Notas às Demonstrações Financeiras. Relatório e Contas de

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Notas às Demonstrações Financeiras. Relatório e Contas de 2014 1"

Transcrição

1 Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

2 Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

3 ÍNDICE I. Relatório de Gestão 1. Mensagem conjunta do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente da Comissão Executiva O Novo Banco dos Açores. 7 - Composição Acionista 7 - Órgãos Sociais 8 - Principais Acontecimentos de Presença Geográfica e Rede de Distribuição Enquadramento Económico 13 - Breve caracterização da economia Açoriana Situação Económica Internacional 15 - Situação Económica Nacional Situação Económica da Região Autónoma dos Açores Estratégia e Modelo de Negócio Banca de Retalho Private Banking 39 - Empresas Municípios e Institucionais Recursos Humanos Análise do Risco de Crédito Análise da evolução da atividade Principais indicadores 51 - Evolução previsível da Sociedade Demonstrações Financeiras Notas Finais Declaração de Conformidade sobre a informação financeira apresentada Proposta de Aplicação de Resultados Agradecimento. 66 Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

4 II. Demonstrações Financeiras e Notas às Contas 1. Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas Anexo Adaptação das Recomendações do Financial Stability Fórum (FSF) e do Commitee of European Supervisors (CEBS) relativas à Transparência da Informação e Valorização dos Ativos Certificação Legal e Relatório do Revisor Oficial de Contas Relatório e Parecer do Conselho Fiscal. 153 III. Informação sobre o Governo da Sociedade 1. Participações qualificadas no capital social do Novo Banco dos Açores Acionistas titulares de direitos especiais Restrições em matéria de direito de voto Nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e alteração dos estatutos da sociedade Poderes do órgão de administração Sistemas de controlo interno e de gestão de risco 159 IV. Anexos Anexo 1 Politica de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização do Novo Banco dos Açores, apresentada pela Comissão de Vencimentos na Assembleia Geral de 25 de março de Anexo 2 Extrato da Ata da Assembleia Geral Anual do Novo Banco dos Açores, S.A. 166 Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

5 1 MENSAGEM CONJUNTA DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA Senhores Acionistas, O primeiro semestre de 2014 decorreu dentro do orçamentado e com resultados muito positivos. O segundo semestre foi marcado pelos efeitos colaterais que a Instituição sofreu com o colapso do ex BES e que teve o seu ponto mais alto na medida de Resolução que foi aplicada àquele Banco. Esses fatos influenciaram em grande medida a atividade do BES dos Açores / Novo Banco dos Açores nos últimos 5 meses do ano. O ex BES dos Açores, no contexto da medida de Resolução, apesar de não ter estado na sua origem, foi incluído no perímetro do Novo Banco. Na Assembleia Geral dos Acionistas do BES dos Açores de 7 de outubro de 2014, foi deliberado pelos Acionistas adotar o nome de Novo Banco dos Açores, seguindo, assim, a marca do acionista maioritário que é o Novo Banco, que detém 57,5% do capital social da Instituição, sendo os restantes 42,5% de acionistas regionais, mais precisamente 13 Santas Casas das Misericórdias dos Açores, com 32,5%, com particular destaque para a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada com 30%, e os restantes 10% pertencentes ao acionista Grupo Bensaúde. Depois, foi solicitado ao Banco de Portugal o registo do nome de Novo Banco dos Açores, tendo o mesmo sido autorizado em 22 de outubro de Não obstante os impactos negativos decorrentes do colapso do BES, o nosso Banco continuou a desenvolver a sua atividade com muita persistência e resiliência. Os recursos de balanço sofreram no ano em análise uma quebra de -10,1%, passando de milhões de euros para milhões de euros, sendo que a maior quebra sofrida foi nos Recursos fora de Balanço. Quanto ao Crédito, neste mesmo período, registou-se uma evolução positiva de +1,5%. O Exercício de 2014 terminou com um Resultado Bruto de 5,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca 41% relativamente a Tal evolução ficou a dever-se a uma melhoria do Resultado Financeiro de mais 34,6% relativamente ao período homólogo e a um crescimento também positivo do Serviço a Clientes de 3,5%, o que se traduziu num crescimento do Produto Bancário de mais 13,4%. Acresce que o Novo Banco dos Açores, no período em análise, conseguiu reduzir os Custos Operativos em 0,6%. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

6 O Resultado Líquido, negativo, no montante de 2.1 milhões de euros, foi altamente influenciado pelo forte aumento do provisionamento para crédito a Clientes, mais milhares de euros do que em Não fosse este elevado reforço de provisões, o Banco teria um Resultado Líquido Positivo. A este movimento de Provisões também não são alheios o desempenho da economia e os seus constrangimentos, dificultando em muito a resolução de vários processos. O Crédito Vencido em 31 de dezembro de 2014 era de milhares de euros e as Provisões acumuladas para Crédito eram de milhares de euros, sendo que uma grande parte do crédito vencido já está coberto por consideráveis garantias reais. O ano de 2014 encerrou com um Ativo Líquido de 437,5 milhões de euros, o que representa uma variação, relativamente a 2013, de -1,8%. Tal como no passado, no ano de 2015, iremos continuar a nossa política de dinamização do Banco, muito ativa e rigorosa, de forma a continuarmos a constituir um elemento fundamental para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores, e em especial das suas empresas, e em conformidade com as nossas responsabilidades de sermos o único Banco a operar na Região com sede nos Açores. A todos os nossos Colaboradores um agradecimento especial por terem contribuído para ultrapassar este ano muito difícil. O empenho de todos faz com que o Novo Banco dos Açores esteja à altura dos atuais desafios e possa continuar a ser um Banco de referência na Região Autónoma dos Açores. Manifestamos o nosso agradecimento também aos Colaboradores do Novo Banco, da Companhia de Seguros Tranquilidade e das outras Empresas do Grupo Novo Banco, com quem trabalhamos todos os dias e das quais recebemos valiosa colaboração, designadamente através do fornecimento de serviços e produtos no quadro do modelo de externalização que se pretende cada vez mais eficiente e do qual se espera um relevante contributo para a continuada redução do nosso Cost to Income. Registamos um agradecimento aos Órgãos de Fiscalização do Banco, com particular destaque para o Conselho Fiscal, pelo trabalho desenvolvido no exercício agora findo. Uma palavra também de agradecimento para os Membros do Conselho Consultivo pelo apoio prestado para o desenvolvimento da nossa atividade. Queremos também salientar o nosso agradecimento às Autoridades Monetárias e Financeiras Nacionais e Regionais, com particular destaque para o Banco de Portugal e para a Vice-Presidência do Governo Regional que tutela a área das Finanças Regionais, das quais temos tido todo o apoio. Registamos também um agradecimento muito especial aos nossos Acionistas e aos nossos Clientes, empresas e institucionais, e particulares, sejam residentes nos Açores ou nas Comunidades de Emigrantes, pela forte e valiosa contribuição para o desenvolvimento do Novo Banco dos Açores. Gualter José Andrade Furtado Jaime José Matos da Gama Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

7 2 O NOVO BANCO DOS AÇORES Composição Acionista Accionista Nº Acções % Capital Social Novo Banco, SA ,5236% Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada ,0003% Bensaúde Participações SGPS, SA ,0000% Banco Espírito Santo de Investimento, SA 213 0,0057% Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande ,4286% Santa Casa da Misericórdia de Nordeste ,6445% Santa Casa da Misericórdia da Horta ,3421% Santa Casa da Misericórdia da Calheta 500 0,0134% Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo Maia 531 0,0142% Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto 266 0,0071% Santa Casa da Misericórdia de Vila Santa Cruz Flores 213 0,0057% Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia de Santo António Lagoa 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia de Vila Praia da Graciosa 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia da Madalena 106 0,0028% Santa Casa da Misericórdia do Corvo 21 0,0006% Total ,00% Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

8 Órgãos Sociais Os órgãos sociais do Novo Banco dos Açores, face ao seu estatuto de sociedade anónima, são eleitos em Assembleia Geral e estão localizados na sede social do Banco. A gestão do Novo Banco dos Açores é assegurada por um Conselho de Administração com competência para exercer os mais amplos poderes de gestão e representação da Sociedade, praticando todos os atos necessários à prossecução das atividades do Banco. O Conselho de Administração é composto por nove membros, dos quais seis são não executivos. A gestão corrente da sociedade é delegada numa Comissão Executiva, composta por três membros. O Conselho de Administração do NB dos Açores reúne, por norma, uma vez por mês, e reunirá extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente ou por dois Administradores. A composição dos Órgãos Sociais para o triénio é atualmente a seguinte: Mesa da Assembleia Geral Presidente: Vice-Presidente: Secretário: - Dr. Francisco Marques da Cruz Vieira da Cruz - Sr. Octaviano Geraldo Cabral Mota - Dr. João Afonso Pereira Gomes da Silva Conselho de Administração Presidente: - Dr. Jaime José Matos da Gama Vice-Presidente: - NOVO BANCO, S.A. representado por Dr. José João Guilherme Vogais: - NOVO BANCO, S.A. representado por Dr. José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt - NOVO BANCO, S.A. representado por Dr. Luís Miguel Cordeiro Guimarães de Carvalho - Dr. José Francisco Gonçalves Silva - Dr.ª Zita Maria Medeiros Correia Magalhães Sousa - Dr. Gualter José Andrade Furtado - Dr. António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues - Dr. Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

