Polarização induzida. Mecanismo da Polarização Induzida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Polarização induzida. Mecanismo da Polarização Induzida"

Transcrição

1 Polarização induzida Usando um método standard de quatro eléctrodos (dois para a injecção de corrente e dois para medir a tensão) em corrente contínua e se desligar-mos a corrente, o potencial entre os eléctrodos de potencial não se anula instantaneamente. O que se verifica é que após um decréscimo inicial elevado a voltagem decai gradualmente para zero. Figura 1 Um fenómeno semelhante ocorre quando se liga a corrente. Primeiro a tensão aumenta subitamente e depois mais devagar. Quer isto dizer que o solo actua como um condensador que armazena carga eléctrica, ou seja, fica polarizado electricamente. Mecanismo da Polarização Induzida Experiências laboratoriais indicam que a energia eléctrica é armazenada nas rochas sobretudo por processos electroquímicos. Isto acontece por dois modos: A passagem de corrente através das rochas (devido a uma diferença de potencial a elas aplicada) ocorre sobretudo por fluxos electrolíticos através dos poros cheios de fluído. A maioria dos minerais das rochas têm uma resultante de cargas negativas na sua interface com o fluído dos poros e atraem iões positivos a essa interface (fig. a). Figura 2 Universidade do Algarve 1

2 A concentração de iões positivos estende-se a uma distância de cerca de 100 μm no poro e, se essa distância for da mesma ordem do diâmetro do estrangulamento do poro, a movimentação dos iões no fluído resultante da diferença de potencial é inibida. Os iões positivos e negativos acumulam-se em ambos os lados do estrangulamento e, com a remoção da ΔV, regressam às suas posições originais ao fim de um período de tempo finito, provocando assim um decréscimo gradual da voltagem. Este efeito, designado por polarização de membrana é mais acentuado na presença de minerais de argila (fig??), caso em que os poros são particularmente pequenos, mas o seu efeito decresce com o aumento da salinidade do fluído nos poros. Figura 3 Ilustração do efeito de polarização de membrana. (a) antes da aplicação do campo. (b) depois de aplicar o campo. Quando existem minerais metálicos nas rochas estabelece-se um caminho electrónico, por onde a corrente pode fluir (fig. b). Quando uma diferença de potencial é aplicada, cargas positivas e negativas são impressas (induzidas) nos lados opostos do grão. Em consequência disso, acumulam-se iões positivos e negativos em ambos os lados do grão, que tentam tanto libertar como capturar electrões conduzidos através do grão. Quando a ΔV exterior é removida os iões difundem-se lentamente para as suas posições originais, provocando um decaimento da voltagem. Este efeito é designado por polarização metálica ou de eléctrodo. A magnitude deste efeito depende da intensidade da ΔV e da concentração de minerais metálicos. Este efeito diminui com o aumento da porosidade, já que neste caso há mais caminhos alternativos para a condução iónica (que é mais eficiente). As medições de I.P no domínio temporal envolvem a medição do decréscimo da voltagem após a corrente ter sido desligada. O parâmetro mais usado é a cargabilidade M, definida como a área A abaixo da curva de decaimento, estendida a um certo intervalo de tempo Δt, normalizada pela ΔV c contínua (porque o M depende da ΔV inicial). 2 A 1 t M = = Δ Δ v( t) dt Vc Vc t1 A cargabilidade M, é medida num dado intervalo de tempo pouco depois de a corrente ter sido desligada. A área A é medida pelo aparelho. Quando se planeia um levantamento de I.P. é importante saber que a voltagem de decaimento normalmente só atinge 1-2% da voltagem primária. Como em muitas áreas, o ruído telúrico e/ou industrial é elevado, a corrente primária deve ser aumentada de modo a manter a voltagem transiente acima de 1 mv. Universidade do Algarve 2

3 Para aplicações ambientais é importante que as águas salinas dificultem a polarização induzida, já que a sua alta condutividade não permite a acumulação de iões. Este efeito permite a discriminação entre a água subterrânea salina e argilas com a mesma resistividade. O sinal I.P. desaparece quando entramos nas águas salinas, mas pode aumentar, ou permanecer constante, quando se vai para as argilas. As aplicações ambientais da I.P. são a determinação dos limites dos lixos perigosos e o solo não contaminado; a localização de depósitos especiais de materiais com grande M no meio do lixo; e a determinação de plumas salinas em rochas com muitas argilas. Os dispositivos usados para fazer levantamentos de I.P. são os mesmos dos métodos de corrente contínua, mas o mais usado é dipólo-dipólo. No entanto, tecnicamente este método é muito mais complicado que as medições com corrente contínua e só deve ser usado quando se suspeita a presença de materiais polarizáveis (metálicos) que muitas vezes se encontram nas lixeiras. A pseudo-secção (dipólo-dipólo) da M na figura 3.21 (E.G. pág. 77), mostra um padrão que é completamente diferente do da pseudo-secção da resistividade. Os valores muito elevados de M dos resíduos galvânicos correspondem apenas a um ligeiro aumento da ρ a de 25 a 50 Ωm. Neste, tal como noutros casos, só os métodos de I.P. são capazes de fornecer informação acerca de depósitos de materiais especiais numa lixeira. Figura 4 Pseudo-secção de IP sob uma lixeira de resíduos tóxicos. Os contornos de resistividade sobre uma lixeira (fig do E.G. já apresentada), mostram só um máximo. O mapa da I.P. da mesma lixeira (fig do E.G. na página 78) apresenta dois máximos. A pseudo-secção da figura 3.23 atravessa o máximo a sul. Universidade do Algarve 3

