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3 ÍNDICE I. Relatório de Gestão 1. Mensagem conjunta do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente da Comissão Executiva O Novo Banco dos Açores. 8 - Composição Acionista 8 - Órgãos Sociais 9 - Principais Acontecimentos de Presença Geográfica e Rede de Distribuição Enquadramento Económico 15 - Breve caracterização da economia Açoriana Situação Económica Internacional 17 - Situação Económica Nacional Situação Económica da Região Autónoma dos Açores Estratégia e Modelo de Negócio Banca de Retalho Private Banking 42 - Empresas Municípios e Institucionais Recursos Humanos Análise do Risco de Crédito Análise da evolução da atividade Principais indicadores 54 - Evolução previsível da Sociedade Demonstrações Financeiras Notas Finais Declaração de Conformidade sobre a informação financeira apresentada Proposta de Aplicação de Resultados Agradecimento. 69 Relatório e Contas de

4 II. Demonstrações Financeiras e Notas às Contas 1. Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas Anexo Adaptação das Recomendações do Financial Stability Fórum (FSF) e do Commitee of European Supervisors (CEBS) relativas à Transparência da Informação e Valorização dos Ativos Certificação Legal e Relatório do Revisor Oficial de Contas Relatório e Parecer do Conselho Fiscal. 164 III. Governo da Sociedade 1. Participações qualificadas no capital social do Novo Banco dos Açores Acionistas titulares de direitos especiais Restrições em matéria de direito de voto Nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e alteração dos estatutos da sociedade Poderes do órgão de administração Sistemas de controlo interno e de gestão de risco Crédito concedido a Membros dos Órgãos Sociais Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais Política de Remunerações Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais em IV. Anexo Extrato da Ata da Assembleia Geral Anual do Novo Banco dos Açores, S.A. 176 Relatório e Contas de

5 1 MENSAGEM CONJUNTA DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA Senhores acionistas, O Novo Banco dos Açores orgulha-se de poder regressar a resultados positivos e de ver reforçados os indicadores que atestam a consolidação das suas posições enquanto Instituição Bancária. O ano de 2015 continuou, porém, a ser muito difícil e duro, fazendo-se ainda sentir alguns dos efeitos que ditaram a medida de resolução de 3 de agosto de 2014 do Banco de Portugal sobre o ex-bes, sendo o mais expressivo o fato de, durante este exercício, não ter sido consumada a venda do Novo Banco, clarificando-se, por este ato, o posicionamento do acionista de referência do Novo Banco dos Açores em questões fundamentais como a sua estratégia para o futuro. Contudo, graças a uma forte e esclarecida capacidade de resiliência do Novo Banco dos Açores e do apoio do Novo Banco, foi possível obterem-se resultados muito positivos em todas as áreas de atuação, tais como a melhoria do seu rácio de solvabilidade, passando de 6,2% em dezembro de 2014 para 10,1% em dezembro de 2015, a forte recuperação dos Recursos de Clientes, bem expressa na redução do GAP comercial do Banco de 31 de dezembro de 2014 para 31 de dezembro de 2015 em cerca de 57 milhões de euros, melhorando significativamente a sua liquidez, que tem uma evolução muito positiva, passando de -92 milhões de euros no final de 2014 para -35 milhões de euros no final de 2015, e também refletida no rácio de transformação que evolui de 122% em 31 de dezembro de 2014 para 103% em 31 de dezembro de Relatório e Contas de

6 Embora com alguma redução no crédito concedido neste exercício, o certo é que o Banco continua a desempenhar um papel muito importante de apoio à economia dos Açores. Foi também muito importante que num contexto difícil o Banco continuasse a captar novos Clientes, de tal forma que o saldo em relação à erosão de Clientes foi positivo. O Resultado Financeiro do Novo Banco dos Açores teve, em 2015, um aumento de 14,3% face a 2014, enquanto os Serviços a Clientes tiveram um aumento de 20,7%, conduzindo a uma evolução muito positiva do Produto Bancário Comercial que registou um aumento de 17,1% face a O Produto Bancário teve uma ligeira diminuição de -4,2% em 2015, face a 2014, o que resulta do fato do Novo Banco dos Açores ter centrado a parte fundamental da sua atividade nas funções clássicas da Banca de captação de depósitos para posterior concessão de crédito aos particulares e às empresas privadas e públicas, registando, por esse fato, um Resultado de Operações Financeiras e Diversos inferior a 2014 em cerca de 81%, influenciando assim o comportamento do Produto Bancário, e em contraciclo com o que se verificava nos anos anteriores em que apresentava contributos para o Produto Bancário de cerca de 2 a 3 milhões de euros. O Novo Banco dos Açores conseguiu controlar em 2015 os seus Custos Operativos, reduzindo-os mesmo, e isto sem modificação de estruturas, nomeadamente da rede de balcões. De salientar que só nos últimos anos e com a previsão para 2016, é possível reduzir os custos com os FST s em cerca de 25%, o que é um importante contributo para o controlo de custos. Com os comportamentos e resultados atrás descritos foi possível em 31 de dezembro de 2015 obter um resultado antes de impostos positivo de 5,4 milhões de euros contra um resultado negativo em 2014 de -2,7 milhões de euros. Acresce que uma parte importante do crédito vencido tem garantias reais e algumas provisões constituídas, o que certamente irá influenciar positivamente os resultados de exercícios futuros. Um dos pontos fortes do Novo Banco dos Açores é precisamente o bom controlo do seu crédito concedido. Durante este exercício pagamos de Impostos à Região Autónoma dos Açores cerca de 1,5 milhões de euros, o que nos coloca certamente como uma das empresas que mais contribui positivamente para a arrecadação de impostos na Região Autónoma dos Açores. Assim, mesmo neste contexto difícil, o Novo Banco dos Açores encerrou o exercício de 2015 com um resultado liquido positivo de 3,9 milhões de euros o que se traduz num acréscimo de 6 milhões de euros face ao resultado registado em 2014 (-2,1 milhões de euros). O ano de 2015 foi também muito importante para o Novo Banco dos Açores porque, não obstante a conjuntura adversa, celebrou vários protocolos com empresas Públicas e Privadas, com o Governo Regional dos Açores e diversas Instituições Públicas e Privadas, o que lhe permitiu dinamizar muito a sua atividade e prestar um serviço de qualidade aos seus Clientes. Relatório e Contas de

7 Em 2016 iremos prosseguir uma política de grande rigor e impulsionadora da solidez do Banco, fazendo tudo para cumprir com as novas exigências decorrentes da União Bancária Europeia e para tal contamos também com o apoio do Novo Banco. Prosseguiremos uma Politica Comercial dinâmica, simples, realista e muito próxima dos nossos Clientes. Tudo faremos para servirmos os nossos Clientes, tendo sempre presente que somos o único Banco a operar na Região Autónoma dos Açores com Sede nos Açores. Presentemente, com o Banco colocado na esfera de um Banco de transição, o Novo Banco, que é o nosso acionista de referência, continuaremos a manter a nossa identidade societária, e desenvolveremos políticas de qualidade e de rentabilidade para o mercado. O nosso agradecimento a todos os Colaboradores e Colaboradoras do Novo Banco dos Açores pelo seu empenhamento e contributo para os Resultados obtidos no presente exercício, e que é extensivo ao Novo Banco e a todas as empresas do Grupo com quem nos relacionamos num modelo em que a externalização de serviços e produtos bem como das funções de Compliance, Análise do Risco, Auditoria, Contabilidade, Marketing, etc., são muito importantes para a sustentabilidade e desenvolvimento do Novo Banco dos Açores. Agradecemos às Autoridades Monetárias e Financeiras Nacionais e Regionais todo o apoio prestado, com particular destaque para o Banco de Portugal e para a Vice-Presidência do Governo Regional dos Açores, que tutela a área das Finanças Regionais, com as quais temos mantido uma cooperação muito construtiva. Registamos também um agradecimento muito especial aos nossos Acionistas e aos nossos Clientes, empresas e institucionais, e particulares, sejam residentes nos Açores ou nas Comunidades de Emigrantes, pela forte e valiosa contribuição para o desenvolvimento do Novo Banco dos Açores. Gualter José Andrade Furtado Presidente da Comissão Executiva Jaime José Matos da Gama Presidente do Conselho de Administração Relatório e Contas de

8 2 O NOVO BANCO DOS AÇORES Composição Acionista Accionista Nº Acções % Capital Social Novo Banco, SA ,5293% Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada ,0003% Bensaúde Participações SGPS, SA ,0000% Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande ,4286% Santa Casa da Misericórdia de Nordeste ,6445% Santa Casa da Misericórdia da Horta ,3421% Santa Casa da Misericórdia da Calheta 500 0,0134% Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo Maia 531 0,0142% Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto 266 0,0071% Santa Casa da Misericórdia de Vila Santa Cruz Flores 213 0,0057% Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia de Santo António Lagoa 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia de Vila Praia da Graciosa 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia da Madalena 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia do Corvo 21 0,0006% Total ,00% Relatório e Contas de

9 Órgãos Sociais Os órgãos sociais do Novo Banco dos Açores, face ao seu estatuto de sociedade anónima, são eleitos em Assembleia Geral e estão localizados na sede social do Banco. A gestão do Novo Banco dos Açores é assegurada por um Conselho de Administração com competência para exercer os mais amplos poderes de gestão e representação da Sociedade, praticando todos os atos necessários à prossecução das atividades do Banco. O Conselho de Administração é composto por nove membros, dos quais seis são não executivos. A gestão corrente da sociedade é delegada numa Comissão Executiva, composta por três membros. O Conselho de Administração do NB dos Açores reúne, por norma, uma vez por mês, e reunirá extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente ou por dois Administradores. A composição dos Órgãos Sociais para o triénio é atualmente a seguinte: Mesa da Assembleia Geral Presidente: Vice-Presidente: Secretário: - Dr. Francisco Marques da Cruz Vieira da Cruz - Sr. Octaviano Geraldo Cabral Mota - Dr.ª Maria Carolina Soares Carreiro Conselho de Administração Presidente: - Dr. Jaime José Matos da Gama Vice-Presidente: - Dr. Gualter José Andrade Furtado Vogais: - Dr. José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt - Dr. Luís Miguel Alves Ribeiro - Dr. Mário Jorge Tapada Gouveia - Dr. José Francisco Gonçalves Silva - Dr.ª Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa - Dr. António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues - Dr. Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Nota Na sequência da renúncia apresentada pelo Dr. João Afonso Pereira Gomes da Silva, a Assembleia Geral do Novo Banco dos Açores, na sua reunião de 31 de março de 2016, elegeu a Dr.ª Maria Carolina Soares Carreiro como Secretária da Mesa da Assembleia Geral, até ao final do mandato em curso. Relatório e Contas de

10 Comissão Executiva Presidente: Vice-Presidente: Vogal: - Dr. Gualter José Andrade Furtado - Dr. António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues - Dr. Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Conselho Fiscal Presidente: Vogais: Suplente - Dr. José Maria Rego Ribeiro da Cunha - Dr. António Maurício Couto Tavares Sousa - Dr. José Manuel dos Santos Gaudêncio - Dr. Mário Paulo Bettencourt de Oliveira Revisor Oficial de Contas Efectivo Suplente: - PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Ld.ª, representada por José Manuel Henriques Bernardo ou Aurélio Adriano Rangel Amado - Jorge Manuel Santos Costa Comissão Executiva António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues Vice-Presidente Gualter José Andrade Furtado Presidente Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Vogal Relatório e Contas de

11 Principais Acontecimentos de janeiro - O Novo Banco dos Açores realiza a sua 1ª Convenção, reunindo em Rabo de Peixe todos os Colaboradores do Banco na Ilha de S. Miguel. Este evento é repetido no dia 22 de janeiro na Ilha Terceira, para os colaboradores desta ilha 6 março - O NB dos Açores esteve presente numa Exposição de Equipamentos Agrícolas, em parceria com a Associação Agrícola de S. Miguel 7 março - Entrega de Diplomas e Prémios de fim de curso a alunos da Escola Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira da Vila de Povoação 10 março O NB dos Açores divulga os resultados do exercício de O resultado líquido do exercício foi de milhares de euros 21 março - Organização do 1º Encontro de Golfe NBA, com o apoio do Agente Assurfinance e Profissional de Golfe, André Medeiros 25 março Reunião do Conselho Consultivo, com a participação do Dr. Eduardo Stock da Cunha, Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, SA - Atribuição do prémio de melhor aluno dos cursos de Economia e Gestão da Universidade dos Açores do ano letivo 2013 / 2014, ao estudante Miguel Ávila - Em Assembleia-geral Anual os Acionistas aprovam o relatório de gestão, as contas do exercício e a aplicação dos resultados do exercício de abril - Assinatura com a PME Investimento, IAPMEI e Sociedades de Garantia Mutua, do Protocolo relativo à Linha de Crédito para as Empresas Portuguesas com processo de Internacionalização em Angola 24 abril - Assinatura de protocolo com a Federação das Bandas Filarmónicas dos Açores, visando a prestação de serviços e comercialização de produtos financeiros do Banco 29 abril - O Novo Banco dos Açores apresenta-se como parceiro estratégico do Cartão Interjovem 2015, cujo objetivo é promover a mobilidade e o turismo juvenil nas ilhas dos Açores 2 maio - Presença na V Edição da Gala Portugueses de Valor organizada pelo organismo internacional Luso Press 21 maio - Participação, em parceria com a Tranquilidade e a Agente Assurfinance Conceição Quental, na 4ª Edição da Feira do Emprego promovida pela Escola Profissional de Vila Franca do Campo 12 junho - O Banco esteve presente na Feira Agrícola Açores 2015, na Praia da Vitória, dinamizando e promovendo a sua oferta específica para a agricultura 25 junho - O Novo Banco dos Açores marcou presença no evento denominado Dia do Emigrante, no âmbito das Festas das Sanjoaninas, celebradas em Angra do Heroísmo na ilha Terceira Relatório e Contas de

12 8 julho - Foi assinado um protocolo com a Universidade dos Açores, renovando a parceria existente, cujo ponto alto é a entrega de um prémio pecuniário ao melhor aluno dos cursos de economia e gestão 10 julho - Participação da equipa de futebol do NB dos Açores no torneio NAFISM CUP 2015 tendo conquistado a Taça Disciplina 7 agosto - Assinatura Protocolo com o Governo Regional dos Açores para a linha de crédito de apoio à agricultura açoriana Agrocrédito 9 setembro - O Novo Banco dos Açores esteve presente no Dia de Campo promovido pela Associação de Jovens Agricultores Micaelenses 29 setembro - Celebração com o Governo de Portugal, através da Instituição Financeira para o Desenvolvimento (IFD), em parceria com o IAPMEI, PME Investimentos (Entidade Gestora) e as SGM, um Protocolo de Apoio à Empresas visando a disponibilização de uma Nova Linha de Crédito no montante de 100 milhões de euros, denominada «Mezzanine Financing IFD 2015» que visa disponibilizar mecanismos adicionais e alternativos de capitalização adequada das empresas nacionais 6 outubro - O NB dos Açores promove conferência na Universidade dos Açores em que participaram a Dr.ª Maria Manuela Ferreira, Mestre em Ciências de Enfermagem, e o Dr. Carlos Andrade, Docente na Católica Lisbon School e Economista Chefe do Novo Banco - Atribuição do prémio de melhor aluno dos cursos de Economia e Gestão da Universidade dos Açores do ano letivo 2014 / 12015, ao estudante André Cabral Oliveira 7 outubro - Assinatura de Protocolo com o Sindicato Democrático dos Professores disponibilizando um vasto conjunto de serviços e produtos com condições especiais 20 outubro - Assinatura de Protocolo de colaboração com Câmara Municipal da Lagoa disponibilizando um conjunto de serviços e produtos com condições especiais 27 outubro - Adesão do NB dos Açores à Linha do Banco Europeu de Investimento (BEI) no montante de 300M para apoio às PME s destinada maioritariamente ao financiamento de projetos promovidos por Pequenas e Médias Empresas (PME), MidCap s, autarquias e empresas municipais 2 dezembro - O Novo Banco dos Açores assina protocolo com o IFAP para uma linha de crédito destinada aos produtores de leite de vaca e produtores de suínos 11 dezembro - O NB dos Açores participou na cerimónia de entrega dos Prémios Produtor Excelência 2014, promovida pela Associação de Jovens Agricultores Micaelenses 31 dezembro O Novo Banco dos Açores termina o ano com um resultado líquido positivo de milhares de euros Relatório e Contas de

13 Presença Geográfica e Rede de Distribuição SEDE - PONTA DELGADA Rua Hintze Ribeiro, Ponta delgada Telefone Fax CENTRO DE EMPRESAS DE PONTA DELGADA Praça Gonçalo Velho, 2-1º - Ponta Delgada Telefone Fax CENTRO PRIVATE Praça Gonçalo Velho, 2 - r/c Telefone Fax Relatório e Contas de

14 AGÊNCIAS S. MIGUEL SEDE HOSPITA L DIVINO ESPÍRITO SA NTO Rua Hintze Ribeiro, Ponta Delgada Grotinha - Arrifes Telefone Fax Telefone Fax CENTRO NB 360º Praça Gonçalo Velho, 2 - r/c NORDESTE Estrada Regional, 9 - Lomba da Fazenda Telefone Fax Telefone Fax ANTERO DE QUENTAL RABO DE PEIXE Avenida Antero de Quental, 37 Ponta Delgada Rua Infante D. Henrique, 10 - Rabo de Peixe Telefone Fax Telefone Fax A RRIFES RIBEIRA GRA NDE Largo da Saúde - Arrifes Rua El-Rei D. Carlos I, 49 - Ribeira Grande Telefone Fax Telefone Fax CANDELÁRIA VILA FRANCA DO CAMPO Estrada Regional, Candelária Rua Teófilo Braga, 17 - Vila Franca do Campo Telefone Fax Telefone Fax FAJÃ DE BAIXO Rua do Vigário Geral, 1 e 1A - Fajã de Baixo Telefone Fax TERCEIRA A NGRA DO HEROÍSMO Rua de S. João, 45 - Angra do Heroísmo FA IA L HORTA Rua Vasco da Gama - Horta Telefone Fax Telefone Fax LA MEIRINHO Centro Empresarial de Angra Rua Dr. Aníbal Bettencourt, 242 G PICO MA DA LENA Rua Engº Alvaro de Freitas, s/nº - Madalena Angra do Heroísmo Telefone Fax Telefone Fax PRAIA DA VITÓRIA Rua de jesus, 2 - Praia da Vitória SANTA MARIA VILA DO PORTO Rua Dr. Luis Bettencourt - Vila do Porto Telefone Fax Telefone Fax NBNET DOS AÇORES NBDIRECTO DOS AÇORES Relatório e Contas de

15 3 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Breve caracterização da economia Açoriana A Região Autónoma dos Açores (R.A.A.) é constituída por 19 concelhos distribuídos por nove ilhas. O Grupo Ocidental abarca os concelhos do Corvo, Santa Cruz das Flores e de Lajes das Flores. Os concelhos de Santa Cruz da Graciosa, Vila da Praia da Vitória, Angra do Heroísmo, Velas, Calheta, Horta, São Roque do Pico, Madalena e de Lajes do Pico constituem o Grupo Central. O Grupo Oriental é formado pelos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Nordeste, Povoação e de Vila do Porto. A área total da R. A. Açores ascende a Km 2, cerca de 2,5% da superfície terrestre portuguesa. Em 2011, Ponta Delgada era o concelho mais populoso da região (37º no ranking de Portugal). Já Angra do Heroísmo era aquele que apresentava maior densidade populacional (89º no ranking em Portugal). Segundo o Censos de 2011, a população residente era de indivíduos o que equivale a um crescimento populacional de 2,8% (4.983 indivíduos) nos últimos 10 anos representando 2,3% da população residente em Portugal. Analisando a relação de masculinidade, traduzida pelo rácio Relatório e Contas de

16 homens/mulheres, continuamos a ser uma região com mais mulheres do que homens, ou seja, 50,8%, da população são indivíduos do sexo feminino ( ) e 49,2% da população são indivíduos do sexo masculino ( ). Este crescimento da população Açoriana é, maioritariamente, explicado pelo aumento do saldo natural (nascimentos - óbitos), de indivíduos tendo sido o saldo migratório estimado (imigração emigração) negativo no montante de -417 indivíduos. O número de famílias (81.718) cresceu cerca de 13,5% na última década e o número médio de pessoas por família decresceu de 3,4 em 2001 para 3 em De 2001 a 2011, apenas as ilhas de S. Miguel, Terceira e Corvo viram crescer a sua população em valores superiores a 1%. A ilha do Faial manteve o seu nível de população, com uma ligeira variação, e as restantes ilhas tiveram decréscimos populacionais superiores a 1%. Os crescimentos populacionais refletiram-se em 7 dos 19 municípios da Região dos quais, se salientam os seguintes concelhos: Ribeira Grande (12%), Ponta Delgada (4%), Praia da Vitória (4%) e Lagoa (2%). AÇORES POPULAÇÃO RESIDENTE ILHAS/ANOS VAR.% DIST. % Santa Maria ,47% 2,25% São Miguel ,73% 55,86% Terceira ,08% 22,87% Graciosa ,14% 1,78% S. Jorge ,20% 3,72% Pico ,44% 5,73% Faial ,46% 6,08% Flores ,06% 1,54% Corvo ,18% 0,17% TOTAL ,06% 100,00% FONTE: SREA Há uma tendência natural de concentração da população nas ilhas onde se localizam as principais funções administrativas e económicas. Nos últimos anos, verifica-se que o crescimento demográfico em algumas ilhas é a consequência da desertificação de outras, o que acontece devido aos fluxos migratórios entre ilhas, tanto de mão-de-obra especializada, como de indiferenciada. Este movimento migratório tem como objetivos a obtenção de emprego e de melhores condições de vida e é essencialmente na ilha de S. Miguel que se verifica a concentração deste crescimento. Os Açores são a Região do País com população mais jovem. Qualquer que seja o cenário considerado estima-se que a população dos Açores continuará a crescer lentamente nos próximos anos. Também, no período de 2001 a 2011, assistimos a um crescimento significativo dos alojamentos (17,1%) e dos edifícios (12,8%). Presentemente, na Região Autónoma dos Açores, o número de alojamentos é de e o número de edifícios é de , ou seja, foram construídos mais edifícios residenciais na última década. Relatório e Contas de

17 Para se fazer uma abordagem à Economia da Região e perceber o que se passou nos Açores em 2015, é necessário proceder ao seu enquadramento no contexto Internacional, Europeu e Nacional. Situação Económica Internacional A Economia mundial no final de 2015 caracterizou-se por um abrandamento das economias avançadas (EUA) compensado por uma melhoria dos países emergentes e em desenvolvimento, nomeadamente os asiáticos, suficiente para manter o crescimento da produção industrial mundial. O comércio mundial de mercadorias desacelerou devido ao abrandamento do crescimento das exportações mundiais enquanto as importações mundiais tiveram um comportamento inverso. Até ao final do 3º trimestre de 2015, o PIB do G20 desacelerou para 2,9%, em termos homólogos, refletindo o crescimento mais moderado das economias avançadas, como sejam os casos dos EUA e do Reino Unido, a recuperação do Japão e a estabilização da economia europeia. O PIB teve um crescimento negativo no Brasil e um crescimento mais contido na China e na Índia. Em relação ao 4º trimestre de 2015, os indicadores apontam que nos EUA houve uma perda de dinamismo da atividade económica, potenciado pelos seguintes fatores: Abrandamento da produção industrial; Diminuição dos índices de confiança dos empresários; Abrandamento das vendas a retalho; Desaceleração do consumo privado; Diminuição das exportações de bens, justificada pela valorização do dólar e pelo abrandamento da economia mundial. Por sua vez, em igual período, os indicadores apontam que na China houve uma ligeira melhoria da atividade económica influenciada pelos seguintes fatores: Crescimento da produção industrial; Melhoria das vendas a retalho; Quebra menos acentuada tanto das exportações como das importações. No 3º trimestre de 2015 o PIB da União Europeia aumentou para 1,9%, onde o aumento do consumo público compensou a desaceleração do investimento e das exportações. De acordo com o indicador provisional de novembro do Banco de Itália, no 4º trimestre de 2015, o PIB da União Europeia acelerou em virtude da melhoria do indicador do sentimento económico, tendo por base os seguintes fatores: Relatório e Contas de

18 Melhoria da confiança dos empresários da construção, dos serviços e do comércio a retalho; Melhoria da produção industrial; Fraco crescimento das exportações de bens; Abrandamento das vendas a retalho: Manutenção da taxa de desemprego; Redução dos custos horários do trabalho da indústria e dos serviços mercantis. Subida da taxa de inflação para 0,2%, em parte, justificada pela quebra menos acentuada dos preços da energia, e O emprego total da economia europeia aumentou 1,1%, em termos homólogos. Em dezembro de 2015 as taxas de juro de curto prazo na Zona Euro mantiveram a sua trajetória descendente situando-se em -0,12% em média até ao dia 21 de dezembro. As taxas de juro de longo prazo também desceram. O BCE pretende implementar mais medidas de estímulo monetário. Nos EUA verificou-se um movimento de subida das taxas de juro de curto prazo. A Reserva Federal decidiu aumentar as taxas de juro federais para o intervalo entre 0,25% e 0,50%, mantidas desde 2008 entre 0% e 0,25%. As taxas de juro de longo prazo apresentaram a mesma tendência. As políticas monetárias praticadas em 2015 pelo BCE e pela Reserva Federal dos EUA foram divergentes, tendo como consequência uma desvalorização do Euro face ao Dólar. Em dezembro de 2015 o Euro valia 1,09 Dólares, o que representou uma desvalorização de 10%, face ao período homólogo, onde o Euro valia 1,21 Dólares. Em dezembro de 2015 o preço do petróleo (Brent) teve um decréscimo bastante acentuado, atingindo o nível mais baixo desde o início de Esta situação reflete: Os receios de uma evolução menos favorável da Economia mundial; A expetativa de um aumento da produção por parte do Irão; A manutenção da quota de produção da OPEP. No 4º trimestre de 2015 a quebra dos preços dos produtos agrícolas contribuiu para a desaceleração dos preços das matérias-primas não energéticas, tendo diminuído 19% em termos homólogos. A situação Económica Nacional Em Portugal, a retoma económica continua, apesar de lentamente, na sua trajetória ascendente. No 3º trimestre de 2015, as Contas Nacionais Trimestrais do INE apontavam para um crescimento do PIB de 1,4%, motivado pelo contributo positivo da procura interna. É ainda de realçar as variações positivas do Relatório e Contas de

19 Consumo Privado e do investimento, tendo ambos crescido 2,3%. O Consumo privado aumentou tanto na componente de bens duradouros como na componente de bens não duradouros. No que refere ao indicador de atividade económica do INE, em outubro, houve uma ligeira desaceleração, embora tivesse havido um crescimento homólogo de 2,5%. Contudo, assistiu-se a uma deterioração dos indicadores de confiança, com exceção do indicador da produção na indústria transformadora e para o volume de negócios no comércio a retalho. Até final do mês de outubro, em termos homólogos, o índice de produção na indústria transformadora aumentou, mas o índice de volume de negócios decresceu 1,7%. Por sua vez, o índice de produção na construção civil e obras públicas teve uma quebra de 2,7% e o índice de volume de negócios nos serviços apresentou um decréscimo de 2,2%. O índice de volume de negócios do comércio a retalho teve um incremento de 1,9%. Este crescimento foi influenciado pelos crescimentos positivos das componentes alimentar e não alimentar. Em novembro de 2015, de acordo com as estatísticas do INE a taxa de desemprego, situou-se nos 12,4%. Em igual período a taxa de desemprego na UE era de 9,3%. No final de novembro de 2015, estavam registados cerca de 550 mil desempregados nos centros de emprego, o que representou uma descida em termos homólogos de 8%. As ofertas e as colocações de emprego em novembro tiveram acréscimos de 4,7% e 2,7% respetivamente. O mês de novembro terminou com cerca de 817 mil trabalhadores abrangidos por instrumentos de Regulação Coletiva de Trabalho. A taxa de inflação em Portugal em 2015 cifrou-se em 0,4%, enquanto que a variação homóloga foi de 0,9%. Em finais de 2015 o índice PSI-20 desvalorizou, tal como os restantes índices bolsistas internacionais influenciados, em parte, pelas expectativas de abrandamento da economia e do comércio mundial e pela queda do preço do petróleo. Contudo, o PSI-20 valorizou 10% face ao final do ano de Em outubro, a taxa de variação anual dos empréstimos ao setor privado não financeiro foi de -3,2 %, devido à evolução positiva dos empréstimos destinados tanto a particulares como às empresas não financeiras. A variação do crédito a particulares manteve-se estabilizada em -3%, em outubro de 2015, em consequência da variação menos negativa do crédito à habitação, do aumento do crédito ao consumo e da deterioração de crédito para outros fins. As taxas de juro das operações do crédito diminuíram tanto para as empresas como para os particulares. Até novembro de 2015, o défice global provisório das Administrações Públicas (AP), na ótica da contabilidade pública, foi de ,3 M, o que representou uma melhoria de 1.736,3 M face ao período homólogo, que traduz o efeito combinado da diminuição da despesa e do aumento da receita. Relatório e Contas de

20 Período: janeiro a novembro de 2015 Milhões nov-2014 nov-2015 nov-2014 nov-2015 nov-2014 nov-2015 Receita Despesa Administração Central e Segurança Social , , , , , ,4 0,4-1,6 Administração Central (AC) , , , , , ,2 1,5-0,3 Subsetor Estado / Serviços integrados , , , , , ,9 4,5 0,8 Serviços e Fundos Autónomos 559,6 175, , , , ,8 0,0 1,6 do qual: Entidades Públicas Reclassificadas (EPR) -516,9-853, , , , ,6 5,4 15,8 Segurança Social 391,3 832, , , , ,3-1,1-3,1 Administração Regional -298,2-150, , , , ,5 0,7-5,7 Administração Local 347,0 578, , , , ,3 4,6 0,7 Administrações Públicas - universo comparável , , , , , ,4 0,6-1,9 Novas EPR da Administração Central em , , ,5 Novas EPR da Administração Regional em ,3-457,2-447,9 Administrações Públicas - universo total , , ,2 Fonte: Direção-Geral do Orçamento Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas Saldo Receita Despesa Variação Homólog a A execução orçamental até ao final de novembro de 2015 e face ao período homólogo de 2014, caracterizou por: Uma melhoria de 0,6% da receita total, onde se destaca o incremento de 5,2% da receita fiscal proveniente do aumento de 3,9% dos impostos diretos e do aumento de 6% dos impostos indiretos. Redução de 1,9% da despesa total determinada pelo decréscimo da despesa com subsídios à formação profissional, com pessoal, com prestações de desemprego e com juros. As reduções nas rubricas atrás referidas compensaram os acréscimos das rubricas de investimento e de aquisição de bens e serviços; Melhoria do défice da Administração Central em 916,3 M ; Aumento dos excedentes da Segurança social em 441,1 M ; Aumento dos excedentes da Administração Local e Regional em 378,9 M. No que refere às contas externas, os dados do INE relativo ao comércio internacional português, no final de outubro, em termos médios homólogos, apontavam para uma redução das importações de 3,9% e de uma quebra das exportações de 2,5%. O decréscimo das exportações verificou-se apenas para o mercado extracomunitário (-18,8%). As exportações para o mercado comunitário aumentaram 5,5%. As importações de bens reduziram tanto no mercado comunitário como no mercado extracomunitário (2% e 9,9% respetivamente). No fim de outubro de 2015, o excedente acumulado da balança corrente foi de milhões de Euros, o que representou uma melhoria face ao período homólogo de 594 milhões de Euros, proveniente de uma melhoria dos saldos de todas as balanças, com exceção da balança de rendimentos primários. A balança corrente e de capital apresentou uma capacidade de financiamento da economia portuguesa Relatório e Contas de

