Revisão da Reforma do IRC
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1 WORKSHOP BARROCAS/MONERIS Jorge Pires 8 de janeiro de 2015
2 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Trabalhos desenvolvidos pela Comissão de Reforma do IRC em 2013 Vetores da reforma do IRC Promover a simplificação do IRC Redefinir a respetiva base tributável Efetuar a reavaliação da taxa nominal Promover o investimento nacional e estrangeiro, o emprego, a competitividade e a internacionalização das empresas portuguesas 2
3 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro 1 Taxa do IRC 2 Regime Simplificado direcionado a Empresas de reduzida dimensão 3 Revisão e simplificação profunda das obrigações acessórias em sede de IRC 4 Redução dos níveis de litigiosidade fiscal 5 Clarificação do regime de dedutibilidade de gastos fiscais 6 Harmonização de disposições relativas à Contabilidade 7 Criação de regime de dedutibilidade do valor de aquisição dos ativos intangíveis não amortizáveis 8 Política fiscal internacional 9 Desenvolvimento de um regime de participation exemption 10 Introdução de regime fiscal próprio para rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial 11 Revisão do regime de reporte e transmissibilidade de prejuízos fiscais 3
4 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro 12 Revisão do regime fiscal das entidades que não exercem, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola 13 Revisão do regime dos preços de transferência 14 Revisão das regras atinentes ao tratamento fiscal dos encargos financeiros 15 Revisão das regras do Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades 16 Revisão do regime das concentrações neutras e desenvolvimento das regras aplicáveis a reorganizações não-neutras 17 Reformulação e sistematização do regime de concessão de certos benefícios fiscais ao investimento 18 Recomendação de revisão e reformulação do Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Coletivo 19 Recomendação relativa à Lista de países, regiões ou territórios com um regime fiscal claramente mais favorável 20 Recomendação de isenção de IRC dos juros pagos a instituições de crédito não residentes 21 Recomendação de desenvolvimento de um modelo dinâmico de simulação de IRC 4
5 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Taxas de IRC Cenário Taxa geral ,0% 25,0% 25,0% 23,0% 23,0% 23,0% 21,0% 21,0% 20,0% 19,0% 18,0% 17,0% 19,0% 18,0% 17,0% 19,0% 18,0% 17,0% % 23% 21% 5
6 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Sociedade de Profissionais 1) A sociedade constituída para o exercício de uma atividade profissional especificamente prevista na lista de atividades a que se refere o artigo 151.º do Código do IRS, na qual todos os sócios pessoas singulares sejam profissionais dessa atividade; ou, 2) A sociedade cujos rendimentos provenham, em mais de 75 %, do exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais especificamente previstas na lista constante do artigo 151.º do Código do IRS, desde que, cumulativamente, em qualquer dia do período de tributação, o número de sócios não seja superior a cinco, nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público e, pelo menos, 75 % do capital social seja detido por profissionais que exercem as referidas atividades, total ou parcialmente, através da sociedade. (artigo 6.º) A informação n.º 313/2014 da DSIRC, sancionada por despacho de do Diretor-Geral dos Impostos, veio esclarecer que para uma sociedade não se enquadrar no regime de transparência fiscal, basta que num qualquer dia do período de tributação não se verifique uma das condições referidas no n.º 2 da alínea a) do n.º 4 do artigo 6.º do Código do IRC, admitindo que não verifica a condição do n.º 1. 6
7 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Transposição de normativos contabilísticos para o Código do IRC Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, bem como os gastos referentes a inventários e a fornecimentos e serviços externos, são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da contraprestação. Os rendimentos e gastos, assim como quaisquer outras variações patrimoniais, relevados em consequência da utilização do método da equivalência patrimonial ou, no caso de empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos de IRC, do método de consolidação proporcional, não concorrem para a determinação do lucro tributável, devendo os rendimentos provenientes dos lucros distribuídos ser imputados ao período de tributação em que se adquire o direito aos mesmos. (artigo 18.º) 7