4 Figura 5 Contornos da cargabilidade sob uma lixeira Figura 6 Pseudo-secção de IP da lixeira da figura anterior. As cargabilidades mais elevadasmostram um maior detalhe sobre o material depositado que as baixas resistividades. Universidade do Algarve 4

5 As diferenças entre ρ a e a M, quer em localização quer em valor, mostram que as anomalias de I.P. devem ser originadas por outras fontes que as das anomalias de resistividade. Não se sabe que tipo de material no lixo provocou as fontes de M. Para responder a esta questão é preciso determinar as cargabilidades e as resistividades aparentes dos diferentes tipos de lixo em laboratório e compará-las com medições no campo onde se reconhecem as composições dos depósitos. Figura 7 Carta de contornos de IP (η(%)) e extensão da pluma contaminante. O ponto A é fonte da contaminação. Universidade do Algarve 5

6 A fig 1 (pag. 99 vol.2 ) e tabela mostra o caso de uma lixeira da Bohémia que largava contaminantes de metais pesados (chumbo, crómio, cádmio e níquel). A contaminação foi descoberta depois de se alargar a estrada para fazer uma auto-estrada. Foram feitas medições em laboratório em materiais do tipo dos da lixeira tabela. Estas medições indicam que tanto a resistividade como a polarizabilidade (η= ΔV IP /ΔV * 100%) eram mais elevadas que o material do sub-estrato. No entanto as medições de campo da resistividade não revelaram anomalias (provavelmente as condições do laboratório não reproduziram as do terreno, possivelmente por diferenças do grau da saturação de água) e porque eles ainda não estariam oxidados, como será o caso dos da lixeira. No entanto, os metais pesados, com boa conductividade electrónica, disseminaram-se no resto do material provocando um boa anomalia de η. A fig. 1, diz respeito à zona de contaminação da lixeira. Considerou-se que η< 0.75 significava uma não contaminação. O grande interesse deste caso é ele ter sido feito acompanhado de medições em laboratório, indicando a boa aplicabilidade do métodos I.P para o estudo de contaminação de minerais pesados. Universidade do Algarve 6

MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA

MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA Projecto FEUP 2013/ 2014 - LCEEMG e MIEMM Armando Sousa Alexandre Leite e Laura Ribeiro Equipa EMM11: Supervisor:

Leia mais

CÉLULAS GALVÂNICAS OU CÉLULAS ELECTROQUÍMICAS

CÉLULAS GALVÂNICAS OU CÉLULAS ELECTROQUÍMICAS CÉLULAS GALVÂNICAS OU CÉLULAS ELECTROQUÍMICAS Uma CÉLULA ELECTROQUÍMICA é um dispositivo que permite a conversão de energia química em energia eléctrica através de reacções de oxidação-redução que ocorrem

Leia mais

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia Ensaios geofísicos Introdução à Geotecnia Métodos geofísicos Métodos Campos de força Propriedades físicas Campos principais de aplicação Gravimétricos Magnéticos Elétricos Sísmicos Campo gravitacional

Leia mais

Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário

Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário Helio Ohmaye 1*, Vagner Roberto Elis 1, Nataly Marcela Aranda Camacho 1*, Miriam Gonçalves Miguel 2 1 Departamento

Leia mais

Métodos electromagnéticos

Métodos electromagnéticos Métodos electromagnéticos Estes métodos fazem uso da resposta do solo à propagação de ondas electromagnéticas. Os campos electromagnéticos primários podem ser gerados pela passagem de uma corrente alterna

Leia mais

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é:

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Eletricidade Força Elétrica A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Campo Eléctrico O campo eléctrico é uma medida da ação

Leia mais

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 O QUE É PETROFÍSICA? O termo petrofísica foi introduzido por Archie (1950) para descrever o estudo das propriedades físicas das rochas que dizem respeito à distribuição

Leia mais

A14 Condutores, isoladores, e dieléctricos

A14 Condutores, isoladores, e dieléctricos A14 Condutores, isoladores, e dieléctricos Condutores, isoladores e dieléctricos resistividade e condutividade cargas móveis Resistência eléctrica ρ e varia de 10-8 Ω.m para bons condutores até acima de