21 de milhões de euros, o que representou uma melhoria milhões de euros face ao excedente registado no período homólogo. A situação Económica da Região Autónoma dos Açores A envolvente internacional e a situação económica nacional, tiveram os seus reflexos na Região Autónoma dos Açores em A sua economia foi afetada, padecendo dos mesmos sintomas da Economia Portuguesa. Até novembro 2015, e na ótica da contabilidade pública, o excedente orçamental na RAA foi de 3,7 M e assistiu-se a um novo decréscimo do excedente orçamental no valor de 18,1 M em virtude de um ritmo mais acelerado de aumento da despesa face ao da receita. Estes resultados foram influenciados pelo aumento da receita efetiva de 0,1%, face ao período homólogo e um aumento da despesa de 2,1%, em igual período. Contribuíram para o efeito o crescimento da receita fiscal, refletindo as alterações na atribuição da receita do IVA, a redução de juros e outros encargos e as transferências recebidas. A execução orçamental da Administração Regional, face a 2014, caracterizou-se por: Um aumento da receita efetiva de 0,1% (1,1 M ), sobretudo devido ao aumento da receita corrente de 5,2 % (31,9 M ) para o qual contribuíram os aumentos das receitas fiscais (1,2%), das contribuições para a segurança Social, CGA e ADSE (9,6%), das transferências correntes (99,5%) e outras receitas correntes (7,5%). Por sua vez as receitas de capital reduziram 9,8% (30,9 M ). Estas reduções de capital verificaram-se nas transferências do Estado (0,6%), Execução Orçamental da RAA (Período: janeiro a novembro de 2015) Rubricas (M ) variação % Receita corrente 618,5 650,4 5,2 Receita Fiscal 551,4 558,0 1,2 Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE Transferências correntes Outras receitas correntes 8,3 9,1 9,6 21,6 43,1 99,5 37,2 40,0 7,5 Receita de capital 313,9 283,0-9,8 Venda de Bens de Investimento Transferências de capital Outras receitas de capital 0,1 0,6 500,0 313,2 281,6-10,1 0,5 0,8 60,0 Receita Efetiva 932,3 933,4 0,1 Despesa Corrente 742,1 763,3 2,9 Despesas com o pessoal Aquisição de bens e serviços Juros e outros encargos Transferências correntes 342,7 342,7 0,0 95,0 105,7 11,3 54,9 41,4-24,6 223,0 247,6 11,0 Subsídios 15,4 13,4-13,0 Outras despesas correntes 11,2 12,5 11,6 Despesa de Capital 168,4 166,4-1,2 Aquisição de bens de capital Transferências de capital Outras despesas de capital 48,4 28,3-41,5 113,1 135,0 19,4 7,0 3,0-57,1 Despesa efetiva 910,6 929,6 2,1 Saldo global 21,8 3,7 Fonte: Governo Regional dos Açores. Relatório e Contas de

22 nas transferências de Outros Subsetores das AP (42,9%), das transferências da UE (42,2%) e nas Outras Transferências de Capital (98,7%). Um aumento da despesa total de 2,1% (19 M ), que é explicado pelo comportamento crescente das Despesas Correntes de 2,9% (21,2 M ), tendo contribuído para o efeito os acréscimos de Aquisição de Bens e Serviços (11,3%), de Transferências correntes (11%) e de Outras Despesas Correntes (11,6 %). As Despesas com Pessoal mantiveram-se inalteradas. As Despesas de Capital decresceram 1,2% (2 M ). No final de setembro, a Região viu a sua taxa de desemprego reduzir para 12,1%, o que representou um decréscimo de 3,6% face ao período homólogo. Refira-se que, tradicionalmente, a taxa de desemprego nos Açores era mais baixa do que no resto do país. Esta situação inverteu-se, tendo este indicador atingido valores superiores à taxa de desemprego nacional, que em igual período era de 11,9%. A taxa de desemprego tanto nacional como regional apresenta tendências decrescentes. POPULAÇÃO AÇORES Set-14 Set-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA POPULAÇÃO TOTAL ,1% POPULAÇÃO ATIVA ,5% TAXA DE ATIVIDADE 49,1% 49,8% 0,8% POPULAÇÃO EMPREGADA ,8% POPULAÇÃO DESEMPREGADA ,4% TAXA DE DESEMPREGO 15,7% 12,1% 3,6% FONTE: SREA No terceiro trimestre de 2015, em termos homólogos, a população total dos Açores manteve-se estável, enquanto a sua população ativa cresceu de trabalhadores para (1,5%). Por sua vez a população desempregada apresentou uma redução de trabalhadores para (-21.4%) e a taxa de desemprego passou de 15,7% para 12,1%. Estes decréscimos podem ser explicados pela emigração, por uma melhoria de oferta de emprego em alguns setores de atividade, como o do turismo, pelo empreendedorismo e políticas de apoio ao emprego do Governo Regional dos Açores. Nos Açores, o setor com maior número de trabalhadores é o terciário onde estão incluídos os trabalhadores da Administração Pública. POPULAÇÃO EMPREGADA Set-14 Set-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA SECTOR PRIMÁRIO ,8% SECTOR SECUNDÁRIO ,9% SECTOR TERCIÁRIO ,0% TOTAL ,8% FONTE: SREA Comparando o terceiro trimestre de 2015 com o trimestre homólogo de 2014, verifica-se uma degradação do emprego no setor primário de -7,8%, o que implicou uma redução de postos de trabalho. Comportamentos inversos tiveram os setores secundário e terciário onde foram gerados novos postos de trabalho. O setor secundário gerou 466 novos postos de trabalho, apresentando crescimentos de postos trabalho tanto nas indústrias transformadoras como na construção. O setor terciário gerou postos de trabalho. De setembro de 2014 a setembro de 2015, a população Relatório e Contas de

23 empregada cresceu 5,8%, significando um crescimento de postos de trabalho, passando de trabalhadores para Para o desenvolvimento do setor terciário contribuíram os comportamentos favoráveis do turismo, dos passageiros desembarcados, a venda de automóveis ligeiros, bem como o índice de vendas de produtos alimentares, que também registou um crescimento positivo. Até ao final de setembro de 2015, de acordo com os dados disponíveis pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, os diferentes setores de atividade na Região, com exceção das pescas, registaram, comportamentos positivos, Esta evolução positiva revela-se através do IAE (indicador de atividade económica), que acelerou de 1% para 3,8% de novembro de 2014 a novembro de Contudo, a crise ainda se faz sentir nos Açores, a dúvida no futuro persiste e as expectativas dos agentes económicos continuam a ser de alguma incerteza. O tecido empresarial açoriano continua a crescer. De janeiro a novembro de 2015 surgiram na Região 597 novas empresas, muitas das quais, graças ao empreendedorismo, ao microcrédito e a políticas de apoio ao emprego do Governo Regional. Desde 2009, nos Açores, 2015 foi o ano que registou o maior número de criação de empresas. Em igual período dissolveram-se 148 empresas e foram declaradas insolventes 47 empresas. FONTE: D&B A Agricultura nos Açores manifesta um conjunto de peculiaridades que, no quadro económico atual e o fim das quotas leiteiras, requer uma atenção especial por parte das entidades públicas e privadas, porque concentram em si um potencial de criação de emprego, de inovação e de capacidade exportadora. Até novembro de 2015, a Agricultura tem estado a registar uma evolução positiva, face ao ano anterior. O setor primário e em especial a produção agropecuária constitui um dos principais pilares da economia açoriana. Na última década, os Açores mantiveram, em termos territoriais, uma grande especialização na utilização dos solos dedicada ao setor pecuário, de forma muito expressiva, no âmbito da produção de leite, dedicando o seu uso à produção forrageira (erva e milho). As ilhas de S. Miguel, Terceira e S. Jorge apresentaram uma forte propensão para o aumento da produção leiteira, A produção açoriana de leite, atualmente, já representa cerca de 30% da produção portuguesa. Os Açores produzem cerca de um terço do leite produzido no país com apenas 2,5% da SAU (superfície agrícola útil), o que dá bem conta da elevada produtividade do setor na Região. A estabilidade na recolha, transformação e acesso aos mercados dos produtos lácteos, a regularidade do pagamento mensal do Relatório e Contas de

24 leite, apenas nas ilhas de S. Miguel e Terceira, e o investimento na modernização das unidades industriais e explorações agrícolas têm contribuído para o fortalecimento desse setor. Nas restantes ilhas, com exceção da ilha Graciosa, os investimentos no setor leiteiro não se traduziram em retorno visível pelos seguintes motivos: Abandono sucessivo da atividade, devido ao preço do leite e à instabilidade de algumas cooperativas, apesar do investimento em novas unidades industriais como é no caso das ilhas do Pico, do Faial e das Flores; Criação de bovinos para a produção intencional de carne como um setor determinante, em algumas ilhas, devido à atribuição de direitos de vacas aleitantes no âmbito do POSEI; O mercado de exportação para o continente português constitui o destino mais importante dos produtos derivados do leite e da carne dos Açores. Relativamente às exportações para fora do país, registam-se crescimentos sustentados, designadamente, no setor dos laticínios. UNIDADE: 1000 litros Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA ENTREGA DE LEITE EM FÁBRICA ,8% FONTE: SREA A confirmar esta liderança, os dados disponibilizados pelo SREA, até novembro de 2015, são suficientes para se constatar a evolução positiva do setor. De janeiro a novembro do ano em curso, foram entregues nas fábricas milhares de litros de leite, o que representou um acréscimo de 5,8% ( milhares de litros de leite), face ao mês homólogo do ano anterior. Contribuíram para este acréscimo os seguintes fatores: Fraca oscilação dos preços dos fatores de produção (rações, adubos); Condições climatéricas favoráveis ao longo do ano. Por outro lado, a agropecuária açoriana foi afetada pelo aumento da carga fiscal e redução do preço do leite pago ao produtor a partir de novembro de 2014, especialmente na ilha de S. Miguel, onde o leite tem o preço mais elevado, devido à existência de várias indústrias. Esta situação provocou discrepância no preço do leite pago ao produtor, nas diferentes ilhas dos Açores. ENTREGA DE LEITE EM FÁBRICA POR ILHA UNIDADE: 1000 litros Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA S.MIGUEL ,4% TERCEIRA ,7% SÃO JORGE ,5% FAIAL ,2% GRACIOSA ,4% PICO ,2% FLORES ,9% CORVO ,1% TOTAL ,8% FONTE: SREA ENTREGA DE LEITE EM FÁBRICA POR ILHA UNIDADE: 1000 litros Nov-15 PESO NA PRODUÇÃO S.MIGUEL ,76% TERCEIRA ,42% SÃO JORGE ,11% FAIAL ,02% GRACIOSA ,31% PICO ,25% FLORES 733 0,13% CORVO 37 0,01% TOTAL % FONTE: SREA Relatório e Contas de

25 É de referir que desde novembro de 2014 até ao final do ano de 2015 o preço do leite pago ao produtor baixou em média cerca de 6 cêntimos por litro, o que representou uma perda de receitas para os produtores que rondou os 30 M. Até ao final do mês de novembro de 2015, verificou-se um crescimento da produção leiteira em todas as ilhas dos Açores com exceção do Faial, onde a redução da entrega de leite em fábrica foi de -0,2%. A produção leiteira açoriana é liderada pela ilha de S. Miguel (65%), seguindo-se da Ilha Terceira (25%) e da Ilha de S. Jorge (5%). Estas três ilhas representam 95% da produção do leite na Região Autónoma dos Açores. De janeiro a novembro de 2015, e como consequência imediata do acréscimo da produção leiteira, os principais produtos lácteos produzidos nos Açores viram aumentar a sua produção, com exceção da produção de queijo que decresceu -5,1% (1.384 toneladas), face a igual período do ano anterior. A produção de iogurte manteve-se quase inalterável, tendo crescido apenas 4% (14 toneladas). Nas ilhas de S. Miguel e Terceira, a produção de leite e laticínios está estruturada e com capacidade de acesso aos mercados com produtos de grande consumo, bem como, de outros de valor diferenciado e acrescentado. ABATE DE GADO (produção de carne) Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA BOVINOS (Ton.) ,4% SUÍNOS (Ton.) ,8% AVES (Ton.) ,2% TOTAL ,6% FONTE: SREA Em relação à produção total de carne na Região, até ao final de novembro 2015, verificou-se um acréscimo de 6,6% face ao mês homólogo. Contribuíram para este acréscimo os aumentos de produção de carne de bovinos (9,4%), de carne de suínos (3,8%) e de aves (2,2%). É de referir que a carne de bovino exportada, é feita em carcaça em detrimento da exportação dos animais vivos para abate, que tem vindo a diminuir. Dos setores emergentes, a produção de carne de elevada qualidade, poderá merecer honras de potencial exportador com vantagens nas ilhas onde a produção leiteira não pode ganhar dimensão verdadeiramente exportadora. Apesar da situação económica atual e dos seus constrangimentos, o setor agropecuário da Região, é um setor de sucesso e deve-se em parte aos seguintes fatores: As empresas agrícolas manifestaram algum rejuvenescimento com a entrada no mercado de jovens agricultores (projetos de 1ª instalação), principalmente, filhos de agricultores com a colaboração destes e reforma antecipada, através do Quadro Comunitário PRORURAL; As condições climáticas e de solos associadas ao know-how, adquirido nas últimas três décadas, foram determinantes para a situação atual; PRINCIPAIS PRODUTOS LÁCTEOS PRODUZIDOS DURANTE O ANO DE 2015 Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA LEITE PARA CONSUMO (1000 litros) ,9% NATAS (1000 litros) ,8% LEITE EM PÓ (Ton.) ,5% MANTEIGA (Ton.) ,5% IOGURTE (Ton.) ,0% QUEIJO (Ton.) ,1% FONTE: SREA Relatório e Contas de

26 A marca Açores, a qualidade e o sabor dos produtos dos açorianos estão a ser reconhecidos nos mercados externos. A lavoura Açoriana vê o seu futuro com alguma expectativa e incerteza face à imprevisibilidade do comportamento dos mercados, com o fim das quotas leiteiras em 31 de março de 2015, o embargo russo aos produtos lácteos europeus e o aumento de produção na Europa, associados a constrangimentos no cumprimento dos seus compromissos bancários face às reduções do preço do leite pago ao produtor desde novembro de 2014 nas ilhas com maior especialização para o setor leiteiro. No quadro de referência estratégico que terminou em 2013, muitos investimentos agrícolas transitaram para os instrumentos do período (PRORURAL+). Este facto traduz alguma apetência e atratividade do setor nas diversas vertentes, pecuária-leite, pecuária-carne e horto-frutifloricultura, na medida Investimentos em Ativos Físicos do referido programa comunitário. No setor das pescas, em 2015, verificou-se um VARIAÇÃO UNIDADE: kg Dez-14 Dez-15 HOMOLOGA decréscimo de -16,6%, ( Kgs) na QUANTIDADE DE ,6% PESCA quantidade total de pescado descarregado nos FONTE: SREA portos dos Açores em consequência das condições marítimas que se fizeram sentir nas ilhas durante o inverno, que não permitiram a saída para o mar da frota pesqueira, especialmente os barcos de boca aberta, bem como a redução das quotas de pescado e possível afastamento da costa dos cardumes. A diminuição da captura do atum foi uma das responsáveis pela redução do pescado descarregado nos portos da Região. UNIDADE: 1000 Dez-14 Dez-15 VALOR DA PESCA DESCARREGADA FONTE: SREA VARIAÇÃO HOMOLOGA ,8% potencial de crescimento económico para a RAA. O valor do pescado descarregado foi de m, o que representou um decréscimo de 7,8% (2.152 m ) em relação a dezembro de 2014, embora o setor das pescas continue a oferecer um grande A zona económica exclusiva dos Açores, com quase um milhão de km2 de superfície, possui uma rica e diversificada população marinha, oferecendo um vasto leque de peixe fresco para consumo interno e exportação, bem como para os enlatados. A espécie mais representativa em termos económicos é o atum, a principal apanha das frotas pesqueiras comerciais, embora continuem a existir problemas relacionados com a sua congelação, transformação e exportação. No final do 3º trimestre de 2015 o setor secundário, para além do aumento do consumo de energia, registou comportamento positivo no emprego, com um crescimento homólogo do emprego de 2,9%, que se verificou tanto na indústria transformadora como na construção civil. Com comportamento negativo, durante o ano de 2015, continuaram as vendas acumuladas do cimento que decresceram 2,6% em relação a A produção local acumulada de cimento, em igual período, aumentou 24,9% e as importações de cimento do continente decresceram 69,1%. Relatório e Contas de

27 VENDAS DE CIMENTO Nov-14 Nov-15 QUANTIDADE TOTAL (Ton.) FONTE: SREA VARIAÇÃO HOMOLOGA ,6% PRODUÇÃO DE CIMENTO (Ton.) Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA PRODUÇÃO LOCAL ,9% IMPORTAÇÃO DO CONTINENTE ,1% TOTAL ,1% FONTE: SREA O número de licenciamentos de edifícios aumentou 14,3%, de janeiro a novembro de 2015, aumentando de um total de 491 edifícios licenciados em novembro de 2014, para 561 edifícios licenciados até ao final de novembro de Verificou-se também, um aumento de 40,7% no número de edifícios novos em EDIFÍCIOS Nov-14 Nov-15 TOTAL DE EDIFÍCIOS LICENCIADOS CONSTRUÇÕES NOVAS HABITAÇÕES FONTE: SREA CONSUMO DE ENERGIA MWh Out-14 Out-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA DOMÉSTICOS ,5% TOTAL INDUSTRIAL ,4% COMÉRCIO E SERVIÇOS ,1% SERVIÇOS PÚBLICOS ,6% ILUMINAÇÃO PÚBLICA ,4% TOTAL ,4% FONTE: SREA PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA VARIAÇÃO Out-14 Out-15 MWh HOMOLOGA TÉRMICA ,9% GEOTÉRMICA ,0% OUTRAS ,2% TOTAL ,2% FONTE: SREA construção para habitação, aumentando de um total de 140 edifícios em construção, em novembro de 2014, para 197 edifícios até ao final de novembro de A ligeira redução das vendas de cimento, os aumentos verificados no número de licenciamentos de edifícios, bem como, no número de edifícios novos em construção, é reveladora de um comportamento de retoma do setor da construção. Em 2015, tal como em 2014, o setor da construção civil e obras públicas é sem dúvida um dos setores mais afetados pela crise que se vive na Região Autónoma dos Açores. No entanto, contribuiu, até ao final do terceiro trimestre do ano, positivamente para a criação de novos postos de trabalho colaborando para uma melhoria social na Região. Com o volume de obras públicas reduzido, com as limitações decorrentes das imposições à diminuição dos rácios de transformação dos Bancos, que resultam em menor crédito à habitação, ao investimento e à construção, com a diminuição da procura provocada pela crise, o futuro do setor ainda não se apresenta animador. O consumo acumulado de energia elétrica, até outubro 2015, apresentou um ligeiro acréscimo face a igual período em 2014, tendo-se verificado apenas, reduções nos consumos domésticos, serviços públicos e iluminação pública. Em igual período verificaram-se aumentos de consumo na indústria, comércio e serviços e iluminação pública. No mesmo período, a produção acumulada de energia elétrica teve um acréscimo de 0,2%, com acréscimos na produção de energia térmica e geotérmica e um decréscimo de 13,2% nas outras energias alternativas. VARIAÇÃO HOMOLOGA ,3% ,7% Durante 2015, mantém-se a opinião de que a evolução das vendas nos Açores continuam a ser, negativa tanto no comércio por grosso como a retalho. As previsões para o volume de encomendas a fornecedores no setor começaram a dar os primeiros passos para alterar o seu trajeto descendente. O Relatório e Contas de

28 nível de aprovisionamentos em armazém, tanto no comércio por grosso como no comércio a retalho, é considerado pelos empresários como estando abaixo do normal. Com o rendimento das famílias a baixar, os reflexos negativos no consumo privado fizeram-se sentir no setor comercial. A restauração melhorou influenciada pelo acréscimo de turistas que visitaram a Região. Até novembro de 2015, as vendas de veículos automóveis contribuíram favoravelmente para o desenvolvimento do setor dos serviços com um crescimento de AUTOMÓVEIS NOVOS VENDIDOS Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA LIGEIROS ,6% COMERCIAIS ,6% TOTAL ,6% FONTE: SREA 27,6%. As vendas veículos de mercadorias cresceram 32,5% e os veículos ligeiros, por sua vez, cresceram 26,6%, influenciados pela aquisição de viaturas por parte das rent-a-car para renovação e aumento das suas frotas, cuja taxa de utilização atingiu em alguns períodos do ano os 100%, consequência imediata do aumento de turistas que visitaram os Açores. O total de mercadorias movimentadas nos portos de Ponta Delgada e Praia da Vitória, até setembro de 2015 foi de t, o que se traduziu num acréscimo de 7,5% face ao período homólogo. O UNIDADE: t movimento total de mercadorias aumentou 11,3% no porto de Ponta Delgada e decresceu 1,7% no porto da Praia da Vitória. Os portos de Ponta Delgada e da Praia da Vitória registaram decréscimos do movimento de mercadorias a nível internacional (-5,0% e -5,9% respetivamente). A nível nacional houve um acréscimo do movimento de mercadorias no porto de Ponta Delgada de 17,5% e no porto da Praia da Vitória o movimento de mercadorias não sofreu variações face ao período homólogo. Em 2015 registou-se um aumento de 21,2% de passageiros desembarcados nos aeroportos açorianos, proporcionando um crescimento positivo no âmbito dos serviços. Contribuiu para este aumento de passageiros desembarcados a liberalização do espaço aéreo açoriano e a entrada no mercado das companhias aéreas low-cost (Ryanair e Easyjet) que revolucionaram o valor das tarifas aéreas, reduzindo os preços. MOVIMENTO DE MERCADORIAS 3º TRIMESTRE 2015 TAXA DE VARIAÇÃO HOMÓLOGA % PORTOS TOTAL NACIONAL INTERNACIONAL TOTAL NACIONAL INTERNACIONAL PONTA DELGADA ,3% 17,5% -5,0% PRAIA DA VITÓRIA ,7% 0,0% -5,9% TOTAL ,5% 12,4% -5,3% FONTE: INE AEROPORTOS DOS VARIAÇÃO Dez-14 Dez-15 AÇORES - MOVIMENTO HOMOLOGA DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS ,2% EMBARQUE DE ,3% FONTE: SREA Até ao final de novembro de 2015, o setor do turismo foi sem dúvida o setor de atividade com maior dinamismo nos Açores, com os aumentos homólogos de DORMIDAS - HOTELARIA VARIAÇÃO Nov-14 Nov-15 TRADICIONAL HOMOLOGA PORTUGUESES ,9% ESTRANGEIROS ,6% TOTAL ,5% FONTE: SREA Relatório e Contas de

29 22,6% do nº de hóspedes e 18,5% do nº de dormidas. Em igual período, registou-se um aumento homólogo de 33,9% nas dormidas com origem em Portugal, que representaram 42% do total de dormidas e um aumento de 9,6% de dormidas, com origem no estrangeiro, que representaram 58% do total de dormidas. HOSPEDES ESTRANGEIROS - PESO NO Nov-15 HOTELARIA TRADICIONAL SETOR ALEMANHA % ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA % PAÍSES NORDICOS % HOLANDA % ESPANHA % FONTE: SREA Os hóspedes portugueses da hotelaria tradicional, até final de novembro de 2015 e relativamente a novembro de 2014, cresceram 30,0% e, em igual período, verificou-se um crescimento de 15,6% relativamente aos hóspedes estrangeiros. HOSPEDES - HOTELARIA TRADICIONAL Nov-14 Nov-15 VARIAÇÃO HOMOLOGA PORTUGUESES ,0% ESTRANGEIROS ,6% TOTAL ,6% FONTE: SREA Destes dados estatísticos podemos concluir que até novembro de 2015, embora tivesse crescido o número de hóspedes na hotelaria tradicional, o tempo de permanência nos estabelecimentos hoteleiros da Região reduziu, em especial os portugueses não residentes que visitam os Açores com maior frequência em miniférias. Os maiores números de estrangeiros que visitaram os Açores, durante os primeiros onze meses de 2015, tiveram origem na Alemanha (25%), nos Estados Unidos da América (11%), nos Países Nórdicos (8%), na Espanha (8%) e na Holanda (8%). Em igual período verificou-se uma redução nos estrangeiros com origem nos Países Nórdicos e em Espanha. O Turismo nos Açores tem um elevado potencial ainda não concretizado. A taxa média de inflação nos Açores, em dezembro de 2015, foi de 1% (SREA), valor superior à taxa de inflação a nível nacional, que em igual período foi de 0,40% (INE). Em 2014, as referidas taxas tinham sido de 0,26% e -0,28% respetivamente. Face à conjuntura mundial, comunitária e nacional, o ano de 2015 para os Açorianos, foi um ano difícil, tal como já tinha sido o ano de 2014, embora o Governo dos Açores tenha tomado medidas para dinamizar a Economia Regional de modo a fomentar o emprego, o investimento e o consumo através do reforço da competitividade regional, melhoria das exportações, apoiar e incentivar o desenvolvimento da agricultura, redução do investimento público e um reforço das verbas destinadas a apoiar as empresas, a promoção do emprego e o apoio social, e, por fim, o reforço das verbas destinadas a setores produtivos como a agricultura, pesca e o turismo. O Novo Banco dos Açores tem sido um Parceiro muito ativo na concretização destas medidas, participando em todos os Protocolos promovidos pelo Governo dos Açores. Relatório e Contas de

30 4 ESTRATÉGIA E MODELO DE NEGÓCIO Atividade Comercial Estratégia e Modelo de Negócio O NOVO BANCO DOS AÇORES assume como principais eixos de desenvolvimento e diferenciação estratégicos a prestação de serviços caracterizados pela excelência e permanente orientação para as necessidades de cada cliente. A sua evolução serve todos os segmentos de clientes particulares, empresas e institucionais, oferecendo-lhes uma gama abrangente de produtos e serviços financeiros através de abordagens e propostas de valor diferenciadas, capazes de responder de forma distintiva às suas necessidades. O posicionamento do NOVO BANCO DOS AÇORES assenta assim em três pilares: (i) conhecimento aprofundado das necessidades dos diferentes segmentos, (ii) desenvolvimento da oferta em função das necessidades identificadas e (iii) proposta das soluções melhor ajustadas a cada segmento. A capacidade de distribuição é um dos fatores fundamentais para o posicionamento competitivo do Banco nos Açores. A 31 de dezembro de 2015 o NOVO BANCO DOS AÇORES dispunha de uma rede de retalho 17 balcões. A rede de balcões é complementada por um centro especializado e totalmente dedicado ao segmento de empresas, um centro 360º e Private e Departamento de Município e Institucionais. Relatório e Contas de

31 Centro 360º e Private Retalho (17 Balcões) Municípios e Institucionais Médias Empresas (1 Centro) O NOVO BANCO DOS AÇORES tem prosseguido, desde a sua constituição em julho de 2002, uma consistente e clara estratégia de crescimento orgânico no mercado regional, suportada pelo desenvolvimento de um modelo multiespecialista de abordagem ao mercado e pelo forte dinamismo comercial junto dos segmentos de clientes particulares e empresas. Para além da presença física, o NOVO BANCO DOS AÇORES desenvolveu desde muito cedo uma abordagem multicanal na sua relação com os Clientes, em particular através da Internet. Esta abordagem tem vindo a ser progressivamente aprofundada e alargada através, por exemplo, da consolidação de um sistema de CRM (Customer Relationship Management) que assegura a integração entre os diferentes canais de interação com os Clientes e do progressivo recurso a desmaterialização de processos. Evolução da Banca de Retalho 3,9% 0,7% Total Recursos Total Aplicações Movimento Financeiro -2,5% Movimento financeiro = Recursos + Crédito O NOVO BANCO DOS AÇORES mantém desígnios do crescimento sustentado da sua atividade de forma a: Reforçar o posicionamento no mercado regional através da captação de novos Clientes, particulares e empresas e do reforço do share-of-wallet (em particular na vertente da poupança) na atual base de Clientes, através de uma oferta diversificada de produtos e serviços inovadores apoiada em iniciativas de cross-selling e de cross-segment como a bancassurance e o assurfinance (em parceria com a Companhia de Seguros Tranquilidade); e Relatório e Contas de

32 Apoio às empresas Açorianas, com especial atenção ao setor agrícola, pelo relevo que apresenta na economia dos Açores, e ao setor do turismo, pela dinâmica positiva que apresentou durante o ano de A eficiência deverá continuar a ser uma das prioridades estratégicas, continuando o esforço de redução do rácio Cost to Income. Banca de Retalho Na sua abordagem aos Clientes de retalho o NOVO BANCO DOS AÇORES aposta numa oferta diversificada e distintiva, de acordo com as necessidades financeiras dos seus Clientes. A criação de propostas de valor diferenciadas assenta no desenvolvimento constante dos produtos e dos serviços disponibilizados aos Clientes mas também na adoção de critérios de segmentação ajustados às características dos Clientes, na elevada qualidade do serviço prestado e na eficácia da comunicação. Assim, e ao longo dos últimos anos, o NOVO BANCO DOS AÇORES criou propostas de valor inovadoras ao nível do Retalho, em concreto para Clientes afluentes ( NB 360 ), para pequenas empresas e empresários em nome individual ( Negócios ) e para mass market ( Particulares de Retalho ). Estes Clientes são atualmente servidos por uma rede de 17 balcões. A atividade do Retalho desenvolveu-se em 2015 em torno de três dimensões centrais de atuação: i) impulsionar economia Açoriana no apoio às empresas na concessão de crédito; ii) com elevado esforço de captação de recursos; e iii) manutenção de importantes níveis de cross-selling. Ao nível da captação de recursos, registou-se um acréscimo, 3,9% face a Para apoiar o crescimento dos recursos foram lançadas várias campanhas publicitárias, para além do lançamento de várias soluções inovadoras, a campanha de Recursos Conta Rendimento e a Poupança NB Júnior A dança da poupança com o silver MC. Adicionalmente, observou-se em 2015 uma elevada dinâmica de captação de Clientes mais de 2.300, fruto da articulação entre a rede de balcões e os principais canais de captação de Clientes (em particular os programas Cross-segment, Assurfinance e Promotores Externos). No 2º semestre de 2015 foram lançadas as campanhas Conheça o Crédito Pessoal que o conhece e Há novas razões para ter casa nova, com o objetivo de dinamizar a produção de crédito a particulares, de modo a acompanhar a recuperação que se tem vindo a assistir, nomeadamente no mercado imobiliário. Relatório e Contas de

33 Assurfinance: Uma parceria de sucesso entre o NOVO BANCO DOS AÇORES e a Tranquilidade Uma parceria envolvente com abrangência vasta e significativa ao nível de Agentes de Seguros, que traduz uma mais-valia de relação comercial para a componente Assurfinance foi um ano que ainda transitou com alguma indisposição para a atividade comercial por parte de alguns Agentes Assurfinance, derivado ao acontecimento de 2014 a queda do BES, o que proporcionou face aos anos anteriores uma quebra de resultados. Todavia, o programa Assurfinance consubstanciado no forte propósito de atingir sempre os melhores resultados, acompanhou e desenvolveu ao longo do ano junto dos parceiros todo o apoio informativo necessário para que a atividade não se deteriorasse, pugnando em todo o tempo pela recuperação comercial. A importância desta parceria passa por olharmos para os resultados de produção nos últimos 7 anos, no âmbito da captação de Clientes, para vislumbrar o valor e o resultado obtido: Novos Clientes. Estes em grande parte com envolvimento financeiro significativo nos seguintes produtos: Contas de Serviço, Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo, Recursos e Seguros. O Assurfinance como canal de rede externa e com expansão na Região Açores, corresponde pela positiva na captação de Clientes como um balcão potencialmente importante nos resultados, em analogia de reconhecimento com os balcões efetivos do Novo Banco dos Açores. A par do efeito da produção, houve atividades em que o Assurfinance através dos Agentes e balcões do NBA cooperaram em alguns eventos, entre os quais, como indicação significativa para três, que se apresenta indiferenciadamente do propósito e da atividade em causa: - Escola Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira Povoação / Auditório Municipal da Povoação, 07 de março. Entrega de diplomas fim de curso a alunos da escola Profissional da Povoação, com apoio do Novo Banco dos Açores representado pelo Dr. Gustavo Medeiros na entrega de prémios (1 de Excelência e 3 de Quadro de Honra). Relatório e Contas de

