ESCOLHA MÚLTIPLA. (Respostas às perguntas do teste) 6. c) 7. c) 8. d) 9. a) 10. b)

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2 TERMO-RESISTÊNCIAS (Resposta à pergunta do teste) A termo-resistência (TR) é um dispositivo utilizado na indústria para efectuar medições de temperatura. A TR baseia-se na propriedade da resistência eléctrica dos materiais condutores, nomeadamente os metais, variar com a temperatura. Uma termo-resistência é constituída por um fio metálico enrolado em volta de um núcleo isolante de cerâmica ou de vidro, ou por um filme metálico depositado sobre um material cerâmico. Como material metálico é muito vulgar aparecer a platina, sendo também usados o cobre, níquel, o cuproníquel, e o tungsténio. Tem uma designação que depende do metal de que é construída e do valor da sua resistência eléctrica a 0 ºC. Assim, uma resistência de platina com a resistência de 100 Ω à temperatura de 0 ºC tem o nome de Pt-100, havendo outras, por exemplo a Ni-500. As termo-resistências são caracterizadas pela evolução da resistência eléctrica em função da temperatura, R=R(T), que são funções contínuas, sempre crescentes, mas que não são lineares [pode pôr-se o gráfico R=R(T)]. Estas características podem ser aproximadas, por um polinómio. Em regiões de funcionamento restritas pode considerar-se a variação linear. A sensibilidade de uma TR é definida pela variação relativa da sua resistência eléctrica por 1 dr unidade de variação da temperatura, ou seja, S. R dt As gamas de medida dependem da sua constituição. As TR de platina têm uma gama de medida de [-60, 800] ºC e as de tungsténio de [-70, 700] ºC. As de cobre e níquel têm uma gama mais restrita, de -100 a +450 ºC aproximadamente. A TR é um sensor passivo, pelo que tem que ser incluída num circuito que a faz atravessar por uma corrente eléctrica. Este facto faz com que ela aqueça por efeito de Joule e portanto a sua temperatura suba, em relação à temperatura que teria se não existisse este efeito. Chama-se a este fenóm eno auto-aquecim ento. E le é responsável pela introdução de um erro na m edida. Um circuito condicionador de sinal muito utilizado com as termo-resistências é a ponte de Wheatstone. [fazer esquema, com indicação das resistências, alimentação e saída]. A ponte de R( T). R3 R. R4 Wheat. origina na saída um sinal eléctrico em tensão dado por u0 us. ( R( T) R ).( R3 R4 ) É comum ter as resistências da ponte todas iguais e igual ao valor de R(T) T=0ºC. Chame-se-lhe R 0. Nessas condições u 0 <0 quando R(T)< R 0 (temperaturas negativas), u 0 =0 quando R(T)= R 0 (temperatura igual a 0 ºC) e u 0 >0 quando R(T)> R 0 (temperaturas acima de 0 ºC). A variação de u 0 (R) não é linear; pode ser aproximada como linear para pequenas variações de R (±10%). Quando a resistência dos cabos de ligação é apreciável, comparada com a da TR, utiliza-se uma TR a 3 ou então a 4 fios.

