Competência em matéria sucessória

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1 DGPJ, Lisboa, Competência em matéria sucessória JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA Juiz de Direito de Círculo Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura

2 1. Observações Prévias PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE (art.º 5.º Tratado União Europeia) As regras de competência estatuídas no Regulamento estão limitadas pelo princípio da subsidiariedade, que determina o nível de intervenção mais pertinente nos domínios de competências partilhadas entre a UE e os Estados Membros, para cuja definição, foram considerados os três critérios justificativos: Existência de aspectos transnacionais que o direito interno dos Estados Membros não soluciona cabalmente; A insuficiência da subsistência exclusiva das normas nacionais para satisfação das necessidades da UE; A criação do Regulamento constituir um benefício para os cidadãos. Sobre este ponto, importa considerar que já existia um Convenção (de Haia, de , sobre a lei aplicável às sucessões por morte) que nunca chegou a entrar em vigor.

3 1. Observações Prévias PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE O Regulamento define exclusivamente as regras de competência estritamente necessárias para alcançar o desiderato da segurança jurídica. Por isso, não harmoniza nem interfere com quaisquer regras sobre o direito nacional das sucessões ou dos direitos reais diretamente relacionados com aquele direito.

4 1. Observações Prévias ÂMBITO DE APLICAÇÃO ESTADOS MEMBROS ABRANGIDOS O Regulamento será diretamente aplicável em todos os Estados da UE, com exceção de: Dinamarca (que tem direito de opção de não participação nos domínios da justiça e assuntos internos); Reino Unido e Irlanda (que não optaram, dentro do prazo de três meses do Protocolo, por participar da proposta inicial apresentada). INÍCIO DE APLICAÇÃO

5 2. Regras de Competência DA NECESSIDADE DA DEFINIÇÃO As regras de competência dos Tribunais relativas às sucessões são diferentes entre os vários Estados Membros, o que é passível de, em sede de na aplicação das regras de direito internacional privado, conduzir à existência de: Conflitos positivos Tribunais de dois ou mais Estados declaram se internacionalmente competentes; Conflitos negativos Tribunais de pelo menos dois Estados Membros declaram se internacionalmente incompetentes. ESTATUIÇÃO DE NORMA UNIFORME BASE

6 2. Regras de Competência REGRA GERAL PRINCÍPIO BÁSICO Seapessoafalecidanãotiverdispostodeoutraforma(escolhidoaleidoEstado de que é nacional), será aplicável a lei do Estado da última residência habitual do falecido à data do óbito, sendo também este o critério estabelecido para a definição do Tribunal competente. RAZÕES SUBJACENTES À DEFINIÇÃO DO CRITÉRIO O critério da última residência habitual é o mais generalizado entre os Estados Membros; Coincide, maioritariamente, com a localização dos bens do de cujus.

7 2. Regras de Competência REGRA GERAL Densificação do critério ÚLTIMA RESIDÊNCIA HABITUAL 1) RelevaoEstadodaúltimaresidênciahabitual que pode não corresponder, necessariamente, ao Estado da última residência. 2) O critério é o da residência e não de domicílio: o conceito de domicílio não está definido de igual modo nos diferentes países da União Europeia, pelo que a preferência ao critério de residência habitual, com menos elementos técnicos jurídicos e de mais fácil aferição factual, suscitará menores problemas de qualificação. 3) Residência habitual corresponde ao centro de via pessoal do falecido, isto é, o local onde habitualmente residiu com carácter de estabilidade e permanência. 4) Ao contrário do que constava do Projecto, na sua redacção final não foi estabelecido qualquer período temporal deconformaçãodoconceitoderesidênciahabitual(noprojecto constava: «até cinco anos antes do processo ser submetido ao tribunal».

