Mercado de Energia Elétrica

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1 Centro Universitário Fundação Santo André MBA Gestão de Energia Mercado de Energia Elétrica Prof. Eduardo Matsudo AULA 05 Santo André, 23 de maio de 2011

2 Contrato de concessão: Poder concedente (União) e o agente de concessão (G/T/D) Responsabilidade geral/obrigações do agente Receita, reajuste e revisões Distribuidoras: Qualidade Equilíbrio econômico-financeiro Tarifas Prazo de concessão FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 2

3 Recomposição Tarifária Extraordinária RTE: encargo adicional às tarifas de fornecimento devido ao racionamento de energia elétrica ocorrido em 2001/2002 Aumento de 2,9% (residencial exceto baixa renda, rural e iluminação pública) e 7,9% (demais classes) Período de amortização varia conforme a distribuidora Não entra na composição tarifária adicionada a parte Fonte: ANEEL, 2004 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 3

4 Tarifas de fornecimento: suficientes para a concessionária de distribuição manter o equilíbrio econômico-financeiro nas suas atividades com qualidade regulada Equilíbrio previsto na Lei n 8.987/1995: receita = custos + remuneração A receita tarifária da distribuidora: Parcela A (custos não gerenciáveis) e Parcela B (custos gerenciáveis). Parcela A - pass through : compra de energia + transporte de energia + encargos setoriais Parcela B: custos operacionais + remuneração + depreciação FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 4

5 Componentes tarifários: Resolução Normativa ANEEL nº 166, de 10 de outubro de 2005 Tarifa de fornecimento = TUSD (+TUST) +TE Processo de definição dos componentes tarifários: Cálculo dos Custos Marginais de Capacidade: apurados por nível de tensão e posto tarifário, em R$/kW, com base na contribuição dos consumidores para formação da ponta do sistema e nos custos marginais de expansão ; FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 5

6 Processo de definição dos componentes tarifários: Cálculo da Tarifa de Referência: ajuste dos custos marginais de capacidade por nível de tensão para que, aplicados ao mercado de referência recuperem a receita estabelecida para a distribuidora. Nesta etapa também é ajustada a relação entre os postos tarifários, ponta e fora ponta ; Cálculo das Tarifas de Aplicação (TUSD e TE): construção das modalidades tarifárias de acordo com o perfil do consumidor (curta ou longa utilização na ponta ou sem sinalização horária) e a forma de contratação (livre ou cativo). Nesta etapa, os custos da distribuidora são rateados parte pelo custo marginal, parte pelo mercado de energia ou demanda e parte como uma proporção da receita. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 6

7 Cálculo dos Custos Marginais de Capacidade e das Tarifas de Referência: Processo de elaboração: Caracterização da carga Custos marginais no sistema Diagrama unifilar representativa da rede de distribuição Tarifas de referência Tarifas de aplicação FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 7

8 Introdução tarifária 1, , , , , , , , , , , , , , Fonte: Valter, 2006 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 8

9 Caracterização da carga: apuração das curvas de carga típicas por níveis de tensão e consumidores tipo. Objetivo tarifário - sinalização tarifária eficiente: responsabilidade do consumidor nos limites de capacidade do sistema o sistema de distribuição deve atender a máxima capacidade Processo: Campanha de medidas: medidores, pontos de medição, amostragem representativa e coleta de dados Análise da carga: composição das curvas tipo, análise da horosazonalidade e por nível de tensão Recomendado - Trabalhos periódicos e acompanhamento necessário: mudança de comportamento do consumidor (por tarifas, etc.) FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 9

10 Fonte: Valter, 2006 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 10

11 Custo marginal nas tarifas de fornecimento: custo de fornecimento para atender um consumo unitário adicional ao existente A idéia é atribuir a cada grupo de consumidores a fração correspondente ao custo do serviço que lhe for prestado Baseada na teoria maginalista desenvolvida no País pelo DNAEE e Eletrobrás no período 1977 a 1981, com apoio técnico da EDF e patrocínio do Banco Mundial Metodologias: Leis de quantidade de obras (LQO): O futuro próximo se comporta como o passado recente Custo incremental médio de longo prazo (CIMLP): Aproximação do custo marginal com base no custo médio da expansão prevista Considera todos os pontos de transformação por nível de tensão desde o ponto de suprimento até o de fornecimento BT Modelo Tardist - Cepel FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 11

