Orçamento de Estado 2014 / Reforma do IRC

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1 Integralconta Gabinete de Contabilidade e Fiscalidade, Lda. Orçamento de Estado 2014 / Reforma do IRC 15 de Janeiro de

2 Conteúdo Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC)... 3 Código Contributivo Segurança Social Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) Imposto municipal sobre transmissões onerosas (IMT) Imposto municipal sobre imóveis (IMI) Impostos Especiais sobre o Consumo Nota: Abordagem resumida às principais alterações do OE 2014, Lei nº 83-C/2013, de e ao Decreto n.º 195 XII Reforma do IRC (Ainda Aguarda Publicação no DR) 2

3 Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) Taxa de IRC A taxa de IRC é reduzida no ano de 2014 de 25% para 23%. As PMEs beneficiarão de uma taxa de 17% para os primeiros Euro de matéria colectável. É ainda expectável que a taxa de IRC seja reduzida para 20% ou 21% em 2015, com o objetivo final de fixar no ano 2016 entre 17% e 19%. No ano de 2018 é também expectável a eliminação das taxas de derrama municipal e derrama estadual. Derrama estadual Novo escalão de tributação de lucros a uma taxa de 7%, para lucros tributáveis superiores a Euro Tributação autónoma (valores significativamente distintos dos apresentados em Out.º 2013) Passam a estar sujeitos a tributação autónoma os encargos efetuados ou suportados com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou motociclos, (excluindo veículos elétricos), de acordo com o seguinte regime e respetivas taxas (comparação com o regime até 2013): Regime de tributação Até 2013** Ano de aquisição Valor de aquisição A partir de 2014 (Euro) 2013 e Até % 10% Até Até > ,5% 20% 20% Até % > % * Nota: As taxas são agravadas em 10 pontos percentuais no caso de haver prejuízo fiscal **Nota: Foram excluídos os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica 10% 10% 3

4 Por fim, passam a estar excluídos de tributação autónoma os encargos ou as despesas de estabelecimento estável situado fora de Portugal relativamente à atividade exercida por seu intermédio. Regime simplificado O regime simplificado alarga-se agora às PME se manifestarem interesse na declaração de início ou de alterações da atividade, os sujeitos passivos residentes, não isentos nem sujeitos a um regime especial de tributação que exerçam a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola. Para tal, têm de se verificar os seguintes requisitos: Apresentem, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de Rendimentos e um total de Balanço ativo não superior a Euro e Euro , respetivamente; Não estejam legalmente obrigados à revisão legal de contas; O capital social não seja detido em mais de 20%, direta ou indiretamente, por entidades que não cumpram os requisitos anteriormente mencionados; Adotem o regime de normalização contabilística aplicável a micro entidades, previsto no Decreto-lei n.º 36.º-A/2011, de 9 de Março; Não tenham renunciado à aplicação do regime nos três anos anteriores, com referência à data em que se inicia a aplicação do regime. A matéria coletável no Regime Simplificado, obtém-se através da aplicação de coeficientes a determinados rendimentos, não podendo ser inferior a 60% do valor anual da RMMG: 4% das vendas e prestações de serviços de atividades hoteleiras, restauração e bebidas; 75% do rendimentos das atividades profissionais constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do CIRS; 10% dos restantes rendimentos de prestações de serviços e subsídios destinados à exploração; 95% dos rendimentos provenientes da cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou know how, dos outros rendimentos de capitais, do resultado 4

