O exame neurológico do paciente felino How to carry out a neurological examination for your feline patients

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O exame neurológico do paciente felino How to carry out a neurological examination for your feline patients"

Transcrição

1 O exame neurológico do paciente felino How to carry out a neurological examination for your feline patients Hugo Matos Pereira, DVM A abordagem ao paciente neurológico felino é um desafio diagnóstico e terapêutico. As dificuldades inerentes à execução de um exame neurológico completo e os sinais atípicos que estes pacientes exibem frequentemente dificultam a neurolocalização das lesões. Os gatos não são susceptíveis aos mesmos tipos de doença que os cães e existem algumas diferenças importantes no funcionamento do seu sistema nervoso. Os gatos são animais de comportamento naturalmente furtivo, escondem facilmente sinais de doença mais subtis e dificultam a sua deteção precoce. Como as patologias sistémicas com repercussão no sistema nervoso são comuns, é importante abordar o seu diagnóstico e tratamento de forma agressiva. Mesmo na ausência de meios de diagnóstico avançados é possível, recorrendo às capacidades de observação e julgamento clínico, iniciar uma abordagem eficaz do paciente neurológico felino se esta for executada de forma lógica e sistemática. O objectivo da avaliação neurológica é responder às seguintes perguntas: - Os sinais clínicos são provocados por uma patologia neurológica? - Qual é a localização da lesão no sistema nervoso? - Quais são os mecanismos patológicos que podem explicar os sinais clínicos? - Qual é a gravidade da doença? As duas primeiras perguntas respondem-se através da realização do exame físico geral e do exame neurológico, definindo-se o diagnóstico neuroanatómico (localização e distribuição da lesão no sistema nervoso). Para responder à terceira pergunta é necessário correlacionar a resenha do paciente e a história do problema (rapidez de aparecimento e progressão) com o diagnóstico neuroanatómico para formular a lista de diagnósticos diferenciais e definir os exames diagnósticos mais adequados para descartar as várias hipóteses e atingir o diagnóstico definitivo. A severidade da doença depende não só do diagnóstico definitivo mas também da localização e extensão da lesão que podem determinar o risco de morte ou o grau de disfunção futura com impacto na qualidade de vida do paciente. Quando se suspeita que o quadro clínico tem uma base neurológica, é necessário excluir outras causas para o problema e confirmar a disfunção neurológica. Em primeiro lugar deve ser realizado o exame físico geral. Por um lado existem diversas patologias não neurológicas que podem imitar sinais neurológicos, como diversos problemas ortopédicos, cardio-respiratórios e metabólicos que podem produzir sinais como claudicação, fraqueza e colapso. Por outro lado, diversas patologias inflamatórias e neoplásicas podem afectar outros sistemas e produzir sinais de doença sistémica, além dos sinais neurológicos. Este exame físico deve incluir um exame ortopédico geral com palpação do aparelho músculoesquelético e dos pulsos femorais quando se examina um gato com alterações da marcha. Deve realizar-se ainda um exame oftálmico (das duas câmaras e da retina) em casos suspeitos de peritonite infecciosa felina, linfoma, hipertensão sistémica ou toxoplasmose. Em situações de colapso episódico e recorrente é necessária uma avaliação cardiovascular atenta. Em seguida, para confirmar que uma anomalia tem sede no sistema nervoso é necessário realizar o exame neurológico. Sem realizar e interpretar correctamente os testes que o

2 compõem, não é possível em muitos casos confirmar a disfunção e na esmagadora maioria dos casos não é possível estabelecer o diagnóstico neuroanatómico. A lista de diferenciais é inteiramente dependente do diagnóstico neuroanatómico e o exame neurológico permite não só confirmar a presença de patologia neurológica mas também localizar a lesão num determinado componente do sistema nervoso. Adicionalmente é possível perceber se a lesão é focal, multifocal (afectando várias partes do sistema nervoso) ou difusa (afectando global e simetricamente uma ou várias partes do sistema nervoso). Esta informação permite definir e limitar a lista de diagnósticos diferenciais. O stress e o consequente tónus simpático presentes em muitos gatos durante a consulta podem mascarar alguns défices e aparentemente criar outros. A intolerância à manipulação é comum nos pacientes felinos, manifestando-se por fuga, rigidez ou agressividade, e geralmente dificulta o exame. Raramente é possível executar um exame neurológico completo, a não ser em pacientes muito cooperantes ou mentalmente deprimidos devido à doença subjacente. Alguns reflexos e respostas são mais confiáveis e menos influenciáveis pelo stress mas até estes podem ser difíceis de testar em pacientes assustados se o examinador não os executar de forma paciente e com o mínimo de manipulação. Para maximizar o sucesso do exame neurológico e torná-lo o mais curto e tolerável possível, este deve ser dividido em duas partes: a primeira de observação e a segunda de manipulação e, se necessário, contenção física. Os principais aspectos a avaliar são os seguintes: Primeira parte - observação nível de consciência comportamento postura marcha Segunda parte - manipulação reações posturais nervos cranianos reflexos espinhais tónus e volume muscular nociceção Desta forma, no início da consulta deve dar-se oportunidade ao paciente para deambular livremente no consultório. Normalmente é possível avaliar o estado mental, a postura e a marcha sem qualquer interferência directa. Este período é igualmente importante para a obter as informações mais relevantes do proprietário, como a história clínica, a rapidez do aparecimento e progressão do problema actual e as principais queixas e observações registadas. Em última análise, nada substitui a descrição detalhada dos sinais neurológicos observados pelo proprietário no ambiente natural do gato. É importante questionar acerca da presença de alterações comportamentais, tremores, convulsões, alteração das rotinas e dos ciclos de sono, aparente surdez ou cegueira, relutância em saltar e alterações da marcha como andar em círculos, tropeçar, cair, descoordenação ou locomoção compulsiva. A velocidade de aparecimento e a progressão dos sinais clínicos são dados muito importantes, fulcrais para a criação da lista de diagnósticos etiológicos diferenciais. O proprietário pode prestar uma ajuda valiosa ao filmar aspectos essenciais do paciente no seu ambiente familiar, como a locomoção, o comportamento e sinais episódicos não observados durante a consulta. A avaliação do estado mental é o primeiro passo do exame neurológico. Esta avaliação baseia-se na observação do nível de consciência e da reactividade aos estímulos do meio

