Associação Nacional dos Enfermeiros do Trabalho - ANET Período de discussão pública da proposta de Lei nº283/x/4ª Junho de Proposta

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1 N. Ref. ANET_ PropostaARDiscussãoPública/Junho/2009 V. Ref. Assunto: Proposta para alteração de Proposta de Lei n.º 283/X/4ª Exmo. Senhor NOTA DE APRESENTAÇÃO: A Associação Nacional dos Enfermeiros do Trabalho ANET foi criada em 1998 para congregar os enfermeiros que trabalham na área da Saúde no Trabalho. A nível nacional a é Membro Honorário da Ordem dos Enfermeiros e integra o FNOPE Fórum Nacional das Organizações Profissionais de Enfermagem. A nível Europeu é membro activo da FOHNEU Federation of Occupational Health Nurses within the European Union que por sua vez é membro do ICN International Council of Nurses. A Enfermagem do Trabalho é uma área reconhecida pelas entidades internacionais OMS, OIT e UE. Neste documento elaborado em colaboração com a Ordem dos Enfermeiros pretendemos contribuir para a discussão pública da proposta de Lei n.º 283/X/4ª na sua generalidade e em particular, nos aspectos relacionados com o Enfermeiro do Trabalho e as garantias mínimas para o desenvolvimento das actividades que contribuem para a Saúde no Trabalho. A revisão aqui apresentada, foi efectuada artigo a artigo mas, as propostas de alterações mais profundas e fundamentadas são dos artigos por nós incluídos na apreciação na especialidade SECÇÃO IV desta proposta de Lei, Saúde no Trabalho. Artigo 1º Objecto 1 A presente lei regulamenta o regime jurídico da prevenção da segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho, no que respeita à prevenção. 1 A presente lei regulamenta o regime jurídico da promoção e protecção da segurança e da saúde no trabalho e da prevenção de riscos profissionais, de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho, no que respeita à prevenção. Pela leitura da introdução ao documento pode entender-se que o legislador pretende regulamentar o regime jurídico da promoção e protecção da segurança e da saúde no trabalho e da prevenção de riscos profissionais de acordo com o artigo 284º do Código do Trabalho. O termo prevenção da segurança e da saúde deverá (por conceptualmente não ser correcto) ser abandonado em todo o documento. enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

2 Artigo 3º Âmbito 1 : d) Ao trabalhador independente. 1) 1 : d) e) Entidades Públicas Empresariais e f) Parcerias Público Privadas. Acrescentar estas novas formas de entidades empregadoras, de acordo com a realidade actual Artigo 5º CONCEITOS CONCEITOS. j) Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho l) Sistema de Gestão de SST O termo Promoção da Segurança e da Saúde no Trabalho merece definição do conceito subjacente uma vez que implica uma atitude proactiva por parte de todos os intervenientes quer técnicos prestadores quer dos próprios trabalhadores como participantes de modo a consolidar a ideia de que a avaliação dos riscos é inclusiva, ou seja responsabilidade de todos no local de trabalho O termo Sistema de Gestão de SST deverá também ser objecto de definição conceptual utilizando as indicações e orientações a que este domínio está obrigado emanadas pela Organização Internacional do Trabalho e pela Organização Mundial da Saúde. A explicitação do termo pode ajudar as empresas, independentemente da sua dimensão, a poderem de forma coerente e organizada atingir os objectivos em termos de Segurança e Saúde no Trabalho. Artigo 8º Definição de Políticas, coordenação e avaliação de resultados a) A articulação será objecto de legislação especial Numa época de riscos emergentes que estão em estudo, o regime de articulação entre Ministérios da tutela Saúde e Trabalho deverá ser mais detalhado com melhor explicitação do modo como serão atribuídas as responsabilidades. As matérias relacionadas com primeiros socorros, combate a incêndios e de evacuação deverão ser mais detalhadas em termos da sua articulação com as entidades externas contribuindo para isso a promoção do trabalho conjunto que deverá existir com as orientações locais e gerais do ministério da Administração Interna e outras entidades reguladoras das áreas económicas uma vez que estes aspectos podem contribuir para a avaliação dos próprios processos de continuidade do negócio em caso de emergência. enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

