marte e da Lua). 1954: Desenvolvimento de sistemas de radares imageadores. 1961: Aperfeiçoamento de foguetes de lançamento após a 2 a Guerra Mundial. Desenvolvimento de veículos espaciais tripulados e não tripulados. Avanços no campo das telecomunicações e no campo da computação. Primeira fotografia orbital. 1972: Primeiro satélite de recursos terrestres é colocado em órbita. 1983: Desenvolvimento de detectores mais sensíveis, equipamentos óticos mais precisos e de microcomputadores e soluções para a armazenagem e transmissão de dados a grandes distâncias.
9 Definição RADIAÇÃO OU ENERGIA ELETROMAGNÉTICA - REM: definida como sendo a forma de energia que se move à velocidade da luz ( m/s) seja como ondas eletromagnéticas, de modo harmônico e senoidal (modelo ondulatório), seja como partículas eletromagnéticas, e que não necessita de um meio material para se propagar (modelo corpuscular).
10 2 REM e Comportamento Espectral Comprimento De Onda Freqüência
11 2 REM e Comportamento Espectral Fontes de REM NATURAL: fonte solar ou terrestre ARTIFICIAL: sistemas de microondas
12 2 REM e Comportamento Espectral Espectro Eletromagnético Define a representação contínua da REM em termos de comprimento de onda, freqüência ou energia. Categorias Raios cósmicos Raios γ Raios X Ultravioleta Compriment os de ondas < 0,03nm 0,03-3,0nm 0,003-0,4μm Visível (0,4-07μm) Infravermelho (0,7 - > 3,0μm) Microondas Ondas de rádio Azul Verde Vermelho Próximo Médio Distante 0,4-0,5μm 0,5-0,6μm 0,6-0,7μm 0,7-1,3μm 1,3-3,0μm > 3,0μm 1,0-100 cm > 100 cm
13 Radiação Visível
14 Bandas Espectrais
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16 2 REM e Comportamento Espectral Comportamento Espectral de Alvos O fluxo de radiação eletromagnética ao se propagar pelo espaço pode interagir com superfícies ou objetos, sendo por estes refletido, absorvido e/ou reemitido. Este fluxo depende fortemente das propriedades físico-químicas dos elementos irradiados, e o fluxo resultante constitui uma valiosa fonte de informações a respeito daquelas superfícies ou objetos. EXTRAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE DADOS DE SR INTERAÇÃO ENERGIA MATÉRIA O Comportamento Espectral de um Alvo pode ser efinido como sendo a medida da reflectância deste alvo ao longo do espectro eletromagnético.
17 2 REM e Comportamento Espectral Importância Extração de informações de imagens obtidas pelos sensores; Definição de novos sensores; Definição do tipo de preprocessamento, a que devem ser submetidos os dados brutos; Definição da forma de aquisição dos dados (geometria da coleta de dados, freqüência, altura do imageamento, resolução limite, etc.) m
18 2 REM e Comportamento Espectral Interações e Efeitos com a Atmosfera (Meio de Propagação) TIPOS DE ATENUAÇÃO: Absorção Atmosférica Espalhamento Atmosférico: Espalhamento molecular ou Rayleigh (θ < λ); explica a coloração azul do céu. Espalhamento Mie (θ λ) Espalhamento não seletivo (θ > λ); explica a coloração branca das nuvens. Interações com os Alvos da Superfície Terrestre TIPOS DE INTERAÇÃO: a partir de uma energia incidente (Ei) Reflectância (Er): fluxo de radiação refletido Absortância (Ea): fluxo de radiação absorvido Er + Ea + Et = Ei = 1 Transmitância (Et): fluxo de radiação transmitido
19 2 REM e Comportamento Espectral Reflectância e Curvas de Reflectância Espectrais A Reflectância Espectral é aferida em função do comprimento de onda. As características de reflectância das feições da superfície terrestre podem ser quantificadas efetuando medidas da proporção de energia incidente que é refletida. A Curva de Reflectância Espectral define o gráfico de reflectância espectral obtido para um objeto em função do comprimento de onda. Costuma-se estudar a curvas de reflectância (Assinatura Espectral) dos seguintes alvos: Vegetação Solos Minerais e Rochas Água Feições Artificiais
20 2 REM e Comportamento Espectral Fatores que Interferem na Medida da REM Método de aquisição da medida de reflectância: Cada modo de coleta determina diferentes resultados, porque é afetado pelos demais fatores que interferem na tomada de medidas: geometria de aquisição de dados, parâmetros atmosféricos e parâmetros relativos ao alvo. Parâmetros que variam e interferem na geometria de aquisição de dados: ângulo zenital do sol; ângulo de visada; ângulo azimutal do sol e do sensor; ângulos azimutais relativos; altitude do sensor.