3 envolvente. As alterações do nível de consciência classificam-se, por ordem de severidade, em depressão, torpor, obtundação, estupor (semi-coma) e coma. Geralmente os estados alterados de consciência reportam-se a lesões difusas ou multifocais de ambos os hemisférios cerebrais (telencéfalo) ou a uma lesão focal que afecta o sistema reticular activador ascendente (SRAA) do tronco encefálico. O SRAA estimula o córtex cerebral e regula os ciclos de sono. As alterações mais comuns da consciência incluem desorientação, agressividade, vocalização, andar em círculos ou compulsivamente e pressão com a cabeça. Este tipo de sinais refletem distúrbios do SRAA ou de componentes do sistema límbico (prosencéfalo ou mesencéfalo). A observação da postura e da posição corporal do gato em repouso permitem avaliar a simetria geral do animal e o seu equilíbrio em estação. Também permite detectar alterações como inclinação da cabeça (associada a distúrbios vestibulares), pleurotótono (lateralização da cabeça, pescoço e eventualmente de todo o corpo; associado a uma lesão prosencefálica ipsilateral), ventroflexão do pescoço (associada a doenças neuromusculares ou a lesões severas da substância cinzenta espinhal cervical), curvatura espinhal (cifose, lordose, p.ex.). Também é necessário prestar atenção a cada membro e à posição das articulações em estação, à postura de contacto das extremidades com o solo e à postura e ao movimento voluntário da cauda. Os gatos com perda significativa de equilíbrio geralmente colocam a cauda esticada e elevada dorsalmente. Uma postura de base alargada em estação indica perda de equilíbrio ou de coordenação cerebelar. A rigidez descerebrada indica uma afeção grave do tronco encefálico e caracteriza-se por estupor severo ou coma, tetraplegia hipertónica extensora e pode acompanhar-se de opistótono (extensão da cabeça e pescoço). A postura de Schiff-Sherrington pode ocorrer em lesões da medula espinhal toracolombar e caracteriza-se por hipertonicidade extensora dos membros torácicos e parésia ou plegia dos membros pélvicos. Os reflexos estão intactos e o movimento voluntário dos membros torácicos é normal. A análise do movimento pode ser particularmente difícil em consulta, pois muitos gatos recusam-se a andar por medo ou por desequilíbrio. Colocar o gato numa extremidade dum corredor com alguns obstáculos e a sua caixa transportadora na outra ou colocar o gato numa superfície pouco elevada e tocar-lhe levemente para o convencer a saltar são algumas estratégias que permitem frequentemente avaliar a força e a coordenação do movimento. A marcha normal implica o funcionamento do tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal, nervos espinhais, junção neuromuscular e músculos. A contribuição do prosencéfalo para a marcha é mínima nos felinos quando comparados com os primatas. A marcha é avaliada relativamente à sua qualidade (coordenação) e à quantidade ou intensidade (força). A incoordenação define-se como ataxia e a perda de força como parésia. A ataxia classifica-se em três categorias, de acordo com as características do movimento observado, geralmente indicativas da disfunção presente: - ataxia geral proprioceptiva - lesão na medula espinhal ou em nervo(s) periférico(s); caracteriza-se por movimentos de menor amplitude, menos previsíveis e frequentemente com postura anormal das articulações e da extremidade em contacto com o solo. Como esta ataxia ocorre apenas por lesão dos tractos sensoriais ascendentes da medula espinhal, o movimento da cabeça é normal. Acompanha-se geralmente por um grau variável de parésia. - ataxia vestibular - lesão no aparelho vestibular central ou periférico; caracteriza-se por andar em círculos apertados, tendência para cair ou rebolar para o mesmo lado e acompanha outros sinais de distúrbio vestibular como desvio da cabeça e nistagmo. Os animais afectados conseguem compensar parcialmente o desequilíbrio com a

4 propriocepção e a visão. Quando se remove a informação visual tapando os olhos ao animal esta ataxia agrava-se. - ataxia cerebelar - lesão no cerebelo; postura de base alargada, movimentos de amplitude exagerada, oscilação do tronco e tremores de intenção da cabeça. A parésia pode ser provocada pela incapacidade de suportar peso (lesão de neurónio motor inferior - NMI) ou pela incapacidade de gerar movimento (lesão de neurónio motor superior - NMS) e classifica-se de acordo com a sua severidade e distribuição.o termo parésia implica que algum grau de movimento voluntário está preservado. Quando ocorre perda total do movimento voluntário empregam-se os termos plegia ou paralisia. Os prefixos que indicam a distribuição da parésia são os seguintes: - para- afeção dos membros pélvicos - tetra- afeção dos quatro membros - hemi- afeção dos dois membros de um lado do corpo - mono- afeção de um único membro. A parésia de neurónio motor superior provoca um atraso na recolha da extremidade que marca o início da fase de balanço da passada. Lesões em vários níveis do sistema nervoso central podem produzir os mesmos sinais de NMS. A maioria dos distúrbios da marcha que envolvem as vias de NMS também causam algum grau de ataxia geral proprioceptiva devido à proximidade anatómica destes tractos. Em termos de neurolocalização, a parésia de NMS e a ataxia geral proprioceptiva detectáveis na marcha ocorrem em lesões do tronco encefálico ou da medula espinhal. Por outro lado, a parésia produzida por lesões focais do prosencéfalo é tão ligeira que raramente é detectável. A parésia de NMI manifesta-se por dificuldade em suportar peso, produzindo anomalias da marcha que variam desde uma passada curta até ao colapso do membro sempre que lhe é aplicada carga. A lesão pode localizar-se nos nervos periféricos, na junção neuromuscular e/ou nos músculos. Os défices motores são ipsilaterais à lesão e não são acompanhados de ataxia. É necessário interpretar a marcha cautelosamente pois muitos gatos encolhem-se em ambiente hostil e adoptam uma postura plantígrada aparente. A descrição do movimento deve incluir qualquer movimento anormal, mesmo que não associado à marcha. Nestes movimentos incluem-se os tremores e as hipercineses. A mioclonia é um tremor rítmico, súbito e grosseiro de um músculo ou grupo muscular. Apesar de ser raro no gato, pode ocorrer em encefalomielites e em patologias radiculares cervicais ou lombo-sagradas. Os tremores são mais variados. Podem ser grosseiros (2 ou <4 ciclos por segundo), intermédios ou finos (>7 ciclos por segundo). O tremor grosseiro mais comumente observado é o tremor de intenção que ocorre em lesões do cerebelo. Caracteriza-se como um movimento repetitivo de vai-vem de alta amplitude das extremidades e do pescoço, que se intensifica com o movimento voluntário e é mais óbvio na cabeça, sendo fácil observá-lo quando o gato tenta comer. Os tremores finos são geralmente de baixa amplitude, discretos e detectáveis em repouso. São geralmente causados por patologias neuromusculares ou musculares, patologias da mielina, doenças metabólicas, intoxicações, encefalomielites virais ou lesões dos núcleos da base (prosencéfalo). Outras anomalias do movimento ou hipercineses com sede muscular que podem imitar tremores são raras nos gatos e incluem a fasciculação, a mioquimia e a neuromiotonia. A mioclonia caracteriza-se por uma contração grosseira de um músculo ou grupo muscular, não diminui durante o sono e ocorre devido à perda de inibição muscular, podendo ser provocada por lesões em diversas áreas do sistema nervoso central, geralmente associadas a meningoencefalomielites. Os ataques são alterações momentâneas do prosencéfalo que produzem movimento ou comportamento anormal. A sua natureza paroxística dificulta a sua observação em