5 positivo de rendimentos prediais, do saldo positivo das mais e menos valias e dos restantes incrementos patrimoniais; 100% do valor de aquisição dos incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito; Isenção de tributação autónoma relativamente aos encargos com despesas de representação e com ajudas de custo, compensação pela deslocação em viatura própria, lucros distribuídos por entidades isentas e bónus e indemnizações pagas a órgãos diretivos; Dispensa da obrigação de efetuar o Pagamento Especial por Conta. Retenção na fonte no pagamento de rendimentos em espécie A retenção na fonte deve incidir sobre o valor de mercado dos bens, na data a que respeita essa obrigação. Subsídios Novas regras de inclusão no lucro tributável Ativos intangíveis sem vida útil definida: 20 anos, independentemente do recebimento; Propriedades de Investimento e ativos biológicos mensurados ao justo valor: durante o período máximo de vida útil, independentemente do recebimento. Encargos não Dedutíveis para efeitos fiscais Tributações Autónomas; Encargos cujo documento de suporte não cumpra os requisitos legais ;Juros de Mora; Taxas e outros tributos que incidam sobre terceiros que o sujeito passivo não esteja legalmente obrigado a suportar; Menos valias e outras perdas relativas a instrumentos de capital próprio, na parte que correspondam as mais-valias e a lucros que tenham, no próprio ou nos 4 últimos exercícios, beneficiado do regime de participation exemption ou do crédito por DTI. Transparência fiscal aplicada às sociedades de profissionais Regime extensível a sociedades de profissionais cujos rendimentos, provenham em mais de 75%, do exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais especificamente previstas na lista constante do art.151º. do código do IRS, (desde que os sócios não sejam superiores a 5, nenhum deles seja 5

6 pessoa coletiva de direito público, e pelo menos 75 % do capital social seja detido por profissionais que exercem atividades, total ou parcialmente, através da sociedades). Elementos depreciáveis ou amortizáveis Propriedades de investimento e ativos biológicos não consumíveis, mensuradas ao justo valor poderão ser depreciáveis para efeitos fiscais (pelo seu custo de aquisição), durante o período de vida útil máximo do ativo (quotas mínimas); Marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a título oneroso, e Goodwill, poderão ser depreciáveis fiscalmente em 20 anos. Créditos incobráveis É definida a data do evento gerador da perda por crédito incobrável, em resultado de processo de execução, insolvência, processo especial de revitalização ou procedimento de recuperação de empresas ou equivalente (harmonização com o CIVA); A dedutibilidade deixa de ter como requisito a existência de prova de comunicação ao devedor do reconhecimento do gasto para efeitos fiscais. Perdas por Imparidade em Créditos Os juros pelo atraso no cumprimento de obrigação, passam a ser incluídos no valor das perdas por imparidade dedutíveis para efeitos fiscais, relativamente aos créditos resultantes da atividade normal; Processos em que se considera verificado o risco de incobrabilidade: em resultado de processo de execução; processo de insolvência, processo especial de revitalização ou procedimento de recuperação de empresas ou equivalente; Não consideração como créditos de cobrança duvidosa dos créditos detidos sobre: Pessoas singulares ou coletivas que detenham direta ou indiretamente mais de 10% do capital social; sobre participadas detidas, direta ou indiretamente em mais de 10% do capital social. 6

7 Dedução dos encargos financeiros cortados para Euro Limitação da dedução de gastos de financiamento líquidos para Euro Até ao ano 2013 o limite aplicável era de Euro Mantém-se a limitação de aceitação do custo até 30% do resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento líquido e impostos. Projetos de desenvolvimento As despesas com projetos de desenvolvimento passam a considerar-se gasto fiscal do período em que sejam suportadas, mesmo que sejam contabilizadas como ativos intangíveis; Realizações de utilidade social Passam a ser dedutíveis os gastos de contratos de seguro de doença ou saúde em benefício dos colaboradores e seus familiares, desde que esta atribuição tenha um caráter geral. Redução do capital Passa a ser considerado como rendimento tributável, na redução de capital, a diferença positiva entre o montante entregue aos sócios e o seu anterior valor de aquisição (respetivas partes de capital). Depreciações, amortizações e perdas por imparidade em ativos não correntes Para efeitos de determinação do valor depreciável ou amortizável, não são consideradas as despesas de desmantelamento e deduz-se o valor residual. Alargamento do prazo de reporte de prejuízos fiscais O prazo de reporte é alargado para 12 anos (apenas para prejuízos gerados a partir de 01 de Janeiro de 2014); Reporte de prejuízos fiscais passará a poder ser deduzido até à concorrência de 70% do lucro tributável (atualmente 75%), devendo ser utilizado o critério FIFO. 7

