UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES MERCADO DE CAPITAIS. Monografia apresentada por Tales Fernandes de Souza

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES MERCADO DE CAPITAIS Monografia apresentada por Tales Fernandes de Souza Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2002

2 SUMÁRIO Introdução... 1 Capítulo 1 Mercado de Capitais Sistema Financeiro Nacional Porque investir em Mercado de Capitais... 4 Capítulo 2 Mercado à vista de Ações Ações Forma de Circulação das Ações Valor das Ações Rendimento e Risco de Ações Direito de Subscrição Bonificação e desdobramento de ações (Split) Mercado Primário e Secundário Capítulo 3 Investimentos Investimento em FGTS Fundo Mútuo de Investimento Fundo de Investimento Financeiro Fundo Imobiliário Capítulo 4 Ativos Privados e Públicos de Renda Fixa Debêntures e Debêntures Conversíveis em ações Letras de Câmbio Bônus Letras Imobiliárias Caderneta de Poupança Certificado de Depósito Bancário Capítulo 5 Comissão de Valores Imobiliário Bolsa de Valores Bovespa Mercado da Bovespa Mercado à vista Mercado a Termo... 22

3 5.3.3 Mercado de Opções Capítulo 6 Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia Agente de Compensação Pleno Agente de Compensação Próprio Serviço de Custódia Fungível Capítulo 7 Mercado a Termo Exercício de Direito Garantia Liquidação Capítulo 8 Conclusão Capítulo 9 Bibliografia... 29

4 Introdução Com o processo de globalização, que resultou em um intenso intercâmbio entre os países, cada vez mais o mercado acionário vem adquirindo uma crescente importância no cenário financeiro internacional. Seguindo essa tendência mundial, os países em desenvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos. Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais. Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do País, o mercado acionário também se constitui em uma importante opção de investimento para pessoas e instituições. O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas - as ações - ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas - debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e "comercial papers" -,que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico. O mercado de capitais abrange, ainda, as negociações com direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação.

5 Temos as seguintes definições Mercado à vista È o mercado onde se realizam diariamente operações de compra e venda de ações ou direitos sobre ações emitidos pelas empresas abertas registradas em Bolsa. Mercado de Opções È o mercado que o investidor negocia não a ação e sim o direito de comprar ou vender, até determinada data, uma quantidade de ações a um preço preestabelecido. Neste mercado são negociadas tanto as opções de compra (call) como as opções de venda (pull) de ações. A ação a ser comprada ou vendida no dia de vencimento da opção tem o nome de ação objeto. Mercado a Termo È a operação pela qual comprador e vendedor formalizam um contrato de compra e venda de ações de uma empresa para liquidação futura com preço pré-determinados no presente. A operação se dá em lotes-padrão. Capítulo 1 Mercado de Capitais

6 1.1 O Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional é composto de Instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste processo. O Conselho Monetário Nacional - CMN, seu organismo maior, presidido pelo ministro da Fazenda, é quem define as diretrizes de atuação do sistema. Diretamente ligados a ele estão o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo e a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que responde pela regulamentação e fomento do mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão). Os investimentos imobiliários envolvem a aquisição de bens imóveis, como terrenos e habitações. Para a economia a compra de um imóvel já existente não constitui investimento, mas apenas transferência de propriedade, sendo distintos os objetivos do investidor em imóveis daqueles almejados pelos que procuram aplicar em valores mobiliários, sobretudo no que se refere ao fator liquidez de um e de outro investimento. Já os investimentos em títulos abrangem aplicações em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (de crédito), que apresentam características básicas com referência a: renda a vista variável ou fixa - A renda é fixa quando se conhece previamente a forma do rendimento que será conferida ao título. Nesse caso, o rendimento pode ser pós ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o certificado de depósito bancário. A renda variável será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do respectivo título. renda a prazo variável ou fixa - Há títulos com prazo de emissão variável ou indeterminado, isto é, não têm data definida para resgate ou vencimento, podendo sua conversão em dinheiro ser feita a qualquer momento. Já os títulos de prazo fixo

7 apresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor receberá o valor correspondente à sua aplicação, acrescido da respectiva remuneração. emissão particular ou pública - Os títulos podem ser particulares ou públicos; Particulares, quando lançados por sociedades anônimas ou instituições financeiras autorizadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; e os públicos, se emitidos pelos governos federal, estadual ou municipal. De forma geral, as emissões de entidades públicas têm o objetivo de propiciar a cobertura de déficit orçamentários, o financiamento de investimentos públicos e a execução da política monetária. 1.2 Porque investir em Mercado de Capitais À medida que cresce o nível de poupança, maior é a disponibilidade para investir. A poupança individual e a poupança das empresas (lucros) constituem a fonte principal do financiamento dos investimentos de um país. Tais investimentos são o motor do crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com conseqüente aumento da poupança e do investimento, e assim por diante. Esse é o esquema da circulação de capital, presente no processo de desenvolvimento econômico. As empresas, à medida que se expandem, carecem de mais e mais recursos, que podem ser obtidos por meio de: - empréstimos de terceiros; - reinvestimentos de lucros - participação de acionistas. As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. Geralmente, as empresas utilizam as para manter sua atividade operacional.

