RELATÓRIO E CONTAS 2016
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- Diego das Neves Bonilha
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1 RELATÓRIO E CONTAS 2016
2 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Índice geral 1. RETROSPETIVA DO ANO DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DA FPS Sede da Federação e Recursos Humanos Área Desportiva ORGANIZAÇÃO DOS CIRCUITOS NACIONAIS FORMAÇÃO DIRIGENTES EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS ALTO RENDIMENTO CENTROS DE ALTO RENDIMENTO DADOS ESTATISTICOS CAMPEÕES NACIONAIS CAMPEÕES REGIONAIS ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Federação Portuguesa de Surf 2
3 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de RETROSPETIVA DO ANO 2016 Num ano marcado por grandes alterações no Calendário Desportivo Nacional, e consequente aumento abrupto no numero de provas com intervenção por parte da FPS, a FPS encerrou o ano de 2016 com um total de 2494 federados repartidos por 334 Clubes e Escolas em atividade. No ano 2016 confirmou-se a tendência de crescimento do número de praticantes desportivos federados dos últimos três anos, tendo-se registado uma subida de 66 % face a É expectável que o crescimento estabilize em Relativamente aos resultados Internacionais alcançados em 2016, quer individualmente quer coletivos, destacamos os seguintes: Individuais, ao serviço da seleção: Mafalda Lopes, 13º Classificada no Campeonato Mundial de Surf Junior, Surf Sub 18Fem Guilherme Ribeiro, 13º Classificado no Campeonato Mundial de Surf Junior, Surf Sub 16 Mariana Garcia, 13º Classificada no Campeonato Mundial de Surf Junior, Surf Sub 18Fem Teresa Bonvalot, 5º Classificada no Campeonato Mundial Surf Open Feminino Pedro Henrique, 5º Classificado no Campeonato Mundial Surf Open Guilherme Fonseca, 6º Classificado no Campeonato Mundial Surf Open Eduardo Fernandes, 13º Classificado no Campeonato Mundial Surf Open Carol Henrique, 9º Classificada no Campeonato Mundial Surf Open Feminino Luis Perloiro, 2º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 18 Jacome Correia, 3º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 18 Salvador Couto, 3º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 16 João Vidal, 4º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 16 Afonso Antunes, 1º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 14 Guilherme Ribeiro, 11º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 14 Mafalda Lopes, 1º Classificada no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 18 Fem Federação Portuguesa de Surf 3
4 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Francisca Veselko, 3º Classificada no Campeonato Europeu Júnior, Surf Sub 18 Fem André Rodrigues, 3º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Bodyboard Sub 18 Issac Moreira, 5º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Bodyboard Sub 18 Miguel Ferreira, 1º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Bodyboard Sub 16 David Vedor, 2º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Bodyboard Sub 16 Madalena Guerra, 1º Classificada no Campeonato Europeu Júnior, Bodyboard Sub 18Fem João Gama, 2º Classificado no Campeonato Europeu Júnior, Longboard Sub 18 Filipe Meira, 7º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race LD Ricardo Rodrigues, 11º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race LD Ângela Fernandes, 3º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race LD Filipe Meira, 6º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race Tec. Ruben Afonso, 7º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race Tec. Ângela Fernandes, 7º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race Tec. Diogo Queimada, 5º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race Tec. Rui Fialho, 7º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race Tec. Catia Moura, 5º Classificado No Campeonato Europeu de SUP, Race Tec. Individuais, em competições de elevado nível: Frederico Morais, 3º Classificado no Circuito Mundial WQS da WSL (World Surf League) Teresa Bonvalot, 28ª Classificada no Circuito Mundial Fem WQS da WSL (World Surf League) Carol Henrique, 39ª Classificada no Circuito Mundial Fem WQS da WSL (World Surf League) Camila Kemp, 50ª Classificada no Circuito Mundial Fem WQS da WSL (World Surf League) Pedro Henrique, 4º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) Frederico Morais,11º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) Miguel Blanco, 13º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) José Ferreira, 17º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) Tomás Fernandes, 19º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) Guilherme Fonseca, 26º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) Eduardo Fernandes, 28º Classificado no Circuito Europeu WQS da WSL (World Surf League) Carol Henrique, 5º Classificada no Circuito Europeu WQS Fem da WSL (World Surf League) Camila Kemp, 6º Classificada no Circuito Europeu WQS Fem da WSL (World Surf League) Federação Portuguesa de Surf 4
