Fisiologia do Sistema Nervoso Gustação e Olfação. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto Fisiologia - FMRP

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1 Fisiologia do Sistema Nervoso Gustação e Olfação Profa. Dra. Eliane Comoli Depto Fisiologia - FMRP

2 Sistema Gustativo

3 Paladar O sentido do paladar é captado por células receptoras de paladar (receptores gustativos), presentes nas Papilas Gustativas. Os receptores gustativos encontram-se sobretudo na língua, mas também no palato, na faringe, na epiglote e na laringe. Na língua, encontram-se localizados nas papilas.

4 Papilas Gustativas tem centenas de botões gustativos; possuímos cerca de 5000 botões gustativos Célula gustativa corresponde a 1% do epitélio lingual; regenera em 15 dias. 50 x 80 m, cel Concentrações muito baixas não são percebidas; apartir do limiar provovam percepção do gosto, sendo sensíveis apenas a um sabor básico; em concentrações aumentadas as papilas perdem a especificidade

5 Tipos de Papilas Gustativas Fungiformes, Filiformes, Foliadas e Circunvaladas

6 Botão Gustativo parte sensível do botão gustativo é o terminal apical (contém microvilos), onde se encontra o poro gustativo, região em que a célula gustativa é exposta ao conteúdo oral

7 A maioria dos estímulos gustativos contitui-se de moléculas não-voláteis e hidrofílicas solúveis na saliva. Ex: NaCl, necessário para equilíbrio hidro-eletrolítico; Aminoácidos como glutamato, para síntese de proteínas; Açucares como glicose, fonte de energia; Ácidos como ác.cítricos, indicam palatabilidade de vários alimentos Moléculas de sabor amargo contendo alcalóides, quininos (geralmente detém a ingestão). Os limiares de concentração para os estímulos gustativos são altos. Diferentes regiões da língua tem diferentes limiares.

8 Responsividade da célula e axônio gustativos

9 Sub-modalidades da Gustação

10 Mecanismo de transdução de uma célula Gustativa serotonina Neurônio sensorial primário

11 Mecanismo de transdução das modalidades salgado, azedo, doce e amargo

12 Exemplos de vários canais e receptores associados a proteínas G, que ativam transdução gustativa em resposta a vários compostos químicos.

13 Inervação da Língua Nervo Facial VII par Nervo Glossofaríngeo IX par Nervo Vago X par

14 Via Gustativa via segregada, responsável pela percepção e discriminação do estímulo gustativo Córtex Gustativo Área rostral à área somatossensorial (tato, pressão e temperatura) Núcleo Ventral Póstero-Medial Lesões no VPM ou Córtex Gustativo pode causar Ageusia

15 Reflexo Visceral Iniciam alterações fisiológicas requeridas para processo digestivo. ex: salivação como se estivesse degustando

16 A informação gustativa prepara o sistema gastrointestinal para receber o alimento, promovendo a salivação, deglutição e vômito através das conexões do Núcleo do Trato Solitário com o tronco encefálico e o hipotálamo.

17 Alguém pode ser voluntário?

18 Por que não sentimos o sabor de alimentos quando estamos resfriados?

19 Por que não sentimos o sabor de alimentos quando estamos resfriados?

20 Paladar + Olfato + Textura = Sabor O cheiro acrescenta um enorme valor ao paladar e contribui para que caracterizemos o sabor; a mastigação intensifica o olfato por liberar as partículas do alimento. O epitélio olfativo tem a maior contribuição para as sensações de gosto, apesar da impressão do gosto ser na boca. O componente somatossensorial incluem textura do alimento e sensações de alimentos apimentados e mentolados. A sensação de sabores resulta da combinação dos impulsos gustativos, olfativos e somatossensoriais. O sabor tem aspecto hedônico.

21 Olfato e Paladar O sabor tem aspecto hedônico.

22 Paladar Humano Os humanos desenvolveram-se como onívoros e foi necessário desenvolver um sistema gustativo sensível e versátil para distinguir novas fontes de alimentos e toxinas. Temos preferências inatas por doce (leite materno), substâncias amargas são rejeitadas (venenos). A experiência pode mudar a tolerância do paladar por aprendizado. Temos sistemas neurais de recompensa e punição. Corpo reconhece necessidades de alguns nutrientes e desenvolve apetite por eles. Ex: quando deprivados de sal ansiamos por comidas salgadas.

23 Sistema Olfativo

24 Sentido do Olfato Olfação é habilidade de reconhecer e discriminar um amplo número de moléculas do ar com grande precisão e sensibilidade. A olfação permite um monitoramento contínuo de moléculas voláteis dos arredores, incluindo sinais químicos que identificam territórios, alimento, predadores, crias e parceiros. A olfação exerce um papel chave na adapação e sobrevivência do indivíduo.

25 A importância do Sentido do Cheiro O senso químico é usado nos comportamentos mais básicos e fundamentais: aproximação e ser atraído por aromas prazerosos e potencialmente seguros, assim como evitação e ser repelido por aromas desprazeros e potencialmente danosos. Tais comportamentos são instintivos e nos faz sermos cauteloso e evitarmos aromas desprazerosos e irritantes. Por outro lado, aproximar e procurar aromas prazerosos.