34 - 4ª Edição da Feira de Emprego - Escola Profissional da Vila Franca do Campo Realizada em 21 de maio no Pavilhão Multiúsos Açor Arena, com o apoio do Novo Banco dos Açores e C. S. Tranquilidade Agente Assurfinance Conceição Quental com espaço reservado no evento. Relatório e Contas de

35 - 1º encontro de Golfe NBA 21 março Não descurando a importância da atividade para os resultados, a parte social foi também componente importante proporcionada através do 1º encontro de Golfe NBA coadjuvado com o Agente Assurfinance e Profissional de Golfe André Medeiros, no Campo de Golfe da Batalha. Uma conjugação perfeita de confraternização e de um dia cheio de divertimento. Nisto fica tudo como certo, promover a hegemonia enquanto parceiros de negócio NBA/CST, afirmando sempre como estratégia a cooperação no trabalho de ligação e de objetividade para com o programa Assurfinance. Residentes no Estrangeiro O NOVO BANCO DOS AÇORES afirma-se como um banco de dimensão regional, com uma profunda ligação às comunidades de emigrantes açorianos. Em 2015, o NOVO BANCO DOS AÇORES continuou a acompanhar os seus Clientes Residentes no Estrangeiro através de dois Canais Balcões e Gestor de Relação à Distância. No final de 2014, em virtude do processo de restruturação que está a ocorrer no Grupo NOVO BANCO, foi definido o encerramento do Escritório de Representação de Toronto. Apesar do encerramento desta Estrutura o NOVO BANCO DOS AÇORES, ciente da importância para o Banco dos seus Clientes e do Relatório e Contas de

36 relevo da comunidade açoriana em geral residente no Canadá, iniciou um processo para o desenvolvimento de alternativas ao encerramento do Escritório de Representação de Toronto no sentido de continuar a acompanhar e prestar um serviço cada vez mais direcionado para a resposta às necessidades específicas dos nossos Clientes residentes naquele país. Neste segmento, a utilização de novas tecnologias, nomeadamente a ferramenta NBnet, é uma aposta estratégica essencial com vista a manter uma relação de proximidade com os Clientes. Tal como já vinha sendo feito no passado, o Banco continua o acompanhamento aos emigrantes na Bermuda a partir da Região Autónoma dos Açores. O Banco procura acompanhar esses Clientes desde o início do processo de emigração para esse destino, dando particular interesse às suas necessidades e procurando, em simultâneo, complementar o apoio que os mesmos têm tido quando se deslocam à nossa Região Autónoma dos Açores. Por forma a continuar a garantir a ligação entre os nossos Clientes residentes nos E.U.A. e a nossa Instituição e dignificar a distinção recebida no passado pelo Conselho Luso-Americano de Liderança dos EUA, PALCUS Portuguese American Leadership Council of the United States, na categoria de Corporate Leadership in Community Service, pelo seu apoio e envolvimento à comunidade lusodescendente norte-americana e pelo seu dinamismo na criação e desenvolvimento de oportunidades de investimento entre Portugal e os EUA, foram criadas soluções que possibilitam a manutenção destas relações e de prestação de um serviço de proximidade e acompanhamento regular aos nossos Clientes. O NOVO BANCO DOS AÇORES acredita que os seus Clientes residentes no estrangeiro são, muitas vezes, uma extensão do próprio Banco além-fronteiras, pelo que encara como fundamental a prestação de um serviço de excelência neste domínio de forma a responder às necessidades e manutenção da satisfação dos Clientes. Promotores Externos A Atividade de Promoção Externa tem como objetivo promover o Banco junto dos clientes e não clientes, seguindo os requisitos legais presentes na Legislação Bancária no cumprimento desta atividade. A atividade do promotor é de mera prospeção de clientes potenciais prestando informação sobre produtos e serviços bancários disponibilizados pelo NOVO BANCO DOS AÇORES. Esta nova realidade foi implementada em outubro 2012 apresentando no final de 2015 uma carteira de 648 clientes e recursos na ordem de 3,4 M. Durante o ano de 2015 foram captados 103 novos clientes e 0,9 M de recursos através deste canal. Estes resultados são verdadeiramente encorajadores para se continuar a desenvolver rede de promotores externos. Relatório e Contas de

37 Rede de Balcões do NOVO BANCO DOS AÇORES NB 360: Dedicado a quem ganhou o direito a esperar mais do seu banco O NB 360 garante um elevado padrão de qualidade através do acompanhamento permanente de um gestor dedicado e especializado, de uma oferta exclusiva e de soluções adequadas as necessidades especificas dos Clientes. A competitividade da proposta de valor do segmento 360 assenta num conjunto de iniciativas estratégicas e distintivas, sendo de destacar as seguintes: Compromisso NB 360 : tangibilizacção da excelência no serviço ao Cliente em objetivos concretos, assegurando uma postura profissional, rigorosa e dedicada com eficácia na resolução de problemas e uma atitude proativa na apresentação das melhores soluções para as necessidades de cada Cliente; Oferta competitiva: oferta de produtos inovadores que respondem as necessidades dos Clientes afluentes, como é o caso da oferta de produtos estruturados e da poupança por impulso e em áreas que vão para além das necessidades financeiras, com ofertas específicas para saúde e lazer; NBnet Trading: uma solução inovadora de fácil navegação e utilização para negociação em bolsa que integra num único interface um vasto leque de funcionalidades; O desempenho deste segmento tem contribuído para o crescimento do NOVO BANCO DOS AÇORES, com uma relevância reforçada num contexto de mercado em que a liquidez ganhou importância. O segmento representa mais de 60% do total de recursos do retalho, constituindo assim uma base estável de funding do NOVO BANCO DOS AÇORES. Relatório e Contas de

38 Crescimento do segmento NB 360 (Afluentes) 2,0% 0,5% Total Recursos Total Aplicações Movimento Financeiro -4,1% Movimento financeiro = Recursos + Crédito Negócios no Retalho: Apoio Micro e Pequenas Empresas dos Açores Os sinais na economia dos Açores são positivos face a 2014 onde verificou-se uma dinâmica positiva na criação de novas empresas. O ano foi também positivo para alguns setores da economia, com destaque para o Turismo, onde a liberalização do espaço aéreo proporcionou uma alteração de dinâmicas neste setor, surgindo novas oportunidades de negócio. Foi neste contexto que o NOVO BANCO DOS AÇORES apostou no crescimento deste segmento por via da concessão de Crédito Negócios, com forte impacto nas receitas de produto bancário, e pela captação de novos clientes tesouraria, isto é, com maioria da tesouraria no NOVO BANCO DOS AÇORES. Durante o ano de 2015 a produção de Crédito Negócios superou os 8,5 M, o que permitiu crescer 4% no stock de crédito negócios (+1,3 M ). De destacar que esta produção foi efetuada em 170 novos contratos pelo que o valor médio por contrato é de 50 mil euros. De referir que no ano de 2015 captou-se 171 novas empresas e ENI s e aumentou-se o stock de TPA s em 12 TPA s. O ano de 2015 ficou também marcado pela continuidade na aposta no setor agrícola. Esta opção contribuiu de forma decisiva para a obtenção dos resultados mencionados anteriormente visto que 48% da produção de Crédito Negócios foi efetuada neste setor. O Setor Agrícola é um dos principais setores dos Açores, produtor de bens transacionáveis com potencial de exportação e com representatividade em termos nacionais, onde vamos continuar a apostar em De referir que o NOVO BANCO DOS AÇORES tornou-se desde 2014 o Banco exclusivo para os agricultores da Ilha Terceira anteciparem o subsídio Prémio aos Produtores de Leite. Foi assim satisfeita uma reivindicação de alguns anos. Através desta parceria com a Associação Agrícola da Ilha Relatório e Contas de

39 Terceira foram concedidos em 2015, cerca de 920 mil euros de crédito em mais de 53 agricultores. Esta parceria irá continuar no ano de Durante o ano consolidou-se a implementação de dois projetos lançados em 2014: Negócios Winners e NB Express Bill. Com base numa análise prévia dos elementos económico financeiros de todas as empresas da região, selecionamos um conjunto de empresas clientes e não clientes, onde o NOVO BANCO DOS AÇORES pretende ser o seu principal parceiro financeiro. Estas empresas, denominadas Negócios com Futuro, estão a ser alvo de uma abordagem específica, sendo desenvolvida uma oferta competitiva ao nível de condições de tesouraria e de crédito. Pretende-se em 2016 dar continuidade a esta ação. Através do NB Express Bill o NOVO BANCO DOS AÇORES demonstrou ser um banco inovador e pioneiro na disponibilização de uma solução de gestão de pagamentos, altamente flexível e inovadora, que permite à empresa efetuar a gestão dos seus pagamentos, assegurando aos fornecedores a garantia de recebimento na data de vencimento e a possibilidade de antecipar os fundos. Esta solução permitiu durante o ano de 2015 assegurar o pagamento de 1 M através de 108 ordens de pagamento. Com a experiência e conhecimento adquirido prevê-se um crescimento sustentado na utilização deste produto. O NOVO BANCO DOS AÇORES certificou 13 empresas do segmento de negócios como PME Líder. O objetivo do banco é continuar a crescer neste segmento de empresas. É com esta orientação estratégica que vamos procurar em 2016 continuar a crescer na quota de mercado das Micro e Pequenas Empresas. Crescimento do segmento de Negócios (Retalho) 29,8% 1,0% 11,1% Total Recursos Total Aplicações Movimento Financeiro Movimento financeiro = Recursos + Crédito Relatório e Contas de

40 Particulares de Retalho: O Banco És Tu O ano de 2015 revelou uma contínua evolução na economia regional, refletindo-se no comportamento dos diferentes indicadores, nomeadamente o aumento do emprego, a evolução dos levantamentos nas caixas multibanco e o consumo de energia nos setores industrial e serviços, o que permite aludir um desempenho global positivo na atividade económica regional, tendo em conta períodos homólogos de Estes melhoramentos sentidos na economia portuguesa em 2015 repercutiram-se nos particulares, nomeadamente através do aumento da taxa de emprego e do aumento do rendimento familiar disponível, o que contribuiu para o aumento da procura de crédito (tanto ao nível do credito à habitação, como do crédito ao consumo), e pelo contínuo reforço da necessidade de poupança. Neste contexto, o NOVO BANCO DOS AÇORES reforçou o seu posicionamento ao nível da oferta de produtos de crédito, assim como de poupança e de proteção do quotidiano, indo assim ao encontro das prioridades das famílias portuguesas. Ao nível da poupança é de destacar a oferta de Poupança Programada e Micro Poupança, que continua como pioneira na satisfação e consequente subscrição dos clientes, tendo em conta que alarga substancialmente o universo de famílias com poupança regular, quer por via de entregas mensais, a partir de pequenos montantes (10 euros), quer por via do arredondamento de um conjunto vasto de movimentos (cartões de débito e seguros, ), permitindo a cada família poupar com toda a conveniência. Em complemento, o lançamento de produtos de aforro competitivos e inovadores numa lógica de diversificação e obtenção de maiores rentabilidades para os clientes, como a Conta Rendimento Mensal, o DP Ambição, e o DP Crescente 18m, acompanhados por ações de comunicação de elevada visibilidade, que contribuíram de forma decisiva para o crescimento significativo. Conheça o Crédito Pessoal que o conhece Há novas razões para ter casa nova A dança da poupança aprende-se em criança são as três campanhas em destaque nos Canais Diretos que suportam os novos conceitos de poupança, como a Micro Poupança, a Poupança Programada, a Poupança NB Jovem, e as soluções NB DP Ambição e DP Crescente 18 meses, assim como de condições vantajosas ao nível de crédito pessoal e de habitação para este segmento. Em destaque continuamos com o Orçamento Familiar, que apoia o esforço de poupança das famílias portuguesas, permitindo uma visão rápida e sem esforço do seu perfil de despesas e receitas, de forma totalmente integrada com o NBnet. Esta inovadora solução continua um sucesso. O NOVO BANCO DOS AÇORES surgiu em 2015, novamente, como parceiro associado ao Cartão Interjovem, iniciativa do Governo dos Açores que visa promover a mobilidade e o turismo juvenil nas Relatório e Contas de

41 ilhas dos Açores, reforçando a sua posição como único Banco com sede nos Açores. Para o efeito o NOVO BANCO DOS AÇORES disponibiliza um desconto de 10% na aquisição do cartão InterJovem com abertura de conta nos Balcões do NOVO BANCO DOS AÇORES e possibilitando, ainda que, a aquisição do cartão seja gratuita caso domicilie o seu ordenado. Crescimento do segmento Particulares Retalho 2,3% Total Recursos Total Aplicações Movimento Financeiro -3,6% -2,0% Movimento financeiro = Recursos + Crédito Formação A política de formação do banco é encarada como uma ferramenta de gestão de elevada relevância que permite desenvolver competências e motivar os colaboradores. Durante o ano de 2015 reforçou-se a aposta no programa de formação Atitude centrado na melhoria contínua da qualidade do atendimento e no desenvolvimento da relação com o Cliente. Em suma, a consolidação das abordagens segmentadas suportou o crescimento da Banca de Retalho, onde importa destacar: Evolução positiva do saldo de recursos, por via do crescimento de 2.3%; Evolução do crédito nos negocios com um elevado grau de seletividade, que se traduziu um aumento de 4% com produção de + 8,5M ; e Captação de clientes sendo que o número de clientes ativos no retalho seja , o que representa + 4.2% face a 2014 como suporte para estes resultados esteve o forte contributo de Cross-segment com 34%, os Promotores com 8% e os canais Assurfinance com 7%. Relatório e Contas de

42 Private Banking A atividade de private banking foi assegurada no NOVO BANCO DOS AÇORES através de um Centro Private, com uma oferta baseada num visão integrada do cliente, consubstanciada em soluções de investimento que satisfaçam as suas necessidades financeiras e patrimoniais. O desenvolvimento de uma relação de confiança é um dos pilares desta atividade, assegurada por um gestor private com elevadas competências técnicas e relacionais. A independência no aconselhamento e a adequação dos perfis de risco dos Clientes às propostas de alocações de ativos, aliadas à excelência de serviço, são as linhas orientadoras da gestão da oferta private. O ano de 2015 continuou a ser marcado por uma grande aversão ao risco, também neste segmento. O NOVO BANCO DOS AÇORES respondeu de forma cuidada aos anseios dos Clientes fazendo sempre tomarem a correta perceção da relação risco versus rentabilidade O ano foi marcado por uma ligeira redução dos ativos sob gestão na ordem dos 3,4%; já em relação ao crédito houve também uma redução de 16,7% por via de liquidações de operações e por uma menor propensão dos clientes a esta necessidade. Continuamos a desenvolver uma relação de confiança e de grande comunicação com os clientes de forma a responder a todos os seus anseios e preocupações o que foi sendo conseguido, também, ajudado pela evolução do país. O clima de taxas de juro baixas nos mercados internacionais e uma aversão ao risco a níveis preocupantes dificultou muito a implementação de estratégias que, não só preservassem os ativos dos Clientes, como também os fizessem crescer. A possibilidade dos Clientes do NOVO BANCO DOS AÇORES recorrem a um grupo multi-especialista e com grande presença no mundo foi uma mais-valia de grande importância na afirmação do Private do NOVO BANCO DOS AÇORES. Tarefa facilitada pela forte articulação com a casa mãe que disponibiliza produtos e serviços ao nível do melhor que se faz no private banking. Relatório e Contas de

43 Empresas A atividade da Direção de Empresa em 2015 desenvolveu-se num período ainda de recuperação económica, essencialmente por via do crescimento do setor do turismo, ajudado pela abertura das ligações aéreas às companhias de aviação Low-Cost para S. Miguel. Não obstante, procurou-se manter a mesma atitude preventiva de antecipar a potencial quebra de valor de ativos, através do reforço de provisões face ao crédito vencido. Reforçou-se a ação de proximidade aos Clientes dos segmentos de Grandes, Pequenas e Médias Empresas, disponibilizando-se uma abrangente e diversificada oferta de produtos e serviços. Destaque uma vez mais para a Solução NB Express Bill a qual se trata de uma oferta da mais elevada inovação existente no setor financeiro, disponibilizando às empresas Açorianas um valioso instrumento financeiro que promove segurança nos negócios, disponibiliza liquidez imediata e promove a disciplina nos pagamentos e recebimentos entre empresas. A Direcção de Empresas manteve e reforçou a oferta para a área de empresas disponibilizada pelo Banco mantendo as características largamente reconhecidas pelos seus Clientes: oferta inovadora com soluções únicas e exclusivas, abrangendo as mais diferentes vertentes, nomeadamente necessidades de apoio à gestão de tesouraria, apoios ao investimento, cobertura de risco cambial e de taxa de juro. A parceria com a Companhia de Seguros manteve-se e foi incrementada com várias ações de dinamização procurando-se desta forma também disponibilizar às empresas dos Açores uma vasta oferta não financeira A nível dos recursos humanos procedeu-se durante 2015 à execução de um plano de formação para os colaboradores, procurando-se desta forma reforçar as competências coletivas e individuais tendo sempre como objetivo a melhoraria do acompanhamento e aconselhamento dos seus Cliente e das soluções disponibilizadas pelo Banco. A captação de novos Clientes manteve-se como um dos principais objetivos da ação da Direcção de Empresa. Em termos de informação quantitativa, a Direcção de Empresas originou em 2015 um Volume de Negócios de milhões de euros. Relatório e Contas de

44 Ao nível dos Recursos de Clientes, verificou-se um saldo final da ordem dos 52,5 milhões de euros. Em termos de decomposição, 21,1% corresponde saldos em depósitos à ordem, sendo os restantes 78.8%, maioritariamente, Depósitos a Prazo. Em termos de Aplicações, o saldo final foi de 91,4 milhões de euros. Neste agregado, a variável de maior relevância foi o Crédito Direto que atingiu em termos médios os 65,8 milhões de euros, correspondendo a 71.4% do Crédito Total da Direcção de Empresas. Ao nível do crédito por assinatura, o valor global de garantias prestadas atingiu em 2015, em termos médios, o saldo de 11,9 milhões de euros correspondendo a 13,0% do total do Crédito da Direcção de Empresas. Nas operações de desintermediação financeira e, em especial, em relação ao Leasing Mobiliário e Imobiliário, o saldo médio verificado em 2015 foi na ordem dos 13,2 milhões de euros, correspondendo a 14.5% do total do Crédito verificado da Direcção de Empresas. Relatório e Contas de

45 Municípios e Institucionais O ano de 2015 no segmento dos Municípios e Institucionais, acabou por se traduzir num ano de recuperação, após um ano atípico, resultado da instabilidade que se verificou no sistema financeiro e que deu origem à liquidação do acionista maioritário Banco Espírito Santo, SA, sendo esta participação de 57% transferida para a nova Instituição designada de Novo Banco, SA, afetando em elevada escala a atividade da Direcção, precisamente devido ao contexto onde atuou, em especial ao nível dos Recursos. O desenvolvimento da atividade comercial observou um aumento dos recursos, permitindo com que os constrangimentos do ano anterior fossem ultrapassados. O mesmo já não se pode referir em relação à variável crédito, pois devido a um conjunto de reestruturações, nomeadamente no setor público administrativo e empresarial, o crédito concedido diminuiu pelo efeito de amortizações, algumas parciais e outras totais e ainda observou-se no âmbito da legislação em vigor, a extinção de algumas empresas municipais, que no âmbito deste processo vieram a liquidar na integra os financiamentos obtidos. Neste contexto o rácio de transformação situou-se nos 59%. Este rácio irá permitir a focalização na rentabilidade para o exercício de 2016 e por esta via, existem condições objetivas para o crescimento da concessão de crédito. De qualquer forma, a ação comercial focalizou-se na retenção e angariação de Recursos, o que permitiu com que o aumento do saldo médio da carteira tenha observado um crescimento sustentado. Como objetivo estratégico, manteve-se o modelo em que o Departamento de Municípios e Institucionais (DMI) trabalhou de uma forma mais profunda e transversal os atuais Clientes, procurando responder às necessidades específicas da gestão financeira das instituições de caráter público. Relatório e Contas de

46 A relação desta Direção com o Setor Institucional tem vindo, ano após ano, a ganhar maior importância, uma vez que o Setor Público apresenta um peso da ordem dos 30% no total da população ativa ou, 27,1% se considerarmos a população empregada e ainda em relação ao PIB Regional, cujas Receitas Públicas representam aproximadamente 37% e se acrescentarmos o Setor Autárquico e Empresarial do Estado, o peso relativo situa-se acima dos 50%, o que demonstra a elevada importância que o Estado/Setor Público Regional têm no mercado regional açoriano. O exercício de 2015 no segmento Municípios e Institucionais, pautou-se por um decréscimo da atividade financeira, da ordem dos 10,97%, nomeadamente pela influência do crédito concedido que decresceu 33,83%, correspondente a um saldo médio no final do exercício da ordem dos 31,3 Milhões de euros e num aumento dos Recursos, da ordem dos 11,85%, correspondente a um Saldo no final do exercício da ordem dos 53,1 Milhões de euros. Esta redução da atividade com decréscimo acentuado no Crédito e aumento dos Depósitos, permitiu com que o Movimento Financeiro do segmento tenha decrescido na ordem dos 10,97%, correspondente a uma diminuição do saldo médio na ordem dos 10,4 milhões de euros, consolidando-se assim num valor global da ordem dos 84,4 Milhões de euros, em termos de saldo de Balanço. Ao nível da sua atividade, o setor governamental, nomeadamente o Tesouro e a Segurança Social, foram as áreas de maior importância, embora o setor da Saúde apresente um peso elevado no relacionamento com o Banco, seguindo-se o Setor Autárquico, em que as empresas municipais têm uma importância acrescida. Neste exercício, manteve-se o apoio à gestão da tesouraria global da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão RIAC e ainda a gestão da área afeta ao Emprego, em que os fluxos comunitários passaram também a ser geridos pelo Banco. Além disso, também foi uma realidade a manutenção da gestão da tesouraria global da Segurança Social dos Açores, cada vez mais consolidada, representando um projeto de elevada importância para o Banco e um contributo de elevado relevo para o desempenho do DMI na melhoria da quota de mercado, que tem sido uma realidade, desde a sua criação. Relatório e Contas de

47 Fundações, Escolas Secundárias, Centrais Sindicais, etc, foram áreas de intervenção do DMI, embora com dimensão mais reduzida, mas sempre com elevada importância de atuação, nomeadamente no âmbito do Novo Quadro Comunitário de Apoio. Em relação às áreas de atuação da Direção, os principais enfoques centraramse na captação de Clientes de pequena dimensão, como por exemplo as Juntas de Freguesia, os Centros Socioculturais e Paroquiais e as Comissões Fabriqueiras das Igrejas. Além disso, a atuação na captação das tesourarias das Instituições foi muito importante, com a colocação de Terminais Automáticos de Pagamentos (TPA s). O pagamento de salários e a fornecedores através do Banco, apresenta um crescimento muito interessante, observando-se a utilização do formato PS2 no sistema NBNet, permitindo assim minimizar os custos afetos ao Banco e criar maior eficiência na gestão destes processos por parte das Instituições. Além do referido, o DMI intermediou um conjunto de Protocolos, que foram assinados com várias Instituições. A responsabilidade social do DMI tem estado sempre presente na sua atuação, até mesmo o relacionamento e a proximidade com as Instituições Particulares de Solidariedade Social IPSS s, com os Centros Sociais e Paroquiais e muitas outras instituições de cariz social. Assim, em 2015 o rumo definido para o exercício, embora com alguma instabilidade, resultante como anteriormente referido da redução da carteira de crédito, acabou neste segmento por ter um desempenho positivo, permitindo também ajudar num contexto global do Banco, minimizar os efeitos nefastos da crise já referenciada. Relatório e Contas de

48 5 RECURSOS HUMANOS Em 31 de dezembro de 2015 o NB dos Açores apresentava um quadro de pessoal com 97 colaboradores, incluindo nove situações de suspensão do contrato individual de trabalho. Em comparação com o final do ano de 2014, verifica-se um decréscimo do número de Colaboradores. Evolução do nº de colaboradores Os Colaboradores do Banco encontram-se distribuídos entre as áreas comerciais (78,4%) e serviços centrais (21,6%), mantendo a mesma estrutura que se registava em dezembro de Áreas Comerciais 76,2% 78,4% Serviços Centrais 23,8% 21,6% Verifica-se que a maior concentração de Colaboradores do Banco se regista nas funções comerciais e administrativas. As funções específicas representam cerca de 30% do quadro de pessoal. Relatório e Contas de

49 Distribuição dos Colaboradores por Funções Directivas Chefias Funções específicas Comerciais e administrativas A Ilha de S. Miguel, onde se encontra sedeada a empresa e a maioria dos seus balcões, concentra cerca de 81% dos colaboradores. Distribuição dos Colaboradores por Ilha Ilha de S. Miguel 81,4% Ilha Terceira 12,4% Ilha do Faial 3,1% Ilha do Pico 2,1% Ilha de Stª Maria 1,0% Total 100,0% A média etária dos colaboradores do banco registou uma ligeira subida para cerca de 45 anos. Os Colaboradores com mais de 50 anos representam cerca de 43% do total do quadro de Pessoal. Relatório e Contas de

50 Distribuição dos Colaboradores por grupo etário 43,3% 30,9% 12,4% 13,4% Menos de 30 anos Entre 30 e 40 anos Entre 40 e 50 anos Mais de 50 anos A antiguidade média na banca dos Colaboradores do NB dos Açores situa-se em cerca de 20 anos. No que respeita à formação académica, verificou-se um aumento significativo da percentagem de colaboradores com formação superior; iniciando a atividade em 2002 com cerca de 10% de colaboradores licenciados, o NB dos Açores, em 2015, regista nos seus quadros licenciados que representam perto de 50% dos Colaboradores. Relatório e Contas de

51 6 ANÁLISE DO RISCO DE CRÉDITO Estrutura de Carteira de Crédito A carteira de crédito apresentou em 31 de dezembro de 2015, um decréscimo de -3,3%, face ao final do exercício anterior. Este decréscimo reflete o incipiente nível de crescimento económico da Região Autónoma dos Açores no difícil contexto de ajustamento da economia nacional, bem como a uma política de crédito praticada pelo Novo Banco dos Açores, que tem por base análises de risco cada vez mais criteriosas em função da situação envolvente. A atual política de crédito do Banco continua direcionada, por um lado, para produtos de baixo risco destinados a particulares, embora se tivesse verificado um decréscimo neste segmento de mercado e, por outro, para o segmento de empresas, procurando sempre uma política de diversificação da carteira de crédito, privilegiando-se os setores e empresas de melhor rating. Com o rigor implementado nas análises de risco de crédito, associado ao decréscimo da procura de crédito por parte das empresas dos diversos setores de atividade, o Novo Banco dos Açores, durante o ano de 2015, reduziu o crédito concedido a empresas em -3,4%, desenvolvendo todos os esforços e dando o seu contributo para a manutenção e desenvolvimento do tecido empresarial da Região. milhares de euros Tipo de Crédito Dez-14 Dez-15 Δ % Crédito Total (bruto) ,3% Habitação ,1% Particulares (Outro) ,1% Empresas ,4% Relatório e Contas de

52 Qualidade de crédito Durante o ano de 2015, tal como nos anos anteriores, continuou-se o esforço de melhoria assinalável ao nível do perfil de risco da atividade creditícia, dando continuidade à tendência verificada desde a constituição do Banco. O rácio do crédito vencido há mais de 90 dias situou-se em 4,85% (Dez.14: 4,62%). Crédito Vencido (>90 dias) / Crédito a Clientes (%) +0,23 p.p. 4,85 4,62 Dez,14 Dez,15 As políticas de crédito seguidas pelo Banco, a melhoria e o reforço das garantias associadas às operações creditícias, o bom ritmo da recuperação de crédito e o ligeiro abrandamento da sinistralidade, tiveram como consequência um menor esforço de provisionamento da carteira de crédito, resultante do rigor e prudência em função da conjuntura difícil que atravessamos, e da aplicabilidade das normas prudenciais em vigor. Como corolário desta tendência, o custo de imparidade no ano de 2015 situou-se em -0,52%, (Dez.14: 2,08%). Custo da Imparidade do Crédito % (Provisões / Crédito a Clientes) 2,08-2,60 p.p. -0,52 Dez,14 Dez,15 A recuperação do crédito vencido e a respetiva reposição de provisões implicou uma redução do nível da cobertura de crédito vencido por provisões, que se situou nos 132,5%. Relatório e Contas de

53 Cobertura do Crédito Vencido % (Provisões para Crédito / Crédito Vencido > 90 dias) 146,2-13,6 p.p. 132,5 Dez,14 Dez,15 Este desempenho é o corolário da prioridade atribuída nos últimos anos ao desenvolvimento da função risco, bem como aos instrumentos de apoio à decisão, continuando o caminho de reforço de garantias e da maior seletividade do crédito, não obstante a crise financeira que atravessamos, que nos permite continuar a encarar o futuro com otimismo. QUALIDADE DO CRÉDITO A CLIENTES 31-Dez Dez-15 absoluta Variação relativa DADOS DE BASE (milhares de euros) Crédito a Clientes (bruto) ,3% Crédito Vencido ,4% Crédito Vencido > 90 dias ,6% Crédito em Risco (1) ,0% Crédito Reestruturado (2) ,5% Crédito Reestruturado não incluido no Crédito em Risco (2) ,3% Provisões para Crédito ,9% INDICADORES (%) Crédito Vencido / Crédito a Clientes (bruto) 4,7 4,9 0,2 p.p. Crédito Vencido > 90 dias / Crédito a Clientes (bruto) 4,6 4,9 0,3 p.p. Crédito em Risco (1) / Crédito a Clientes (bruto) 10,1 11,0 0,9 p.p. Crédito Reestruturado (2) / Crédito a Clientes (bruto) 2,2 7,8 5,5 p.p. Crédito Reestruturado não incluido no Crédito em Risco (2) / Crédito a Clientes (bruto) 1,5 4,4 2,8 p.p. Provisões para Crédito / Crédito Vencido 144,0 130,8-13,2 p.p. Provisões para Crédito / Crédito Vencido > 90 dias 146,2 132,5-13,6 p.p. Provisões para Crédito / Crédito em Risco (1) 66,7 58,5-8,2 p.p. Provisões para Crédito / Crédito a Clientes 6,7 6,4-0,3 p.p. Carga de Provisões para Crédito 2,1-0,5-2,6 p.p. (1) De acordo com a definição constante da Instrução nº23/2011 do Banco de Portugal. (2) De acordo com a definição constante da Instrução nº32/2013 do Banco de Portugal. Relatório e Contas de

54 7 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE Principais indicadores Relativamente ao exercício de 2015 salientamos: - o resultado líquido foi positivo e atingiu os milhares de euros tendo a sua evolução sido marcada pela recuperação de provisões para crédito; - os depósitos de clientes registaram uma subida de 14,9% enquanto o crédito concedido a clientes registou uma variação homóloga de -3,3%; - o rácio Cost to Income registou uma evolução de 57,8% em 2014 para 60,0% em 2015 e o rácio Cost to Income comercial situou-se nos 62,7% (73,9% em 2014); Relatório e Contas de

