A construção de medidas quantitativas: conceitos e cuidados básicos

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1 A construção de medidas quantitativas: conceitos e cuidados básicos Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais

2 Agenda da aula 1. Conceitos básicos 2. Variáveis: tipos e construção 3. Mensuração e quantificação 4. Erros em um trabalho quantitativo 5. Cuidados e armadilhas na pesquisa

3 Alguns conceitos básicos de estatística População: é o conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação. Amostra: qualquer subconjunto da população. Subpopulação: estrato da população que partilha alguma característica comum. Parâmetro: é uma medida numérica que descreve uma população. Estatística: é uma medida numérica que descreve uma amostra. Estimador: é uma estatística da amostra usada para se aproximar de um parâmetro da população.

4 Amostra População Amostra (n=5) Parâmetros Estatísticas Inferência estatística: conhecer os parâmetros, fazer afirmações sobre a população com base em suas amostras.

5 CONSTRUÇÃO DE VARIÁVEIS QUANTITATIVAS 5

6 Construção de variáveis e definições Definições: instrumento linguístico, significado com que se utiliza certa expressão. Vários usos: Classificatório/ Tipológico o Critério definidores o Classes mutuamente exclusivas e exaustivas Ordinal: gradação Medição: quantitativo Construção de definições (conceitos) Separar características essenciais, definitórias Conotação: conjunto de propriedades de um conceito Denotação: classe dos objetos a que se aplica o conceito Verificar o que já existe: acumulação de conhecimento 6

7 Definições de variáveis Palavras tem conotações sociais, políticas, emocionais e revelam premissas e intenções Para ser cientificamente significativo uma definição, conceito ou construto deve estar inserido em um referencial teórico que conecte seus sentidos com outros conceitos. Critérios para boas definições Não devem ser nem muito amplas nem muito restritivas: cuidar para não excluir observações indesejadas ou excluir as adequadas Não conter linguagem vaga, ambígua, obscura ou figurativa Não ser circular Declarar as propriedades essenciais daquilo que nomeia 7

8 Variáveis Atributos ou propriedades de um objeto de estudo; Característica de interesse dos elementos analisados; Informações numéricas estatisticamente tratáveis. Tipos básicos: Nominais ou categóricas: definem tipo, mas não intensidade ou grau. Ex.: profissão, gênero, preferência política... Ordinais: indicam grau, mas nem sempre intensidade. Ex.: colocação em uma prova; grau de escolaridade... Intervalares: indicam grau ou intensidade de forma discreta. Ex.: renda entre 1 e 3 SM; distância entre 0 e 5km... Contínuas: caracterizam intensidade ou grau, mas não tipos. Podem ser nuançadas infinitamente dependendo de suas particularidades. Ex.: altura, renda, peso... 8

9 Conceitos disposicionais Não se referem a estados ou condições de objetos, mas à sua disposição ou tendência a se comportar ou reagir de determinado modo sob certas condições Exemplo: Atitude, Inteligência, Agressividade, Conservadorismo, Flexibilidade... Não são observáveis, são construtos inferidos a partir de observações ou definições O que é inteligência? É aquilo que é medido pelos testes. 9

10 Exemplo: violência contra a mulher Art. 7 São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Lei nº /2006 (Maria da Penha) 10

11 MENSURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE DADOS 11

12 Mensuração atribuição de números para aspectos de objetos ou eventos de acordo com determinadas regras ou convenções Quando um aspecto é mensurado, todos os demais em que os objetos podem diferir são ignorados. Uma grande parte das mensurações é indireta, ou seja, é inferida a partir de um indicador que julgamos correlacionado com o fenômeno que desejamos conhecer. Podemos usar vários métodos para atribuir valores a determinadas variáveis, como medições mais ou menos diretas (renda, peso...) ou construir medidas artificialmente por meio de listas de verfificação, escalas, etc. 12

13 Listas de verificação (check lists) Procedimento observacional na maior parte dos casos. Permitem registrar a ocorrência e ou freqüência de ações, fatos ou eventos pré-determinados. Permite também classificar eventos em determinadas categorias. Os itens podem ser pontuados e ponderados. 13