Leia mais

Propriedades eléctricas dos neurónios

Propriedades eléctricas dos neurónios Propriedades eléctricas dos neurónios Estímulo Impulso nervoso (impulso eléctrico ou potencial de acção) Corrente eléctrica fluxo de iões através da membrana Importância dos canais iónicos e transportadores

Leia mais

A Problemática da Contaminação de Solos na Saúde Pública. Os metais nas práticas agrícolas e cuidados a ter

A Problemática da Contaminação de Solos na Saúde Pública. Os metais nas práticas agrícolas e cuidados a ter A Problemática da Contaminação de Solos na Saúde Pública Módulo VI Os metais e as repercussões no ambiente Os metais nas práticas agrícolas e cuidados a ter Formadora - Celeste Jorge Objetivos: Dotar os

Leia mais

Mapeamento do campo experimental de geofísica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade eléctrica

Mapeamento do campo experimental de geofísica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade eléctrica Mapeamento do campo experimental de geofísica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade eléctrica Projecto FEUP 2013/2014 MIEMM/LEEMG Coordenador geral: Armando Sousa Coordenador de curso: Alexandre Leite

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Geofísica aplicada na detecção e mapeamento de contaminação de águas subterrâneas

Leia mais

Reacções de Oxidação-Redução

Reacções de Oxidação-Redução Reacções de Oxidação-Redução Há transferência de electrões entre espécies reagentes, com variação do número de oxidação de elementos dessas espécies. Regras simples para determinar o número de oxidação

Leia mais

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é:

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Eletricidade Força Elétrica A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Campo Elétrico O campo elétrico é uma medida da ação que

Leia mais

primárias secundárias

primárias secundárias A3 Ligação atómica Ligações químicas fortes (primárias) são formadas quando electrões das orbitais exteriores são transferidos ou partilhados entre átomos. Ligações secundárias mais fracas resultam da

Leia mais

Calendarização da Componente Letiva 9º Ano Físico Química

Calendarização da Componente Letiva 9º Ano Físico Química ANDRÉ SOARES (150952) Calendarização da Componente Letiva 9º Ano Físico Química 1º 2º 3º Períodos Período Período Período Número de aulas previstas (50minutos) 39 33 23 Apresentação 1 Avaliação (preparação,

Leia mais

6 Conclusões e Sugestões para Futuras Pesquisas

6 Conclusões e Sugestões para Futuras Pesquisas Conclusões e Sugestões para Futuras Pesquisas 101 6 Conclusões e Sugestões para Futuras Pesquisas A contaminação do meio ambiente de subsuperfície com metais pesados tem se tornado um dos maiores problemas

Leia mais

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS Atualmente, são vários os métodos a que podemos recorrer para explorar o interior da Terra, podendo ser diretos ou indiretos MÉTODOS DIRETOS Baseiam-se na observação das rochas

Leia mais

Calendarização da Componente Letiva 9º Ano Físico Química

Calendarização da Componente Letiva 9º Ano Físico Química AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANDRÉ SOARES (150952) Calendarização da Componente Letiva 9º Ano Físico Química 1º 2º 3º Períodos Período Período Período Número de aulas previstas (45 minutos) 39 36 21 Apresentação

Leia mais

Olimpíadas de Física Prova Experimental B

Olimpíadas de Física Prova Experimental B Sociedade Portuguesa de Física Olimpíadas de Física 2009 Selecção para as provas internacionais Prova Experimental B 16/Maio/2009 Olimpíadas de Física 2009 Selecção para as provas internacionais Prova

Leia mais

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B SOCIEDADE PORTUGUESA DE FÍSICA Olimpíadas de Física 2016 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental B 21/maio/2016 Olimpíadas de Física 2016 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

Unidades. Coulomb segundo I = = Ampere. I = q /t. Volt Ampere R = = Ohm. Ohm m 2 m. r = [ r ] = ohm.m

Unidades. Coulomb segundo I = = Ampere. I = q /t. Volt Ampere R = = Ohm. Ohm m 2 m. r = [ r ] = ohm.m Eletricidade Unidades I = Coulomb segundo = Ampere I = q /t R = Volt Ampere = Ohm r = Ohm m 2 m [ r ] = ohm.m Grandeza Corrente Resistência Resistividade Condutividade SI (kg, m, s) Ampere Ohm Ohm.metro

Leia mais

Resistividade A A R A Equação 2

Resistividade A A R A Equação 2 Resistividade A R A A Equação 2 Condutividade Elétrica Metais bons condutores 10 7 (Ω.m) -1 Isolantes 10-10 e10-20 (Ω.m) -1 Semicondutores 10-6 e 10 4 (Ω.m) -1 Condução Eletrônica e Iônica No interior

Leia mais

Corrente elétrica. A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares.