8 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Aproximação do regime das depreciações e amortizações às regras contabilísticas 2 - Para efeitos da determinação do valor depreciável ou amortizável, previsto no número anterior: a) Não são consideradas as despesas de desmantelamento; e b) Deduz-se o valor residual. (artigo 31.º) 1 - É aceite como gasto fiscal, em partes iguais, durante os primeiros 20 períodos de tributação após o reconhecimento inicial, o custo de aquisição dos seguintes ativos intangíveis quando reconhecidos autonomamente, nos termos da normalização contabilística, nas contas individuais do sujeito passivo: a) Elementos da propriedade industrial tais como marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a título oneroso e que não tenham vigência temporal limitada; b) O goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais. (Não abrange participações sociais) 3 - O custo de aquisição dos ativos biológicos não consumíveis, que sejam subsequentemente mensurados ao justo valor, é aceite como gasto para efeitos fiscais, em partes iguais, durante o período de vida útil que se deduz da quota mínima de depreciação que seria fiscalmente aceite caso esse ativo permanecesse reconhecido ao custo de aquisição. (artigo 45.º-A) 8
9 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Alteração do regime de dedução dos créditos incobráveis 1 - Os créditos incobráveis podem ser diretamente considerados gastos ou perdas do período de tributação nas seguintes situações, desde que não tenha sido admitida perda por imparidade ou esta se mostre insuficiente: a) Em processo de execução, após o registo a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo 717.º do Código de Processo Civil; b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de caráter limitado ou após a homologação da deliberação prevista no artigo 156.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas; c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.º-F do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas; d) Nos termos previstos no SIREVE, após celebração do acordo previsto no artigo 12.º desse regime; e) No âmbito de litígios emergentes da prestação de serviços públicos essenciais, após decisão arbitral; f) Nos termos do regime jurídico da prestação de serviços públicos essenciais, os créditos se encontrem prescritos e o seu valor não ultrapasse o montante de (euro) 750. (artigo 41.º) 9
10 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Alteração do regime de dedução de prejuízos fiscais 1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação, nos termos das disposições anteriores, são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores. 2 - A dedução a efetuar em cada um dos períodos de tributação não pode exceder o montante correspondente a 70 % do respetivo lucro tributável, não ficando, porém, prejudicada a dedução da parte desses prejuízos que não tenham sido deduzidos, nas mesmas condições e até ao final do respetivo período de dedução. 8 - O previsto no n.º 1 deixa de ser aplicável quando se verificar, à data do termo do período de tributação em que é efetuada a dedução, que, em relação àquele a que respeitam os prejuízos, se verificou a alteração da titularidade de mais de 50 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto.(artigo 52.º) Até anos 4 anos 4 anos 5 anos 5 anos 12 anos 10
11 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Redução da taxa geral de IRC 1 - A taxa do IRC é de 23 %, exceto nos casos previstos nos números seguintes. 2 - No caso de sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial, que sejam qualificados como pequena ou média empresa, nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro, a taxa de IRC aplicável aos primeiros (euro) de matéria coletável é de 17 %, aplicando-se a taxa prevista no número anterior ao excedente. Informação Vinculativa da AT (Despachos de 2 e 16 de setembro de 2014) As entidades que não sejam detentoras da Certificação PME emitida pelo IAPMEI, devem fazer prova dos pressupostos de que depende o benefício 11
12 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Agravamento das taxas de tributação autónoma sobre viaturas ligeiras de passageiros 3 - São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que não beneficiem de isenções subjetivas e que exerçam, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica, às seguintes taxas: a) 10 % no caso de viaturas com um custo de aquisição inferior a (euro) ; b) 27,5 % no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a (euro) e inferior a (euro) ; c) 35 % no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a (euro) Para as entidades que apresentem prejuízo fiscal no período de tributação, as taxas de tributação autónoma são aumentadas em 10 pontos percentuais (20 %, 37,5 % e 45 %) 12