21 2 REM e Comportamento Espectral Parâmetros atmosféricos: umidade atmosférica; presença de aerossóis; turbulência. Parâmetros relativos ao alvo: as características de reflectância dos objetos adjacentes ao alvo de interesse também interferem nas medidas de sua reflectância. A energia espalhada pela vizinhança do alvo pode ter um conteúdo espectral diferente da que do objeto de interesse e mascarar sua resposta.
22 Processos de Interação Energia x Matéria Os elétrons de um material podem ser caracterizados pela sua menor energia possível (estado fundamental), ou por uma série de níveis de energia mais elevados (estado excitado), que são alcançados, p. ex., quando da incidência da REM. Esta passagem do estado fundamental para o estado excitado só é possível porque ocorre uma absorção pelos elétrons da energia incidente. No espectro eletromagnético, esta absorção de energia é caracterizada por uma diminuição relativa na porcentagem de reflectância em certas faixas de comprimentos de onda, denominadas de bandas de absorção. A intensidade, forma e localização destas bandas de absorção dependem de cada material e são resultados de três processos diferentes: 2 REM e Comportamento Espectral Processo rotacional: nível molecular, na faixa do infravermelho distante e microondas. Processo vibracional: a nível molecular, entre 1,0 e 2,5μm. Processo eletrônico: ocorre a nível atômico e está subdividido dois processos: Transferência de carga: absorção em comprimentos de onda inferiores a 0,4μm, próximo a região do ultravioleta e azul. Efeito do campo cristalino: absorção situadas na porção do espectro visível e infravermelho próximo.
23 2 REM e Comportamento Espectral Comportamento Espectral da Vegetação FATORES: Condições atmosféricas; Espécie de solo (granulometria, água, nutrientes); Índice de área foliar (cobertura da vegetação por unidade de área); Estado fenológico (variação sazonal); Biomassa (densidade total de vegetação); Folha (forma, posição, água, pigmentação, estrutura interna, etc.); Cobertura da copa.
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25 2 REM e Comportamento Espectral Comportamento Espectral do Solo FATORES: Porcentagem de matéria orgânica Textura (granulometria). Umidade. Composição mineralógica (conteúdo de óxido de ferro); Capacidade de troca catiônica Condições de superfície (granulometria e estrutura) Composição Umidade Textura
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27 2 REM e Comportamento Espectral Comportamento Espectral de Minerais/Rochas FATORES: As rochas apresentam comportamento espectral semelhante ao dos solos, uma vez que eles são produtos de alteração daquelas. Um dos elementos de maior diferenciação entre as curvas de rochas e solos é a presença de matéria orgânica nestes últimos. Nos minerais e rochas, os elementos e substâncias mais importantes que determinam as feições diagnósticas na faixa do espectro refletivo (0,4 a 2,5µm) são íons ferroso e férrico, água e hidroxila. Os elementos químicos mais freqüentes como o silício, alumínio e magnésio possuem interesse secundário.
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29 2 REM e Comportamento Espectral Comportamento Espectral da Água FATORES: Estado físico em que a água se encontra; Quantidade de sedimentos em suspensão; Quantidade e espécie de poluentes químicos presentes na água.
30 2 REM e Comportamento Espectral Comportamento Espectral de Feições Artificiais FATORES: Tipo de material utilizado.
