AS RELAÇÕES CAMPO-CIDADE E O PAPEL DA AGROINDÚSTRIA E DO AGRONEGÓCIO NOS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE FRUTAL (MG): UMA ANÁLISE PRELIMINAR.

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1 AS RELAÇÕES CAMPO-CIDADE E O PAPEL DA AGROINDÚSTRIA E DO AGRONEGÓCIO NOS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE FRUTAL (MG): UMA ANÁLISE PRELIMINAR. Letícia Parreira Oliveira 1 Universidade Federal de Uberlândia, leticia.p.geo@gmail.com Mária Bruna Pereira Ribeiro mapereiraribeiro@gmail.com INTRODUÇÃO O desenvolvimento técnico-científico que atingiu várias instâncias da sociedade, chegou à agroindústria e juntamente com a modernização do campo implicou na maior interação do meio rural com o urbano, transformando as relações socioeconômicas e espaciais, além de determinar a maior inserção do capital nas atividades do campo. Analisar a relação cidade-campo é decisivo para a compreensão das dinâmicas urbanas, sobretudo, quando se trata de pequenas cidades. Considerando a demanda com esse porte, especialmente, no estado mineiro, que chega a 10,94% das cidades mineira (IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010), se torna fundamental entender a dinâmica das atividades do campo e das agroindústrias. Neste sentido, analisamos a presença das atividades agroindustriais e do setor do agronegócio nos municípios foi essencial para avaliar o papel das pequenas cidades na rede urbana, assim como entender a interferência das atividades do campo nos setores urbanos como, por exemplo, no comércio e serviços, objetivando visualizar a possível reestruturação urbana das mesmas. Dessa forma, entendendo a função da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba para a dinâmica socioeconômica e populacional do estado de Minas Gerais, o presente trabalho visa estudar uma de suas 6 microrregiões, a de Frutal (MG). O objetivo geral da pesquisa é compreender quais as principais atividades agroindustriais dos municípios da microrregião, bem como as principais empresas do ramo. Além disso, busca-se entender o papel do agronegócio nas economias municipais e, de forma inicial, nas cidades. As bases metodológicas perpassaram pelo levantamento bibliográfico sobre 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, bolsista FAPEMIG

2 a região, obtenção de dados no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e IPEADATA sobre as produções agropecuárias e PIB (Produto Interno Bruto), assim como nos sites das Prefeituras Municipais e demais órgãos relacionados para identificar as principais agroindústrias. Em seguida, foram elaboradas as tabelas e gráficos para todos os municípios da microrregião com os dados levantados. Por fim, fez-se uma análise dessas informações e relacionando-as com a presença do agronegócio na microrregião e quais as possíveis interferências no campo que surgiram com essas mudanças. A AGRICULTURA E AS RELAÇÕES DAS AGROINDÚSTRIAS E DO AGRONEGÓCIO Analisar as características gerais que podem determinar tipos de produção agrícola e inserção de grandes empresas ligadas ao agronegócio. A microrregião de Frutal (MG), localizada na Mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, especificamente, na porção sul do Pontal do Triângulo Mineiro (figura 1), faz divisa com a microrregião de Ituiutaba (MG), Uberlândia (MG) e Uberaba (MG), no estado mineiro, além do noroeste paulista e sul de Goiás. A Microrregião de Frutal é a que possui o maior número de municípios da mesorregião do Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba, totalizando doze, conforme mostra a figura 01. Com população acima de 10 mil habitantes destaca-se apenas Frutal (MG) e Iturama (MG) com e habitantes respectivamente. Figura 01 Delimitação da Microrregião Geográfica de Frutal (MG)