12 Componentes tarifários - TUSD: - FIO A: Transmissão (CUST) TUSD-DEMANDA (kw) Conexão TUSD-ENERGIA (MWh) Perdas Técnicas CCC (S/SE/CO + Sistemas Isolados) CDE PROINFA CVA (respectivos itens) CUSD Perdas na Rede Básica (sobre perdas D) CVA (respectivos itens) - FIO B: Distribuição (Custos Op./Remun.Invest./Quota Reint. - da Revisão Tarifária) - ENCARGOS DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO: RGR TFSEE P&D/Eficiência ONS Perdas Técnicas Perdas não Técnicas FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 12

13 Componentes tarifário - TE: Introdução tarifária TE-ENERGIA - (MWh/kW) 1-Energia comprada para revenda 2-Geração Própria [(Custos Op./Remun.Invest./Quota Reint. - da Revisão Tarifária)/RGR/TUSD/TFSEE/P&D- Ef./CFURH] 3-Repasse de potência de Itaipu 4-Transporte de energia de Itaipu 5-CUST Itaipu 6-Uso da rede básica vinculado aos contratos iniciais (até 31/12/2005) 7-ESS 8-Perdas na Rede Básica 9-P&D/Eficiência Energética 10-TFSEE CVA (respectivos itens) FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 13

14 ESTRUTURA DE CUSTOS DAS TARIFAS NA FATURA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA PRODUÇÃO DE ENERGIA Energia comprada para revenda Geração Própria [(Custos Op./Remun.Invest./Quota Reint. - da Revisão Tarifária)/RGR/TUSD/TFSEE/P&D-Ef./CFURH] Repasse de potência de Itaipu Transporte de energia de Itaipu CUST Itaipu Uso da rede básica vinculado aos contratos iniciais (até 31/12/2005) Perdas Técnicas Perdas na Rede Básica (sobre perdas D) Perdas na Rede Básica Perdas não Técnicas Perdas não Técnicas TE TE TE TE TE TE TUSD-kW TUSD-kW TE TUSD-kW TUSD-MWh FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 14

15 ESTRUTURA DE CUSTOS DAS TARIFAS NA FATURA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ENCARGOS SETORIAIS RGR TFSEE TUSD-kW TUSD-kW DISTRIBUIÇÃO Distribuição (Custos Op./Remun. Invest./Quota Reint. - da Revisão Tarifária) TUSD-kW P&D/Eficiência TUSD-kW ONS TUSD-kW TRANSPORTE CCC (S/SE/CO + Sistemas Isolados) TUSD-MWh Transmissão (CUST) TUSD-kW CDE TUSD-MWh CUSD TUSD-kW PROINFA TUSD-MWh Conexão TUSD-kW TFSEE TE P&D/Eficiência Energética TE ESS TE TRIBUTOS PIS/COFINS ICMS FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 15

16 Encargos Setoriais: Introdução tarifária Reserva Global de Reversão RGR (Lei n 5.655/1971): encargo pago mensalmente pelas empresas concessionárias e permissionárias de energia elétrica com a finalidade de prover recursos para reversão e/ou encampação, dos serviços público de energia elétrica. Serve também para financiar a expansão e melhoria desses serviços, para financiamento de fontes alternativas de energia elétrica, para estudos de inventário e viabilidade de aproveitamentos hidráulicos, e para programas e projetos destinados ao combate ao desperdício e uso eficiente da energia elétrica. Seu valor anual equivale a 2,5% dos investimentos efetuados pela concessionária em ativos e limitado a 3,0% de sua receita anual. Gestão da Eletrobrás. A Lei nº /02 prevê a sua extinção ao término de 2010, porém, a MP 517, de 30 de dezembro de 2010, prorrogou a extinção do referido encargo em FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 16