Corrente elétrica. A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. Corrente elétrica A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. A corrente elétrica pode ser um simples jato de partículas no vácuo, como acontece num cinescópio de TV, em que um feixe

Leia mais

REACÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO (REDOX)

REACÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO (REDOX) REACÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO (REDOX) Reacções que envolvem variação do número de oxidação das espécies intervenientes Número de oxidação (de um átomo, isolado ou integrado numa espécie química): Nº de

Leia mais

Produção de um metal

Produção de um metal Produção de um metal Estudo da produção de um filme de cobre através de eletrodeposição Trabalho realizado por: Filipe Paulino Francisco Alçada João Silva Rui Resende Tiago Gonçalves Tiago Pinto Projecto

Leia mais

6. CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

6. CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA 6. CCUTOS DE COENTE CONTÍNUA 6.. Força Electromotriz 6.2. esistências em Série e em Paralelo. 6.3. As egras de Kirchhoff 6.4. Circuitos C 6.5. nstrumentos Eléctricos Análise de circuitos simples que incluem

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Capítulo II. Métodos Instrumentais para Análise de Soluções -Mªde Lurdes Gonçalves. Química Analítica Geral - J. J. R.

Capítulo II. Métodos Instrumentais para Análise de Soluções -Mªde Lurdes Gonçalves. Química Analítica Geral - J. J. R. Capítulo II Condutividade Eléctrica de Soluções IónicasI Métodos Instrumentais para Análise de Soluções -Mªde Lurdes Gonçalves Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Química Analítica Geral - J. J. R. Fraústo

Leia mais

Quantização da carga. todos os objectos directamente observados na natureza possuem cargas que são múltiplos inteiros da carga do eletrão

Quantização da carga. todos os objectos directamente observados na natureza possuem cargas que são múltiplos inteiros da carga do eletrão Eletricidade Quantização da carga todos os objectos directamente observados na natureza possuem cargas que são múltiplos inteiros da carga do eletrão a unidade de carga C, é o coulomb A Lei de Coulomb

Leia mais

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE Materiais / Materiais I Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE 1. Introdução Os materiais para engenharia são convencionalmente classificados em cinco classes:

Leia mais

FORÇAS DE DIFUSÃO. M Filomena Botelho

FORÇAS DE DIFUSÃO. M Filomena Botelho FORÇAS DE DIFUSÃO M Filomena Botelho Força de difusão A variação do potencial químico é a força motora dos processos de difusão Quando temos um soluto não electrolítico, a força de difusão por mol de soluto

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria

Termodinâmica e Estrutura da Matéria Termodinâmica e Estrutura da Matéria Laboratório 2 (Grupos A, B e C) Efeito fotoeléctrico OBJECTIVOS Estudar o efeito fotoeléctrico. Determinar a constante de Planck. 1. INTRODUÇÃO O efeito fotoeléctrico

Leia mais

Energia envolvida na passagem de corrente elétrica

Energia envolvida na passagem de corrente elétrica Eletricidade Supercondutividade Baixando-se a temperatura dos metais a sua resistividade vai diminuindo Em alguns a resistividade vai diminuindo com a temperatura, mas não se anula Noutros a resistividade

Leia mais

Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo

Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo Eletricidade Eletrostática Eletrodinâmica Eletromagnetismo Fenómeno da atração das cargas foi constatado por Tales de Mileto que observou que o âmbar depois de friccionado atraia pequenos objetos No século

Leia mais

INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA EM BOTA-FORA DE ESTÉRIL AFETADO POR PROCESSO DE DRENAGEM ÁCIDA NA MINA OSAMU UTSUMI, POÇOS DE CALDAS - MG

INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA EM BOTA-FORA DE ESTÉRIL AFETADO POR PROCESSO DE DRENAGEM ÁCIDA NA MINA OSAMU UTSUMI, POÇOS DE CALDAS - MG INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA EM BOTA-FORA DE ESTÉRIL AFETADO POR PROCESSO DE DRENAGEM ÁCIDA NA MINA OSAMU UTSUMI, POÇOS DE CALDAS - MG Matheus Felipe Stanfoca Casagrande César Augusto Moreira IGCE, Unesp Rio

Leia mais

FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA

FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA FÍSICA (Eletromagnetismo) Nos capítulos anteriores estudamos as propriedades de cargas em repouso, assunto da eletrostática. A partir deste capítulo

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES INSPEÇÃO E ENSAIOS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES INSPEÇÃO E ENSAIOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES INSPEÇÃO E ENSAIOS 2 Ultra-som Existem diversos estudos no sentido de se determinar uma propriedade física do concreto que pudesse ser relacionada com

Leia mais

Eletrodinâmica REVISÃO ENEM CORRENTE ELÉTRICA

Eletrodinâmica REVISÃO ENEM CORRENTE ELÉTRICA REVISÃO ENEM Eletrodinâmica CORRENTE ELÉTRICA Corrente elétrica em um condutor é o movimento ordenado de suas cargas livres devido a ação de um campo elétrico estabelecido no seu interior pela aplicação

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 06 e semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA 06 e semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 06 e 07 5 semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTERCEPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA Retenção de água da chuva antes que ela atinja o solo.