3 Fonte: Geominas, Adaptado por: Letícia Parreira Oliveira, Com um total de habitantes, a microrregião possui todos com população abaixo de 60 mil habitantes, sendo que dentre eles, 5 possuem população com até 10 mil habitantes. Comendador Gomes (MG), Pirajuba (MG) e União de Minas (MG) são os municípios com menor número populacional, sendo 2972, 4664 e 4424 habitantes respectivamente. Para entender a estrutura da microrregião é válido se embasar nos conceitos geográficos. O conceito de região utilizado na pesquisa se fundamenta nas análise Bezzi (2004), no qual a autora considera que o conceito de região deve ser analisado dentro do contexto histórico em que foi emitido e da realidade em que então se situava (BEZZI, 2004, p. 242). A autora ainda conclui [...] propõe-se entender a região como um recorte espacial (subespaço) dinâmico, que se estrutura e se reestrutura em um determinado tempo, considerando as transformações ambientais, humanas/sociais, históricas/políticas e culturais nele engendradas (BEZZI, 2004, p. 256). Por isso, para entender a dinâmica da microrregião de Frutal (MG), destacamos que os municípios da microrregião possuem estreitas relações com as atividades desenvolvidas no campo. Tabela 01 Microrregião de Frutal: percentual de população rural e urbana ( ) Municípios

4 Campina Verde Urbana 37,57 53,82 67,22 70,21 74,69 Rural 37,57 46,18 32,78 29,79 25,31 Carneirinho Urbana ,9 73,65 Rural ,1 26,35 Comendador Gomes Urbana 17,9 20,35 28,91 41,31 50,74 Rural 82,1 79,65 71,09 58,69 49,26 Fronteira Urbana 50,26 76,24 79,45 76,75 93,26 Rural 49,74 23,76 20,55 23,25 6,74 Frutal Urbana 57,83 69,97 80,22 83,78 86,2 Rural 42,17 30,03 19,78 16,22 13,8 Itapagipe Urbana 21,69 39,59 50,37 59,23 69,99 Rural 78,31 60,41 49,63 40,77 30,01 Ituramã Urbana 15,05 48,76 69,31 93,11 94,61 Rural 84,95 51,24 30,69 6,89 5,39 Limeira do Oeste Urbana ,66 72,82 Rural ,34 27,18 Pirajuba Urbana 66,53 57,98 74,16 78,62 88,72 Rural 33,47 42,02 25,84 21,38 11,28 Planura Urbana 69,03 73,96 91,97 94,89 97,18 Rural 30,97 26,04 8,03 5,11 2,82 São Francisco de Sales Urbana 21,02 36,55 56,3 65,05 75 Rural 78,98 63,45 43,7 34,95 25 União de Minas Urbana ,99 61,7 Rural ,01 38,3 Fonte: IBGE, Censos demográficos de 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 e Primeiros Resultados do Censo Organização: Letícia Parreira Oliveira (2015). Alguns desses municípios chegam a ter uma população rural bastante significativa, como é o caso de Comendador Gomes com 49,26% de pessoas vivendo na área rural em 2010 (IBGE), Itapagipe com 30,01% e União de Minas com 38,3% (tabela 2). Portanto, as atividades desenvolvidas na porção rural do município também podem impactar na cidade. Desse modo, é importante entender quais são as principais atividades e selecionar as indústrias que estão ligadas a elas e ao agronegócio. O setores da econômica que se destacam no Brasil são os relacionados a agropecuária e agroindústria. Para Graziano e Navarro (2015), o país, tanto tecnologicamente, quanto em dimensão territorial é reconhecido mundialmente pelas atividades agropecuárias, pelos elevados números nas safras de grãos e desenvolvimento de tecnologias que aumentam a produtividade. Todo esse processo de dominação do campo, segundo os autores, passou a ser persistente após a modernização capitalista, que tirou o país da condição de subdesenvolvimento e o integrou, com uma economia emergente, no mundo globalizado (GRAZIANO, NAVARRO, 2015, p. 9-10).

