Enfermagem de Saúde no Trabalho é o exercício autónomo de competência especializada por enfermeiros reconhecidos.

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1 Enquadramento: A Sexagésima Assembleia Mundial da Saúde retomando a estratégia global de Saúde Ocupacional para Todos, retomando e aceitando as recomendações da Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Sustentável 2002 no reforço da acção da OMS na saúde e segurança no trabalho e na sua ligação à saúde pública bem como os instrumentos internacionais na área da segurança e saúde do trabalho adoptados pela Conferência Geral da OIT; Considerando ainda que a saúde dos trabalhadores é um pré requisito essencial para a produtividade e desenvolvimento económico dos países e que é determinada não só pelos riscos profissionais, mas também por factores sociais e individuais, e de acesso aos serviços de saúde; que existem intervenções para a prevenção primária desses riscos e para o desenvolvimento de locais de trabalho saudáveis, aprovou o plano global sobre Saúde dos Trabalhadores Este documento, orientador das políticas nacionais, realça que todos os trabalhadores devem usufruir do mais elevado nível, possível, de saúde física e mental e condições de trabalho favoráveis à prática e que o local de trabalho não deve ser prejudicial para a saúde e bem-estar. Os trabalhadores representam metade da população mundial e são os maiores contribuintes para o desenvolvimento económico e social pelo que deve ser dada prioridade à prevenção primária dos riscos profissionais, o que conduzirá à diminuição das doenças e acidentes de trabalho, do grau e número de incapacidades e do absentismo laboral. Para além de todos os componentes dos sistemas de saúde terem obrigação de estar envolvidos numa resposta integrada às necessidades de saúde específicas da população trabalhadora, o local de trabalho também pode servir para a prestação de outras intervenções essenciais de saúde pública e para a promoção da saúde. Tendo por base estes pressupostos a OMS determinou objectivos orientadores das acções a desenvolver pelos países de acordo com as circunstâncias específicas locais: Desenvolver e implementar instrumentos de política em saúde dos trabalhadores; Proteger e promover a saúde no local de trabalho; Melhorar o desempenho e o acesso aos serviços de segurança e saúde no trabalho; Fornecer e comunicar evidência para a acção e prática; Integrar a saúde dos trabalhadores nas outras políticas No quadro europeu a comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões debruça-se sobre o tema Melhorar a Qualidade e a Produtividade do Trabalho propondo a estratégia comunitária para a saúde e a segurança no trabalho , recentemente concretizada pela resolução do Parlamento Europeu, de 15 de Janeiro de Neste documento, é proposta a criação de um quadro normativo moderno e eficaz com o reforço da aplicação da legislação comunitária com aprofundamento da cooperação e monitorização da aplicação da legislação. A nível nacional deverão ser adoptadas medidas adequadas que permitam aos serviços de inspecção do trabalho assegurar que os agentes interessados respeitem as obrigações que lhes estão atribuídas e estejam em condições de exercer os seus direitos, designadamente, através da realização de controlos que resultem na imposição de sanções dissuasoras e proporcionadas e na instauração de processos por incumprimento das normas de saúde e segurança. A comissão velará também pela adopção do quadro normativo aos progressos técnicos mais recentes e à evolução dos locais de trabalho, respeitando o princípio de uma legislação coerente simples e eficaz e o objectivo comunitário de redução dos encargos administrativos que pesam sobre as empresas, publicas ou privadas. É desejo manifestado pela Comissão de aumentar a eficácia preventiva da vigilância de saúde dos trabalhadores. A vigilância de saúde dos trabalhadores constitui um instrumento de prevenção de primeira linha. Deverão ser adoptadas medidas para promover a reabilitação e reinserção dos trabalhadores assim como fazer face às mudanças sociais e demográficas que vão acontecendo.