55 ATIVIDADE Relativamente à evolução da atividade no ano de 2015 destacamos o seguinte: - o ativo líquido do banco situou-se nos 743,6 milhões de euros (+70,0% que no período homólogo); - os depósitos de clientes registaram um aumento de 14,9%; - os recursos totais de clientes, incluindo a desintermediação, apresentam um aumento de 1,9% - o crédito concedido a clientes registou um decréscimo de cerca de 13 milhões de euros (-3,3%); Milhares de euros Variáveis - Evolução da A ctividade Dez.14 Dez.15 Variação (% ) Activo Líquido ,0% Crédito a Clientes (bruto) ,3 % Crédito a Particulares ,3% - Habitação ,1% - Outro Crédito a Particulares ,1% Crédito a Empresas ,4% Recursos Totais de Clientes ,9% Recursos de Clientes ,9% Recursos de Desintermediação ,4% RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO No ano de 2015 o crédito concedido a Clientes registou uma evolução negativa. Após um período com crescimentos durante o ano de 2014, no ano de 2015 a concessão de crédito a Clientes regista, em termos médios crescimentos negativos, comparativamente com os períodos homólogos. Relatório e Contas de

56 Evolução do Crédito a Clientes Valores médios (variação face ao período homólogo do ano anterior) 3,9% 1,6% 2,3% -0,2% Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13 Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14 Dez-14 Mar-15 Jun-15 Set-15 Dez-15-0,1% -0,4% -2,6% -5,2% -5,3% -5,7% -5,7% -6,3% -5,5% O rácio de transformação de Depósitos em Crédito situou-se em 103% (122% em 2014). Milhares de euros Rácio de T ransformação Dez.14 Dez.15 CRÉDITO A CLIENTES Crédito a Clientes (bruto) Provisões Crédito a Clientes (líquido) RECURSOS DE BALANÇO Depósitos de Clientes RÁCIOS DE TRANSFORMAÇÃO Depósitos de Clientes em Crédito (1) 122% 103% (1) - Crédito a Clientes líquido de provisões Relatório e Contas de

57 CAPITAIS PRÓPRIOS Os capitais próprios e equiparados totalizaram 37,4 milhões de euros, valor superior em cerca de 3,3 milhões de euros ao final do ano anterior (34,1 milhões de euros). O capital social do Banco, no valor de 18,6 milhões de euros, encontra-se representado por ações com um valor nominal de 5 euros cada. Milhares de euros Dez.14 Dez.15 Variação Capital Prémios de Emissão Reservas de Reavaliação ,7% Outras Reservas e Resultados Transitados ,3% Resultado do Exercício Dividendos Antecipados Total ,6% RESULTADOS Os resultados alcançados pelo NB dos Açores no exercício de 2015 apresentaram-se positivos em milhares de euros. Relatório e Contas de

58 Variáveis Dez.14 Dez.15 Absoluta Milhares de euros Variação Relativa Resultado Financeiro ,3% + Serviço Clientes ,7% = P roduto Bancário Comercial ,1% + Resultado Operações Financeiras e Diversos ,1% = P roduto Bancário ,2% - Custos Operativos ,6% = Resultado Bruto ,2% - Provisões - Reposições ,2% Risco Crédito ,1% Títulos Outras = Resultado antes Impostos Impostos Impostos Correntes Impostos Diferidos Contribuição s/ Sector Bancário ,5% = Resultado Líquido Para o nível de resultados obtido contribuíram decisivamente os seguintes fatores: - crescimento do resultado financeiro em cerca de 0,8 milhões de euros (+14,3%) - crescimento dos proveitos de serviços a clientes em 0,9 milhões de euros (+20,7%) - redução dos resultados de operações financeiras em cerca de 2,3 milhões de euros (-81,1%) - reposição de provisões para crédito no montante de cerca de 1,0 milhões de euros (em 2014 houve um esforço de provisionamento de 8,1 milhões de euros) PRODUTO BANCÁRIO Verifica-se que o resultado financeiro (+14,3% que em 2014) recuperou algum peso na composição do produto bancário, atingindo os 51,7% (43,3% em 2014). O peso dos proveitos por serviços prestados a Clientes regista também um acréscimo, passando de 34,9% em 2014 para 44,0% em O resultado Relatório e Contas de

59 das operações financeiras e diversos diminuiu o seu peso no produto bancário ao evoluir para apenas 4,3% (2014: 21,8%). EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DO PRODUTO BANCÁRIO 21,8% 34,9% 4,3% 44,0% 43,3% 51,7% Resultado Financeiro Serviços Clientes Resultados Mercados RESULTADO FINANCEIRO E MARGEM A evolução das taxas de mercado, a política de preços adotada pelo Banco em 2015, o agravamento do custo da liquidez e as taxas aplicadas em algumas reestruturações de crédito, tudo isto, combinado, influenciou o comportamento da margem financeira que se situou nos 1,01% (1,35% em 2014). Evolução da Margem Financeira ,59% 1,35% 1,04% 1,01% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Relatório e Contas de

60 O resultado financeiro atingiu milhares de euros e registou um crescimento de 809 milhares de euros em relação a 2014, influenciado pela diminuição dos proveitos de operações ativas, mas compensado pela redução dos custos de operações passivas. Milhares de euros Result a d o Fina nceiro Dez.14 Dez.15 variação Proveitos (Juros Activos) de Crédito de Outras Aplicações Custos ( J uros P assivos) de Depósitos de Outros recursos Resultado Financeiro CUSTOS OPERATIVOS A evolução dos custos de funcionamento (diminuição de 0,6% em termos homólogos) foi determinada pelo comportamento verificado nos gastos gerais administrativos (-1,5%) e nos custos com pessoal. As amortizações aumentaram 0,4%. CUSTOS OPERATIVOS A bsoluta Milhares de euros Variação Relativa Custos com Pessoal ,3% Gastos Gerais Administrativos ,5% Amortizações ,4% Total ,6% Relatório e Contas de

61 PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA A evolução registada no Produto Bancário Comercial e nos Custos Operativos determinou uma recuperação no Cost to Income comercial (sem mercados) com uma redução homologa de 11,2 p.p., O Cost to Income (com mercados) registou uma subida de 2,2 p.p. como consequência da evolução dos resultados de operações financeiras. A evolução verificada no total do Ativo, nos Custos Operativos e no número de colaboradores originaram uma redução no rácio Custos Operativos / Ativo Líquido Médio e um aumento no indicador Ativo Líquido por Empregado. Indicadores de Produtividade e Eficiência Dez.14 Dez.15 Variação Cost to Income (sem mercados) 73,9% 62,7% -11,2 p.p. Cost to Income (com mercados) 57,8% 60,0% 2,2 p.p. Custos Operativos / Activo Médio 1,69% 1,16% -0,53 p.p. Activo por Empreg ado (.000) ,5% PROVISIONAMENTO O ano de 2015 foi marcado pela resolução de alguns processos de crédito em situação especial, com a reposição de provisões que totalizou 1 milhão de euros, enquanto em 2014 se tinha registado um reforço de provisões de 8,1 milhões de euros. As Provisões para Crédito registam em 31 de dezembro de 2015 um valor acumulado de 24,3 milhões de euros. Dotações para Provisões Dez.14 Dez.15 Milhares de euros Variação para Crédito a Clientes ,1% para Títulos para Outros Riscos e Encarg os Total ,2% Relatório e Contas de

62 INDICADORES DE REFERÊNCIA DO BANCO DE PORTUGAL % 31-Dez Dez-15 SOLVABILIDADE Fundos Próprios/Ativos de Risco (a) 6,2 10,1 Fundos Próprios de Base/Ativos de Risco (a) 6,2 10,1 Core Tier I /Ativos de Risco (a) 6,2 10,1 QUALIDADE DO CRÉDITO Crédito com Incumprimento (b) / Crédito Total (c) 6,9 6,5 Crédito com Incumprimento, líquido (c) / Crédito Total, líquido (c) 0,2 0,0 Crédito em Risco (c/f) / Crédito Total (c) 10,1 11,0 Crédito em Risco, líquido (c/f) / Crédito Total, líquido (c) 3,6 4,9 RENDIBILIDADE Resultado antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Ativo Líquido médio -0,6 0,8 Produto Bancário (d) /Ativo Líquido médio 2,9 1,9 Resultado antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios médios (e) -7,1 15,5 EFICIÊNCIA Custos de Funcionamento (d) + Amortizações / Produto Bancário (d) 57,8 60,0 Custos com Pessoal / Produto Bancário (d) 31,0 32,3 TRANSFORMAÇÃO (Crédito Total (c) - Provisões para Crédito (c) )/ Depósitos de Clientes (f) 122,1 103,1 (a) Valores calculados com base no método BIS II padrão; os dados de dezembro de 2015 são provisórios (b) De acordo com a definição constante da Carta Circular nº 99/2003/DSB do Banco de Portugal ( c) De acordo com a definição constante da Instrução nº22/2011 do Banco de Portugal ( d) De acordo com a definição constante da Instrução nº16/2004 do Banco de Portugal ( e) Incluem Interesses que não controlam ( f) De acordo com a definição constante da Instrução nº23/2004 do Banco de Portugal Relatório e Contas de

63 Evolução previsível da Sociedade O Novo Banco dos Açores tem como principal eixo de desenvolvimento e de diferenciação estratégica a prestação de serviços caracterizados pela excelência e pela permanente orientação para as necessidades de cada Cliente, independentemente de se tratarem de Clientes particulares, empresariais ou institucionais. Este é o vetor central da Instituição e continuará no futuro a ser o objetivo e desafio central no sentido de satisfazer as necessidades dos seus Clientes. O Novo Banco dos Açores, através da sua atividade, tem também o objetivo de criar valor para os Acionistas e promover o bem-estar e a realização profissional dos seus Colaboradores. É seu dever permanente contribuir ativamente para o desenvolvimento económico, social e cultural da Região Autónoma dos Açores e das comunidades em que exerce a sua atividade. Consolidado nos desafios centrais e no foco dos seus Clientes, o Novo Banco dos Açores também tem o objetivo de desenvolvimento de uma estratégia de Sustentabilidade. As principais linhas de ação estratégica são: Constante melhoria da Qualidade de Serviço; Garantir a manutenção de Rácios de Solvabilidade de acordo com as normas exigidas pela União Europeia; Inovação nos produtos e novas tecnologias de forma a refletir a adaptação do Banco a novos tempos, necessidades e hábitos dos Clientes; Melhoria da Eficiência da Estrutura do Banco; Reforço do Posicionamento Doméstico através da: Captação de novos Clientes e Recursos, particulares e empresas; Concessão de Crédito de bom risco; Sustentação da Rendibilidade futura, através de uma contínua melhoria da Margem Financeira; Continuação da estratégia desenvolvida de uma Gestão prudente dos Riscos, em matéria de Controlo de Crédito Vencido e de Provisões/Imparidades. Relatório e Contas de

64 8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório e Contas de

65 NOVO BANCO DOS AÇORES B A LA N ÇO EM 31 D E D EZ EM B R O D E 2015 (em milhares de euro) B A LA N ÇO ATIVO VA LOR A N T ES D E P R OVISÕES, IM P A R ID A D E E A M OR T IZ A ÇÕE S 31 de dezembro de 2015 P R OVISÕES, IM P A R ID A D E E A M OR T IZ A ÇÕES VALOR LÍQUIDO 31 de dezembro de Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação Outros ativos financeiros ao justo valor através de resultados Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade Ativos com acordo de recompra Derivados de cobertura Ativos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros ativos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos Outros ativos TOTAL DO ATIVO PASSIVO 1.Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor atraves de resultados Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos TOTAL DO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO 16.Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Ações próprias Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Dividendos antecipados TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO O Técnico Oficial de Contas Pedro Miguel Nave Matias Rodrigues Coelho O Conselho de Administração Jaime José Matos da Gama Gualter José de Andrade Furtado José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt Luis Miguel Alves Ribeiro Mário Jorge Tapada Gouveia António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues José Francisco Gonçalves Silva Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa Relatório e Contas de

66 N OVO B AN CO DOS AÇORES D EM ON ST R A ÇÃ O D E R ESULT A D OS A T É 31 D E D EZ EM B R O D E 2015 (em milhares de euro) D EM ON ST R A ÇÃ O D E R ESULT A D OS 31 de dezembro de de dezembro de Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares... M argem F inanceira 3. Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração... P ro duto bancário 11. Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de repo sições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações... R esultado antes de impo sto s Impo stos 18. Correntes Diferidos... R esultado apó s impo sto s Do qual: Resultado líquido após impostos de o perações descontinuadas (27) (92) (273) 101 (709) (753) (163) (868) O O Diretor Técnico do Oficial Departamento de Contasde Contabilidade, Consolidação e Fiscalidade Pedro Miguel Nave Matias Rodrigues Coelho Luis Miguel Rosário Baptista O Conselho de Administração Jaime José Matos da Gama Gualter José de Andrade Furtado José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt Luis Miguel Alves Ribeiro Mário Jorge Tapada Gouveia António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues José Francisco Gonçalves Silva Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa Relatório e Contas de

67 NOTAS FINAIS Declaração de conformidade sobre a informação financeira apresentada Os membros do Conselho de Administração do Novo Banco dos Açores, SA, declaram que: - as demonstrações financeiras do Novo Banco dos Açores, SA, relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2015 foram preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definido pelo Banco de Portugal no Aviso 1/2005 de 21 de Fevereiro de 2005); - tanto quanto é do seu conhecimento as demonstrações financeiras referidas na alínea anterior dão uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do NB dos Açores, de acordo com as referidas Normas e foram objeto de aprovação na reunião do Conselho de Administração realizada no dia 24 de Fevereiro de 2016; - o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição financeira do NB dos Açores no exercício de 2015 e contém uma descrição sobre a evolução previsível da sociedade. Relatório e Contas de

68 Proposta de Aplicação de Resultados Proposta de Aplicação de Resultados Nos termos da alínea b) do Artº 376º do Código das Sociedades Comerciais e em conformidade com o Artº 28º dos Estatutos, propõe-se para aprovação na Assembleia-geral, a seguinte aplicação dos resultados do exercício de 2015: Euros para reserva legal ,91 para outras reservas ,20 Resultado líquido ,11 Relatório e Contas de

69 Agradecimento O Conselho de Administração do Novo Banco dos Açores manifesta o seu agradecimento pela confiança dos seus Clientes e Acionistas, pela lealdade e dedicação dos seus Colaboradores e pela cooperação das Autoridades Governamentais e de Supervisão. Ponta Delgada, 24 de fevereiro de 2016 O Conselho de Administração do Novo Banco dos Açores Jaime José Matos Gama Gualter José Andrade Furtado José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt Luís Miguel Alves Ribeiro Mário Jorge Tapada Gouveia António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues José Francisco Gonçalves Silva Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa Relatório e Contas de

70 I I DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Relatório e Contas de

71 NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 Notas (milhares de euros) Juros e proveitos similares Juros e custos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 6 ( 662) ( 730) Resultados de ativos e passivos ao justo valor através de resultados Resultados de ativos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados da alienação de outros ativos Outros resultados de exploração 11 ( 27) ( 92) Proveitos operacionais Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Depreciações e amortizações 25 e Provisões líquidas de anulações 30 ( 273) 101 Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações 22 ( 709) Imparidade de outros ativos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros ativos líquida de reversões e recuperações 24 e Custos operacionais Resultado antes de impostos ( 2 874) Impostos Correntes Diferidos 31 ( 163) ( 868) Resultado líquido do exercício ( 2 121) Resultados por ação básicos (em euros) ,04 (0,57) Resultados por ação diluídos (em euros) 15 1,04 (0,57) As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras Relatório e Contas de

72 NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (milhares de euros) Resultado líquido do exercício ( 2 121) Outro rendimento integral do exercício Itens que não serão reclassificados para resultados Benefícios de longo prazo ( 708) ( 2 769) Imposto sobre benefícios de longo prazo Pensões - regime transitório - ( 65) ( 655) ( 2 786) Itens que poderão vir a ser reclassificados para resultados Alterações de justo valor, líquidas de imposto 61 ( 78) 61 ( 78) Total do rendimento integral do exercício ( 4 985) As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras Relatório e Contas de

73 NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (milhares de euros) Notas Ativo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação Outros ativos financeiros ao justo valor através de resultados 19-3 Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Ativos não correntes detidos para venda Outros ativos tangíveis Ativos intangíveis Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos Outros ativos Total de Ativo Passivo Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes Derivados para gestão de risco Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos Total de Passivo Capital Próprio Capital Prémios de emissão Reservas, resultados transitados e outro rendimento integral Resultado líquido do exercício ( 2 121) Total de Capital Próprio Total de Passivo e Capital Próprio As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras Relatório e Contas de

74 NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 Capital Prémios de emissão Reservas, resultados transitados e outro rendimento integral Reservas de justo valor Outras reservas, resultados transitados e Outro rendimento integral Total Resultado líquido do exercício (milhares de euros) Total do Capital Próprio Saldo em 31 de dezembro de ( 1 025) Rendimento integral: Alterações de justo valor, líquidas de imposto (ver Nota 34) - - ( 78) - ( 78) - ( 78) Desvios atuariais, líquidos de imposto ( 2 721) ( 2 721) - ( 2 721) Pensões - regime transitório, líquido de imposto (ver Nota 13) ( 65) ( 65) - ( 65) Resultado líquido do exercício ( 2 121) ( 2 121) Total do rendimento integral do exercício - - ( 78) ( 2 786) ( 2 864) ( 2 121) ( 4 985) Constituição de reservas ( 1 025) ( 1 025) Outros movimentos Saldo em 31 de dezembro de ( 2 121) Rendimento integral: Alterações de justo valor, líquidas de imposto (ver Nota 34) Desvios atuariais, líquidos de imposto ( 655) ( 655) - ( 655) Resultado líquido do exercício Total do rendimento integral do exercício ( 655) ( 594) Constituição de reservas ( 2 121) ( 2 121) Outros movimentos Saldo em 31 de dezembro de As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras Relatório e Contas de

75 NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (milhares de euros) Notas Fluxos de caixa de atividades operacionais Juros e proveitos recebidos Juros e custos pagos ( 6 036) ( 8 892) Serviços e comissões recebidas Serviços e comissões pagas ( 662) ( 730) Recuperações de créditos Contribuições para o fundo de pensões ( 599) ( 387) Pagamentos de caixa a empregados e fornecedores ( 5 859) ( 4 044) Variação nos ativos e passivos operacionais: Venda de ativos financeiros ao justo valor através de resultados Aplicações em instituições de crédito ( ) ( 986) Recursos de instituições de crédito Crédito a clientes ( 8 481) Recursos de clientes e outros empréstimos ( ) Derivados para gestão de risco 125 ( 174) Outros ativos e passivos operacionais Fluxos de caixa líquidos das atividades operacionais, antes de impostos sobre os lucros Impostos sobre os lucros pagos ( 162) ( 425) Fluxos de caixa das atividades de investimento Dividendos recebidos Compra de ativos financeiros disponíveis para venda ( ) ( ) Venda de ativos financeiros disponíveis para venda Compra de imobilizações ( 835) ( 568) Venda de imobilizações - 1 ( ) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Reembolso de obrigações de caixa - ( ) Fluxos de caixa líquidos das atividades de financiamento - ( ) Variação líquida em caixa e seus equivalentes ( 2 027) Caixa e equivalentes no início do exercício Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes Variação líquida em caixa e seus equivalentes ( 2 027) Caixa e equivalentes no fim do exercício Caixa e equivalentes engloba: Caixa Disponibilidades em Bancos Centrais (Das quais, Disponibilidades de natureza obrigatória) (a) 17 ( 3 249) ( 2 788) Disponibilidades em outras instituições de crédito (a) o NBA constitui as suas reservas mínimas indiretamente através do Novo Banco, S.A. (ver Nota 17) As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras Relatório e Contas de

76 NOVO BANCO AÇORES, S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em milhares de euros, exceto quando indicado) NOTA 1 ATIVIDADE O Novo Banco Açores, S.A. (Banco ou NBA) é uma instituição financeira com sede em Ponta Delgada, Portugal. Para o efeito possui as indispensáveis autorizações das autoridades portuguesas, Banco Central e demais agentes reguladores para operar em Portugal. O Banco iniciou a sua atividade no dia 1 de julho de 2002, resultado de uma aliança estratégica entre o Grupo Banco Espírito Santo e a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada para a constituição de um Banco vocacionado para a satisfação das necessidades financeiras da Região Autónoma dos Açores, através de uma forte ligação às Misericórdias Açorianas e às comunidades de emigrantes açorianos. A 3 de agosto de 2014, e na sequência da Medida de Resolução aplicada pelo Banco de Portugal ao Banco Espírito Santo, seu acionista maioritário, o BES dos Açores foi incluído no perímetro de consolidação do Grupo NOVO BANCO. Em outubro, por deliberação da Assembleia Geral e após autorização do Banco de Portugal, foi alterada a denominação social do BES dos Açores para Novo Banco dos Açores, acompanhando a marca definida para o acionista maioritário. O Banco dedica-se à obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, conjuntamente com os seus recursos próprios, na concessão de crédito, em títulos e em outros ativos, prestando ainda outros serviços bancários. Para tal, o Banco conta com uma rede de 17 agências (31 de dezembro de 2014: 17 agências), um centro de empresas e um centro private. O Banco faz parte do Grupo NOVO BANCO, pelo que as suas demonstrações financeiras são consolidadas pelo NOVO BANCO, S.A., com sede na Avenida da Liberdade nº 195, em Lisboa. Relatório e Contas de

77 NOTA 2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de 2002, na sua transposição para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de fevereiro e do Aviso n.º 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras do NBA são preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal. As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia, com exceção de algumas matérias reguladas pelo Banco de Portugal, como a imparidade do crédito a clientes. Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respetivos órgãos antecessores. As demonstrações financeiras do NBA agora apresentadas, reportam-se ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e foram preparadas de acordo com as NCA, as quais incluem os IFRS em vigor tal como adotados na União Europeia até 31 de dezembro de As políticas contabilísticas utilizadas pelo Banco na preparação das suas demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2015 são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras anuais com referência a 31 de dezembro de Contudo, e tal como descrito na Nota 39, o Banco adotou na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2015, as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de janeiro de As políticas contabilísticas utilizadas pelo Banco na preparação das demonstrações financeiras, descritas nesta nota, foram adotadas em conformidade. A adoção destas novas normas e interpretações em 2015 não teve um efeito material nas contas do Banco. As normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas mas que ainda não entraram em vigor e que o Banco ainda não aplicou na elaboração das suas demonstrações financeiras podem também ser analisadas na nota 39. As demonstrações financeiras estão expressas em milhares de euros, arredondado ao milhar mais próximo. Foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e Relatório e Contas de

78 passivos registados ao seu justo valor, nomeadamente instrumentos financeiros derivados, ativos e passivos financeiros ao justo valor através dos resultados, ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos cobertos, na sua componente que está a ser objeto de cobertura. A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que o Banco efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 3. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração em 24 de fevereiro de Operações em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em resultados. Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura Classificação O Banco classifica como derivados para gestão do risco os (i) derivados de cobertura e (ii) os derivados contratados com o objetivo de efetuar a cobertura económica de certos ativos e passivos designados ao justo valor através de resultados mas que não foram classificados como de cobertura. Todos os restantes derivados são classificados como derivados de negociação. Relatório e Contas de

79 Reconhecimento e mensuração Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (trade date), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em resultados do exercício, exceto no que se refere aos derivados de cobertura. O reconhecimento das variações de justo valor dos derivados de cobertura depende da natureza do risco coberto e do modelo de cobertura utilizado. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa (discounted cash flows) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. Contabilidade de cobertura Critérios de classificação Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições: (i) À data de início da transação a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efetividade da cobertura; (ii) Existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efetiva à data de início da transação e ao longo da vida da operação; (iii) A eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transação e ao longo da vida da operação; (iv) Para operações de cobertura de fluxos de caixa os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer. Cobertura de justo valor (fair value hedge) Numa operação de cobertura de justo valor de um ativo ou passivo (fair value hedge), o valor de balanço desse ativo ou passivo, determinado com base na respetiva política contabilística, é ajustado por forma a refletir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos ativos ou dos passivos cobertos atribuíveis ao risco coberto. Relatório e Contas de

80 Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o instrumento financeiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de cobertura é descontinuada prospetivamente. Caso o ativo ou passivo coberto corresponda a um instrumento de rendimento fixo, o ajustamento de revalorização é amortizado até à sua maturidade pelo método da taxa efetiva. Cobertura de fluxos de caixa (cash flow hedge) Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade (cash flow hedge), a parte efetiva das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas, sendo transferidas para resultados nos exercícios em que o respetivo item coberto afeta resultados. A parte inefetiva da cobertura é registada em resultados. Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afetar resultados. Se for previsível que a operação coberta não se efetuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação. Durante o período coberto por estas demonstrações financeiras o Banco não detinha operações de cobertura classificadas como coberturas de fluxos de caixa. Derivados embutidos Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados Crédito a clientes A rubrica crédito a clientes inclui os empréstimos originados pelo Banco, cuja intenção não é a de venda no curto prazo, os quais são registados na data em que o montante do crédito é adiantado ao cliente. O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando (i) os direitos contratuais do Banco relativos aos respetivos fluxos de caixa expiram, (ii) o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, ou (iii) não obstante o Banco ter retido parte, mas não Relatório e Contas de

81 substancialmente todos, os riscos e benefícios associados à sua detenção, o controlo sobre os ativos foi transferido. O crédito a clientes é reconhecido inicialmente ao seu justo valor, acrescido dos custos de transação, e é subsequentemente valorizado ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efetiva, sendo apresentado em balanço deduzido de perdas por imparidade. O Banco, de acordo com a sua estratégia documentada de gestão do risco, contrata operações de derivados (derivados para gestão do risco) com o objetivo de efetuar a cobertura económica de certos riscos de determinados créditos a clientes, sem contudo apelar à contabilidade de cobertura tal como descrita na Nota 2.3. Nestas situações, o reconhecimento inicial de tais créditos é concretizado através da designação dos créditos ao justo valor através de resultados. Desta forma, é assegurada a consistência na valorização dos créditos e dos derivados (accounting mismatch). Esta prática está de acordo com a política contabilística de classificação, reconhecimento e mensuração de ativos financeiros ao justo valor através de resultados descrita na Nota 2.5. Imparidade O Banco avalia regularmente se existe evidência objetiva de imparidade na sua carteira de crédito. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso, num período posterior, o montante da perda estimada diminua. Um crédito concedido a clientes, ou uma carteira de crédito concedido, definida como um conjunto de créditos com características de risco semelhantes, encontra-se em imparidade quando: (i) exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial e (ii) quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor recuperável dos fluxos de caixa futuros desse crédito, ou carteira de créditos, que possa ser estimado com razoabilidade. Inicialmente, o Banco avalia se existe individualmente para cada crédito evidência objetiva de imparidade. Para esta avaliação e na identificação dos créditos com imparidade numa base individual, o Banco utiliza a informação que alimenta os modelos de risco de crédito implementados e considera de entre outros os seguintes fatores: a exposição global ao cliente e a existência de créditos em situação de incumprimento; a viabilidade económico-financeira do negócio do cliente e a sua capacidade de gerar meios capazes de responder ao serviço da dívida no futuro; a existência de credores privilegiados; Relatório e Contas de

82 a existência, natureza e o valor estimado dos colaterais; o endividamento do cliente com o setor financeiro; o montante e os prazos de recuperação estimados. Se para determinado crédito não existe evidência objetiva de imparidade numa ótica individual, esse crédito é incluído num grupo de créditos com características de risco de crédito semelhantes (carteira de crédito), o qual é avaliado coletivamente análise da imparidade numa base coletiva. Os créditos que são avaliados individualmente e para os quais é identificada uma perda por imparidade não são incluídos na avaliação coletiva. Caso seja identificada uma perda por imparidade numa base individual, o montante da perda a reconhecer corresponde à diferença entre o valor contabilístico do crédito e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efetiva original do contrato. O crédito concedido é apresentado no balanço líquido da imparidade. Para um crédito com uma taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respetiva perda de imparidade é a taxa de juro efetiva atual, determinada com base nas regras de cada contrato. O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de um crédito garantido reflete os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e venda do colateral, deduzido dos custos inerentes com a sua recuperação e venda. No âmbito da análise da imparidade numa base coletiva, os créditos são agrupados com base em características semelhantes de risco de crédito, em função da avaliação de risco definida pelo Banco. Os fluxos de caixa futuros para uma carteira de créditos, cuja imparidade é avaliada coletivamente, são estimados com base nos fluxos de caixa contratuais e na experiência histórica de perdas. A metodologia e os pressupostos utilizados para estimar os fluxos de caixa futuros são revistos regularmente pelo Banco de forma a monitorizar as diferenças entre as estimativas de perdas e as perdas reais. De acordo com as NCA, o valor dos créditos deve ser objeto de correção, de acordo com critérios de rigor e prudência para que reflita a todo o tempo o seu valor realizável. Esta correção de valor (imparidade) não poderá ser inferior ao que for determinado de acordo com o Aviso n.º 3/95, do Banco de Portugal, o qual estabelece o quadro mínimo de referência para a constituição de provisões específicas e genéricas. Quando o Banco considera que determinado crédito é incobrável e tenha sido reconhecida uma perda por imparidade de 100%, este é abatido ao ativo. Relatório e Contas de

83 2.5. Outros ativos financeiros Classificação O Banco classifica os outros ativos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Ativos financeiros ao justo valor através dos resultados Esta categoria inclui: (i) os ativos financeiros de negociação, que são aqueles adquiridos com o objetivo principal de serem transacionados no curto prazo ou que são detidos como parte integrante de uma carteira de ativos, normalmente de títulos em relação à qual existe evidência de atividades recentes conducentes à realização de ganhos de curto prazo, e (ii) os ativos financeiros designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. O Banco designa, no seu reconhecimento inicial, certos ativos financeiros como ao justo valor através de resultados quando: tais ativos financeiros são geridos, avaliados e analisados internamente com base no seu justo valor; são contratadas operações de derivados com o objetivo de efetuar a cobertura económica desses ativos, assegurando-se assim a consistência na valorização dos ativos e dos derivados (accounting mismatch); ou tais ativos financeiros contêm derivados embutidos. Os produtos estruturados adquiridos pelo Banco que correspondem a instrumentos financeiros contendo um ou mais derivados embutidos, por se enquadrarem sempre numa das três situações acima descritas, seguem o método de valorização dos ativos financeiros ao justo valor através de resultados. Investimentos detidos até à maturidade Estes investimentos são ativos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que o Banco tem intenção e capacidade de deter até à maturidade e que não foram designados, no momento do seu reconhecimento inicial, como ao justo valor através de resultados ou como disponíveis para venda. Relatório e Contas de

84 Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que: (i) o Banco tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadram nas categorias anteriormente referidas. Reconhecimento e mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações de: (i) ativos financeiros ao justo valor através dos resultados, (ii) investimentos detidos até à maturidade e (iii) ativos financeiros disponíveis para venda, são reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que o Banco se compromete a adquirir ou alienar o ativo. Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transação são diretamente reconhecidos em resultados. Estes ativos são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais do Banco ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) o Banco tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, o Banco tenha transferido o controlo sobre os ativos. Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados. Os ativos financeiros detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, até que os ativos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. As variações cambiais associadas a estes ativos são reconhecidas também em reservas, no caso de ações e outros títulos de capital, e em resultados, no caso de instrumentos de dívida. Os juros, calculados à taxa de juro efetiva, e os dividendos são reconhecidos na demonstração dos resultados. Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva e são deduzidos de perdas de imparidade. Relatório e Contas de