9 Comissão Executiva Presidente: Vice-Presidente: Vogal: - Dr. Gualter José Andrade Furtado - Dr. António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues - Dr. Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Conselho Fiscal Presidente: Vogais: Suplente - Dr. José Maria Rego Ribeiro da Cunha - Dr. António Maurício Couto Tavares Sousa - Dr. José Manuel dos Santos Gaudêncio - Dr. Mário Paulo Bettencourt de Oliveira Revisor Oficial de Contas Efectivo Suplente: - PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Ld.ª, representada por José Manuel Henriques Bernardo ou Aurélio Adriano Rangel Amado - Jorge Manuel Santos Costa Comissão Executiva António Manuel da Silva Nogueira Rodrigues Vice-Presidente Gualter José Andrade Furtado Presidente Gustavo Manuel Frazão de Medeiros Vogal Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

10 Principais Acontecimentos de fevereiro O BES dos Açores divulga os resultados do exercício de O resultado líquido do exercício foi de milhares de euros 21 março Reunião do Conselho Consultivo no âmbito da qual é promovida uma conferência com a participação do Dr. Luís Cabral de Melo, empresário na área das tecnologias da informação e Dr. Carlos Andrade, Economista Chefe do Banco Espírito Santo 25 março - O BES dos Açores e o Governo Regional dos Açores assinam um Protocolo ao abrigo do Programa de Apoio Extraordinário no âmbito do Crédito à Habitação para Agregados Familiares com Salários em Atraso. 27 março - Em Assembleia-geral Anual os Acionistas aprovam o relatório de gestão, as contas do exercício e a aplicação dos resultados e elegem os membros dos órgãos sociais para o triénio 2014/ Assinatura de protocolo com a INSULAC - Produtos Lácteos Açorianos, SA 30 abril - É inaugurado o Business Continuity Site (instalações alternativas) situado na freguesia de Rabo de Peixe, no 1º andar do edifício da Agência naquela localidade. 16 maio - O BES dos Açores esteve presente na Feira Agrícola AgroTer 2014, que decorreu na Praia da Vitória. 19 maio - O BES dos Açores assina um Protocolo com a Direcção Regional da Energia no âmbito do Proenergia. 21 maio - O BES dos Açores, a Secretaria Regional da Solidariedade Social e a Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura assinam um Protocolo no âmbito do Programa ADI para a concretização do Prémio Eu aposto no meu Futuro. 4 julho - O BES dos Açores homenageia o Dr. Augusto de Ataíde, primeiro Presidente do Conselho de Administração do Banco, atribuindo o seu nome à Sala de reuniões do Conselho de Administração. 3 de agosto - Na sequência da Medida de Resolução aplicada pelo Banco de Portugal ao Banco Espírito Santo, o BES dos Açores é incluído no perímetro de consolidação do Grupo Novo Banco. 22 outubro - Por deliberação da Assembleia Geral e após autorização do Banco de Portugal, foi alterada a denominação social do BES dos Açores para Novo Banco dos Açores. 20 novembro - Uma delegação do Novo Banco dos Açores desloca-se ao Canadá para contactos com a Comunidade Açoriana e reforço das relações com os seus Clientes. 31 dezembro O Novo Banco dos Açores termina o ano com um resultado líquido negativo de milhares de euros. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

11 Presença Geográfica e Rede de Distribuição SEDE - PONTA DELGADA Rua Hintze Ribeiro, Ponta delgada Telefone Fax CENTRO DE EMPRESAS DE PONTA DELGADA Praça Gonçalo Velho, 2-1º - Ponta Delgada Telefone Fax CENTRO PRIVATE Praça Gonçalo Velho, 2 - r/c Telefone Fax Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

12 AGÊNCIAS S. MIGUEL CENTRO NB 360º Praça Gonçalo Velho, 2 - r/c HOSPITA L DIVINO ESPÍRITO SA NTO Grotinha - Arrifes Telefone Fax Telefone Fax SEDE NORDESTE Rua Hintze Ribeiro, Ponta Delgada Estrada Regional, 9 - Lomba da Fazenda Telefone Fax Telefone Fax ANTERO DE QUENTAL RABO DE PEIXE Avenida Antero de Quental, 37 Ponta Delgada Rua Infante D. Henrique, 10 - Rabo de Peixe Telefone Fax Telefone Fax A RRIFES RIBEIRA GRA NDE Largo da Saúde - Arrifes Rua El-Rei D. Carlos I, 49 - Ribeira Grande Telefone Fax Telefone Fax CANDELÁRIA VILA FRANCA DO CAMPO Estrada Regional, Candelária Rua Teófilo Braga, 17 - Vila Franca do Campo Telefone Fax Telefone Fax FAJÃ DE BAIXO Rua do Vigário Geral, 1 e 1A - Fajã de Baixo Telefone Fax TERCEIRA A NGRA DO HEROÍSMO Rua de S. João, 45 - Angra do Heroísmo FA IA L HORTA Rua Vasco da Gama - Horta Telefone Fax Telefone Fax LA MEIRINHO Centro Empresarial de Angra Rua Dr. Aníbal Bettencourt, 242 G PICO MA DA LENA Rua Engº Alvaro de Freitas, s/nº - Madalena Angra do Heroísmo Telefone Fax Telefone Fax PRAIA DA VITÓRIA Rua de jesus, 2 - Praia da Vitória SANTA MARIA VILA DO PORTO Rua Dr. Luis Bettencourt - Vila do Porto Telefone Fax Telefone Fax NBNET DOS AÇORES NBDIRECTO DOS AÇORES Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

13 3 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Breve caracterização da economia Açoriana A Região Autónoma dos Açores (R.A.A.) é constituída por 19 concelhos distribuídos por nove ilhas. O Grupo Ocidental abarca os concelhos do Corvo, Santa Cruz das Flores e de Lajes das Flores. Os concelhos de Santa Cruz da Graciosa, Vila da Praia da Vitória, Angra do Heroísmo, Velas, Calheta, Horta, São Roque do Pico, Madalena e de Lajes do Pico constituem o Grupo Central. O Grupo Oriental é formado pelos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Nordeste, Povoação e de Vila do Porto. A área total da R. A. Açores ascende a Km 2, cerca de 2.5% da superfície terrestre portuguesa. Em 2011, Ponta Delgada era o concelho mais populoso da região (37º no ranking de Portugal). Já Angra do Heroísmo era aquele que apresentava maior densidade populacional (89º no ranking em Portugal). Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

14 Segundo o Censos de 2011, a população residente era de indivíduos o que equivale a um crescimento populacional de 2,8% (4.983 indivíduos) nos últimos 10 anos representando 2,3% da população residente em Portugal. Analisando a relação de masculinidade, traduzida pelo rácio homens/mulheres, continuamos a ser uma região com mais mulheres do que homens, ou seja, 50,8%, da população são indivíduos do sexo feminino ( ) e 49,2% da população são indivíduos do sexo masculino ( ). Este crescimento da população Açoriana é, maioritariamente, explicado pelo aumento do saldo natural (nascimentos - óbitos), de indivíduos tendo sido o saldo migratório estimado (imigração emigração) negativo no montante de -417 indivíduos. O número de famílias (81.718) cresceu cerca de 13,5% na última década e o número médio de pessoas por família decresceu de 3,4 em 2001 para 3 em De 2001 a 2011, apenas as ilhas de S. Miguel, Terceira e Corvo viram crescer a sua população em valores superiores a 1%. A ilha do Faial manteve o seu nível de população, com uma ligeira variação, e as restantes ilhas tiveram decréscimos populacionais superiores a 1%. Os crescimentos populacionais refletiram-se em 7 dos 19 municípios da Região dos quais, salientam-se os seguintes concelhos: Ribeira Grande (12%), Ponta Delgada (4%), Praia da Vitória (4%) e Lagoa (2%). AÇORES POPULAÇÃO RESIDENTE ILHAS/ANOS Δ% DISTR. % Santa Maria ,47% 2,25% S. Miguel ,73% 55,86% Terceira ,08% 22,87% Graciosa ,14% 1,78% S.Jorge ,20% 3,72% Pico ,44% 5,73% Faial ,46% 6,08% Flores ,06% 1,54% Corvo ,18% 0,17% TOTAL ,06% 100,00% FONTE: SREA Há uma tendência natural de concentração da população nas ilhas onde se localizam as principais funções administrativas e económicas. Nos últimos anos, verifica-se que o crescimento demográfico em algumas ilhas é a consequência da desertificação de outras, o que acontece devido aos fluxos migratórios entre ilhas, tanto de mão-de-obra especializada, como de indiferenciada. Este movimento migratório tem como objetivos a obtenção de emprego e de melhores condições de vida e é essencialmente na ilha de S. Miguel que se verifica a concentração deste crescimento. Os Açores são a Região do País com população mais jovem. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