8 2. Regras de Competência REGRA GERAL ÚLTIMA RESIDÊNCIA HABITUAL 5) O legislador europeu optou por prescindir da enunciação de qualquer elemento temporal, consignando apenas na Exposição de Motivos os elementos concretizadores que os intérpretes e os aplicadores devem apreciar in concreto [Considerações n.º (23) e (24)]: Relação estreita e estável (23) [ ] A fim de determinar a residência habitual, a autoridade que trata da sucessão deverá proceder a uma avaliação global das circunstâncias da vida do falecido durante os anos anteriores ao óbito e no momento do óbito, tendoem conta todos os elementos factuais pertinentes, em particular a duração e a regularidade da permanência do falecido no Estado em causa, bem como as condições e as razões dessa permanência. A residência habitual assim determinada deverá revelar uma relação estreita e estável com o Estado em causa tendo em conta os objetivos específicos do presente regulamento.

9 2. Regras de Competência REGRA GERAL ÚLTIMA RESIDÊNCIA HABITUAL Emigrante (trabalhador) no estrangeiro com vínculos no Estado de origem (24) Em certos casos, poderá ser complexo determinar a residência habitual do falecido. Poderá ser esse o caso, em particular, quando o falecido, por razões profissionais ou económicas, tenha ido viver para o estrangeiro a fim de aí trabalhar, por vezes por um longo período, mas tenha mantido uma relação estreita e estável com o seu Estado de origem ( ). O que é uma relação estreita e saudável? Nãopodeserocasodo emigrante que tem consigo (no país destino) toda a sua família nuclear e apenas visita o país de origem para gozar férias de Natal e de Verão. Deve exigir se uma relação com um vínculo mais forte. É um vínculo dessa natureza que parece decorrer do parágrafo seguinte:

10 2. Regras de Competência REGRA GERAL ÚLTIMA RESIDÊNCIA HABITUAL Emigrante (trabalhador) no estrangeiro com vínculos no Estado de origem (24) ( ) Nesse caso, o falecido poderá, em função das circunstâncias, ser considerado como tendo ainda a sua residência habitual no Estado de origem, no qual se situavam o centro de interesses da sua família e a sua vida social ( ). O subcritério é que constitua o centro de interesses da sua família e dasuavidasocial.v.g., quem tenha ido trabalhar para o estrangeiro, mas tenha deixado a família no Estado de que é nacional, com quem contata periodicamente e/ou continua a assistir financeiramente; quem tenha ido cursar um mestrado ou doutoramento acumulando com alguma atividade profissional, temporária.

11 2. Regras de Competência REGRA GERAL ÚLTIMA RESIDÊNCIA HABITUAL Situações mais complexas (24) ( ) Outros casos complexos poderão igualmente ocorrer quando o falecido tenha vivido de forma alternada em vários Estados ou tenha viajado entre Estados sem se ter instalado de forma permanente em nenhum deles. A solução é proposta na mesma Consideração: Caso o falecido fosse um nacional de um desses Estados ou tivesse todos os seus principais bens num desses Estados, a sua nacionalidade ou o local onde se situam esses bens poderia ser um fator especial na apreciação global de todas as circunstâncias factuais.

12 2. Regras de Competência REGRA GERAL CONJUNTO DA SUCESSÃO A sucessão de uma pessoa falecida passa a ser tratada de forma global englobandotodososaspectosdeumasucessão, incluindo a administração e a liquidação, sem prejuízo das matérias excluídas do âmbito da aplicação do Regulamento (v.g., de natureza fiscal, aduaneiras e administrativas, direitos reais, validade das disposições por morte, estado das pessoas, capacidade jurídica, etc. cfr. art.º 1.º, n.ºs 1 e 2 e Considerando 9). Relação com art.º 21.º Regime unitário referente à lei aplicável O regime de separação entre a sucessão mobiliária e a sucessão imobiliária determina de modo diverso os herdeiros e a sua quotaparte respectiva, bem como a partilha e a liquidação da sucessão.

13 2. Regras de Competência REGRA GERAL ÓRGÃOS JURISIDICONAIS Na maioria dos Estados Membros as sucessões são resolvidas fora dos tribunais. No Regulamento, o conceito de tribunal é utilizado em sentido lato ( órgãos jurisdicionais ) e abrange outras autoridades sempre que estas exerçam uma função que releve da competência dos tribunais, nomeadamente por delegação, o que inclui nomeadamente os notários e os secretários dos tribunais.