2 Considera-se necessária a exploração de sinergias e a procura de coerência no quadro das políticas de saúde pública, desenvolvimento regional e coesão social, contratos públicos, emprego e reestruturações. No âmbito da promoção das mudanças de comportamento a Comissão recomenda a integração da saúde e segurança nos programas de educação e formação, que os locais de trabalho sejam mais saudáveis e seguros melhorando a saúde e promovendo a sensibilização das empresas. A mudança das atitudes das pessoas em relação à segurança e saúde no trabalho implica a sensibilização dos agentes nas empresas e a garantia de que as normas em matéria de informação e participação dos trabalhadores são aplicadas, permitindo-lhes adquirir conhecimentos profissionais adequados, desenvolver reflexos preventivos e desempenhar as suas tarefas em segurança. A Comissão considera que é possível reforçar as acções de sensibilização através de incentivos económicos directos ou indirectos à adopção de medidas preventivas. Estes incentivos poderão incluir redução das contribuições sociais ou dos prémios de seguro, em função do investimento realizado na melhoria do local de trabalho ou assistência financeira na introdução de sistemas de gestão da saúde e segurança e também introdução de requisitos em matéria de saúde e segurança nos procedimentos de adjudicação de contratos. Por último, a Comissão chama a atenção para as medidas a adoptar para fazer face a novos e mais riscos para os quais deve ser feito um esforço acrescido na sua identificação, bem como a promoção da saúde mental no trabalho uma vez que se calcula que até 2020 a depressão venha a tornar-se a principal causa de incapacidade e assim sendo, o local de trabalho deve ser considerado como um espaço privilegiado para prevenir problemas psicológicos e promover a saúde mental. O papel da saúde e segurança no trabalho é vital para reforçar a competitividade e a produtividade das empresas e contribuir para a viabilidade dos sistemas de protecção social na medida em que se traduz numa diminuição de custos dos acidentes, incidentes e doenças profissionais e motivação acrescida por parte dos trabalhadores. Em Portugal A resolução do Conselho de Ministros nº 59/2008 de 1 de Abril aprovou a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho que configura o quadro global da política da prevenção de riscos profissionais e de promoção do bem estar no local de trabalho para o horizonte temporal com os seguintes objectivos: Desenvolver e consolidar uma cultura de prevenção entendida e assimilada pela sociedade; Aperfeiçoar os sistemas de informação no domínio da segurança e saúde no trabalho; Incluir, nos sistemas de educação e investigação, abordagens no âmbito da segurança e saúde no trabalho; Dinamizar o Sistema Nacional de Prevenção de Riscos Profissionais; Melhorar a coordenação dos serviços públicos que exercem competências no domínio da segurança e saúde no trabalho; Concretizar, aperfeiçoar e simplificar normas específicas de segurança e saúde no trabalho; Implementar o modelo orgânico da Autoridade para as Condições de Trabalho; Promover a aplicação efectiva da legislação de segurança e saúde no trabalho, em especial nas pequenas empresas; Melhorar a qualidade da prestação dos serviços de segurança e saúde no trabalho e incrementar as competências dos respectivos intervenientes; Aprofundar o papel dos parceiros sociais e implicar empregadores e trabalhadores na melhoria das condições de trabalho nas empresas. A Enfermagem na Saúde dos Trabalhadores Enfermagem de Saúde no Trabalho é o exercício autónomo de competência especializada por enfermeiros reconhecidos. É dirigida aos projectos de saúde dos adultos activos em ambiente de trabalho, a viver processos de saúde/doença individuais, num contexto ambiental global, com vista à promoção da saúde, prevenção de acidentes de trabalho, doenças profissionais e ou relacionadas com o trabalho, preparação para situações de emergência ambiental, readaptação funcional e reinserção laboral, mantendo o equilíbrio entre o contexto de trabalho e a vida pessoal e familiar.