85 O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (bid-price). Na ausência de cotação, o Banco estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções customizados de modo a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Transferências entre categorias O Banco apenas procede à transferência de ativos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, da categoria de ativos financeiros disponíveis para venda para a categoria de ativos financeiros detidos até à maturidade, desde que tenha a intenção e a capacidade de manter estes ativos financeiros até à sua maturidade. Estas transferências são efetuadas com base no justo valor dos ativos transferidos, determinado na data da transferência. A diferença entre este justo valor e o respetivo valor nominal é reconhecida em resultados até à maturidade do ativo, com base no método da taxa efetiva. A reserva de justo valor existente na data da transferência é também reconhecida em resultados com base no método da taxa efetiva. Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros não podem ser reclassificados para ativos financeiros ao justo valor através de resultados. Imparidade Em conformidade com as NCA, o Banco avalia regularmente se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para as ações e outros instrumentos de capital, uma desvalorização continuada ou significativa no seu valor de mercado face ao custo de aquisição, e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do ativo e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados Relatório e Contas de

86 (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efetiva original do ativo financeiro e são registadas por contrapartida de resultados do exercício. Estes ativos são apresentados no balanço líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um ativo com uma taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respetiva perda por imparidade é a taxa de juro efetiva atual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objetivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício. Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda por imparidade no ativo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminui, a perda por imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objetivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade, exceto no que se refere a ações ou outros instrumentos de capital, em que as mais-valias subsequentes são reconhecidas em reservas Ativos cedidos com acordo de recompra e empréstimos de títulos Títulos vendidos com acordo de recompra (repos) por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de venda acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são desreconhecidos do balanço. O correspondente passivo é contabilizado em valores a pagar a outras instituições de crédito ou a clientes, conforme apropriado. A diferença entre o valor de venda e o valor de recompra é tratada como juro e é diferida durante a vida do acordo, através do método da taxa efetiva. Títulos comprados com acordo de revenda (reverse repos) por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de compra acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são reconhecidos no balanço, sendo o valor de compra registado como empréstimos a outras instituições de crédito ou clientes, conforme apropriado. A diferença entre o valor de compra e o valor de revenda é tratada como juro e é diferido durante a vida do acordo, através do método da taxa efetiva. Os títulos cedidos através de acordos de empréstimo não são desreconhecidos do balanço, sendo classificados e valorizados em conformidade com a política contabilística referida na Nota 2.5. Os títulos recebidos através de acordos de empréstimo não são reconhecidos no balanço. Relatório e Contas de

87 2.7. Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros não derivados incluem recursos de instituições de crédito e de clientes, empréstimos, responsabilidades representadas por títulos, outros passivos subordinados e vendas a descoberto. Estes passivos financeiros são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva, com a exceção das vendas a descoberto e dos passivos financeiros designados ao justo valor através de resultados, as quais são registadas ao justo valor. O Banco designa, no seu reconhecimento inicial, certos passivos financeiros como ao justo valor através de resultados quando: são contratadas operações de derivados com o objetivo de efetuar a cobertura económica desses passivos, assegurando-se assim a consistência na valorização dos passivos e dos derivados (accounting mismatch); ou tais passivos financeiros contêm derivados embutidos. Os produtos estruturados emitidos pelo Banco, por se enquadrarem sempre numa das situações acima descritas, seguem o método de valorização dos passivos financeiros ao justo valor através de resultados. O justo valor dos passivos financeiros cotados é o seu valor de cotação. Na ausência de cotação, o Banco estima o justo valor utilizando metodologias de avaliação considerando pressupostos baseados em informação de mercado, incluindo o próprio risco de crédito. Caso o Banco recompre dívida emitida esta é anulada do balanço e a diferença entre o valor de balanço do passivo e o valor de compra é registada em resultados Garantias financeiras São considerados como garantias financeiras os contratos que requerem que o seu emitente efetue pagamentos com vista a compensar o detentor por perdas incorridas decorrentes de incumprimentos dos termos contratuais de instrumentos de dívida, nomeadamente o pagamento do respetivo capital e/ou juros. Relatório e Contas de

88 As garantias financeiras emitidas são inicialmente reconhecidas pelo seu justo valor. Subsequentemente estas garantias são mensuradas pelo maior (i) do justo valor reconhecido inicialmente e (ii) do montante de qualquer obrigação decorrente do contrato de garantia, mensurada à data do balanço. Qualquer variação do valor da obrigação associada a garantias financeiras emitidas é reconhecida em resultados. As garantias financeiras emitidas pelo Banco normalmente têm maturidade definida e uma comissão periódica cobrada antecipadamente, a qual varia em função do risco de contraparte, montante e período do contrato. Nessa base, o justo valor das garantias na data do seu reconhecimento inicial é aproximadamente equivalente ao valor da comissão inicial recebida tendo em consideração que as condições acordadas são de mercado. Assim, o valor reconhecido na data da contratação iguala o montante da comissão inicial recebida a qual é reconhecida em resultados durante o período a que diz respeito. As comissões subsequentes são reconhecidas em resultados no período a que dizem respeito Instrumentos de capital Um instrumento é classificado como instrumento de capital quando não existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. Custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são registados por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor da emissão. Valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de instrumentos de capital são registados no capital próprio, líquidos dos custos de transação. As distribuições efetuadas por conta de instrumentos de capital são deduzidas ao capital próprio como dividendos quando declaradas Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são apresentados no balanço pelo seu valor líquido quando existe a possibilidade legal de compensar os montantes reconhecidos e exista a intenção de os liquidar pelo seu valor líquido ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal executável não pode ser contingente de eventos futuros, e deve ser executável no decurso normal da atividade do NBA, assim como em caso de default, falência ou insolvência do Banco ou da contraparte. Relatório e Contas de

89 2.11. Ativos não correntes detidos para venda Ativos não correntes ou grupos para alienação (grupo de ativos a alienar em conjunto numa só transação e passivos diretamente associados que incluem pelo menos um ativo não corrente) são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objetivo da sua venda), os ativos ou grupos para alienação estiverem disponíveis para venda imediata e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo (ou grupo para alienação) como detido para venda, a mensuração dos ativos não correntes (ou de todos os ativos e passivos do grupo para alienação) é efetuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes ativos ou grupos para alienação são remensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. No decurso da sua atividade corrente de concessão de crédito o Banco incorre no risco de não conseguir que todo o seu crédito seja reembolsado. No caso de créditos com colateral de hipoteca, o Banco procede à execução das mesmas recebendo imóveis e outros bens em dação para liquidação do crédito concedido. Por força do disposto no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) os bancos estão impedidos, salvo autorização concedida pelo Banco de Portugal, de adquirir imóveis que não sejam indispensáveis à sua instalação e funcionamento ou à prossecução do seu objeto social (nº1 do artigo 112º do RGICSF) podendo, no entanto, adquirir imóveis por reembolso de crédito próprio, devendo as situações dai resultantes serem regularizadas no prazo de 2 anos o qual, havendo motivo fundado, poderá ser prorrogado pelo Banco de Portugal, nas condições que este determinar (art.114º do RGICSF). O Banco tem como objetivo a venda imediata de todos os imóveis recebidos em dação. Estes imóveis são classificados como ativos não correntes detidos para venda sendo registados no seu reconhecimento inicial pelo menor de entre o seu justo valor deduzido dos custos esperados de venda e o valor de balanço do crédito concedido objeto de recuperação. Subsequentemente, estes ativos são mensurados ao menor de entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda e não são amortizados. As perdas não realizadas com estes ativos, assim determinadas, são registadas em resultados. As avaliações destes imóveis são efetuadas de acordo com uma das seguintes metodologias, aplicadas de acordo com a situação específica do bem: a) Método de Mercado Relatório e Contas de

90 O Critério da Comparação de Mercado tem por referência valores de transação de imóveis semelhantes e comparáveis ao imóvel objeto de estudo obtido através de prospeção de mercado realizada na zona. b) Método do Rendimento Este método tem por finalidade estimar o valor do imóvel a partir da capitalização da sua renda líquida, atualizado para o momento presente, através do método dos fluxos de caixa descontados. c) Método do Custo O Método de Custo é um critério que decompõe o valor da propriedade nas suas componentes fundamentais: valor do solo urbano e o valor da urbanidade; valor da construção; e valor de custos indiretos. As avaliações realizadas são conduzidas por entidades independentes especializadas neste tipo de serviços. Os relatórios de avaliação são analisados internamente com aferição da adequação dos processos, comparando os valores de venda com os valores reavaliados dos imóveis Outros ativos tangíveis Os outros ativos tangíveis do Banco encontram-se valorizados ao custo deduzido das respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade. O custo inclui despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos bens. Os custos subsequentes com os outros ativos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o Banco. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os terrenos não são amortizados. As amortizações dos outros ativos tangíveis são calculadas segundo o método das quotas constantes, às seguintes taxas de amortização que refletem a vida útil esperada dos bens: Número de anos Imóveis de serviço próprio 35 a 50 Beneficiações em edifícios arrendados 10 Equipamento informático 4 a 5 Mobiliário e material 4 a 10 Instalações interiores 5 a 12 Equipamento de segurança 4 a 10 Máquinas e ferramentas 4 a 10 Material de transporte 4 Outro equipamento 5 Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor Relatório e Contas de

91 líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil Ativos intangíveis Os custos incorridos com a aquisição, produção e desenvolvimento de software são capitalizados, assim como as despesas adicionais suportadas pelo Banco necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada destes ativos a qual se situa normalmente entre 3 a 6 anos. Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como ativos intangíveis. Estes custos incluem as despesas com os empregados das empresas do Grupo especializadas em informática enquanto estiverem diretamente afetos aos projetos em causa. Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos Locações O Banco classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são substancialmente transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efetuados pelo Banco à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Relatório e Contas de

92 Locações financeiras Como locatário Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. Como locador Os contratos de locação financeira são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor equivalente ao investimento líquido realizado nos bens locados, juntamente com qualquer valor residual não garantido estimado. Os juros incluídos nas rendas debitadas aos clientes são registadas como proveitos enquanto as amortizações de capital, também incluídas nas rendas, são deduzidas ao valor do crédito concedido a clientes. O reconhecimento dos juros reflete uma taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido remanescente do locador Benefícios aos empregados Pensões Decorrente da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e subsequentes alterações decorrentes dos 3 acordos tripartidos conforme descritos na Nota 13, o Banco constituiu um fundo de pensões e outros mecanismos tendo em vista assegurar a cobertura das responsabilidades assumidas para com pensões de reforma por velhice, invalidez, sobrevivência e ainda por cuidados médicos. A cobertura das responsabilidades é assegurada através de um fundo de pensões gerido pela GNB Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Os planos de pensões existentes no Banco correspondem a planos de benefícios definidos, uma vez que definem os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais fatores como sejam a idade, anos de serviço e retribuição. As responsabilidades do Banco com pensões de reforma são calculadas semestralmente, em 31 de dezembro e 30 de junho de cada ano, individualmente para cada plano, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada, sendo sujeitas a uma revisão anual por atuários independentes. A taxa Relatório e Contas de

93 de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a emissões de obrigações de empresas de alta qualidade, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano. O proveito/custo de juros com o plano de pensões é calculado pelo Banco multiplicando o ativo/responsabilidade líquido com pensões de reforma (responsabilidades deduzidas do justo valor dos ativos do fundo) pela taxa de desconto utilizada para efeitos da determinação das responsabilidades com pensões de reforma e atrás referida. Nessa base, o proveito/custo líquido de juros representa o custo dos juros associado às responsabilidades com pensões de reforma líquidas do rendimento teórico dos ativos do fundo, ambos mensurados com base na taxa de desconto utilizada no cálculo das responsabilidades. Os ganhos e perdas de remensuração, nomeadamente (i) os ganhos e perdas atuariais, resultantes das diferenças entre os pressupostos atuariais utilizados e os valores efetivamente verificados (ganhos e perdas de experiência) e das alterações de pressupostos atuariais e (ii) os ganhos e perdas decorrentes da diferença entre o rendimento teórico dos ativos do fundo e os valores obtidos, são reconhecidos por contrapartida de capital próprio na rubrica de outro rendimento integral. O Banco reconhece na sua demonstração de resultados um valor total líquido que inclui (i) o custo do serviço corrente, (ii) o proveito/custo líquido de juros com o plano de pensões, (iii) o efeito das reformas antecipadas, (iv) custos com serviços passados e (v) os efeitos de qualquer liquidação ou corte ocorridos no período. O proveito/custo líquido com o plano de pensões é reconhecido como juros e proveitos similares ou juros e custos similares consoante a sua natureza. Os encargos com reformas antecipadas correspondem ao aumento de responsabilidades decorrente da reforma ocorrer antes do empregado atingir os 65 anos de idade. O Banco efetua pagamentos ao fundo de forma a assegurar a solvência do mesmo, sendo os níveis mínimos fixados pelo Banco de Portugal como segue: (i) financiamento integral no final de cada exercício das responsabilidades atuariais por pensões em pagamento e (ii) financiamento a um nível mínimo de 95% do valor atuarial das responsabilidades por serviços passados do pessoal no ativo. Semestralmente, o Banco avalia, para cada plano, a recuperabilidade do eventual excesso do fundo em relação às responsabilidades com pensões de reforma, tendo por base a expectativa de redução em futuras contribuições necessárias. Relatório e Contas de

94 Benefícios de saúde Aos trabalhadores bancários é assegurada pelo Banco a assistência médica através de um Serviço de Assistência Médico-Social. O Serviço de Assistência Médico-Social SAMS constitui uma entidade autónoma e é gerido pelo Sindicato respetivo. O SAMS proporciona, aos seus beneficiários, serviços e/ou comparticipações em despesas no domínio de assistência médica, meios auxiliares de diagnóstico, medicamentos, internamentos hospitalares e intervenções cirúrgicas, de acordo com as suas disponibilidades financeiras e regulamentação interna. Constituem contribuições obrigatórias para os SAMS, a cargo do Banco, a verba correspondente a 6,50% do total das retribuições efetivas dos trabalhadores no ativo, incluindo, entre outras, o subsídio de férias e o subsídio de Natal. O cálculo e registo das obrigações do Banco com benefícios de saúde atribuíveis aos trabalhadores na idade da reforma são efetuados de forma semelhante às responsabilidades com pensões. Estes benefícios estão cobertos pelo Fundo de Pensões que passou a integrar todas as responsabilidades com pensões e benefícios de saúde. Prémios de antiguidade No âmbito do Acordo Coletivo de Trabalho do Setor Bancário, o NBA assumiu o compromisso de pagar aos seus trabalhadores, quando estes completam 15, 25 e 30 anos ao serviço do Banco, prémios de antiguidade de valor correspondente a uma, duas ou três vezes, respetivamente, o salário mensal recebido à data de pagamento destes prémios. À data da passagem à situação de invalidez ou invalidez presumível, o trabalhador tem direito a um prémio de antiguidade de valor proporcional àquele de que beneficiaria se continuasse ao serviço até reunir os pressupostos do escalão seguinte. Os prémios de antiguidade são contabilizados pelo Banco de acordo com o IAS 19, como outros benefícios de longo prazo a empregados. O valor das responsabilidades do Banco com estes prémios de antiguidade é estimado semestralmente com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. Os pressupostos atuariais utilizados baseiam-se em expectativas de futuros aumentos salariais e tábuas de mortalidade. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base na mesma metodologia descrita nas pensões de reforma. Relatório e Contas de

95 Em cada período, o aumento da responsabilidade com prémios de antiguidade, incluindo ganhos e perdas atuariais e custos de serviços passados, é reconhecido em resultados. Remunerações variáveis aos empregados De acordo com o IAS 19 Benefícios dos empregados, as remunerações variáveis (participação nos lucros, prémios e outras) atribuídas aos empregados e, eventualmente, aos membros executivos dos órgãos de administração, são contabilizadas em resultados do exercício a que respeitam Impostos sobre lucros Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e passivos que não afetem quer o lucro contabilístico quer o fiscal, que não resultem de uma concentração de atividades empresariais, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias na medida em que não seja provável que se revertam no futuro e o Banco não controla a tempestividade da reversão das diferenças temporais. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. Os impostos diferidos passivos são sempre contabilizados, independentemente da performance do NBA. Relatório e Contas de

96 2.17. Provisões São reconhecidas provisões quando (i) o Banco tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. Nos casos em que o efeito do desconto é material, a provisão corresponde ao valor atual dos pagamentos futuros esperados, descontados a uma taxa que considera o risco associado à obrigação. São reconhecidas provisões para reestruturação quando o Banco tenha aprovado um plano de reestruturação formal e detalhado e tal reestruturação tenha sido iniciada ou anunciada publicamente. Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios esperados de um contrato formalizado sejam inferiores aos custos que inevitavelmente o Banco terá de incorrer de forma a cumprir as obrigações dele decorrentes. Esta provisão é mensurada com base no valor atual do menor de entre os custos de terminar o contrato ou os custos líquidos estimados resultantes da sua continuação Reconhecimento de juros Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares ou juros e custos similares, utilizando o método da taxa efetiva. Os juros dos ativos e dos passivos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares ou juros e custos similares, respetivamente. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro. A taxa de juro efetiva é estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos financeiros e não é revista subsequentemente. Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo opções de pagamento antecipado), não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação. Relatório e Contas de

97 No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, com exceção daqueles classificados como derivados para gestão de risco (ver Nota 2.3), a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e passivos ao justo valor através de resultados. A componente de juro inerente à variação de justo valor dos instrumentos financeiros derivados para gestão do risco é reconhecida nas rubricas de juros e proveitos similares ou juros e custos similares. Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões Os rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos da seguinte forma: Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um ato significativo, como por exemplo comissões na sindicação de empréstimos, são reconhecidos em resultados quando o ato significativo tiver sido concluído; Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no exercício a que se referem; Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efetiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efetiva Reconhecimento de dividendos Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o seu pagamento é estabelecido Reporte por segmentos Considerando que o Banco não detém títulos de capital próprio ou de dívida que sejam negociados publicamente, à luz do parágrafo 2 do IFRS 8 Segmentos Operacionais, o Banco não apresenta informação relativa aos segmentos Resultados por ação Os resultados por ação básicos são calculados dividindo o resultado líquido atribuível aos acionistas do Banco pelo número médio ponderado de ações ordinárias em circulação, excluindo o número médio de ações próprias detidas pelo Banco. Para o cálculo dos resultados por ação diluídos, o número médio ponderado de ações ordinárias em circulação é ajustado de forma a refletir o efeito de todas as potenciais ações ordinárias diluidoras, como as resultantes de dívida convertível e de opções sobre ações próprias concedidas aos trabalhadores. O efeito da diluição traduz-se numa redução nos resultados por ação, resultante do Relatório e Contas de

98 pressuposto de que os instrumentos convertíveis são convertidos ou de que as opções concedidas são exercidas Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de aquisição/contratação, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Bancos Centrais e outras instituições de crédito. A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados junto de Bancos Centrais. NOTA 3 PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As NCA estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração efetue julgamentos e faça as estimativas necessárias para decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pelo Banco são discutidas nesta Nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados do Banco e a sua divulgação. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Banco é apresentada na Nota 2 às demonstrações financeiras. Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado pelo Conselho de Administração, os resultados reportados pelo Banco poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente fosse escolhido. O Conselho de Administração considera que as escolhas efetuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do Banco e o resultado das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes Imparidade dos ativos financeiros disponíveis para venda O Banco determina que existe imparidade nos seus ativos financeiros disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor ou quando prevê existir um impacto nos fluxos de caixa futuros dos ativos. Esta determinação requer julgamento, no qual o Banco recolhe e avalia toda a informação relevante à formulação da decisão, nomeadamente a Relatório e Contas de

99 volatilidade normal dos preços dos instrumentos financeiros. Para o efeito e em consequência da forte volatilidade dos mercados consideraram-se os seguintes parâmetros como triggers da existência de imparidade: (i) Títulos de capital: desvalorização continuada ou de valor significativo no seu valor de mercado face ao custo de aquisição; (ii) Títulos de dívida: sempre que exista evidência objetiva de eventos com impacto no valor recuperável dos fluxos de caixa futuros destes ativos. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado (mark to market) ou de modelos de avaliação (mark to model) os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou de julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. A utilização de metodologias alternativas e de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do Banco Justo valor dos instrumentos financeiros derivados e outros ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados Perdas por imparidade no crédito sobre clientes O Banco efetua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade, conforme referido na Nota 2.4, tendo como referência os níveis mínimos exigidos pelo Banco de Portugal através do Aviso n.º 3/95. O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui fatores como Relatório e Contas de

100 a frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas, quer dos fluxos de caixa futuros, quer do momento do seu recebimento. A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderiam resultar em níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do Banco Impostos sobre os lucros O Banco encontra-se sujeito ao pagamento de impostos sobre lucros. A determinação do montante global de impostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas. Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final de imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. As declarações de autoliquidação do IRC do Banco ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos ou durante o período em que seja possível deduzir prejuízos fiscais ou créditos de imposto (até doze anos, em função do exercício em que forem apurados). Desta forma, é possível que haja correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de Administração do Banco de que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras Pensões e outros benefícios a empregados A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros fatores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados. Relatório e Contas de

101 NOTA 4 REPORTE POR SEGMENTOS Considerando que o Banco não detém títulos de capital próprio ou de dívida que sejam negociados publicamente, à luz do parágrafo 2 do IFRS 8 Segmentos Operacionais, o Banco não apresenta informação relativa aos segmentos. NOTA 5 MARGEM FINANCEIRA O valor desta rubrica é composto por: De ativos/ passivos ao custo amortizado e ativos disponíveis para venda De ativos/ passivos ao justo valor através de resultados Total De ativos/ passivos ao custo amortizado e ativos disponíveis para venda De ativos/ passivos ao justo valor através de resultados (milhares de euros) Juros e proveitos similares Juros de crédito Juros de ativos financeiros disponíveis para venda Juros de disponibilidades e aplicações em instituições de crédito Juros de derivados para gestão de risco Outros juros e proveitos similares Juros e custos similares Juros de recursos de clientes Juros de responsabilidades representadas por títulos Juros de recursos de bancos centrais e instituições de crédito Juros de derivados para gestão de risco Outros juros e custos similares ( 174) Total As rubricas de proveitos e custos relativos a juros dos derivados para gestão de risco incluem, de acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.3 e 2.18, os juros dos derivados de cobertura e os juros dos derivados contratados com o objetivo de efetuar a cobertura económica de determinados ativos e passivos financeiros designados ao justo valor através de resultados, conforme políticas contabilísticas descritas nas Notas 2.4, 2.5 e 2.7. NOTA 6 RESULTADOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES O valor desta rubrica é composto por: Relatório e Contas de

102 (milhares de euros) Rendimentos de serviços e comissões Por serviços bancários prestados Por garantias prestadas Por operações realizadas com títulos Por compromissos perante terceiros Outros rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Por serviços bancários prestados por terceiros Por operações realizadas com títulos Outros encargos com serviços e comissões NOTA 7 RESULTADOS DE ATIVOS E PASSIVOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS O valor desta rubrica é composto por: Instrumentos financeiros derivados (milhares de euros) Proveitos Custos Total Proveitos Custos Total Contratos sobre taxas de juro Contratos sobre ações/índices Ativos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados Títulos Ações Outros Ativos financeiros (1) Crédito a clientes ( 148) ( 148) Passivos financeiros (1) Recursos de clientes (1) inclui a variação de justo valor de ativos/passivos objeto de cobertura ou ao fair value option ( 6) Relatório e Contas de

103 NOTA 8 RESULTADOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA O valor desta rubrica é composto por: (milhares de euros) Proveitos Custos Total Proveitos Custos Total Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De outros emissores NOTA 9 RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL O valor desta rubrica é composto por: (milhares de euros) Proveitos Custos Total Proveitos Custos Total Reavaliação cambial Esta rubrica inclui (i) resultados decorrentes de reavaliação cambial de ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira de acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.2 e (ii) resultados de compra e venda de moeda spot, nomeadamente com entidades do Grupo NOVO BANCO. NOTA 10 RESULTADOS DA ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS O valor desta rubrica é composto por: (milhares de euros) Ativos não correntes detidos para venda NOTA 11 OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO O valor desta rubrica é composto por: Relatório e Contas de

104 (milhares de euros) Outros proveitos/ (custos) de exploração Impostos diretos e indiretos ( 43) ( 39) Contribuição sobre o setor bancário ( 180) ( 160) Contribuições para o fundo de garantia de depósitos ( 20) ( 102) Contribuições para o Fundo de Resolução ( 49) ( 43) Contribuições para o Fundo Único de Resolução ( 134) - Quotizações e donativos ( 2) ( 4) Proveitos não recorrentes em operações de crédito Outros 15 3 ( 27) ( 92) NOTA 12 CUSTOS COM PESSOAL O valor dos custos com pessoal é composto por: (milhares de euros) Vencimentos e salários Remunerações Prémios por antiguidade (ver Nota 13) Outros encargos sociais obrigatórios Custos com benefícios pós emprego (ver Nota 13) 1 15 Outros custos As remunerações e outros benefícios atribuídos aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do Banco são apresentados como segue: (milhares de euros) Conselho de Administração Remunerações e outros benefícios a curto prazo Benefícios pós emprego e outros encargos sociais Prémios de antiguidade - - Remunerações variáveis Conselho Fiscal (a) (a) as remunerações relativas a 2014 referem-se apenas às remunerações dos membros que cessaram funções em março de Os três novos membros eleitos no final de março de 2014 não receberam remunerações nesse ano. Os valores de 2015 incluem os montantes retroativos relativos a Relatório e Contas de

105 Por categoria profissional, o número de colaboradores do Banco analisa-se como segue: Funções diretivas 2 5 Funções de chefia Funções específicas Funções administrativas NOTA 13 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Pensões de reforma e benefícios de saúde Em conformidade com o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) celebrado com os sindicatos e vigente para o setor bancário, o Banco assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, ou às suas famílias, prestações pecuniárias a título de reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente em função do número de anos de serviço do empregado, aplicada à tabela salarial negociada anualmente para o pessoal no ativo. Em 30 de dezembro de 1987, o Banco constituiu um fundo de pensões fechado para cobrir as prestações pecuniárias a título de reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência, relativamente às obrigações consagradas no âmbito do ACT. Posteriormente e após obtida autorização do Instituto de Seguros de Portugal, procedeu à alteração do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões que passou a integrar todas as responsabilidades para com pensões e benefícios de saúde (SAMS) e, no exercício de 2009, o subsídio por morte. Em Portugal, os fundos têm como sociedade gestora a GNB Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Estão abrangidos por este benefício os empregados admitidos até 31 de dezembro de As novas admissões a partir daquela data beneficiam do regime geral da Segurança Social. Adicionalmente, com a publicação do Decreto-Lei n.1-a / 2011, de 3 de janeiro, todos os trabalhadores bancários beneficiários da CAFEB Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários foram integrados no Regime Geral de Segurança Social a partir de 1 de janeiro de 2011, que passou a assegurar a proteção dos colaboradores nas eventualidades de maternidade, paternidade e adoção e ainda de velhice, permanecendo sob a responsabilidade dos bancos a proteção na doença, invalidez, sobrevivência e morte. Relatório e Contas de

106 As pensões de reforma dos bancários integrados na Segurança Social no âmbito do 2.º acordo tripartido continuam a ser calculadas conforme o disposto no ACT e restantes convenções, havendo contudo lugar a uma pensão a receber do Regime Geral, cujo montante tem em consideração os anos de descontos para este regime. Aos bancos compete assegurar a diferença entre a pensão determinada de acordo com o disposto no ACT e aquela que o empregado vier a receber da Segurança Social. A taxa contributiva é de 26,6%, cabendo 23,6% à entidade empregadora e 3% aos trabalhadores, em substituição da Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB) que foi extinta por aquele mesmo diploma. Em consequência desta alteração, o direito à pensão dos empregados no ativo passa a ser coberto nos termos definidos pelo Regime Geral da Segurança Social, tendo em conta o tempo de serviço prestado de 1 de janeiro de 2011 até à idade da reforma, passando os bancos a suportar o diferencial necessário para a pensão garantida nos termos do Acordo Coletivo de Trabalho. No final do exercício de 2011 na sequência do 3º acordo tripartido, foi decidida a transmissão para a esfera da Segurança Social, das responsabilidades com pensões em pagamento dos reformados e pensionistas que se encontravam nessa condição à data de 31 de dezembro de Ao abrigo deste acordo tripartido, foi efetuada a transmissão para a esfera da Segurança Social, das responsabilidades com pensões em pagamento à data de 31 de dezembro de 2011, a valores constantes (taxa de atualização 0%), na componente prevista no Instrumento de Regulação Coletiva de Trabalho (IRCT) dos trabalhadores bancários, incluindo as eventualidades de morte, invalidez e sobrevivência. As responsabilidades relativas às atualizações das pensões, benefícios complementares, contribuições para o SAMS, subsídio de morte e pensões de sobrevivência diferida, permaneceram na esfera da responsabilidade das instituições financeiras com o financiamento a ser assegurado através dos respetivos fundos de pensões. O acordo estabeleceu ainda que os ativos dos fundos de pensões das respetivas instituições financeiras, na parte afeta à satisfação das responsabilidades pelas pensões referidas, fossem transmitidos para o Estado. Na medida em que a transferência consiste numa transferência definitiva e irreversível das responsabilidades com pensões em pagamento (mesmo que só relativas a uma parcela do benefício), verificam-se as condições subjacentes ao conceito de liquidação previsto no IAS 19 Benefícios a empregados uma vez que se extinguiu a obrigação à data da transferência, relativa ao pagamento dos benefícios abrangidos. Tratando-se de uma liquidação o respetivo efeito foi reconhecido em resultados no exercício de Relatório e Contas de

107 Os pressupostos atuariais utilizados no cálculo das responsabilidades são como segue: Pressupostos Verificado Pressupostos Pressupostos Atuariais Taxas de rendimento esperado 2,50% 0,31% 2,50% Taxa de desconto 2,50% - 2,50% Taxa de crescimento de pensões 0,00% (1) -0,02 0,50% Taxa de crescimento salarial 0,50% (2) 1,45% 1,00% Tábua de Mortalidade masculina Tábua de Mortalidade feminina TV 73/77-2 anos TV 88/90-2 anos TV 73/77-1 ano TV 88/90 (1) até 2019, a partir de 2020 considerou-se uma taxa de crescimento de 0,50% (2) até 2019, a partir de 2020 considerou-se uma taxa de crescimento de 1,00% Os participantes no plano de pensões são desagregados da seguinte forma: Ativos Reformados TOTAL A aplicação do IAS 19 traduz-se nas seguintes responsabilidades e níveis de cobertura reportáveis a 31 de dezembro de 2015 e 2014: Ativos/(responsabilidades) líquidas reconhecidas em balanço (milhares de euros) Responsabilidades ( ) ( ) Coberturas Saldos dos Fundos Desvios atuariais acumulados reconhecidos em outro rendimento integral De acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.15 Benefícios aos empregados, o Banco procede ao cálculo das responsabilidades com pensões de reforma e dos ganhos e perdas atuariais semestralmente. A evolução das responsabilidades com pensões de reforma e benefícios de saúde pode ser analisada como segue: Relatório e Contas de

108 (milhares de euros) Responsabilidades no início do período Custo do serviço corrente 1 15 Custo dos juros Contribuições dos participantes (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades Alteração de pressupostos demográficos Alteração de pressupostos financeiros ( 445) (Ganhos) e perdas de experiência ( 79) ( 1 584) Pensões pagas pelo fundo ( 73) - Responsabilidades no final do período A evolução do valor dos fundos de pensões pode ser analisada como segue: (milhares de euros) Saldo dos fundos no início do período Rendimento real do fundo Contribuições do Banco Contribuições dos empregados Pensões pagas pelo fundo ( 73) - Saldo dos fundos no final do período Os ativos dos fundos de pensões utilizados pelo Banco são detalhados como seguem: (milhares de euros) Acções Obrigações Imóveis Outros Total Nos ativos do fundo de pensões não constam quaisquer títulos emitidos pelo Banco ou imóveis utilizados em serviço próprio. A evolução dos desvios atuariais diferidos em balanço pode ser analisada como segue: Relatório e Contas de