17 Encargos Setoriais: Introdução tarifária Conta de Consumo de Combustíveis CCC (Lei n 5.899/1973): encargo pago por todas as empresas de distribuição de energia elétrica para cobrir os custos anuais da geração termoelétrica, cujo montante anual é fixado em função do mercado de cada empresa. A Lei nº /02 prevê esse encargo até Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos CFURH (Lei nº 7.990/89): encargo aplicado às concessionárias e autorizadas, exceto PCH's<=10MW, que utilizam os recursos hídricos para geração de energia elétrica. É reajustada anualmente pela Tarifa Atualizada de Referência TAR. A gestão é da ANEEL e os beneficiários são os estados, municípios, MMA, MME e MCT. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 17

18 Encargos Setoriais: Introdução tarifária Conta de Desenvolvimento Energético CDE (Lei n /2002): encargo setorial pago pelas distribuidoras cujo valor anual é fixado pela ANEEL para prover o desenvolvimento energético dos Estados, para viabilizar a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólicas, pequenas usinas hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral, nas áreas atendidas pelos sistemas elétricos interligados e levar o serviço de energia elétrica a todos os consumidores do território nacional (universalização). Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica PROINFA (Lei n /2002): encargo pago por todos os agentes do Sistema Interligado Nacional que comercializam energia com o consumidor final ou que recolham tarifa de uso das redes elétricas relativa a consumidores livres para cobertura dos custos da energia elétrica produzida por produtores concebidos com base em fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa participantes do PROINFA. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 18

19 Encargos Setoriais: Introdução tarifária Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica TFSEE (Lei n 9.427/1996): tem a finalidade de constituir a receita da ANEEL para cobertura das suas despesas administrativas e operacionais. A TFSEE é fixada anualmente pela ANEEL e paga mensalmente por todos os agentes que atuam na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Encargo de Serviços de Sistema ESS (Decreto n 2.655/1998 e Res. ANEEL n 290/2000): destinado à cobertura dos custos dos serviços do sistema, inclusive os serviços ancilares, prestados aos usuários do Sistema Interligado Nacional - SIN, que compreendem: os custos decorrentes da geração despachada independentemente da ordem de mérito; a reserva de potência operativa disponibilizada pelos geradores para a regulação da freqüência do sistema e sua capacidade de partida autônoma; a reserva de capacidade disponibilizada pelos geradores superior aos valores de referência estabelecidos, necessária para a operação do sistema de transmissão; a operação dos geradores como compensadores síncronos; a regulação da tensão e os esquemas de corte de geração e alívio de cargas. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 19

20 Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA (Portaria Interministerial n 025/2002): Para os itens da Parcela A cujos custos não são gerenciáveis pela distribuidora foi criada uma conta contábil específica, denominada CVA (ou conta gráfica), para efeito de controle e registro dos respectivos valores, cuja variação não foi contemplada na tarifa. Os itens são: CCC; CDE; CUST; Transporte de Itaipu; Compra de energia; Proinfa; e, ESS Os valores são registrados contabilmente, auditados pela ANEEL, atualizados monetariamente e compensados no reajuste tarifário seguinte como componente financeiro não incide no cálculo tarifário do período FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 20

21 Revisão tarifária 1º ciclo IRT IRT IRT IRT Revisão tarifária 2º ciclo Revisão tarifária periódica: índice de reposicionamento tarifário e definição do fator X para os IRT's Podem ocorrer revisões provisórias: indefinições ou problemas ajuste a posteriori divulgado paralelamente ao IRT seguinte Reajustes tarifários: correção pela inflação, aplicação do fator X (preço-teto) IRT: índice aplicado sobre a base tarifária (anexo II) publicada na resolução homologatória de tarifas de fornecimento do ano anterior FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 21

22 Reajuste Tarifário Anual (IRT): visa restabelecer anualmente o poder de compra da receita obtida pelo concessionário. O reajuste tarifário anual visa repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. O reajuste acontece anualmente, na data de aniversário do contrato de concessão. A receita da distribuidora é composta de duas parcelas: Parcela A - custos não gerenciáveis da empresa; Parcela B - valor remanescente da receita, representado pelos custos gerenciáveis. Bolhas financeiras (CVA's e outras) são adicionadas no final Econômico x financeiro O índice de reajuste anual (IRT) é calculado mediante a aplicação sobre as tarifas homologadas na Data de Referência Anterior do Índice de Reajuste Tarifário (IRT), assim definido: FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 22