15 Qualquer que seja o cenário considerado estima-se que a população dos Açores continuará a crescer lentamente nos próximos anos. Também, no período de 2001 a 2011, assistimos a um crescimento significativo dos alojamentos (17,1%) e dos edifícios (12,8%). Presentemente, na Região Autónoma dos Açores, o número de alojamentos é de e o número de edifícios é de , ou seja, foram construídos mais edifícios residenciais na última década. Para se fazer uma abordagem à Economia da Região e perceber o que se passou nos Açores em 2014, é necessário proceder ao seu enquadramento no contexto internacional, Europeu e Nacional. Situação Económica Internacional Em 2014, o mundo assistiu a um abrandamento da economia na sua globalidade, em parte, devido à desaceleração das economias dos países emergentes e em desenvolvimento. Em 2014, a volatilidade dos índices bolsistas internacionais persistiram motivada por: Nos Estados Unidos os principais índices estarem com uma evolução positiva; Na área do Euro assistiu-se a uma queda do preço das ações provocado pela instabilidade política de alguns países, como a Grécia, e dúvidas quanto ao ritmo do crescimento económico mundial; A crise financeira da Rússia acompanhada pela descida acentuada do preço do petróleo; Em dezembro a taxa de câmbio do Euro desvalorizou face às principais divisas internacionais. No 3º trimestre de 2014 a desaceleração das economias de países como o Japão, a China, a Rússia, o Brasil e o México afetaram negativamente o PIB do G20. Em contrapartida o PIB da Índia e da Indonésia mantiveram a sua rota crescente. Os Estados Unidos da América, durante o 3º trimestre do ano findo, apresentou um bom crescimento do PIB e as perspetivas para 4º Trimestre do ano apontavam para a manutenção de um forte dinamismo da atividade económica consequência de uma procura interna crescente acompanhada de uma boa evolução do mercado de trabalho, com o aumento da produção industrial e vendas a retalho. No 3º trimestre do ano o PIB europeu manteve um crescimento de cerca de 1% em termos homólogos, consequência do abrandamento do investimento compensado por uma melhoria do consumo e das exportações. No final do ano, o sentimento económico abrandou fruto de uma quebra de confiança dos empresários do comércio a retalho e dos consumidores. Contudo, as previsões apontam para uma melhoria da atividade económica no 4º trimestre do ano devido a um aumento da produção industrial e Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

16 das vendas a retalho na Europa. A taxa de desemprego manteve-se e a inflação baixou para 0,3% influenciada pela redução dos preços da energia. Em dezembro de 2014, o preço do petróleo sofreu um decréscimo acentuado em reflexo de uma oferta superior à procura. Nos finais de 2014 as taxas de juro de curto prazo da zona euro estabilizaram e subiram ligeiramente nos EUA. Até ao dia 22 de dezembro a taxa Euribor a 3 meses era de 0,08% e a dos EUA subiu para 0,24%. O abrandamento do crescimento económico e designadamente nos países emergentes e em desenvolvimento teve reflexos negativos no crescimento do comércio Mundial de produtos e serviços. Situação Económica Nacional Em Portugal, a retoma económica continua a ser feita a um ritmo lento. O 3º trimestre de 2014 ficou marcado por um crescimento homólogo de 1,1% do PIB (Contas Nacionais Trimestrais do INE) motivado pelo contributo positivo da procura interna e pelo contributo negativo da procura externa. Por sua vez, o consumo privado teve uma variação positiva de 2,7% especialmente na sua componente de Bens Duradouros, bem como do investimento em 3,7%. No que refere ao indicador de atividade económica do INE, em outubro houve uma ligeira desaceleração, embora tivesse havido um crescimento homólogo de 2,8%. Contudo, assistiu-se a uma melhoria generalizada dos indicadores de confiança com exceção do indicador para os serviços. Até ao final do mês de outubro, em termos homólogos, verificou-se que, na indústria transformadora o índice de produção desceu 0,3% e o índice do volume de negócios cresceu em 1,5%. Por outro lado, o índice de produção, na construção civil e obras públicas, teve uma quebra de 5,8% e o índice de volume de negócios nos serviços apresentou uma quebra de 2,3%. O índice de volume de negócios do comércio a retalho teve um incremento de 0,8%. Em relação ao emprego, até ao final do 3º trimestre a taxa de desemprego, segundo o Eurostat, voltou a decrescer para 13,6%, menos 2,1% do que o mês homólogo de Portugal registou em setembro uma das maiores quedas homólogas da taxa desemprega entre os Estados-membros da União Europeia. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

17 Em outubro e de acordo com as estatísticas do INE a taxa de desemprego, voltou a baixar para os 13,4% e o emprego cresceu 1,6%. No final de novembro de 2014, estavam registados cerca de 598 mil desempregados nos centros de emprego, o que representou uma descida em termos homólogos de 13,6%. As ofertas e as colocações de emprego em outubro e novembro tiveram acréscimos de 1,5% e 18,4% respetivamente. Novembro terminou com cerca de 237 mil trabalhadores abrangidos por instrumentos de Regulação Coletiva de Trabalho. A taxa de inflação em Portugal em 2014 foi negativa cifrando-se em -0,3%. Este é o valor mais baixo desde 2009, ano em que os preços também haviam caído (-0,8%). A taxa de inflação portuguesa no período homólogo de 2013 foi marginalmente positiva no valor de 0,3%. Em finais de 2014, contrariamente à evolução dos índices bolsistas internacionais, o índice PSI-20 sofreu uma desvalorização, afetando tanto os bancos como algumas empresas do setor energético. No dia 22 de dezembro de 2014, o PSI-20 apresentava uma desvalorização de 26% face a Em outubro, a taxa de variação anual dos empréstimos ao setor privado não financeiro, estabilizou em -4,8%, devido à evolução dos empréstimos destinados aos particulares. No que refere ao crédito atribuído às empresas não financeiras, deteriorou-se. A variação do crédito a particulares manteve-se estabilizada em -3%, em outubro 2014, consequência da estabilização do crédito à habitação. O crédito ao consumo apresentou uma variação menos negativa. As taxas de juro das operações do crédito diminuíram tanto para as empresas como para os particulares. Até novembro de 2014, o défice global provisório das Administrações Públicas (AP), na ótica da contabilidade pública, foi de 6.420,3 M, uma melhoria de 2.765,5 M face ao período homólogo. A execução orçamental até o final de novembro de 2014 e face ao período homólogo de 2013 caracterizou-se por: Um crescimento da receita fiscal de 6,2%, justificada principalmente pelo aumento do IRS (9%), do IVA (7%), do imposto sobre veículos (33,7%), do imposto sobre tabaco (7,7%) e do imposto único de circulação (22,5%); A receita não fiscal registou uma diminuição de 22,3% motivado pela diminuição de outras receitas de capital o efeito de base relativa à concessão do serviço aeroportuário de apoio à aviação civil, às transferências correntes de outros subsetores das administrações públicas, aos rendimentos de propriedade e a outras receitas correntes; Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

18 Aumento da despesa total em 0,2% e uma redução da despesa primária de 0,2% (crescimento das despesas com pessoal). Diminuição das transferências de capital para outros subsetores das administrações públicas em 32,5%, em particular para a administração regional como consequência da aplicação da Lei das Finanças Regionais, das outras despesas correntes e das transferências para a União europeia. Os Serviços e Fundos Autónomos aumentaram o seu excedente em 659,7 M e o excedente da Segurança Social apresentou uma redução de 44,73 M. A administração local passou de um défice de 180 M para um excedente de 352 M, a administração regional diminuiu o défice em 461,7 M e o Estado em 1.157,7 M De acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal, em outubro de 2014, a dívida pública das Administrações Públicas foi de 225,2 M, menos 3.975,4 M que no final de setembro. Mantêm-se os desequilíbrios estruturais nas Contas Públicas Portuguesas, sendo de prever, que os ajustamentos terão de continuar, ainda que amenizados por uma intenção de contrariar a realidade por parte de alguns protagonistas políticos. No que refere às contas externas, os dados do INE relativos ao comércio internacional português, no final de outubro, em termos médios homólogos, apontavam para uma subida das importações de 1,2% e de uma subida das exportações em 9,4%. O aumento das exportações verificou-se tanto para o mercado comunitário como para o mercado extracomunitário. No fim de outubro de 2014, o excedente acumulado da balança corrente foi de milhões de Euros, o que representou uma melhoria face ao período homólogo de 2013, proveniente de uma melhoria dos saldos das balanças de serviços, rendimentos primários e secundários. A balança corrente e de capital apresentou uma capacidade de financiamento da economia portuguesa de 852 milhões de euros, o que representou um decréscimo face ao excedente registado durante o ano. Situação Económica da Região Autónoma dos Açores A envolvente internacional e a situação económica nacional, tiveram os seus reflexos na Região Autónoma dos Açores em A sua economia foi afetada, padecendo dos mesmos sintomas da Economia Portuguesa. Até novembro 2014, e na ótica da contabilidade pública, assistiu-se a um novo decréscimo do excedente orçamental de 13,4 M, sendo os resultados influenciados pelo pagamento de dívidas a fornecedores de Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