5 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Teresa Bonvalot, 16º Classificada no Circuito Europeu WQS Fem da WSL (World Surf League) Teresa Bonvalot, 1º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf League) Luis Perloiro, 11º Classificado no Circuito Europeu Open de ProJunior WSL (World Surf League) Jacome Correia, 11º Classificado no Circuito Europeu Open de ProJunior WSL (World Surf League) António Cardoso, 15º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Dino Carmo, 17º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Miguel Adão, 18º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Joana Schenker, 4º Classificada no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders Teresa Almeida, 5º Classificada no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Carina Carvalho, 12º Classificada no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Marta Leitão, 12º Classificada no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) David Vedor, 15º Classificado no Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Pedro Machado, 15º Classificado no Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Tomás Rosado, 21º Classificado no Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Miguel Ferreira, 22º Classificado no Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) André Rodrigues, 28º Classificado no Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Pedro Viegas, 30º Classificado no Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB (Association of Professionals Bodyboarders) Federação Portuguesa de Surf 5
6 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Tiago Pimentão, 11º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard Dropknee APB (Association of Professionals Bodyboarders) Diogo Pimenta, 14º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard Dropknee APB (Association of Professionals Bodyboarders) Bruno Dias, 15º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard Dropknee APB (Association of Professionals Bodyboarders) Nuno Cintra, 28º Classificado no etapa Circuito Mundial de Bodyboard Dropknee APB (Association of Professionals Bodyboarders) Joana Schenker, Campeã Europeia, no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia, no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf Carina Carvalho, 3ª Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf. Marta Leitão, 5ª Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf. Teresa Padrela, 5ª Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf. Leonor Monteiro, 7ª Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf. Ana Adão, 8ª Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de Surf Coletivos: Seleção Nacional de Surf Open, Vice-Campeã Mundial 2º Classificada Campeonato do Mundo de Surf Open na Costa Rica. Seleção Nacional de Surf Júnior 14º Classificada Campeonatos do Mundo de Surf Júnior nos Açores Seleção Nacional de Surf Júnior 1ª Classificada Campeonato Europeu Júnior em Marrocos Seleção Nacional De Stand Up Paddle - 3ª Classificada Campeonato Europeu de SUP em França Federação Portuguesa de Surf 6
7 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DA FPS 2.1. Sede da Federação e Recursos Humanos A nova Direção da FPS, tomou como uma das suas prioridades em 2013 a mudança de sede. Com esta mudança procurou dotar-se a FPS de um espaço digno, com maior espaço físico, com maior proximidade à local de prática das modalidades que tutela, a praia, e principalmente com condições de desenvolvimento futuro. No ano 2016 a FPS virou uma nova página no seu modelo de governance. Foi identificada a necessidade de incluir na estrutura de recursos humanos, uma pessoa diretamente ligada à direção e que garantisse no dia a dia, a execução das opções estratégicas. Por esta razão foi decidido remunerar o Presidente, que assim assumiu funções a tempo inteiro na FPS, podendo acrescentar para a valia de maior presença institucional junto das diferentes iniciativas e solicitações da tutela, e centros de decisão das estruturas desportivas nacionais. Em 2016, na sequência da decisão estratégica de não organizar diretamente grandes eventos internacionais, verificou-se também a extinção do posto de trabalho de um funcionário responsável pela organização e produção de eventos Área Desportiva Dentro do quadro de competição nacional além de se manter a estrutura competitiva existente pretende-se continuar a melhorar todas as competições nas suas estruturas e enquadramento técnico. À semelhança de 2015, em 2016 a FPS promoveu a realização de circuitos regionais de surf organizados pelos diversos clubes sob a coordenação e direção técnica da FPS, assim para este efeito foram definidas 4 regiões, no continente, uma região na Madeira e outra nos Açores. Espera-se deste modo alargar a base de sustentação em número de federados, criar a base para um crescimento sustentado de participação nos circuitos nacionais, através da definição de uma referência para possíveis sistemas de qualificação. Federação Portuguesa de Surf 7
8 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Em 2015 a FPS lançou alguns novos circuitos como o Bodysurf e o renovado Circuito Nacional de Skate, e novos Campeonatos Nacionais como o de Surf Masters, Bodyboard Masters, o Longboard Feminino e o Skimboard Feminino. Em 2016, à exceção do Circuito Nacional de Skimboard, todas estas provas foram um tremendo sucesso, revelando taxas de crescimento muito satisfatórias. A Federação mantém a intenção de continuar a organizar, em parceria com clubes seus associados, eventos internacionais em Portugal de forma a dar visibilidade às modalidades e oportunidade aos nossos atletas de competirem com os melhores em Portugal tirando o partido do fator casa e assim terem um maior contributo com um mínimo de despesas para alcançarem bons resultados. 3. ORGANIZAÇÃO DOS CIRCUITOS NACIONAIS Continuamos a considerar que as competições são o espelho do desenvolvimento das modalidades, as quais permitem dar expressão, a nível nacional, do desenvolvimento das mesmas, tanto em termos qualitativos como quantitativos foi mais um ano particularmente exigente devido ao significativo aumento do numero de provas no Quadro Competitivo Nacional: QCN DISPERSÃO TERRITORIAL Etapas Dias Norte Centro GL Sul Açores Madeira QCN QCN QCN QCN QCN QCN A Federação Portuguesa de Surf tem planeado dar continuidade à organização dos mesmos eventos, continuando a aposta na melhoria dos mesmos, quer ao nível das estruturas organizativas envolvidas, quer ao nível da participação e integração de novos atletas e das jovens promessas. Federação Portuguesa de Surf 8