23 IRT = Índice de Reajuste Tarifário RA = Receita líquida anual do período anterior IVI = Variação do IGPM/FGV no período de referência X = número índice fixado pela ANEEL, a cada revisão periódica, a ser subtraído ou adicionado ao IVI a cada reajuste tarifário anual VPA1 = parcela não gerenciável do período atual VPB0 = parcela dos gastos gerenciáveis, relativa ao período anterior, sendo obtido por: VPB0 = RA0 - VPA0 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 23

24 Transmissão tarifas de transporte Reforma de 1993: Decreto nº 1.009/93, revogado pelo Dec. nº 2.655/98: criação do Sistema Nacional de Transmissão de Energia Elétrica SINTREL Decreto nº 1.717/95: delega ao DNAEE a definição das instalações de transmissão que comporão a Rede Básica Lei nº 9.074/95: livre acesso à Rede Básica Portaria nº 244/96, revogada pela Res. ANEEL nº 066/99: define as instalações de transmissão que comporão as redes básicas dos sistemas de transmissão Portaria nº 459/97, revogada pela Res. ANEEL nº 281/99: estabelece as condições gerais de acesso aos sistemas de transmissão e distribuição Lei nº 9.648/98: institui o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 24

25 Rede Básica do Sistema Interligado Nacional SIN (Res. ANEEL n 67/2004): Linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos de subestação em tensão igual ou superior a 230 kv; e Transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kv e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kv, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, a partir de 01/07/2004. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 25

26 Demais Instalações de Transmissão DIT (Res. ANEEL n 67/2004): Linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos de subestação, em qualquer tensão, quando de uso de centrais geradoras, em caráter exclusivo ou compartilhado, ou de consumidores livres, em caráter exclusivo; Interligações internacionais e equipamentos associados, em qualquer tensão, quando de uso exclusivo para importação e/ou exportação de energia elétrica; e Linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos de subestação, em tensão inferior a 230 kv, localizados ou não em subestações integrantes da Rede Básica. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 26

27 Conforme o Decreto nº 2.655/98, as condições gerais de contratação do acesso aos sistemas de transmissão e de distribuição e as tarifas correspondentes deverão: assegurar tratamento não discriminatório aos usuários; assegurar a cobertura de custos compatíveis com custospadrão; estimular novos investimentos na expansão dos sistemas elétricos; induzir a utilização racional dos sistemas elétricos; minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos; FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 27

28 Lei nº /2004: as TUST's deverão assegurar arrecadação de recursos suficientes para cobertura dos custos dos sistemas de transmissão; e utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão. Cálculo tarifário metodologia nodal programa Nodal FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 28

29 Metodologia nodal Estimam-se os custos impostos pelos usuários à rede nos períodos de máxima exigência Custos unitários: reposição, O&M, por nível de tensão Fonte: ANEEL Res. nº 281/99 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 29

30 Cálculo da TUST: 1 vez ao ano resolução tarifária publicada pela ANEEL no mês de julho Ciclo tarifário: de julho a junho do ano seguinte todos agentes Revisão periódica sobre a Receita Anual Permitida (RAP) manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão Anexos tarifários publicados TUST para: geradores, consumidores livres, agentes importadores e exportadores de energia elétrica, e distribuidoras Distribuidoras: TUST Rede Básica (RB) e TUST Fronteira (FR) As distribuidoras contratam um MUST para cada ponto de conexão com a Rede Básica ou DIT FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 30

31 ONS: Introdução tarifária responsável pela gestão e elaboração dos procedimentos de acesso aos sistemas de transmissão; propicia o relacionamento comercial com os usuários, ao uso das instalações de transmissão componentes da Rede Básica; efetua as avaliações de viabilidade técnica dos requerimentos de acesso aos sistemas de transmissão; elabora avaliação técnica-econômica dos reforços da Rede Básica, decorrentes das solicitações de acesso, e propõe a ANEEL as expansões necessárias, indicando orçamentos e prazos; estabelece as responsabilidades dos acessantes aos sistemas de transmissão; celebra, em nome das transmissoras, os contratos de uso dos sistemas de transmissão e envia para homologação da ANEEL, e firma, como interveniente, os contratos de conexão; controla os montantes de uso dos sistemas de transmissão e os faturamentos de sua competência. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 31