109 (milhares de euros) Desvios atuariais no início do período (Ganhos) e perdas atuariais do período - Alteração de pressupostos (Ganhos) e perdas de experiência 242 ( 1 717) Desvios atuariais reconhecidos em outro rendimento integral A evolução do regime transitório pode ser analisada como segue: (milhares de euros) Saldo inicial - 65 Amortização por reservas - ( 65) Saldo final - - Os custos do período com pensões de reforma e com benefícios de saúde podem ser analisados como segue: (milhares de euros) Custo do serviço corrente 1 15 Custo/ (proveito) de juros 14 ( 48) Custos do período 15 ( 33) A evolução dos activos / (responsabilidades) líquidas em balanço nos períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 pode ser analisada como segue: (milhares de euros) No início do período Custo do período ( 15) 33 Amortização do regime transitório (por reservas) - ( 65) Contribuições efectuadas No final do período O evolutivo das responsabilidades e saldo dos fundos nos últimos 5 anos é analisado como segue: Relatório e Contas de

110 (milhares de euros) Responsabilidades ( ) ( ) ( ) ( ) ( 9 686) Saldo dos fundos Responsabilidades (sub) / sobre financiadas ( 7 174) (Ganhos) / Perdas de experiência decorrentes das responsabilidades ( 708) ( 2 769) ( 718) ( 816) (Ganhos) / Perdas de experiência decorrentes dos ativos do fundo ( 2 733) Prémio por antiguidade Conforme referido na Nota 2.15, os trabalhadores que atinjam determinados níveis de antiguidade têm direito a um prémio por antiguidade, calculado com base no valor da maior retribuição mensal efetiva a que o trabalhador tenha direito no ano da sua atribuição. À data da passagem à situação de invalidez presumível, o trabalhador terá direito a um prémio por antiguidade de valor proporcional àquele de que beneficiaria se continuasse ao serviço até reunir os pressupostos do escalão seguinte. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as responsabilidades assumidas pelo Banco ascendem a 223 milhares de euros e 227 milhares de euros, respetivamente (ver Nota 32). Os custos reconhecidos até 31 de dezembro de 2015 com o prémio por antiguidade foram de 44 milhares de euros (31 de dezembro de 2014: 57 milhares de euros). Os pressupostos atuariais utilizados no cálculo das responsabilidades com prémios de antiguidade são os apresentados para o cálculo das pensões de reforma (quando aplicáveis). NOTA 14 GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS O valor desta rubrica é composto por: Relatório e Contas de

111 (milhares de euros) Rendas e alugueres Publicidade e publicações Comunicações e expedição Conservação e reparação Deslocações e representação Água, energia e combustiveis Transporte de valores Material de consumo corrente Serviços Informáticos Mão-de-obra eventual Trabalho independente Sistema eletrónico de pagamentos Judiciais, contencioso e notariado Consultoria e auditoria Outros custos A rubrica Outros custos inclui, entre outros, segurança e vigilância, formação, tratamento de valores e custos com serviços prestados pelo Agrupamento Complementar de Empresas (ACE). Os honorários faturados durante os exercícios de 2015 e 2014 pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, de acordo com o disposto no artº 66º-A do Código das Sociedades Comerciais, detalham-se como se segue: (milhares de euros) Revisão legal das contas anuais Outros serviços de garantia de fiabilidade Outros serviços que não sejam de revisão ou auditoria - - Valor total dos serviços faturados NOTA 15 RESULTADOS POR ACÇÃO Resultados por ação básicos Os resultados por ação básicos são calculados efetuando a divisão do resultado líquido atribuível aos acionistas do Banco pelo número médio ponderado de ações ordinárias em circulação durante o ano. Relatório e Contas de

112 (milhares de euros) Resultado líquido atribuível aos acionistas do Banco ( 2 121) Número médio de ações ordinárias em circulação (milhares) Resultado por ação básico atribuível aos acionistas do Banco (em euros) 1,04-0,57 Resultados por ação diluídos Os resultados por ação diluídos são calculados ajustando o efeito de todas as potenciais ações ordinárias diluidoras ao número médio ponderado de ações ordinárias em circulação e ao resultado líquido atribuível aos acionistas do Banco. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 o Banco não detinha potenciais ações ordinárias diluidoras, pelo que, o resultado por ação diluído é igual ao resultado por ação básico. NOTA 16 CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: (milhares de euros) Caixa NOTA 17 DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: Relatório e Contas de

113 (milhares de euros) Disponibilidades em outras instituições de crédito no país Depósitos à ordem Cheques a cobrar Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no país foram enviados para cobrança nos primeiros dias úteis subsequentes às datas em referência. De acordo com o artigo 10º do Regulamento n.º 2818/98 do Banco Central Europeu de 1 de dezembro, e através da carta circular com referência n.º 204/DMRCF/DMC de 5 de junho de 2001, o Banco de Portugal autorizou o NBA a constituir as suas reservas mínimas indiretamente através do NOVO BANCO, S.A.. Mensalmente o NBA regulariza através de uma conta de depósito junto do NOVO BANCO o valor respeitante ao nível mínimo de reservas de caixa a constituir. A 31 de dezembro de 2015, o saldo daquela conta era de milhares de euros (31 de dezembro de 2014: milhares de euros), tendo a taxa média de remuneração no período sido de 0,05% (31 de dezembro de 2014: 0,16%). NOTA 18 ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO O valor desta rubrica é composto por: Activos financeiros detidos para negociação (milhares de euros) Derivados Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo 1 - Passivos financeiros detidos para negociação Derivados Instrumentos financeiros derivados com justo valor negativo 7 - Os instrumentos financeiros derivados em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são analisados como segue: Relatório e Contas de

114 Nocional (milhares de euros) Justo valor Justo valor Nocional Activo Passivo Activo Passivo Contratos sobre acções/índices Equity / Index Options - compras vendas TOTAL O escalonamento dos instrumentos financeiros de negociação por prazos de vencimento é como segue: (milhares de euros) Nocional Justo valor Nocional Justo valor De um a cinco anos 540 ( 6) ( 6) - - NOTA 19 OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS O valor desta rubrica é composto por: (milhares de euros) Ações A 31 de dezembro de 2014, os títulos eram cotados em mercado. NOTA 20 ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: Relatório e Contas de

115 Custo (1) Reserva de justo valor Positiva Negativa Perdas por imparidade (milhares de euros) Valor balanço Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De emissores públicos Ações Saldo a 31 de dezembro de Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De emissores públicos De outros emissores Ações ( 62) Saldo a 31 de dezembro de ( 62) (1) custo de aquisição no que se refere às ações e custo amortizado para títulos de dívida De acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.5, o Banco avalia regularmente se existe evidência objetiva de imparidade na sua carteira de ativos disponíveis para venda seguindo os critérios de julgamento descritos na Nota 3.1. Os valores relativos à reserva de justo valor encontram-se analisados na Nota 34. Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade em Ativos financeiros disponíveis para venda são apresentados como se segue: (milhares de euros) Saldo inicial Dotações 1 - Utilizações ( 63) - Saldo final - 62 A 31 de dezembro de 2015 e 2014, o escalonamento dos títulos disponíveis para venda por prazo de vencimento é como segue: (milhares de euros) Até 3 meses De 3 meses a um ano Mais de cinco anos Duração indeterminada Esta rubrica, no que respeita a títulos cotados e não cotados, é desagregada da seguinte forma: Relatório e Contas de

116 (milhares de euros) Cotados Não cotados Total Cotados Não cotados Total Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De emissores públicos De outros emissores Ações A carteira de ativos financeiros disponíveis para venda gerou o recebimento de 172 milhares de euros de dividendos (31 de dezembro de 2014: 378 milhares de euros). NOTA 21 APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: (milhares de euros) Aplicações em instituições de crédito no país Depósitos As principais aplicações em instituições de crédito no país, em 31 de dezembro de 2015, vencem juros à taxa média anual de 0,78% (31 de dezembro de 2014: 0,38%). O escalonamento das Aplicações em instituições de crédito por prazos de vencimento, a 31 de dezembro de 2015 e 2014, é como segue: (milhares de euros) Até 3 meses De 3 meses a um ano NOTA 22 CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: Relatório e Contas de

117 (milhares de euros) Crédito interno A empresas Empréstimos Créditos em conta corrente Descontos e outros créditos titulados por efeitos Factoring Descobertos Outros créditos A particulares Habitação Consumo e outros Crédito ao exterior A particulares Habitação Consumo e outros Crédito e juros vencidos Até 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 3 anos Há mais de 3 anos Perdas por imparidade ( ) ( ) O justo valor da carteira de crédito a clientes encontra-se apresentado na Nota 37. Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade evidenciadas como correção aos valores de crédito no ativo, foram os seguintes: (milhares de euros) Saldo inicial Dotações Utilizações ( 1 098) ( 605) Reversões ( 6 916) ( 98) Diferenças de câmbio e outras ( 1) - Saldo final O escalonamento do Crédito a clientes por prazos de vencimento, a 31 de dezembro de 2015 e 2014, é como segue: Relatório e Contas de

118 (milhares de euros) Até 3 meses De 3 meses a um ano De um a cinco anos Mais de cinco anos Duração indeterminada Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2015, o Banco tem milhares de euros de provisões para riscos gerais de crédito (31 de dezembro de 2014: milhares de euros), as quais de acordo com as NCA são apresentadas no passivo (ver Nota 30). A distribuição do Crédito a clientes por tipo de taxa é como segue: (milhares de euros) Taxa fixa Taxa variável NOTA 23 DERIVADOS PARA GESTÃO DE RISCO Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o justo valor dos derivados para gestão de risco em balanço analisam-se como segue: (milhares de euros) Cobertura Gestão do risco Total Cobertura Gestão do risco Total Derivados para gestão do risco Derivados para gestão do risco - Passivo ( 628) - ( 628) ( 651) - ( 651) ( 628) - ( 628) ( 651) - ( 651) Justo valor dos Ativos e Passivos cobertos Ativos financeiros Crédito a clientes Relatório e Contas de

119 Derivados de cobertura As operações de cobertura de justo valor em 31 de dezembro de 2015 e 2014 podem ser analisadas como segue: (milhares de euros) Produto derivado Produto coberto Risco coberto Nocional Justo valor do derivado (1) Var. justo valor do derivado no ano Componente de justo valor do elemento coberto (2) Variação do justo valor do elemento coberto no ano (2) Interest Rate Swap Crédito a clientes Taxa de Juro ( 628) ( 148) ( 628) ( 148) (1) Inclui juro corrido (2) Atribuível ao risco coberto (milhares de euros) Produto derivado Produto coberto Risco coberto Nocional Justo valor do derivado (1) Var. justo valor do derivado no ano Componente de justo valor do elemento coberto (2) Variação do justo valor do elemento coberto no ano (2) Interest Rate Swap Crédito a clientes Taxa de Juro ( 651) ( 29) ( 651) ( 29) (1) Inclui juro corrido (2) Atribuível ao risco coberto Em 31 de dezembro de 2015, a parte inefetiva das operações de cobertura de justo valor, que se traduziu num custo de 127 milhares de euros (31 de dezembro de 2014: proveito de 173 milhares de euros), foi registada por contrapartida de resultados. O Banco realiza periodicamente testes de efetividade das relações de cobertura existentes. As operações com derivados de gestão de risco em 31 de dezembro de 2015 e 2014, por maturidades, podem ser analisadas como segue: (milhares de euros) Nocional Justo valor Nocional Justo valor Mais de cinco anos ( 628) ( 651) ( 628) ( 651) Relatório e Contas de

120 NOTA 24 ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: (milhares de euros) Ativos não correntes detidos para venda Imóveis Perdas por imparidade ( 1 260) ( 1 163) O movimento dos ativos não correntes detidos para venda durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: (milhares de euros) Saldo inicial Entradas Vendas ( 3 650) ( 2 802) Outros movimentos ( 1) 4 Saldo final Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade foram os seguintes: (milhares de euros) Saldo inicial Dotações Utilizações ( 365) ( 247) Reversões ( 58) ( 65) Diferenças de câmbio e outras - 1 Saldo final Relatório e Contas de

121 NOTA 25 OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: (milhares de euros) Imóveis De serviço próprio Beneficiações em edifícios arrendados Equipamento Equipamento informático Instalações interiores Mobiliário e material Equipamento de segurança Máquinas e ferramentas Material de transporte Depreciação acumulada ( 4 660) ( 4 263) O movimento nesta rubrica foi o seguinte: Imóveis Equipamento Imobilizado em curso (milhares de euros) Total Custo de aquisição Saldo a 31 de dezembro de Adições Abates / vendas - ( 44) - ( 44) Transferências 2 5 ( 8) ( 1) Saldo a 31 de dezembro de Adições Abates / vendas - ( 1) - ( 1) Transferências ( 168) - Saldo a 31 de dezembro de Depreciações Saldo a 31 de dezembro de Amortizações do exercício Abates / vendas - ( 43) - ( 43) Saldo a 31 de dezembro de Amortizações do exercício Abates / vendas - ( 1) - ( 1) Outros - ( 1) - ( 1) Saldo a 31 de dezembro de Saldo líquido a 31 de dezembro de Saldo líquido a 31 de dezembro de Relatório e Contas de

122 NOTA 26 ATIVOS INTANGÍVEIS Esta rubrica a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: (milhares de euros) Adquiridos a terceiros Sistema de tratamento automático de dados Imobilizado em curso Amortização acumulada (5 859) (5 244) O movimento nesta rubrica foi o seguinte: Sistema de tratamento automático de dados Imobilizações em curso (milhares de euros) Total Custo de aquisição Saldo a 31 de dezembro de Adições: Adquiridas a terceiros Transferências 544 ( 544) - Saldo a 31 de dezembro de Adições: Adquiridas a terceiros Transferências 539 ( 539) - Saldo a 31 de dezembro de Amortizações Saldo a 31 de dezembro de Amortizações do exercício Saldo a 31 de dezembro de Amortizações do exercício Saldo a 31 de dezembro de Saldo líquido a 31 de dezembro de Saldo líquido a 31 de dezembro de NOTA 27 OUTROS ATIVOS A rubrica Outros ativos a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: Relatório e Contas de

123 (milhares de euros) Devedores e outras aplicações Devedores por bonificações de juros de crédito imobiliário Sector público administrativo Outros devedores diversos Outros ativos Ouro, outros metais preciosos, numismática, medalhística e outras disponibilidades Outros ativos Proveitos a receber Despesas com custo diferido Outras contas de regularização Outras operações a realizar Perdas por imparidade ( 173) Em 31 de dezembro de 2015, a rubrica de despesas com custo diferido inclui o montante de 724 milhares de euros (31 de dezembro de 2014: 636 milhares de euros) relativo à diferença entre o valor nominal dos empréstimos concedidos aos colaboradores do Banco no âmbito do ACT para o Setor Bancário e o seu justo valor à data da concessão, calculado de acordo com o IAS 39, o qual é reconhecido em custos com pessoal durante o menor do prazo residual do empréstimo e o número de anos estimado de vida ativa remanescente do colaborador. Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade foram os seguintes: (milhares de euros) Saldo inicial - - Dotações Saldo final NOTA 28 RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO A rubrica Recursos de outras instituições de crédito é apresentada como segue: Relatório e Contas de

124 (milhares de euros) No país Mercado monetário interbancário Depósitos Recursos a muito curto prazo Outros recursos O escalonamento dos recursos de outras instituições de crédito por prazo de vencimento, a 31 de dezembro de 2015 e 2014, é como segue: (milhares de euros) Até 3 meses NOTA 29 RECURSOS DE CLIENTES O saldo da rubrica Recursos de clientes é composto, quanto à sua natureza, como segue: (milhares de euros) Depósitos à vista Depósitos a prazo Depósitos de poupança Outros recursos O escalonamento dos Recursos de clientes e outros empréstimos por prazo de vencimento, a 31 de dezembro de 2015 e 2014, é como segue: Relatório e Contas de

125 (milhares de euros) Exigível à vista Exigível a prazo Até 3 meses De 3 meses a um ano De um a cinco anos Mais de cinco anos NOTA 30 PROVISÕES Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica Provisões apresenta os seguintes movimentos: Provisão para riscos gerais de crédito Outras provisões (milhares de euros) Total Saldo a 31 de dezembro de Reforços/(Reversões) Outros movimentos - ( 4) ( 4) Saldo a 31 de dezembro de Reforços/(Reversões) ( 273) - ( 273) Saldo a 31 de dezembro de NOTA 31 IMPOSTOS O Banco está sujeito à tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e correspondentes Derramas. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. O cálculo do imposto corrente do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foi apurado com base numa taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 22,5%, de acordo com a Lei nº 82-B/2014, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2015), e com a Lei nº73/2013, de 3 de setembro (que estabeleceu o Regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais), acrescida de Relatório e Contas de

126 uma taxa adicional até 3% referente à Derrama Estadual que incide sobre lucros tributáveis entre 1,5 e 7,5 milhões de Euros. Adicionalmente, para efeitos do cálculo do imposto corrente do exercício findo 31 de dezembro de 2015, foi tomado em consideração o Decreto-Lei nº 127/2011, de 31 de dezembro, que regula a transferência de responsabilidades pelos encargos com as pensões de reforma e sobrevivência dos reformados e pensionistas para a Segurança Social e que, conjugado com o artigo 183º da Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro (Lei do Orçamento de Estado para 2012), consagrou um regime especial de dedutibilidade fiscal dos gastos e outras variações patrimoniais decorrentes dessa transferência: O impacto decorrente da variação patrimonial negativa associada à alteração da política contabilística de reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais anteriormente diferidos, será integralmente dedutível, em partes iguais, durante 10 anos, a partir do exercício que se iniciou em 1 de janeiro de Este impacto é registado em rubricas de capital próprio; O impacto decorrente da liquidação (determinado pela diferença entre a responsabilidade mensurada de acordo com os critérios da IAS 19 e os critérios definidos no acordo) será integralmente dedutível para efeitos do apuramento do lucro tributável, em partes iguais, em função da média do número de anos de esperança de vida dos pensionistas cujas responsabilidades foram transferidas (18 anos), a partir do exercício que se iniciou em 1 de janeiro de Este impacto é registado em rubricas de resultados. Os impostos diferidos ativos resultantes da transferência das responsabilidades e da alteração da política contabilística do reconhecimento dos desvios atuariais são recuperáveis nos prazos de 10 e 18 anos, via rubricas de capital próprio e via rubricas de resultados, respetivamente. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Para os exercícios de 2015 e 2014, o imposto diferido foi, em termos gerais, apurado com base numa taxa agregada de 24,5%, resultante do somatório da taxa de IRC (21%) aprovada pela Lei nº 82-B/2014, de 31 de dezembro, da taxa de Derrama Municipal de 1,5% e de uma taxa média prevista de Derrama Estadual de 2%. Em 2014, em resultado da redução da taxa de IRC aprovada pela Lei nº 82-B/2014, de 31 de dezembro, o imposto diferido relativo a prejuízos fiscais reportáveis foi especificamente apurado com base na taxa de 21%, a qual se mantém para o exercício de As declarações de autoliquidação do IRC do Banco ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos ou durante o período em que seja possível deduzir prejuízos fiscais ou créditos de imposto (até doze anos, em função do exercício em que Relatório e Contas de

127 forem apurados). Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração que, no contexto das demonstrações financeiras individuais, não ocorrerão encargos adicionais de valor significativo. Os ativos e passivos por impostos diferidos reconhecidos em balanço em 31 de dezembro de 2015 e 2014 podem ser analisados como seguem: (milhares de euros) Ativo Passivo Líquido Instrumentos financeiros ( 86) ( 29) Imparidade no crédito a clientes Pensões Prémios de antiguidade Prejuízos fiscais reportáveis Ativos/ (passivos) por imposto diferido O Banco avaliou a recuperabilidade dos seus impostos diferidos em balanço tendo por base a expectativas de lucros futuros tributáveis. Os movimentos ocorridos nas rubricas de impostos diferidos de balanço tiveram as seguintes contrapartidas: (milhares de euros) Saldo inicial Imposto diferido reconhecido em Resultados Reservas de justo valor ( 57) ( 83) Reservas - outro rendimento integral ( 126) ( 122) Outras reservas - 63 Saldo final Ativo / (Passivo) O imposto diferido reconhecido em reservas outro rendimento integral inclui o imposto relativo aos desvios atuariais reconhecidos também nesta rubrica, conforme descrito na Nota 13 Benefícios a empregados. Os ativos e passivos por impostos correntes reconhecidos em balanço em 31 de dezembro de 2015 e 2014 podem ser analisados como segue: Relatório e Contas de

128 Ativo (milhares de euros) IRC a recuperar - 82 outros - - Passivo - 82 IRC a liquidar outros O imposto reconhecido em resultados e reservas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 teve as seguintes origens: Reconhecido em resultados Reconhecido Reconhecido em reservas em resultados (milhares de euros) Reconhecido em reservas Ativos financeiros disponíveis para venda Imparidade no crédito a clientes ( 316) - ( 689) - Pensões ( 301) 122 Prémios de antiguidade 1 - ( 9) - Prejuízos fiscais reportáveis ( 63) Impostos Diferidos ( 163) 183 ( 868) 142 Impostos Correntes ( 73) 115 ( 74) Total do imposto reconhecido ( 753) 68 A reconciliação da taxa de imposto, na parte respeitante ao montante reconhecido em resultados, pode ser analisada como segue: (milhares de euros) % Valor % Valor Resultado antes de impostos ( 2 874) Contribuição Extraordinária sobre o Setor Bancário ( 180) ( 160) ( 2 714) Taxa de imposto 24,5 23,0 Imposto apurado com base na taxa de imposto ( 624) Dividendos 0,0-2,8 ( 80) Custos não dedutíveis 1,3 67 0,0 - Alteração de taxas e base tributável decorrente de Reforma do IRC 0,0 - -9,5 272 Outros -1,3 ( 67) 11,2 ( 321) 24, ,5 ( 753) Relatório e Contas de

129 No seguimento da Lei nº55-a/2010, de 31 de dezembro, foi criada a Contribuição sobre o Setor Bancário, a qual não é elegível como custo fiscal. A 31 de dezembro de 2015 o Banco reconheceu como custo do exercício o valor de 180 milhares de euros (31 de dezembro de 2014: 160 milhares de euros), o qual foi incluído nos Outros resultados de exploração Impostos diretos e indiretos (ver Nota 11). NOTA 32 OUTROS PASSIVOS A rubrica Outros passivos a 31 de dezembro de 2015 e 2014 é analisada como segue: (milhares de euros) Credores e outros recursos Setor público administrativo Credores diversos Custos a pagar Prémios por antiguidade (ver Nota 13) Outros custos a pagar Receitas com proveito diferido Outras contas de regularização Outras operações a regularizar NOTA 33 CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Ações ordinárias Em 31 de dezembro de 2015, o capital social do Banco encontrava-se representado por ações, com um valor nominal de 5 euros cada, as quais se encontram totalmente subscritas e realizadas por diferentes acionistas, dos quais se destacam as seguintes entidades: Relatório e Contas de

130 % Capital Novo Banco, S.A. 57,53% 57,52% Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada 30,00% 30,00% Bensaúde Participações, SGPS, S.A. 10,00% 10,00% Outros 2,47% 2,48% 100,00% 100,00% Prémios de emissão Em 31 de dezembro de 2015, os prémios de emissão totalizavam milhares de euros, referentes aos prémios pagos pelos acionistas nos aumentos de capital. NOTA 34 RESERVAS DE JUSTO VALOR, OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS Reserva legal A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. A legislação portuguesa aplicável ao setor bancário (Artigo 97º do Decreto-lei n.º 298/92, de 31 de dezembro) exige que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até a um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Reservas de justo valor As reservas de justo valor representam as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de ativos financeiros disponíveis para venda, líquidas de imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores. O valor desta reserva é apresentado líquido de imposto diferido. Durante os exercícios de 2015 e 2014, os movimentos ocorridos nestas rubricas foram os seguintes: Relatório e Contas de

131 Reservas de justo valor (milhares de euros) Outro rendimento integral, Outras Reservas e Resultados Transitados Ativos financeiros disponíveis p/ venda Reservas por impostos diferidos Total Reserva de justo valor Desvios atuariais Reserva Legal Outras reservas e Resultados Transitados Total Outras Reservas e Res.Trans. Saldo em 31 de dezembro de ( 2 899) Alterações de justo valor 5 ( 83) ( 78) Desvios atuariais ( 2 721) - - ( 2 721) Pensões - regime transitório ( 65) ( 65) Constituição de reservas ( 1 025) ( 1 025) Outras variações Saldo em 31 de dezembro de ( 29) ( 5 620) Alterações de justo valor 118 ( 57) Desvios atuariais ( 655) - - ( 655) Constituição de reservas ( 2 121) ( 2 121) Outras variações Saldo em 31 de dezembro de ( 86) ( 6 275) A reserva de justo valor explica-se da seguinte forma: (milhares de euros) Custo amortizado dos ativos financeiros disponíveis para venda Imparidade acumulada reconhecida - ( 62) Custo amortizado dos ativos financeiros disponíveis para venda líquido de imparidade Valor de mercado dos ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos/(perdas) potenciais reconhecidos na reserva de justo valor Impostos diferidos ( 86) ( 29) O movimento da reserva de justo valor, líquida de impostos diferidos, pode ser assim analisado: (milhares de euros) Saldo no início do período Variação de justo valor Alienações do período ( 20) ( 11) Impostos diferidos reconhecidos no exercício em reservas (ver nota 31) ( 57) ( 83) Saldo no final do período NOTA 35 PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS A 31 de dezembro de 2015 e 2014, existiam os seguintes saldos relativos a contas extrapatrimoniais: Relatório e Contas de

132 (milhares de euros) Passivos e avales prestados Garantias e avales prestados Ativos financeiros dados em garantia Compromissos Compromissos revogáveis Compromissos irrevogáveis As garantias e avales prestados são operações bancárias que não se traduzem numa mobilização de fundos por parte do Banco. Em 31 de dezembro de 2015 a rubrica de ativos dados em garantia inclui: Títulos dados em garantia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no âmbito do Sistema de Indemnização aos Investidores no montante de 48 milhares de euros (31 de dezembro de 2014: 93 milhares de euros); Títulos dados em garantia ao Fundo de Garantia de Depósitos no montante de 744 milhares de euros (31 de dezembro de 2014: 742 milhares de euros). Estes títulos dados em garantia encontram-se registados na carteira de ativos financeiros disponíveis para venda, e podem ser executados em caso de incumprimento, por parte do Banco, das obrigações contratuais assumidas nos termos e condições dos contratos celebrados. Os créditos documentários são compromissos irrevogáveis, por parte do Banco, por conta dos seus clientes, de pagar/mandar pagar um montante determinado ao fornecedor de uma dada mercadoria ou serviço, dentro de um prazo estipulado, contra a apresentação de documentos referentes à expedição da mercadoria ou prestação do serviço. A condição de irrevogável consiste no facto de não ser viável o seu cancelamento ou alteração sem o acordo expresso de todas as partes envolvidas. Os compromissos, revogáveis e irrevogáveis, representam acordos contratuais para a concessão de crédito com os clientes do Banco (por exemplo linhas de crédito não utilizadas) os quais, de forma geral, são contratados por prazos fixos ou com outros requisitos de expiração e, normalmente, requerem o pagamento de uma comissão. Substancialmente todos os compromissos de concessão de crédito em vigor requerem que os clientes mantenham determinados requisitos verificados aquando da contratualização dos mesmos. Relatório e Contas de

133 Não obstante as particularidades destes passivos contingentes e compromissos, a apreciação destas operações obedece aos mesmos princípios básicos de uma qualquer outra operação comercial, nomeadamente o da solvabilidade quer do cliente quer do negócio que lhes estão subjacentes, sendo que o Banco requer que estas operações sejam devidamente colateralizadas quando necessário. Uma vez que é expectável que a maioria dos mesmos expire sem ter sido utilizado, os montantes indicados não representam necessariamente necessidades de caixa futuras. Adicionalmente, as responsabilidades evidenciadas em contas extrapatrimoniais relacionadas com a prestação de serviços bancários são como segue: (milhares de euros) Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Fundo de Resolução a) O Fundo de Resolução é uma pessoa coletiva de direito público com autonomia administrativa e financeira, que se rege pelo Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras ( RGICSF ) e pelo seu regulamento e que tem como objetivo intervir financeiramente em instituições financeiras em dificuldades, aplicando as medidas determinadas pelo Banco de Portugal. Neste contexto, e em conformidade com o definido no RGICSF, as fontes de financiamento do Fundo de Resolução são: (i) receitas provenientes da contribuição para o setor bancário; (ii) contribuições iniciais das instituições participantes; (iii) contribuições periódicas das instituições participantes; (iv) importâncias provenientes de empréstimos; (v) rendimentos de aplicações de recursos; (vi) liberalidades; e (vii) quaisquer outras receitas, rendimentos ou valores que provenham da sua atividade ou que por lei ou contrato lhe sejam atribuídos, incluindo os montantes recebidos da instituição de crédito objeto de resolução ou da instituição de transição. O Banco, a exemplo da generalidade das instituições financeiras a operar em Portugal, é uma das instituições participantes no Fundo de Resolução efetuando contribuições que resultam da aplicação de uma taxa definida anualmente pelo Banco de Portugal tendo por base, essencialmente, o montante dos passivos. Em 2015 a contribuição periódica efetuada pelo Banco ascendeu a 49 milhares de euros. Relatório e Contas de

134 b) No âmbito da sua responsabilidade enquanto autoridade de supervisão e resolução do setor financeiro português, o Banco de Portugal em 3 de agosto de 2014 decidiu aplicar ao Banco Espírito Santo, S.A. ( BES ) uma medida de resolução, ao abrigo do nº5 do artigo 145º-G do RGICSF, na redação à data, que consistiu na transferência da generalidade da sua atividade para um banco de transição, denominado Novo Banco, S.A. ( NOVO BANCO ), criado especialmente para o efeito. Para realização do capital social do NOVO BANCO, o Fundo de Resolução disponibilizou milhões de euros. Desse montante 377 milhões de euros correspondem a recursos financeiros próprios do Fundo de Resolução. Adicionalmente, foi concedido um empréstimo por um sindicato bancário ao Fundo de Resolução de 700 milhões de euros, tendo a participação de cada instituição de crédito sido ponderada em função de diversos fatores, incluindo a respetiva dimensão. O restante montante teve origem num empréstimo concedido pelo Estado Português, o qual será reembolsado e remunerado pelo Fundo de Resolução. Recentemente, em 29 de dezembro de 2015, o Banco de Portugal, enquanto autoridade de resolução, determinou a retransmissão, do NOVO BANCO para o BES de cinco emissões de instrumentos de dívida não subordinada, procedeu ao ajustamento final do perímetro de ativos, passivos, elementos extrapatrimoniais e ativos sob gestão transferidos para o NOVO BANCO, tendo igualmente clarificado que compete ao Fundo de Resolução neutralizar, por via compensatória junto do NOVO BANCO, os eventuais efeitos negativos de decisões judiciais futuras decorrentes do processo de resolução, de que resultem responsabilidades ou contingências. c) Ainda durante o mês de dezembro de 2015, as autoridades nacionais decidiram vender a atividade e a maior parte dos ativos e passivos do Banif Banco Internacional do Funchal, S.A. ( Banif ) ao Banco Santander Totta, por 150 milhões de euros, no quadro da aplicação de uma medida de resolução. De acordo com a informação prestada pelo Banco de Portugal, esta operação envolveu um apoio público estimado de milhões de euros que visou cobrir contingências futuras, financiados em 489 milhões de euros pelo Fundo de Resolução e em milhões de euros diretamente pelo Estado português, em resultado das opções acordadas entre as autoridades portuguesas, as instâncias europeias e o Banco Santander Totta, para a delimitação do perímetro dos ativos e passivos a alienar. d) Decorrente das deliberações referidas acima, também o risco de litigância envolvendo o Fundo de Resolução poderá ser materialmente significativo. Relatório e Contas de