8 Mas é pela participação de novos sócios - os acionistas - que uma empresa ganha condição de obter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à participação no seu capital. Com os recursos necessários, as empresas têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas, melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade. O investidor em ações contribui assim para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a empresa obtiver lucros. Essa é a mecânica da democratização do capital de uma empresa e da participação em seus lucros. Para operar no mercado secundário de ações, é necessário que o investidor se dirija a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado primário, o investidor deverá procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que participem do lançamento das ações pretendidas. Capítulo 2 - Mercado à Vista de Ações

9 À medida que a economia se expande, mais relevante se apresenta o sistema de distribuição de valores mobiliários como fator multiplicador da riqueza nacional. O sucesso dos investimentos produtivos está cada vez mais dependente da participação dos acionistas, cujos interesses de participação nos resultados impulsionam o crescimento das empresas. As empresas têm diversas alternativas de financiamento, obtidas principalmente de empréstimos (capital de terceiros), geração e reinvestimentos de lucros e aporte de capital de acionistas. É por meio da participação dos proprietários que as empresas adquirem melhores condições financeiras de viabilização de seus projetos de investimentos, tanto pela natureza permanente da captação, como pelo baixo comprometimento do caixa. A função básica do mercado de capitais é a de promover a riqueza nacional por meio da participação da poupança de cada agente econômico. Nesse mercado, os principais ativos negociados são as ações, representativos do capital das empresas. 2.1 Ações As ações constituem-se em títulos representativos da menor fração do capital social de uma empresa (sociedade anônima, sociedade por ações ou companhia). O acionista não é um credor da companhia, mais um co-proprietário com direito participação m seus resultados. As ações podem ser emitidas sob a forma física de cautelas ou certificados, que comprovam a existência e a posse de certa quantidade especificada de ações, ou do tipo escritural, que dispensa sua emissão física, mantendo o controle das ações em contas de depósitos em nome de seus titulares em uma instituição depositária. Uma ação não tem prazo de resgate, sendo convertida em dinheiro a qualquer momento mediante negociação no mercado. O investidor pode, sempre que desejar, alterar sua

10 participação acionária, desfazendo-se de títulos possuídos ou mesmo vendendo as ações de uma empresa e adquirindo de outras. As sociedades anônimas emitentes de ações podem ser de dois tipos: abertas ou fechadas. Um companhia é aberta quando tem suas ações distribuídas entre um número mínimo de acionistas, podendo ser negociadas em Bolsas de Valores. Essas sociedades devem ser registradas na Comissão de Valores Mobiliários como capital aberto e fornecerem ao mercado, de forma periódica, uma série de informações de caráter econômico, social e financeiro. As companhias de capital fechado, por seu lado, são tipicamente empresas familiares, com circulação de suas ações restrita a um grupo identificado de investidores. 2.2 Formas de Circulação das Ações Quanto à forma de circulação, as ações podem ser nominativas, nominativas endossáveis e escriturais. As ações nominativas trazem o nome do investidor registrado em livro de registro da ações nominativas. Sua transferência dá-se pela averbação do nome do novo titular neste livro; conferindo todos os direitos de acionista. As ações nominativas endossáveis registram somente o nome do primeiro acionista, sendo as transferências de titularidades processadas mediante endosso na própria cautela. Conforme foi comentado, as ações são emitidas por meio de cautelas, as quais devem ser registradas no referido livro de registro de ações nominativas para que se caracterize, formalmente, a propriedade do título. No entanto, existem ações anônimas sem suas respectivas cautelas, sendo por isso denominadas de escriturais. Essas ações têm seu controle executando por uma instituição fiel depositária das ações da companhia, a qual mantém uma conta de depósito em nome de seus proprietários. Todas as movimentações