9 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Assim, foram realizados: Circuitos Regionais de Surf Sub12; Sub14; Sub16Fem; Sub16; Sub18Fem, Sub18 A decorrer até dia 15 de Maio: Qualificação para o Campeonato Nacional de Esperanças 6 Regiões (Norte, Centro, Grande Lisboa, Sul, Açores e Madeira) 22 Eventos Circuito Nacional de Surf Open- Open e Feminino 6 Eventos Campeonato Nacional de Surf Esperanças - sub12, sub14, sub16, sub18 e Fem sub18 e sub16 5 Eventos Circuito Nacional de Bodyboard - Open e Feminino 7 Eventos Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças - sub12, sub14, sub16, sub18 e Fem. sub18 5 Eventos Circuito Nacional de Longboard Open, Open sub18, Feminino 6 Eventos Circuito Nacional de SUP Wave Open, Open sub18 5 Eventos Circuito Nacional de SUP Race Open, Open Feminino 6 Eventos Circuito Nacional de Skimboard Open, Open sub16, Feminino 6 Eventos Federação Portuguesa de Surf 9
10 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Circuito Nacional de Bodysurf Open 5 Eventos Campeonato de Surf Masters Masters, Masters Feminino; Gran Masters; Kahuna; Gran Kahuna 1 Evento Campeonato de Bodyboard Masters Masters e Grand Masters 1 Evento Circuito Nacional de Skate Iniciados, Amadores, Profissionais 4 Eventos Taça de Portugal Escalões: Open, Sénior, Júnior, Cadetes, Juvenil Masculino e Feminino Modalidades envolvidas: Surf, Bodyboard, Longboard e SUP (modalidade de exibição) Circuito Regional e Nacional de Desporto Escolar 4 Eventos 4. FORMAÇÃO No capítulo da formação depois de definido juntamente com o IPDJ, o PNFT para as modalidades da FPS, e reiniciadas as ações de formação para treinadores em 2014 tendo sido lançado o Curso de Treinadores de Surfing Grau 1, o ano 2016 ficou marcado pelo lançamento do II Curso de Treinadores de Surfing de Grau 1, e pela conclusão e aprovação dos referenciais relativos ao Grau 2. O curso será iniciado na primavera de Relativamente a área da arbitragem, verificou-se a consolidação do plano de formação de técnicos de surf, com a realização de 5 cursos regionais de juízes. Durante 2016 foram iniciados os novos cursos de bodyboard, tendo-se realizado um curso na Nazaré. Durante o Federação Portuguesa de Surf 10
11 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de ano 2016 foi também feito um enorme esforço na criação de um curso de formação para técnicos de skate, estando previsto iniciar-se no início de DIRIGENTES EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS Durante a época de 2016, Portugal continuou a ser representado nas mais altas instâncias internacionais da modalidade, ou seja, na European Surfing Federation (ESF) e na International Bodyboard Association (APB Int). Rui Félix - Membro do Comité Executivo da European Surfing Federation ESF Tiago Matos - Técnico da European Surfing Federation ESF Nicolau Von Rupp - ISA Athletes' Commission 6. ALTO RENDIMENTO Ano após ano tem sido dada especial atenção ao segmento do Alto rendimento. As componentes físicas, técnicas e materiais têm tido uma evolução e um crescimento para que, cada vez mais os praticantes tenham uma melhor preparação e um melhor desempenho nas competições em que participam. A FPS organizou diversos estágios de preparação e seleção para a participação das seleções nacionais. A aposta da FPS tem passado quer pelo desenvolvimento das seleções juniores, e também das seleções seniores. Esta aposta manteve-se, e renovou-se em Em 2016 foi feita uma renovação na equipa técnica de Bodyboard. A nova equipa é liderada pelo Nuno Trovão, apoiado pela Catarina Sousa. Em 2016, também se iniciaram formalmente os trabalhos preparatórios relativos à preparação do Surf Adaptado, e de uma equipa nacional de Surf Adaptado. Para liderar este projeto foi escolhido o treinador Bernardo Abreu. A FPS continuou a sua aposta num trabalho a longo prazo com os surfistas de elite, através da realização de estágios de preparação, mas fundamentado no apoio aos seus treinadores (treinadores de elite), de forma que estes realizem um trabalho diário, com boas condições e Federação Portuguesa de Surf 11
12 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de de acordo com objetivos comuns, para potenciar uma evolução individual e alcançar bons resultados na seleção nacional ficou marcado por um enorme incremento no número de atletas inscritos no Alto Rendimento. Desde a entrada em vigor do atual regime de Alto Rendimento (2010), o melhor ano neste capitulo tinha sido 2012, com 4 registos no AR. Em 2016, foram inscritos no AR 24 atletas, estando outros 14 em processo de apreciação. Ainda no âmbito do AR a FPS iniciou o processo de inscrição de juízes no Programa de Alto Rendimento do IPDJ. Assim, foram ainda incluídos neste programa 3 juízes em 2016, tendo à data deste relatório sido propostos outros 2 para integrar o programa de Alto Rendimento. Equipa Multidisciplinar Sabemos que para se ter níveis de performance elevados é necessário ter o apoio de uma equipa multidisciplinar. Equipa de trabalho na área do alto rendimento, em 2016: Consultor Técnico para o Desenvolvimento Desportivo, Formação de Treinadores e Equipa Nacional e Alto Rendimento Prof. Dr. Miguel António de Almeida Garcia Moreira Selecionador Nacional David Coelho Barreira Raimundo Treinador Nacional de Surf Pedro Miguel Pinto Simão Treinador Nacional de Bodyboard Open Nuno Henrique e Silva Trovão Federação Portuguesa de Surf 12