31 2 REM e Comportamento Espectral Fatores de Contexto que Interferem no CEA Variação temporal do comportamento espectral de alvos; Variação espacial do comportamento espectral de alvos Variações intrínsecas ao alvos Variação da localização do alvo em relação à fonte e ao sensor
32 Definição SISTEMA SENSOR (SR): é um dispositivo capaz de coletar e registrar a REM, fotografica ou eletronicamente, proveniente do alvo em determinada faixa do espectro eletromagnético.
33 3 Sistemas Sensores Tipos de Sensores Em função do tipo de transformação sofrida pela REM: Sensores Imageadores: produzem uma imagem do alvo. Sistema de Quadro: adquirem a imagem da cena (certa área do terreno) em sua totalidade num mesmo instante. Sistema de Varredura: a imagem da cena é formada pela aquisição seqüencial de imagens elementares do terreno ou elementos de resolução, também chamados pixels. Sensores Não Imageadores: fornecem informações da superfície sem gerar imagens.
34 3 Sistemas Sensores Em função da natureza da fonte de REM: Sensores Ativos: produzem sua própria REM. Sensores Passivos: trabalham com a radiação refletida ou a radiação emitida pelo alvo, originada a partir de uma fonte de radiação externa.
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36 2 REM e Comportamento Espectral PASSIVO Infravermelho próximo termal
37 2 REM e Comportamento Espectral ATIVO RADAR
38 3 Sistemas Sensores Em função do sistema de registro da REM: Sensores Fotográficos: utilizam como fonte de registro um filme fotográfico. Sensores Não Fotográficos: utilizam radiômetros e radares.
39 3 Sistemas Sensores Em função da faixa do espectro em que operam: Sensores Ópticos: caracterizam-se pela utilização de componentes óticos na sua construção e operam na faixa espectral de 0,3 a 15 μm: Sensores de Energia Solar Refletida: divide-se nas seguintes subregiões: Visível: 0,38-0,72μm Infravermelho Próximo: 0,72-1,3μm Infravermelho Médio: 1,3-0,3μm Sensores Termais: operam na região do infravermelho distante (7-15μm). Sensores de Microondas: operam numa região do espectro caracterizada por ondas de comprimento entre 1mm.
40 Geração de uma Imagem de SR Um sistema-sensor imageador produz uma imagem bidimensional da radiância, emitância ou retroespalhamento das trocas energéticas com os objetos da superfície terrestre, num determinado instante, naquele espaço físico, tornando-se apto a extrair informações sobre aquela região. As imagens produzidas são então caracterizadas pelos seguintes critérios. Resolução Temporal Resolução Radiométrica Resolução Espectral Resolução Espacial Largura da Faixa Imageada
41 4 Imagens de Sensoriamento Remoto A Imagem Digital Definição: composta de um arranjo bidimensional de elementos de dimensões discretas, denominados de pixels. A intensidade de cada pixel corresponde ao brilho médio, ou radiância, medido eletronicamente sobre a área do terreno. Número digital (DN; digital number): corresponde à radiância média medida em cada pixel. Esses valores são, simplesmente, números reais positivos que resultam da quantização do sinal elétrico original oriundo do sensor para um número real positivo através do processo denominado conversão de sinal análogo para digital.
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43 4 Imagens de Sensoriamento Remoto Resolução Temporal Representa a freqüência com que a área de interesse é revisitada ou imageada. Expressa o intervalo de aquisição de dados por um sistema sensor, ou seja, está relacionada com a repetitividade com que o sensor possui na obtenção de informações dos alvos. Ex.: satélite Landsat 7 = 16 dias; MeteoSat = 30 minutos.
44 4 Imagens de Sensoriamento Remoto Resolução Radiométrica Representa a maior ou menor capacidade de um sistema sensor detectar e registrar diferenças de reflectância e/ou emitância dos alvos, isto é, as intensidades de sinal ou número de níveis digitais em que a informação se encontra registrada. Quanto maior for esta resolução, maior será a sensibilidade do sensor nas pequenas diferenças de radiação, aumentando o poder de contraste e de discriminação das imagens. Ex.: No Landast 7 = 256 números digitais (8 bits); no ERS em 16 bits = níveis.