Leia mais

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO Valentim M B Nunes, 2003 ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO CORROSÃO 1. Corrosão Podemos definir como corrosão a interacção físico-química de um metal com o meio do qual resultam alterações das propriedades do

Leia mais

6 O campo magnético terrestre

6 O campo magnético terrestre Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Física Electromagnetismo e Física Moderna 6 O campo magnético terrestre Determinação da sua intensidade e orientação Demonstrar

Leia mais

INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO. Prof. José Carlos Mendonça

INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO. Prof. José Carlos Mendonça INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO Prof. José Carlos Mendonça ÁGUA NO SOLO As propriedades do solo, estão associadas ao funcionamento hidrológico do solo. Causa a destruição da estrutura do solo Excesso

Leia mais

Resumo sobre Plasticidade

Resumo sobre Plasticidade Resumo sobre Plasticidade 13/3/18 Plasticidade Define-se como sendo a propriedade dos sistemas que consiste na maior ou menor capacidade de serem moldados sob certas condições de umidade. Segundo a ABNT/NBR

Leia mais

Problema 1 Quem é mais eficiente na transferência de energia: o Ser Humano ou o Sol?

Problema 1 Quem é mais eficiente na transferência de energia: o Ser Humano ou o Sol? Problema 1 Quem é mais eficiente na transferência de energia: o Ser Humano ou o Sol? Vamos considerar o seguinte problema: Podemos saber se o Ser Humano é energeticamente mais eficiente do que o Sol na

Leia mais

Propriedades das rochas Aula 3

Propriedades das rochas Aula 3 Propriedades das rochas Aula 3 PMI-1712 Engenharia de Reservatórios I Ricardo Cabral de Azevedo Sumário da Aula Relação com aulas anteriores Introdução Propriedades das rochas Conclusões Referências sobre

Leia mais

ESCOLHA MÚLTIPLA. (Respostas às perguntas do teste) 6. c) 7. c) 8. d) 9. a) 10. b)

ESCOLHA MÚLTIPLA. (Respostas às perguntas do teste) 6. c) 7. c) 8. d) 9. a) 10. b) ESCOLHA MÚLTIPLA (Respostas às perguntas do teste) 1. c). b) 3. b) 4. a) 5. a) 6. c) 7. c) 8. d) 9. a) 10. b) 11. b) 1. d) 13. b) 14. b) 15. d) TERMO-RESISTÊNCIAS (Resposta à pergunta do teste) A termo-resistência

Leia mais

INTRODUÇÃO ABSTRACT. KEY WORDS: chargeability, resistivity, sulphide zone, mining. RESUMO

INTRODUÇÃO ABSTRACT. KEY WORDS: chargeability, resistivity, sulphide zone, mining. RESUMO XVSGCO-187 MÉTODO DE POLARIZAÇÃO INDUZIDA EM ZONA SULFETADA COM MINERALIZAÇÃO DE OURO, NA REGIÃO DE VÁRZEA GRANDE - MT NICOLE EVELYN CARVALHO DE OLIVEIRA 1, ANNA MARIA FERREIRA MATOS RIBEIRO DE LARA 1,

Leia mais

Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz Prof. Paulo Vitor de Morais E-mail: paulovitordmorais91@gmail.com 1 Potencial elétrico Energia potencial elétrica Quando temos uma força

Leia mais

Resistência elétrica de uma barra (prismática ou cilíndrica) de área A e comprimento L

Resistência elétrica de uma barra (prismática ou cilíndrica) de área A e comprimento L Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III Prof. Dr. Ricardo uiz Viana Referências bibliográficas: H. 28-4, 29-4, 29-6 S. 26-4, 27-2 T. 22-2 ula Resistores

Leia mais

I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofisica

I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofisica I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofisica Mapeamento de pluma de contaminação no aterro sanitário de Coronel Vivida-PR Rodoilton Stevanato 1, Francisco José Fonseca Ferreira 1, Ricardo Wosniak

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Bruno Santo (up ) José Santos (up ) Vitor Batista (up )

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Bruno Santo (up ) José Santos (up ) Vitor Batista (up ) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Estudo sobre as propriedades de pilhas recarregáveis Bruno Santo (up201506602) José Santos (up201505513) Vitor Batista (up201506348) Relatório de Projecto

Leia mais

Polarização e cinética de eletrodo

Polarização e cinética de eletrodo Polarização e cinética de eletrodo RESUMO DA POLARIZAÇÃO O eletrodo sai da condição de equilíbrio pela passagem de corrente pelo circuito externo; A cinética da reação interfacial é mais lenta que o fluxo

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química Ciências dos Materiais Comportamento Elétrico Portadores de cargas e condução A condução de eletricidade nos materiais ocorre por meio de espécies