3 A prática focaliza-se na gestão da saúde do trabalhador ou de grupos de trabalhadores, promoção e protecção da saúde no local de trabalho, prevenção de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho ou condições ambientais. A gestão da saúde nos locais de trabalho inclui os domínios da segurança e saúde no trabalho, a promoção da saúde no Local de Trabalho, os determinantes da saúde sociais e estilos de vida e a gestão ambiental. A especificidade do exercício da Enfermagem nas empresas obriga ao domínio de estratégias pró-activas para a prevenção dos acidentes de trabalho e doenças profissionais e para a promoção da saúde e capacidade de trabalho. Nestas últimas deve ser dada atenção aos determinantes da saúde não relacionados com o trabalho e à prevenção de situações que, embora não directamente relacionadas com o trabalho, podem interferir com a capacidade de desempenho e com a conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar. Por último, é também específico deste domínio do exercício a intervenção do enfermeiro na melhoria da gestão da saúde ambiental, reduzindo o risco da população trabalhadora da comunidade em geral, contribuindo assim para a Saúde Pública. Os fundamentos para o exercício da Enfermagem de Saúde no Trabalho são construídos com base na evidência científica e em conhecimentos empíricos de abordagem qualitativa cujo enquadramento teórico deriva de uma base multidisciplinar que inclui, mas não se limita à Ciência de Enfermagem, Ciência Médica, Ciências da Saúde Pública, Ciências Sociais e do Comportamento e Princípios de Gestão das Organizações. O papel e as tarefas desempenhadas pelos enfermeiros nas empresas pode variar de acordo com a legislação, perspectivas dos diferentes empregadores e outras partes interessadas, iniciativa individual de cada profissional, formação mas, principalmente, pela demonstração da valorização que for dada ao contributo da Enfermagem para a Saúde da população adulta activa no seio das organizações. O domínio das competências, enquadramento conceptual e padrões para o exercício têm como base orientadora documentos da Organização Mundial da Saúde sobre o papel do enfermeiro na gestão da saúde nos locais de trabalho e o Curriculum Nuclear da Federação Europeia dos Enfermeiros de Saúde no Trabalho membro activo da Federação Europeia de Enfermeiros e do Conselho Internacional de Enfermeiros. Para desenvolver o seu papel na gestão da saúde dos trabalhadores no local de trabalho o enfermeiro de saúde no trabalho, entre outros aspectos, terá competências para: Participar nos exames de vigilância de saúde previstos na legislação os quais deverão integrar consultas de enfermagem, a trabalhadores e ou a candidatos, em que o enfermeiro utilizando técnica de entrevista não directiva e numa perspectiva holística, desenvolve uma fase de apreciação em que analisa os factores de risco relacionados com aspectos sócio culturais, estilos de vida, tarefas, posto de trabalho e ambiente físico laboral, integração profissional e stress/situação de fadiga relacionada com o trabalho ou com situações externas que interfiram com o bem estar laboral. Desta fase de apreciação resultará o diagnóstico de enfermagem que será validado com o trabalhador. Para cada diagnóstico de enfermagem será desenvolvido um plano de actuação, negociado com o trabalhador, com base num compromisso. Todo o processo é anotado em instrumento de registo próprio utilizando taxonomia específica para posterior avaliação global da evolução da situação do trabalhador e planeamento de futuras intervenções de enfermagem; Desenvolver campanhas de educação para a saúde no âmbito da saúde e bem estar (ex. riscos profissionais, estilos de vida saudáveis, primeiros socorros, actuação em caso de emergência) com base nas necessidades dos trabalhadores identificadas quer na consulta de enfermagem quer utilizando outros instrumentos de diagnóstico de situação, proporcionando formação e informação, desenvolvendo/adaptando os materiais e conteúdos necessários e colaborando com projectos de investigação, por forma a promover a saúde no local de trabalho e cumprir com os requisitos legais; Acompanhar os trabalhadores relativamente a situações externas que exerçam influência na actividade profissional (ex. morte de um filho ou conjugue, dificuldade de conciliação da vida pessoal com a vida profissional, dificuldade na gestão de doença crónica pessoal ou de familiar), identificando situações de risco biológico, psicológico, social e emocional e orientando o trabalhador em questão, por forma a contribuir para o normal desempenho da função exercida; Averiguar o impacto da violência no local de trabalho sobre os trabalhadores (inerente à função ou externa), realizando o diagnóstico de intervenção e posterior encaminhamento ao médico do trabalho em caso de necessidade, procedendo ao seu acompanhamento e mantendo registos actualizados;