32 TUST x MUST = EUST Ultrapassagem do MUST contratado: tolerância de 5% - 3 vezes o valor da tarifa O somatórios dos EUST pagos por todos os acessantes a todas as transmissoras do País em um ano, devem ser suficientes para: as receitas anuais permitidas (RAP) de todas as transmissoras do País; parcela do orçamento anual do ONS aprovada pela ANEEL; compensação de déficit ou superávit anual do ONS, mediante aprovação da ANEEL. O faturamento ocorrerá individualmente por conta de todas as transmissoras do SIN ao acessante (G, D, IE ou CL) FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 32

33 Bibliografia ANEEL. Perguntas e respostas sobre tarifas das distribuidoras de energia elétrica. Brasília: ANEEL, ANEEL. Projeto estratégico: metodologia para estabelecimento de estrutura tarifária para o serviço de distribuição de energia elétrica. Brasília: ANEEL, outubro Chamada nº 008/2008 ANEEL. Tarifas de fornecimento de energia elétrica.brasília: ANEEL, Cadernos temáticos. David, André Luís de Castro. Tarifa de uso do sistema de distribuição. Copel, dezembro Apresentação no SEPEF. DNAEE. Nova tarifa de energia elétrica: metodologia e aplicação. Brasília: DNAEE, Fortunato, Luiz Alberto M. et al. Introdução ao planejamento da expansão e operação de sistemas de produção de energia elétrica. Niterói: EDUFF, Moritz, Ricardo. Metodologia de cálculo e análise de revisão extraordinária das tarifas de energia elétrica. Florianópolis: UFSC, Dissertação de mestrado. Nazareno, Ivo Sechi. Aspectos legais e regulatórios do acesso, do uso e do estabelecimento das tarifas de transmissão do Setor Elétrico Brasileiro. In: V Congresso Brasileiro de Regulação. Recife: ABAR, maio Nota Técnica no 16/2004 SEM/ANEEL. Brasília: ANEEL, fevereiro Valter, Edson Marcelo. Tarifa de energia elétrica: custos marginais aplicados às classes de consumidores. Florianópolis: UFSC, Dissertação de mestrado. Vieira, José Paulo. Antivalor um estudo da energia elétrica construída como antimercadoria e reformada pelo mercado nos anos São Paulo: Paz e Terra, Sites ANEEL e Eletropaulo FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 33

34 Centro Universitário Fundação Santo André MBA Gestão de Energia Mercado de Energia Elétrica Prof. Eduardo Matsudo AULA 06 Santo André, 06 de junho de 2011

35 Revisão Tarifária Periódica: tem como principal objetivo analisar, após um período previamente definido no Contrato de Concessão (em geral de 4 anos), o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Destaca-se que enquanto nos reajustes tarifários anuais (IRT) a Parcela B da Receita é atualizada monetariamente pelo IGP-M, no momento da revisão tarifária periódica é calculada a receita necessária para cobertura dos custos operacionais eficientes e remuneração adequada sobre os investimentos realizados com prudência. A revisão tarifária periódica é realizada mediante o cálculo do reposicionamento tarifário e do estabelecimento do Fator X. 1 Ciclo de Revisão Tarifária: 2003 a 2006: variação de -3,64% (Light) a 43,59% (Enersul) 2 Ciclo de Revisão Tarifária: 2007 a 2010: variação de -15,83 (CENF) a 16,65 (CLFO) FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 35

36 Calendário de Revisão Tarifária Periódica (Período ) 2007 N DISTRIBUIDORA SIGLA DATA DE REVISÃO 1 Companhia Energética do Ceará COELCE 22/abr 2 Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A ELETROPAULO 04/jul 3 Centrais Elétricas do Pará S/A CELPA 07/ago 4 Espírito Santo Centrais Elétricas S/A ESCELSA 07/ago 5 Elektro Eletricidade e Serviços S/A ELEKTRO 27/ago 6 Bandeirante Energia S/A BANDEIRANTE 23/out 7 Companhia Piratininga de Força e Luz CPFL -PIRATININGA 23/out FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 36