5 consulta. Devido à grande variedade de padrões, é importante questionar directamente os proprietários acerca da eventual observação de movimentos repetitivos ou comportamentos bizarros e solicitar uma descrição pormenorizada desses episódios que permita não só a sua identificação mas também a sua caracterização morfofuncional. A duração dos ataques, a sua frequência, o comportamento observado nos períodos pré e pós ataque são informações igualmente valiosas para a caracterização das patologias epileptiformes e para o seu diagnóstico. Mesmo que a descrição seja clara, os proprietários devem ser instruídos no sentido de criar um registo cronológico dos ataques e a obtenção de vídeo sempre que possível. Os ataques mais frequentes nos gatos são focais, com ou sem generalização secundária. Não ocorre perda de consciência apesar do estado mental poder sofrer alterações. Os ataques podem ser violentos, o animal pode correr, saltar, rebolar, colidir com objectos, vocalizar, morder a língua, os dedos ou a cauda. No entanto também podem ser subtis e só identificados por contrações discretas das vibrissas, pálpebras, orelhas ou pele dorsal. A segunda parte do exame neurológico consiste em realizar os testes que implicam manipulação do paciente: reações posturais, reflexos espinhais e nervos cranianos. A sua execução e interpretação é particularmente desafiante pois diversos testes utilizados de rotina em cães são pouco fidedignos nos gatos, especialmente se estes estiverem alerta e reactivos. Além disso a tolerância do paciente é extremamente baixa. Apesar de poder seguir uma ordem constante e pré-determinada com base no grau de irritabilidade previsível de cada teste, a informação recolhida na primeira parte do exame pode levantar uma forte suspeita a respeito da neurolocalização. O clínico deve por isso selecionar os testes que considerar mais úteis para confirmar as suas suspeitas e realizálos primeiro, pois frequentemente é impossível realizar um exame neurológico completo. Por exemplo, é prioritário testar os reflexos espinhais e as reações posturais num gato paraparético, enquanto que num gato com alterações da consciência e marcha compulsiva é prioritário testar os nervos cranianos. O principal objectivo de testar as reações posturais é detectar défices subtis que não foram óbvios na observação da postura e da marcha. As respostas a estes testes são complexas mas envolvem sempre um componente sensorial aferente e um componente motor eferente. Uma lesão em qualquer destes componentes resulta em reação postural anormal. As reações comumente testadas são o posicionamento proprioceptivo ou propriocepção consciente (knuckling), salto, hemiestação, hemimarcha, carrinho de mão, impulso postural extensor, posicionamento visual e posicionamento táctil. A propriocepção consciente é muito pouco fiável nos gatos. O salto, o carrinho de mão e o posicionamento táctil são mais fiáveis mas a sua execução pode ser contrariada pelo paciente. O salto é mais fácil de executar fazendo a contenção de três membros e baixando subitamente o gato até o membro estendido tocar no chão. Logo que isto aconteça o gato deve ser movido lateralmente. Para realizar o carrinho de mão o pescoço deve estar esticado para orientar o olhar para a frente e os membros pélvicos devem estar levemente elevados, segurando-se o gato pela base do crânio e pelo abdomen. Para o posicionamento táctil, o gato deve ser seguro de forma semelhante ao carrinho de mão, e ser lentamente aproximado a uma marquesa. Logo que os seus carpos toquem na margem o gato deve colocar a extremidade correctamente na superfície da marquesa. Os testes dos nervos cranianos são potencialmente irritantes e devem por isso ser executados tranquilamente. Inicialmente deve dar-se oportunidade ao paciente de ser

6 submetido a estes testes sem qualquer contenção para minimizar a interferência do tónus simpático na sua interpretação. A resposta de ameaça é provocada pela execução dum gesto ameaçador em direção ao olho do gato com uma mão. Este teste é relativamente sensível à presença de doença intracraniana pois nele participam várias estruturas encefálicas. A via aferente envolve a retina, o nervo óptico (nc II), o tracto óptico contralateral e o prosencéfalo contralateral. A via eferente envolve o prosencéfalo contralateral, o cerebelo ipsilateral e o nervo facial (nc VII). A resposta esperada é um piscar de olhos imediato. O olho contralateral deve ser coberto com a outra mão para avaliar cada olho em separado. Este teste deve ser executado com o cuidado de não tocar nas vibrissas ou gerar correntes de ar que estimulem a sensibilidade facial a cargo do nervo trigémio (nc V) e assim provoquem os reflexos palpebral ou corneano. Muitos gatos não exibem reacção de ameaça em ambiente hostil. Pode ser útil repetir este teste diversas vezes e alterná-lo com o reflexo palpebral para captar a atenção do paciente e assim permitir uma resposta mais consistente. Alternativamente a visão pode ser testada usando estímulos visuais como bola de algodão ou ponteiro laser ou executando o teste de posicionamento visual, no qual o paciente é aproximado duma marquesa e deverá estender os membros para se suportar na sua superfície antes que as extremidades toquem na margem. O tamanho das pupilas resulta do equilíbrio entre o sistema parassimpático, que responde à quantidade de luz que entra no olho, e o sistema simpático que responde ao estado emocional do gato. O componente parassimpático do nervo oculomotor (nc III) controla a contração pupilar em função da intensidade luminosa. O tónus do músculo dilatador da íris é mantido pelo ramo ocular do tronco simpático. Este mantém a pupila parcialmente dilatada em condições normais e dilata-a em períodos de stress e medo e em resposta a estímulos dolorosos. Também regula o tónus da musculatura lisa da periórbita e das pálpebras, mantendo o globo ocular exteriorizado, a fissura palpebral alargada e a terceira pálpebra retraída. O tamanho e a simetria das pupilas devem ser determinadas em ambiente luminoso e na penumbra. Em gatos com anisocoria ou discoria, a identificação da pupila anormal é determinada pelo reflexo pupilar à luz (RPL) e pelo teste de adaptação ao escuro. O RPL testa as vias inconscientes da visão, que divergem das conscientes no tracto óptico e não envolvem o prosencéfalo. A partir do tracto óptico a via aferente dirige-se para a área pré-tectal do mesencéfalo e integra-se com o núcleo parassimpático do nervo oculomotor, de onde parte a via eferente até ao olho. O teste de adaptação ao escuro permite perceber se a anisocoria é acentuada na presença ou na ausência de luz. Com dois minutos de ausência de luz o músculo esfíncter pupilar funcional relaxa completamente. A combinação da ameaça com o posicionamento visual e o RPL permite determinar se a lesão se encontra na parte comum das vias da visão. Esta fase deve incluir um exame oftálmico completo para permitir descartar doenças oculares que possam ser responsáveis pelas anomalias visuais detectadas (atrofia da íris, sinéquia, uveíte, luxação do cristalino, glaucoma...) e para identificar sinais comuns a doenças oftálmicas e neurológicas. Diversas doenças infecciosas felinas com tropismo para o sistema nervoso central causam frequentemente uveíte anterior e/ou posterior. As patologias que provocam acidentes vasculares hemorrágicos encefálicos podem igualmente provocar hemorragia retiniana. O papiledema pode ser observado em gatos com aumento da pressão intracraniana. O síndrome de Horner é mais frequente em gatos que em cães e quando presente deve ser testado farmacologicamente para distinguir lesão pós-ganglionar (com causa frequente no ouvido médio/interno) de pré-ganglionar (mediastínica cranial ou espinhal). O nc III contém adicionalmente um componente eferente somático que é responsável pelo controlo do músculo elevador da pálpebra superior e pela maioria dos músculos estriados extra-oculares, permitindo a orientação do globo ocular, juntamente com os músculos controlados pelos nervos cranianos troclear (nc IV) e abducente (nc VI). Lesões nestes