13 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Treinador Nacional de Bodyboard Júnior Catarina Vilarinho de Carvalho Machado de Sousa Treinador Nacional de Surf Adaptado Catarina Vilarinho de Carvalho Machado de Sousa Médico Nuno Miguel Figueira Lança N.º Cédula Profissional Fisioterapeuta Gonçalo Saldanha Para além destes elementos, continuamos com a intenção de incluir na equipa um Preparador Físico, um Nutricionista e um Psicólogo. A integração destes técnicos especializados apenas dependerá da capacidade financeira da Federação. Participações das Seleções Nacionais A política desportiva da International Surfing Association é de terminar com os Campeonatos Mundiais multidisciplinares e organizar Campeonatos do Mundo por disciplina, esta situação que está longe de ser consensual, além de acarretar para a FPS mais custos, ocupa consideravelmente o Calendário Nacional e condicionou o plano de preparação das seleções nacionais que para a época de O Plano de Atividades de 2016 incluía a participação todos os Campeonatos do Mundo e da Europa, infelizmente por motivos de falta de disponibilidade financeira, apenas participamos nos seguintes eventos: Federação Portuguesa de Surf 13
14 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Campeonato da Mundo de Nações Open World Surfing Games 2016 Playa de Jacó, Costa Rica, Agosto de 2016 Equipa 4 Surf Open; 2 Surf Open Feminino; 3 Técnicos, 1 Chefe de Equipa Foi convocado pela ISA um juiz Português Campeonato da Europa de Nações Open Eurojunior 2016 Casablanca, Marrocos, Setembro de 2016 Equipa 2 Surf Sub18; 2 Surf Sub16; 2 Surf Sub14; 2 Surf Sub18 Feminino; 1 Longboard Sub18; 2 Bodyboard Sub18; 2 Bodyboard Sub16; 1 Bodyboard Sub18 Feminino; 3 Técnicos, 1 Chefe de Equipa e 3 Juízes Campeonato do Mundo de Surf Júnior - ISA World Junior Surfing Championships Açores, Outubro de 2016 Equipa 4 Surf Sub 18; 4 Surf Sub 16; 2 Surf Feminino sub 16, 2 Surf Feminino sub 18, 3 Técnicos e 1 Chefe de Equipa Foram convocados pela ISA três juízes Portugueses. Campeonato da Europa de Stand Up Paddle ESF Eurosup 2016 Lacanau, França Junho de 2016 Equipa 2 SUP Long Distance Open; 1 SUP Long Distance Fem; 2 SUP Tech Race Open; 1 SUP Tech Race, 2 SUP Wave Open; 1 SUP Wave Fem, 1 Técnicos, 1 Chefe de Equipa e 1 Juiz 7. CENTROS DE ALTO RENDIMENTO Os CAR-Surf têm o potencial para ser variável de importância acrescida no desenvolvimento estratégico da modalidade. Cada um destes centros encontra-se em fases diferentes de implementação, estando Peniche, Viana e Nazaré a funcionar a 100% foi o ano de Federação Portuguesa de Surf 14
15 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de conclusão da construção do CAR de Aveiro. A FPS tem vindo a contar com estas infraestruturas enquanto mais-valias para dar suporte aos restantes objetivos traçados. Com a entrada em funcionamento efetivo dos CAR, a FPS tem vindo a tentar estabelecer em parceria com os organismos locais, o modelo de gestão de forma a aumentar e diversificar os planos de atividades, recursos técnicos e equipamento de apoio e desenvolvimentos dos nossos projetos. O modelo de gestão escolhido para esta infraestruturas tem revelado tremendas fragilidades. Os CAR têm muitas dificuldades no seu financiamento e sustentabilidade. Existem dois grandes problemas na operacionalidade da FPS, no que respeita os CAR-Surf. Primeiro, o facto do Estado também não dotar a FPS de recursos que nos permita participar de uma forma mais ativa nos CAR-Surf, tem frustrado em grande parte as expectativas dos CAR-Surf, assim como da FPS. Segundo, alguns destes CAR-Surf funcionam, em completa revelia da FPS, revelando inclusivamente sinais de pouco interesse na participação da FPS nas respetivas Comissões de Gestão Local. A FPS deverá, muito brevemente, iniciar um processo de reavaliação da sua relação, e respetiva participação nos CAR-Surf. 8. DADOS ESTATISTICOS Por fim anexamos alguns dados estatísticos referentes ao ano de 2016: Nº de Federados ativos 2494 Clubes filiados 92 Escolas certificadas Implantação geográfica 10 Distritos e 2 Regiões Autónomas Nº Praticantes Femininos Nº Praticantes até Júnior 1202 Nº Treinadores ativos Nº Juízes ativos Federação Portuguesa de Surf 15
16 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de CAMPEÕES NACIONAIS 2016 Campeão Nacional Surf Open Campeã Nacional Surf Feminino Open Campeão Nacional Bodyboard Open Campeã Nacional Bodyboard Feminino Open Campeão Nacional Bodyboard Dropknee Campeão Nacional Surf Sub 18 Campeão Nacional Surf Sub 16 Campeão Nacional Surf Sub 14 Campeão Nacional Surf Sub 12 Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18 Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16 Campeão Nacional Bodyboard Sub 18 Campeão Nacional Bodyboard Sub 16 Campeão Nacional Bodyboard Sub 14 Campeão Nacional Bodyboard Sub 12 Campeã Nacional Bodyboard Feminino Sub 18 Campeão Nacional Longboard Open Campeã Nacional Longboard Sub18 Campeã Nacional Longboard Feminino Campeão Nacional Skimboard Open Campeã Nacional Skimboard Feminino Open Campeão Nacional Skimboard Sub 16 Campeão Nacional SUP Wave Campeão Nacional SUP Race Técnico 12.6 Masc Campeã Nacional SUP Race Técnico 12.6 Fem Campeão Nacional SUP Race Técnico 14 Campeão Nacional SUP Race Maratona12.6 Masc Campeã Nacional SUP Race Maratona 12.6 Fem Campeão Nacional SUP Race Maratona 14 Pedro Henrique Carol Henrique Manuel Centeno Joana Schenker Nuno Leitão Luis Perloiro Salvador Couto Afonso Antunes João Mendonça Mafalda Lopes Francisca Veselko André Rodrigues David Vedor Rafael Cabral Joel Rodrigues Madalena Guerra João Dantas João Gama Raquel Bento Simão Pinto João Luz Francisca Freire Diogo Queimada Rubén Afonso Angela Fernandes Pedro Figueiredo Rubén Afonso Angela Fernandes Filipe Meira Federação Portuguesa de Surf 16