4 Realizar acções de formação em saúde, higiene e segurança no trabalho, nomeadamente no momento da admissão dos trabalhadores e sempre que ocorra uma mudança de função, mencionando as responsabilidades, direitos e deveres dos mesmos e focando a importância do reporte de acidentes de trabalho e doenças profissionais, por forma a garantir a sensibilização para a temática da SHST, a disseminação dos aspectos relativos aos potenciais riscos profissionais e modos de prevenção; Organizar a emergência interna em colaboração com técnicos e trabalhadores com funções atribuídas nesta área, assegurando a actualização das caixas de primeiros socorros, planeando a implementação das medidas de emergência interna, orçamentando e verificando a adequação dos manuais de emergência interna, coordenando as medidas a adoptar em caso de perigo eminente para a empresa; Assegurar a formação dos trabalhadores em procedimentos de emergência e organizar simulacros, por forma a garantir a sua integridade em situação de emergência e o cumprimento das imposições legais relativas à emergência; Participar em projectos transversais de planeamento e gestão de situações de crise/contingência que possam interferir com o negócio e/ou produtividade dos trabalhadores (ex. a integração do plano de emergência interna no plano de contingência e de continuidade de negócio em colaboração com a gestão da empresa), visando a prevenção ou mitigação do risco de saúde, segurança ou bem-estar e consequente maximização da produtividade. Participar em projectos transversais de planeamento e gestão de situações de crise/contingência que possam interferir com o negócio e/ou produtividade dos trabalhadores relacionados com problemas de saúde pública de origem interna ou externa. Colaborar na organização do livro de comunicação com os Trabalhadores e ou seus legítimos Representantes para a SHST, estimular os trabalhadores a participar e/ou contactar o enfermeiro nas situações próprias (saúde, higiene e segurança no trabalho), de forma a conseguir uma maior proximidade entre trabalhadores e equipa de SHST e garantir o alinhamento com as imposições legais; Infelizmente, e por razões ainda hoje não muito explícitas, a vontade política, aceite por unanimidade por todos os partidos políticos com assento na Assembleia da República e expressa na Lei 7/95 de 25 de Março, de valorizar a figura do Enfermeiro nas empresas, caiu por terra no ano 2000 com a redacção do Decreto Lei 109/2000 de 30 de Junho do qual foi retirada a figura do Enfermeiro do Trabalho. Actualmente, o problema mantém-se uma vez que, o Código do Trabalho e a sua Regulamentação referem-se unicamente ao enfermeiro como um profissional que tem como função coadjuvar o médico do trabalho em grandes empresas e a quem somente é exigida prática adequada. Esta redacção contraria o estabelecido no Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE) Decreto de Lei nº 161/96, de 4 de Setembro que, entre outras matérias, consagra que Enfermagem é a profissão que, na área da saúde, tem como objectivo prestar cuidados de enfermagem ao ser humano, são ou doente, ao longo do ciclo vital, e aos grupos sociais em que ele está integrado de forma que mantenham, melhorem e recuperem a saúde.. (art 4º, 1); cuidados de enfermagem são as intervenções autónomas ou interdependentes a realizar pelo enfermeiro no âmbito das suas qualificações (art 4º, 4); e art 5º os cuidados de enfermagem são caracterizados por: 1) terem por fundamento uma interacção entre enfermeiro e utente, individuo, família, grupos e comunidade; 3) utilizarem uma metodologia cienteifica que inclui a) a identificação dos problemas de saúde em geral e de enfermagem em especial, no individuo, família, grupos e comunidade. Neste contexto: Enfermeiro de Saúde no Trabalho 1. Nas grandes empresas os Serviços Internos deverão ter enfermeiros de saúde no trabalho com número de horas proporcional ao número de trabalhadores abrangidos e ao risco profissional dos mesmos com um regime contratual semelhante ao dos outros técnicos da equipa de SHST