Leia mais

INTRODUÇÃO À ACTIVIDADE LABORATORIAL E À PROGRAMAÇÃO. APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO À ACTIVIDADE LABORATORIAL E À PROGRAMAÇÃO.   APRESENTAÇÃO Tipos de aulas: http://intranet.deei.fct.ualg.pt/alp/ APRESENTAÇÃO Mestrado ntegrado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações Mestrado em Energias Renováveis e Gestão de Energia Teóricas Teórico-práticas

Leia mais

designada por força de Lorentz, cuja direcção é a do comprimento do próprio condutor. a P +

designada por força de Lorentz, cuja direcção é a do comprimento do próprio condutor. a P + Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Física Electromagnetismo e Óptica Ano lectivo 2009/2010 TL 4 Força electromotriz induzida Objectivo Neste trabalho, introduz-se o conceito

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin MÉTODOS DE IMPEDÂNCIA Espectroscopia de Impedância Eletroquímica Aplicada à caracterização de processos de eletrodo e de interfaces complexas Deve ser utilizada

Leia mais

Teste 1 de Vias de Comunicação II GUIA DE CORRECÇÃO

Teste 1 de Vias de Comunicação II GUIA DE CORRECÇÃO Teste 1 de Vias de Comunicação II GUIA DE CORRECÇÃO Curso: LECT Data: 14-09-2017 Turmas: C31 e C32 Duração: 110 min Nome do Docente: Prof. F. Leite/Engª B. Matsimbe Pontuação: 60 pts Parte Teórica 1. Diga

Leia mais

Δt, quando. R. 1 Nessas condições, a relação entre as

Δt, quando. R. 1 Nessas condições, a relação entre as 1. (Unesp 016) As companhias de energia elétrica nos cobram pela energia que consumimos. Essa energia é dada pela expressão E V i t, em que V é a tensão que alimenta nossa residência, a intensidade de

Leia mais

Fichas de electromagnetismo

Fichas de electromagnetismo Capítulo 3 Fichas de electromagnetismo básico Electrostática - Noções básicas 1. Enuncie as principais diferenças e semelhanças entre a lei da a atracção gravitacional e a lei da interacção eléctrica.

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Estudo de um Amperímetro Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Propriedades Eléctricas dos Materiais

Propriedades Eléctricas dos Materiais Propriedades Eléctricas dos Materiais Conceitos básicos: Lei de Ohm V=RI A resistência eléctrica, R, não é uma propriedade característica do material: depende do material e da geometria: R = " L A A resistividade

Leia mais

Introdução à Neurociência Computacional (Graduação) Prof. Antônio Roque Aula 6

Introdução à Neurociência Computacional (Graduação) Prof. Antônio Roque Aula 6 Variações do modelo integra-e-dispara Nesta aula vamos apresentar algumas variações do modelo LIF visto na aula passada. Modelo integra-e-dispara com adaptação Estudos in vitro mostram que muitos tipos

Leia mais

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A.

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. 1 Conceito É uma operação realizada após a perfuração, a cabo ou com coluna (toolpusher), ou durante a perfuração

Leia mais

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA TIRISTORES

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA TIRISTORES FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA TIRISTORES Tiristores Introdução Dispositivos semicondutores de potência com 4 camadas PNPN; Utilizado com chave eletrônica; Principal

Leia mais

1. Um feixe permamente de partículas alfa (q = +2e) deslocando-se com energia cinética constante de 20MeV transporta uma corrente de 0, 25µA.

1. Um feixe permamente de partículas alfa (q = +2e) deslocando-se com energia cinética constante de 20MeV transporta uma corrente de 0, 25µA. 1. Um feixe permamente de partículas alfa (q = +2e) deslocando-se com energia cinética constante de 20MeV transporta uma corrente de 0, 25µA. (a) Se o feixe estiver dirigido perpendicularmente a uma superfície

Leia mais

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro Os são os materiais sólidos, líquidos ou gasosos que podem ser extraídos

Leia mais

EMPUXOS DE TERRA E ESTEDO DE TENCOES EM MACISSOS TERROSOS

EMPUXOS DE TERRA E ESTEDO DE TENCOES EM MACISSOS TERROSOS EMPUXOS DE TERRA E ESTEDO DE TENCOES EM MACISSOS TERROSOS Algumas vezes, na engenharia civil, não dispomos de espaço suficiente para fazer uma transição gradual das elevações do terreno onde queremos implantar

Leia mais

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Semicondutores; Semicondutores Dopados; O Diodo Retificador; Níveis de Energia em um Sólido Cristalino relembrando...

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010

Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010 Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010 TP3: ESTUDO E APLICAÇÃO DE FOTOSENSORES Objectivo Determinação da resposta de uma fotoresistência

Leia mais

Corrente e Resistência

Corrente e Resistência Cap. 26 Corrente e Resistência Prof. Oscar Rodrigues dos Santos oscarsantos@utfpr.edu.br Corrente e resistência 1 Corrente Elétrica Corrente Elétrica (i) é o movimento ordenado de elétrons provocados por

Leia mais

Disciplina : Metalurgia Física- MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica. Aula 03: Difusão Atômica.