11 com essas ações ocorrem mediante extratos bancários emitidos pelas instituições depositárias. 2.3 Valor das ações Podem ser definidos, de acordo com os objetivos da análise, os seguintes valores monetários para as ações: nominal, patrimonial, intrínseco, de liquidação, de subscrição e de mercado. O valor nominal é o valor atribuído a uma ação previsto no estatuto social da companhia. Uma ação pode ser emitida com e sem valor nominal, sempre de acordo com o regulamento no estatuto da empresa. Na hipótese de emitir ações sem valor nominal, todas as ações deverão Ter o mesmo valor, não sendo permitido ainda novas emissões com valores diferentes. Quando as ações não possuírem valor nominal, ainda, o preço de emissão é definido pelos sócios fundadores da sociedade, e no momento de capital, pela assembléia geral de acionistas ( ou Conselho de Administração). Nessa alternativa de emissão, a companhia pode estabelecer qualquer valor para suas ações, não havendo obrigatoriedade de se respeitar um valor mínimo, como no caso descrito das ações com valor nominal. A parcela do preço de emissão da ação sem valor nominal que ultrapassar o montante definido ao capital social, será considerada como reserva de capital. Uma companhia pode adquirir suas próprias ações no mercado, retirando-as de circulação. Essa operação é conhecida por resgate de ações. Enquanto mantidas em contas patrimoniais da empresa, essas ações não podem exercer seus direitos de voto e recebimento de dividendos. O resgate das ações pode ser efetuado com redução ou não do capital social, a critério da sociedade.

12 O valor patrimonial de uma ação representa a parcela do capital próprio (patrimônio líquido) da sociedade que compete a cada ação emitida. É determinado pelo valor do patrimônio líquido dividido pelo número de ações emitidas. Por exemplo, se o patrimônio líquido de uma empresa for de $ 80 milhões e ela tiver 40 milhões de ações emitidas, determina-se um valor patrimonial de $ 2,00 por ação, indicando que cada ação emitida participa com $ 2,00 do patrimônio da sociedade. Deve ser registrado que a realização financeira total do valor patrimonial de uma ação somente ocorre em caso de dissolução da sociedade. A cada exercício, parte do capital próprio é distribuída aos acionistas sob forma de dividendos, verificando-se, ao mesmo tempo, um crescimento do patrimônio líquido pela retenção de lucros e integralização de novas ações. O Valor intrínseco de uma ação eqüivale ao valor presente de um fluxo esperado de benefícios de caixa. Esse fluxo é descontado a uma taxa de retorno mínima requerida pelos investidores, a qual incorpora o risco associado ao investimento. Com isso, o valor intrínseco embute o potencial de remuneração da ação, fundamentando-se nas possibilidades de desempenho da empresa no futuro e no futuro e no comportamento esperado da economia. De outra forma, o valor de mercado representa o efetivo preço de negociação da ação. Coincide, necessariamente, com seu valor intrínseco, sendo definido a partir das percepções dos investidores e de suas estimativas com relação ao desempenho da empresa e da economia. Uma decisão de investimento em ação exige que se localize papéis que estejam sendo negociados no mercado a um preço inferior a seu valor intrínseco, identicando-se uma

13 recomendação de compra. Ações de mercado mais alto que o intrínseco, não apresentam atividade econômica, denotando uma decisão de venda. O valor de liquidação é determinado quando do encerramento de atividade de uma companhia, indicando quando compete do resultado da liquidação para cada ação emitida. O valor de emissão é o preço definido no lançamento de ações em operações de abertura de capital de uma empresa. Esse valor é determinado principalmente com base nas perspectivas da empresa emitente, do volume de emissão, preço corrente de mercado da ação, e de outras variáveis de mercado. 2.4 Rendimentos das ações e risco Ação é um título de renda variável, oferecendo resultados (ganho ou perdas) ao investidor baseados no comportamento de seus preços de mercado. Esses resultados, conforme comentou-se, dependem de diversos fatores ligados ao desempenho esperado da empresa emitente, das condições de mercado e evolução geral da economia. Essencialmente, uma ação oferece duas formas de rendimentos aos seus investidores: dividendos e valorização de seu preço de mercado. Um benefício que o título também pode proporcionar aos seus titulares é o direito de subscrição em casos de aumento de capital por integralização. Os dividendos representam distribuição de lucros auferidos pela empresa aos seus acionistas, sendo normalmente pagos em dinheiro. A decisão de uma política de dividendos envolve basicamente uma decisão sobre o lucro líquido da empresa: retê-lo, visando ao reinvestimento em sua própria atividade; distribuílo, sob a forma de dividendos em dinheiro aos acionistas.