17 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Campeão Nacional Surf Masters David Luis Campeão Nacional Surf Gran Masters Pedro Barbudo Campeão Nacional Surf Kahuna Miguel Sanchez Campeão Nacional Surf Gran Kahuna Pedro Couto Campeão Nacional Bodyboard Masters Rui Barreira Campeão Nacional Bodyboard Gran Masters José Moreira Campeão Nacional de Bodysurf Miguel Rocha Campeão Nacional Skate Profissionais Gustavo Ribeiro Campeão Nacional Skate Amadores Pedro Machado Campeão Nacional Skate Iniciados Alfredo Santos Clube vencedor TAÇA PORTUGAL Associação de Surf da Costa da Caparica 10. CAMPEÕES REGIONAIS 2016 NORTE: Campeão Nacional Surf Sub 18 Campeão Nacional Surf Sub 16 Campeão Nacional Surf Sub 14 Campeão Nacional Surf Sub 12 Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18 Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16 António Gouveia Filipe Cruz José Bruschy Slavador Tavares Mariana Gonçalves Catarina Beirão CENTRO: Campeão Nacional Surf Sub 18 Campeão Nacional Surf Sub 16 Campeão Nacional Surf Sub 14 Campeão Nacional Surf Sub 12 Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18 Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16 Tiago Santos Gabriel Ribeiro Gabriel Ribeiro Miguel Castro Camila Costa Camila Costa GRANDE LISBOA: Campeão Regional Surf Sub 18 Luis Perloiro Federação Portuguesa de Surf 17
18 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Campeão Regional Surf Sub 16 Campeão Regional Surf Sub 14 Campeão Regional Surf Sub 12 Campeã Regional Surf Feminino Sub 18 Campeã Regional Surf Feminino Sub 16 José Champalimaud Joaquim Chaves João Mendonça Mariana Garcia Mafalda Lopes SUL: Campeão Regional Surf Sub 18 Campeão Regional Surf Sub 16 Campeão Regional Surf Sub 14 Campeão Regional Surf Sub 12 Campeã Regional Surf Feminino Sub 18 Campeã Regional Surf Feminino Sub 16 Bruno Gregório Diogo Pereira Diogo Pereira Diogo Brasil Yolanda Sequeira Concha Balsemão AÇORES: Campeão Regional Surf Sub 18 Campeão Regional Surf Sub 16 Campeão Regional Surf Sub 14 Campeão Regional Surf Sub 12 Campeã Regional Surf Feminino Sub 18 Campeã Regional Surf Feminino Sub 16 Peter Healion Peter Healion Diogo Viegas Diogo Viegas Beatriz Macedo Beatriz Macedo MADEIRA: Campeão Regional Surf Sub 18 Campeão Regional Surf Sub 16 Campeão Regional Surf Sub 14 Campeão Regional Surf Sub 12 Campeã Regional Surf Feminino Sub 18 Campeã Regional Surf Feminino Sub 16 Tomás Lacerda Lourenço Faria Tomás Lacerda Nilton Freitas Matilde Faria Matilde Faria Federação Portuguesa de Surf 18
19 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Da análise das contas do exercício de 2016 da FPS constata-se um Resultado Líquido negativo no valor de , ficou marcado pela consolidação na aposta na extensão do Calendário Desportivo na FPS foi o ano de alteração de modelo de "governance", e modelo de gestão relativo ao Programa de Eventos Internacionais. Com esta alteração no modelo de gestão, a FPS deixou de organizar directamente, o Sintra Pro. Esta decisão teve um impacto profundo naorganização e gestão da FPS, assim como nas suas demonstrações financeiras. QUADRO DE RENDIMENTOS Var. % Rubricas 2015 % 2016 % n - n-1 Vendas 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Prestações de serviços ,16 38,63% ,99 42,35% -12,30% Variações nos inventários da produção 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Subsídios, doações e legados à exploração ,25 60,68% ,10 54,06% -28,70% Reversões 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Ganhos por aumentos de justo valor 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Outros rendimentos e ganhos 2 703,73 0,69% ,89 3,59% 317,90% Juros, dividendos e o. rendimentos similares 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Total de Rendimentos ,14 100,00% ,98 100,00% -20,00% O Sintra Pro representava cerca de 30% dos Rendimentos da FPS. Não organizar este evento teve, naturalmente, um impacto considerável nos Rendimentos da FPS, justificando a seu decréscimo em 20%. Este impacto foi minorado pelo incremento do financiamento relativo ao programa de eventos internacionais, devido ao ISA World Surfing Championships, nos Açores, e do novo Projecto no âmbito do programa de "Desporto para Todos", para o equipamento dos Centros de Formação Náutica. A atribuição destes contratos programa são fruto do reconhecimento por parte do IPDJ da capacidade de trabalho, e sucesso no projecto das Seleções Nacionais e Alto Rendimento, assim como no potencial de crescimento na àrea do Desporto Escolar , , , , ,00 0,00 Rendimentos Federação Portuguesa de Surf 19
20 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de QUADRO DE GASTOS Var. % Rubricas 2015 % 2016 % n - n-1 Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Fornecimentos e serviços externos ,75 59,31% ,27 64,21% -4,50% Gastos com o pessoal ,72 11,37% ,90 27,54% 113,60% Gastos de depreciação e de amortização 5 768,49 1,56% 4 657,79 1,43% -19,30% Perdas por imparidade 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Perdas por reduções de justo valor 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Provisões do período 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Outros gastos e perdas ,60 27,60% ,93 6,73% -78,50% Gastos e perdas de financiamento 626,86 0,17% 327,72 0,10% -47,70% Total de Gastos ,42 100,00% ,61 100,00% -11,80% Os gastos tiveram um decréscimo equivalente ao observado nos rendimentos. No entanto, aqui soma-se o impacto do atraso do processo de extinção do posto de trabalho de um dos funcionários dafps, e respectiva indemnização. As contas de Fornecimentos e Serviços Externos, continuam a ser a principal rubrica de gastos, como consequência da organização dos eventos relativos ao Calendário Desportivo Nacional, e organização dos Cursos de Treinadores de Surfing e as despesas relacionadas com os seguros desportivos. Os gastos com pessoal apresentam um acréscimo de 113,6% face a 2015 relativos à incorporação da remuneração do Presidente assim como com os custos relativos à saída do funcionário para apoio à organização de eventos. A variação dos outros gastos e perdas reflete maioritariamente o impacto relativo a não organizar o Sintra Pro, assim como o aumento dos gastos com quotizações. A diminuição verificada na rubrica de gastos financeiros refletem o impacto da alteração do sistema de pagamentos e recebimentos ,00 Gastos , ,00 0, Federação Portuguesa de Surf 20