13 Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro Impacto da estimativa do valor residual na tributação autónoma Por exemplo, a compra de uma viatura ligeira de passageiros pelo montante de ,00, para a qual a Entidade estime um valor residual de 25%, com uma vida útil estimada de 4 anos, tem o seguinte plano de depreciação anual: Valor de aquisição: ,00; Valor residual: ,00 Quantia depreciável: ,00; Depreciação anual: ,00 ( ,00 / 4) 13
14 Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro Aprovou um novo Código Fiscal do Investimento e procedeu à revisão dos regimes de benefícios fiscais ao investimento produtivo, e respetiva regulamentação, tendo em vista a promoção da competitividade da economia portuguesa e a manutenção de um contexto fiscal favorável ao investimento, à criação de emprego e ao reforço dos capitais próprios das empresas Remuneração convencional do capital social (EBF) Benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) Sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento empresarial II (SIFIDE II) Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) Alteração ao artigo 92.º do CIRC, para excluir da limitação nele prevista a RCCS e o DLRR Decreto-Lei n.º 191/2014, de 31 de dezembro Estabelece um regime especial de contratação de apoios e incentivos exclusivamente aplicável a grandes projetos de investimento enquadráveis no âmbito das atribuições da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. (AICEP, E.P.E.) 14
15 Alterações ao IRC para 2015 Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro Orçamento do Estado para 2015 Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro Altera o Código do IRC Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro Reforma da Fiscalidade Ambiental Pack legislativo 15
16 Alterações ao IRC para 2015 Receita estimada do IRC em ,5 mil milhões Receita prevista do IRC para ,7 mil milhões Aumento da base tributável Intensificação da fiscalização Redução da taxa geral 16
17 Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro Orçamento do Estado para 2015 Alterações: Artigo 87.º - Taxas 17
18 Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva n.º 2014/86/UE, do Conselho, de 8 de julho, que altera a Diretiva n.º 2011/96/UE relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados membros diferentes e adequando o regime especial de tributação de grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia Alterações: Artigo 6.º - Transparência fiscal Artigo 14.º - Outras isenções Artigo 23.º - Gastos e perdas Artigo 28.º-A - Perdas por imparidade em dívidas a receber Artigo 28.º-C - Empresas do setor bancário Artigo 41.º - Créditos incobráveis Artigo 46.º - Conceito de mais-valias e de menos-valias Artigo 47.º-A - Data de aquisição das partes de capital Artigo 51.º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas distribuídos Artigo 51.º-C - Mais-valias e menos-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais Artigo 51.º-D - Estabelecimento estável Artigo 52.º - Dedução de prejuízos fiscais 18
19 Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva n.º 2014/86/UE, do Conselho, de 8 de julho, que altera a Diretiva n.º 2011/96/UE relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados membros diferentes e adequando o regime especial de tributação de grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia Alterações: Artigo 53.º - Determinação do rendimento global Artigo 54.º-A - Lucros e prejuízos de estabelecimento estável situado fora do território português Artigo 67.º - Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento Artigo 69.º - Âmbito e condições de aplicação Artigo 75.º - Transmissibilidade dos prejuízos fiscais Artigo 86.º-B - Determinação da matéria coletável Artigo 88.º - Taxas de tributação autónoma Artigo 97.º - Dispensa de retenção na fonte sobre rendimentos auferidos por residentes Artigo 105.º - Cálculo dos pagamentos por conta Artigo 117.º - Obrigações declarativas Artigo 118.º - Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação 19
20 Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva n.º 2014/86/UE, do Conselho, de 8 de julho, que altera a Diretiva n.º 2011/96/UE relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados membros diferentes e adequando o regime especial de tributação de grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia Aditamento: Artigo 69.º-A - Sociedade dominante com sede ou direção efetiva noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu Revogações: n.º 4 do artigo 28.º -C - Empresas do setor bancário alínea d) do n.º 3 do artigo 75.º - Transmissibilidade dos prejuízos fiscais n.º 7 do artigo 90.º - Procedimento e forma de liquidação 20