5 Desse modo, a abrangência cada vez maior do desenvolvimento técnico-cientifico que atingiu a agroindústria implicou na maior interação do meio rural com o urbano, modificando as formações espaciais, as redes urbanas e as relações socioespaciais. Assim, A industrialização do campo, afetou não apenas a estrutura fundiária, gerando maior concentração da propriedade rural, mas também as relações de produção, gerando a diminuição do número de pequenos proprietários, rendeiros e meeiros e o aumento do número de assalariados, particularmente aqueles de trabalho temporário. (CORRÊA, 2011, p. 9). Nesse contexto, é imprescindível compreender os complexos ligados ao agronegócio, os quais modifica de forma intensa a realidade local e regional. Assim, as pequenas cidades próximas a essas estruturas são diretamente afetadas. Portanto, a reestruturação produtiva da agropecuária cria demandas até então inexistentes nas áreas de difusão do agronegócio (ELIAS, 2011, p. 159). Esse complexo do agronegócio gera um aumento das atividades de comércio e serviços desenvolvidos nas cidades, reorganizando a agropecuária e as indústrias, além de reger esses setores e os demais relacionados a economia agrária. (ELIAS, 2011). Dessa maneira, as atividades do campo impactam na demanda de mão de obra, na chegada de imigrantes e no crescimento populacional do município que possui uma agroindústria, assim como dos que estão no seu entorno. O agronegócio carrega consigo uma ressignificação das atividades do campo, as quais já não mais ultrapassadas e tende a lidar diretamente com o capital externo e a dinâmica capitalista mundial. Dessa forma, a atividade agrícola, [...] não é mais a atividade sedentária submetida à codificação tradicional. Ela capta os fluxos de capitais, rendas e mão-de-obra; fá-los circular sob forma de produtos como parte integrante do sistema mecanizado. Põe-nos em movimento e está em movimento perpétuo. A agricultura capitalista não é, pois, nem atividade natural, nem a operação da propriedade fundiária codificada [...]. (AMIM, VERGOPOULOS, 1977, p. 85). Com a expansão da fronteira agrícola e, consequentemente, ocupação das áreas do Cerrado brasileiro, as regiões Centro-Oeste e Norte se tornaram locus dos complexos agroindustriais. Esse processo se deu no decorrer dos anos por meio das interferências políticas e de capital financeiro nacional e internacional, de forma seletiva e pouco homogênea ano espaço.

6 Salim (1986, p. 302) contribui com a análise realizada acima afirmando que uma agropecuária organizada nas bases apontadas, que é estimulada por programas governamentais e diversas medidas de política agrícola, só é acessível a um número reduzido de produtores. Esse contexto do Cerrado também comtemplou Minas Gerais, como a região do Triângulo Mineiro, na qual se localiza a microrregião de Frutal (MG). Toda modernização do campo, por meio dos incentivos financeiros governamentais, pela avanço no maquinário, pelo desenvolvimento de sementes e adubos mais eficientes, levam os setores agroquímico, laboratorial e de manutenção a uma ascensão. Assim, a cidade comporta todos esses equipamentos e serviços especializados destinados especificamente a atender as demandas rurais. Dessa forma, entender as principais atividades do campo dos municípios da microrregião estudada e sua potencialidade, permitirá compreender o papel de cada ramo nas cidades. Avaliando as lavouras permanentes e temporárias, em 2014, no campo da microrregião, constata-se que há predominância de dois tipos de plantios: laranja e canade-açúcar (tabela 03), sendo que alguns municípios ainda possuem resquícios da produção de grãos, como o milho e a soja. Contudo, segundo dados do IBGE, a chegada da cana-de-açúcar a partir de 1980 reduziu significativamente o plantio de soja, milho e arroz, diminuindo uma produção que chegava a 60 mil toneladas à 2 mil em determinados municípios. Tabela 02 Microrregião de Frutal: principais lavouras (2014) Municípios Lavoura Permanente Lavoura Temporária Campina Verde Laranja Cana, milho e soja Carneirinho Palmito Cana e milho Comendador Gomes Laranja Abacaxi, cana e milho Fronteira Laranja Abacaxi, cana e milho Frutal Laranja Abacaxi, cana e milho Itapagipe Laranja Abacaxi, cana e milho Iturama Borracha Cana e milho Limeira do Oeste Banana e Borracha Cana e milho Pirajuba Borracha Cana e milho Planura Laranja Cana e milho São Francisco de Sales Laranja Cana e mandioca União de Minas Borracha Cana e milho Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal, Organização: Letícia Parreira Oliveira (2015). O estado mineiro é o terceiro maior produtor de laranja no Brasil, com toneladas colhidas, ficando atrás de São Paulo, com toneladas, e da Bahia