19 anos anteriores. É de salientar que em novembro de 2013 o excedente orçamental já tinha sofrido um decréscimo de 18 M, em virtude de um ritmo mais acelerado de aumento da despesa face ao da receita. A execução orçamental da Administração Regional, face a 2013, caracterizou-se por: Uma diminuição da receita total de 5,8%, sobretudo devido à diminuição das transferências de Capital do Estado, resultado da alteração à Lei de Finanças Regionais, pela evolução do IRC na Região e diminuição das transferências de Capital da UE. Uma redução da despesa total de 4,6%, que é explicada pela redução de 15,8% das outras transferências, pelo decréscimo de 49,2% dos subsídios e do abrandamento de 31% do investimento. Estas variações negativas foram mais que suficientes para compensar o aumento de 50,4% da despesa com juros. No final de setembro, a Região viu a sua taxa de desemprego reduzir para 15,7%, o que representou um decréscimo de 2% face ao período homólogo. Refira-se que, tradicionalmente, a taxa de desemprego nos Açores era mais baixa do que no resto do país. Esta situação inverteu-se, tendo este indicador atingido valores superiores à taxa de desemprego Nacional, que em igual período era de 13,1%. A taxa de desemprego tanto Nacional como Regional apresentam tendências decrescentes. No terceiro trimestre de 2014, em termos homólogos, a população total dos Açores manteve-se estável, enquanto a sua população ativa reduziu de trabalhadores para (-0,2%). Por sua vez a população desempregada apresentou uma redução de trabalhadores para (-11.3%) e a taxa de desemprego passou de 17,7% para 15,7%. Estes decréscimos podem ser explicados pela emigração, por uma melhoria de oferta de emprego em alguns setores de atividade, pelo empreendedorismo e políticas de apoio ao emprego do Governo Regional dos Açores. Nos Açores, o setor com maior número de trabalhadores é o terciário onde estão incluídos os trabalhadores da Administração Pública. POPULAÇÃO EMPREGADA Set-13 Set-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA SECTOR PRIMÁRIO ,2% SECTOR SECUNDÁRIO ,4% SECTOR TERCIÁRIO ,8% TOTAL ,1% FONTE: SREA Notas às Demonstrações Financeiras POPULAÇÃO AÇORES Set-13 Set-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA POPULAÇÃO TOTAL ,1% POPULAÇÃO ATIVA ,2% TAXA DE ATIVIDADE 49,2% 49,1% -0,1% POPULAÇÃO EMPREGADA ,1% POPULAÇÃO DESEMPREGADA ,3% TAXA DE DESEMPREGO 17,7% 15,7% -2,0% FONTE: SREA Comparando o terceiro trimestre de 2014 com o trimestre homólogo de 2013, verifica-se uma melhoria do emprego no setor primário e secundário e uma degradação do emprego no setor terciário. O setor primário gerou 161 novos postos de trabalho, o setor secundário gerou postos de trabalho, apresentando crescimentos de postos de trabalho tanto nas indústrias transformadoras como na construção. De 2014 Relatório e Contas de

20 setembro de 2013 a setembro de 2014, a população empregada cresceu 2,1%, significando um crescimento de postos de trabalho. Em igual período, o setor terciário perdeu 601 postos de trabalho representando um decréscimo homólogo de 0,8%. Até ao final de setembro de 2014, de acordo com os dados disponíveis pelo SREA, os diferentes setores de atividade na Região registaram comportamentos diferenciados. A crise que se vive nos Açores mantém-se. A dúvida no futuro persiste e as expectativas dos agentes económicos continuam a ser incerteza. O tecido empresarial está frágil, aumentou o número de insolvências, tanto empresariais como individuais. Durante o ano de 2014 dissolveram-se 138 empresas. Foram declaradas 56 insolvências e surgiram 570 empresas novas, muitas das quais, graças ao empreendedorismo, ao microcrédito e políticas de apoio ao emprego do Governo Regional. Desde 2009, nos Açores, 2014 foi o ano que registou o maior número de criação e de insolvências de empresas, no que refere às dissoluções de empresas decresceu 7% em 2014 face ao período homólogo. FONTE: D&B A Agricultura nos Açores manifesta um conjunto de peculiaridades que, no quadro económico atual, estimulam uma atenção especial por parte das entidades públicas, face às debilidades que aparentam outros setores, concentrando em si um potencial de criação de emprego, de inovação e de capacidade exportadora. O fenómeno de perca de emprego nos principais centros urbanos conduz, também, à preocupação da preservação e criação de emprego no território rural da Região Autónoma dos Açores, onde a Agricultura, a par do turismo, podem desempenhar um importante papel. Até novembro de 2014, a Agricultura tem estado a registar uma evolução positiva, face ao ano anterior. O setor primário e em especial a produção agropecuária constitui um dos principais pilares da economia açoriana. Na última década, os Açores mantiveram, em termos territoriais, uma grande especialização na utilização dos solos dedicada à produção pecuária, de forma muito expressiva, no âmbito da produção de leite, dedicando o seu uso à produção forrageira (erva e milho forrageiro). As ilhas de S. Miguel, Terceira e S. Jorge apresentaram uma forte propensão para o aumento da produção Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

21 leiteira. Produção que, atualmente, já representa cerca de 30% da produção portuguesa e 95% da produção açoriana. Os Açores produzem cerca de um terço do leite produzido no país com apenas 2,5% da SAU (superfície agrícola útil). A estabilidade na recolha, transformação e acesso aos mercados dos produtos lácteos, a regularidade do pagamento mensal do leite, apenas nas ilhas de S. Miguel e Terceira, e o investimento na modernização das unidades industriais e explorações agrícolas têm contribuído para o fortalecimento desse setor. Nas restantes ilhas, com exceção da ilha Graciosa, os investimentos no setor leiteiro não se traduziram em retorno visível pelos seguintes motivos: Abandono sucessivo da atividade, apesar do investimento em novas unidades industriais como é no caso das ilhas do Pico, do Faial e das Flores. Criação de bovinos para a produção intencional de carne como um setor determinante, em algumas ilhas. O mercado de exportação para o continente português constitui o destino mais importante dos produtos derivados do leite e da carne dos Açores. Relativamente às exportações para fora do país, registam-se crescimentos sustentados, designadamente, no setor dos laticínios. A confirmar esta liderança, os dados disponibilizados pelo SREA, até novembro de 2014, são suficientes para se constatar a evolução positiva do setor. De janeiro a novembro do ano em curso, foram entregues nas fábricas milhares de litros de leite, o que representou um acréscimo de 7,9% ( milhares de litros de leite), face ao mês homólogo do ano anterior. Contribuíram para este acréscimo os seguintes fatores: Fraca oscilação dos preços dos fatores de produção (rações, adubos e combustíveis); Condições climatéricas favoráveis ao longo do ano. UNIDADE: 1000 litros Nov-13 Nov-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA ENTREGA DE LEITE EM FÁBRICA ,9% FONTE: SREA Por outro lado a agropecuária açoriana foi afetada pelo aumento da carga fiscal e redução do preço do leite pago ao produtor, embora não tivesse sido aplicada a sazonalidade no que refere ao preço do leite, especialmente na ilha de S. Miguel, onde o leite tem o preço mais elevado. Esta situação provocou discrepância no preço do leite pago ao produtor, nas diferentes ilhas dos Açores. ENTREGA DE LEITE EM FÁBRICA POR ILHA UNIDADE: 1000 litros Nov-13 Nov-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA S.MIGUEL ,0% TERCEIRA ,6% GRACIOSA ,3% SÃO JORGE ,2% PICO ,8% FAIAL ,8% FLORES ,3% CORVO ,4% Notas às Demonstrações Financeiras TOTAL ,9% FONTE: SREA ENTREGA DE LEITE EM FÁBRICA POR ILHA UNIDADE: 1000 litros Nov-14 PESO NA PRODUÇÃO S.MIGUEL % TERCEIRA % SÃO JORGE % FAIAL % GRACIOSA % PICO % FLORES 677 0% CORVO 16 0% TOTAL % FONTE: SREA 2014 Relatório e Contas de

22 Até ao final do mês de novembro de 2014, verificou-se um crescimento da produção leiteira em todas as ilhas dos Açores com exceção da Graciosa e das Flores. As Flores foi a ilha onde a redução da entrega de leite em fábrica foi mais acentuada (-15,3%), na ilha Graciosa o decréscimo foi de 2,3%. Os maiores aumentos de entrega de leite em fábrica foram nas ilhas Terceira (9,6%), S. Miguel (8%) e S. Jorge (5,2%). A produção leiteira açoriana é liderada pela ilha de S. Miguel (65%), seguindo-se da Ilha Terceira (25%) e da Ilha de S. Jorge (5%). Estas três ilhas representam 95% da produção do leite na Região Autónoma dos Açores. De janeiro a novembro de 2014, e como consequência imediata do acréscimo da produção leiteira, os principais produtos lácteos produzidos nos Açores viram aumentar a sua produção, com exceção da produção de natas que decresceu -34,4%, face a igual período do ano anterior. A produção de iogurte manteve-se inalterável. Nas ilhas de S. Miguel e Terceira, a produção de leite e laticínios está estruturada e com capacidade de acesso aos mercados com produtos de grande consumo, bem como, de outros de valor diferenciado e acrescentado. Em relação à produção total de carne na Região, até ao final de novembro 2014, verificou-se uma redução de -2,3% face ao mês homólogo. Esta redução foi influenciada por um decréscimo, em igual período, de 7,4% na produção de carne de bovinos e de um decréscimo de 0,8% na produção de carne de aves. O reflexo da queda da produção de carne de bovinos e aves, na produção total de carne nos Açores, durante os onze primeiros meses de 2014, foi suavizado pelo acréscimo da produção de carne de suínos (10,4%). É de referir que a carne de bovino exportada é feita em carcaça em detrimento da exportação dos animais vivos para abate. Dos setores emergentes, a produção de carne de elevada qualidade, poderá merecer honras de potencial exportador com vantagens nas ilhas onde a produção leiteira não pode ganhar dimensão verdadeiramente exportadora. PRINCIPAIS PRODUTOS LÁCTEOS PRODUZIDOS DURANTE O ANO DE 2014 Nov-13 Nov-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA LEITE PARA CONSUMO ,4% (1000 litros) NATAS (1000 litros) ,4% LEITE EM PÓ (Ton.) ,5% MANTEIGA (Ton.) ,6% IOGURTE (Ton.) ,0% QUEIJO (Ton.) ,3% FONTE: SREA ABATE DE GADO (produção de carne) Nov-13 Nov-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA BOVINOS (Ton.) ,4% SUÍNOS (Ton.) ,1% AVES (Ton.) ,8% TOTAL ,3% FONTE: SREA Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