14 2. Regras de Competência RESIDÊNCIA HABITUAL FORA DE UM ESTADO MEMBRO PRESSUPOSTOS 1) Última residência habitual do falecido em país fora da UE; 2) Inexistência de eleição de foro (adesão à escolha da lei aplicável): 3) Bens do falecido situados no território de um Estado Membro UE. REQUISITOS 1) O falecido possuir a nacionalidade do Estado Membro onde os bens se situem; = Ou, se se o falecido não for nacional desse Estado = 2) A residência habitual anterior tiver sido no território do Estado Membro onde se situam os bens do falecido e aaçãoseja instaurada no prazo de 5 anos a contar da data da mudança da residência habitual; = Ou, subsidiariamente = 3) Se nenhuma dessas situações se verificar (n.º 2, do art.º 10.º) COMPETÊNCIA DO ESTADO DA SITUAÇÃO DOS BENS DO DE CUJUS

15 2. Regras de Competência RESIDÊNCIA HABITUAL FORA DE UM ESTADO MEMBRO ABRANGÊNCIA DOS BENS DA HERANÇA A redação do art.º 10.º parece sugerir que a competência do Estado da situação dos bens só é aplicável quando esses bens sejam: A totalidade dos bens da herança; A parte significativa (de maior valor) dos bens da herança e que em relação aos restantes bens não seja possível operar um conflito positivo de jurisdições (quer pela sua quantidade, quer pela sua natureza, designadamente se se tratarem de bens imóveis. Elemento histórico Na Proposta de Regulamento [ ], apontava se a suficiência da conexãodepelomenosum ou mais bens (art.º 6.º da proposta): Sempre que a residência habitual do falecido no momento do óbito não esteja situada num Estado Membro, são competentes os tribunais de um Estado Membro pelo facto de alguns dos bens da sucessão estarem situados nesse Estado Membro. Já a redacção final aponta para a necessidade da regulação e resolução global do fenómeno sucessório, incompatível com a atribuição de competência apenas por via da existência de alguns bens. Por essa razão, deve entender se que o Estado da situação dos bens é o da totalidade dos bens ou, se assim não se verificar, da maioria e com maior valor. Artigo 6.º da Proposta: Artigo 6.º Competências residuais Sempre que a residência habitual do falecido no momento do óbito não esteja situada num Estado Membro, são competentes os tribunais de um Estado Membro pelo facto de alguns dos bens da sucessãoestaremsituadosnesseestado Membro e por: a) O falecido ter tido a sua residência habitual anterior no referido Estado Membro e essa residência ter durado pelo menos até cinco anos antes de o processo ser submetido ao tribunal; ou se tal não se verificar, b) O falecido possuir a nacionalidade desse Estado Membro aquando do óbito; ou, se tal não se verificar, c) Um herdeiro ou legatário ter a sua residência habitual no referido Estado Membro; ou, se tal não se verificar, d) O pedido dizer unicamente respeito a esses bens

16 2. Regras de Competência ESCOLHA DA LEI PELO DE CUJUS FACULDADE ATRIBUÍDA AO DE CUJUS Assiste ao de cujus a faculdade de escolha da lei que regerá toda asua sucessão, diversa da regra geral (que, nos termos do art.º 21.º, é a da última residência habitual) 1) A escolha da lei aplicável tem de dizer respeito a toda a sua sucessão; 2) A lei passível de escolha pelo de cujus não é a de qualquer outro Estado Membro (v.g., onde tenha bens), mas sim a da sua nacionalidade. ADESÃO DOS INTERESSADOS Contudo, a escolha da lei aplicável não torna os Tribunais do Estado de que o de cujus é nacional automaticamente competentes para regular toda a sua sucessão. Torna se necessário que os interessados acordem que um ou os órgãos jurisdicionais do Estado de que o de cujus é nacional tenham competência exclusiva para decidir toda e qualquer questão em matéria sucessória. Sem esse acordo, vigora a regra geral (art.º 4.º), ainda que a lei aplicável seja diversa.