7 (BA), com toneladas (IBGE, 2010b). O Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (MG) é a mesorregião com a maior produção no estado, com toneladas (IBGE, 2010b). A microrregião de Frutal (MG) é a que apresenta os maiores números de produção de laranja na mesorregião geográfica, chegando a 2012 com toneladas colhidas, sendo Uberlândia (MG) a segunda maior produtora, com toneladas (IBGE, 2012). Até 2012, o municipio de Frutal (MG) apresentava o maior índice de colheita dessa monocultura, com toneladas, seguido de Comendador Gomes (MG), com toneladas (IBGE, 2012). Os dois municípios são responsáveis por aproximadamente 68,14% da produção de laranja no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (MG). Quando analisada toda microrregião, Frutal (MG) apresenta 12,65% de sua área destinada ao plantio de cana-de-açúcar, ao passo que Pirajuba (MG), Fronteira (MG), Planura (MG) e Iturama (MG) apresentam as maiores porcentagens de hectares com o planio dessa monocultura. Tabela 03 Microrregião de Frutal (MG): área plantada de cana-de-açúcar (2010) Município Extensão Territorial (ha) Área Plantada (ha) Área Plantada (%) Campina Verde , ,61 Carneirinho , ,39 Comendador Gomes , ,96 Fronteira 19998, ,45 Frutal , ,65 Itapagipe , ,99 Iturama , ,00 Limeira do Oeste , ,65 Pirajuba ,42 Planura ,62 São Francisco de Sales , ,63 União de Minas , ,94

8 Fonte: Fonte: IBGE, Produção da Agrícola Municipal Organização: Letícia Parreira Oliveira, Essa tabela apresenta que os municípios com presença de usinas sucroenergéticas possuem maior porcentagem da sua extensão territorial destinada ao cultivo da cana-deaçúcar. No caso de Fronteira (MG), existe a Destilaria Rio Grande S/A com enfoque de produção no etanol hidratado que tem como destinos tanto o mercado nacional, quanto o internacional. Já o município de Frutal (MG) possui duas usinas: Usina de Álcool e Açúcar Frutal e Usina Cerradão. Segundo Oliveira (2015) A Usina de Frutal pertence ao Grupo Bunge 2 e iniciou sua produção em Já a Usina Cerradão, instalou-se em Frutal (MG) no ano de 2009 por meio de intervenções e projetos realizados pelos Grupos Queiroz de Queiroz 3 e Pitangueiras. (OLIVEIRA, 2015, p ). No município de Iturama (MG) está instalada a filial da usina Coruripe, a qual se destaca em termos de produção de cana no ranking do estado mineiro em terceiro lugar com 3,2 toneladas na safra 2007/2008. (CARVALHO, 2009). Já Pirajuba (MG) possui a usina Santo Ângelo LTDA e acaba por atender outras como, por exemplo as de Frutal (MG), devido à proximidade territorial o que justifica os 41, 42% de sua extensão municipal ser destinada ao plantio da cana-de-açúcar, conforme mostra a tabela 04. Planura (MG) não possui usina instalada em seu município. Apesar disso, sua localização é determinante para o plantio dessa monocultura, uma vez que ela se encontra entre os Frutal (MG) e Pirajuba (MG), na microrregião de Frutal (MG), e Conceição de Alagoas (MG), na microrregião de Uberaba (MG), que possui a usina Delta, uma das maiores em produção do centro-sul. Carneirinho (MG) também possui uma usina sucroenergética desde 2008 do grupo Tercio Wanderley e se vinculou a usina Coruripe em O município de União de Minas (MG) apresenta uma usina de processamento da cana-de-açúcar instalada desde 2008, que também é do grupo Tercio Wanderley (Reis, 2013). 2 Empresa norte-americana ligada à produção de alimentos, à bioenergia e ao agronegócio. Para mais esclarecimentos, acessar: 3 O Grupo Queiroz de Queiroz exerce atividades há mais de 200 anos na região do Triângulo Mineiro (MG) e trabalha diretamente com armazenamento, bem como com as atividades agrícolas e pecuárias, com foco na cana-de-açúcar, soja, sorgo e milho, além do confinamento e da pecuária leiteira. Para mais informações, confira:

9 Apesar de não serem destaques na porcentagem de território destinado ao cultivo da cana-de-açúcar, os municípios de Itapagipe (MG) e Limeira do Oeste (MG) possuem usinas sucroenergéticas instaladas no seu território. No primeiro está a filial da Bunge, uma das maiores processadoras de cana do Brasil e, no segundo, outra filial da usina Coruripe. Desse modo, pode-se constatar a interferências das atividades do agronegócio nas economias municipais. Em quatro desses - Comendador Gomes (MG), Limeira do Oeste (MG), São Francisco de Sales (MG) e União de Minas (MG) os maiores valores do PIB são responsáveis pela agropecuária. Já no setor industrial, os destaques são Comendador Gomes (MG), Fronteira (MG), Iturama (MG), Pirajuba (MG) e Planura (MG). A presença do setor do agronegócio da cana-de-açúcar está diretamente relacionado a determinação desses valores (gráfico 01) Gráfico 01 Microrregião de Frutal (MG): PIB Municipal (2011) Agropecuária Indústria Serviços Fonte: Fonte: IBGE, Produto Interno Bruto Organização: Letícia Parreira Oliveira, A imponência do setor industrial em Fronteira (MG) também justifica-se devido a presença das agroindústrias em relação, sobretudo, à demanda populacional. O município de Frutal (MG), tem maior desenvolvimento da disponibilização de serviços que é explicado pela maior presença de comércios que atendem as atividades desenvolvidas no campo, assim como a destinada ao setor da saúde e de lazer, com lojas, bares, hospitais e clínicas que atendem um público municipal e das cidades de sua hinterlândia.

10 Nesse contexto, Iturama (MG) apresenta o maior valor do PIB na indústria em relação as atividades desenvolvidas no município. O setor sucroenergético tem elevada porcentagem de responsabilidade nesses dados. Contudo, existem outras indústrias importantes que incentivam tais resultados e, uma delas é o Frigorífico JBS Friboi, sendo que em Iturama (MG), o seu papel é o de processar e distribuir as carnes. Os dados de número de estabelecimentos comerciais e total de pessoas ocupadas por área de atuação também identificam a relação das atividades desenvolvidas no campo com as das cidades da microrregião estudada. Para Elias (2011) As novas relações entre a cidade e o campo, impostas pela agricultura científica e pelo agronegócio, representam um papel fundamental para a expansão da urbanização e para o crescimento das cidades locais e médias, fortalecendo-as, seja em termos demográficos ou econômicos (ELIAS, 2005, p. 4479). Esse fator determina a relação intrínseca cidade-campo, identificando, especialmente, que o agronegócio determina atividades de comércio e serviços nas cidades elencando novas lojas e novos postos de empregos. Elias (2011) compreende que A ressignificação do campo foi possibilitada pelas modernas técnicas de produção, que conferem uma maior eficiência à atividade agrícola, pois aumentam a escala de produção e, em contrapartida, reduzem o seu tempo, modificando a organização social, que passa a ser determinada pela racionalidade industrial e possibilita a maior presença de relações capitalistas no campo (ARAÚJO, SOARES, 2009, p. 212). Os dados do censo demográfico de 2010 do IBGE, mostram que em 5 municípios Fronteira (MG), Frutal (MG), Iturama (MG), Pirajuba (MG) e Planura (MG) - da microrregião de Frutal (MG) os estabelecimentos agropecuários não são os predominantes como nas demais cidades. As maiores distinções são em Frutal (MG), que possui 1543 agropecuários e 2646 estabelecimentos com outras funções e, Iturama (MG) com 614 e 1814 unidades respectivamente. Os demais municípios possuem o total de estabelecimentos agropecuários superior a todos os demais selecionados na cidade. Itapagipe (MG) é a segunda maior em número de unidades desse setor, com 1017 estabelecimentos, ficando atrás apenas de Frutal (MG) (IBGE, 2010). O total de pessoas ocupadas por setores da econômica permeiam os já mencionados. Iturama (MG) e Limeira do Oeste (MG) possuem mais trabalhadores no ramo da indústria e transformação 3517 e 700 pessoas respectivamente - do que nas atividades do campo 2014 e 581 pessoas. As demais cidades possuem maior

