Organização de Computadores B - Trabalho 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Organização de Computadores B - Trabalho 2"

Transcrição

1 Organização de Computadores B - Trabalho 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Informática César Garcia Daudt cesar.daudt@inf.ufrgs.br 1. Investigar a inuência do tipo de mapeamento empregado (direto, associativo por conjunto e totalmente associativo) e da política de reposição no desempenho da cache As respostas para as perguntas a seguir são baseadas nos resultados encontrados nas tabelas 1 e 2 e nos grácos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 LRU (l) RANDOM (r) FIFO (f) N o Conj. Tam. Bloco Assoc. ICache DCache ICache DCache ICache DCache Tabela 1: Benchmark Amp LRU (l) RANDOM (r) FIFO (f) N o Conj. Tam. Bloco Assoc. ICache DCache ICache DCache ICache DCache Tabela 2: Benchmark Basicmath 1.1. Dentre os experimentos realizados, qual das políticas de reposição apresenta o melhor resultado para cada uma das caches em sua opinião? Por quê? Para a cache de dados, tanto no benchmark amp quanto no benchmark basimath, a política de substituição LRU mostrou-se mais eciente. Conforme visto em aula, geralmente, para dados, é útil lograrmos da localidade temporal, o que é feito exatamente por LRU: manter na cache os dados mais utilizados recentemente.

2 Figura 1: Gráco Associatividade vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Amp Figura 2: Gráco Num. de Conjuntos vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Amp Para a cache de instruções, a melhor política medida foi a RANDOM. Isso pode ter ocorrido pelo fato de que a localidade temporal em instruções ocorre apenas em laços e a localidade espacial para partes seqüenciais. No entanto, para desvios, nenhum desses princípios é seguido. Assim, se cada bloco tiver a mesma chance de ser substituído (por usarmos uma política randômica), podemos ter um desempenho melhor num caso em que as situações descritas antes estão misturadas. 2

3 Figura 3: Gráco Associatividade vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Amp Figura 4: Gráco Núm. de Conjuntos vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Amp 1.2. A primeira linha das tabelas acima representam que tipo de cache em termos de mapeamento? Considerando essas mesmas linhas citadas, explique o porquê dos resultados obtidos para as três políticas aplicadas. A primeira linha da tabela dene caches com mapeamento direto. Assim, como cada bloco da memória é sempre mapeado no mesmo lugar da cache, a política de substituição não faz nenhuma diferença no desempenho. 3

4 Figura 5: Gráco Associatividade vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Basicmath Figura 6: Gráco Num. de Conjuntos vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Basicmath 1.3. Considerando-se que as caches de dados e instruções estão separadas, qual a melhor combinação (em termos da menor taxa de misses obtida) entre cache de instruções e de dados considerandose qualquer possibilidade de conguração para ambas (em termos de associatividade, n o de conjuntos e política de reposição)? Assumindo que apenas os dados medidos na questão são relevantes (ou seja, disconsiderando custo-benefício e aplicação): Para o benchmark amp, a melhor cache de instruções possui um mapeamento com associatividade 4, 8 conjuntos e política de substituição RANDOM, com uma taxa de cache-miss de 11,37%. A melhor cache de dados possui mapeamento totalmente associativo e política de substituição LRU, com uma taxa de cache-miss igual a 7,05%. Para o benchmark basicmath, a melhor cache de instruções é aquela com associatividade 8 ou 4

5 Figura 7: Gráco Associatividade vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Basicmath Figura 8: Gráco Núm. de Conjuntos vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Basicmath 16, 2 ou 4 conjuntos e política de substituição RANDOM, com uma taxa de miss de 22,84%. Para a cache de dados, usamos um mapeamento com associatividade 8, 4 conjuntos e política de substituição LRU, com uma taxa de cache-miss igual a 2,69% Qual o comportamento das duas caches quando do aumento da associatividade (e conseqüente diminuição do número de conjuntos)? Para a cache de dados, em ambos os benchmarks, o aumento da associatividade ocasiona uma melhora no desempenho. No entanto, este ganho se torna inexpressivo após certo ponto crítico. Na cache de instruções, temos casos diferenciados. No benchmark Amp, para todas as políticas, há ganho de desempenho quando se aumenta a associatividade de 1 para 2. Após esse ponto, 5

6 somente a política RANDOM se benecia do aumento da associatividade, saturando o ganho na associatividade 4. No benchmark Basicmath, a política RANDOM se benecia do aumento da associatividade, tenho sua melhora estagnada por volta da associatividade 8. As outras políticas têm diminuição do desempenho até a associatividade 4, e após isso têm leve melhora de eciência com o aumento da associatividade. 2. Investigar a inuência da variação do tamanho do bloco no desempenho da cache Os resultados e respostas podem ser vericados e comparados com os valores nas tabelas 3, 4 e nos grácos 9, 10, 11 e 12. N o Conj. Tam. Bloco Assoc. Política ICache DCache LRU LRU LRU LRU LRU LRU LRU LRU Tabela 3: Benchmark Amp N o Conj. Tam. Bloco Assoc. Política ICache DCache LRU LRU LRU LRU LRU LRU LRU LRU Tabela 4: Benchmark Basicmath 2.1. Qual o comportamento observado para as duas caches em termos de percentual de erro no seu acesso? O comportamento presente é antagônico para as duas caches: enquanto que a Cache de Instruções tem sua eciência melhorada com o aumento do tamanho do bloco, o oposto ocorre na Cache de Dados. 6

