Realização física de circuitos lógicos

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1 Realização física de circuitos lógicos Circuitos integrados digitais Famílias lógicas Níveis de tensão Atrasos Lógica positiva, negativa e de polaridade Realização usando ROMs 2 1

2 Acções e processamento pretendidos Funções lógicas Circuitos electrónicos 3 Funções Lógicas Domínio Conceptual Portas Lógicas Domínio Físico Circuitos integrados 4 2

3 Cristal de silício o circuito integrado propriamente dito Terminal número 1 5 Domínio Conceptual Logigrama Domínio Físico Esquema eléctrico 6 3

4 Há várias tecnologias para os circuitos integrados digitais. As mais comuns são: TTL CMOS Não analisaremos as estruturas electrónicas de ambas as famílias. Apenas se referem alguns aspectos relacionados com o seu uso 7 Foi a mais utilizada no passado, tendo estabelecido todo um referencial de arquitecturas, critérios e normas. Tem um comportamento médio no que diz respeito à velocidade e ao consumo. Várias subfamílias com características diferenciadas, mas todas compatíveis entre si (74, 74LS, 74S, 74F, 74L, ). O CMOS tem circuitos com entradas e saídas compatíveis com TTL nos pin-outs (74HC e 74HCT) e electricamente (74HCT). 8 4

5 CMOS é, actualmente, a tecnologia mais utilizada. Inicialmente era uma tecnologia mais lenta que a TTL, consumindo muito menos potência. Hoje, essas diferenças desapareceram. Se se trabalhar com baixa velocidade o consumo é baixo. Se se usar alta velocidade o consumo de energia sobe. Existem também algumas subfamílias (4000, 74HC e 74HCT são as mais usadas). 9 Para construir um circuito podem usar-se portas construídas numa das tecnologias ou circuitos integrados mais complexos que utilizam de dezenas (contadores) a milhões de portas (microprocessadores). No que diz respeito a circuitos digitais que não microprocessadores é hoje frequente utilizar circuitos programáveis com muitas (até milhões) portas em que se podem programar as interligações entre as portas. FPGAs, por exemplo. 10 5

6 Os circuitos integrados são alimentados com tensão eléctrica cujo valor depende da família. No caso do TTL esse valor é de 5V ± 5% No caso do CMOS que utilizamos (74HCT) é de 5V ± 10%. O CMOS não compatível com TTL (74HC) pode ser alimentado entre 2V e 6V. Poder-se-ia admitir que o 0 lógico corresponde aos 0V e o 1 à tensão de alimentação. Não é assim. 11 Os níveis de tensão correspondentes ao 0 e ao 1 lógico podem ser definidos de várias formas como se verá adiante mas fazendo os níveis lógicos corresponder a intervalos de tensão e não a valores fixos. A razão principal é que não se consegue garantir um valor de tensão definido na saída de um integrado. O que se consegue definir é que a saída está dentro de um leque de valores. 12 6

7 Níveis de tensão à saída de um circuito TTL O nível H, de HIGH, corresponde ao intervalo superior marcado na figura. O nível L, de LOW, corresponde ao intervalo inferior. 13 Mas as ligações entre as saídas de uma porta e as entradas da seguinte são sujeitas a ruído eléctrico. Por isso, um valor de tensão à saída de uma porta pode chegar com um valor ligeiramente diferente à entrada da porta seguinte. Os fabricantes resolvem isso, com intervalos de tensão H e L um pouco mais alargados nas entradas que nas saídas. 14 7

8 Saída Entrada 2,4V 0,4V 2,0V 0,8V Margem de Ruído = 0,4V 15 Por vezes, em circuitos digitais, há entradas que não é necessário utilizar. Por exemplo quando se utiliza uma porta de 3 entradas para implementar uma porta de 2 para poupar integrados. É fundamental que essas entradas estejam ligadas a algo: um valor constante (0 ou 1) que não altere o funcionamento do circuito ou um sinal que não altere o funcionamento. Uma entrada no ar origina comportamentos erráticos por parte do circuito. 16 8

9 Dado que os circuitos integrados são dispositivos reais e físicos, não reagem instantaneamente a mudanças nas suas entradas. A figura ao lado representa um diagrama temporal. O tempo de atraso ou de reacção ou de propagação é o tempo que decorre entre uma mudança numa entrada e a mudança consequente na saída. 17 Em geral o valor dos tempos de atraso na passagem da saída de uma porta de L para H pode ser diferente do valor dos tempos de atraso na passagem de H para L. Por exemplo para o 74HCT08 o valor máximo do tempo de atraso nas duas hipóteses é igual a 30 ns para uma temperatura até 40ºC 18 9