8 Remuneração convencional do capital social Nas deduções para a determinação do lucro tributável, passa a ser aplicada uma taxa de 5% ao montante das entradas realizadas, por entregas em dinheiro, pelos sócios, no âmbito da constituição de sociedade ou do aumento do capital social. O limite deste benefício limita-se aos Euro Alteração do regime especial de tributação de grupos de sociedades RETGS A percentagem mínima de detenção, direta ou indireta, nas sociedades, para inclusão no RETGS (perímetro do grupo) passa de 90% para 75%. Participation exemption Tributação de reservas e dividendos à saída de Portugal Regime que permite a isenção de retenção na fonte sobre lucros e reservas, quando uma entidade residente em território português coloque à disposição de um estabelecimento estável situado noutro Estado membro da União Europeia (EU), ou do Espaço Económico, detentor de uma participação de pelo menos 5% há mais de 24 meses. Redução da percentagem de participação qualificada de 10% para 5% É reduzida a percentagem de participação não inferior a 5%, por um período de 24 meses, para efeitos da eliminação da dupla tributação económica internacional; Quando seja exercida a opção pelo crédito da DTI deve o sujeito passivo acrescer à matéria coletável o imposto sobre o lucro pago pelas entidades no estado de origem, correspondente aos dividendos que tenham sido atribuídos; O prazo de utilização do crédito de imposto por DTI é alargado para 5 exercícios. Periodização do lucro tributável Passam a relevar os rendimentos provenientes do método de consolidação proporcional (ACE agrupamentos complementares de empresas), no período em que se adquire o direito aos mesmos. Contratos de construção Passa a ser relevante o método do lucro nulo quando o desfecho de um contrato de construção não possa ser estimado fiavelmente. 8

9 Dedutibilidade de Gastos e perdas A dedutibilidade deixa de depender do carácter de indispensabilidade, sendo exigido que os gastos e as perdas sejam incorridos ou suportados, para obter ou garantir os rendimentos sujeitos a IRC. O documento comprovativo na aquisição de bens ou serviços (FATURA sempre que seja obrigatória a sua emissão nos termos do CIVA), terá de conter, pelo menos: Nome ou denominação social do vendedor e adquirente; NIF de ambas as entidades (se residentes em território nacional); Quantidade e denominação usual dos bens adquiridos ou dos serviços prestados; Data de aquisição. Obrigações acessórias São eliminadas e simplificadas algumas das formalidades, conforme passamos a identificar: Substituição de requerimentos por meras comunicações É consagrada a substituição da obrigação de requerer autorização prévia da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) pela mera comunicação, nas seguintes situações: Adoção de um período de tributação diferente do ano civil; Utilização de taxas de amortização inferiores às mínimas; Aplicação de um limite fiscal não linear para efeitos da dotação anual da provisão para a reparação de danos de carácter ambiental, no contexto de atividades com níveis irregulares de exploração. Entidades não residentes e sem estabelecimento estável em Portugal Consagra-se o alargamento e a harmonização dos prazos previstos para o cumprimento das obrigações acessórias por parte das entidades não residentes e sem estabelecimento estável em Portugal, como seja: Consagração de prazo único para apresentação da declaração periódica de rendimentos ( Modelo 22 ); Alargamento do prazo de entrega da declaração de inscrição pelas entidades obrigadas a apresentar a Modelo 22, até à data de entrega desta última. 9

10 Comunicação de alterações na declaração de inscrição É alargado, de 15 para 30 dias, o prazo de entrega da declaração de alterações. Manutenção do processo de documentação fiscal. É aumentado, de 10 para 12 anos, o prazo de conservação do processo de documentação fiscal. Obrigações contabilísticas Passa de 10 para 12 anos o prazo de conservação dos livros, registos contabilísticos e respetivos documentos e suporte. Comprovativos de receção de comunicações por transmissão eletrónica de dados É revogada a obrigação de envio por via postal do comprovativo de receção das comunicações efetuadas pelos sujeitos passivos por transmissão eletrónica de dados. Código Contributivo Segurança Social Membros dos órgãos sociais MOEs (membros dos órgãos estatutários) Os MOEs passam a contribuir sobre o valor das remunerações efetivamente auferidas em cada uma das entidades em que exerçam mandato, sem qualquer limite máximo, ao contrário do que sucedia até (limite de 12 vezes o IAS 5.030,64 ). Caráter de Regularidade Para efeitos de determinação do caráter de regularidade dos prémios, bónus ou outros benefícios auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem, é introduzido um elemento temporal, passando a considerar-se regular o pagamento com o qual o colaborador possa contar como certo e cuja concessão tenha lugar com uma frequência igual ou inferior a 5 anos. Obrigações Declarativas A declaração de admissão de trabalhador só pode continuar a ser efetuada por meio escrito quando se trate de trabalhadores do serviço doméstico. Em todas as restantes situações é obrigatória a comunicação on-line no sítio da Internet da segurança social. 10