23 Apesar da situação económica atual e dos seus constrangimentos, o setor agropecuário da Região, é um setor de sucesso e deve-se em parte aos seguintes fatores: As empresas agrícolas manifestaram algum rejuvenescimento com a entrada no mercado de jovens agricultores (projetos de 1ª instalação), principalmente, filhos de agricultores com a colaboração destes e reforma antecipada. As condições climáticas e de solos associadas ao know-how, adquirido nas últimas três décadas, foram determinantes para a situação atual. A marca Açores, qualidade e o sabor dos produtos dos Açores estão a ser reconhecidos nos mercados externos. Contudo, a lavoura Açoriana vive também com algumas expectativas e incertezas face à imprevisibilidade do comportamento dos mercados, com o fim das quotas leiteiras em 31 de março de 2015, associados a constrangimentos no cumprimento dos seus compromissos bancários face às reduções do preço do leite pago ao produtor. No quadro de referência estratégico que terminou em 2013, muitos investimentos agrícolas ficaram por executar em face da escassez de recursos financeiros e transitarão para os instrumentos do período Este facto traduz alguma apetência e atratividade do setor nas diversas vertentes, pecuárialeite, pecuária-carne e horto-fruti-floricultura. No setor das pescas, em 2014, verificou-se um decréscimo de -34,8% na quantidade total de pescado descarregado nos portos dos Açores em consequência das condições marítimas que se fizeram sentir nas ilhas durante o inverno, que não permitiram a saída para o mar da frota pesqueira, especialmente os barcos de boca aberta, bem como a redução das quotas de pescado e possível afastamento da costa dos cardumes. A diminuição da captura do atum foi a responsável pera redução do pescado descarregado nos portos da Região. UNIDADE: kg Dez-13 Dez-14 O valor do pescado descarregado foi de m, o que representou um decréscimo de 19,1% em UNIDADE: 1000 Dez-13 Dez-14 VALOR DA PESCA DESCARREGADA FONTE: SREA QUANTIDADE DE PESCA DESCARREGADA FONTE: SREA VARIAÇÃO HOMOLOGA ,1% PRODUÇÃO DE VARIAÇÃO Dez-13 Dez-14 CIMENTO HOMOLOGA PRODUÇÃO LOCAL ,0% IMPORTAÇÃO DO CONTINENTE ,6% TOTAL ,4% FONTE: SREA relação a dezembro de 2013, embora o setor das pescas continue a oferecer um grande potencial de crescimento económico para a RAA. VARIAÇÃO HOMOLOGA ,8% A zona económica exclusiva dos Açores, com quase um milhão de km2 de superfície, possui uma rica e diversificada população marinha, oferecendo um vasto leque de peixe fresco para consumo interno e exportação, bem como para os enlatados. A espécie mais representativa em termos económicos é o Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

24 atum, a principal apanha das frotas pesqueiras comerciais, embora continuem a existir problemas relacionados com a sua congelação, transformação e exportação. No final do 3º trimestre de 2014 o setor secundário, para além do aumento do consumo de energia, registou comportamento positivo no emprego, com um crescimento homólogo do emprego de 19,4%, que se verificou tanto na indústria transformadora como na construção civil. VENDAS DE CIMENTO Dez-13 Dez-14 QUANTIDADE TOTAL (Ton.) FONTE: SREA Notas às Demonstrações Financeiras Com comportamento negativo, durante o ano de 2014, continuaram as vendas acumuladas do cimento que decresceram 15,2% em relação a A produção local acumulada de cimento, em igual período, decresceu -7,2% e as importações de cimento do continente aumentaram 21,6%. O número de licenciamentos de edifícios reduziu 10,8%, de janeiro a novembro de 2014, baixando de um total de 547 edifícios licenciados em novembro de 2013, para 488 edifícios licenciados até ao final de novembro de Verificou-se também, uma redução de 24,5% no número de edifícios novos em construção para habitação, baixando de um total de 188 edifícios em construção, em novembro de 2013, para 142 edifícios até ao final de novembro de A redução das vendas de cimento, o decréscimo verificado no número de licenciamento de edifícios, bem como, o decréscimo do número de edifícios novos em construção, revelam claramente o comportamento negativo do setor da construção. Em 2014, tal como em 2013, o setor da construção civil e obras públicas é sem dúvida um dos setores mais afetados pela crise que se vive na Região Autónoma dos Açores, que continua a degradar-se embora tivesse contribuído, até ao final do terceiro trimestre do ano, positivamente para a criação de novos postos de trabalho colaborando para uma melhoria social na Região. Com o volume de obras públicas reduzido, com as limitações decorrentes das imposições à diminuição dos rácios de transformação dos Bancos, que resultam em menor crédito à habitação, ao investimento e à construção, com a diminuição da procura provocada pela crise, o futuro do setor não se apresenta animador. VARIAÇÃO HOMOLOGA ,2% EDIFÍCIOS Nov-13 Nov-14 TOTAL DE EDIFÍCIOS LICENCIADOS CONSTRUÇÕES NOVAS HABITAÇÕES FONTE: SREA PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA MWh Dez-13 VARIAÇÃO HOMOLOGA ,8% ,5% Dez-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA TÉRMICA ,8% GEOTÉRMICA ,9% OUTRAS ,6% TOTAL ,4% FONTE: SREA período verificaram-se aumentos de consumo na indústria, comércio e serviços e iluminação pública. Em igual período, a produção acumulada de energia O consumo acumulado de energia elétrica, em 2014, apresentou um ligeiro decréscimo face a igual período em 2013, tendo-se verificado apenas, reduções nos consumos domésticos e serviços públicos. Em igual CONSUMO DE ENERGIA VARIAÇÃO Dez-13 Dez-14 MWh HOMOLOGA DOMÉSTICOS ,5% TOTAL INDUSTRIAL ,1% COMÉRCIO E SERVIÇOS ,9% SERVIÇOS PÚBLICOS ,6% ILUMINAÇÃO PÚBLICA ,4% TOTAL ,2% FONTE: SREA 2014 Relatório e Contas de

25 elétrica sofreu um decréscimo de 0,2%, com decréscimo de -2,8% na produção de energia térmica e acréscimos nas energias alternativas. Durante 2014, mantêm-se a opinião de que a evolução das vendas nos Açores continua a ser, negativa tanto no comércio por grosso como a retalho. Continuam a existir expectativas negativas sobre o comportamento do volume de vendas. As previsões para o volume de encomendas a fornecedores no setor são para continuar o seu trajeto descendente. O nível de aprovisionamentos em armazém, tanto no comércio por grosso como no comércio a retalho, é considerado pelos empresários como estando abaixo do normal. Com o rendimento das famílias a baixar, os reflexos negativos no consumo privado fizeram-se sentir no setor comercial bem como no da restauração. Até novembro de 2014, as vendas de veículos automóveis contribuíram favoravelmente para o desenvolvimento do setor dos serviços com um crescimento de 16,9%. As vendas veículos de mercadorias cresceram 20,5% e os veículos ligeiros, por sua vez, cresceram 16,3%, influenciados pela aquisição de viaturas por parte das rent-a-car para renovação ou reposição das frotas. O total de mercadorias movimentadas nos portos de Ponta Delgada e Praia da Vitória, até setembro de 2014 foi de t, o que se traduziu num decréscimo de -7,6% face ao período homólogo. O movimento total de mercadorias decresceu -6,7% no porto de Ponta Delgada e -9,7% no porto da Praia da Vitória. Os portos de Ponta Delgada e da Praia da Vitória registaram decréscimos do movimento de mercadorias a nível nacional (-16,9% e -14,7%) e acréscimos do movimento de mercadorias a nível internacional (37,9% e 6,%). UNIDADE: t MOVIMENTO DE MERCADORIAS 3º TRIMESTRE 2014 AUTOMÓVEIS VARIAÇÃO Nov-13 Nov-14 NOVOS VENDIDOS HOMOLOGA LIGEIROS ,3% COMERCIAIS ,5% TOTAL ,9% FONTE: SREA TAXA DE VARIAÇÃO HOMÓLOGA % PORTOS TOTAL NACIONAL INTERNACIONAL TOTAL NACIONAL INTERNACIONAL PONTA DELGADA ,7% -16,9% 37,9% PRAIA DA VITÓRIA ,7% -14,7% 6,3% TOTAL ,6% -8,6% 26,7% FONTE: INE Nos primeiros onze meses de 2014 registou-se um aumento de 5,7% de passageiros desembarcados nos aeroportos açorianos, proporcionando um crescimento positivo no âmbito dos serviços. AEROPORTOS DOS AÇORES - MOVIMENTO DE PASSAGEIROS DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS EMBARQUE DE PASSAGEIROS FONTE: SREA Nov-13 Nov-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA ,7% ,5% DORMIDAS - HOTELARIA TRADICIONAL PORTUGUESES ,1% ESTRANGEIROS ,2% Notas TOTAL às Demonstrações Financeiras ,7% FONTE: SREA Out-13 Out-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA Até ao final de outubro de 2014, o setor do turismo teve um comportamento positivo com o aumento homólogo de 2,4% do nº de hóspedes e, por sua vez, 2014 Relatório e Contas de