3 Artigo 16º 8 O empregador deve assegurar a vigilância da 8 - O empregador deve assegurar a vigilância da saúde do trabalhador em função dos riscos.. saúde do trabalhador em função dos riscos e das suas características individuais Existe sempre o binómio homem trabalho e assim devemos ter sempre em consideração as componentes materiais mas também as características individuais do trabalhador. Artigo 24º Comissões de segurança no trabalho Comissões de segurança e saúde no trabalho Para existir coerência com o conteúdo do artigo Artigo 43º Avaliação de riscos susceptíveis de efeitos prejudiciais no património genético 3. A avaliação deve ser feita trimestralmente A avaliação deve ser feita anualmente... Parece-nos de difícil execução tendo em consideração os meios humanos envolvidos, bem como, as características do tecido empresarial (na sua maioria constituído por microempresas que recorrem a serviços externos) o que iria onerar as empresas nos custos de SST. Por outro lado, estando salvaguardado que deve ser feita avaliação quando existam alterações, a questão da periodicidade está relativizada Artigo 44º Deveres de informação específica 2 - A informação referida no número anterior deve ser colocada à disposição do médico do trabalho ou da entidade pública responsável pela vigilância da saúde dos trabalhadores. 2 - A informação referida no número anterior deve ser colocada à disposição do médico e do enfermeiro trabalho ou da entidade pública responsável pela vigilância da saúde dos trabalhadores. enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

4 Informação disponível à equipa de saúde salvaguardado sempre os princípios éticos e deontológicos associados às profissões de saúde. Artigo 45º Vigilância da saúde 2 -A vigilância da saúde referida no número anterior deve permitir a aplicação dos conhecimentos de medicina do trabalho mais recentes, ser baseada nas condições ou circunstâncias em que cada trabalhador tenha sido ou possa ser sujeito à exposição a agentes ou factores de risco e incluir, no mínimo, os seguintes procedimentos: 2 -A vigilância da saúde referida no número anterior deve permitir a aplicação dos conhecimentos das ciências da saúde e outras relevantes mais recentes, ser baseada nas condições ou circunstâncias em que cada trabalhador tenha sido ou possa ser sujeito à exposição a agentes ou factores de risco e incluir, no mínimo, os seguintes procedimentos: Apesar de o médico do trabalho ser o responsável designado, sempre que é abordada a Vigilância de Saúde deverá incluir-se na redacção a participação de outros técnicos de saúde do trabalho uma vez que os agentes envolvidos na exposição podem ser químicos, físicos e biológicos ou outros factores de natureza psicossocial não específicos da intervenção médica. Aliás, provavelmente por serem de tão difícil caracterização os factores de risco de natureza psicossocial são tão pouco explorados no documento e no entanto são os que estão na base das actuais tendências das perturbações de origem profissional. Artigo 46º Resultado da vigilância da saúde 1 - Em resultado da vigilância da saúde o médico do trabalho: 1 - Em resultado da vigilância da saúde, o médico e/ou enfermeiro do trabalho: Trabalho de equipa em que a actuação é de complementaridade recíproca Artigo 58º Agentes físicos b Movimentação manual de cargas que comportem riscos, nomeadamente dorso - lombares, ou seja cujo peso exceda 10 kg b Movimentação manual de cargas que comportem riscos, nomeadamente dorso - lombares.. Do nosso conhecimento, não existem estudos que evidenciem de forma categórica o valor de 10 kg. Factores limitativos do valor do peso são diversos tais como: características individuais do trabalhador, tipo de pega, inclinação, rotação, distância a percorrer, entre outros, pelo que não se poderá generalizar a afirmação de um valor exacto de peso. Artigo 80º enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

5 Actividades ou trabalhos de risco elevado n) Trabalho por turnos Existem estudos científicos, nomeadamente através de crono biologia, da influência do trabalho por turnos na diminuição da qualidade de vida dos trabalhadores. Artigo 86º Requisitos da autorização 1 : a) Quadro técnico mínimo constituído por um técnico superior e um técnico de segurança no trabalho e por um médico do trabalho, que exerçam as respectivas actividades de segurança ou de saúde; 3. b)... e enfermeiro 1 : a) Quadro técnico mínimo constituído por um técnico superior e um técnico de segurança no trabalho e por um médico e enfermeiro do trabalho, que exerçam as respectivas actividades de segurança ou de saúde; 3. b)... e enfermeiro do trabalho No que diz respeito aos serviços de segurança e saúde no trabalho deveria ser dado mais realce à necessidade de estarem articulados em termos do sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho que todas as empresas deveriam construir à sua medida. Só com um instrumento orientador é que se pode de forma coerente decidir pela adopção desta ou daquela modalidade prevista bem como dos recursos necessários. A existência de um sistema de gestão obrigatório implica o compromisso das partes e a atribuição de responsabilidades de forma adequada e actualizada, de forma periódica e com possibilidade de avaliação para introdução de melhorias. Como instrumento de gestão permite uma melhor integração destas matérias na gestão corrente da empresa. Artigo 87º Requerimento de autorização 3 : d) Cópia dos contratos... afectação à actividade de medicina do trabalho...; 3 : d) Cópia dos contratos... afectação à actividade de saúde no trabalho...; Termo abrangente da equipa multiprofissional que exerce funções na área da saúde no trabalho Artigo 101º SECÇÂO VI - Serviço de Segurança no Trabalho; SECÇÂO VI - Segurança no Trabalho; Para empregar o termo serviço deverá ser definido o conceito. Poderá ser uma área, uma unidade orgânica, uma direcção, entre outros. Deverá ser explicitado se tem autonomia, se tem coordenação própria, com quem articula hierarquicamente. Este problema é sentido no terreno e por vezes inibidor de boas práticas. enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