Disciplina : Metalurgia Física- MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica. Aula 03: Difusão Atômica. Disciplina : - MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica Aula 03: Atômica Atômica 1. Introdução é o movimento dos átomos no interior de um material Os átomos tendem a se moverem

Leia mais

Problema 1 R 1 R 2 EO/MEEC-IST -1-11/15/11

Problema 1 R 1 R 2 EO/MEEC-IST -1-11/15/11 Problema 1 ε L V R 1-a) Para determinar os campos vamos usar a Lei de Gauss para superfícies cilíndricas r de raio r e altura h L, com eixos coincidentes com o do condensador, e em regiões afastadas das

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL EDGAR BARBOSA OFICINA: QUÍMICA AMBIENTAL E RECICLAGEM NATAL/RN 2013

ESCOLA ESTADUAL EDGAR BARBOSA OFICINA: QUÍMICA AMBIENTAL E RECICLAGEM NATAL/RN 2013 ESCOLA ESTADUAL EDGAR BARBOSA OFICINA: QUÍMICA AMBIENTAL E RECICLAGEM NATAL/RN 2013 LIXO 2º ENCONTRO OBJETIVO: Relatar a composição química do lixo e os prováveis danos causados, além de discutir principais

Leia mais

KRIGAGEM INDICATIVA KRIGAGEM INDICADORA (Krigagem da Indicatriz)

KRIGAGEM INDICATIVA KRIGAGEM INDICADORA (Krigagem da Indicatriz) Avaliação dos valores médios das variáveis que definem um recurso natural: krigagem ordinária. E para características extremas? Para valores acima, ou abaixo, de valores de corte? KRIGAGEM INDICATIVA KRIGAGEM

Leia mais

Propriedades Magnéticas dos Materiais

Propriedades Magnéticas dos Materiais . Propriedades Magnéticas dos Materiais Os materiais magnéticos são utilizados em inúmeras aplicações: motores eléctricos, geradores armazenamento de informação (quer como suporte da informação (fitas

Leia mais

HISTERESE FERROMAGNÉTICA

HISTERESE FERROMAGNÉTICA HISTERESE FERROMAGNÉTICA Introdução Um material magnetizado é descrito pelo seu vetor de magnetização M definido como o momento de dipolo magnético por unidade de volume. M = dm dv (1) De acordo com o

Leia mais

Degradação e Protecção de Materiais

Degradação e Protecção de Materiais Degradação e Protecção de Materiais Capítulo 2 - Passivação Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Tipos de Passivação Passivação por Corrente

Leia mais

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO. Considerações Iniciais Segundo Campos (984), a relação entre o teor de umidade de um solo e a sucção é uma função contínua, gradativa, na qual a sucção varia inversamente

Leia mais

3 Influência da Distribuição do Fluido na Variação da Velocidade Compressional (Vp)

3 Influência da Distribuição do Fluido na Variação da Velocidade Compressional (Vp) 3 Influência da Distribuição do Fluido na Variação da Velocidade Compressional (Vp) 3.1. Introdução Com base nos modelos de saturação homogêneo e heterogêneo (patchy), é realizada uma análise do efeito

Leia mais

5 Apresentação e Discussão dos Resultados

5 Apresentação e Discussão dos Resultados 78 5 5.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados todos os resultados dos ensaios experimentais e da modelagem geoquímica através do programa PHREEQC. As curvas características de transporte apresentadas

Leia mais

Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP

Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP Amplitude normalizada do sinal CWFP A equação 14 pode ser usada para determinar a difusividade térmica média de materiais poliméricos. Primeiro

Leia mais

Noções Básicas de Eletroquímica

Noções Básicas de Eletroquímica Noções Básicas de Eletroquímica Dupla Camada Elétrica Genericamente Representa o ambiente iônico nas vizinhanças de uma superfície carregada; Uma dupla camada elétrica se forma todas as vezes que condutores

Leia mais

Elementos de Circuitos Elétricos

Elementos de Circuitos Elétricos Elementos de Circuitos Elétricos Corrente e Lei de Ohm Consideremos um condutor cilíndrico de seção reta de área S. Quando uma corrente flui pelo condutor, cargas se movem e existe um campo elétrico. A

Leia mais

INTRODUÇÃO. Tipos de levantamentos. Universidade do Algarve 1

INTRODUÇÃO. Tipos de levantamentos. Universidade do Algarve 1 INTRODUÇÃO O estudo da Terra usando medições, à superfície, de parâmetros físicos é designado por Geofísica. Se bem que não seja fácil estabelecer uma distinção fácil entre geologia e geofísica, a diferença

Leia mais

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno Agrupamento de Escolas João da Silva Correia DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXPERIMENTAIS Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno FICHA DE TRABALHO

Leia mais

Regras de Kirchoff dos circuitos eléctricos. Descarga de um condensador. Verificar experimentalmente as regras de Kirchoff para circuitos eléctricos.