26 o número de dormidas em igual período teve um comportamento negativo de -0,7%. Contudo, e em igual período, registou-se um aumento homólogo de 6,1% nas dormidas com origem em Portugal, que representaram 36% do total de dormidas e uma redução de 4,2% de dormidas, com origem no estrangeiro, que representaram 64% do total de dormidas. HOSPEDES - HOTELARIA TRADICIONAL Out-13 Out-14 VARIAÇÃO HOMOLOGA PORTUGUESES ,6% ESTRANGEIROS ,5% TOTAL ,4% FONTE: SREA Os hóspedes portugueses da hotelaria tradicional, até final de novembro e relativamente a outubro de 2013, cresceram 4,6% e, em igual período, verificou-se um crescimento de 0,5% relativamente aos hóspedes estrangeiros. Destes dados estatísticos podemos concluir que até outubro de 2014, embora tivesse crescido o número de hóspedes na hotelaria tradicional, reduziu o tempo de permanência nos estabelecimentos hoteleiros da Região. Os maiores números de estrangeiros que visitaram os Açores, durante os primeiros onze meses de 2014, tiveram origem na Alemanha (23%), nos países nórdicos (11%), na Espanha (11%), nos Estados Unidos da América (10%) e na Holanda (9%). Em igual período verificou-se uma redução nos estrangeiros com origem nos países nórdicos, na Áustria e Bélgica. HOSPEDES ESTRANGEIROS - HOTELARIA TRADICIONAL Nov-14 PESO NO SETOR ALEMANHA % PAÍSES NORDICOS % ESPANHA % ESTADOS UNIDOS A AMÉRICA % HOLANDA % FONTE: SREA O Turismo nos Açores tem um elevado potencial ainda não concretizado. A taxa média de inflação nos Açores, em dezembro de 2014, foi de 0,26% (SREA), valor superior à taxa de inflação a nível nacional, que em igual período foi de -0,28% (INE). Em 2013, as referidas taxas tinham sido de 1,86% e 0,27% respetivamente. Face à conjuntura mundial, comunitária e nacional, o ano de 2014 para os Açorianos, foi um ano difícil, tal como já tinha sido o ano de 2013, embora o Governo dos Açores tenha tomado medidas para dinamizar a economia regional de modo a fomentar o emprego, o investimento e o consumo através do reforço da competitividade regional, melhoria das exportações, apoiar e incentivar o desenvolvimento da agricultura, através da redução do investimento público e um reforço das verbas destinadas a apoiar as empresas, a promoção do emprego e o apoio social, bem como o reforço das verbas destinadas a setores produtivos como a agricultura, pesca e o turismo. O Novo Banco dos Açores tem sido um Parceiro muito ativo na concretização destas medidas, participando em todos os Protocolos promovidos pelo Governo dos Açores. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

27 4 ESTRATÉGIA E MODELO DE NEGÓCIO Atividade Comercial - Estratégia e Modelo de Negócio O NOVO BANCO DOS AÇORES assume como principais eixos de desenvolvimento e diferenciação estratégicos a prestação de serviços caracterizados pela excelência e permanente orientação para as necessidades de cada cliente. A sua evolução serve todos os segmentos de clientes particulares, empresas e institucionais, oferecendo-lhes uma gama abrangente de produtos e serviços financeiros através de abordagens e propostas de valor diferenciadas, capazes de responder de forma distintiva às suas necessidades. O posicionamento do NOVO BANCO DOS AÇORES assenta assim em três pilares: (i) conhecimento aprofundado das necessidades dos diferentes segmentos, (ii) desenvolvimento da oferta em função das necessidades identificadas e (iii) proposta das soluções melhor ajustadas a cada segmento. A capacidade de distribuição é um dos fatores fundamentais para o posicionamento competitivo do Banco nos Açores. A 31 de dezembro de 2014 o NOVO BANCO DOS AÇORES dispunha de uma rede de retalho de 17 balcões. A rede de balcões é complementada por um centro especializado e totalmente dedicado ao segmento de empresa, um centro 360º e Private e Departamento de Municípios e Institucionais. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

28 Centro Private Retalho (17 Balcões) Municípios e Institucionais Médias Empresas (1 Centro) O NOVO BANCO DOS AÇORES tem prosseguido uma consistente e clara estratégia de crescimento orgânico no mercado regional e rejuvenescimento dos seus Balcões. Neste âmbito, a 3 de fevereiro de 2014, foi inaugurado o novo Centro 360º e Private, privilegiando novos formatos, mais eficientes e flexíveis. A nossa estratégia suportada no desenvolvimento de um modelo multi-especialista de abordagem ao mercado regional e num forte dinamismo comercial junto dos segmentos de clientes particulares, empresas e institucionais, tem permitido atingir consecutivos ganhos de quota de mercado. A quota média de mercado mais que duplicou entre 2002 e 2014, passando de 3,5% para 14,4%. Para além da presença física, o NOVO BANCO DOS AÇORES desenvolveu desde muito cedo uma abordagem multicanal na sua relação com os Clientes, em particular através da Internet, esta abordagem tem vindo a ser progressivamente aprofundada e alargada através, por exemplo, da adoção de uma metodologia de CRM (Customer Relationship Management) que assegura a integração entre os diferentes canais de interação com os Clientes e do progressivo recurso a desmaterialização de processos. Evolução da Banca de Retalho -11,1% -2,4% -7,0% Total Recursos Total Aplicações Movimento Financeiro Movimento Financeiro = Recursos + Crédito O NOVO BANCO DOS AÇORES quer recuperar desígnios do crescimento sustentado da sua atividade por forma a: Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

29 Reforçar o posicionamento no mercado regional através da captação de novos Clientes, particulares e empresas e do reforço do share-of-wallet (em particular na vertente da poupança) na atual base de Clientes, através de uma oferta diversificada de produtos e serviços inovadores apoiada em iniciativas de cross-selling e de cross-segment como a bancassurance e o assurfinance (em parceria com a Companhia de Seguros Tranquilidade); Apoio às empresas Açorianas em fase de internacionalização e ao setor agrícola, através de: (i) parcerias com entidades locais; (ii) missões comerciais com empresários a países relevantes; (iii) um know-how reconhecido em trade finance, uma área de negócio em que o Grupo Novo Banco tem consistentemente liderado o mercado português; e (iv) através de equipas e estruturas dedicadas e especializadas no apoio às empresas em processo de internacionalização (entre as quais se pode destacar a Unidade Internacional Premium, única no panorama nacional); A eficiência deverá continuar a ser uma das prioridades estratégicas, continuando o esforço de redução do rácio Cost to Income. Banca de Retalho Na sua abordagem aos Clientes de retalho o NOVO BANCO DOS AÇORES aposta numa oferta diversificada e distintiva, de acordo com as necessidades financeiras dos seus Clientes. A criação de propostas de valor diferenciadas assenta no desenvolvimento constante dos produtos e dos serviços disponibilizados aos Clientes mas também na adoção de critérios de segmentação ajustados às características dos Clientes, na elevada qualidade do serviço prestado e na eficácia da comunicação. O NOVO BANCO DOS AÇORES criou propostas de valor inovadoras ao nível do Retalho, em concreto para Clientes afluentes ( NB 360 ), para pequenas empresas e empresários em nome individual ( Negócios ) e para mass market ( Particulares de Retalho ). Estes Clientes são atualmente servidos por uma rede de 17 balcões. A atividade do Retalho desenvolveu-se em 2014 em torno de três dimensões centrais de atuação: i) impulsionar a economia Açoriana no apoio às empresas na concessão de crédito; ii) elevado esforço de captação de recursos; iii) manutenção de importantes níveis de cross-selling. Nas suas opções estratégias o NOVO BANCO DOS AÇORES encara o setor agrícola como um dos principais parceiros de negócio. Esta opção resulta de se assumir o setor agrícola como de grande relevância na economia Açoriana. Ao nível da captação de recursos, registou-se um decréscimo, -11,2% face a 2013, resultado do colapso do BES. Para apoiar o crescimento dos recursos foram recentemente lançadas várias campanhas publicitárias, para além do lançamento de várias soluções inovadoras, a campanha de Recursos O Rendimento Voltou e a Poupança NB Júnior Sonhar e Poupar é muito bom. Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

30 O ano de 2014 permitiu ainda aumentar o número de clientes fidelizados (+ 12.1%), como consequência da consolidação das abordagens segmentadas, visando servir de forma cada vez mais especializada os vários segmentos, tendo em consideração as suas respetivas necessidades financeiras. Para assegurar a manutenção de níveis sustentados de cross-selling, a dinâmica comercial suportou-se num conjunto alargado de produtos e serviços. Adicionalmente, observou-se em 2014 uma elevada dinâmica de captação de Clientes mais de 3.000, fruto da articulação entre a rede de balcões e os principais canais de captação de Clientes (em particular os programas Cross-segment, Assurfinance e Promotores Externos). Assurfinance: Uma parceria de sucesso entre o NOVO BANCO DOS AÇORES e a Tranquilidade Uma parceria vocacionada para o negócio através de um canal de angariação abrangente e significativo, solidificada por uma forte relação entre Novo Banco dos Açores, Companhia de Seguros Tranquilidade e uma rede de Agentes de Seguros - componente Assurfinance. Esta tem sido a parceria de sucesso e de relação que apresenta distinção, inovação e valor no âmbito da atuação no mercado regional - Açores, com a multiplicidade de produtos Banca e Seguros. Tudo se conjuga na complementaridade a uma rede de balcões do NB Açores e que é para continuar. O Assurfinance, de forma sustentada e programada, desenvolve a sua atividade comercial onde impera o consistente contributo na captação de Clientes, Recursos e Venda de Imóveis - DGI. O 1º semestre do ano de 2014 configurou-se pela positiva na captação em termos gerais. Alguns Agentes Assurfinance, imbuídos de forte sentido, cumpriram os objetivos determinados. Fizeram um resultado insofismável de grande contributo para os resultados do ano. Resultados Assurfinance 2014 No NB Açores, assistiu-se a um decréscimo na captação de clientes... ainda que, assegurando uma quota de 10,5% DGI Ultrapassámos o objetivo em 2014 Captação de clientes 1º semestre. Em nº de clientes Captação de clientes 2014 Em nº de clientes Venda de imóveis Milhares de euros GC: 107% GC: 70% 579 GC Acum.: 193% %* Real 300 Obj. * Quota Assurfinance NB dos Açores Real Obj. Quota AF NB dos Açores Real Obj. Montante Montante Montante % (+3pp face a 2013) Pipeline 193m 4 processos 3 Agentes ,5% Notas às Demonstrações Financeiras 2014 Relatório e Contas de

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo ARTIGOS GPEARI-MFAP Abril, ART/ Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e Clara Synek * Resumo O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS...1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A...2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR...3 TAXA DE INFLAÇÃO MÉDIA...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS...1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A...2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR...3 TAXA DE INFLAÇÃO MÉDIA... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS...1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A....2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR...3 TAXA DE INFLAÇÃO MÉDIA...3 FINANCIAMENTO...4 ATIVIDADE SETORIAL...5 TURÍSTICA...