6 Artigo 102º Garantia mínima de funcionamento do serviço de segurança no trabalho 1- A actividade dos serviços de segurança A actividade dos serviços de segurança Garantia mínima de funcionamento da segurança no trabalho 1- A actividade de segurança no trabalho A actividade de segurança no trabalho No nº 2 já refere actividades de segurança no trabalho, e assim deve existir uma coerência ao longo do articulado Artigo 103º Informação e consulta de serviço de segurança e da saúde no trabalho 1- O empregador deve fornecer aos serviços de segurança no trabalho O empregador deve fornecer aos serviços de segurança e saúde no trabalho os elementos 2- Os serviços de segurança no trabalho Os serviços de segurança e saúde no trabalho Existe no título a referência às duas áreas. Qualquer dos elementos que integram estas duas áreas, técnicos de superiores de segurança, técnicos de segurança, médicos do trabalho e enfermeiros do trabalho necessitam desta informação para o normal exercício das suas responsabilidades profissionais. Artigo 104º Saúde no trabalho Na sequência do que foi dito anteriormente no Artigo 101º neste Artigo a justificação é idêntica. enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

7 Artigo 105º Enfermeiro do trabalho 1 - Em empresa com mais de 250 trabalhadores, o médico do trabalho deve ser coadjuvado por um enfermeiro com experiência adequada. 2- As actividades a desenvolver pelo enfermeiro do trabalho são objecto de legislação especial. 3 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto no n.º 1. 1 O enfermeiro do trabalho exerce a respectiva actividade com autonomia técnica e deve possuir competência reconhecida pela Ordem dos Enfermeiros; 2- No caso de insuficiência comprovada de enfermeiros do trabalho qualificados nos termos referidos no número anterior, a Ordem dos Enfermeiros pode autorizar outros enfermeiros a exercer as respectivas funções, durante um período limitado, até obtenção da competência reconhecida; 3- As actividades a desenvolver pelo enfermeiro do trabalho são objecto de legislação especial 4 A violação do disposto nos números 1 e 2 corresponde a contra-ordenação grave. Com a criação da Ordem dos Enfermeiros em 1998, o Estado veio consagrar e reconhecer aos enfermeiros a capacidade de auto-regulação como forma de garantir aos cidadãos a qualidade dos cuidados de Enfermagem, bem como o desenvolvimento, a regulamentação e o controlo do exercício da profissão de enfermeiro, assegurando a observância das regras de ética e deontologia profissional. No ano de 1996 foi publicado no Decreto-lei nº161/96 de 4 de Setembro o Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE), diploma enquadrador e de suporte ao desenvolvimento da regulação profissional. Este diploma configura o exercício da Enfermagem, clarificando conceitos, intervenções e áreas de actuação, assim como os direitos e deveres. A Enfermagem do Trabalho é uma área reconhecida pelas entidades internacionais OMS, OIT e UE. A Enfermagem do Trabalho é o exercício autónomo de competência especializada por enfermeiros reconhecidos. É dirigida aos projectos de saúde dos adultos activos em ambiente de trabalho, a viver processos de saúde/doença individuais, num contexto ambiental global, com vista à promoção da saúde, prevenção de acidentes de trabalho, doenças profissionais e ou relacionadas com o trabalho, preparação para situações de emergência ambiental, readaptação funcional e reinserção laboral, mantendo o equilíbrio entre o contexto de trabalho e a vida pessoal e familiar. A prática focaliza-se na gestão da saúde do trabalhador ou de grupos de trabalhadores, promoção e protecção da saúde no local de trabalho, prevenção de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho ou condições ambientais. A gestão da saúde nos locais de trabalho inclui os domínios da segurança e saúde no trabalho, a promoção da saúde no local de trabalho, os determinantes da saúde (sociais e estilos de vida) e a gestão ambiental. Artigo 106º Garantia mínima de funcionamento de serviço da saúde no trabalho REDACÇÃO APRESENTADA PARA APRECIAÇÃO 4 - Constitui contra-ordenação grave a 4 O Enfermeiro do trabalho presta actividade enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