14 Todos os acionistas têm o direito de receber dividendos em cada exercício, tornando-se uma prática obrigatória para as sociedades por ações. 2.5 Direito de Subscrição A subscrição é o direito de todos os acionistas em adquirir novas ações emitidas por uma companhia. Por meio da elevação de seu capital social, a sociedade emite e oferece para subscrição novas ações aos investidores, comprometendo-se a dar preferência de compra aos atuais acionistas na proporção das ações possuídas. A aquisição, no direito de preferência, é efetuada pelo preço definido de subscrição, geralmente inferior ao valor de mercado, promovendo um ganho ao subscritor pela diferença verificada nesses valores. Os recursos dos pagamentos efetuados pelos acionistas à sociedade emitente das novas ações são direcionadas para financiar projetos de investimentos e reforço de capital de giro. Os direitos de subscrição podem ser negociados mediante a emissão de "bônus de subscrição", títulos negociável no mercado de capitais e que dá a seu titular o direito de subscrever ações pelo preço de lançamento. 2.6 Bonificação e desdobramento de ações (Split) A bonificação é um direito do acionista em receber ações, proporcionais aos títulos possuídos, em decorrência do aumento de capital de uma empresa mediante incorporação de reservas. A bonificação não deve promover qualquer alteração no valor de mercado da ação, representando simplesmente uma transferência de contas patrimoniais, para atualização da participação do acionista no capital da empresa. Não promove qualquer alteração na estrutura econômica e financeira da empresa, não devendo, por conseguinte, determinar variações em seu preço de mercado.

15 O aumento do capital social de uma companhia por incorporação de reservas patrimoniais pode ser processado de três formas: pela emissão de novas ações e conseqüente distribuição gratuita a seus atuais titulares, na proporção da participação acionária mantida por titular. É a denominada "bonificação em ações". Essa operação não produz alteração alguma na participação relativa dos acionistas, elevando unicamente a quantidade de ações possuídas; mediante alteração do valor nominal da ação, não havendo necessidade de a sociedade emitir novos títulos. O reajuste do valor da ação deve refletir o valor da elevação do capital; se as ações não apresentarem valor nacional, a quantidade de ações emitidas pela sociedade permanece inalterada, elevando-se unicamente o montante contábil do capital social. O Split, por seu lado, é a emissão de novas ações em razão da representação do capital social em um número maior de ações. Nessa operação, cada ação antiga é desdobrada em 1 ou mais ações novas sem apresentar nenhuma interferência no capital social da companhia. O split altera unicamente o valor individual da ação, mantendo inalterado o capital da sociedade. As ações desdobradas são distribuídas aos atuais acionistas na proporção de cada ação possuída, não alterando também a participação acionária de cada um deles. O objetivo principal de uma sociedade em efetuar um split de suas ações é dar maior liquidez a seus papéis, aproximando sem valor de mercado à cotação média da bolsa.

16 O split não deve ser confundido com bonificação em ações. Apesar de as duas práticas não alterarem o patrimônio líquido total da empresa, a bonificação é conseqüência de um aumento de capital social por incorporação de reservas, e o desdobramento é uma forma de reduzir o preço de mercado das ações mediante alterações em seu valor nominal e na quantidade física emitida. Conforme foi colocado acima, o objetivo do uso do split é melhorar os índices de liquidez de uma ação para torná-la acessível a uma taxa de investidores. 2.7 Mercado Primário e Secundário O mercado financeiro pode ser classificado segundo diversos critérios. Pela natureza dos títulos negociados, tem-se o mercado de ações, mercado de renda fixa, mercado de créditos etc. Ao se considerar a maturidade dos títulos, são identificados principalmente o mercado monetário, que opera no curto prazo, e o mercado de capitais, com operações de crédito de médio e longo prazos. Uma outra classificação do mercado financeiro envolve o momento da negociação do título no mercado. O lançamento de um novo ativo financeiro ocorre no mercado primário; essencialmente, todo ativo financeiro é colocado no mercado (negociado pela primeira vez) por meio do mercado primário. Negociações posteriores, envolvendo compras e vendas de títulos já lançados entre investidores, são realizadas no mercado secundário. Nesse critério, o mercado acionário pode também ser identificado por meio desses dois segmentos distintos de operações. No mercado primário, ocorre a canalização direta dos recursos monetários superavitários, disponíveis aos poupadores, para o financiamento das empresas, por meio da colocação (venda) inicial das ações emitidas. É nesse setor do mercado que as empresas buscam, mais efetivamente, os recursos próprio necessários para

17 a consecução de seu crescimento, promovendo, a partir do lançamento de ações, a implementação de projetos de investimentos e o conseqüente incremento da riqueza nacional. No mercado secundário são estabelecidas as renegociações entre os agentes econômicos das ações adquiridas no mercado primário. Os valores monetários das negociações realizadas nesse mercado não são transferidos para o financiamento das empresas, sendo identificados como simples transferências entre os investidores. A função essencial do mercado secundário é dar liquidez ao mercado primário, viabilizando o lançamento de ativos financeiros. Em verdade, a existência de um mercado secundário mais dinâmico somente é possível mediante certas condições de liquidez para as ações emitidas, as quais são verificadas fundamentalmente por meio das transações nas Bolsas de Valores. Dessa forma, é nas Bolsas que uma ação, representativa de determinado empreendimento, tem seu desempenho avaliado pelos investidores, assumindo maior demanda e, consequentemente, maior liquidez, em função do sucesso econômico alcançado pela empresa emitente. Capítulo 3 Investimentos Existe um instrumento de participação de pequenos e médios investidores no mercado de ações, chamados de Clube de Investimentos que pode ser administrado por uma sociedade corretora, distribuidora, banco de investimento ou banco múltiplo com carteira de investimento. A participação é feita pela aquisição de quotas iguais, representativas de uma