45 4 Imagens de Sensoriamento Remoto Resolução Espectral Expressa a capacidade do sensor de registrar a radiação em diferentes regiões do espectro, definindo a melhor ou pior caracterização dos alvos em função da largura espectral e/ou número de bandas em que opera o sistema sensor. Quanto melhor a resolução espectral, maior o número de bandas espectrais que podem ser adquiridas sobre os objetos da superfície, aumentando o poder de extração de informação. Ex.: sensor TM do Landsat = 7 faixas espectrais; Spot = 4 bandas.
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47 4 Imagens de Sensoriamento Remoto Resolução Espacial Capacidade do sensor de detectar objetos a partir de uma determinada dimensão; entendese como sendo a mínima distância entre dois objetos (alvos) que um sensor pode registrálos como sendo objetos distintos. Depende das características dos detetores, altitude da plataforma, contraste entre os objetos, etc. Ex.: sensor TM = 30m; Spot 4 = 10 m; Ikonos II = 1 m. Imagem LANDSAT/TM com metros de resolução espacial.
48 4 Imagens de Sensoriamento Remoto Largura da Faixa Imageada Corresponde à largura da faixa de varredura, que varia de acordo com o satélite. Ex.: Landsat = 185 km; CBERS = 120 km; Spot = 60 km; Ikonos II = 13 km.
49 O uso de imagens (p. ex., fotografias aéreas) nasceu da necessidade de mapear-se grandes áreas, sobretudo na confecção de CARTAS TOPOGRÁFICAS, com economia de tempo e despesas. A potencialidade do SR como método de investigação dos fatos e fenômenos presentes na superfície da Terra constitui-se numa técnica de grande utilidade, pois... Permite, em curto espaço de tempo, a obtenção de uma grande quantidade de informações a respeito de registros dos alvos. Como documento para inventário e distribuição areal de fatos é o mais preciso.
50 5 - Aplicações Interpretação de Imagens Interpretação de Dados Pictoriais: envolve a análise visual de imagens no formato analógico (em papel); Interpretação de Dados Digitais: análise visual de imagens no formato digital, diretamente na tela do computador. Interpretação Estereoscópica de Imagens: estudo de pares estereoscópicos de imagens no formato analógico ou digital. Processamento Digital de Imagens PDI: envolve o tratamento dos dados digitais, através de softwares específicos, para auxiliar na interpretação.
51 5 - Aplicações Tipos de Abordagem Visualização singular de um alvo: em um período de tempo, dentro de uma faixa definida e numa altitude determinada. Visualização múltipla dos dados coletados: para prover mais informações sobre uma mesma região da superfície terrestre. Pode ser feita das seguintes formas: Aquisição Multisensorial: área levantada por mais de um tipo de sensor. Sensoriamento Multinível: os dados de um alvo são imageados a partir de diversas altitudes (orbital, alta altitude, baixa altitude e terrestre) e analisados em conjunto. Imageamento Multiespectral: os dados são coletados pelo sensor, simultaneamente, em várias bandas espectrais. Ao analisar em conjunto os sinais registrados nas múltiplas bandas espectrais, um com ou outro, mais informação é obtida do que apenas se usar uma simples banda ou se analisar múltiplas bandas independentemente. Sensoriamento Multitemporal: envolve o imageamento de uma área em várias ocasiões; faz uso das mudanças que ocorrem com o tempo para discriminar as condições da superfície do terreno.
52 5 - Aplicações Procedimentos para um Estudo com SR Definição clara do problema a ser resolvido e articulação dos objetivos envolvidos; Avaliação do potencial e extensão do SR para abordar o problema; Identificação dos tipos de dados de SR a serem combinados, apropriados para o estudo, e dos procedimentos usados na aquisição de cada um deles; Determinação dos procedimentos e técnicas a serem empregados na interpretação dos dados, e da necessidade ou não de dados de referência para completar o estudo; Avaliação da performance dos sistemas de SR com relação à qualidade da informação coletada. Deve ser identificado e definido o critério pelo qual o produto será julgado.