8 violação do disposto nos números anteriores. durante o número de horas necessárias á realização das suas intervenções, nos seguintes termos: a) Em estabelecimento industrial ou estabelecimentos de outra natureza com risco elevado, pelo menos uma hora por mês por cada grupo de 10 trabalhadores ou fracção; b) Nos restantes estabelecimentos, pelo menos uma hora por mês por cada grupo de 20 trabalhadores ou fracção. 5 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos números anteriores. Os serviços de Saúde no Trabalho das organizações necessitam das competências de vários grupos profissionais para um correcto e adequado funcionamento. O papel e as tarefas desempenhadas por cada um dos grupos profissionais pode variar de acordo com a legislação, perspectivas dos diferentes empregadores ou partes interessadas, iniciativa individual de cada profissional, tipo de formação e prática e dimensão atribuída aos conteúdos das disciplinas ligadas à Segurança e Saúde no seio das organizações. Os enfermeiros que exercem a sua actividade nas empresas fazem parte da grande equipa de trabalhadores da Saúde Pública, pois o seu trabalho tem como objecto primordial contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população trabalhadora, para a sua Segurança e Saúde, assim como estimular o envolvimento dos trabalhadores em todos os assuntos relacionados com a sua saúde. Para desenvolver o seu papel na gestão da saúde dos trabalhadores no local de trabalho, o enfermeiro do trabalho, entre outros aspectos, tem competências para: Participar nos exames de vigilância de saúde previstos na legislação os quais deverão integrar consultas de enfermagem, a trabalhadores e ou a candidatos, em que o enfermeiro utilizando técnica de entrevista não directiva e numa perspectiva holística, desenvolve uma fase de apreciação em que analisa os factores de risco relacionados com aspectos sócio culturais, estilos de vida, tarefas, posto de trabalho e ambiente físico laboral, integração profissional e stress/situação de fadiga relacionada com o trabalho ou com situações externas que interfiram com o bem - estar laboral. Desta fase de apreciação resultará o diagnóstico de enfermagem que será validado com o trabalhador. Para cada diagnóstico de enfermagem será desenvolvido um plano de actuação, negociado com o trabalhador, com base num compromisso. Todo o processo é anotado em instrumento de registo próprio utilizando taxonomia específica para posterior avaliação global da evolução da situação do trabalhador e planeamento de futuras intervenções de enfermagem; Desenvolver campanhas de educação para a saúde no âmbito da saúde e bem - estar (ex. riscos profissionais, estilos de vida saudáveis, primeiros socorros, actuação em caso de emergência) com base nas necessidades dos trabalhadores identificadas quer na consulta de enfermeira quer utilizando outros instrumentos de diagnóstico de situação, proporcionando formação e informação, desenvolvendo/adaptando os materiais e conteúdos necessários e colaborando com projectos de investigação, de forma a promover a saúde no local de trabalho e cumprir com os requisitos legais; Acompanhar os trabalhadores relativamente a situações externas que exerçam influência na actividade profissional (ex. morte de um filho ou conjugue, dificuldade de conciliação da vida pessoal com a vida profissional, dificuldade na gestão de doença crónica pessoal ou de familiar), identificando situações de risco biológico, psicológico, social e emocional e orientando o trabalhador em questão, de forma a contribuir para o normal desempenho da função exercida; Averiguar o impacto da violência no local de trabalho sobre os trabalhadores (inerente à função ou externa), realizando o diagnóstico de intervenção e posterior encaminhamento ao médico do trabalho em caso de necessidade, procedendo ao seu acompanhamento e mantendo registos actualizados; enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