7 nervos podem resultar em diferentes tipos de estrabismo. No entanto os gatos de algumas raças (Siamês, Himalaia e Birmanês) apresentam frequentemente estrabismo convergente (medial) e nistagmo pendular espontâneo resultantes de uma anomalia congénita nas vias da visão considerada normal para a raça e que não é acompanhada de patologia neurológica. O nervo trigémio (nc V) é responsável pela inervação sensitiva da face (pele, córnea e mucosas do septo nasal e cavidade oral) e pela inervação motora dos músculos mastigadores. O componente motor é avaliado pelo tamanho e simetria muscular e pela resistência voluntária à abertura da boca. Ao abrir a boca do paciente é também possível observar a simetria da língua, a cargo do nervo hipoglosso (nc XII) e o reflexo de deglutição (inserindo um dedo no pós-boca), a cargo dos nervos cranianos glossofaríngeo (nc IX) e vago (nc X). O componente sensitivo do nc V é testado pelos reflexos corneano (ramo oftálmico), palpebral (ramo oftálmico no canto medial e ramo maxilar no canto lateral), pela resposta à estimulação táctil do plano nasal (ramo oftálmico) e pelo toque nas vibrissas ou pelo pinçamento da pele da face (que provocam pestanejar ou contração facial ipsilateral). O nervo facial (nc VII) é responsável pela inervação dos músculos da expressão facial. Esta função é avaliada através da observação do movimento voluntário das orelhas, cílios supra-oculares, lábios e narinas, e pelo componente motor dos reflexos corneano e palpebral, da reação de ameaça e da estimulação táctil da face e das vibrissas. O teste de Schirmer permite avaliar a inervação parassimpática da glândula lacrimal associada ao nc VII. Tal como ocorre na ameaça, a resposta à estimulação nasal requer o funcionamento do prosencéfalo contralateral. As narinas são estimuladas separadamente com um cotonete ou outro objecto fino enquanto os olhos do gato estão tapados para impedir qualquer estímulo visual concorrente. A resposta esperada é um movimento de recuo da cabeça e do pescoço. O componente aferente envolve o ramo oftálmico do nc V que conduz a informação ao tronco encefálico, a partir do qual é projectada para o prosencéfalo contralateral. A observação da postura e da marcha fornece muitas informações acerca do funcionamento do componente vestibular do nervo vestibulococlear (nc VIII). Esta função pode ser testada mais especificamente pelo reflexo oculovestibular e pela deteção de nistagmo patológico (espontâneo). O nistagmo fisiológico ocorre em animais normais e serve para estabilizar o campo visual na retina durante o movimento da cabeça. Em qualquer nistagmo existe uma fase lenta e uma fase rápida. O nistagmo fisiológico pode ser observado em pacientes normais provocando o reflexo oculovestibular. Este é mais fácil de observar segurando o gato na vertical e rodando-o em torno do examinador, primeiro para um lado e depois para o outro. Este reflexo ocorre sempre no plano de rotação da cabeça e consiste numa fase lenta oposta à direção de rotação e numa fase rápida na direção da rotação da cabeça. Existem dois tipos de nistagmo patológico observáveis em gatos com patologia vestibular: espontâneo (que ocorre em repouso) e/ou posicional (que ocorre após uma mudança súbita na posição da cabeça e persiste durante algum tempo em repouso). A melhor forma de observar o nistagmo posicional nos gatos consiste na sua colocação rápida em decúbito dorsal e na extensão do pescoço. O nistagmo classifica-se também em função da direção: horizontal, vertical ou rotacional. Em patologias do aparelho vestibular periférico o nistagmo é geralmente horizontal ou rotacional. As lesões do aparelho vestibular central podem causar nistagmo em qualquer direção e a direção pode mudar ocasionalmente com diferentes posições da cabeça. O nistagmo vertical é mais frequentemente provocado por lesões centrais. Os restantes testes de nervos cranianos são difíceis de executar e interpretar no paciente felino e por isso não contribuem significativamente para a neurolocalização da lesão.

8 Os reflexos espinhais devem ser considerados como a continuação natural da marcha e das reações posturais. Após avaliar a marcha e as reações posturais, o clínico já deve poder localizar a lesão cranialmente a T3, caudalmente a T3 ou no sistema nervoso periférico. A avaliação dos reflexos espinhais ajuda a delimitar ainda mais a lesão ao testar as intumescências cervicotorácica (C6-T2) e lombo-sagrada (L4-S3), os nervos espinhais que lhes estão associados e os territórios motores e sensitivos por eles inervados. Os reflexos espinhais não testam a sensibilidade consciente ou a nocicepção. As lesões que ocorram nos segmentos espinhais referidos provocam diminuição dos reflexos dos membros torácicos e pélvicos respectivamente, bem como redução do volume e do tónus muscular. A avaliação dos reflexos espinhais no gato é facilitada se este for posicionado em decúbito dorsal entre as coxas do examinador ou, alternativamente, do proprietário. Esta posição permite que os membros se mantenham em ligeira flexão e permite avaliar a sua simetria. São descritos diversos reflexos espinhais mas infelizmente no gato a maioria é de interpretação muito difícil. Os reflexos espinhais mais fiáveis nos gatos são o reflexo flexor de retirada e o reflexo patelar. No reflexo flexor normal deve ocorrer uma flexão generalizada do membro em resposta à pressão de um dígito. A observação atenta da força da retirada e a participação de todos os grupos musculares no movimento reflexo pode ser muito útil na deteção de patologias periféricas ou de neurónio motor inferior. A observação do extensor cruzado (extensão anormal do membro oposto) durante o reflexo flexor é igualmente importante, pois a sua presença é indicativa de patologia de neurónio motor superior (encéfalo ou medula espinhal). No membro torácico este teste avalia a integridade dos segmentos espinhais C6-T2, o plexo braquial, os nervos periféricos radial, axilar, musculocutâneo, mediano e ulnar e respectivos músculos inervados. No membro pélvico permite avaliar os segmentos L4-S1, os nervos femoral e ciático e os respectivos músculos por estes inervados. Este reflexo não depende da percepção consciente de estímulos nociceptivos. O reflexo patelar consiste na contração do músculo quadricípede e extensão do joelho e é provocado pela percussão do tendão patelar. este reflexo avalia a integridade dos segmentos medulares L4-6 e do nervo femoral. A sua diminuição indica uma lesão nestas estruturas, mas também pode ocorrer em gatos com doença articular. A avaliação do tónus extensor do membro pélvico pode ser usado como controlo em gatos com reflexo patelar ambíguo pois envolve os mesmos componentes neuroanatómicos. Uma lesão cranial ao segmento L4 pode provocar um reflexo patelar normal ou exagerado. Na ausência de outros défices neurológicos, um reflexo patelar exagerado não tem significado e é observado frequentemente em gatos excitados ou nervosos. O reflexo patelar também pode parecer exagerado em gatos com lesão nos segmentos espinhais L6-S1 ou no nervo ciático. Esta pseudo-hiperreflexia resulta da diminuição do tónus dos músculos que flectem o joelho e que normalmente contrariam a extensão do joelho no final do arco reflexo. A avaliação do tónus e volume muscular pode ser feita por observação directa e por palpação durante a avaliação das reações posturais e dos reflexos espinhais. A palpação pode ser mal tolerada pelo paciente felino e por isso pode ser preferível reservá-la para o final da consulta. O clínico deve começar por palpar todo o corpo superficialmente e registar qualquer alteração de volume, assimetria, desvio ou fonte de dor, desde a cabeça à cauda. Deve-se fazer a retropulsão dos globos oculares. A palpação mais profunda da coluna deve ser realizada lentamente. Deve-se flectir e estender o pescoço e a cauda nos três planos. A distribuição da atrofia muscular dá indicações da disseminação do processo em curso mas não permite, só por si, diferenciar patologias musculares. As alterações do tónus muscular ocorre geralmente por lesão nas vias motoras. A flacidez é indicativa de lesão