14 Exemplo de check list 2.1. Realização de consultas públicas 2.2. Informações disponíveis nas audiências e consultas públicas. 2. Transparência de atos, procedimentos e processos decisórios Item e subitens Critério Verificação Justificativa Consulta como procedimento padrão para emissão de regulamentos e/ou reajustes Prazos e mecanismos de participação Acesso às consultas e documentos relacionados Verificar a realização de consultas públicas no último ano? Houve emissão de regulamentos relevantes para o consumidor sem realização de consulta pública? Indicador: emissão de regulamentos x consultas realizadas. Os prazos e procedimentos devem facilitar a participação e o envio de colaborações de forma simplificada. O acesso deve ser facilmente localizável e permitir acesso a partir da primeira página do site. parcial parcial parcial Proposta de regulamento Disponibilidade da proposta de regulamento. sim Justificativa técnica para a proposta Contribuições recebidas Resposta às manifestações e justificativa das decisões Arquivo das audiências e das contribuições 2.3. Reuniões de Conselhos abertas ao público 2.4. Disponibilidade das atas da direção e/ou do embasamentos das decisões Existência de justificativa que embase a necessidade da regulamentação proposta. Será verificada se há análise de dados e fatos que explicitem as motivações da proposta e de como ela pode mudar essa realidade. Disponibilidade das contribuições enviadas pelos participantes na consulta pública. Devem permitir o acesso integral à manifestação, possuir identificação do emitente, data de recebimento e serem disponibilizadas no site assim que recebidas pelo órgão. Organização das sugestões que foram encaminhadas e justificativa de acatar ou rejeitar as propostas. Acesso ao histórico de consultas e de todos os documentos relativos As reuniões dos conselhos ou direção dos órgãos devem ser abertas ao público, com divulgação antecipada da agenda Disponibilidade das atas de reuniões feitas pelos conselhos e/ou direção dos órgãos, assim como da exposição de motivos das decisões tomadas nas reuniões. parcial parcial não sim Costuma colocar em consulta pública, mas isso não ocorreu em algumas situações Algumas consultas importantes sobre as novas regras tiveram prazos curtos Há disponibilidade na página inicial, mas não há publicidade sobre as consultas que entram em vigor Não há disponibilidade dos estudos que embasam muitas propostas, nem para solicitação Ficam disponíveis, mas não é possível o acesso à íntegra das contribuições na maioria das consultas parcial As reuniões do CD são fechadas parcial As atas ficam disponíveis, mas não o embasamento detalhado das decisões tomadas 14

15 Escalas e seu uso Vantagens: Facilidade de construção. Assemelha-se a instrumentos conhecidos e familiares, como termômetros, réguas... Reflete um processo de percepção por vezes diz mais sobre os respondentes que sobre os objetos. Lógica: o Buscar se posicionar em relação a determinados critérios ou situações. o Considera que as pessoas são capazes de estabelecer medidas quantitativas com algum grau de precisão e de objetividade. Como diminuir eventual viés dos respondentes: Treinamento na aplicação de escalas. Definição clara das referências. As principais escalas usadas em pesquisas são a Likert e a Semântica, com algumas variações e adaptações 15

16 Escala Likert O objeto é avaliado dentro de algumas categorias previamente determinadas (normalmente 5), sendo as mais comuns: Categoria intermediária: Concorda fortemente Concorda Neutro/indiferente Discorda Discorda fortemente Deve ser usada com critério de forma a ter um sentido prático e analítico. Pode ser escolhida por uma variedade de razões, tais como tentar se ver livre da questão, não se ter certeza, saber pouco sobre o assunto ou não ter entendido a questão. Por vezes se usa uma opção não sei / não tenho opinião formada como alternativa. Escolha forçada: a categoria intermediária ( neutro/indiferente ) é suprimida, forçando o respondente a se posicionar positiva ou negativamente. 16

17 Diferencial semântico Fundamentos: Conceitos diferem entre si em relação aos significados que eles trazem ou evocam O significado de diferentes conceitos pode ser capturado por um, número relativamente pequeno de dimensões Indica tanto direção como intensidade Três dimensões primárias Avaliativa: variáveis de atitude (beleza, valor, bom-ruim...) Potência: tamanho, velocidade, força... Atividade: velocidade, ativo-passivo... Excelente _ Péssimo Veloz _ Lento Feio _ Belo Afiado _ Rombudo Grande _ Compacto 17

18 O formato da escala pode afetar as respostas Algumas formas de codificação são mais fáceis de serem compreendidas por determinados grupos sociais (a) (b) (c) +3 Concorda muito fortemente 6 Concorda muito fortemente CMF Concorda muito fortemente +2 Concorda fortemente 5 Concorda fortemente CF Concorda fortemente +1 Concorda 4 Concorda C Concorda -1 Discorda 3 Discorda D Discorda -2 Discorda fortemente 2 Discorda fortemente DF Discorda fortemente -3 Discorda muito fortemente 1 Discorda muito fortemente DMF Discorda muito fortemente Fonte: Pedhazur; Schmelkin (1991):

19 Confecção dos questionários Os questionários devem ser construídos com muito cuidado, pois as respostas podem ser afetadas por fatores tais como: Formulação das questões; A seqüência em que as alternativas são apresentadas; O contexto em que o respondente está inserido; Sinais corporais emitidos pelo entrevistador; A ordem das questões;... 19