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... 3 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 4 TAXA DE INFLAÇÃO

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... 3 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3 TAXA DE INFLAÇÃO

Leia mais

II.12.1 - Estabelecimentos de Instituições Bancárias e Seguradoras e respectivo Pessoal ao Serviço, em 2000

II.12.1 - Estabelecimentos de Instituições Bancárias e Seguradoras e respectivo Pessoal ao Serviço, em 2000 II.2. - Estabelecimentos de Instituições Bancárias e Seguradoras e respectivo Pessoal ao Serviço, em 2000 Bancos e Caixas Económicas Estabelecimentos Caixas de Crédito Agrícola Mútuo Bancos, Caixas Económicas

Leia mais

Quebras de Produção Intensificam-se

Quebras de Produção Intensificam-se Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3 Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3 TAXA DE INFLAÇÃO MÉDIA... 3 EMPREGO... 3 ATIVIDADE SETORIAL... 5 TURÍSTICA...5

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... 3 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3 TAXA DE INFLAÇÃO

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3 TAXA DE INFLAÇÃO

Leia mais

Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção

Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 3 TAXA DE INFLAÇÃO

Leia mais

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 70 Julho

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Junho 217 ISEG Síntese de Conjuntura, junho 217 1 SUMÁRIO A aceleração do crescimento do PIB no 1º trimestre (2,8% em termos homólogos) ocorreu num contexto de ligeira desaceleração

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Fevereiro 2016 ISEG Síntese de Conjuntura, fevereiro 2016 1 SUMÁRIO O crescimento em volume da economia portuguesa ao longo de 2015 (1,5%) mostrou sinais de desaceleração na segunda

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES...

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 INDICADOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (IAE) - AÇORES... 3 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 4 TAXA DE INFLAÇÃO

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 2

PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 2 Índice PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS... 1 PRINCIPAIS INDICADORES ESTATÍSTICOS DA R.A.A.... 2 ÍNDICE DE PREÇO NO CONSUMIDOR... 2 TAXA DE INFLAÇÃO MÉDIA... 3 FINANCIAMENTO... 4 ATIVIDADE SETORIAL...

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2.

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2. Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 76 junho

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo,

Leia mais

A RAA em números. Geografia

A RAA em números. Geografia 09 Foto: Espectro A RAA em números Geografia O arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas dispersas no Atlântico Norte ao longo de 600 km, segundo uma orientação noroeste-sudeste e enquadrado

Leia mais

Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Caderno de Economia e Negócios AHRESP Caderno de Economia e Negócios AHRESP Nº6 DEZEMBRO 2017 Av. Duque de Ávila, 75, 1049-011 Lisboa 213 527 060 www.ahresp.com AHRESP A Sua rede de INFORMAÇÃO Nº6_dezembro 2017 ÍNDICE DESTAQUE ESTE MÊS Receitas

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Julho 17 ISEG Síntese de Conjuntura, julho 17 1 SUMÁRIO Quer em Portugal quer na Área Euro, os valores dos indicadores de clima e confiança continuaram a melhorar no º trimestre superando,

Leia mais

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos Atividade Turística Junho 2013 14 de agosto de 2013 Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos A hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 31. Apesar do aumento na produção da Engenharia Civil Sector da Construção mantém-se em recessão

Conjuntura da Construção n.º 31. Apesar do aumento na produção da Engenharia Civil Sector da Construção mantém-se em recessão Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Primeiro Semestre de 2010 com quebras expressivas na Produção da Construção

Primeiro Semestre de 2010 com quebras expressivas na Produção da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 39. Construção regista quebras em todos os segmentos de actividade

Conjuntura da Construção n.º 39. Construção regista quebras em todos os segmentos de actividade Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 32. Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, Dados do INE confirmam crise grave na Construção

Conjuntura da Construção n.º 32. Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, Dados do INE confirmam crise grave na Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Empresários mais confiantes no futuro da Construção

Empresários mais confiantes no futuro da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Relatório e Contas de

Relatório e Contas de Relatório e Contas de 2015 1 Relatório e Contas de 2015 2 ÍNDICE I. Relatório de Gestão 1. Mensagem conjunta do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente da Comissão Executiva. 5 2. O Novo

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura 2º trimestre 2014 APRECIAÇÃO GLOBAL Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos anos, uma evolução trimestral

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

Confiança em alta mas atividade ainda não acompanha otimismo dos empresários

Confiança em alta mas atividade ainda não acompanha otimismo dos empresários Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 79 Abril

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA ABRIL 2015

SÍNTESE DE CONJUNTURA ABRIL 2015 SÍNTESE DE CONJUNTURA ABRIL 2015 ISEG Síntese de Conjuntura, Abril 2015 1 1. CONFIANÇA E CLIMA ECONÓMICO - INQUÉRITOS DE CONJUNTURA EM MARÇO Em março, como se pode ver no gráfico abaixo, tanto o indicador

Leia mais

Produção da Construção em queda pelo 12.º ano consecutivo

Produção da Construção em queda pelo 12.º ano consecutivo Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 74 janeiro

Leia mais

Construção sem obras, sem encomendas e sem crédito

Construção sem obras, sem encomendas e sem crédito Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 68 Abril

Leia mais

INVESTIMENTO EM CONSTRUÇÃO CAI PARA MÍNIMO HISTÓRICO

INVESTIMENTO EM CONSTRUÇÃO CAI PARA MÍNIMO HISTÓRICO FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais

Desemprego da Construção em máximo histórico

Desemprego da Construção em máximo histórico Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 62 Agosto

Leia mais

Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Caderno de Economia e Negócios AHRESP Caderno de Economia e Negócios AHRESP Nº5 NOVEMBRO 2017 Av. Duque de Ávila, 75, 1049-011 Lisboa 213 527 060 www.ahresp.com AHRESP A Sua rede de INFORMAÇÃO Nº5_NOVEMBRO ÍNDICE DESTAQUE ESTE MÊS Emprego:

Leia mais

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2015

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2015 Inquérito de Conjuntura ao Investimento Inquérito de abril de 2015 09 de junho de 2015 Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2015 De acordo com as intenções manifestadas pelas empresas

Leia mais

Evolução dos edifícios por ilha e município nos Açores

Evolução dos edifícios por ilha e município nos Açores Evolução dos edifícios por ilha e município nos Açores análise aos dados do Recenseamento Geral da Habitação 1981, 1991, 2001 & 2011 Vasco Silva Lisboa, 1 Dezembro 2014 1 RESUMO Com base nos dados recolhidos

Leia mais

Investimento em Construção regista quebras menos acentuadas

Investimento em Construção regista quebras menos acentuadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 72 Outubro

Leia mais

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO CONTINUA A AUMENTAR

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO CONTINUA A AUMENTAR Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 64 outubro

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Março 219 ISEG Síntese de Conjuntura, março 219 1 SUMÁRIO Em geral, os indicadores de confiança das empresas iniciaram o ano de 219 acima dos níveis atingidos no final de 218, mas

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2018 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Novembro 217 ISEG Síntese de Conjuntura, novembro 217 1 SUMÁRIO Segundo a estimativa rápida do INE, o PIB português cresceu no 3º trimestre, em volume, 2,% em termos homólogos e,%

Leia mais

Relatório e Contas de

Relatório e Contas de Relatório e Contas de 2013 1 Relatório e Contas de 2013 2 ÍNDICE I. Relatório de Gestão 1. Mensagem conjunta do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente da Comissão Executiva. 5 2. O BES

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009 TURISMO EM FOCO Setembro 2010 27 de Setembro de 2010 ACTIVIDADE TURÍSTICA NOS PARQUES DE CAMPISMO PERÍODO 2005 A Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e A actividade turística nos

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 27. Crise na Habitação arrasta Sector da Construção

Conjuntura da Construção n.º 27. Crise na Habitação arrasta Sector da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA D A CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001 Informação à Comunicação Social 27 de Dezembro de 22 Contas Económicas da Silvicultura 199 21 O Valor Acrescentado Bruto da Silvicultura decresceu,4% em termos reais, mas aumentou 35% em valor entre 199

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2015 Nº 02/2015 Dezembro 2015 Grécia Finlândia Dinamarca Estónia Suiça Itália Aústria França Bélgica Portugal Zona Euro Alemanha Lituânia

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Março 27 ISEG Síntese de Conjuntura, março 27 SUMÁRIO Em janeiro e fevereiro os indicadores de clima e confiança para a economia portuguesa continuaram, genericamente, a subir e,