9 de neurónio motor inferior. Na lesão de neurónio motor superior o tónus muscular pode estar aumentado. A avaliação da nociceção é por natureza a parte mais desagradável e deve por isso finalizar o exame neurológico. Para que o estímulo seja consistente deve usar-se uma pinça hemostática. A sensibilidade dolorosa superficial avalia-se pinçando uma prega de pele. A sensibilidade profunda avalia-se pinçando osso (falanges ou vértebras caudais). O estímulo inicial deve ser suave e gradualmente aumentado até se obter uma resposta, para não provocar dor desnecessária. A resposta positiva é comportamental e não deve ser confundida com o reflexo flexor (no caso dos membros) ou do panículo (no caso do dorso). A perda generalizada de sensibilidade profunda em patologias medulares indica lesão severa. A diminuição ou perda de nociceção dum lado do corpo pode indicar lesão prosencefálica contralateral. Em suspeitas de lesão ao nível dos nervos espinhais provenientes das intumescências medulares é útil testar a nociceção dos dermátomos individuais para identificar os nervos periféricos afectados. Após a realização do exame neurológico é geralmente possível localizar a lesão numa das divisões funcionais do sistema nervoso: - prosencéfalo (telencéfalo e diencéfalo) - tronco cerebral (mesencéfalo, ponte e medula oblonga) - cerebelo - medula espinhal: - cervical (C1-5) - intumescência cervico-torácica (C6-T2) - toracolombar (T3-L3) - intumescência lombo-sagrada (L4-S3) - sistema nervoso periférico: - localizada na cabeça - localizada num membro - generalizada. As lesões em cada uma destas divisões provocam sinais neurológicos previsíveis e específicos. No entanto, para localizar a lesão não é necessária a presença de todos os sinais produzidos por lesões nessa região específica. É apenas necessário que todos os sinais observados possam ser explicados por uma localização concreta. Quando isto não é possível devemos repetir o exame neurológico para confirmar a presença de patologia multifocal ou difusa. A partir da neurolocalização, e com base na resenha do paciente, a apresentação clínica do problema, o seu início (agudo, subagudo, crónico ou episódico) e progressão (estático, progressivo, em resolução ou recidivante), é possível dar o segundo passo na abordagem ao paciente neurológico: a elaboração duma lista de diagnósticos etiológicos diferenciais. Sabendo à partida que diferentes etiologias têm formas de aparecimento e de progressão distintas, bem como susceptibilidade diferente com base na idade, sexo, raça e estilo de vida, é possível eliminar diversas etiologias e restringir a lista de diferenciais a cinco - preferencialmente três - causas ou mecanismos de doença mais prováveis dos dez identificados:

10 Mecanismo Início Evolução Progressão Vascular agudo ou subagudo não progressivo ou regressivo focal e geralmente assimétrico Inflamatório / Infeccioso agudo, subagudo ou insidioso progressivo ou flutuante na fase precoce focal ou multifocal simétrico ou assimétrico Tóxico agudo progressivo difuso, bilateral e simétrico Traumático agudo estático ou regressivo geralmente focal assimétrico ou simétrico Anómalo crónico ou ocasionalmente agudo estático ou lentamente progressivo durante a fase juvenil variável Metabólico variável, frequentemente agudo flutuante ou progressivo difuso, bilateral e simétrico Idiopático agudo estático ou regressivo específico para cada síndrome Neoplásico crónico ou ocasionalmente agudo progressivo geralmente focal assimétrico ou simétrico Nutricional variável, agudo ou insidioso progressivo difuso, bilateral e simétrico Degenerativo crónico progressivo geralmente difuso e simétrico Este exercício é fundamental para a seleção dos meios de diagnóstico mais adequados para cada caso. Como trabalhamos quase sempre com limites orçamentais e temporais, devemos determinar, para cada localização e apresentação clínica, as doenças mais frequentes dentro de cada categoria de diferenciais etiológicos da lista previamente elaborada e assim optimizar a escolha dos exames diagnósticos a realizar. Estes devem ser realizados começando pelo menos invasivo e terminando no mais invasivo. O desconhecimento da localização da lesão no sistema nervoso e do tipo de mecanismo de doença envolvido é a principal causa de falha no diagnóstico das doenças neurológicas dos felinos. As características biológicas destes pacientes podem condicionar largamente a recolha de informação relevante da história e dos sinais clínicos. Frequentemente isto representa uma barreira que tende a negligenciar a avaliação neurológica consistente e que impede a escolha acertada dos exames diagnósticos mais convenientes. Apesar do paciente neurológico felino poder ser frustrante, o sucesso do seu tratamento requer ferramentas simples: abordagem lógica e sistemática, observação atenta, colaboração do proprietário e um consultório tranquilo. Bibliografia: - Bailey KS, Dewey CW. The seizuring cat: diagnostic work-up ant therapy. J Feline Med Surg 2009; 11: de Lahunta A, Glass, E. Veterinary neuroanatomy and clinical neurology. 3rd ed. St Louis, Missouri: WB Saunders Co, 2008.