37 2008 N DISTRIBUIDORA SIGLA DATA DE REVISÃO N DISTRIBUIDORA SIGLA DATA DE REVISÃO 1 Companhia Força e Luz do Oeste CFLO 03/fev 19 Energisa Sergipe Distribuidora de Energia ESE 22/abr 2 Companhia Jaguari de Energia CJE 03/fev 20 Caiuá Distribuição de Energia S/A CAIUÁ 10/mai 3 Companhia Luz e Força Mococa CLFM 03/fev 21 Companhia Nacional de Energia Elétrica CNEE 10/mai 4 Companhia Paulista de Energia Elétrica CPEE 03/fev 22 Empresa Elétrica Bragantina S/A EEB 10/mai 5 Companhia Sul Paulista de Energia CSPE 03/fev Empresa de Distribuição de Energia 23 Vale Paranapanema S/A EEVP 10/mai 6 Companhia Luz e Força Santa Cruz CLFSC 03/fev Energisa Nova Friburgo Distribuidora de 24 Energia ENF 18/jun 7 Empresa Luz e Força Santa Maria S/A ELFSM 07/fev 25 Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia EMG 18/jun 8 Companhia Campolarguense de Energia COCEL 30/mar 26 Copel Distribuição S/A COPEL - DIS 24/jun 9 Empresa Força e Luz Urussanga Ltda EFLUL 30/mar Departamento Municipal de Eletricidade de 27 Poços de Caldas DMEPC 28/jun Companhia de Energia Elétrica do Estado do 10 Empresa Força e Luz João Cesa Ltda EFLJC 30/mar 28 Tocantins CELTINS 04/jul 11 Centrais Elétricas Matogrossenses S/A CEMAT 08/abr 29 Centrais Elétricas Santa Catarina S/A CELESC 07/ago 12 CEMIG Distribuição S/A CEMIG - D 08/abr 30 Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica Ltda IENERGIA 07/ago 13 Companhia Paulista de Força e Luz CPFL 08/abr 31 CEB Distribuição S/A CEB -DIS 26/ago 14 Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S/A ENERSUL 08/abr 32 Força e Luz Coronel Vivida Ltda FORCEL 26/ago 15 AES SUL Distribuidora Gaúcha de Energia S/A AES SUL 19/abr 33 Companhia Hidroelétrica São Patrício CHESP 12/set 16 Rio Grande de Energia S/A RGE 19/abr 34 Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE 25/out 17 Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia COELBA 22/abr 35 Light Serviços de Eletricidade S/A LIGHT 07/nov 18 Companhia Energética do Rio Grande do Norte COSERN 22/abr 36 Companhia Sul Sergipana de Eletricidade SULGIPE 14/dez FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 37

38 2009 DATA DE REVISÃO N DISTRIBUIDORA SIGLA DATA DE REVISÃO N DISTRIBUIDORA SIGLA Energisa Borborema Distribuidora de Energia 1 S.A EBO 04/fev 10 Companhia Energética do Maranhão CEMAR 28/ago 2 Ampla Energia e Serviços S/A AMPLA 15/mar 11 Companhia Energética do Piauí CEPISA 28/ago 3 Usina Hidro Elétrica Nova Palma Ltda UHENPAL 19/abr 12 Saelpa S/A de Eletrificação da Paraíba SAELPA 28/ago 4 Companhia Energética de Pernambuco CELPE 29/abr 13 Companhia Energética de Alagoas CEAL 28/ago 5 Departamento Municipal de Energia de Ijuí DEMEI 29/jun 14 Companhia Energética de Goiás CELG 12/set 6 Centrais Elétricas de Carazinho S/A ELETROCAR 29/jun 15 Boa Vista Energia S/A BOA VISTA 01/nov 7 Hidroelétrica Panambi S/A HIDROPAN 29/jun 16 Manaus Energia S/A MANAUS 01/nov 8 Muxfeldt Marin & Cia. Ltda MUX-ENERGIA 29/jun 17 Centrais Elétricas de Rondônia S/A CERON 30/nov 9 Cooperativa Aliança COOPERALIANÇA 14/ago 18 Companhia de Eletricidade do Acre ELETROACRE 30/nov 2010 N DISTRIBUIDORA SIGLA DATA DE REVISÃO 1 Espírito Santo Centrais Elétricas S/A ESCELSA 07/ago FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 38