11 Trabalhadores Independentes Isenção de Contribuição O trabalhador independente cujo rendimento relevante seja inferior a 6 vezes o IAS (2.512,32 ), fica isento do pagamento de contribuições. Trabalhadores Independentes Rendimento Relevante O trabalhador independente passa a ter a possibilidade de escolher entre 2 escalões imediatamente inferiores ou superiores àquele que lhe é diretamente aplicável. Entre Fevereiro e Junho de cada ano, deverá requerer a alteração da base de incidência, produzindo efeitos no mês seguinte. Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Adianta-se a entrada em vigor, em sede de Estatuto dos Benefícios Fiscais, do regime da dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR). A medida de incentivo às PME, permite a dedução à coleta do IRC de 10% dos lucros retidos que sejam reinvestidos, em ativos elegíveis, no prazo de dois anos contados a partir do termo do período de tributação a que correspondam os lucros retidos, com o máximo de dedução anual de 25% da coleta do IRC. O montante máximo dos lucros retidos e reinvestidos, em cada período de tributação, é de Euro , por sujeito passivo. O fator de elegibilidade principal, é o ativo ser adquirido em estado novo, com algumas exceções relativas às suas características e utilização posterior. Simulação de Tributação em sede de IRC do benefício de dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR): Lucro tributável Matéria Colétavel Taxa de IRC 25% 23% Coleta

12 Benefício Máximo Teórico - DLLR Limite à dedução (25% coleta) IRC a pagar(2) Taxa efetiva(2)/(1) 25% 17% Sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento empresarial II SIFIDE II (art.º 33º do código fiscal do investimento). Prorrogação até ao ano 2020 do regime que permite, aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza agrícola, industrial, comercial e de serviços e os não residentes com estabelecimento estável nesse território, deduzir até à concorrência as despesas de I&D. Anteriormente até As despesas com doutorados são agora consideradas em 120%. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Região autónoma dos Açores (art.º 18º do CIVA) Alteração das taxas de IVA reduzida, intermédia e normal, para 5 %, 10 % e 18 %, respetivamente, relativamente às operações que, de acordo com a legislação especial, se considerem efetuadas na Região Autónoma dos Açores. Regime de renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis As condições de renúncia à isenção de IVA nas operações imobiliárias alteram-se, no caso de imóveis que após terem sido objeto de grandes obras de transformação ou renovação aumentem o seu valor patrimonial tributável em 30% (anteriormente 50%). Regularizações em imóveis desocupados Transita de 3 para 5 anos o prazo durante o qual não são impostas regularizações ao IVA deduzido, no caso de imóveis desocupados. 12

13 IPSS e Santa Casa Misericórdia É repristinado, durante o ano 2014, o regime de restituição do IVA; Taxa reduzida Alarga-se a amplitude da taxa reduzida para as atividades agrícolas não conexas com a exploração da terra ou em que esta tenha carácter meramente acessório, designadamente as culturas hidropónicas e a produção em vasos, tabuleiros e outros meios autónomos de suporte. Regime de IVA de Caixa Estabelece-se (natureza interpretativa) que a dedução do imposto suportado nas aquisições de bens e serviços a sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de caixa é efetuada na declaração do período ou do período seguinte àquele em que se tiver verificado a receção da fatura. IVA Regime de bens em circulação (RBC) Passam a ficar excluídos do âmbito do RBC, o transporte dos seguintes bens: Bens provenientes de produtores de aquicultura; Bens que de destinem à produção agrícola, apícola, silvícola e de aquicultura ou de pecuária quando transportados pelo produtor ou por sua conta; Resíduos equiparados a resíduos sólidos urbanos quando recolhidos por entidades competentes; Resíduos hospitalares sujeitos a guia de acompanhamento; Bens a entregar aos utentes por instituições particulares de solidariedade social (IPSS); e, Bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins lucrativos. Nos casos em que há lugar à emissão de documento de transporte global, passa a ser obrigatória a emissão dos seguintes documentos: Na entrega efetiva dos bens, de guia de remessa/transporte, fatura ou fatura simplificada; Na saída de bens a incorporar em prestações de serviços, de documento próprio (ex. folha de obra) processado nos termos exigidos para os documentos de transporte. Os documentos de transporte passam a poder ser emitidos por uma entidade terceira, em nome e por conta do remetente, mediante acordo prévio. No caso do transporte de bens que sejam objeto de 13