11 porcentagem da população ocupada nos setores a agricultura, pecuária e pesca, sendo os maiores em Frutal (MG) - com Campina Verde - com Itapagipe (MG) com 2166 e Iturama (MG) com 2041 pessoas (IBGE, 2010). Dessa maneira, pode-se constatar que as atividades agrícolas são diretamente responsáveis pela dinâmica dos setores da indústria e de comércio e serviços presentes na cidade. O papel do agronegócio, especificamente da cana-de-açúcar, é importante para as econômicas municipais. Assim, as cidades acabam por serem impactadas por todo esse processo e também estão a mercê dessas atividades, uma vez que todas são de pequeno porte e praticamente não possuem outras indústrias e setores que as permitam ascender economicamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Todo o contexto da agricultura na microrregião de Frutal (MG) é determinante para entender o papel das cidades na rede urbana, assim como para a delimitação das atividades econômicas desenvolvidas nas áreas centrais municipais. Os dados levantando permitem visualizar a posição e o desenvolvimento de cada setor da economia em cada municípios, elencando a necessidade de análise de outros ramos, como o da pecuária. O papel de cada um na microrregião foi constatado e ao entrelaça-los com os valores populacionais é possível entender, de forma inicial, em qual segmento econômico cada cidade está vinculada. REFERÊNCIAS AMIN, S. VERGOPOULOS, K. A questão agrária e o capitalismo, Paz e Terra, Rio de Janeiro, ARAUJO, F.A.V.; SOARES, B.R. Relação Cidade-Campo: desafios e perspectivas. CAMPO-TERRITÓRIO: revista de geografia agrária, v.4, n. 7, p , fev BEZZI, Meri lourdes. Região: uma (re)visão historiográfica da gênese aos novos paradigmas. Editora da UFSM, CARVALHO, E. R. Transformações socioterritoriais do capital sucroalcooleiro em Iturama, Pontal do Triângulo Mineiro. 2009, 192 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). UFU, Uberlândia, 2009.

12 CORRÊA, R. L. As pequenas cidades na confluência do urbano e do rural. Geousp, São Paulo, n.30, p.5-12, ELIAS, Denise. Reestruturação Produtiva da Agropecuária e Novas Dinâmicas Territoriais: a cidade do campo. Anais do X EGAL. São Paulo: USP, 2005a (CD-ROM), p.4475 a ELIAS, D. Agronegócio e novas regionalizações no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (ANPUR), v.13, n.2, p , IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico. Rio de Janeiro: IBGE, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção Agrícola Municipal. Rio de Janeiro: IBGE, 2010b. IBGE Cidades. PIB Produto Interno Bruto de Rio de Janeiro: IBGE, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção Agrícola. Rio de Janeiro: IBGE, OLIVEIRA, Letícia Parreira. Centralidade urbana no Pontal do Triângulo Mineiro: um estudo sobre Frutal (MG) e Ituiutaba (MG) f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2015 REIS, Laís Naiara Gonçalves dos. Mapeamento multidimensional e conversão do uso da terra a partir da expansão canavieira no Triângulo Mineiro (2000/2010). 125f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-graduação em Geografia, Uberlândia, SALIM, C. A. As políticas econômica e tecnológica para o desenvolvimento agrário das áreas de cerrados no Brasil: avaliação e perspectivas. Cadernos de Difusão de Tecnologia, n. 3 (2), mai./ago SOUZA, Andreza Gomes de. A territorialização do agronegócio canavieiro em Frutal - MG f. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.

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