18 parcela do patrimônio do clube e sua rentabilidade depende do desempenho dos títulos componentes de sua carteira. Difere-se dos fundos mútuos pelo limite de participantes - máximo de 150, sendo que é assegurado a cada membro o direito de aumentar o número de suas quotas, por novos investimentos, até o limite máximo de 40% das quotas existentes - e pela possibilidade de participação na gestão dos recursos da carteira do clube. 3.1 Investimentos em FGTS Eexclusivamente por pessoas físicas, que o utilizem para aplicar parcela de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na aquisição de cotas de Fundos Mútuos de Privatização - FGTS. As cotas do Clube de Investimento - FGTS correspondem a frações ideais em que se divide o seu patrimônio, assumindo a forma escritural e assegurando a seus detentores direitos iguais. 3.2 Fundos Mútuos de Investimento Condomínio aberto ou fechado de investidores, para aplicação de recursos em uma carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, em forma de quotas. Podem ser administrados por sociedades corretoras, distribuidoras, bancos múltiplos com carteira de investimento e bancos de investimento, e devem dispor em seu regulamento sobre os ativos que poderão compor suas carteiras de aplicações. As quotas do Fundo Mútuo de Investimento correspondem a frações ideais do seu patrimônio e assumem a forma nominativa ou escritural.

19 O Fundo Mútuo de Investimento em Ações é constituído sob a forma de condomínio aberto ou fechado, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários. Deverá manter, diariamente, no mínimo 51% do seu patrimônio aplicado em ações. 3.3 Fundo de Investimento Financeiro Fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio aberto, cujo patrimônio destinasse à aplicação em carteira diversificada de ativos financeiros e demais modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado financeiro. Para fins de resgate, suas quotas devem ser atualizadas a intervalos mínimos de 30 dias, contados a partir da data de emissão. E o FIF a curto prazo admite o resgate de quotas a qualquer tempo, com rendimentos diário. 3.4 Fundo Imobiliário Fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo patrimônio é destinado a aplicações em empreendimentos imobiliários. As quotas desses fundos, que não podem ser resgatadas, são registradas na CVM, podendo ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Capítulo 4 - Ativos Privados de Renda Fixa 4.1 Debêntures e Debêntures Conversíveis em Ações

20 Títulos emitidos por sociedades anônimas, representativos de parcela de empréstimo contraído pela emitente com o investidor, a médio e/ou longo prazos, garantidos pelo ativo da empresa. No caso de debêntures não conversíveis, o empréstimo é liquidado normalmente no prazo previsto. Quanto às debêntures conversíveis em ações, o investidor poderá, em prazos determinados e sob condições previamente definidas, optar pela conversão de seu valor em ações, incorporando-o ao capital da sociedade emitente. Todas as condições de pagamentos são obrigatoriamente fixados em assembléia geral de acionistas. 4.2 Letras de Câmbio Emitidas por sociedades de crédito, financiamento e investimento, para captação de recursos para financiamento da compra de bens de consumo durável ou do capital de giro das empresas. São lançadas na forma nominativa, têm renda fixa e prazo certo de vencimento. 4.3 Bônus Título emitido por uma sociedade anônima de capital aberto, dentro do limite do capital autorizado, que confere a seu titular, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações, que será exercido contra apresentação do bônus à companhia e pagamento do preço de emissão. 4.4 Letras Imobiliárias Títulos emitidos por sociedade de crédito imobiliário, com garantia da Caixa Econômica Federal, para a captação de poupança destinada ao Sistema Financeiro da Habitação.