21 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de QUADRO DE ESTRUTURA DO BALANÇO Rubricas 2015 % 2016 % Var Ativo não corrente 8 338,95 8,85% ,04 28,51% 409,40% Outras contas a receber 3 848,93 4,08% 6 576,79 4,41% 70,90% Caixa e depósitos bancários ,22 82,67% ,56 61,95% 18,50% Outros ativos não correntes 4 153,44 4,41% 7 643,97 5,13% 84,00% Activo Total ,54 100% ,36 100% 58,10% Fundos 9 921,80 10,52% 9 921,80 6,66% 0,00% Excedentes técnicos 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Reservas ,15 33,68% ,87 36,53% 71,40% Resultados transitados 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Excedentes de revalorização 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Outras variações nos fundos patrimoniais 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Resultado Líquido do período ,72 24,06% ,58-8,59% -156,40% Fundos patrimoniais , ,09 Passivo não corrente 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Fornecedores 1 000,89 1,06% 7 664,22 5,14% 665,70% Outras contas a pagar ,95 25,11% ,46 31,23% 96,50% Outro passivo corrente 5 244,03 5,56% ,59 29,03% 725,00% Passivo , ,27 Passivo + Fundo Patrimonial ,54 100,00% ,36 100,00% 58,10% Autonomia Financeira 68% 34,6% A implementação tardia do projecto "Um mar de oportunidades", que visou a aquisição de material para os Centros de Formação Desportiva, ligados ao Desporto Escolar, teve um impacto significativo nas contas do balanço. Este impacto está patente nas contas de activo não corrente, as contas a pagar e Caixa e depósitos bancários. A rubrica de Caixa e depósitos bancários reflete ainda a implementação do plano de tesouraria definido pela direção, que prevê um nível de tesouraria, na mudança de exercício, de cerca de a euros, para precaver eventuais presenças em Campeonatos do Mundo agendados para o inicio do ano seguinte; A variação na rubrica "Outro passivo corrente" deve-se aos diferimentos, de ,69 euros, relativos ao Curso de Treinadores de Surfing de Grau 1, iniciado em Abril de 2016 e ainda não finalizado, e ,00 euros relativos à organização do World Surfing Junior Championships. As restantes variações, apesar de percentualmente significativas não têm grande materialidade em termos de valor. Activo Outro passivo corrente Outras contas a pagar Fundo Patrimonial e Passivo 100% 80% 60% 40% 20% 0% Ativo não corrente Outras contas a receber Caixa e depósitos bancários Outros ativos não correntes Fornecedores Passivo não corrente Resultado Líquido do período Outras variações nos fundos patrimoniais Excedentes de revalorização 100% 50% 0% Resultados transitados -50% Reservas Excedentes técnicos Fundos Federação Portuguesa de Surf 21
22 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de Considerações finais Neste documento, procuramos deixar aos membros uma imagem o mais próxima possível da realidade e do dia-adia da nossa Federação. Na nossa opinião, tomamos as decisões que nos parecerem as mais adequadas para solucionar os problemas com que nos debatemos nesteano. Agradecemos aos colaboradores internos e externos da FPS bem como a todas as entidades que com esta colaboraram, sem os quais a gestão relatada não seria possível. A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro. Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmenteestipulados. Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas. Proposta Nos termos do relatado, a Direcção da Federação Portuguesa de Surf propõe à Assembleia Geral: 1 - Que seja aprovado o Relatório e Contas do exercício de Que o resultado negativo de ,58 euros seja transferido para a conta de Reservas Livres., 22 de Março de A Direcção Federação Portuguesa de Surf 22
23 Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Federação Portuguesa de Surf 31 de Dezembro de 2016 Federação Portuguesa de Surf 23
24 Índice das Demonstrações Financeiras Balanço Demonstração dos Resultados por Naturezas Demonstração dos Resultados por Funções Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios Demonstração dos Fluxos de Caixa Anexo Identificação da Entidade Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras Principais Políticas Contabilísticas Bases de Apresentação Políticas de Reconhecimento e Mensuração Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros: Ativos Fixos Tangíveis Ativos Intangíveis Financiamentos obtidos Rédito Subsídios do Governo e apoios do Governo Efeitos de alterações em taxas de câmbio Imposto sobre o rendimento Benefícios dos empregados Divulgações exigidas por outros diplomas legais Outras Informações Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros Clientes e utentes Outros ativos correntes Diferimentos Caixa e Depósitos Bancários Fundos Patrimoniais Fornecedores Estado e Outros Entes Públicos Outros passivos correntes Subsídios, doações e legados à exploração Fornecimentos e serviços externos Federação Portuguesa de Surf 24
25 Outros rendimentos Outros gastos Resultados Financeiros Acontecimentos após data de Balanço Federação Portuguesa de Surf 25