10 Como se viu, a saída de uma porta pode assumir valores de tensão em dois intervalos denominados H e L. Do ponto de vista lógico tem-se vindo a falar de 0 e 1. Qual é a correspondência entre as duas visões? Não há uma resposta única. 19 Usualmente faz-se corresponder os dois conjuntos de valores desta forma: Valor Lógico Nível de tensão 0 L 1 H A este tipo de correspondência denomina-se Lógica Positiva

11 Em alternativa pode-se usar a correspondência inversa: Valor Lógico Nível de tensão 0 H 1 L A este tipo de correspondência denomina-se Lógica Negativa. 21 Considere-se que se usa um 74HCT08. O fabricante apenas garante a tabela em termos de níveis lógicos que é (A e B são entradas e S é a saída) A B S L L L L H L H L L H H H 22 11

12 Se se usar lógica positiva, isto traduz-se por A B S A B S L L L L H L H L L H H H que é tabela do AND e, portanto, S = A B. 23 Mas se se usar lógica negativa, as coisas mudam. A B S L L L L H L H L L H H H A B S A tabela lógica que se obteve é agora a tabela do OR S = A + B. Portanto a mesma porta física tem interpretações lógicas diferentes consoante se trabalha com lógica positiva ou negativa

13 Neste tipo de lógica não é feita a atribuição global para um circuito de nenhuma das anteriores convenções. As linhas do esquema interpretam-se conforme uma terminação que se adiciona ao nome. A_H, por exemplo, significa que, na linha com esse nome, quando A é 1, a linha está a HIGH e, portanto, na prática a linha está em lógica positiva. 25 B_L, por sua vez, significa que, quando B = 1 a linha está a LOW. A linha está, portanto em lógica negativa. Do mesmo modo a presença de um triângulo na entrada ou na saída de uma porta, indica que a porta intrepreta aquela entrada como estando em lógica negativa

14 A menos que algo em contrário seja dito assume-se que se trabalha com lógica positiva. 27 Uma memória que apenas pode ser lida (e não escrita) denomina-se ROM do inglês Read only memory. As ROMs podem ser gravadas na construção de um circuito para depois serem lidas durante o seu funcionamento

15 Este é o esquema de princípio de uma ROM de oito palavras de quatro bits. Os quadrados indicam que nesses locais pode ou não haver ligação a programação da ROM. 29 O conteúdo de uma ROM pode ser descrito por uma tabela. Por exemplo: 30 15

16 A tabela anterior corresponde à programação que se indica simplificando um pouco o diagrama. O x indica os pontos de ligação programados. 31 Num logigrama ou num esquema a ROM é representada por este símbolo mas o seu conteúdo tem de ser também indicado algures. Uma ROM pode ter muitas utilizações como se verá melhor em Arquitectura de Computadores. Uma muito interessante é a implementação de funções lógicas

17 Uma ROM propriamente dita é um tipo de circuito construído para ter o conteúdo desejado e não pode ser alterado. Uma PROM é uma variante em que o circuito é programado pelo projectista. Uma EPROM é uma variante de PROM que pode ser reprogramada um certo número de vezes. Neste contexto, quando se refere ROM pode ser usada qualquer uma das suas variantes. 33 Considere-se, então uma função lógica de três variáveis com a tabela indicada Esta tabela descreve a função. Mas uma tabela com a mesma estrutura pode ser a descrição do conteúdo de uma ROM com um bit de dados e três de endereço

18 Repare-se que implementando uma função deste modo não é necessário minimizar a sua expressão, uma vez que a implementação é feita directamente a partir da tabela. Por outro lado, como as ROMs têm várias linhas de dados, a mesma ROM pode implementar várias funções simultaneamente. As ROMs comerciais têm um número de linhas de endereços e dados muito superior. 35 As vantagens deste tipo de abordagem são: Número de circuitos integrados muito reduzido. Facilidade de substituição das funções (basta programar outra ROM. Torna mais difícil fazer reverse engineering

19 Livro recomendado, Capítulo 3 (secções 3.1 até inclusive, 3.2.1, 3.5.1) Existem muitos livros com capítulos sobre o assunto. A Internet é, como de costume, uma fonte que, explorada com espírito crítico, tem muito para dar

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