Leia mais

Hotelaria Tradicional. Análise Mensal - Novembro 2015

Hotelaria Tradicional. Análise Mensal - Novembro 2015 Análise Mensal - Condições de Utilização Este documento é da exclusiva propriedade do Observatório do Turismo dos Açores Região Autónoma dos Açores. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida,

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 06 junho 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume 1ºT 2001 3ºT 2001 1ºT 2002 3ºT 2002 1ºT 2003 3ºT 2003 1ºT 2004 3ºT 2004 1ºT 2005 3ºT 2005 1ºT 2006 3ºT 2006 1ºT 2007 3ºT 2007 1ºT 2008 3ºT 2008 1ºT 2009 3ºT 2009 1ºT 2010 3ºT 2010 1ºT 2011 3ºT 2011 1ºT

Leia mais

Construção com menos 74 mil empregos num ano

Construção com menos 74 mil empregos num ano Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 69 Maio

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006) 2º Trimestre de 2012 07 de setembro de 2012 Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume O Produto Interno Bruto (PIB) registou uma diminuição de 3,3% em volume

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2016 Nº 04/2016 Dezembro 2016 Noruega Letónia Itália Reino Unido França Dinamarca Aústria Bélgica Estónia Suiça Alemanha Portugal Republica

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 28. Investimento Privado mantém-se em quebra

Conjuntura da Construção n.º 28. Investimento Privado mantém-se em quebra FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Associação Empresarial das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge. Turismo

Associação Empresarial das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge. Turismo Turismo N.º de Estabelecimentos, capacidade de Alojamento, taxa de Ocupação cama, na Hotelaria Tradicional R.A.A. Nº Estabelecimentos Nº Camas Taxa ocupação-cama Nº Estabelecimentos, Capacidade de Alojamento,

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 2017

Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 2017 Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 217 A AECOPS divulga a sua análise do comportamento do mercado imobiliário residencial em 217, detalhando a evolução das vendas de alojamentos novos e em

Leia mais

SUMÁRIO EXECUTIVO Dinâmica do tecido empresarial

SUMÁRIO EXECUTIVO Dinâmica do tecido empresarial SUMÁRIO EXECUTIVO Dinâmica do tecido empresarial 2007-2014 SUMÁRIO EXECUTIVO O Barómetro Informa D&B dedicado ao ano de 2014 dá conta, como habitualmente, da evolução registada no tecido empresarial português,

Leia mais

Janeiro a Setembro Análise Acumulada. Alojamento Local. Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados.

Janeiro a Setembro Análise Acumulada. Alojamento Local. Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Análise Acumulada Janeiro a Setembro 2015 Condições de Utilização Este documento é da exclusiva propriedade do Observatório do Turismo

Leia mais

ESTATÍSTICA MENSAL DA PRODUÇÃO A PARTIR DE UMA AMOSTRA REPRESENTATIVA

ESTATÍSTICA MENSAL DA PRODUÇÃO A PARTIR DE UMA AMOSTRA REPRESENTATIVA ESTATÍSTICA MENSAL DA PRODUÇÃO A PARTIR DE UMA AMOSTRA REPRESENTATIVA (SETEMBRO DE 2013) Com base na amostra representativa da IACA (atualmente 19 empresas, o que significa que o peso da amostra é de cerca

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Setembro 7 ISEG Síntese de Conjuntura, setembro 7 SUMÁRIO No º trimestre de 7 o PIB português cresceu, em volume, 3,% em termos homólogos e,3% face ao trimestre anterior. Este crescimento,

Leia mais

1. Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país de origem

1. Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país de origem 1. Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país de origem 2. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 11 novembro 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

SECTOR AGRO-ALIMENTAR

SECTOR AGRO-ALIMENTAR SECTOR AGRO-ALIMENTAR AEP / Gabinete de Estudos Março de 2007 A indústria alimentar e das bebidas ( 15 1 ) é um sector com forte expressividade na economia nacional, o que não é de estranhar dada a sua

Leia mais

Dificuldades Financeiras agravam-se nas Empresas da Construção

Dificuldades Financeiras agravam-se nas Empresas da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Desemprego na Construção atinge novo máximo

Desemprego na Construção atinge novo máximo Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 59 Fevereiro

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Fevereiro 19 ISEG Síntese de Conjuntura, fevereiro 19 1 SUMÁRIO Segundo a estimativa rápida do INE, a taxa de crescimento real da economia portuguesa em 18 foi de,1%, uma desaceleração

Leia mais

Consumo de cimento em 2012: o menor dos últimos 39 anos

Consumo de cimento em 2012: o menor dos últimos 39 anos FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Alojamento Local

Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Alojamento Local Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Análise Semestral Alojamento Local Condições de Utilização Este documento é da exclusiva propriedade do Observatório do Turismo dos Açores

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 30. Com maior volume de obras públicas em carteira, Empresários mostram-se menos pessimistas

Conjuntura da Construção n.º 30. Com maior volume de obras públicas em carteira, Empresários mostram-se menos pessimistas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Desempregados da Construção já ultrapassam os 110 mil

Desempregados da Construção já ultrapassam os 110 mil Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 67 Fevereiro

Leia mais

Quebra de 9,4% na produção da Construção em 2011

Quebra de 9,4% na produção da Construção em 2011 Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 58 Janeiro

Leia mais

indicadores boletim trimestral - n.º 3 - dezembro 2013 algarve conjuntura turística

indicadores boletim trimestral - n.º 3 - dezembro 2013 algarve conjuntura turística boletim trimestral - n.º 3 - dezembro 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Movimento de passageiros no aeroporto de Faro 1.1. Número total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Investimento em Construção e VAB do Setor registam primeira variação semestral positiva desde 2007

Investimento em Construção e VAB do Setor registam primeira variação semestral positiva desde 2007 Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 81 Outubro

Leia mais

PIB regional Açores. Ventilação por ilha

PIB regional Açores. Ventilação por ilha PIB regional Açores Ventilação por ilha S. P. Estatísticas Económicas (CSE) 8 Maio 2017 Augusto Elavai PIB regional 1980-1985 Desde a criação do SREA, Maio de 1980, que um dos seus principais objectivos

Leia mais

Turismo no Espaço Rural. Análise Acumulada. Janeiro a Setembro 2015

Turismo no Espaço Rural. Análise Acumulada. Janeiro a Setembro 2015 Turismo no Espaço Rural Análise Acumulada Janeiro a Setembro 2015 Condições de Utilização Este documento é da exclusiva propriedade do Observatório do Turismo dos Açores Região Autónoma dos Açores. Nenhuma

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 33. Apesar de surgirem alguns sinais positivos, Crise na Construção está longe de ser ultrapassada

Conjuntura da Construção n.º 33. Apesar de surgirem alguns sinais positivos, Crise na Construção está longe de ser ultrapassada Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Desempregados oriundos da Construção representam mais de 14% do Total

Desempregados oriundos da Construção representam mais de 14% do Total Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Resumo do Relatório de Política Monetária

Resumo do Relatório de Política Monetária Resumo do Relatório de Política Monetária Produto Interno Bruto real cresceu 3,9% em 2016. Previsão para 2017 aponta para o intervalo entre 3% e 4%, de acordo com o Relatório de Política Monetária do Banco

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME CONTAS NACIONAIS PROVISÓRIAS 2003 31 de Janeiro de 2005 PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume

Leia mais

PIB regional Açores. Ventilação por ilha

PIB regional Açores. Ventilação por ilha PIB regional Açores Ventilação por ilha S. P. Estatísticas Económicas (CSE) 30 Maio 2014 Augusto Elavai Período 1980-1983 Períodos em análise Fonte principal: Declarações fiscais Cerca de 25% repartição

Leia mais

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS. do dia 17 de Junho de 2011

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS. do dia 17 de Junho de 2011 REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS do dia 17 de Junho de 2011 O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) reuniu no dia 17 de Junho de 2011, sob a presidência do Governador

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de dezembro 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009 FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA IN DÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

O RENDIMENTO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA SUBIU 0,2% 1 EM 2004

O RENDIMENTO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA SUBIU 0,2% 1 EM 2004 RENDIMENTO AGRÍCOLA 2004 2ª Estimativa 17 de Fevereiro de 2005 O RENDIMENTO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA SUBIU 0,2% 1 EM 2004 De acordo com a segunda estimativa das Contas Económicas da Agricultura para o ano

Leia mais

Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Turismo no Espaço Rural

Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Turismo no Espaço Rural Copyright 2015 OTA a partir do SREA. Todos os direitos reservados. Análise Semestral Turismo no Espaço Rural Condições de Utilização Este documento é da exclusiva propriedade do Observatório do Turismo

Leia mais

Termas em Portugal. A oferta e a procura 2013

Termas em Portugal. A oferta e a procura 2013 A oferta e a procura 2013 Índice Sumário Executivo Número de estabelecimentos termais Motivação da procura Sazonalidade da procura Clientes e proveitos médios termalismo de Bem Estar e Clássico Frequência

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas Produto Interno Bruto Variações trimestrais homólogas Mediante reformas introduzidas na economia portuguesa, entre 2011 e 2015, nomeadamente quanto à competitividade das empresas, foi possível estimular

Leia mais

AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2006 1. Sectores a montante da indústria agroalimentar Os sectores a montante da indústria agroalimentar

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2013

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2013 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2013 Apreciação Global O terceiro trimestre de 2013 ficou marcado pela primeira variação positiva, em muitos anos, do índice trimestral de produção

Leia mais