5 2. Nos serviços externos, associativos ou inter - empresas de Saúde no Trabalho é obrigatória a existência de Enfermeiros de Saúde no Trabalho, com número de horas de trabalho em cada empresa proporcional ao número de trabalhadores abrangidos e ao risco profissional dos mesmos 3. Em PME os enfermeiros de saúde no trabalho têm competência para a criação, implementação e acompanhamento do sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho 4. Qualquer que seja a modalidade de organização de serviços adoptados pela empresa, o enfermeiro de saúde no trabalho deve trabalhar em equipa com o médico do trabalho no exercício da responsabilidade técnica de vigilância da saúde dos trabalhadores 5. As estratégias para a Promoção da Saúde no Local de Trabalho e bem-estar dos trabalhadores são competência do enfermeiro de saúde no trabalho 6. A formação dos trabalhadores em primeiros socorros e em medidas a adoptar em caso de perigo grave e iminente perante novas ameaças de carácter biológico fazem parte das competências dos enfermeiros de saúde no trabalho 7. Os enfermeiros devem colaborar na protecção e prevenção de acidentes e doenças profissionais, bem como na gestão da emergência interna 8. Os enfermeiros referidos nos números anteriores exercem as respectivas actividades com autonomia técnica e devem possuir competência reconhecida pela Ordem dos Enfermeiros. É pelo exposto que a Associação Nacional dos Enfermeiros do Trabalho, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e a Ordem dos Enfermeiros consideram que o enfermeiro é um profissional cujas competências podem contribuir para atingir os objectivos agora propostos nos novos documentos orientadores emanados pelas diferentes organizações internacionais e que enquadram o que deve ser a segurança e saúde dos trabalhadores e o seu contributo para a Saúde Pública e, consequentemente, propõem as seguintes alterações no âmbito da negociação em curso do Regime de Contrato de Trabalho para Funções Públicas: DIVISÃO II - Segurança e higiene no trabalho Artigo 241.º-Actividades técnicas 1 As actividades técnicas de segurança e higiene no trabalho são exercidas por técnicos superiores ou técnico-profissionais certificados pelo organismo do ministério responsável pela área laboral competente em matéria de prevenção da segurança, higiene e saúde no trabalho, nos termos de legislação especial. 2 Os profissionais referidos nos números anteriores exercem as respectivas actividades com autonomia técnica. Artigo 242.º-Garantia mínima de funcionamento 1 A actividade dos serviços de segurança e higiene deve ser assegurada regularmente no próprio órgão ou serviço, durante o tempo necessário. 2 A afectação dos técnicos às actividades de segurança e higiene no trabalho é estabelecida nos seguintes termos: a) Em órgão ou serviço com um número igual ou inferior a 50 trabalhadores, 1 técnico; b) Em órgão ou serviço com um número superior a 50 trabalhadores, 2 técnicos, por cada 3000 trabalhadores abrangidos ou fracção, sendo, pelo menos, um deles, técnico superior. 3 O organismo do ministério responsável pela área laboral competente em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho, mediante parecer das autoridades com competência fiscalizadora, pode determinar uma duração maior da actividade dos serviços de segurança e higiene em órgão ou serviço em que, independentemente do número de trabalhadores, a natureza ou a gravidade dos riscos profissionais, bem como os indicadores de sinistralidade, justifiquem uma acção mais eficaz.

6 Artigo 243.º- Informação técnica 1 A entidade empregadora pública deve fornecer aos serviços de segurança e higiene no trabalho os elementos técnicos sobre os equipamentos e a composição dos produtos utilizados. 2 Os serviços de segurança e higiene no trabalho devem ser informados sobre todas as alterações dos componentes materiais do trabalho e consultados, previamente, sobre todas as situações com possível repercussão na segurança e higiene dos trabalhadores. 3 As informações referidas nos números anteriores ficam sujeitas a sigilo profissional, sem prejuízo de as informações pertinentes para a protecção da segurança e saúde deverem ser comunicadas aos trabalhadores envolvidos e aos representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho, sempre que tal se mostre necessário. DIVISÃO III - Saúde no trabalho Artigo 244.º-Vigilância da saúde A responsabilidade técnica da vigilância de saúde cabe ao enfermeiro e ao médico do trabalho constituídos como equipa de saúde Artigo 245.º - Exames de saúde 1 A entidade empregadora pública deve promover a realização de exames de saúde, tendo em vista verificar a aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício da actividade, bem como a repercussão desta e das condições em que é prestada na saúde do mesmo. 