21 4.5 Cadernetas de Poupança Emitidas nominativamente por sociedade de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimos e caixas econômicas estaduais e federal, com o objetivo de captar recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis. As aplicações são corrigidas a cada período de 30 dias pela Taxa Referencial (TR) do período. 4.6 Certificados de Depósito Bancário - CDB Títulos representativos de depósitos a prazo determinado, emitidos por bancos de investimentos e comerciais, negociáveis antes de seu vencimento, por meio de endosso. Segundo a remuneração oferecida, podem ser pós ou prefixados. Os CDBs prefixados estabelecem a priori a taxa de remuneração pelo período do investimento. Os CDBs pósfixados são remunerados por uma taxa de juros aplicada sobre o valor do investimento corrigido pela TR ou IGP-M do período da aplicação. Nos Ativos Públicos de Renda Fixa a colocação dos títulos como NTN, Notas do Tesouro Nacional, BBC Bônus do Banco Central, LFT Letras Financeiras do Tesouro e NBC Notas do Banco Central é feita nas instituições financeiras, por intermédio de leilões que podem ter periodicidade semanal. As Letras Financeiras dos Tesouros Estaduais (LFTE) são emitidas para atender às necessidades de caixa e aos desequilíbrios orçamentários dos governos estaduais. Já as Letras Financeiras dos Tesouros Municipais (LFTM) são emitidas para que seja possível o financiamento de obras públicas. Capítulo 5 - Comissão de Valores Mobiliários

22 A Comissão de Valores Mobiliários - CVM é uma autarquia especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com a responsabilidade de disciplinar, fiscalizar e promover o mercado de valores mobiliários. Criada pela Lei 6.385, de 07/12/76, a CVM exerce atividade de fiscalização e normalização do mercado de valores mobiliários, de modo a assegurar o exercício de práticas eqüitativas e coibir qualquer tipo de irregularidade. Ao mesmo tempo, desenvolve estudos e pesquisas, dos quais obtém elementos necessários à definição de políticas e iniciativas capazes de promover o desenvolvimento do mercado. No exercício de suas atribuições, a Comissão de Valores Mobiliários poderá examinar registros contábeis, livros e documentos de pessoas e/ou empresas sujeitas à sua fiscalização, intimá-las a prestar declarações ou esclarecimentos, sob pena de multa; requisitar informações de órgãos públicos, outras autarquias e empresas públicas; determinar às companhias abertas a republicarão de demonstrações financeiras e dados diversos; apurar infração mediante inquéritos administrativos e aplicar penalidade. 5.1 Bolsas de Valores As bolsas de valores são associações civis, sem fins lucrativos e com funções de interesse público. Atuando como delegadas do poder público, têm ampla autonomia em sua esfera de responsabilidade. Além de seu papel básico de oferecer um mercado para a cotação dos títulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus membros, facilitar a divulgação constante de informações sobre as empresas e sobre os negócios que se realizam sob seu controle, as bolsas de valores propiciam liquidez às aplicações de curto e longo prazos, por intermédio de um mercado contínuo, representado por seus pregões diários. É

23 por meio das bolsas de valores que se pode viabilizar um importante objetivo de capitalismo moderno: o estímulo à poupança do grande público e ao investimento em empresas em expansão, que, diante deste apoio, poderão assegurar as condições para seu desenvolvimento. Existem sociedades corretoras que são instituições financeiras membros das bolsas de valores, devidamente credenciadas pelo Banco Central do Brasil, pela CVM e pê-las próprias bolsas, e estão habilitadas a negociar valores mobiliários em pregão. As sociedades corretoras são fiscalizadas pelas bolsas de valores, representando a certeza de uma boa orientação e da melhor execução dos negócios de seus investidores. As corretoras podem ser definidas como intermediárias especializadas na execução de ordens e operações por conta própria e determinadas por seus clientes, além da prestação de uma série de serviços a investidores e empresas, tais como: - diretrizes para seleção de investimentos: - intermediação de operações de câmbio - assessoria a empresas na abertura de capital, emissão de debêntures e debêntures conversíveis em ações, renovação do registro de capital etc. 5.2 BOVESPA A razão principal da existência da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA, assim como de todas as demais bolsas de valores organizadas, pode ser expressa em sua essência pela liquidez Financeiramente um título mobiliário tem liquidez quando pode ser comprado ou vendido,

24 em questão de minutos, a um preço justo de mercado, determinado pelo exercício natural das leis de oferta e demanda. Para tanto, a BOVESPA oferece os mais variados mecanismos de negociação de títulos e valores mobiliários de empresas criteriosamente selecionadas, um sofisticado sistema de teleprocessamento para difusão de informações, exercendo, em defesa do interesse público, um rigoroso acompanhamento de todos os aspectos envolvidos nas transações, o que assegura elevados padrões éticos ao cumprimento de negócios realizados. A liquidação das operações é realizada pela CBLC. 5.3 Mercados da BOVESPA Os mercados disponíveis na BOVESPA são: - à vista - à termo - de opções. As operações nesses mercados podem ser feitas no pregão Viva Voz ou pelo pregão eletrônico Mercado a Vista No qual a liquidação física (entrega de títulos vendidos) se processa no 2º dia útil após a realização do negócio em bolsa e a liquidação financeira (pagamento e recebimento do valor da operação) se dá no 3º dia útil posterior à negociação, e somente mediante a efetiva liquidação física. A liquidação física e financeira é processada pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.