Regras de Kirchoff dos circuitos eléctricos. Descarga de um condensador. Verificar experimentalmente as regras de Kirchoff para circuitos eléctricos. Guião de Laboratório Física MEC FEUP DEF egras de Kirchoff dos circuitos eléctricos. Descarga de um condensador Objectivos: Uso de instrumentos de medida eléctricos. Verificar experimentalmente as regras

Leia mais

Electromagnetismo. Campo Magnético:

Electromagnetismo. Campo Magnético: Campo Magnético: http://www.cartoonstock.com/lowres/hkh0154l.jpg Campo Magnético: Existência de ímans Corrente eléctrica A bússola é desviada http://bugman123.com/physics/oppositepoles large.jpg Observação

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada FFUP Física Aplicada 203/204 Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial nº. 7 Estudo das propriedades elétricas de soluções:

Leia mais

Elementos básicos de um circuito eléctrico. Receptores recebem a energia eléctrica e transformam-na noutro tipo de energia.

Elementos básicos de um circuito eléctrico. Receptores recebem a energia eléctrica e transformam-na noutro tipo de energia. Elementos básicos de um circuito eléctrico Fonte de Energia Fornece energia ao circuito. Fios Condutores conduzem a corrente eléctrica. Receptores recebem a energia eléctrica e transformam-na noutro tipo

Leia mais

6. CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

6. CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA 6. CCUTOS DE COENTE CONTÍNUA 6. Força Electromotriz 6.2 esistências em Série e em Paralelo. 6.3 As egras de Kirchhoff 6.4 Circuitos C 6.5 nstrumentos Eléctricos Análise de circuitos simples que incluem

Leia mais

APL 2.1 ENERGIA CINÉTICA AO LONGO DE UM PLANO INCLINADO

APL 2.1 ENERGIA CINÉTICA AO LONGO DE UM PLANO INCLINADO APL 2.1 ENERGIA CINÉTICA AO LONGO DE UM PLANO INCLINADO Questão Problema: Um carro encontra-se parado no cimo de uma rampa. Acidentalmente, é destravado e começa a descer a rampa. Como se relaciona a energia

Leia mais

4 Análise de Resultados

4 Análise de Resultados 4 Análise de Resultados 4.1 Medição de vazão com extensômetro Inicialmente, a resistência de cada extensômetro foi medida com um multímetro Agilent 34970 A, para cada valor de vazão, na faixa de 0 a 14

Leia mais

NORMAS DE CÁLCULO Trafego Rodoviário- NMPB Routes 96 Tráfego Ferroviário-SRM II Fontes Industriais-ISO-9613 OBSERVAÇÕES

NORMAS DE CÁLCULO Trafego Rodoviário- NMPB Routes 96 Tráfego Ferroviário-SRM II Fontes Industriais-ISO-9613 OBSERVAÇÕES DE CORES NORMALIZADA MAPA DE RUIDO DO CONCELHO 2-A DE CORES NORMALIZADA MAPA DE RUIDO DO CONCELHO 2-B DE CORES NORMALIZADA MAPA DE RUIDO DO CONCELHO 2-C DE CORES NORMALIZADA MAPA DE RUIDO DO CONCELHO 2-D

Leia mais

ª Fase. 5 pontos

ª Fase. 5 pontos 45 20 pontos 46 10 pontos 47 10 pontos 48 20 pontos AECVEXFQ10/11-04 49 10 pontos 50 10 pontos 20 pontos 51 10 pontos 52 20 pontos TOTAL Prova Escrita de Física e Química A, 2008 200 pontos 11.º/12.º Anos

Leia mais

KRIGAGEM INDICADORA KRIGAGEM INDICATIVA (Krigagem da Indicatriz)

KRIGAGEM INDICADORA KRIGAGEM INDICATIVA (Krigagem da Indicatriz) Avaliação dos valores médios das variáveis que definem um recurso natural: krigagem ordinária. E para características extremas? Para valores acima, ou abaixo, de valores de corte? KRIGAGEM INDICADORA KRIGAGEM

Leia mais

Folha 5 Transístores bipolares.

Folha 5 Transístores bipolares. Folha 5 Transístores bipolares. 1. Considere um transístor npn que possui uma queda de potencial base emissor de 0.76 V quando a corrente de colector é de 10 ma. Que corrente conduzirá com v BE = 0.70

Leia mais

Parecer sobre Sistemas de Tratamento de Exaustão de Gases

Parecer sobre Sistemas de Tratamento de Exaustão de Gases Parecer sobre Sistemas de Tratamento de Exaustão de Gases 1/11 CLIMAPORTUGAL Av. Duque de Loulé, 22A 2795-117 Linda-a-Velha Abril 2008 Índice 1 Resumo...3 2 Introdução...4 3 Descrição dos sistemas de depuração

Leia mais