17 2. Regras de Competência FORUM NECESSITATIS PRESSUPOSTOS 1) Última residência habitual do falecido em país fora da UE; 2) Inexistência de eleição de foro (art.º 5.º) 3) Falta da verificação dos requisitos para aplicação das competências residuais do art.º 10.º; 4) A ação não pode ser razoavelmente intentada ou é impossível ser instaurada no Estado terceiro (v.g., o Estado terceiro não aceita a aplicação da lei aplicável escolhida) Possibilidade de, a título excecional, os órgãos jurisdicionais de um Estado Membro aceitarem a competência para decisão de toda a sucessão Requisito: CONEXÃO SUFICIENTE com o Estado Membro do órgão jurisdicional em que o processo seja instaurado. V.g., existência de alguns bens do de cujus; residência anterior por parte do de cujus nesse Estado membro; residência habitual de todos os interessados cfr. por interpretação extensiva art.º 6.º, al. a).

18 3. Decisões do Órgão Jurisdicional em que a ação seja instaurada Verificação da competência O órgão jurisdicional perante o qual tenha sido instaurada uma ação em matéria decisória deve verificar oficiosamente da exceção de incompetência internacional, devendo declará la se por força do Regulamento essa competência não lhe estiver atribuída, designadamente por: 1) O Estado não ser a última residência habitual do de cujus; 2) O de cujus não ter escolhido a lei desse Estado para regular toda a sua sucessão ou, apesar de a ter escolhido, as partes interessadas não terem feito uso das faculdades previstas no art.º 5.º (cfr. artigos 6.º e 7.º); 3) Não se verificar quaisquer das competências residuais previstas no art.º 10.º; 4) Não se tratar de forum necessitatis.

19 3. Decisões do Órgão Jurisdicional em que a ação seja instaurada Estado diverso do da nacionalidade do de cujus: Incompetência se este tiver escolhido a lei aplicável Esta decisão de incompetência tem por pressuposto que a ação tenha sido instaurada no órgão jurisdicional do Estado de que o de cujus não era nacional, considerando o disposto no art.º 22.º.

20 3. Decisões do Órgão Jurisdicional em que a ação seja instaurada Estado nacional do de cujus: aceitação da competência fundada na escolha da lei aplicável à sucessão Pressuposto Este dispositivo tem por pressuposto que o de cujus tenha escolhido a lei nacional como lei aplicável a toda a sua sucessão. Se porventura outro Tribunal se tiver declarado previamente incompetente, ou se as partes acordarem nos termos do art.º 5.º, o órgão jurisdicional do Estado da lei escolhida como lei aplicável, deve declarar se competente.

21 3. Decisões do Órgão Jurisdicional em que a ação seja instaurada Estado não nacional do de cujus: decisão de extinção oficiosa da instância Âmbito Esta decisão será proferida pelo órgão jurisdicional: 1) Do Estado da última residência habitual do de cujus (regra geral do art.º 4.º); 2) Do Estado da situação dos bens do de cujus, por aplicação da competência residual do art.º 10.º. O processo será decidido pelo órgão jurisdicional do Estado da lei escolhidapelo de cujus como lei aplicável à regulação da sucessão Decisão de limitação da ação Âmbito Esta decisão não contende com qualquer princípio de competência internacional, sendo proferida ao abrigo da segurança jurídica. O órgão jurisdicional abstém se de pronunciar sobre um ou mais bens que fazem parte de herança (essa pronúncia, a haver, constituiria, na prática, um ato inútil, por não ser passível de obter reconhecimento ou declaração executória em Estado Não Membro da UE v.g., quando estejam em causa bens imóveis ou valores mobiliários)

22 3. Decisões do Órgão Jurisdicional em que a ação seja instaurada Suspensão da Instância Por Litispendência Por existência de pedidos conexos

23 Grato pela atenção dispensada JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA Juiz de Direito de Círculo Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura CONTACTO TRANSFERÊNCIA DA APRESENTAÇÃO

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