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54 5 Aplicações Principais Aplicações em Geociências Implantação de Obras de Engenharia de Médio e Grande Porte Geomorfologia Física, Dinâmica e Ocupacional Cartografia Geológica Exploração de Recursos Naturais Estudos Agronômicos e Florestais Planejamento do Uso da Terra em Nível Urbano e Rural Estudo de Bacias Hidrográficas Estudo e Avaliação Ambiental: Movimentos de Massa Assoreamento de Vales, Lagos ou Represas Erosão Acelerada Áreas Sujeitas a Inundações Periódicas
55 5 Aplicações E Outras Diversas Áreas... Arqueologia: localização de sítios arqueológicos Meteorologia Biologia: estudo de vegetação Planejamento e Estratégia militar Formulação de Políticas Econômicas Geografia Oceanografia Etc...
56 5 Aplicações E COMO FONTE DE DADOS PARA INTEGRAR OS SIGs
57 Sistemas de Processamento/Tratamento de Imagens São sistemas destinados à extração de informações a partir de dados de Sensoriamento Remoto, de modo que a entrada seja uma imagem e, a saída do processo seja uma outra imagem. Esta extração pode ser feita de duas formas: Extração Qualitativa: através da observação de imagens realçadas pelo sistema; Extração Quantitativa: através da utilização de procedimentos de classificação automática, cujas saídas são imagens temáticas e tabelas de área associadas a cada classe discriminada na imagem. Objetivo: melhoria do aspecto visual de certas feições estruturais fornecer outros subsídios para a sua interpretação, inclusive gerando produtos que possam ser posteriormente submetidos a outros processamentos.
58 6 PDI Processamento Digital de Imagens Procedimentos de PDI ENTRADA IMAGEM BRUTA (dado digital multiespectral) PROCESSAMENTO MANIPULAÇÃO & ANÁLISE SAÍDA IMAGEM TRATADA (informações realçadas da imagem bruta) IMAGEM TEMÁTICA (por classificação) ETAPAS: Pré-processamento Realce (qualitativo) Composição colorida Classificação (quantitativo) Fusão de dados Integração SIG
59 6 PDI Processamento Digital de Imagens Softwares de PDI Sistema Desenvolvedor Origem Representante comercial EASI / PACE PCI - CRS Canadá Three /Tek ENVI IDL EUA SulSoft ER/MAPPER ERM EUA Terrapix Tecnologia IDRISI * Clark University EUA Clark University MGE* Intergraph EUA Sisgraph MULTISPEC Purdue Research Foundation EUA Purdue University REGIS* Autodesk EUA Autodesk SITIM / SGI* INPE Brasil Imagem Geosistemas SPRING* INPE Brasil Imagem Geosistemas
60 6 PDI Processamento Digital de Imagens Composição Colorida Processo de Formação de Cores: resulta da combinação de 3 cores pelos processos aditivo ou subtrativo. ADIÇÃO SUBTRAÇÃO
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63 6 PDI Processamento Digital de Imagens Elementos de Interpretação de Imagens TONALIDADE COR TEXTURA TAMANHO FORMA SOMBRA PADRÃO LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
64 6 PDI Processamento Digital de Imagens Tonalidade As variações de tonalidade da cena fotografada ou imageada são representadas por diferentes tonalidades, ou tons de cinza, que variam do branco ao preto. Quanto mais luz ou energia um objeto refletir, mais a sua representação na fotografia ou imagem vai tender ao branco e, quanto menos energia refletir (absorver mais energia), mais a sua representação na fotografia ou imagem vai tender ao preto.
65 Cor 6 PDI Processamento Digital de Imagens A cor do objeto vai depender da quantidade de energia que ele refletir (no canal correspondente à imagem), da mistura entre as cores (processo aditivo), e da cor que for associada às imagens originais em preto e branco. É mais fácil interpretar imagens coloridas do que em preto e branco, porque o olho humano distingue cem vezes mais cores do que tons de cinza.