3 TERMOPARES (Resposta à pergunta do teste) O termopar é um dispositivo utilizado efectuar medições de temperatura. É constituído pela junção de materiais diferentes. O TP usado na indústria é constituído por metais soldados um ao outro (junção), protegidos por uma bainha. O TP baseia-se na propriedade que tem a junção de materiais condutores ou semicondutores de desenvolver nela uma f.e.m. termoeléctrica, designada f.e.m. de Seebeck. São materiais usados na construção de termopares os seguintes: ferro, constantan, cobre, platina tungsténio e outros. A característica eléctrica de um TP é a tensão de saída de uma junção dupla em função da temperatura da junção de medida [fazer desenhos do TP e de u 0 (T)]. É uma tensão contínua, que atinge algumas dezenas de milivolt para o máximo do campo de medida e é crescente com a temperatura. Para gamas de medida restritas pode considerar-se a variação linear. As gamas de medida dependem da sua constituição. Os TP de cobre-constantan têm uma gama de medida aproximada de [-70, 400] ºC e os que são constituídos por ligas de tungsténio e ródio podem ter uma gama de [0, 350] ºC aproximadamente. Os termopares normalizados são constituídos por junções de materiais definidos por normas. As suas tensões de saída encontram-se tabeladas e correspondem a TP com duas junções, estando uma delas à temperatura que se quer medir e a outra a 0 ºC. Os mais vulgares na indústria são: Tipo E (cromel-constantan), gama de medida [-70, 1000] ºC, o TP de maior sensibilidade Tipo J (ferro-constantan), gama de medida [-70, 100] ºC, Tipo K (cromel-alumel), com gama de medida [-70, 1350] ºC, sensibilidade menor que os anteriores mas mais linear, Tipos R, S e B para temperaturas elevadas, até 1800 ºC. De entre as várias leis de utilização dos termopares indicam-se as 3 seguintes: Dois metais, duas junções que indica como deve ser constituído um termopar. Uma das junções é utilizada como junção sensora (de medida) e a outra como junção de referência; Independência da temperatura do percurso a tensão de saída do termopar depende apenas da temperatura das junções de medida e de referência, sendo independente da temperatura dos condutores de ligação; Lei dos metais intermédios se for inserido um 3º material num dos condutores do TP, a tensão de saída não se altera, desde que as novas junções criadas estejam à mesma temperatura. Ao ligar a saída de um termopar (de dupla junção) a um transmissor remoto devem usar-se cabos de compensação ou de extensão. São cabos com as mesmas características eléctricas que os condutores dos TP, mas muito mais baratos. A sua finalidade é não introduzirem f.e.m. de contacto que poderão conduzir a erros de leitura.

4 PROBLEMA SOBRE TERMO-RESISTÊNCIAS (Resolução do problema do teste) Uma termo-resistência tem a seguinte característica eléctrica: R(T) = R 0 (1 + 1 T + T ), com R 0 = 100, 1 = 0,0043 ºC -1, = - 0, ºC -. O campo de medida é [-80, 450]ºC. a) Calcule a sua resistência a 160 ºC. b) Calcule a sua sensibilidade à mesma temperatura. c) A que temperatura é que a sua resistência é de 10? d) A termo-resistência foi colocada numa ponte de Wheatstone, alimentada a u s = 0,5 V. Os restantes ramos da ponte têm resistências de precisão 10. Qual a tensão de saída da ponte quando a termo-resistência se encontra a 0 ºC? RESOLUÇÃO a) R( T) R0 (1 1 T T ). Esta equação utiliza T em ºC. Substituindo os valores dados e efectuando os cálculos: R (1 0, , ) Ω R 160 = 158,56 Ω 1 dr( T) b) ST ( ) R( T) dt Esta equação representa a sensibilidade à temperatura T (para a qual a resistência é R(T). dr( T) A partir da expressão de R(T) calcula-se R0 ( 1 T), pelo que para T=160 ºC dt 1 dr ( T) S160 R 160 dt = 1 R0 ( 1 T) T 160 = 160 R160 1 = 100 (0, , ) 158,56 ºC-1 S 160 = 0,00186 ºC -1. c) R( T) R0 (1 1 T T ). Utiliza-se esta equação, em sentido inverso: R(T) = 10 Ω e pretende-se T (1 0,0043T 0, T ) 1, 10,0043 T 0, T Tem-se uma equação do º grau em T, que resolvida dá T = 48,7 ºC e T = 106 ºC. Esta última solução rejeita-se por se encontrar fora do campo de medida. A resposta é pois T = 48,7 ºC d) Para a ponte de Wheatstone com a termo-resistência no R( T). R3 R. R4 ramo 1 será u0 us. As outras ( R( T) R ).( R3 R4 ) resistências da ponte têm o valor de 10 Ω. A zero graus a termo-resistência tem o valor R 0, ou seja 100 Ω. Substituindo valores vem u0 0,5V u 0 = -,7 mv (100 10) (10 10) u s =0,5V R 4 =10 R 3 =10 u o R 1 =R(T) R =10

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