11 - Coates JR(ed): Neurology, in August JR (ed): Consultations in Feline Internal Medicine, vol.6. Saunders Dewey CW. A practical guide to canine and feline neurology. Ames, Iowa: Iowa State Press, Galano, HR et al (2005) Myokymia and neuromyotonia in a cat. J Am Vet Med Assoc 227: Garosi L. Neurological examination of the cat: how to get started. J Feline Med Surg 2009; 11: Gonçalves R, Platt SR, Llabrés-Díaz FJ, et al. Clinical and magnetic resonance imaging findings in 92 cats with clinical signs of spinal cord disease. J Feline Med Surg 2009; 11: Harris JE, Dhupa S. Lumbosacral intervertebral disk disease in six cats. J Am Anim Hosp Assoc 2008; 44: Kenny P. The neuro exam in cats: tips and tricks ACVSc College Science Week, Qweensland, Australia. - Kent M. The cat with neurological manifestations of systemic disease: key conditions impacting on the CNS. J Feline Med Surg 2009; 5: Landsberg G, Denenberg S, Araujo J. Cognitive dysfunction in cats: a syndrome we used to dismiss as old age. J Feline Med Surg 2010; 12: Marioni-Henry K, Van Winkle TJ, Smith SH, Vite CH. Tumors affecting the spinal cord of cats: 85 cases ( ). J Am Vet Med Assoc 2008; 232: Marioni-Henry K, Vite CH, Newton AL, Van Winkle TJ. Prevalence of diseases of the spinal cord of cats. J Vet Intern Med 2004; 18: Negrin A, Schatzberg S, Platt S. The paralyzed cat: neuroanatomic diagnosis and specific spinal cord diseases. J Feline Med Surg 2009; 11, Negrin A, Lamb CR, Cappello R, Cherubini GB. Results of magnetic resonance imaging in 14 cats with meningoencephalitis. J Feline Med Surg 2007; 9: Nghiem P, Platt S, Schatzberg S. The weak cat: Practical approach and common neurological differentials. J Feline Med Surg 2009; 11, Pakozdy A, Leschnik M, Sarchahi AA, Tichy AG, Thalhammer JG. Clinical comparison of primary versus secondary epilepsy in 125 cats. J Feline Med Surg 2010; 12: Parent J. Work-up, therapy and complications of seizures in cats WSAVA Congress, Geneva, Switzerland. - Penderis J. The wobbly cat: diagnostic and therapeutic approach to generalized ataxia. J Feline Med Surg 2009; 5: Rand JS, Parent J, Percy D, Jacobs R. Clinical, cerebrospinal fluid and histological data from twenty-seven cats with primary inflammatory disease of the central nervous system. Can Vet J 1994; 35: Rand JS, Parent J, Percy D, Jacobs R. Clinical, cerebrospinal fluid and histological data from thirty-four cats with primary non- inflammatory disease of the central nervous system. Can Vet J 1994; 35: , Rayward RM. Feline intervertebral disc disease: a review of literature. Vet Comp Orthop Traumatol 2002; 15: Schoeman JP. Feline distal aortic thromboembolism: a review of 44 cases ( ). J Feline Med Surg 1999; 1: Schriefl S, Steinberg TA, Matiasek K, Ossig A, Fenske N, Fisher A. Etiologic classification of seizures, signalment, clinical signs, and outcome in cats with seizure disorders: 91 cases ( ). J Am Vet Med Assoc 2008; 233:

12 - Singh M, Foster DJ, Child G, Lamb WA. Inflammatory cerebrospinal fluid analysis in cats: clinical diagnosis and outcome. J Feline Med Surg 2005; 7: Timmann D, Cizinauskas S, Tomek A, Doherr M, Vandeveld M, Jaggy A. Retrospective analysis of seizures associated with feline infectious peritonitis in cats. J Feline Med Surg 2008; 10: Tomek A, Cizinauskas S, Doherr M, Gandini G, Jaggy A. Intracranial neoplasia in 61 cats: localization, tumour types and seizure patterns. J Feline Med Surg 2006; 4:

ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL

ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado ACVIM Neurologia College of Veterinary Medicine The Ohio State University,

Leia mais

Doença do Neurônio Motor

Doença do Neurônio Motor FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Doença do Neurônio Motor Acd. Mauro Rios w w w. s c n s. c o m. b r Relato de Caso Paciente M.V., sexo masculino, 62 anos,

Leia mais

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO Função o sistema nervoso é responsável pelo controle do ambiente interno e seu relacionamento com o ambiente externo (função sensorial), pela programação dos reflexos na medula espinhal, pela assimilação

Leia mais

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

Humberto Bia Lima Forte

Humberto Bia Lima Forte Humberto Bia Lima Forte Observando-se a maneira como o paciente se move, é possível, em algumas infecções neurológicas, suspeitar-se ou dar-se o diagnóstico sindrômico Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

Noções básicas do Exame Neurológico

Noções básicas do Exame Neurológico Noções básicas do Exame Neurológico Prof Alexandre Alessi Semiologia Médica II - 2012 Componentes 1- Estado Mental 2- Pares Cranianos 3- Exame Motor 4- Exame Sensorial 5- Reflexos 6- Coordenação e Exame

Leia mais

4º par craneano - nervo troclear

4º par craneano - nervo troclear 4º par craneano - nervo troclear O 4º par craneano é responsável pela inervação do músculo oblíquo superior, tendo este como principal acção a infraducção do olho, principalmente quando este se encontra

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Sistema Nervoso Motor a) Organização Hierárquica do Movimento Movimentos

Leia mais

SISTEMA NERVOSO MOTOR

SISTEMA NERVOSO MOTOR SISTEMA NERVOSO MOTOR CÓRTEX MOTOR O cérebro é o órgão que move os músculos. sculos. Neil R. Carlson 1 CÓRTEX MOTOR ORGANIZAÇÃO DO CÓRTEX MOTOR Córtex motor primário: principal região controladora para

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia. Reflexos Medulares. Elio waichert

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia. Reflexos Medulares. Elio waichert Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia Reflexos Medulares Elio waichert # Objetivos Apresentar as características da medula espinhal; Classificar os receptores sensoriais

Leia mais

Valéria Neves Kroeff Mayer 1

Valéria Neves Kroeff Mayer 1 POSTURAS PATOLÓGICAS NAS LESÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Valéria Neves Kroeff Mayer 1 Anormalidades sensório motoras, posturais e do tônus, são comuns após lesões do Sistema Nervoso, tanto Central quanto

Leia mais

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL?

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL? FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O objetivo deste folheto: Folha de Dados é: 1- Para quem ler este folheto ter um entendimento sobre: O que é a deficiência visual cortical (DVC) Causas da DVC

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

5/13/2010. Conjunto de sinais e sintomas específicos previsíveis, que resulta de uma determinada lesão do SNC, SNP ou músculos esqueléticos;

5/13/2010. Conjunto de sinais e sintomas específicos previsíveis, que resulta de uma determinada lesão do SNC, SNP ou músculos esqueléticos; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE VETERINÁRIA Conjunto de sinais e sintomas específicos previsíveis, que resulta de uma determinada lesão do SNC, SNP

Leia mais

SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO

SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO Prof. Hélder Mauad APARELHO VESTIBULAR Órgão sensorial que detecta as sensações de equilíbrio. Constituído por labirinto ósseo e por dentro dele há o labirinto

Leia mais

Organização do sistema nervoso

Organização do sistema nervoso Sistema nervoso Organização do sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) O encéfalo: O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo, epitálamo e hipotálamo), mesencéfalo

Leia mais

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES)

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Ataxias. Acd. Flora Paz. w w w. s c n s. c o m.

