1ª Fase da Audiência Pública ANEEL 019/2011
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- Luiz Henrique Taveira Natal
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1 1ª Fase da Audiência Pública ANEEL 019/2011 Dr. Marcelo Aparecido Pelegrini Junho/2011
2 ANÁLISE ESTATÍSTICA
3 - Conforme mostrado, as regressões lineares múltiplas propostas pela ANEEL, que utilizam dados das 20 menores Concessionárias Distribuidoras não possuem validade estatística nem mesmo para utilização na própria população de estudo. A extrapolação para outra população não é possível nem desejável, ao contrário do proposto. - Sobre a amostra escolhida, as 5 maiores possuem número de unidades consumidoras maior que o da Permissionária com maior número de unidades consumidoras, e representam 50% do total de unidades consumidoras do modelo ( de ). - O modelo proposto, se aplicado na população de Permissionárias e Cooperativas a serem regularizadas, com características muito diferentes da população do modelo, faz com que o valor de custos obtido se distancie da realidade.
4 ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE AS PEQUENAS CONCESSIONÁRIAS E AS PERMISSIONÁRIAS
5 Área de Atuação das Menores Concessionárias CNEE Cooperaliança DME-PC EFLUL Urussanga Eletrocar Hidropan
6 Área de Atuação das Menores Concessionárias Iguaçu Jaguari CFLO Muxfeldt CPEE/Mococa Santa Maria
7 Área de Atuação de Permissionárias CEDRI CERNHE
8 Área de Atuação de Permissionárias CERPRO CERRP
9 Concessionárias = 21,6 consumidores/km de rede Permissionárias = 5,3 consumidores/km de rede Proporção Concessionárias/Permissionárias = 4,1 Concessionárias = 15,3 consumidores/km 2 Permissionárias = 6,3 consumidores/km 2 Proporção Concessionárias/Permissionárias = 2,43 Em média para atender o mesmo número de consumidores das Concessionárias, as Permissionárias necessitam de 4,1 vezes a quantidade de extensão de redes e percorrem uma região com área 143% maior, isto sem considerar as distâncias devido a dispersão das áreas.
10 Concessionárias 88% das unidades consumidoras estão localizados na área urbana e 12% estão localizadas na área rural Das informações da 2ª Revisão Tarifária Periódica de 19 menores concessionárias obteve-se que os Custos de O&M da área rural foram 31,2% maiores do que os da área urbana. Permissionárias 23% das unidades consumidoras estão localizadas na área urbana e 77% estão localizadas na área rural
11 De acordo com a metodologia: O quilômetro de linha de transmissão, rede primária trifásica ou monofásica e rede secundária possuem o mesmo valor. Ex.: A Permissionária CERTEL possui 75 km de linha de distribuição trifásica em 69 kv (VNR de R$/km = R$ ) que de acordo com a metodologia possui o mesmo custo de capital de 75 km de rede secundária monofásica (VNR de R$/km= R$ ) Existem cooperativas com predomínio de redes de média tensão trifásicas (VNR estimado = R$/km), e outras com predomínio de redes de média tensão monofásicas (VNR estimado = R$/km) Isto resulta em valor de Parcela B distante da realidade
12 De acordo com a metodologia: É indiferente possuir ou não subestação, transformadores e equipamentos especiais (regulador de tensão, religador, etc.) A metodologia não incentiva a realização de Exemplo: as subestações da CEMIRIM (138 kv), investimentos CERIPA, CERSUL,COOPERCOCAL, em qualidade e eficiência COPREL e CERTEL energética, (69 kv) não pois são os valoradas. mesmos Ter não subestações são ou não o resultado é o mesmo. considerados no estabelecimento da Parcela B.
13 REMUNERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO
14 - Além dos cooperados, as Permissionárias são obrigadas a atender os consumidores não cooperados e realizar a expansão do sistema. - Para tanto as alternativas são uso de capital de terceiros ou capital da própria cooperativa (dos cooperados) que está investido no mercado. - Não remunerar o capital próprio, nessa situação, desincentiva a realização de investimentos para expansões e melhorias da qualidade do sistema elétrico de distribuição. - Proposta: manter as mesmas condições das concessionárias para o cálculo do WACC das Permissionárias.
15 RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL nº 243, de 2006
16 Resolução Normativa ANEEL 243, de 19/12/06:
17 Não foi considerado na metodologia proposta a Resolução Normativa ANEEL 243, de 19/12/06 Art. 18
18 Não foi considerado na metodologia proposta a Resolução Normativa ANEEL 243, de 19/12/06 Art. 18
19 PERDAS DE ENERGIA
20 - A aplicação em pequena escala da metodologia de cálculo de perdas do PRODIST (Módulo 7) geram distorções significativas nos resultados. - A metodologia não contempla as características das unidades consumidoras de irrigantes, cuja energia elétrica consumida não possui um comportamento que possa ser adotado como padrão, pois dependem muito dos efeitos climáticos. Existe Permissionária que dependendo do ano estas cargas podem corresponder até 70% da energia vendida.
21 - É inviável a utilização das tipologias da supridora. Por exemplo, como utilizar tipologia da AES Eletropaulo em uma Permissionária que cujo consumidor residencial localizado na área rural possui motores para bombas d água e trituradores de alimentos para animais, isto sem considerar as casas e chácaras utilizadas em finais de semana. FECOERUSC - FEDERAÇÃO DAS COOPERATIVAS -A maioria das Permissionárias não operam redes em tensão > 25 kv, sendo facultado o envio à ANEEL das tipologias e do relatório da pesquisa de posse de equipamentos e hábitos de consumo. - Módulo 2 do PRODIST - podem ser utilizadas as tipologias da distribuidora supridora.
22 - GIS das Permissionárias prazo Dezembro/2012. Quase 70% das Permissionárias terão a 1ª revisão tarifária em As informações disponíveis são insuficientes para a realização dos cálculos de perdas. - Muitos alimentadores possuem cargas concentradas no final, e devido a pequena quantidade de alimentadores das Permissionárias, as mesmas acabam sendo penalizadas, pois o modelo proposto adota a distribuição linear da carga. - A maioria dos pontos de conexão das Permissionárias são efetuados em ramais rurais e não em tronco de alimentadores da supridora. - Em algumas Permissionárias existe predomínio de redes primárias e secundárias monofásicas.
23 -Proposta: adotar o valor de perdas reais das permissionárias, calculados por balanço de energia, com mecanismos de incentivo à redução.
24 Pontos adicionais de atenção: -Receitas Irrecuperáveis: não considerado -Contratação de energia e uso no caso de permissionárias com forte componente de irrigação e sazonalidade -Mecanismos de Alteração de Níveis de Desconto: conflitos entre resoluções e Decreto - Dependência das conclusões da AP 40/2010 para verificação dos impactos às permissionárias do cálculo do Fator X, WACC e Outras Receitas
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