26 Ainda, odores podem influenciar estados psicológicos e fisiológicos.

27 Estudos com Humanos e Animais mostram que a percepção é modulada por experiência

28 Estudos com Humanos e Animais mostram que a percepção de odores é modulada pelo estado fisiológico Fome

29 A percepção de odores é modulada pelo estados emocionais Medo

30 A percepção de odores é modulada pelo estados hormonais Reprodução

31 Condição parental A percepção de odores é modulada pelo estados hormonais

32 Como se dá o processamento olfativo?

33 Odores são detectados por neurônios sensoriais olfativos nasais 5cm 2 Fundo da cavidade nasal Epitélio olfativo: milhões de neurônios e células da glia regeneração constante via células basais Epitélio Olfativo

34 Estrutura do Epitélio Olfativo Bulbo Olfativo via neural Córtex Olfativo Secreção de muco Célula bipolar (glia) Botão dendrítico Cílios olfativos Cílio da célula bipolar : especializados para detecção de odores Secretado pelo epitélio: ambiante molecular e iônico para detecção de odores

35 Receptores de Odor e Transdução Receptores de odor pertencem a uma ampla família de multi-genes que codifica 1000 diferentes tipos de odores. Os receptores de odor tem a mesma estrutura e algumas sequências de aminoácidos em comum, porém são únicos (cerca de 200 tipos em humanos). Receptores Metabotrópicos

36 Neurônios olfativos tem sensibilidade distinta a odores diferentes. O número de neurônios que respondem a um odor variam com a concentração do odor. Eucaliptol Isoamil Acetato Acetofenona Transdução Sensorial Geração de potenciais geradores em resposta a odores

37 Moléculas características de Odores Foram classificadas para possibilitar o estudo de mecanismos Estrutura química e limiar de percepção olfativa As percebidas em baixas concentrações são mais lipossolúveis; As de maior limiar são hidrossolúveis.

38 Células Bipolares do epitélio olfativo convergem sinais para os glomérulos do bulbo. Essa organização topográfica se mantem nos próximos níveis da via olfativa. Convergência de Sinais

39 Imageamento Óptico Aumento da concentração da molécula odorante aumenta a atividade de glomérulos individuais, bem como o número de glomérulos que são ativados.

40 Bulbo Olfativo Glomérulos são as Unidades Sinápticas células e projeção: mitrais e tufadas interneurônios: células Periglomerulares Célula Tufada

41 Como os aromas são percebidos?

42

43 Amígdala é parte do sistema olfativo (bulbo olfativo) conservada filogenéticamente na evolução dos vertebrados. Sistema Olfativo: representa uma das modalidades sensoriais mais antigas na história filogenética dos mamíferos.

44 Áreas Olfativas Olfato parece ser o único dentre os sistemas sensorias em que a informação projeta-se diretamente ao córtex antes de passar por relés talâmica. Discriminação do odor

45 A informação olfativa é processada em várias regiões do córtex cerebral Mediação de aspectos emocionais e motivacionais do cheiro, assim como muitos efeitos comportamentais e fisiológicos do odor. Discriminação do odor

46 Informações olfativas são extensamente processadas e refinadas no bulbo olfativo antes de ser enviada para o córtex. Áreas olfativas do córtex Efeito inibitório, refina a inform. sensorial efeito modulatório + _ Os odores podem ter diferentes significâncias comportamentais dependendo do estado fisiológico do animal. Sinápse inibitória dendrodendrítica ex: aumento da percepção de aromas de comidas quando o animal está faminto

47 Anosmia Geral: incapacidade de identificar odores comuns Diminuição normal da sensibilidade olfativa com a idade. Anosmia específica Hiposmia

48 Como os aromas influenciam as nossas vidas?

49 Como os aromas influenciam as nossas vidas?

50 Alguns odores podem dispertar emoções, e podem reviver memórias emocionais.

51 Como os aromas influenciam as nossas vidas? Identificações e reconhecimentos de um paladar

52 Como os aromas influenciam as nossas vidas? Recordações de pessoas

53 Como os aromas influenciam as nossas vidas? Recordações de vivências

54 Sentimentos e Memórias Como os aromas influenciam as nossas vidas?

55 Como os aromas influenciam as nossas vidas? Sentimentos

56 Como os aromas influenciam as nossas vidas? Recordações

57 Memória Olfativa

58

59 Memória Olfativa

60 Memória Olfativa

61 Cheiro traz Harmonia!!

62

63 Aromas trazem Alegria, Paz, Equilíbrio...!!

64 Feromônios São mensageiros químicos espécie-específicos que são liberados ao redor do animal e influenciam o comportamento ou fisiologia de membros da mesma espécie. Importantes papel no comportamento sexual e social; e fisiologia reprodutiva em muitos animais. Podem influenciar: o ciclo estral regular a idade de início da puberdade previne implante de embriões fertilizados sinaliza a receptividade de fêmeas por machos Fontes: urina ou secreções glandulares.

65 Órgão Vomeronasal Sistema olfativo acessório ou sistema vomeronasal Compreende os órgãos vomeronasais localizados na base do septo nasal, nervos vomeronasais e bulbos olfativos acessório. Mediação de aspectos emocionais e motivacionais do cheiro, assim como muitos efeitos comportamentais e fisiológicos do odor; não percebidas conscientemente. Estrutura tubular preenchida por fluido, abre-se através de ductos no terminal anterior da cavidade nasal.

66 Processamento da informação feromonal Rinencéfalo Refere-se ao cérebro olfativo; restrito as estruturas do SNC que recebe fibras do bulbo olfativo: lobo olfativo primitivo Bulbo olfativo Trato, Tubérculo e Estria Olfativa Núcleo Olfativo Anterior Parte do Complexo Amigdalóide Parte do Córtex Piriforme Mediação de aspectos emocionais e motivacionais do cheiro, assim como muitos efeitos comportamentais e fisiológicos do odor; não percebidas conscientemente.

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