14 prestações de serviços, o documento de transporte passa a poder ser emitido pelo prestador desse serviço. A apreensão de bens em circulação por parte dos agentes fiscalizadores fica limitada aos casos em que existam indícios de prática de infração criminal. Dedução de IVA contido em créditos de cobrança duvidosa ou créditos incobráveis É limitado a dois anos (contados do primeiro dia do ano civil seguinte ao da verificação dos pressupostos) o prazo dentro do qual os sujeitos passivos podem recuperar o IVA relativo a: Créditos de cobrança duvidosa em mora há mais de seis meses, cujo valor não seja superior a 750, IVA incluído, e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito à dedução; Créditos incobráveis. Este prazo apenas se aplica aos créditos vencidos a partir de 1 de Janeiro de A recuperação do IVA de créditos incobráveis, cujo devedor seja um sujeito passivo de imposto, é agora sujeita a comunicação a este último. Facturação Nas prestações de serviços financeiros, de seguro e resseguro, isentas de IVA e cujo destinatário seja um sujeito passivo estabelecido ou domiciliado noutro Estado membro, é dispensada a emissão de fatura. É regulamentada a utilização de séries na numeração das faturas, documentos retificativos e faturas simplificadas. Vendas a exportadores A isenção de IVA prevista do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho, passa a aplicar-se a qualquer exportador, seja ou não nacional. 14

15 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) Categoria A Seguros de saúde ou de doença Deixam de ser considerados rendimentos do trabalho, sujeitos a tributação, as importâncias suportadas pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença, em benefício dos seus trabalhadores ou respetivos familiares, desde que atribuição dos mesmos tenha carácter geral. Até 2013 estes prémios eram classificados como rendimentos do trabalho. Categoria E Rendimentos provenientes da liquidação e partilha Consideram-se rendimentos de categoria G (enquanto mais valias), os rendimentos provenientes da liquidação e partilha das sociedades. Até 2013 podiam ser considerados como, mais-valias ou rendimentos de aplicações de capitais. Mais-valias Passa a incluir-se como rendimento de mais-valias, a extinção ou entrega de partes sociais das sociedades fundidas, cindidas ou adquiridas no âmbito de operações de fusão, cisão ou permuta de partes sociais. Rendimentos de categoria B Regime Simplificado Aumenta para Euro o limite dos rendimentos suscetíveis de serem enquadrados no regime simplificado de tributação. O apuramento do rendimento tributável passa a ser feito de acordo com as seguintes percentagens: 4% das vendas e prestações de serviços de atividades hoteleiras, restauração e bebidas; 75% do rendimentos das atividades profissionais constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do CIRS; 10% dos restantes rendimentos de prestações de serviços da categoria B e subsídios destinados à exploração; 95% dos rendimentos provenientes da cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou know how, dos outros rendimentos de capitais, do resultado 15

16 positivo de rendimentos prediais, do saldo positivo das mais e menos valias e dos restantes incrementos patrimoniais obtidos no âmbito de uma atividade da categoria B; Regime de contabilidade organizada Tributação Autónoma Taxa de 10% - Automóveis com VA inferior a Euro ; Taxa de 20% - Automóveis com VA superior a Euro e emissão CO2 (índice 2). Retenções na fonte Dispensa para não residentes São flexibilizadas as formalidades necessárias para a aplicação da dispensa e reembolso de retenções na fonte para não residentes por força de uma Convenção para evitar a Dupla Tributação (CDT) (atuais formulários Modelo 21-RFI e 24-RFI, respetivamente). Taxa máxima de retenção Passa para 45% o limite da taxa de retenção na fonte para os titulares de rendimentos das categorias A e H que queiram optar pela retenção a uma taxa superior à que lhes é aplicável segundo as tabelas de retenção. Agregado familiar do dependente em caso de divórcio ou separação judicial de pessoas e bens A proposta prevê uma norma de clarificação do agregado familiar do dependente, em caso de divórcio ou separação judicial dos progenitores, sempre que exista exercício comum das responsabilidades parentais. Então, os dependentes são considerados como integrando: O agregado do progenitor a que corresponder a residência determinada no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades parentais; O agregado do progenitor com o qual o dependente tenha identidade de domicílio fiscal no último dia do ano a que o imposto respeite, quando, no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades parentais, não tiver sido determinada a sua residência, ou não seja possível apurar a sua residência habitual. No entanto, mantém-se a regra relativa às deduções à coleta, incluindo a dedução pessoal, que continuam a ser efetuadas em 50% por cada um dos progenitores. 16