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Ataxias. Acd. Flora Paz. w w w. s c n s. c o m. FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Ataxias Acd. Flora Paz w w w. s c n s. c o m. b r Caso clínico Paciente F.C.S, 50 anos, sexo masculino, etilista crônico

Leia mais

Neurofobia. O Exame Neurológico. O Monstro Neurológico... 17/08/15. Neurophobia, the Fear of Neurology Among Medical Students

Neurofobia. O Exame Neurológico. O Monstro Neurológico... 17/08/15. Neurophobia, the Fear of Neurology Among Medical Students O Exame Neurológico Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Jean Martin Charcot (1825-1893) Jean Martin Charcot (1825-1893) O Monstro Neurológico... Neurofobia Neurophobia, the Fear of Neurology

Leia mais

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo Corrida de Barreiras José Carvalho F P A Federação Portuguesa de Atletismo CORRIDAS DE BARREIRAS José Carvalho Objectivo Ser capaz de realizar uma corrida com barreiras - ritmada em velocidade máxima.

Leia mais

Considerações Anatomoclínicas - Neuroanatomia Aplicada -

Considerações Anatomoclínicas - Neuroanatomia Aplicada - FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Considerações Anatomoclínicas - Neuroanatomia Aplicada - Apresentações Discentes Prof. Gerardo Cristino www.gerardocristino.com.br

Leia mais

CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA

CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA FUNÇÃO DO CEREBELO. É a parte do encéfalo responsável pelo controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora, controle

Leia mais

PROVAS NEUROMUSCULARES 1 2009

PROVAS NEUROMUSCULARES 1 2009 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE UNIDADE DE TRAUMA ORTOPÉDICO Hospital Universitário Miguel Riet Corrêa - Rua Visconde de Paranaguá, 102 Rio Grande, RS CEP 96200/190 Telefone:

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional

Leia mais

CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA

CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA Medula, Tronco Encefálico & Córtex Motor Cerebelo e Núcleos da Base Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia Padrões Básicos de Movimentos do Corpo Movimento de

Leia mais

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um

Leia mais

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional V juliana.pinheiro@kroton.com.br O sistema nervoso é um sistema complexo de comunicação e controle no corpo animal.

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015 ANATOMIA HUMANA II Enfermagem Sistema Nervoso Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro SISTEMA NERVOSO Conceito Função Divisão Sistema Nervoso Central Tecido Nervoso Cerebelo Diencéfalo Telencéfalo Meninges Líquor

Leia mais

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Encéfalo Medula espinhal SNP autônomo SNP somático Parassimpático Simpático Nervos motores

Leia mais

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA Logomarca da empresa Nome: N.º Registro ESQUERDA EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA PESCOÇO (COLUNA CERVICAL) Inclinação (flexão lateral) OMBROS Abdução

Leia mais

6º par craneano - nervo abducens

6º par craneano - nervo abducens 6º par craneano - nervo abducens O 6º par craneano é responsável unicamente pelo movimento de abducção ocular. O núcleo deste par localiza-se na junção pontomedular, junto ao fascículo do 7º par craneano.

Leia mais

SÍNDROMES MEDULARES. Profa Dra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira

SÍNDROMES MEDULARES. Profa Dra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira SÍNDROMES MEDULARES Profa Dra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira Divisão de Neurologia Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São

Leia mais

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos

Leia mais

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO O CÓRTEX MOTOR - Movimentos VOLUNTÁRIOS executados pela ativação cortical de padrões de função armazenados em áreas medulares e encefálicas inferiores na MEDULA ESPINHAL, TRONCO CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE

Leia mais

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo www.bioloja.com EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio

Leia mais

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão Cefaleia tipo tensão Cefaleia tipo tensão O que é a cefaleia tipo tensão? Tenho dores de cabeça que duram vários dias de cada vez e sinto-me como se estivesse a usar um chapéu muito apertado - mais como

Leia mais

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular.

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Neurônio Sistema Nervoso Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Dendritos prolongamentos ramificados que captam os estímulos nervosos. Axônio prolongamento único e responsável

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

TRIPLO SALTO VELOCIDADE FORÇA OUTRAS VELOCIDADE EXECUÇAO (MOV. ACÍCLICO) FORÇA RESISTÊNCIA HIPERTROFIA CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO EQUILÍBRIO

TRIPLO SALTO VELOCIDADE FORÇA OUTRAS VELOCIDADE EXECUÇAO (MOV. ACÍCLICO) FORÇA RESISTÊNCIA HIPERTROFIA CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO EQUILÍBRIO TRIPLO SALTO O TRIPLO SALTO É UMA DISCIPLINA TÉCNICA MUITO COMPLEXA QUE OBRIGA A UM GRANDE APERFEIÇOAMENTO EM VÁRIAS VERTENTES, VISTO O SEU DESENVOLVIMENTO DEPENDER DE UMA COMBINAÇÃO DE VÁRIAS HABILIDADES

Leia mais

Óptica Visual e. Instrumentação

Óptica Visual e. Instrumentação Óptica Visual e Instrumentação Trabalho elaborado por: Andreia Fonseca 13220 Elia Coelho 13846 Gonçalo Heleno 13007 Ensino de Física e Química Página 1 Objectivos: Este trabalho experimental tem como principais

Leia mais

Controle Postural. Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente. manter CDM nos limites da BDA

Controle Postural. Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente. manter CDM nos limites da BDA CONTROLE POSTURAL Controle Postural Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente Estabilidade postural ou equilíbrio: capacidade de manter CDM nos limites

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

CLASSES DE MOVIMENTOS

CLASSES DE MOVIMENTOS CLASSES DE MOVIMENTOS ATOS REFLEXOS - considerados involuntários, simples (poucos músculos), estereotipados, em geral ocorrem automaticamente em resposta a um estímulo sensorial. Ex. resposta ao toque

Leia mais

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / /

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / / Resumo de fisiologia Sistema Nervoso Nome: Curso: Data: / / 1 - Organização dos tecidos biológicos CÉLULA TECIDO ORGÃO SISTEMA - SER 2 - Estrutura Do Sistema Nervoso Características a. Apresenta-se com

Leia mais

Sistema Nervoso Organização Geral

Sistema Nervoso Organização Geral Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Autônomo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Nervoso Autônomo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula Introdução O corpo humano é coordenado por dois sistemas: o nervoso e o endócrino. O sistema nervoso é o que coordena, por meio da ação dos neurônios, as respostas fisiológicas, como a ação dos músculos

Leia mais

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo)

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo) Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais (Transcrição da aula vídeo) Hoje vamos estudar uma nova forma de classificação do Sistema Nervoso. Seguiremos os princípios que nortearam

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

Estrutura e Função da Medula Espinhal

Estrutura e Função da Medula Espinhal FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função da Medula Espinhal Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de

Leia mais

GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO

GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO Introdução Glaucoma de Ângulo Fechado é um tipo de glaucoma que actualmente é designado Glaucoma por Encerramento do Ângulo. Não é o tipo de glaucoma mais frequente na Europa,

Leia mais

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE OS GÂNGLIOS DA BASE Neurofisiologia Prof. Hélder Mauad FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE Ajudam a planejar e a controlar padrões complexos do movimento muscular, controlando a intensidade relativa dos movimentos

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

Mini Glossário. B Blefarite Inflamação das pálpebras.