26 Balanço BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 Unidade Monetária: Euros RUBRICAS Notas Datas Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis , ,95 Subtotal , ,95 Ativo corrente Clientes , ,00 Estado e outros Entes Públicos ,78 Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros , ,00 Diferimentos ,97 509,66 Outros ativos correntes , ,93 Caixa e depósitos bancários , ,22 Subtotal , ,59 Total do Ativo , ,54 FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Fundos , ,80 Reservas , ,15 Resultado Líquido do período (12 800,58) ,72 Total do fundo do capital , ,67 Passivo Passivo não corrente Subtotal - - Passivo corrente Fornecedores , ,89 Estado e outros Entes Públicos , ,76 Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros ,00 150,00 Financiamentos obtidos 7 294, ,27 Diferimentos ,69 - Outros passivos correntes , ,95 Subtotal , ,87 Total do passivo , ,87 Total dos fundos patrimoniais e do passivo , ,54, 22 de Março 2017 O CONTABILISTA CERTIFICADO A DIREÇÃO Federação Portuguesa de Surf 26
27 Demonstração dos Resultados por Naturezas PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 RENDIMENTOS E GASTOS Unidade Monetária: Euros PERÍODOS Notas Vendas e serviços prestados , ,16 Subsídios, doações e legados à exploração 9/ , ,25 Fornecimentos e serviços externos ( ,27) ( ,75) Gastos com o pessoal 12 (89 946,90) (42 109,72) Outros rendimentos , ,73 Outros gastos (21 977,93) ( ,60) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (7 135,12) ,07 Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 (4 657,79) (5 768,49) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (11 792,91) ,58 Juros e gastos similares suportados (327,72) (626,86) Resultados antes de impostos (12 120,63) ,72 Imposto sobre o rendimento do período 11 (679,95) - Resultado líquido do período (12 800,58) ,72, 22 de Março 2017 O CONTABILISTA CERTIFICADO A DIREÇÃO Federação Portuguesa de Surf 27
28 Demonstração dos Resultados por Funções PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 Unidade M onetária: Euros RENDIMENTOS E GASTOS Notas Actividade desportiva Actividade comercial.. PERÍODOS Vendas e serviços prestados ,99 0, , ,16 Custo das vendas e dos serviços prestados 0,00 0,00 0,00 0,00 Resultado bruto ,99 0,00 0, , ,16 Outros rendimentos , , , ,98 Gastos de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 Gastos administrativos ,71 398, , ,10 Gastos de investigação e desenvolvimento 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros gastos ,87 926, , ,07 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) , ,94 0, , ,97 Gastos de financiamento (líquidos) 327,72 0,00 327, ,25 Resultados antes de impostos , ,94 0, , ,72 Imposto sobre o rendimento do período 11 - (679,95) (679,95) - Resultado líquido do período , ,99 0, , ,72, 22 de Março 2017 O CONTABILISTA CERTIFICADO A DIREÇÃO Federação Portuguesa de Surf 28
29 Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NO PERÍODO 2015 Unidade Monetária: Euros DESCRIÇÃO Notas Fundos Excedentes Técnicos Reservas Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Resultados Transitados Reservas legais Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período Total Interesses minoritários Total dos Fundos Patrimoniais POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO , ,18 (9 541,54) , , ,95 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Primeira adopção de novo refrencial contabilístico - - Alterações de políticas contabilísticas - - Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - - Realização do excedente de revalorização - - Excedentes de revalorização - - Ajustamentos por impostos diferidos - - Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais , , (17 366,51) , , (17 366,51) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO , , ,72 RESULTADO EXTENSIVO 4= , , ,72 OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Distribuições Outras operações POSIÇÃO NO FIM DO ANO = , , , , ,67, 22 de Março 2017 O CONTABILISTA CERTIFICADO A DIREÇÃO Federação Portuguesa de Surf 29
30 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NO PERÍODO 2016 DESCRIÇÃO Notas Fundos Excedentes Técnicos Reservas Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Resultados Transitados Reservas legais Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período Total Unidade Monetária: Euros Interesses minoritários Total dos Fundos Patrimoniais POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO , , , , ,67 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Primeira adopção de novo refrencial contabilístico - - Alterações de políticas contabilísticas - - Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - - Realização do excedente de revalorização - - Excedentes de revalorização - - Ajustamentos por impostos diferidos - - Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais , (22 679,72) , (22 679,72) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 (12 800,58) (12 800,58) (12 800,58) RESULTADO EXTENSIVO 9=7+8 (35 480,30) (12 800,58) - (12 800,58) OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Distribuições Outras operações POSIÇÃO NO FIM DO ANO , , (12 800,58) , ,09, 22 de Março 2017 O CONTABILISTA CERTIFICADO A DIREÇÃO Federação Portuguesa de Surf 30