39 Fonte: ANEEL, 2011 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 39

40 Reposicionamento tarifário - ano-teste futuro: Receita requerida = Remuneração permitida + Depreciação + Parcela A + Custos operacionais Receitas extras = Receita extra-concessão + Receita de suprimento + Outras receitas Receita verificada = Mercado de referência x Tarifa de fornecimento FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 40

41 Revisão Tarifária Periódica reposicionamento tarifário: Custos operacionais eficientes Empresa de referência Remuneração: Base de remuneração Valor novo de reposição Taxa de retorno Estrutura ótima de capital Cálculo do Fator X a ser considerado nos IRT's FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 41

42 Fonte: ANEEL, 2005 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 42

43 Empresa de Referência (ER): trata-se da simulação de uma distribuidora que presta serviços em condições de eficiência e adaptação econômica ao ambiente da área de concessão da respectiva distribuidora analisada Processo: Regulação por comparação Metodologia de levantamento de informações não invasiva Aspectos regionais da concessão e a estrutura corporativa Consumidores e ativos elétricos Pessoal, material, serviços e outros quantidade física e custos por área corporativa aplicação da índices paramétricos Custos adicionais e ajustes financeiros ao período (Ano-teste) A ER força um benchmarking por parte da distribuidora real FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 43

44 A remuneração dos investimentos prudentes é formada pela: I. Quota de Depreciação: parcela da receita necessária a formação dos recursos financeiros destinados à recomposição dos investimentos realizados com prudência para a prestação do serviço de energia elétrica ao final da sua vida útil: Depreciação = Quota de reintegração regulatória x Base bruta de remuneração dos ativos II. Remuneração do Capital: resultado da aplicação de uma taxa de retorno adequada para a atividade de distribuição de energia elétrica sobre o investimento a ser remunerado, ou seja, sobre a base de remuneração: Remuneração = Taxa de retorno x Base líquida de remuneração dos ativos FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 44

45 Base de remuneração dos ativos: Resolução ANEEL nº 493/2002 apurar mediante auditoria física e contábil os ativos elegíveis (investimentos prudentes) da concessionária de distribuição, avaliados a preços de mercado Custo de reposição valor de mercado do ativo em uso Auditoria terceirizada e homologada pela ANEEL Quota de reintegração regulatória: quota que considera a depreciação e a amortização dos investimentos realizados FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 45

46 Fonte: ANEEL, 2002 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 46

47 Taxa de retorno: a ANEEL adota a metodologia do Custo Médio Ponderado de Capital (Weighted Average Cost of Capital WACC). Este enfoque metodológico busca proporcionar aos investidores da concessionária um retorno igual ao que seria obtido sobre outros investimentos com características de riscos semelhantes. Estrutura de capital ótima = capital próprio + terceiros Capital próprio = CAPM (Capital Assets Pricing Model) - retorno sobre o capital próprio investido, considerando apenas os riscos inerentes à atividade regulada Capital de terceiros = a ANEEL adota uma abordagem semelhante à do capital próprio, adicionando a taxa de risco exigida pelo mercado financeiro internacional para emprestar recursos a uma concessionária de distribuição de energia elétrica no Brasil. 1 Ciclo RTP: 17,07% bruto = 11,26% líquido 2 Ciclo RTP: 15,08% bruto = 9,95% líquido 3 Ciclo RTP: 9,81% bruto = 7,15% líquido FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 47

48 Fator X: repasse aos consumidores de parte do ganhos obtidos pela concessionária em eficiência e produtividade. O Fator X é resultante da composição dos seguintes elementos: I. componente Xe reflete os ganhos de produtividade esperados pelo natural incremento do consumo de energia elétrica na área de concessão da distribuidora, no período entre revisões tarifárias; Fluxo de caixa descontado baseado na ER II. componente Xc reflete a avaliação dos consumidores sobre a empresa de distribuição que lhe fornece energia, sendo obtido mediante a utilização do resultado da pesquisa Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (IASC); Foi eliminado no 2 Ciclo de RTP e ainda não definido o substituto Audiência Pública n 051/2007 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 48