17 Regime opcional para Residentes noutro Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu Os rendimentos das categorias E, F e G passam a estar incluídos na opção pelo regime de tributação de residentes prevista para sujeitos passivos residentes noutro Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu (com o qual exista intercâmbio de informações em matéria fiscal). Regime opcional dos sujeitos passivos residentes noutro estado membro da união europeia (EU) ou do espaço económico europeu (EEE). (art.º. 17º. -A) Os sujeitos passivos não residentes em Portugal, mas residentes noutro Estado membro da UE ou do Espaço Económico Europeu (EEE) com o qual exista intercâmbio de informações em matéria fiscal, passam a poder optar, relativamente a quaisquer rendimentos obtidos (e não apenas, quanto a rendimentos das categorias A, B e H) por serem tributados de acordo com as regras aplicáveis aos residentes, quando sejam titulares de rendimentos obtidos em território português que representem, pelo menos, 90% da totalidade dos rendimentos relativos ao ano em causa. Por outro lado, em caso de opção, clarifica-se que serão aplicadas as taxas gerais do imposto previstas na tabela do n.º 1 do artigo 68.º do Código do IRS. Imposto municipal sobre transmissões onerosas (IMT) ARTº 34º - Caducidade da Isenção Pedido de Liquidação No caso de caducidade da isenção ou da redução de taxas, o pedido de liquidação do IMT passa a ser entregue no serviço de finanças onde foi apresentada a declaração Modelo 1 ou, na ausência desta declaração, no serviço de finanças da área de localização do imóvel. Imposto municipal sobre imóveis (IMI) ARTº 3º - Prédios Rústicos Os edifícios e construções diretamente afetos à produção de rendimentos agropecuários são ainda considerados prédios rústicos. 17

18 ARTº 11º - Entidades Públicas Isentas Os hospitais e unidades de saúde constituídos em entidades públicas empresariais em relação aos imóveis nos quais sejam prestados cuidados de saúde, ficam isentos do IMI. ARTº 112º Taxas O Código do IMI passa a estabelecer uma única taxa de IMI, entre 0,3% e 0,5%, para os prédios urbanos, avaliados de acordo com Código do IMI (em consequência da avaliação geral dos prédios). ARTº 130º Reclamação de Matrizes O valor patrimonial tributário resultante de avaliação direta só pode ser objeto de alteração com fundamento no valor patrimonial tributário considerado desatualizado, por meio de avaliação decorridos três anos sobre a data do pedido ou da promoção oficiosa da inscrição, ou atualização do prédio na matriz (anteriormente o prazo de 3 contava-se a partir da data do encerramento da matriz (31 de Dezembro). Por outro lado, o valor patrimonial tributário resultante da avaliação geral de prédios só pode ser objeto de alteração com o fundamento no valor patrimonial tributário considerado desatualizado, por meio de avaliação, a partir do terceiro ano seguinte ao da sua entrada em vigor para efeitos do IMI. Impostos Especiais sobre o Consumo IABA Cerveja, Produtos intermédios e bebidas espirituosas Aumento de 1% no IABA sobre a cerveja e 5% nos produtos intermédios e bebidas espirituosas; Esta publicação é um resumo de carácter geral ao OE 2014 e à reforma do IRC pelo que não dispensa a leitura integral da Lei 83-C/2013 de e o do Decreto da Assembleia n.º 195/XII Relativamente à Reforma do IRC, sublinhamos que o texto final da Lei, ainda não foi publicado em Diário da República, à data de elaboração deste documento. 18

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