31 Demonstração dos Fluxos de Caixa PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 RUBRICAS Unidade Monetária: Euros PERÍODOS Notas Fluxos de caixa das actividade operacionais - método directo Recebimentos de clientes e utentes , ,38 Pagamentos de apoios (57 918,13) (19 384,94) Pagamento a fornecedores ( ,19) ( ,04) Pagamentos ao pessoal (63 835,96) (26 627,20) Caixa gerada pelas operações , ,20 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento - (555,30) Outros recebimentos/pagamentos (27 760,45) ( ,51) Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) , ,39 Fluxos de caixa das actividade de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis (3 217,76) (2 750,63) Recebimentos provenientes de: Fluxos de caixa das actividade de investimento (2) (3 217,76) (2 750,63) Fluxos de caixa das actividade de financiamento Recebimentos provenientes de: Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares (453,17) (729,44) Fluxos de caixa das actividade de financiamento (3) (453,17) (729,44) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) , ,32 Efeito das diferenças de câmbio 80,77 (480,04) Caixa e seus equivalentes no início do período , ,94 Caixa e seus equivalentes no fim do período , ,22, 22 de Março 2017 O CONTABILISTA CERTIFICADO A DIREÇÃO Federação Portuguesa de Surf 31
32 Anexo 1. Identificação da Entidade A Federação Portuguesa de Surf (FPS) é uma instituição sem fins lucrativos, localizada no Edifício Narciso, Praia,. A FPS representa, nacional e internacionalmente, as diversas modalidades que a compõe: Surf, Bodyboard, Longboard, Skimboard, Kneeboard e Skate e tem como objetivos: Promover, regulamentar e dirigir a prática desportiva do surf, nomeadamente nas modalidades de Surf, Bodyboard, Bodysurfing, Longboard, Skimboard, Skate, Kneeboard, Tow-in/out e Stand Up Paddle (SUP) em Portugal; Agrupar todas as pessoas físicas e coletivas sem fins lucrativos de alguma forma interessadas na promoção deste desporto, com vista a uma direção para a prática correta do mesmo; Representar os interesses da Federação, dos seus sócios e do Surf em geral, perante as autoridades políticas e desportivas, nacionais e internacionais; Representar as suas modalidades desportivas, nomeadamente nas modalidades de Surf, Bodyboard, Bodysurfing, Longboard, Skimboard, Skate, Kneeboard, Tow-in/out e Stand Up Paddle (SUP), junto das organizações desportivas internacionais, bem como assegurar a participação competitiva das seleções nacionais. 2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras Em 2016 as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL), composta por: Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF); Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF); Código de Contas (CC); NCRF-ESNL; e Normas Interpretativas (NI). A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas para Federações Desportivas, Federação Portuguesa de Surf 32
33 Associações e Agrupamentos de Clubes) para este normativo é 1 de Janeiro de 2012, conforme o estabelecido no 5 Adoção pela primeira vez da NCRF-ESNL. 3. Principais Políticas Contabilísticas As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as seguintes: 3.1. Bases de Apresentação As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF) Continuidade: Com base na informação disponível e nas expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não Lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins Regime do Acréscimo (periodização económica): Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas rubricas Devedores e credores por acréscimos e Diferimentos Consistência de Apresentação As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes. Federação Portuguesa de Surf 33
34 Materialidade e Agregação: A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade depende da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Itens que não são materialmente relevantes para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes para que sejam discriminados nas notas deste anexo Compensação Devido à importância dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados Informação Comparativa A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levadas a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta: a) A natureza da reclassificação; b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e c) Razão para a reclassificação Políticas de Reconhecimento e Mensuração Ativos Fixos Tangíveis Os Ativos Fixos Tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzido das depreciações e das eventuais perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer. Federação Portuguesa de Surf 34
35 As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são registadas como gastos no período em que são incorridas, desde que não sejam suscetíveis de permitir atividades presentes e futuras adicionais. As depreciações são calculadas, assim que os bens estejam em condições de ser utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontram na tabela abaixo: Descrição Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento biológico Equipamento administrativo Outros Ativos fixos tangíveis Vida útil estimada (anos) 4 anos 4 anos 3 a 8 anos 4 a 8 anos A Entidade revê anualmente a vida útil de cada ativo, assim como o seu respetivo valor residual quando este exista. As mais ou menos valias provenientes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, sendo que se encontram espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas Ativos Intangíveis Os Ativos Intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas. São reconhecidos apenas quando for provável que deles permitam atividades presentes e futuras para a Entidade e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade. As amortizações são calculadas, assim que os ativos estejam em condições de ser utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontram na tabela abaixo: Descrição Projectos de Desenvolvimento Programas de Computador Propriedade Industrial Outros Ativos intangíveis Vida útil estimada (anos) 3 anos Federação Portuguesa de Surf 35
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