21 Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro Procede à alteração das normas fiscais ambientais nos sectores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, florestas e biodiversidade, introduzindo ainda um regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, no quadro de uma reforma da fiscalidade ambiental Alterações: Artigo 39.º - Provisões fiscalmente dedutíveis Artigo 88.º - Taxas de tributação autónoma 21
22 Taxas de tributação autónoma em 2015 Viaturas ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de mercadorias referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º do Código do Imposto sobre Veículos, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica (Redação conjugada pela Lei n.º 82-C/2014 e Lei n.º 82-D/2014, ambas de 31 de dezembro) Custo de aquisição inferior a Custo de aquisição da viatura Caracteristicas da viatura TA Viaturas convencionais 10,0% Viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in 5,0% Viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV 7,5% Viaturas convencionais 27,5% Custo de aquisição igual ou superior a e inferior a Viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in 10,0% Custo de aquisição igual ou superior a Viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV 15,0% Viaturas convencionais 35,0% Viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in 17,5% Viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV 27,5% GPL - Gases de petróleo liquefeito GNV - Gás natural veicular Viaturas plug-in - Viaturas híbridas cuja bateria utilizada para alimentar o motor elétrico pode ser carregada por meio de uma tomada convencional Modelos ligeiros de mercadorias abrangidos pela Tabela A do ISV - Peso bruto até 3500Kg, lotação não superior a 9 lugares, incluindo o condutor, destinados ao transporte alternado, ou simultâneo, de pessoas e carga 22
23 Valor de aquisição de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas para efeitos fiscais Portaria n.º 467/2010, de 7 de julho, alterada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro Até Características das viaturas Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas , , , , , , ,00 Veículos movidos exclusivamente a energia elétrica , , , , ,00 Veículos híbridos plug-in ,00 Veículos híbridos movidos a GPL ou GNV ,00 Taxa máxima de depreciação 25% - Vida útil de 4 anos Taxa mínima de depreciação 12,5% - Vida útil de 8 anos Nota: As depreciações não aceites fiscalmente ficam também sujeitas a tributação autónoma Exemplo: Viatura ligeira de passageiros adquirida em 2015: ,00 Depreciação contabilística: ,00 (25% x ,00 ) Depreciação fiscal: 6.250,00 (25% x ,00 ) Dedução no IRC a pagar: 1.312,50 (21% x 6.250,00 ) Tributação autónoma: 5.250,00 (35% x ,00 ) Agravamento fiscal para a Empresa em 2015: 3.937,50 (5.250, ,50 ) Agravamento fiscal acumulado (2015 a 2018): ,00 (4 anos x 3.937,50 ) 23
24 Benefícios fiscais em sede de IRC Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias Dedução em valor correspondente a 130 %, no caso de eletricidade, e a 120 %, no caso de GNV e GPL, do respetivo montante, para efeitos de IRS ou IRS com contabilidade organizada, quando se trate de: Veículos afetos ao transporte público de passageiros, com lotação igual ou superior a 22 lugares, que estejam registados como elementos do ativo fixo tangível de sujeitos passivos de IRC que estejam licenciados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.); Veículos afetos ao transporte rodoviário de mercadorias, público ou por conta de outrem, com peso bruto igual ou superior a 3,5 t, registados como elementos do ativo fixo tangível de sujeitos passivos de IRC e que estejam licenciados pelo IMT, I. P.; Veículos afetos ao transporte em táxi, registados como elementos do ativo fixo tangível dos sujeitos passivos de IRS ou de IRC, com contabilidade organizada e que estejam devidamente licenciados. 24
25 Benefícios fiscais em sede de IRC Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro Despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing Consideradas gasto do período de tributação em valor correspondente a 110 % ou 140 %, respetivamente, das despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing incorridas por sujeitos passivos de IRC e de IRS com contabilidade organizada. Despesas realizadas pelo sujeito passivo, mediante contrato celebrado com empresas que tenham por objeto a gestão de sistemas de car-sharing e bike-sharing, com vista a suprir as suas necessidades de mobilidade e logística ou para promover a opção por soluções de mobilidade sustentável entre o seu pessoal nas deslocações casa trabalho e desde que, em qualquer caso, não haja relação especial e o referido benefício tenha caráter geral. Despesas com frotas de velocípedes Consideradas gasto do período de tributação em valor correspondente a 120 % das despesas com a aquisição de frotas de velocípedes em benefício do pessoal do sujeito passivo, a definir por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e do ambiente, que se mantenham no património do mesmo durante, pelo menos, 18 meses, bem como os custos suportados com a reparação e manutenção dos velocípedes pertencentes a essas frotas, a definir na mesma portaria, desde que o referido benefício tenha caráter geral. 25