25 5.3.2 Mercado a Termo Operações com prazos de liquidação diferidos, em geral, de trinta, sessenta ou noventa dias. Para aplicações no mercado a termo são requeridos, além do registro na CBLC, um limite mínimo para a transação e depósito de valores na CBLC - tanto pelo vendedor como pelo comprador utlizados como margem de garantia da operação. O contrato a termo pode, ainda, ser liquidado antes de seu vencimento, já em dólar proporciona a seus possuidores o direito de comprar ou vender um Índice Bovespa até (ou em) determinada data. Tanto o prêmio como o preço de exercício dessas opções são expressos em pontos do índice, cujo valor econômico é determinado pela BOVESPA. Tem características idênticas ao tradicional termo em reais, sua única diferença em relação a este é o fato de que o preço contratado é corrigido diariamente pela variação entre a taxa de câmbio média de reais por dólar norte-americano, compreendido entre o dia da operação, inclusive, e o dia de encerramento, exclusive Mercado de Opções A opção proporciona ao investidor que a adquire - mediante o pagamento de um prêmio em dinheiro - o direito de comprar ou vender um lote de ações a outro investidor, com preço e prazo de exercício preestabelecido contratualmente. O comprador da opção de compra, até a data do vencimento, poderá exercê-la comprando o lote de ações ou revendendo a opção no mercado. O comprador da opção de venda, por sua vez, somente poderá exercê-la na

26 data do vencimento da opção, quando então poderá vender as ações objeto da opção ao lançador. Entretanto, tanto o titular como o lançador sempre poderão negociar suas opções no mercado a qualquer tempo, até a data do vencimento. O lançador de uma opção de compra poderá cobrir (depositar na CBLC os ativos objeto da operação) ou margear sua posição. O lançador de uma opção de venda deverá margear sua posição por meio do depósito de valores na CBLC. Capítulo 6 - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia CBLC A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC é a empresa responsável pela compensação, liquidação e controle de risco das operações realizadas na BOVESPA, nos mercados a vista e de liquidação futura, e pelo registro e controle das operações de empréstimo de títulos, por meio do Banco de Títulos CBLC - BTC. A CBLC assumiu o Serviço de Custódia Fungível que era executado pela BOVESPA, tornando-se responsável pela sua prestação aos participantes do mercado. A criação da CBLC representou uma resposta à necessidade de dotar o mercado de capitais brasileiro de uma estrutura moderna e eficiente para a realização das atividades de compensação, liquidação, custódia e controle de risco. Os serviços de liquidação oferecidos pela CBLC estão disponíveis ao mercado por meio de seus Agentes de Compensação, que podem ser segregados em duas categorias: 6.1 Agentes de Compensação Plenos:

27 Exercem as atividades de liquidação para carteira própria e de seus clientes, bem como para contas de outras corretoras e outros investidores institucionais qualificados como, por exemplo, fundos de pensão, estrangeiros, gestores de fundos e seguradoras;. 6.2 Agentes de Compensação Próprios: Exercem as atividades de liquidação para carteira própria e de seus clientes. Apenas as instituições fundadoras que também atuem como corretoras da Bolsa de Valores de São Paulo podem se enquadrar nesta categoria de agente de compensação. 6.3 Serviço de Custódia Fungível CBLC A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia é responsável pela administração do Serviço de Custódia Fungível CBLC, que vinha sendo prestado desde 1974 pela Bolsa de Valores de São Paulo. O Serviço de Custódia Fungível CBLC é um produto dinâmico e em constante expansão, Desenvolvimento e aperfeiçoamento. Além de atuar como depositária de ações de companhias abertas, a estrutura dos sistemas utilizados pelo Serviço de Custódia CBLC foi desenvolvida para prover o mesmo tipo de serviço para outros instrumentos financeiros como, por exemplo, certificados de privatização, debêntures, certificados de investimento, quotas de fundos imobiliários e títulos de renda fixa. A maior parte dos valores em custódia na CBLC é mantida em forma escritural, uma vez que atualmente no Brasil poucas companhias ainda emitem certificados físicos.