66 Textura 6 PDI Processamento Digital de Imagens Refere-se ao aspecto liso (e uniforme) ou rugoso dos objetos em uma imagem. Útil na identificação de unidades de relevo: a textura lisa corresponde a áreas de relevo plano, enquanto que a textura rugosa corresponde a áreas de relevo acidentado e dissecado pela drenagem.
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68 6 PDI Processamento Digital de Imagens Tamanho O tamanho é uma função da escala, de uma fotografia ou imagem, e relativo aos objetos na imagem.
69 Forma 6 PDI Processamento Digital de Imagens Linear: estradas Curvilínea: rios Retangular quadrada: casas, prédios, campos de futebol, Faixas retangulares: áreas de cultivo; Circulares: sistemas de pivô central, vulcões, furacões...
70 Sombra 6 PDI Processamento Digital de Imagens Em imagens bidimensionais, a altura de objetos como árvores, edifícios, relevo, etc. pode ser estimada através do elemento sombra. A partir da sombra, outros elementos, como a forma e o tamanho, também podem ser inferidos. As áreas de maior sombreamento, que indicam relevo mais alto; as sobras intermediárias encontram-se nas áreas de morros, e as sombras menores, nas áreas de colinas. Nas áreas de relevo muito plano, não há sombras. Por outro lado, a sombra pode ocultar a visualização dos objetos por ela encobertos.
71 Padrão 6 PDI Processamento Digital de Imagens Refere ao arranjo espacial ou à organização desses objetos em uma superfície. Ex: linhas de culturas plantadas em fileiras, unidades habitacionais e do arruamento de uma cidade. Também usado para identificar o tipo de relevo e/ou de drenagem de uma região.
72 6 PDI Processamento Digital de Imagens Seleção de Imagens de Satélite Imagem na na época de de inverno verão
73 Imagem na época de da chuva seca
74 6 PDI Processamento Digital de Imagens Usos de Imagens de SR Identificação de objetos e extração de informações acerca de feições naturais e artificiais; Elaboração de cartas básicas e de diferentes tipos de mapas temáticos; Estudo de fenômenos ambientais Estudo de ambientes naturais Estudo de ambientes transformados.
75 6 PDI Processamento Digital de Imagens Produção de Mapas
76 6 PDI Processamento Digital de Imagens
77 6 PDI Processamento Digital de Imagens Estudo de Fenômenos Ambientais PREVISÃO DO TEMPO
78 6 PDI Processamento Digital de Imagens DETECÇÃO E MONITORAMENTO DE FOCOS DE INCÊNDIO E ÁREAS QUEIMADAS
79 6 PDI Processamento Digital de Imagens
80 6 PDI Processamento Digital de Imagens DESMATAMENTO
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82 6 PDI Processamento Digital de Imagens INUNDAÇÃO Vazante Cheia
83 Enchentes no Rio Missouri
84 6 PDI Processamento Digital de Imagens Estudo de Ambientes Naturais FLORESTAS TROPICAIS
85 6 PDI Processamento Digital de Imagens MANGUES
86 6 PDI Processamento Digital de Imagens AMBIENTES GELADOS
87 6 PDI Processamento Digital de Imagens AMBIENTES ÁRIDOS
88 6 PDI Processamento Digital de Imagens RECURSOS MINERAIS
89 6 PDI Processamento Digital de Imagens FEIÇÕES DE RELEVO E DE AMBIENTES AQUÁTICOS
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94 6 PDI Processamento Digital de Imagens Estudo de Ambientes Transformados AMBIENTES AQUÁTICOS
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97 6 PDI Processamento Digital de Imagens
98 6 PDI Processamento Digital de Imagens AMBIENTES RURAIS
99 6 PDI Processamento Digital de Imagens AMBIENTES URBANOS
100 6 PDI Processamento Digital de Imagens
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