INDICADOR DE DESEMPENHO GLOBAL DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA. Thiago Costa M. Caldeira Especialista em Regulação da ANEEL

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1 Thiago Costa M. Caldeira Especialista em Regulação da ANEEL 1

2 CONTEXTO -Percepção da opinião pública de queda na qualidade do serviço -Desempenho bastante divergente na prestação do serviço -Intervenção da ANEEL em distribuidoras -Iminência do termo final do contrato de parte das distribuidoras OBJETIVO Apurar objetivamente a diferença de desempenho das distribuidoras de energia elétrica nos diversos aspectos da prestação do serviço MÉTODO Construir indicador global composto por parâmetros que reflitam a prestação adequada do serviço das concessionárias distribuidoras de energia elétrica 2

3 SERVIÇO ADEQUADO (Lei 8.987/1995) Continuidade Cortesia Regularidade Atualidade Eficiência Modicidade Generalidade Segurança 3

4 SERVIÇO ADEQUADO (Lei 8.987/1995) Qualidade DEC e FEC Fonte: Elaboração própria / dados ANEEL 4

5 SERVIÇO ADEQUADO (Lei 8.987/1995) Qualidade - IASC Fonte: Elaboração própria / dados ANEEL 5

6 SERVIÇO ADEQUADO (Lei 8.987/1995) Eficiência e Modicidade Custo Operacional por MWh Fonte: Hálisson Costa (2013) 6

7 SERVIÇO ADEQUADO (Lei 8.987/1995) Rentabilidade média por distribuidora a 2012 Fonte: Elaboração própria / dados ANEEL 7

8 SERVIÇO ADEQUADO (Lei 8.987/1995) Continuidade Cortesia Regularidade Eficiência Modicidade Atualidade Generalidade Segurança 8

9 PERÍODO: em regra de 2009 a 2012; FONTE: informações contábeis das empresas (BMP), processos normativos e tarifários da ANEEL, informações solicitadas ao MME; DADOS: Qualidade: DEC e FEC: média da diferença entre valor apurado e limites regulatórios ICC e IASC: média do próprio índice Eficiência: Custo operacional: divisão do custo operacional incorrido pelo custo regulatório Perdas não técnicas e Estrutura de capital: diferença entre o valor apurado e o regulatório Atualidade e Generalidade: Atualidade: BRRL/BRRB Generalidade: percentual de execução do Programa Luz para Todos (somatório de 2004 a 2012) Regularidade: Endividamento: Dívida Líquida/Ebitda (somatório dos valores de 2009 a 2012) Lucratividade: média da razão Lucro Líquido/BRRL 9

10 METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO INDICADOR GLOBAL Bibliografia base: Handbook on Constructing Composite Indicators (OECD, 2008) Premissa para escolha do método: simplicidade de cálculo; facilidade de entendimento; consistência e testes de estabilidade dos resultados; respeito à informação e tratamento de valores extremos. Normalizações: ordenação, z-scores, min-max, distância para referência Agregação e ponderação: média aritmética e geométrica (pesos iguais) ponderação para maximização do resultado individual agregado (DEA-BD) análise fatorial de componentes principais (PCA/FA) 10

11 RESULTADOS 14 cenários testados Forte estabilidade nas 4 primeiras e 9 últimas posições O método DEA/BD não alterou substancialmente o desempenho comparativo das distribuidoras Para qualquer cenário de normalização/ponderação, CEPISA, AME, Eletroacre, CELPA e CEAL estão entre as 6 últimas posições Diferença muito relevante entre distribuidoras estatais e privadas Cenário escolhido: normalização por min-max e ponderação com média aritmética, em razão da i)simplicidade, ii) resultado próximo do DEA/BD, iii) resultado intuitivo (entre 0 e 1) e iv) fácil reprodutibilidade 11

12 RANKING PARA CENÁRIO ESCOLHIDO Distribuidora Posição Nota Distribuidora Posição Nota MUX-Energia 1 8,97 HIDROPAN 2 8,30 COSERN 3 8,12 COELCE 4 8,11 CLFM 5 7,81 DMEPC 6 7,59 CPFL - Piratininga 7 7,48 COELBA 8 7,48 ELEKTRO 9 7,47 BANDEIRANTE 10 7,47 EPB 11 7,45 ELFSM 12 7,44 CPEE 13 7,41 AMPLA 14 7,38 DEMEI 15 7,38 CSPE 16 7,37 ENF 17 7,35 EBO 18 7,33 CELPE 19 7,32 UHENPAL 20 7,29 CHESP 21 7,19 CEMAR 22 7,15 ESCELSA 23 7,15 ENERSUL 24 7,13 EFLUL 25 7,08 RGE 26 7,01 CPFL - Paulista 27 7,00 EFLJC 28 6,95 CFLO 29 6,94 SULGIPE 30 6,89 ELETROCAR 31 6,85 FORCEL 32 6,82 12

13 RANKING PARA CENÁRIO ESCOLHIDO Distribuidora Posição Nota Distribuidora Posição Nota COPEL 33 6,80 ESE 34 6,76 EMG 35 6,73 CEMIG-D 36 6,72 CELESC 37 6,70 CLFSC 38 6,64 AES-SUL 39 6,62 EDEVP 40 6,56 EEB 41 6,52 CEMAT 42 6,52 IENERGIA 43 6,48 ELETROPAULO 44 6,44 LIGHT 45 6,28 COCEL 46 6,16 CJE 47 6,08 COOPERALIANÇA 48 6,00 CEB 49 5,99 CNEE 50 5,84 CAIUÁ 51 5,28 CELTINS 52 5,23 Boa Vista 53 4,73 CELG 54 4,37 CEEE 55 4,24 CERON 56 4,03 CEAL 57 3,72 CELPA 58 3,23 ELETROACRE 59 2,98 AME 60 2,37 CEPISA 61 2,20 13

14 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Exclusão de cada subindicador e efeito nas posições das distribuidoras 14

15 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Termo final das concessões: necessidade de definir se um terceiro não seria capaz de formular proposta mais vantajosa para obter a concessão Há evidências de que um novo processo de desestatização no setor levaria a incremento no desempenho das distribuidoras sob controle estatal, além de permitir melhor parâmetro de comparação para o desempenho das distribuidoras privadas O artigo não analisou possíveis economias de escala existentes no setor de distribuição de energia elétrica. Portanto, não é possível retirar conclusões a respeito da diferença de desempenho em função do porte da distribuidora 15

16 OBRIGADO Thiago Costa Monteiro Caldeira Especialista em Regulação da ANEEL Atualmente Coordenador-Geral de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil 16

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