2 Sem prejuízo do disposto em legislação especial, devem ser realizados os seguintes exames de saúde: a) Exames de admissão, antes do início da prestação de trabalho ou, se a urgência da admissão o justificar, nos 15 dias seguintes; b) Exames periódicos, anuais para os trabalhadores com idade superior a 50 anos e de dois em dois anos para os restantes trabalhadores; c) Exames ocasionais, sempre que haja alterações substanciais nos componentes materiais de trabalho que possam ter repercussão nociva na saúde do trabalhador, bem como no caso de regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente. 3 Para completar a observação e formular uma opinião precisa sobre o estado de saúde do trabalhador, o médico do trabalho pode solicitar exames complementares ou pareceres médicos especializados. 4 O médico do trabalho, face ao estado de saúde do trabalhador e aos resultados da prevenção dos riscos profissionais no órgão ou serviço, pode reduzir ou aumentar a periodicidade dos exames, devendo, contudo, realizá-los dentro do período em que está estabelecida a obrigatoriedade de novo exame. 5 O médico do trabalho deve ter em consideração o resultado de exames a que o trabalhador tenha sido submetido e que mantenham actualidade, devendo instituir-se a cooperação necessária com o médico assistente. Artigo 246.º - Enfermeiro do Trabalho 1. Nos órgãos ou serviços com mais de 100 trabalhadores o Enfermeiro do Trabalho fará sempre parte constitutiva da equipa de saúde, desenvolvendo acções para a promoção da saúde no local de trabalho 2. Nos órgãos ou serviços de pequena dimensão, os enfermeiros podem criar, implementar e acompanhar o sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho. 3. Com autonomia técnica, os enfermeiros colaboram na protecção e prevenção de acidentes e doenças profissionais, bem como na gestão da emergência interna. 4. Nos órgãos ou serviços, desenvolvem a formação dos trabalhadores em primeiros socorros e em medidas a adoptar em caso de perigo grave e iminente.

7 Artigo 247.º - Ficha clínica 1 As observações clínicas relativas aos exames de saúde são anotadas na ficha clínica do trabalhador. 2 A ficha clínica está sujeita ao segredo profissional, só podendo ser facultada às autoridades de saúde e aos médicos da Inspecção-Geral do Trabalho. 3 O médico responsável pela vigilância da saúde deve entregar ao trabalhador que deixar de prestar serviço no órgão ou serviço, a pedido deste, cópia da ficha clínica. Artigo 248.º-Ficha de aptidão 1 Face ao resultado do exame de admissão, periódico ou ocasional, o médico do trabalho deve preencher uma ficha de aptidão e remeter uma cópia ao responsável dos recursos humanos do órgão ou serviço. 2 Se o resultado do exame de saúde revelar a inaptidão do trabalhador, a equipa de saúde deve indicar, sendo caso disso, outras funções que aquele possa desempenhar. 3 A ficha de aptidão não pode conter elementos que envolvam segredo profissional. 4 Sempre que a repercussão do trabalho e das condições em que o mesmo é prestado se revelar nociva para a saúde do trabalhador, a equipa de saúde deve, ainda, comunicar tal facto ao responsável pelos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho e, bem assim, se o estado de saúde o justificar, solicitar o seu acompanhamento pelo médico assistente do centro de saúde, ou outro médico indicado pelo trabalhador. 5 O modelo da ficha de aptidão é fixado por portaria do ministro responsável pela área laboral. Artigo 249.º - Informação técnica A equipa de saúde tem acesso às informações referidas nos nºs 1 e 2 do artigo 243º, sujeitas a sigilo profissional nos termos do nº 3 do mesmo artigo. Artigo 250.º - Garantia mínima de funcionamento 1 O médico do trabalho deve prestar actividade durante o número de horas necessário à realização das suas funções de rotina ou de emergência, e outros trabalhos que deva coordenar. 2 Os elementos da equipa de saúde devem conhecer os componentes materiais do trabalho com influência sobre a saúde dos trabalhadores desenvolvendo para este efeito a actividade no órgão ou serviço, pelo menos duas horas por mês por cada grupo de 20 trabalhadores ou fracção. 3 Ao médico do trabalho é proibido assegurar a vigilância da saúde de um número de trabalhadores a que correspondam mais de cento e cinquenta horas de actividade por mês. DIVISÃO IV- Acompanhamento e auditoria dos serviços externos

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