135 À data de aprovação das demonstrações financeiras anexas, o Conselho de Administração não dispõe de informação que lhe permitia estimar com razoável fiabilidade se, na sequência do processo em curso de alienação do NOVO BANCO, do desfecho de ações judiciais em curso e de outras eventuais responsabilidades que possam ainda resultar da recente medida de resolução aplicada ao Banif, poderá resultar uma eventual insuficiência de recursos do Fundo de Resolução e, nesse caso, a forma como a mesma será financiada. Nestas circunstâncias, não é possível avaliar se estas situações podem, e em que medida, vir a ter algum impacto nas demonstrações financeiras futuras do Banco. NOTA 36 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS O valor das transações do Banco com entidades do Grupo NOVO BANCO em 31 de dezembro de 2015 e 2014, assim como os respetivos custos e proveitos reconhecidos, resumem-se como segue: (milhares de euros) Ativos Passivos Garantias Proveitos Custos Ativos Passivos Garantias Proveitos Custos Acionista SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PONTA DELGADA BENSAÚDE PARTICIPAÇÕES NOVO BANCO Empresas subsidiárias / associadas BEST GNB VIDA ESAF SGPS GNB ACE GNB SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GNB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO GNB SEGUROS Em 31 de dezembro de 2015, o valor do crédito concedido a alguns membros do Conselho de Administração e a alguns membros do Conselho Fiscal e seus familiares diretos (de acordo com o âmbito definido no IAS 24) ascendia a 440 milhares de euros e 247 milhares de euros, respetivamente. NOTA 37 JUSTO VALOR DOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS O justo valor dos ativos e passivos financeiros para o Banco é como segue: Relatório e Contas de

136 (milhares de euros) Valorizados ao Justo Valor Custo Amortizado Cotações de mercado Modelos de valorização com parâmetros observáveis no mercado Modelos de valorização com parâmetros não observáveis no mercado Total Valor de Balanço Justo Valor 31 de dezembro de 2015 Caixa e disponibilidades bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Ativos financeiros Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados para gestão do risco Passivos financeiros de dezembro de 2014 Caixa e disponibilidades bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Ativos finan. ao justo valor através de resultados Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Ativos financeiros Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados para gestão do risco Passivos financeiros Os Ativos e Passivos ao justo valor do Banco foram valorizados de acordo com a seguinte hierarquia: Valores de cotação de mercado nesta categoria incluem-se as cotações disponíveis em mercados oficiais e as divulgadas por entidades que habitualmente fornecem preços de transações para estes ativos/passivos negociados em mercados líquidos. Métodos de valorização com parâmetros/ preços observáveis no mercado consiste na utilização de modelos internos de valorização, designadamente modelos de fluxos de caixa descontados e de avaliação de opções, que implicam a utilização de estimativas e requerem julgamentos que variam conforme a complexidade dos produtos objeto de valorização. Não obstante, o Banco utiliza como inputs nos seus modelos, variáveis disponibilizadas pelo mercado, tais como as curvas de taxas de juro, spreads de crédito, volatilidade e índices sobre cotações. Inclui ainda instrumentos cuja valorização é obtida através de cotações divulgadas por entidades independentes mas cujos mercados têm liquidez mais reduzida. Métodos de valorização com parâmetros não observáveis no mercado neste agregado incluem-se as valorizações determinadas com recurso à utilização de modelos internos de valorização ou cotações fornecidas por terceiras entidades mas cujos parâmetros utilizados não são observáveis no mercado. Relatório e Contas de

137 O movimento dos ativos financeiros valorizados com recurso a métodos com parâmetros não observáveis no mercado, durante os exercícios de 2015 e 2014, pode ser analisado como segue: (milhares de euros) Saldo no início do período Aquisições Saídas ( 4 766) - Transferências - ( 1 469) Variação de valor ( 117) 62 Saldo no fim do período Os principais parâmetros utilizados, durante os exercícios de 2015 e 2014, nos modelos de valorização foram os seguintes: Curvas de taxas de juro As taxas de curto prazo apresentadas refletem os valores indicativos praticados em mercado monetário, sendo que para o longo prazo os valores apresentados representam as cotações para swap de taxa de juro para os respetivos prazos: EUR USD GBP EUR USD GBP Overnight -0,3500 0,4100 0,3200 0,0100 0,1750 0, mês -0,2050 0,6050 0,5750 0,0180 0,3100 0, meses -0,1310 0,7550 0,6700 0,0780 0,1900 0, meses -0,0400 0,9400 0,8250 0,1710 0,5000 0, meses -0,0480 1,1200 0,9750 0,1662 0,6000 0, ano -0,0569 0,8470 0,7261 0,1635 0,4325 0, anos 0,0590 1,3849 1,3026 0,2240 1,2610 1, anos 0,3280 1,7010 1,5920 0,3600 1,7900 1, anos 0,6210 1,9310 1,7990 0,5320 2,0390 1, anos 1,0000 2,1615 1,9931 0,8195 2,2790 1, anos 1,3990 2,3930 2,1606 1,1528 2,5020 2, anos 1,5670 2,5020 2,2010 1,3268 2,6160 2, anos 1,6040 2,6320 2,1800 1,4169 2,6660 2, anos 1,6100 2,5900 2,1550 1,4718 2,6910 2,2320 (%) Volatilidades de taxas de juro Os valores a seguir apresentados referem-se às volatilidades implícitas (at the money) que serviram de base para a avaliação de opções de taxa de juro: Relatório e Contas de

138 (%) EUR USD GBP EUR USD GBP 1 ano 31,65 50,93 44,44 283,60 69,94 49,46 3 anos 58,65 46,06 53,36 102,30 57,67 61,19 5 anos 78,45 46,29 54,11 94,22 49,13 59,26 7 anos 83,60 43,95 51,72 84,35 44,41 55,17 10 anos 84,47 39,50 47,70 67,52 40,68 49,61 15 anos 80,90 42,18 53,72 35,58 41,94 Câmbios e volatilidade cambiais Seguidamente apresentam-se as taxas de câmbio (Banco Central Europeu) à data de balanço e as volatilidades implícitas (at the money) para os principais pares de moedas, utilizadas na avaliação dos derivados: Volatilidade (%) Cambial mês 3 meses 6 meses 9 meses 1 ano EUR/USD 1,0887 1,2141 9,68 9,95 9,95 10,03 10,05 EUR/GBP 0,7340 0,7789 8,75 9,13 9,81 10,30 10,50 EUR/CHF 1,0835 1,2024 6,15 6,80 7,20 7,50 7,70 EUR/NOK 9,6030 9, ,85 10,85 10,73 10,70 10,70 EUR/PLN 4,2639 4,2732 6,75 6,73 6,88 7,00 7,08 EUR/RUB 80, , ,22 22,26 22,67 22,77 22,86 USD/BRL a) 3,9604 2, ,59 22,81 21,78 21,53 21,29 USD/TRY b) 2,9177 2, ,34 13,24 13,99 14,47 14,90 a) Calculada com base nos câmbios EUR/USD e EUR/BRL b) Calculada com base nos câmbios EUR/USD e EUR/TRY O Banco utiliza nos seus modelos de avaliação a taxa spot observada no mercado no momento da avaliação. Índices sobre cotações No quadro seguinte, resume-se a evolução dos principais índices de cotações e respetivas volatilidades utilizadas nas valorizações dos derivados sobre ações: Cotação Volatilidade histórica Variação % 1 mês 3 meses Volatilidade implícita DJ Euro Stoxx ,8 23,39 23,14 22,72 PSI ,7 16,81 21,40 - IBEX ,2 22,88 22,20 - FTSE ,9 17,98 20,34 16,08 DAX ,6 25,48 24,38 21,79 S&P ,7 16,33 18,56 15,58 BOVESPA ,3 25,68 27,27 25,38 Relatório e Contas de

139 As principais metodologias e pressupostos utilizados na estimativa do justo valor dos ativos e passivos financeiros registados no balanço ao custo amortizado são analisados como segue: Caixa e disponibilidades em bancos centrais, Disponibilidades em outras instituições de crédito e Aplicações em instituições de crédito Estes ativos são de muito curto prazo pelo que o valor de balanço é uma estimativa razoável do respetivo justo valor. Crédito a clientes O justo valor do crédito a clientes é estimado com base na atualização dos fluxos de caixa esperados de capital e de juros, considerando que as prestações são pagas nas datas contratualmente definidas. Os fluxos de caixa futuros esperados das carteiras de crédito homogéneas, como por exemplo o crédito à habitação, são estimados numa base de portfolio. As taxas de desconto utilizadas são as taxas atuais praticadas para empréstimos com características similares. Recursos de bancos centrais e Recursos de outras instituições de crédito Estes passivos são de muito curto prazo pelo que o valor de balanço é uma estimativa razoável do respetivo justo valor. Recursos de clientes e outros empréstimos O justo valor destes instrumentos financeiros é estimado com base na atualização dos fluxos de caixa esperados de capital e de juros, considerando que as prestações ocorrem nas datas contratualmente definidas. A taxa de desconto utilizada é a que reflete as taxas praticadas para os créditos com características similares à data do balanço. Considerando que as taxas de juro aplicáveis são renovadas por períodos inferiores a um ano, não existem diferenças materialmente relevantes no seu justo valor. Responsabilidades representadas por títulos e Passivos subordinados O justo valor é baseado em cotações de mercado quando disponíveis; caso não existam, é estimado com base na atualização dos fluxos de caixa esperados de capital e juros no futuro para estes instrumentos. NOTA 38 GESTÃO DOS RISCOS DE ATIVIDADE O Banco está exposto aos seguintes riscos decorrentes do uso de instrumentos financeiros: Risco de crédito; Risco de mercado; Relatório e Contas de

140 Risco de liquidez; Risco operacional. Risco de crédito O Risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais estabelecidas com o Banco no âmbito da sua atividade creditícia. O risco de crédito está essencialmente presente nos produtos tradicionais bancários empréstimos, garantias e outros passivos contingentes, e em produtos de negociação swaps, forwards e opções (risco de contraparte). É efetuada uma gestão permanente das carteiras de crédito que privilegia a interação entre as várias equipas envolvidas na gestão de risco ao longo das sucessivas fases da vida do processo de crédito. Esta abordagem é complementada pela introdução de melhorias contínuas tanto no plano das metodologias e ferramentas de avaliação e controlo dos riscos, como ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão. O acompanhamento do perfil de risco de crédito do Banco, nomeadamente no que se refere à evolução das exposições de crédito e monitorização das perdas creditícias, é efetuado regularmente pelo Comité de Risco. São igualmente objeto de análises regulares o cumprimento dos limites de crédito aprovados e o correto funcionamento dos mecanismos associados às aprovações de linhas de crédito no âmbito da atividade corrente das áreas comerciais. Seguidamente apresenta-se a informação relativa à exposição do Banco ao risco de crédito: (milhares de euros) Disponibilidades e aplicações em Instituições de crédito Ativos financeiros disponíveis para venda Crédito a clientes Outros ativos Garantias e avales prestados Compromissos irrevogáveis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o detalhe do valor da exposição bruta de crédito e imparidade constituída por segmento era o seguinte: Relatório e Contas de

141 (milhares de euros) Crédito que não está em risco Crédito em risco Crédito Total Segmento Sem índicios de imparidade Com índicios de imparidade Total Dias de atraso <= 90 dias* >90 dias Total Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Empresas Crédito à Habitação Outro Crédito a Particulares Total * Crédito com prestações de capital ou juros vencidos há menos de 90 dias, mas sobre o qual existam evidências que justifiquem a sua classificação com crédito em risco, a falência ou liquidação do devedor entre outros (milhares de euros) Crédito que não está em risco Crédito em risco Crédito Total Segmento Sem índicios de imparidade Com índicios de imparidade Total Dias de atraso <= 90 dias* >90 dias Total Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Empresas Crédito à Habitação Outro Crédito a Particulares Total * Crédito com prestações de capital ou juros vencidos há menos de 90 dias, mas sobre o qual existam evidências que justifiquem a sua classificação com crédito em risco, a falência ou liquidação do devedor entre outros Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o detalhe da carteira de crédito por segmento e ano de produção era como segue: Ano de produção 2004 e anteriores Número de operações Montante Imparidade constituida Número de operações Montante Imparidade constituida Empresas Habitação Outro Crédito a Particulares Total Número de operações Montante Imparidade constituida Número de operações Montante (milhares de euros) Imparidade constituida Total Relatório e Contas de

142 Ano de produção 2004 e anteriores Número de operações Montante Imparidade constituida Número de operações Montante Imparidade constituida Empresas Habitação Outro Crédito a Particulares Total Número de operações Montante Imparidade constituida Número de operações Montante (milhares de euros) Imparidade constituida Total Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade avaliada individual e coletivamente, por segmento era o seguinte: (milhares de euros) Avaliação Individual (1) Avaliação Coletiva (2) Total Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Empresas Crédito à Habitação Outro Crédito a Particulares Total (1) Créditos cuja imparidade final foi determinada e aprovada pelo Comité de Imparidade (2) Créditos cuja imparidade final foi determinada de forma automática pelo Modelo de imparidade (milhares de euros) Avaliação Individual (1) Avaliação Coletiva (2) Total Exposição Imparidade Exposição Imparidade Exposição Imparidade Empresas Crédito à Habitação Outro Crédito a Particulares Total (1) Créditos cuja imparidade final foi determinada e aprovada pelo Comité de Imparidade (2) Créditos cuja imparidade final foi determinada de forma automática pelo Modelo de imparidade Os créditos analisados pelo Comité de Imparidade para os quais não foi alterada a imparidade determinada automaticamente pelo Modelo de Imparidade são incluídos e apresentados na Avaliação Coletiva. Relatório e Contas de

143 A repartição por setores de atividade, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, encontra-se apresentada conforme segue: (milhares de euros) Crédito sobre clientes Ativos Ativos financeiros detidos para financeiros venda detidos p/ Valor bruto Imparidade (a) negociação Valor bruto Imparidade Garantias prestadas Agricultura, Silvicultura e Pesca ( 353) Indústrias Extrativas 693 ( 7) Indústrias Alimentares, das Bebidas e Tabaco ( 76) Texteis e Vestuário 132 ( 2) Madeira e Cortiça 616 ( 108) Papel e Indústrias Gráficas 897 ( 119) Produtos Quimicos e de Borracha Produtos Minerais não Metálicos ( 42) Indústrias Metalurgicas de Base e p. metálicos 788 ( 181) Fabricação de Máquinas, Eq. e Ap. Elétricos ( 127) Fabricação de Material de Transporte Outras Industrias Transformadoras Eletricidade, Gás e Água 1 ( 1) Construção e Obras Públicas ( 2 846) Comércio por Grosso e a Retalho ( ) Turismo ( 673) Transportes e Comunicações ( 296) Atividades Financeiras 101 ( 1) Atividades Imobiliárias ( 706) Serviços Prestados às Empresas ( 576) Administração e Serviços Públicos ( 101) Outras atividades de serviços coletivos ( 1 112) Crédito à Habitação ( 2 612) Crédito a Particulares ( 3 838) TOTAL ( ) (a) inclui provisão para imparidade no valor de milhares de euros (ver Nota 22) e provisão para riscos gerais de crédito no valor de milhares de euros (ver Nota 30) Relatório e Contas de

144 (milhares de euros) Outros ativos fin. Ativos financeiros detidos para Crédito sobre clientes Ao justo valor venda através de resultados Valor bruto Imparidade (a) Valor bruto Imparidade Garantias prestadas Agricultura, Silvicultura e Pesca ( 464) Indústrias Extrativas 615 ( 42) Indústrias Alimentares, das Bebidas e Tabaco ( 47) Texteis e Vestuário 164 ( 4) Madeira e Cortiça 467 ( 80) Papel e Indústrias Gráficas 976 ( 234) Produtos Minerais não Metálicos ( 14) Indústrias Metalurgicas de Base e p. metálicos 910 ( 239) Fabricação de Máquinas, Eq. e Ap. Elétricos ( 43) Fabricação de Material de Transporte Outras Industrias Transformadoras 67 ( 1) Eletricidade, Gás e Água 1 ( 1) Construção e Obras Públicas ( 2 875) Comércio por Grosso e a Retalho ( ) Turismo ( 843) Transportes e Comunicações ( 456) Atividades Financeiras 510 ( 21) ( 3) Atividades Imobiliárias ( 874) Serviços Prestados às Empresas ( 242) ( 59) 210 Administração e Serviços Públicos ( 10) Outras atividades de serviços coletivos ( 514) Crédito à Habitação ( 3 146) Crédito a Particulares ( 4 139) TOTAL ( ) ( 62) (a) inclui provisão para imparidade no valor de milhares de euros (ver Nota 22) e provisão para riscos gerais de crédito no valor de milhares de euros (ver Nota 30) Relativamente ao crédito reestruturado por dificuldades financeiras do cliente, nos termos definidos pela Instrução nº32/2013 do Banco de Portugal, os valores envolvidos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são os seguintes: (milhares de euros) Crédito a empresas Crédito à habitação Outro Crédito a particulares Crédito a não residentes - 47 Total Apresenta-se de seguida o detalhe das medidas de reestruturação aplicadas aos créditos reestruturados até 31 de dezembro de 2015 e 2014: Relatório e Contas de

145 Medida Número de operações Exposição Imparidade Número de operações Exposição Imparidade Número de operações Exposição (milhares de euros) Imparidade Perdão de capital ou juro Capitalização de juros Novo crédito para liquidação total ou parcial da dívida existente Alargamento do prazo de reembolso Introdução de período de carência de capital ou juro Redução das taxas de juro Alteração do plano de pagamento de leasing Alteração da periodicidade de pagamento de juros Crédito que não está em risco Crédito em risco Total Outros Total Medida Número de operações Exposição Imparidade Número de operações Exposição Imparidade Número de operações Exposição (milhares de euros) Imparidade Perdão de capital ou juro Capitalização de juros Novo crédito para liquidação total ou parcial da dívida existente Alargamento do prazo de reembolso Introdução de período de carência de capital ou juro Redução das taxas de juro Alteração do plano de pagamento de leasing Alteração da periodicidade de pagamento de juros Crédito que não está em risco Crédito em risco Total Outros Total Risco de mercado O Risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação de taxas de juro, taxas de câmbio e preços de ações e de mercadorias. A gestão de risco de mercado é integrada com a gestão do balanço através da estrutura ALCO (Asset and Liability Committee) constituída ao mais alto nível da instituição. Este órgão é responsável pela definição de políticas de afetação e estruturação do balanço bem como pelo controlo da exposição aos riscos de taxa de juro, de taxa de câmbio e de liquidez. Relatório e Contas de

146 Ao nível do risco de mercado o principal elemento de mensuração de riscos consiste na estimação das perdas potenciais sob condições adversas de mercado, para o qual a metodologia Value at Risk (VaR) é utilizada. O Banco utiliza um VaR com recurso à simulação de Monte Carlo, com um intervalo de confiança de 99% e um período de investimento de 10 dias. As volatilidades e correlações são históricas com base num período de observação de um ano. Como complemento ao VaR têm sido desenvolvidos cenários extremos (stress-testing) que permitem avaliar os impactos de perdas potenciais superiores às consideradas na medida do VaR. milhares de euros Dezembro Média anual Máximo Mínimo Dezembro Média anual Máximo Mínimo Risco cambial Ações e Mercadorias Efeito da diversificação ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) Total Em 31 de dezembro de 2015, o Banco apresenta um valor em risco (VaR) de 70 milhares de euros para as suas posições de negociação (31 de dezembro de 2014: 92 milhares de euros). No seguimento das recomendações de Basileia II (Pilar 2) e da Instrução nº 19/2005, do Banco de Portugal, o NBA calcula a sua exposição ao risco de taxa de juro de balanço baseado na metodologia do Bank of International Settlements (BIS) classificando todas as rubricas do ativo, passivo e extrapatrimoniais, que não pertençam à carteira de negociação, por escalões de repricing. (milhares de euros) Montantes elegíveis Não sensíveis Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 meses a 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Aplicações e disp. em Inst. de Crédito Crédito a clientes Títulos Total Recursos de outras Inst. de Crédito Depósitos Total GAP de balanço (Ativos - Passivos) ( ) ( ) Fora de Balanço ( 4 108) GAP estrutural ( ) ( ) GAP acumulado ( 7 610) Relatório e Contas de

147 Montantes elegíveis Não sensíveis Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 meses a 1 ano De 1 a 5 anos (milhares de euros) Mais de 5 anos Aplicações e disp. em Inst. de Crédito Crédito a clientes Títulos Total Recursos de outras Inst. de Crédito Depósitos Total GAP de balanço (Ativos - Passivos) ( ) ( ) Fora de Balanço ( 3 733) GAP estrutural ( ) ( ) 190 GAP acumulado O modelo utilizado para o cálculo da análise de sensibilidade do risco de taxa de juro da carteira bancária baseia-se numa aproximação ao modelo da duração, sendo efetuados cenários paralelos para deslocação da curva de rendimentos de 100 p.b. em todos os escalões de taxa de juro e cenários de deslocação da curva de rendimentos não paralelos, superiores a um ano em 100 p.b.. Aumento paralelo de 100 pb Diminuição paralela de 100 pb Aumento depois de 1 ano de 50pb Diminuição depois de 1 ano de 50pb Aumento paralelo de 100 pb Diminuição paralela de 100 pb Aumento depois de 1 ano de 50pb (milhares de euros) Diminuição depois de 1 ano de 50pb Em 31 de dezembro ( 1 760) ( 1 083) ( 366) 120 ( 120) Média do período 140 ( 140) ( 512) ( 577) 193 ( 193) Máximo para o período ( 2 363) ( 1 083) ( 890) 257 ( 257) Mínimo para o período 897 ( 897) 20 ( 20) 366 ( 366) 120 ( 120) No quadro seguinte apresentam-se as taxas médias de juro verificadas para as grandes categorias de ativos e passivos financeiros do Banco, para os períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, bem assim como os respetivos saldos médios e os juros do período: (milhares de euros) Saldo médio do período Juro do período Taxa de juro média Saldo médio do período Juro do período Taxa de juro média Ativos monetários ,73% ,47% Crédito a clientes ,94% ,38% Aplicações em títulos ,82% ,39% Ativos financeiros ,12% ,27% Recursos monetários ,75% ,13% Recursos de clientes ,50% ,63% Outros recursos ,21% Recursos diferenciais Passivos financeiros ,11% ,93% Resultado Financeiro ,01% ,35% Relatório e Contas de

148 No que se refere ao risco cambial, a repartição dos ativos e dos passivos, a 31 de dezembro de 2015 e 2014, por moeda, é analisado como segue: (milhares de euros) Posições à Vista Posições a Prazo Posição Líquida Posições à Vista Posições a Prazo Posição Líquida USD DOLAR DOS E.U.A GBP LIBRA ESTERLINA ( 3) - ( 3) ( 2) - ( 2) DKK COROA DINAMARQUESA CHF FRANCO SUICO SEK COROA SUECA NOK COROA NORUEGUESA CAD DOLAR CANADIANO AUD DOLAR AUSTRALIANO Nota: activo / (passivo) Risco de liquidez O risco de liquidez é o risco atual ou futuro que deriva da incapacidade de uma instituição solver as suas responsabilidades à medida que estas se vão vencendo, sem incorrer em perdas substanciais. O risco de liquidez pode ser subdividido em dois tipos: Liquidez dos ativos (market liquidity risk) - consiste na impossibilidade de alienar um determinado tipo de ativo devido à falta de liquidez no mercado, o que se traduz no alargamento do spread bid/offer ou na aplicação de um haircut ao valor de mercado. Financiamento (funding liquidity risk) - consiste na impossibilidade de financiar no mercado os ativos e/ou refinanciar a dívida que está a maturar, na moeda desejada. Esta impossibilidade pode ser refletida através de um forte aumento do custo de financiamento ou da exigência de colateral para a obtenção de fundos. A dificuldade de (re)financiamento pode conduzir à venda de ativos, ainda que incorrendo em perdas significativas. O risco de (re)financiamento deve ser minimizado através de uma adequada diversificação das fontes de financiamento e dos prazos de vencimento. Os bancos estão sujeitos a risco de liquidez por inerência do seu negócio de transformação de maturidades (emprestadores de longo prazo e depositários de curto prazo), sendo assim crucial uma gestão prudente do risco de liquidez. Com o objetivo de avaliar a exposição global ao risco de liquidez são elaborados relatórios que permitem não só identificar os mismatch negativos, como efetuar a cobertura dinâmica dos mesmos. Relatório e Contas de

149 Montantes Elegíveis até 7 dias de 7 dias até 1 mês de 1 a 3 meses de 3 a 6 meses de 6 meses a 1 ano (milhões de euros) superior a 1 ano ATIVOS Caixa e disponibilidades Aplicações e disponibilidades em Instituições de crédito e Bancos Centrais Crédito a clientes Títulos Total PASSIVOS Recursos de Instituições de crédito, Bancos Centrais e Outros empréstimos Depósitos de clientes Outros passivos exigíveis a curto prazo Fora de Balanço (Compromissos e Derivados) Total GAP (Ativos - Passivos) GAP Acumulado Buffer de activos liq > 12 meses 31 Montantes Elegíveis até 7 dias de 7 dias até 1 mês de 1 a 3 meses de 3 a 6 meses de 6 meses a 1 ano (milhões de euros) superior a 1 ano ATIVOS Caixa e disponibilidades Aplicações e disponibilidades em Instituições de crédito e Bancos Centrais Crédito a clientes Títulos Total PASSIVOS Recursos de Instituições de crédito, Bancos Centrais e Outros empréstimos Depósitos de clientes Outros passivos exigíveis a curto prazo Fora de Balanço (Compromissos e Derivados) Total GAP (Ativos - Passivos) ( 85) - ( 9) 18 7 GAP Acumulado ( 85) ( 85) ( 94 ) ( 76) ( 69) Buffer de activos liq > 12 meses - O Gap acumulado a um ano passou de milhares de euros em 31 de dezembro de 2014 para milhares de euros em 31 de dezembro de 2015 na sequência da não renovação das emissões de médio e longo prazo e consequente aumento do financiamento até um ano. Adicionalmente, e de acordo com a instrução nº13/2009 do Banco de Portugal, o gap de liquidez é definido como (Ativos líquidos Passivos voláteis) / (Ativo Ativos líquidos) * 100 em cada escala cumulativa de maturidade residual, onde os ativos líquidos incluem tesouraria e títulos líquidos e os passivos voláteis incluem a tesouraria, as emissões, os compromissos assumidos, os derivados e outros passivos. Este indicador permite uma caracterização da posição de liquidez do risco de wholesale das instituições. De acordo com a evolução do Gap acumulado, o gap de liquidez até um ano do NBA era a 31 de dezembro de 2015 de -2,89 que compara com -18,40 em 31 de dezembro de Relatório e Contas de

150 Risco operacional O Risco operacional traduz-se, genericamente, na probabilidade de ocorrência de eventos com impactos negativos, nos resultados ou no capital, resultantes da inadequação ou deficiência de procedimentos, sistemas de informação, comportamento das pessoas ou motivados por acontecimentos externos, incluindo os riscos jurídicos. Entende-se, assim, risco operacional como o cômputo dos seguintes riscos: operativa, de sistemas de informação, de compliance e de reputação. Para gestão do risco operacional, foi desenvolvido e implementado um sistema que visa assegurar a uniformização, sistematização e recorrência das atividades de identificação, monitorização, controlo e mitigação deste risco. Este sistema é suportado por uma estrutura organizacional, integrada no Departamento de Risco Global exclusivamente dedicada a esta tarefa. Gestão de Capital e Rácio de Solvabilidade O principal objetivo da gestão de capital consiste em assegurar o cumprimento dos objetivos estratégicos do Banco em matéria de adequação de capital, respeitando e fazendo cumprir os requisitos mínimos de fundos próprios definidos pelas entidades de supervisão. A definição da estratégia a adotar em termos de gestão de capital é da competência da Comissão Executiva encontrando-se integrada na definição global de objetivos do Banco. Em termos prudenciais, o Banco está sujeito à supervisão do Banco de Portugal que, tendo por base a Diretiva Comunitária sobre adequação de capitais, estabelece as regras que a este nível deverão ser observadas pelas diversas instituições sob a sua supervisão. Estas regras determinam um rácio mínimo de fundos próprios totais em relação aos requisitos exigidos pelos riscos assumidos, que as instituições deverão cumprir. O Parlamento Europeu e o Conselho aprovaram em 26 de junho de 2013 a Diretiva 2013/36/EU e o Regulamento (EU) nº 575/2013 que passaram a regular na União Europeia, respetivamente, o acesso à atividade das instituições de crédito e empresas de investimento e a determinação de requisitos prudenciais a observar por aquelas mesmas entidades a partir de 1 de janeiro de Estes normativos transpõem para o ordenamento jurídico europeu as recomendações do Comité de Basileia, normalmente designadas por Basileia III. O Aviso 6/2013 de 23 de dezembro do Banco de Portugal veio regulamentar o regime transitório previsto naquele Regulamento em matéria de fundos próprios e estabelecer medidas de preservação de capital. Relatório e Contas de

151 Atualmente, no novo ordenamento jurídico de Basileia III, os elementos de capital do Novo Banco dos Açores para efeitos da determinação do rácio de solvabilidade, dividem-se em Fundos Próprios Principais de nível 1 (ou Common Equity Tier I ), Fundos Próprios de nível 1 (ou Tier I), Fundos Próprios de nível 2 (ou Tier II ) e Fundos Próprios Totais, com a seguinte composição: Common Equity Tier I: Esta categoria inclui essencialmente o capital estatutário realizado, os prémios de emissão, as reservas elegíveis e os resultados positivos retidos do exercício quando certificados. Também é dedutível ao Common Equity Tier I o valor elegível dos ativos intangíveis, desvios atuariais negativos decorrentes de responsabilidades com benefícios pós emprego a empregados, valor excedente dos ativos por impostos diferidos e de participações em sociedades financeiras e, quando aplicável, os resultados negativos do exercício. Tier I : Para além dos valores considerados como Common Equity Tier I, esta categoria inclui, quando aplicável, as ações preferenciais e instrumentos de capital híbridos. Tier II : Incorpora essencialmente, quando aplicável, dívida subordinada emitida elegível. O capital do Banco é essencialmente constituído por elementos de Common Equity Tier I. O quadro seguinte apresenta um sumário dos cálculos de requisitos de capital do NBA para 31 de dezembro de 2015 e 2014: (milhares de euros) A - Fundos Próprios Capital ordinário realizado, Prémios de Emissão e Ações Próprias Reservas e Resultados elegíveis (excluindo reservas de justo valor) Ativos Intangíveis ( 531) ( 271) Desvios Atuariais com responsabilidades pós-emprego com impacto prudencial ( 5 298) ( 4 311) Reservas de justo valor com impacto prudencial Outros efeitos ( 1 002) ( 1 582) Common Equity Tier I / Core Tier I ( A1 ) Ações Preferenciais e Hibridos - - Outros efeitos - - Tier I ( A2 ) Divida Subordinada elegível - - Outros efeitos - - TIER II - - Deduções - - Fundos Próprios Elegíveis ( A3 ) B- Ativos de Risco ( B ) C- Rácios Prudenciais Rácio Common Equity Tier I / Core Tier 1 ( A1 / B ) 10,1% 6,2% Rácio Tier 1 ( A2 / B ) 10,1% 6,2% Rácio de Solvabilidade ( A3 / B ) 10,1% 6,2% Valores de 31 de dezembro de 2015 provisórios Relatório e Contas de