28 Capítulo 7 - Mercado a Termo O mercado a termo, da mesma forma que o mercado futuro, envolve um acordo de compra e venda de certo ativo para ser entregue numa data futura, a um preço previamente estabelecido. A característica também presente no contrato a termo é que ele obriga uma parte a comprar e a outra a vender o ativo-objeto da negociação. Existem, no entanto, algumas diferenças básicas entre o contrato a termo e futuro. O contrato a termo não deve obrigatoriamente seguir padrões impostos pelas bolsas de valores, já que se constitui em contrato particular firmado entre duas partes. O contrato a termo reflete um acordo particular estabelecido entre dois investidores, não sendo geralmente negociado em bolsas de valores. O prazo de vigência não é padronizado como os futuros, sendo estabelecido de comum acordo entre as partes. Ao contrário também do contrato futuro, em que os valores são ajustados diariamente, as operações a termo não sofrem ajustes periódicos a valores de mercado, considerando que a entrega final do ativo-objeto (liquidação do contrato) se dará numa única data futura acordada. È bastante raro uma liquidação antecipada de contrato a termo. Os contratos futuros encerram-se geralmente antes do vencimento, necessitando, em conseqüência, de ajustes diários a valores de mercado. A negociação a termo consiste basicamente na compra ou venda para liquidação em data futura. O comprador e o vencedor acertam a cotação e o prazo e na data combinada o comprador efetuará o pagamento e receberá as ações. O investidor pode comprar um título à vista e simultaneamente vendê-lo a prazo (contrato a termo), o que eqüivale a conceder um empréstimo a rendimento fixos.

29 Se, por outro lado, o investidor vende um título à vista e vinculadamente, comprà-lo a prazo (contrato a termo), eqüivale a tomar dinheiro emprestado a prazo. Logo, o contrato a termo è uma operação de financiamento. Nas operações de compra ou venda no mercado a termo, observa-se-à o seguinte: 7.1 Exercício de direitos se na vigência do contrato a termo houver a distribuição de direitos pela empresa emissora, estes serão de propriedade do comprador. 7.2 Garantias O vendedor coberto é aquele que deposita os títulos relativos ao contrato. O vendedor descoberto é aquele que tem a garantia calculada pelo Sistema Radar Liquidação a. Antecipação dos prazos de vencimento tanto o vendedor como o comprador podem liquidar a operação antes do prazo de vencimento. b. Prazo de liquidação a liquidação dos contratos a termo começa três dias úteis antes do vencimento ("V 3"), o que significa que em "V" se dará efetivamente a liquidação financeira. c. Rolagem de contratos a termo o comprador a termo que desejar vender as ações à vista para coincidir com o vencimento do termo ou rolar a dívida, deverá vender à vista em "V 3" e, em caso de rolagem, comprar novamente a termo. A corretora deve comunicar através de carta à Câmara de Liquidação e Custódia as rolagens dos contratos.

30 d. Liquidação antecipada a liquidação financeira se dará três dias após o pedido de antecipação. e. Liquidação integral os contratos a termo realizados nesta modalidades serão sempre liquidados pelo valor total do contrato, em qualquer momento, mesmo sendo liquidados antes do vencimento. f. Liquidação pró-rata os contratos nesta modalidade serão liquidados pelo valor atualizado do contrato.

31 Capítulo 8 Conclusão Com a estabilidade econômica, adquirida pelo plano real a partir de julho de 1994, estas instituições ganharam base de negociação a médio prazo e os investimentos internos aumentaram, bem como o valor das ações de muitas empresas, porem a abertura de mercado fez com que somente as instituições realmente sérias e com patrimônio real, conseguissem sobreviver e para isso muitas optaram pela fusão, criando novas e grandes corporações, agitando ainda mais o mercado. Para administrar todo esse movimento de valores e negócios, existem milhares de instituições financeiras no Brasil, e para coordenadas existe o Banco Central, que "controla" o cambio e as taxas de mercado, quando existe necessidade para tal ação. As instituições financeiras nacionais, operam com todas as instituições mundiais, em vários níveis de negociações indo de investimentos de curto prazo a ações nas bolsa de futuro e títulos internacionais, incluindo-se ai os das dividas internas e externas do país. No entanto, a rápida abertura do mercado combinada à ausência de um controle efetivo das operações e dos indicadores, acrescida da diferença nas estruturas financeiras de cada país, colaboram mais ainda para a ocorrência de crises e desequilíbrios no âmbito global. O processo de globalização converge, no longo prazo, para o equilíbrio e otimização na aplicação dos recursos disponíveis. Porém, as desigualdades econômicas colocam a maioria dos países em situação de dependência ao capital externo, o que dificulta a conquista do equilíbrio e da prosperidade global.

32 Capítulo 9 Bibliografia ANDRÉ, Antônio Apostila do Concurso do Banco do Brasil ASSAF NETO, Alexandre Mercado Finaceiro 3ª edição, São Paulo, ed. Atlas, BAER, Werner A Economia Brasileira. São Paulo: Nobel, 1996 FORTUNA, Eduardo Mercado Finaceiro: Produtos e Serviços 13ª edição revista e atualizada, Rio de Janeiro, Ed. Qualitymark, ZAREMBA, Victor Cuidando do Seu Dinheiro. São Paulo: Saraiva, 1998

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