Mini Glossário. B Blefarite Inflamação das pálpebras. A Acomodação Capacidade do olho em focar a várias distâncias, desde o perto ao longe, por alteração da potência dióptrica do cristalino. Acuidade Visual Capacidade de discriminar dois pontos próximos como

Leia mais

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE CENTRO DE ESTUDOS E TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Área de Prótese Fixa e Escultura Dental FICHA CLÍNICA 1 - Dados Pessoais

Leia mais

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006-1 - SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SUMÁRIO

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Orelha Interna -Sistema Vestibular Movimentos rotacionais (aceleração angular) As células sensoriais são ciliadas mas são estimuladas

Leia mais

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Biologia FISIOLOGIA HUMANA SISTEMA NERVOSO Tem por função receber, associar, armazenar ou emitir informações garantindo assim

Leia mais

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso Funções: Coordena o funcionamento dos outros sistemas. Controla os movimentos (voluntários e involuntários). É responsável pela recepção de estímulos externos e pela resposta

Leia mais

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE 1 VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE - É a capacidade do indivíduo de realizar movimentos sucessivos e rápidos, de um mesmo padrão, no menor tempo possível. Força; Fatores que influenciam

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

NOÇÕES DE NEUROANATOMIA

NOÇÕES DE NEUROANATOMIA Divisões do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Encéfalo Medula Espinhal Sistema Nervoso Periférico Nervos Espinhais Nervos Cranianos Gânglios Periféricos 1 Os órgãos do SNC são protegidos

Leia mais

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Universidade Católica de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas e Saúde Curso de Fisioterapia Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Neurologia Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Prof

Leia mais

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA ANATOMOFISIOLOGIA 2008 2002/2003-2009 Prof. Prof. SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Receptores RECEPTORES E VIAS DA Vias SENSIBILIDADE da Sensibilidade Vias da Motricidade

Leia mais

HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT HISTÓRICO O MÉTODO THERASUIT PRINCIPAIS OBJETIVOS. Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon

HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT HISTÓRICO O MÉTODO THERASUIT PRINCIPAIS OBJETIVOS. Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon Veste criada em Michigan/USA, por pesquisadores russos. Função: contrapor os efeitos negativos vividos pelos astronautas (atrofia muscular,

Leia mais

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Qual é a função do Sistema Nervoso Central? Câncer de SNC Qual é a função do Sistema Nervoso Central? O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é dividido em quatro lobos que controlam funções

Leia mais

Seqüência completa de automassagem

Seqüência completa de automassagem Seqüência completa de automassagem Os exercícios descritos a seguir foram inspirados no livro Curso de Massagem Oriental, de Armando S. B. Austregésilo e podem ser feitos em casa, de manhã ou à tardinha.

Leia mais

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Límbico Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Sistema Nervoso Central Áreas da emoção

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:

Leia mais

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES A ACTIVIDADE FÍSICA F NA PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES Epidemiologia do Envelhecimento O envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de

Leia mais

DIPLOPIA DIPLOPIA MONOCULAR

DIPLOPIA DIPLOPIA MONOCULAR DIPLOPIA Definição - Visão dupla dum objecto único. 1) DIPLOPIA MONOCULAR Diplopia que desaparece com a oclusão dum olho atingido 2) DIPLOPIA BINOCULAR ligada a um desequilíbrio binocular de oculomotricidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

Deficiência Visual Cortical

Deficiência Visual Cortical Deficiência Visual Cortical A deficiência Visual Cortical se refere a uma condição do Cérebro e não uma condição do olho e é o resultado das lesões no Cérebro e no Sistema Visual no que se refere ao processo

Leia mais

HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS

HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS (Sherrington) CORTEX MOTOR Movimentos voluntários e ajustes antecipatórios NÚCLEOS DA BASE E CEREBELO Iniciação, modulação, coordenação, refinamento e aprendizado motor

Leia mais

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes Fisioterapia nas Ataxias Manual para Pacientes 2012 Elaborado por: Fisioterapia: Dra. Marise Bueno Zonta Rauce M. da Silva Neurologia: Dr. Hélio A. G. Teive Ilustração: Designer: Roseli Cardoso da Silva

Leia mais

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece?

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece? Glaucoma O que é glaucoma? Glaucoma é uma doença crônica do olho (que dura toda a vida), que ocorre quando há elevação da pressão intra-ocular (PIO), que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência,

Leia mais

Nervos Cranianos. M.Sc. Profª Viviane Marques

Nervos Cranianos. M.Sc. Profª Viviane Marques Nervos Cranianos M.Sc. Profª Viviane Marques Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Docente do mestrado de HIV/AIDS e Hepatites Virais UNIRIO Tutora da Residência Multiprofissional

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular.

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular. Olho humano O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes. Olho humano Todo o conjunto que compõe a visão humana

Leia mais

Paralisia facial periférica Resumo de diretriz NHG M93 (agosto 2010)

Paralisia facial periférica Resumo de diretriz NHG M93 (agosto 2010) Paralisia facial periférica Resumo de diretriz NHG M93 (agosto 2010) Klomp MA, Striekwold MP, Teunissen H, Verdaasdonk AL traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para

Leia mais

Coordenação do Organismo

Coordenação do Organismo Sistema Nervoso Coordenação do Organismo Sistema Nervoso Sistema responsável pela transmissão de estímulos de uma zona do corpo para outra. Sistema Hormonal Sistema responsável pela síntese de substâncias

Leia mais

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart. Questões especiais Exames Complementares Rx (23/08/2012) placa de fixação interna a nível da

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart. Questões especiais Exames Complementares Rx (23/08/2012) placa de fixação interna a nível da Dados Pessoais: Nome: M. Idade: 29 Morada: Contacto: Médico: Fisioterapeuta: Profissão: Técnica de comunicação Diagnóstico Médico: Síndrome de Kienbock História Clínica: 2009-1 mês após uma mudança de

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos.

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos. por Christian Haensell A flexibilidade do corpo e das juntas é controlada por vários fatores: estrutura óssea, massa muscular, tendões, ligamentos, e patologias (deformações, artroses, artrites, acidentes,

Leia mais

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

Tratamento das patologias vestibulares segundo a MVTC. Carolina C. T. Haddad Congresso da ABRAVET Março de 2012

Tratamento das patologias vestibulares segundo a MVTC. Carolina C. T. Haddad Congresso da ABRAVET Março de 2012 Tratamento das patologias vestibulares segundo a MVTC Carolina C. T. Haddad Congresso da ABRAVET Março de 2012 Sistema Vestibular Introdução Função: transmitir a informação do ouvido interno até o cérebro

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Definição A escoliose é uma disfunção da coluna vertebral que provoca uma angulação lateral desta. A coluna é torcida, de modo que cada vértebra gira em torno de seu próprio eixo, causando

Leia mais

Exame Neurológico dos Nervos Cranianos Prof.ª Viviane Marques

Exame Neurológico dos Nervos Cranianos Prof.ª Viviane Marques Exame Neurológico dos Nervos Cranianos Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Chefe da Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neurológica Ltda Coordenadora da Pós-graduação

Leia mais