20 De 0 (zero) a 10, que nota você daria para: As salas de aula e estrutura? A formação dos docentes? O projeto pedagógico? As oportunidades de pesquisa? A UFABC como um todo? 20

21 De 0 (zero) a 10, que nota você daria para: O transporte intercâmpi? O sistema de matrículas? A oferta de disciplinas? A didática dos docentes? A UFABC como um todo? A ordem pode afetar as respostas, especialmente em questões de cunho geral 21

22 Entrevistas, questionários, observações há basicamente três meios para levantamento de informações junto a populações: entrevistas, questionários e observações Questionários: mais baratos, demandam menos treinamento, pessoal, supervisão; bom alcance; menos suscetíveis a viés ou desvios dos aplicadores; garantem confidencialidade e anonimato Entrevistas: mais naturais em algumas situações; permitem esmiuçar significados e diminuir problemas de compreensão; maior garantia de completar a pesquisa; permite mais insights Observações: as informações precisam ser classificadas e codificadas dentro de determinadas referências conceituais estabelecidas. Deve-se garantir que todos os apuradores usem os mesmos critérios. 22

23 CUIDADOS E ARMADILHAS NAS PESQUISAS QUANTITATIVAS 23

24 Tipos de erro em pesquisas quantitativas Amostragem: Inadequada Estratificação imprópria Viés Dados: Erros e imprecisões Conceitos mal formulados, comparações inadequadas... Apuração: as respostas podem ser influenciadas por fatores sociais, ambiente, postura do entrevistador... Técnicas utilizadas: Inadequação Violação das premissas Não reportar incerteza 24

25 Possíveis fontes de problemas Sujeitos: Papéis: o participante tenta desempenhar um papel no momento de coleta de informações, de acordo com as suas expectativas e interesses tem em relação à pesquisa e ao pesquisador Atributos: gênero, orientações, motivações, habilidades, formação... Compreensão: não entender as questões ou procedimentos, aplicação não uniforme... Pesquisadores: Atributos: gênero, orientações, motivações, habilidades, formação... Expectativas: postura do pesquisador pode ser afetada pelos resultados que ele espera da pesquisa Papéis exercidos pelo pesquisador: elaborador da pesquisa; observador; analista dos dados... Referenciais analíticos usados Condições gerais: ambiente; contexto; local... 25

26 Críticas aos dados Os dados não são entregues por um ente divino onisciente, são construídos por procedimentos e critérios que o pesquisador deve conhecer. Afetados por interesses sociais, políticos, econômicos. Refletem concepções de mundo e pressupostos. Registro versus fato real que gostaríamos de medir (delegacia de polícia e registro de assaltos) Apuração dos dados Nem sempre uniforme no tempo e espaço o Alguns grupos tem suas informações mais bem coletadas que outros (ex.: nascimentos em metrópoles e no sertão; assaltos versus roubo de veículos...) Contexto social e técnico viés (exemplo: questões sobre aborto, métodos contraceptivos...) Subjetividade e os fornecedores de informação: compreender as questões Classificação do apurador 26

27 Taxa de homicídios x mortes por intenção indeterminada no Rio de Janeiro Fonte: Cerqueira, Daniel. Textos para Discussão IPEA n Mortes Violentas Não Esclarecidas e Impunidade no Rio de Janeiro

28 Cuidados na análise O crescimento estatístico de um fenômeno pode ter como causas melhoria na coleta de informações, reclassificação, mudança de critérios de coleta, alteração na definição do fenômeno... Cuidado com comparações e séries de dados: Será que estamos realmente falando de coisas diferentes ou estamos usando terminologias diferentes para as mesmas coisas? Será que estamos falando de coisas iguais ou estamos usando a mesma terminologia para coisas muito diferentes? Viés analítico: dar pouca atenção crítica ao que confirma suas hipóteses ou preferências. Dan Ariely: Cuidado com conflitos de interesse e o viés de seleção de dados 28

29 Cuidado com dados descontextualizados Prof. Marcos Vinicius Pó 29

30 Para saber mais PEDHAZUR, E. J.; SCHMELKIN, L. P.. Measurement, Design, and Analysis: An Integrated Approach. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 1991 SARTORI, Giovanni. Comparación y método comparativo. In: SARTORI, Giovanni; MORLINO, Leonardo (Comp.) La comparación en las ciencias sociales. Madrid: Alianza Editorial, 1994, p SARTORI, Giovanni. (1981). A política: lógica e método nas ciências sociais. Brasília, Ed. UnB, 1981, caps 1, 2, 3 e 9. SARTORI, Giovanni. Concept misformation in comparative politics. American Political Science Review. V. LXIV, n. 4, Dec. 1970, p

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