152 NOTA 39 NORMAS CONTABILÍSTICAS E INTERPRETAÇÕES RECENTEMENTE EMITIDAS Normas e interpretações que se tornaram efetivas a 1 de janeiro de 2015: Normas IFRS 1 (alteração), Adoção pela primeira vez das IFRS. A melhoria à IFRS 1 clarifica que um adotante pela primeira vez pode usar quer a versão anterior, quer a nova versão de um normativo que, apesar de ainda não ser de aplicação obrigatória, está disponível para adoção antecipada. A adoção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras do Banco. IFRS 3 (alteração), Concentrações de atividades empresariais. A melhoria à IFRS 3 clarifica que a norma não é aplicável à contabilização da constituição de qualquer acordo conjunto segundo a IFRS 11, nas demonstrações financeiras do acordo conjunto. A adoção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras do Banco. IFRS 13 (alteração), Justo valor: mensuração e divulgação. A melhoria clarifica que a exceção à mensuração ao justo valor de um portefólio numa base líquida, é aplicável a todos os géneros de contratos (incluindo contratos não-financeiros) no âmbito da IAS 39. A adoção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras do Banco. IAS 40 (alteração), Propriedades de investimento (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015). Esta melhoria clarifica que a IAS 40 e a IFRS 3 não são mutuamente exclusivas. É necessário recorrer à IFRS 3 sempre que uma propriedade de investimento é adquirida, para determinar se a aquisição corresponde, ou não, a uma concentração de atividades empresariais. A adoção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras do Banco. Interpretações IFRIC 21 (nova), Taxas. A IFRIC 21 é uma interpretação à IAS 37 e ao reconhecimento de passivos, clarificando que o acontecimento passado que resulta numa obrigação de pagamento de uma taxa ou imposto (que não imposto sobre o rendimento - IRC) corresponde à atividade descrita na legislação relevante que obriga ao pagamento. A adoção destas alterações não teve impacto nas demonstrações financeiras do Banco. Normas e alterações a normas existentes publicadas mas cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015, e que o Banco decidiu não adotar antecipadamente: Relatório e Contas de

153 Normas IFRS 2 (alteração), Pagamento com base em ações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 2 altera a definição de condições de aquisição ( vesting conditions ), passando a prever apenas dois tipos de condições de aquisição: condições de serviço e condições de performance. A nova definição de condições de performance prevê que apenas condições relacionadas com a entidade são consideradas. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 3 (alteração), Concentrações de atividades empresariais (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria clarifica que uma obrigação de pagar um valor de compra contingente, é classificada de acordo com a IAS 32, como um passivo, ou como um instrumento de capital próprio, caso cumpra com a definição de instrumento financeiro. Os pagamentos contingentes classificados como passivos serão mensurados ao justo valor através de resultados do exercício. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 8 (alteração), Segmentos operacionais (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria altera a IFRS 8 que passa a exigir a divulgação dos julgamentos efetuados pela Gestão para a agregação de segmentos operacionais, passando ainda a ser exigida a reconciliação entre os ativos por segmento e os ativos globais da Entidade, quando esta informação é reportada. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 13 (alteração), Justo valor: mensuração e divulgação (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 13 clarifica que a norma não remove a possibilidade de mensuração de contas a receber e a pagar correntes com base nos valores faturados, quando o efeito de desconto não é material. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 16 (alteração), Ativos fixos tangíveis e IAS 38 Ativos intangíveis (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IAS 16 e à IAS 38 clarifica o tratamento a dar aos valores brutos contabilísticos e às depreciações/ amortizações acumuladas, quando uma Entidade adote o modelo da revalorização na mensuração subsequente dos ativos fixos tangíveis e/ ou intangíveis, prevendo 2 métodos. Esta clarificação é significativa quando, quer as vidas úteis, quer os métodos de depreciação/amortização, são revistos durante o período de revalorização. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta Relatório e Contas de

154 alteração. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 24 (alteração), Divulgações de partes relacionadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria à IAS 24 altera a definição de parte relacionada, passando a incluir as Entidades que prestam serviços de gestão à Entidade que reporta, ou à Entidade-mãe da Entidade que reporta. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 19 (alteração), Planos de benefícios definidos Contribuições dos empregados (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A alteração à IAS 19 aplica-se a contribuições de empregados ou entidades terceiras para planos de benefícios definidos, e pretende simplificar a sua contabilização, quando as contribuições não estão associadas ao número de anos de serviço. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 1 (alteração), Revisão às divulgações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A alteração dá indicações relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à estrutura das demonstrações financeiras, à divulgação das políticas contabilísticas, e à apresentação dos itens de Outros rendimentos integrais gerados por investimentos mensurado pelo método de equivalência patrimonial. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 16 e IAS 38 (alteração), Métodos de cálculo de amortização e depreciação permitidos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração clarifica que a utilização de métodos de cálculo das depreciações/ amortizações de ativos com base no rédito obtido, não são por regra consideradas adequadas para a mensuração do padrão de consumo dos benefícios económicos associados ao ativo. É de aplicação prospetiva. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 27 (alteração), Método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite que uma entidade aplique o método da equivalência patrimonial na mensuração dos investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, nas demonstrações financeiras separadas. Esta alteração é de aplicação retrospetiva. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. Relatório e Contas de

155 IFRS 10, 12 e IAS 28 (alteração), Entidades de investimento: aplicação da isenção à obrigação de consolidar (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que a isenção à obrigação de consolidar de uma Entidade de Investimento se aplica a uma empresa holding intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade, que não é uma entidade de investimento, mas que detém um interesse numa associada ou empreendimento conjunto que é uma Entidade de investimento. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 11 (alteração), Contabilização da aquisição de interesse numa operação conjunta (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração introduz orientação acerca da contabilização da aquisição do interesse numa operação conjunta que qualifica como um negócio, sendo aplicáveis os princípios da IFRS 3 concentrações de atividades empresariais. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 5 (alteração), ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A melhoria clarifica que quando um ativo (ou Banco para alienação) é reclassificado de detido para venda para detido para distribuição ou vice-versa, tal não constitui uma alteração ao plano de vender ou distribuir. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 7 (alteração), Instrumentos financeiros: divulgações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria inclui informação adicional sobre o significado de envolvimento continuado na transferência (desreconhecimento) de ativos financeiros, para efeitos de cumprimento das obrigações de divulgação. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IAS 19 (alteração), Benefícios aos empregados (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica que na determinação da taxa de desconto das responsabilidades com planos de benefícios definidos pós emprego, esta tem de corresponder a obrigações de elevada qualidade da mesma moeda em que as responsabilidades são calculadas. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. Relatório e Contas de

156 IAS 34 (alteração), Relato intercalar (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica o significado de informação divulgada em outra área das demonstrações financeiras intercalares, e exige a inclusão de referências cruzadas para essa informação. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 9 (nova), Instrumentos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. IFRS 15 (nova), Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na metodologia das 5 etapas. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras do Banco com a adoção desta alteração. NOTA 40 EVENTOS SUBSEQUENTES Em conformidade com o artigo 2º do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, datado de 7 de dezembro, a partir de 1 de janeiro de 2016 as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, devem elaborar as demonstrações financeiras em base individual, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia e respeitando a estrutura conceptual para a preparação e apresentação de demonstrações financeiras que enquadra aquelas normas, a exemplo do que já era anteriormente requerido para as demonstrações financeiras em base consolidada, quando aplicável. A Administração do Banco considera que a aplicação das NIC em 1 de janeiro de 2016 às suas demonstrações financeiras em base individual não irá originar impactos significativos. Relatório e Contas de

157 ANEXO Adoção das Recomendações do Financial Stability Forum (FSF) e do Committee of European Banking Supervisors (CEBS) relativas à Transparência da Informação e à Valorização dos Ativos (Carta-Circular n os 97/2008/DSB de 3 de Dezembro e Carta Circular nº58/2009/dsb de 5 de Agosto) O Banco de Portugal, através da Carta Circular nº58/2009/dsb de 5 de Agosto de 2009 reiterou a necessidade de as instituições continuarem a dar adequado cumprimento às recomendações do Financial Stability Forum (FSF), bem como às recomendações do Committee of European Banking Supervisors (CEBS), no que se refere à transparência da informação e à valorização de ativos, tendo em conta o princípio da proporcionalidade constantes das Cartas-Circulares nos 46/2008/DSB de 15 de Julho de 2008 e 97/2008/DSB de 3 de Dezembro de O Banco de Portugal recomenda que seja elaborado um capítulo ou anexo específico nos documentos de prestação de contas exclusivamente dedicado aos aspetos mencionados nas respetivas recomendações do CEBS e do FSF. No presente anexo procurou-se dar cumprimento à recomendação do Banco de Portugal utilizando remissões para a informação apresentada, quer no Relatório de Gestão, quer nas Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras relativos aos exercícios de 2014 e I. MODELO DE NEGÓCIO 1. Descrição do modelo de negócio No capítulo 4 Estratégia e Modelo de Negócio do Relatório de Gestão, faz-se uma descrição detalhada sobre a estratégia e o modelo de negócio do Banco. 2. Estratégias e objetivos As estratégias e objetivos do Banco estão igualmente divulgados no capítulo 4 Estratégia e Modelo de Negócio do Relatório de Gestão. 3., 4. e 5. Atividades desenvolvidas e contribuição para o negócio Relatório e Contas de

158 No capítulo 4 Estratégia e Modelo de Negócio do Relatório de Gestão apresenta-se informação acerca das atividades desenvolvidas e sua contribuição para o negócio. II. RISCOS E GESTÃO DE RISCOS 6. e 7. Descrição e natureza dos riscos incorridos No capítulo 6 Análise do Risco de Crédito do Relatório de Gestão dá-se informação detalhada sobre o risco de crédito do Banco. Também na Nota Explicativa 38 é apresentada diversa informação que, em conjunto, permite obter a perceção sobre os riscos incorridos pelo Banco e mecanismos de gestão para a sua monitorização e controlo. III. IMPACTO DO PERÍODO DE TURBULÊNCIA FINANCEIRA NOS RESULTADOS 8.,9., 10. e 11. Descrição qualitativa e quantitativa dos resultados e comparação dos impactos entre períodos No exercício de 2015 manteve-se incerteza quanto ao futuro do Grupo Novo Banco o que, de certo modo, condicionou a atividade do Banco. Mesmo assim, foi possível registar um desempenho positivo refletido pelo acréscimo verificado no produto bancário comercial de + 17% o que, associado ao rigoroso acompanhamento do crédito, permitiu a obtenção de um resultado positivo de m ( m em 2014). 12. Decomposição dos write-downs entre realizados e não realizados Os proveitos e custos relacionados com os ativos e passivos detidos para negociação, dos ativos e passivos ao justo valor através de resultados e dos ativos disponíveis para venda encontram-se desagregados por instrumento financeiro nas Notas 7 e 8 às demonstrações financeiras. Adicionalmente, os ganhos e perdas não realizados dos ativos disponíveis para venda constam das Notas 19 e Turbulência financeira na cotação das ações do NB dos Açores As ações do Banco não estão cotadas em nenhum mercado oficial, pelo que este ponto não é aplicável. 14. Risco de perda máxima Na Nota Explicativa 38 divulga-se informação relevante sobre as perdas suscetíveis de serem incorridas em situações de stress do mercado. Relatório e Contas de

159 15. Responsabilidades do Banco emitidas e resultados No exercício de 2015 o NB dos Açores não realizou nem registava qualquer emissão. IV. NÍVEIS E TIPOS DAS EXPOSIÇÕES AFETADAS PELO PERÍODO DE TURBULÊNCIA 16. Valor nominal e justo valor das exposições 17. Mitigantes do risco de crédito 18. Informação sobre as exposições do Grupo O Banco não teve nenhuma exposição diretamente afetada pelo período de turbulência. 19. Movimentos nas exposições entre períodos Não aplicável 20. Exposições que não tenham sido consolidadas Não aplicável 21. Exposição a seguradoras monoline e qualidade dos ativos segurados O Banco não tem exposições a seguradoras monoline. V. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E MÉTODOS DE VALORIZAÇÃO 22. Produtos estruturados Estas situações estão desenvolvidas na Nota 2 Principais Políticas Contabilísticas. 23. Special Purpose Entities (SPE) e consolidação O Banco não realizou nenhuma operação de titularização até 31 de dezembro de e 25. Justo valor dos instrumentos financeiros Ver comentários ao ponto 16 do presente Anexo. Nas Notas 2 e 37 referem-se as condições de utilização da opção do justo valor, bem como as técnicas utilizadas para a valorização dos instrumentos financeiros. VI. OUTROS ASPETOS RELEVANTES NA DIVULGAÇÃO 26. Descrição das políticas e princípios de divulgação Relatório e Contas de

160 O NB dos Açores, no contexto da sua política de divulgação de informação de natureza contabilística e financeira, visa dar satisfação a todos os requisitos de natureza regulamentar, sejam eles instituídos pelas normas contabilísticas em vigor ou pelas entidades de supervisão e de regulação do mercado. Paralelamente, procura alinhar as suas divulgações pelas melhores práticas do mercado, atendendo por um lado, ao custo na captação da informação relevante e, por outro, dos benefícios que a mesma pode proporcionar aos diversos utilizadores. De entre o conjunto de informação disponibilizada aos seus acionistas, clientes, colaboradores, entidades de supervisão e ao público em geral, destacam-se o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e respetivas Notas Explicativas. O Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras são preparados de acordo coma as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), definidas pelo Banco de Portugal, e que se traduzem na aplicação às demonstrações financeiras das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adotadas pela União Europeia, conferindo um elevado grau de transparência à informação divulgada bem assim como de comparabilidade. Relatório e Contas de

161 3 - Certificação Legal e Relatório do Revisor Oficial de Contas Relatório e Contas de

162 Relatório e Contas de

163 Relatório e Contas de

164 4 - Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Relatório e Contas de

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166 Relatório e Contas de

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168 I I I GOVERNO DA SOCIEDADE 1 Participações qualificadas no capital social do NB dos Açores Participações qualificadas no capital social do Novo Banco dos Açores em 31 de dezembro de Participações Qualificadas Nº acções Dez.15 % Capital Social com direito de voto NOVO BANCO, SA ,5236% Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada ,0003% Bensaúde Participações, SGPS, SA ,0000% Total ,5239% 2 Acionistas titulares de direitos especiais Identificação dos acionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos Não existem acionistas titulares de direitos especiais. Relatório e Contas de

169 3 Restrições em matéria de direito de voto Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de ações, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial Tem direito a voto o acionista titular de, pelo menos, duzentas ações, inscritas em seu nome em conta de registo de valores mobiliários até ao décimo quinto dia anterior ao designado para a reunião da Assembleia Geral, comprovando tal inscrição perante a sociedade, até às dezoito horas do quinto dia útil anterior ao designado para a reunião. Os acionistas que não possuam o número de ações necessário para terem direito de voto poderão agrupar-se de forma a perfazê-lo, devendo designar por acordo um só de entre eles para os representar na Assembleia Geral. Não é admitido o voto por correspondência, salvo nos casos previstos em disposição legal imperativa. Não existem restrições ao exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial. Existe um acordo parassocial entre os dois maiores acionistas do Novo Banco dos Açores, o Novo Banco, S.A. e a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, nos termos do qual, entre outras matérias, são estabelecidos direitos de preferência recíprocos na alienação de ações do NB dos Açores. 4 Nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e alteração dos estatutos da sociedade Regras aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à alteração dos estatutos da sociedade Os membros dos órgãos de administração e de fiscalização são eleitos em Assembleia Geral de Acionistas. Não existem regras específicas da sociedade para a falta ou impedimento definitivos de qualquer Administrador, sendo prática do NB dos Açores que se proceda à cooptação de um substituto, que será ratificada na Assembleia Geral imediatamente subsequente. O mandato do novo Administrador terminará no fim do período para o qual o Administrador substituído tenha sido eleito. Relatório e Contas de

170 A alteração dos estatutos do NB dos Açores, nos termos legais, é deliberada pela Assembleia Geral. As deliberações sobre alteração do contrato de sociedade devem ser aprovadas por dois terços dos votos emitidos, quer a Assembleia reúna em primeira quer em segunda convocação. 5 Poderes do órgão de administração Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento de capital O Conselho de Administração tem a sua competência definida por lei e pelos estatutos do NB dos Açores, cabendo-lhes os mais amplos poderes de gestão, representando a sociedade, em juízo e fora dele. No NB dos Açores, o Conselho de Administração não tem competência para deliberar um aumento de capital. Qualquer aumento de capital necessita de aprovação em Assembleia Geral, por proposta do Conselho de Administração. 6 Sistemas de controlo interno e de gestão de risco Principais elementos dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira O Sistema de Controlo Interno (SCI) do NOVO BANCO DOS AÇORES traduz-se no conjunto dos princípios, estratégias, políticas, sistemas, processos, regras e procedimentos estabelecidos no Grupo com vista a garantir: o desempenho eficiente e rentável da atividade do Grupo no médio e longo prazo, que assegure a utilização eficaz dos recursos e a continuidade do negócio, nomeadamente através de, uma adequada gestão e controlo dos riscos da atividade, da prudente e correta avaliação dos ativos e responsabilidades, bem como da implementação de mecanismos de prevenção contra erros e fraudes, a existência de informação financeira e de gestão, completa, pertinente, fiável e atempada, de suporte às tomadas de decisão e de processos de controlo, tanto a nível interno como externo, Relatório e Contas de

171 o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, incluindo as relativas à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, bem como, das normas e usos profissionais e deontológicos, das regras internas e estatutárias, das regras de conduta e de relacionamento com clientes, das orientações dos órgãos sociais e das recomendações do Comité de Supervisão Bancária de Basileia e da Autoridade Bancária Europeia (EBA), de modo a preservar a reputação da instituição. O Órgão de Administração é responsável pela manutenção de um SCI adequado e eficaz, sendo o seu modelo suportado nas 3 linhas de defesa. O Modelo das 3 de Linhas de Defesa define e distingue níveis de intervenção e de responsabilidade na gestão dos riscos e na execução dos controlos, visando a adequação e efetividade global do Sistema de Controlo Interno da Organização. Neste sentido, temos: Funções de Negócio e Operacionais (1ª linha de defesa) Assumem risco dentro de limites predefinidos, São responsáveis por identificar, avaliar e controlar os riscos do negócio/processo em contínuo. Funções de Controlo e Suporte (2ª linha de defesa: Gestão de Riscos, Compliance, Gestão da Informação, Gestão de Capital, Financeira, Contabilidade, Jurídica e Organização), Definem políticas, metodologias e ferramentas de gestão riscos e controlo e exercem supervisão funcional de apoio e monitorização da efetividade da 1ª Linha, Controlam a conformidade regulamentar e efetuam o respetivo reporte, Efetuam a gestão da informação e comunicação à gestão de topo Auditoria Interna (3ª linha de defesa) Providencia a avaliação da adequação e eficácia dos sistemas de governo, de gestão de riscos e controlo interno da responsabilidade das 1ª e 2ª linhas de defesa, Apresenta maior focalização na avaliação da efetividade da 2ª Linha de Defesa. A Função Compliance, através da sua área de Gestão do SCI, centraliza um conjunto de competências adicionais na gestão do SCI, nomeadamente no que respeita a: Garantir, em conjunto com os sponsors, a atualidade dos Manuais de Controlo Interno (MCI s) de Negócio e de Controlos Gerais, através da sua elaboração ou revisão; Difundir os princípios de orientação comuns aplicáveis à gestão do Controlo Interno e divulgar a abordagem metodológica da casa mãe no GNB, mediante formação presencial e/ou divulgação Relatório e Contas de

172 de conteúdos de formação aos recursos das várias entidades GNB afetos ao Controlo Interno, com o objetivo de assegurar a articulação e a coerência do SCI no perímetro de supervisão em base consolidada; Coordenar e garantir a coerência do processo de preparação dos Relatórios de Controlo Interno (RCI s), ambos com periodicidade anual, fornecendo às entidades da esfera do GNB, orientações específicas sobre a metodologia e estrutura que os mesmos devem seguir no sentido da harmonização de todos os relatórios a reportar e efetuando a sua validação posterior, antes do reporte, procurando garantir a completude e a coerência da informação legalmente exigível. Durante o ano de 2015, o SCI do GNB foi alvo de uma avaliação externa visando: Obter um entendimento sustentado do atual Sistema de Controlo Interno (SCI) implementado, Aferir o nível de gap entre o estado atual do SCI, os requisitos regulamentares e as expectativas internas, Identificar as necessidades de intervenção e as oportunidades de melhoria a implementar. Por outro lado, o GNB está a rever o seu modelo de governo do controlo interno com vista a garantir: Maior robustez e especialização nos temas de controlo interno, permitindo ao Órgão de Administração e Fiscalização terem uma visão mais integrada do SCI; Incremento do empowerment interno do CI, reforçando a 2ª linha de defesa; Eliminação de conflitos de interesse pela independência das restantes funções de controlo. Relatório e Contas de

173 7 - Crédito a Membros dos Órgãos Sociais Artº 85º, nº 9 - RGICSF Informação sobre o crédito concedido, direta ou indiretamente, a membros dos órgãos de administração e fiscalização, e a sociedades ou outros entes coletivos por eles direta ou indiretamente dominados, de acordo com o disposto no nº 9 do Artº 85º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. Art. 85 nº 9 do RGICSF - Crédito a membros dos órg ãos sociais - Montantes em dívida Nome / Denominação Cargo Montantes em dívida a Tipo de Crédito Montante (euros) Gualter José Andrade Furtado Administrador Executivo Crédito Habitação ,61 Crédito Habitação ,40 Gustavo Manuel Frazão de Medeiros André Lopes Frazão de Medeiros Administrador Executivo Familiar Crédito Individual 432,80 Cartões 4.476,06 Depósitos 4.327,73 Crédito Habitação ,98 Crédito Individual 3.934,34 José Francisco Gonçalves Silva Administrador não Executivo Crédito Habitação ,73 António Maurício do Couto Tavares de Sousa Membro Conselho Fiscal Crédito Habitação ,27 Cartões 1.022,78 António Mauricio Lança Tavares de Sousa Familiar Crédito Habitação ,66 Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada a) Conta Empréstimo ,00 Bensaúde, SA b) Garantias ,42 a) Os Administradores do Novo Banco dos Açores, Dr.s José Francisco Gonçalves Silva e Gustavo Manuel Frazão de Medeiros, integ ram a Mesa Administrativa da Santa Casa da MiserIcórdia de Ponta Delgada b) A Administradora do NB dos Açores, Drª Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa, integra o Conselho de Administração da Bensaúde, SA Relatório e Contas de

174 8 Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais Política de Remunerações Proposta apresentada pelo Acionista Novo Banco, SA e aprovada na Assembleia Geral Anual de 31 de março de 2016 Considerando: 1. A natureza de banco de transição do acionista maioritário Novo Banco, S.A. e as limitações daí decorrentes, em particular as que decorrem dos compromissos mais recentes assumidos perante a Comissão Europeia; 2. O plano de reestruturação que o acionista Novo Banco está obrigado a implementar e que prevê, nomeadamente, a necessidade de redução de postos de trabalho e uma redução significativa de custos, quer ao nível do Novo Banco, quer ao nível das entidades pertencentes ao grupo Novo Banco; 3. O facto de não ter existido remuneração variável dos membros dos órgãos sociais e dirigentes do Novo Banco, S.A. e das sociedades do Grupo Novo Banco, entre as quais se inclui o Novo Banco dos Açores, desde a data da constituição do Novo Banco, S.A. (3 de agosto de 2014); 4. A circunstância de a atual Política de Remunerações não se encontrar ajustada às atuais exigências regulamentares, bem como à dimensão e características do Novo Banco dos Açores, nomeadamente, em virtude da existência de instrumentos financeiros emitidos pelo Novo Banco dos Açores que permitam a atribuição da componente de remuneração variável; O Novo Banco, S.A., propõe: a) A revogação da Política de Remuneração em vigor no Novo Banco dos Açores, S.A., aprovada na Assembleia Geral de 25 de março de 2015; b) Que não exista remuneração variável a pagar aos membros dos órgãos sociais, nem aos dirigentes, durante o ano de 2016; c) A reapreciação, face às circunstâncias, destes pontos na Assembleia Geral Anual do próximo ano. Relatório e Contas de

175 Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais em 2015 Nos termos da Lei 28/2009, de 19 de junho e do Aviso nº 10/2011 (nº 2 do Artº 17º) do Banco de Portugal, as instituições de crédito estão obrigadas a divulgar nos documentos anuais de prestação de contas o montante da remuneração anual auferida pelos membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, de forma individual e agregada, O montante anual de remuneração auferida, de forma individual e agregada, pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização do Novo Banco dos Açores em 2015 foi o seguinte: Membros dos Org ãos de Administração e Fiscalização (com exceção da Comissão Executiva) Valores em unidades de euro Novo Banco dos Açores Fixa Subsidios e Variável Vencimentos Outros Total Conselho Fiscal José Maria Ribeiro da Cunha (a) António Maurício do Couto Tavares Sousa (a) José Manuel dos Santos Gaudêncio (a) Conselho de Administração Jaime José Matos da Gama José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt Luís Miguel Alves Ribeiro (b) Mário Jorge Tapada Gouveia (b) José Francisco Gonçalves Silva Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa José João Guilherme (c) Luis Miguel Cordeiro Guimarães de Carvalho (c) Total Órg ãos Adm. e Fiscal. sem Comissão Executiva (a) Em 2015 ocorreu o pagamento de remunerações não pagas em 2014 (b) Designados, por cooptação, em 27/05/2015 (c) Apresentaram o pedido de renuncia aos cargos Membros da Comissão Executiva Valores em unidades de euro Vencimentos Subsidios e Outros Gualter José Andrade Furtado António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Total Comissão Executiva Fixa Novo Banco dos Açores Variável Total Relatório e Contas de

176 I V ANEXO Extrato da Ata da Assembleia Geral Anual do Novo Banco dos Açores Extrato da Ata nº 20, da Assembleia Geral Anual do Novo Banco dos Açores realizada em 31 de março de 2016 No dia trinta e um de março de dois mil e dezasseis, reuniu às quinze horas, nos termos do número 7 do artigo 12º dos Estatutos, com utilização de meios telemáticos (videoconferência) a Assembleia Geral Anual do NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A.", tendo a sociedade assegurado a segurança das comunicações, procedendo-se através da presente ata ao registo do respetivo conteúdo e à identificação dos intervenientes. A Presidência da Assembleia Geral foi assumida pelo Sr. Dr. Francisco Marques da Cruz Vieira da Cruz na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, presente na sede do NOVO BANCO, S.A. e na ausência do Secretário da Mesa da Assembleia Geral, foi designada pelo Presidente da Mesa, com a concordância de todos os acionistas, para secretariar a reunião a Sra. Dra. Maria Carolina Soares Carreiro, presente na sede do NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A." Na sede social sita na Rua Hintze Ribeiro, números dois a oito, em Ponta Delgada, estiveram ainda presentes, o Sr. Octaviano Geraldo Cabral Mota, na qualidade de Vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral, o Sr. Dr. José João Guilherme em representação do NOVO BANCO, S.A., o Sr. Dr. José Francisco Gonçalves Silva em representação da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, a Sra. Dra. Carla Isabel Bettencourt de Oliveira Matias Tavares em representação da Bensaúde Relatório e Contas de

177 Participações, SGPS, S.A., o Sr. Dr. António Pedro Rebelo Costa em representação da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, o Sr. Dr. Eduardo Manuel Pacheco de Medeiros em representação da Santa Casa da Misericórdia de Nordeste, o Sr. Dr. Jaime José Matos da Gama, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração, o Sr. Dr. Gualter José Andrade Furtado na qualidade de Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva do NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A., o Sr. Dr. António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues, na qualidade de Vice-Presidente da Comissão Executiva, o Sr. Dr. Gustavo Manuel Frazão de Medeiros, na qualidade de Vogal da Comissão Executiva, os Srs. Dr.s Mário Jorge Tapada Gouveia e Luís Miguel Alves Ribeiro, na qualidade de Vogais do Conselho de Administração, e o Sr. Dr. António Maurício Couto Tavares Sousa na qualidade de Vogal do Conselho Fiscal. Na Sede do Novo Banco, em Lisboa, esteve presente o Sr. Dr. José Maria Rego Ribeiro da Cunha, na qualidade de Presidente do Conselho Fiscal, participando por Videoconferência. A Assembleia Geral Anual do NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A." reuniu a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Proposta de eleição da Secretária da Mesa da Assembleia Geral. 2. Relatório de Gestão, o Balanço e os restantes documentos de prestação de contas, relativos ao exercício de Proposta de aplicação de resultados. 4. Apreciação geral da administração e fiscalização. 5. Proceder à ratificação da designação, por cooptação, dos Exmos. Senhores Dr. Luís Miguel Alves Ribeiro e Dr. Mário Jorge Tapada Gouveia, como Vogais do Conselho de Administração do Novo Banco dos Açores, S.A., efetuada por deliberação do Conselho de Administração de 27 de maio de Proposta de Política de Seleção dos membros dos órgãos sociais e titulares de funções essenciais. 7. Apreciação das declarações da Comissão de Vencimentos e do Conselho de Administração sobre, respetivamente, a política de remunerações do órgão de administração e fiscalização e dos demais dirigentes. O Presidente da Mesa começou por cumprimentar os representantes das acionistas e também os membros dos órgãos sociais presentes. De seguida verificou a conformidade dos mandatos de representação e referiu que se encontravam presentes e devidamente representados acionistas titulares de ações, correspondentes a 99,6027% do capital social e que a presente Assembleia havia sido regularmente convocada, mediante convocatória publicada no dia vinte e nove de fevereiro no sítio das publicações On-Line da Direcção Geral dos Registos e do Notariado. O Presidente da Mesa referiu, ainda, também ter sido publicada no dia dezoito de março, respetivamente, nos jornais Açoriano Oriental e Correio dos Açores a relação dos acionistas cujas participações excedem 2% do capital social. Relatório e Contas de

178 Disse, ainda, estarem reunidas as condições legais e estatutárias para que a presente Assembleia Geral reúna e validamente delibere sobre todas as propostas constantes da sua Ordem de Trabalhos, tendo a documentação à mesma inerente estado depositada, na sede da sociedade, e compilada em dossier próprio, para consulta dos acionistas, nos quinze dias que antecederam a sua realização. Depois de declarar abertos os trabalhos, o Presidente da Mesa entrou na ordem de trabalhos e, mais concretamente, no seu Ponto 1. Mais referiu que, no que respeita a este ponto, tinha chegado à Mesa uma proposta subscrita pelo acionista Novo Banco, ( ) ( ) o Presidente da Mesa pôs à votação a referida proposta, tendo a mesma sido aprovada por unanimidade de votos dos acionistas, presentes e representados, nesta Assembleia Geral. Entrando no Ponto 2 da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa procedeu à leitura da proposta, apresentada pelo Conselho de Administração, de aprovação do Relatório de Gestão e das Contas do NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A. relativas ao exercício de 2015, ( ) O Presidente da Mesa pôs então à votação a proposta de aprovação do Relatório de Gestão e das Contas do NOVO BANCO DOS AÇORES, S.A." relativo ao exercício de 2015, tendo a mesma sido aprovada por unanimidade de votos dos acionistas da sociedade, presentes e representados nesta Assembleia Geral, e em consequência aprovados, tanto na generalidade como na especialidade, os documentos de prestação de contas relativos ao exercício de Passando-se ao ponto número três da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa procedeu à leitura da proposta de aplicação de resultados que se transcreve: PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos da alínea b) do nº 1 do Artº. 376º do Código das Sociedades Comerciais e em conformidade com o Artº. 28º dos Estatutos, propõe-se para aprovação na Assembleia Geral, a seguinte aplicação dos resultados do exercício de 2015: ( ) O Presidente da Mesa pôs à votação a proposta de aplicação de resultados relativa ao exercício de dois mil e quinze, tendo a mesma sido aprovada por unanimidade de votos dos acionistas, presentes e representados, nesta Assembleia Geral. Entrando-se na apreciação do assunto constante do ponto número quatro da Ordem de Trabalhos que decorre de uma obrigação de natureza legal, o Presidente da Mesa procedeu à leitura da proposta que se encontra na mesa subscrita pelo acionista NOVO BANCO, S.A. ( ) ( ) foi a referida proposta posta à votação tendo sido aprovada por unanimidade de votos dos acionistas, presentes e representados, nesta Assembleia Geral. Relatório e Contas de

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