49 Fonte: ANEEL, 2003 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 49

50 III. componente Xa - reflete o reajuste do componente pessoal da Parcela B, que reflita adequadamente o valor da remuneração da mão de obra por IPCA. IGPM IPCA Fator X 1 ciclo: X = ( Xe + Xc ) * ( IGPM Xa ) + Xa Fator X 2 ciclo: X = Xe * ( IGPM Xa ) + Xa Fator X 3 ciclo: FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 50

51 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 51 Fonte: ANEEL, 2006

52 Revisão Tarifária Extraordinária (RTE): meio do qual a ANEEL, poderá, a qualquer tempo, por solicitação da empresa de distribuição e quando devidamente comprovada, proceder à revisão das tarifas, visando manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, caso haja alterações significativas nos custos da empresa de distribuição, incluindo as modificações de tarifas de compra de energia, encargos setoriais ou encargos de uso das redes elétricas que possam ser estabelecidos durante o período. A criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a assinatura do contrato de concessão, quando comprovado seu impacto, implicará também na revisão das tarifas, para mais ou para menos, conforme o caso, ressalvado os impostos sobre a renda, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL e quaisquer outros que venham a ser criados, tendo como base de cálculo o resultado da atividade econômica. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 52

53 Fonte: Amcham, 2004 FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 53

54 Em artigo publicado no site Canal Energia em 30/01/09, Castro & Dantas da UFRJ afirmaram que há um paradoxo nas tarifas de energia elétrica brasileiras, pois estados da União com menores PIB per capita estão com as tarifas de fornecimento residenciais bem mais altas, comparativamente aos estados que possuem maiores PIB per capita. p.ex.: Piauí: R$ per capita e tarifa residencial de R$ 0,387/kWh; Maranhão: R$ per capita e tarifa residencial de R$ 0,249/kWh; Rio de Janeiro: R$ per capita e tarifa residencial de R$ 0,180/kWh; São Paulo: R$ per capita e tarifa residencial de R$ 0,155/kWh. FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 54

55 Preocupações: Assimetria tarifária Possibilidade de assimetria de informações e risco moral Dificuldade de disseminar o conhecimento aos consumidores finais complexidade e participação inibida Possibilidade de captura do regulador FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 55

56 Bibliografia A estrutura tarifária de custo marginal e sua implantação no Brasil. In: São Paulo Energia, Ano VI, N 53, junho AMCHAM. A utilização da tarifa de energia elétrica como fonte arrecadadora de tributos. Novembro ANEEL. Perguntas e respostas sobre tarifas das distribuidoras de energia elétrica. Brasília: ANEEL, ANEEL. Projeto estratégico: metodologia para estabelecimento de estrutura tarifária para o serviço de distribuição de energia elétrica. Brasília: ANEEL, outubro Chamada nº 008/2008 ANEEL. Tarifas de fornecimento de energia elétrica.brasília: ANEEL, Cadernos temáticos. Moritz, Ricardo. Metodologia de cálculo e análise de revisão extraordinária das tarifas de energia elétrica. Florianópolis: UFSC, Dissertação de mestrado. Nota Técnica nº 148/2002-SRE/SFF/ANEEL. Brasília: ANEEL, Nota Técnica nº 214/2003-SRE/ANEEL. Brasília: ANEEL, Nota Técnica nº 262/2006-SRE/SFF/SRD/SFE/SRC/ANEEL. Brasília: ANEEL, Peano, Cláudia de Rosa. Regulação tarifária do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil uma análise da metodologia de revisão tarifária adotada pela ANEEL. São Paulo: USP-Programa Interunidades de Energia, Dissertação de mestrado. Vieira, José Paulo. Antivalor um estudo da energia elétrica construída como antimercadoria e reformada pelo mercado nos anos São Paulo: Paz e Terra, FSA MBA Gestão de Energia / Mercado de Energia Elétrica 56

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