26 Taxa geral do IRC Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (OE 2015) A taxa geral do IRC passa para 21% Mantém-se a taxa de 17 % no caso de sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial, que sejam qualificados como pequena ou média empresa, nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro, aplicável aos primeiros de matéria coletável. Exemplo: Matéria coletável em 2015: ,00 Coleta em 2015: ,00 x 17 % ,00 x 21 % = ,00 Embora não seja obrigatório, recomenda-se como boa prática e medida para evitar futuras situações de conflitualidade com a AT a detenção da Certificação PME emitida pelo IAPMEI (economia fiscal de 600,00 ). 26
27 Transparência fiscal - Conceito de Sociedade de Profissionais Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro A sociedade cujos rendimentos provenham, em mais de 75 %, do exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais especificamente previstas na lista a que se refere o artigo 151.º do Código do IRS, desde que, cumulativamente, durante mais de 183 dias do período de tributação, o número de sócios não seja superior a cinco, nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público e, pelo menos, 75 % do capital social seja detido por profissionais que exercem as referidas atividades, total ou parcialmente, através da sociedade. A condição de apenas 1 dia para excluir, passa para mais de 183 dias para enquadrar 27
28 Perdas por imparidade - Instituições financeiras Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro São introduzidas várias alterações ao nível da dedução das perdas por imparidade suportadas pelas entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal (BdP) e pelas sucursais em Portugal de instituições de crédito e outras instituições financeiras com sede noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu. O n.º 2 do artigo 28.º-A vem consagrar a possibilidade de serem deduzidas para efeitos de determinação do lucro tributável as perdas por imparidade e outras correções de valor para risco específico de crédito, em títulos e em outras aplicações, contabilizadas de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis, no mesmo período de tributação ou em períodos de tributação anteriores, nos termos e com os limites previstos no artigo 28.º-C do CIRC. Estas as perdas por imparidade para risco específico de crédito apenas são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro tributável quando relacionadas com créditos resultantes da atividade normal do sujeito passivo. Medida relacionada com a recapitalização do setor financeiro (vide Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto Aprova o regime especial aplicável aos ativos por impostos diferidos ) 28
29 Regime especial de tributação dos grupos de sociedades Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro São introduzidas diversas alterações ao artigo 69.º do CIRC em matéria de âmbito e condições de aplicação do regime especial de tributação dos grupos de sociedades. É aditado o artigo 69.º-A com a epígrafe Sociedade dominante com sede ou direção efetiva noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, que possibilita a opção pela aplicação do regime especial de tributação dos grupos de sociedades por sociedade dominante que, não tendo sede ou direção efetiva em território português, preencha cumulativamente as condições ali previstas. 29
30 Outras alterações ao CIRC Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro Eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas distribuídos Mais-valias e menos-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais Dedução de prejuízos fiscais Estabelecimentos estáveis de entidades residentes Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento (subcapitalização) Transmissibilidade dos prejuízos fiscais nas concentrações de atividades empresariais Dispensa de retenção na fonte sobre rendimentos auferidos por residentes Pagamentos por conta nos grupos de sociedades 30
31 Jorge Pires Obrigado pela vossa atenção!
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