9 Realizar acções de formação em saúde e segurança no trabalho, nomeadamente no momento da admissão dos trabalhadores e sempre que ocorra uma mudança de função, mencionando as responsabilidades, direitos e deveres dos mesmos e focando a importância do reporte de acidentes de trabalho e doenças profissionais, de forma a garantir a sensibilização para a temática da SST, a disseminação dos aspectos relativos aos potenciais riscos profissionais e modos de prevenção; Organizar a emergência interna em colaboração com técnicos e trabalhadores com funções atribuídas nesta área, assegurando a actualização das caixas de primeiros socorros, planeando a implementação das medidas de emergência interna, orçamentando e verificando a adequação dos manuais de emergência interna, coordenando as medidas a adoptar em caso de perigo eminente para a empresa; Assegurar a formação dos trabalhadores em procedimentos de emergência e organizar simulacros, de forma a garantir a sua integridade em situação de emergência e o cumprimento das imposições legais relativas à emergência; Participar em projectos transversais de planeamento e gestão de situações de crise/contingência que possam interferir com o negócio e/ou produtividade dos trabalhadores (ex. a integração do plano de emergência interna no plano de contingência e de continuidade de negócio em colaboração com a gestão da empresa), visando a prevenção ou mitigação do risco de saúde, segurança ou bem-estar e consequente maximização da produtividade. Participar em projectos transversais de planeamento e gestão de situações de crise/contingência que possam interferir com o negócio e/ou produtividade dos trabalhadores relacionados com problemas de saúde pública de origem interna ou externa. Colaborar na organização do livro de comunicação com os Trabalhadores e ou seus legítimos Representantes para a SST, estimular os trabalhadores a participar e/ou contactar o enfermeiro nas situações próprias (saúde, higiene e segurança no trabalho), de forma a conseguir uma maior proximidade entre trabalhadores e equipa de SST e garantir o alinhamento com as imposições legais; Artigo 107º Acesso a informação O médico do trabalho tem acesso às informações referidas no nºs 1 e 2 do artigo 103.º, as quais se encontram sujeitas a sigilo profissional, nos termos do disposto no n.º 3 do mesmo artigo. O médico e o enfermeiro do trabalho têm acesso às informações referidas no nºs 1 e 2 do artigo 103.º, as quais se encontram sujeitas a sigilo profissional, nos termos do disposto no n.º 3 do mesmo artigo. Trabalho multiprofissional Artigo 108º Vigilância da saúde A responsabilidade técnica da vigilância da saúde cabe ao médico do trabalho. A responsabilidade técnica da vigilância da saúde cabe ao médico e ao enfermeiro do trabalho no âmbito das suas competências. Como já referido anteriormente uma das actividades integradas na gestão da saúde dos trabalhadores no local de trabalho da responsabilidade do enfermeiro do trabalho é participar nos exames de vigilância de saúde (previstos na legislação) os quais deverão integrar consultas de enfermagem, a trabalhadores e ou a candidatos, em que o enfermeiro utilizando técnica de entrevista enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

10 não directiva e numa perspectiva holística, desenvolve uma fase de apreciação em que analisa os factores de risco relacionados com aspectos sócio culturais, estilos de vida, tarefas, posto de trabalho e ambiente físico laboral, integração profissional e stress/situação de fadiga relacionada com o trabalho ou com situações externas que interfiram com o bem - estar laboral. Desta fase de apreciação resultará o diagnóstico de enfermagem que será validado com o trabalhador. Para cada diagnóstico de enfermagem será desenvolvido um plano de actuação, negociado com o trabalhador, com base num compromisso. Todo o processo é anotado em instrumento de registo próprio utilizando taxonomia específica para posterior avaliação global da evolução da situação do trabalhador e planeamento de futuras intervenções de enfermagem; Artigo 109º Exames de saúde 2- As consultas de vigilância da saúde devem ser efectuadas por médico que reúna os requisitos previstos no artigo 104º 2- As consultas de vigilância da saúde ser efectuadas por profissionais de saúde que reúnam os requisitos definidos anteriormente 6- Constitui contra-ordenação... utilização de serviço de médico não habilitado nos termos do artigo 104º Constitui contra-ordenação... utilização de serviço de profissional de saúde não habilitado nos termos definidos anteriormente... Trabalho multiprofissional Artigo 121º Norma revogatória Revogar a parte da regulamentação do código do trabalho anterior no que diz respeito á área da segurança e saúde no trabalho, pois actualmente ainda não existe regulamentação do código trabalho (Lei 7/2009) Com os meus cumprimentos, Pela Direcção da Associação Nacional dos Enfermeiros do Trabalho Maria Eduarda Ferreira Guimarães Presidente Contactos: Eduarda Guimarães - enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: Vitor Brasileiro - v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: Rita Lobato - ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel: enf.guimaraes@netcabo.pt - Telemóvel: , v.brasileiro@iol.pt - Telemóvel: , ritalobato@netcabo.pt - Telemóvel:

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