7 Figura 9: Gráco Tam. do Bloco vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Amp Figura 10: Gráco Tam. do Bloco vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Amp 2.2. Como você explicaria os comportamentos observados para as caches de instruções e de dados? O aumento no tamanho do bloco benecia da localidade espacial possivelmente necessária ao perl da Cache de Instruções. Já que as próximas instruções a serem executadas, muito provavelmente estão próximas da instrução atual, com blocos maiores temos mais instruções próximas condensadas em um mesmo bloco, diminuindo a taxa de falta na cache. Quando se trata de dados, a localidade espacial não está necessariamente presente. Aumentando o tamanho dos blocos, diminui-se a quantidade total de blocos da cache. Assim, a probabilidade de encontrarmos os diferentes blocos de dados desejados é menor. 7

8 Figura 11: Gráco Tam. do Bloco vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Basicmath Figura 12: Gráco Tam. do Bloco vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Basicmath 3. Investigar a inuência do tamanho total da cache e do tamanho de bloco no desempenho da cache Os resultados estão nas tabelas numeradas de 5 até 16 e nos grácos de 10 até 12. 8

9 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 5: Benchmark Amp, Bloco de Tamano 16, Associatividade 1 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 6: Benchmark Amp, Bloco de Tamano 32, Associatividade 1 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 7: Benchmark Amp, Bloco de Tamano 16, Associatividade 2 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 8: Benchmark Amp, Bloco de Tamano 32, Associatividade 2 9

10 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 9: Benchmark Amp, Bloco de Tamano 16, Associatividade 4 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 10: Benchmark Amp, Bloco de Tamano 32, Associatividade 4 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 11: Benchmark Basicmath, Bloco de Tamano 16, Associatividade 1 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 12: Benchmark Basicmath, Bloco de Tamano 32, Associatividade 1 10

11 Figura 13: Gráco Tam. da Cache vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Amp Figura 14: Gráco Tam. da Cache vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Amp 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 13: Benchmark Basicmath, Bloco de Tamano 16, Associatividade 2 11

12 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 14: Benchmark Basicmath, Bloco de Tamano 32, Associatividade 2 12

13 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 15: Benchmark Basicmath, Bloco de Tamano 16, Associatividade 4 1k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU k LRU Tabela 16: Benchmark Basicmath, Bloco de Tamano 32, Associatividade Compare, linha a linha, os resultados obtidos considerando-se a mesma associatividade (1, 2 e 4), descrevendo o comportamento das caches de instruções e de dados quando comparadas congurações de cache de mesmo tamanho total, porém com tamanhos de blocos diferentes. Existe alguma diferença observável em termos de taxa de faltas? Comparando os resultados dentro de mesmos grupos de associatividade e tamanho total, notase que as congurações com blocos de tamanho 32 têm, na maioria dos casos, um desempenho melhor do que as com tamanho 16. Nas caches de instrução, essa característica pode ser explicada pela localidade espacial das instruções. Na cache de dados, este comportamento é vericado para o benchmark Amp mas não para o benchmark Basicmath, onde somente as alterações na associatividade alteraram signicativamente a eciência da cache. 13

14 Figura 15: Gráco Tam. da Cache vs. Desempenho da Cache de Instruções - Benchmark Basicmath Figura 16: Gráco Tam. da Cache vs. Desempenho da Cache de Dados - Benchmark Basicmath 3.2. Compare os resultados obtidos quando do aumento do tamanho da cache através do aumento do n o de conjuntos, mantendo-se o mesmo tamanho de bloco (16 ou 32 bytes) para as 3 associatividades (1, 2 e 4). Ou seja, compare os resultados de taxa de faltas obtidos quando do aumento do tamanho da cache para caches de associatividade 1 e tamanho de bloco 16 bytes contra caches de associatividade 2 e tamanho de bloco 16 bytes, o mesmo sendo feito em relação às caches com tamanho de bloco de 32 bytes. Existe diferença signicativa nas taxas observadas? Para a cache de instruções, variando-se a associatividade e mantendo o tamanho de bloco constante, as mudanças não são signicativas. Isso é exemplicado no gráco 13, onde as linhas se agrupam de acordo com o tamanho de seus blocos, independentemente da associatividade. 14

15 No que diz respeito à cache de dados, o parâmetro mais importante melhora do desempenho, xando-se o tamanho da cache, é a associatividade. A variação no tamanho do bloco, para a mesma associatividade, não gera ganho signicativo. 4. Questão Final Finalmente, responda a seguinte questão: se um cache 2-way associativa possui atraso 20% maior que a de mapeamento direto, qual das duas deveria ser escolhida para compor um processador, assumindo que a CPU pode executar tão rápido quanto se queira, e a penalidade de um miss é de 20 vezes o atraso da cache de mapeamento direto. Considerando duas caches, respectivamente, uma com mapeamento 2-way associativo (dados em 1) e outra com mapeamento direto (dados em 2), extraímos a relação em 3. Considera-se, também, que o atraso na cache com mapeamento direto é t e o miss rate das caches é m. T 1 = (1 m) 1, 2t + m 20 t = t(1, , 8m) (1) T 2 = (1 m) t + m 20 t = t(1 19m) (2) A cache com mapeamento direto deve ser utilizada quando T 1 < T 2, ou seja: T 1 < T 2 T 1 T 2 < 1 m > 0, 2 37, 8 m > 0, (3) Assim, vemos que o mapeamento direto deve ser utilizado para uma taxa de misses maior que 0,53%, aproximadamente. 15

Segundo Trabalho Prático de Organização de Computadores B /2

Segundo Trabalho Prático de Organização de Computadores B /2 Segundo Trabalho Prático de Organização de Computadores B - 009/ Luís Armando Bianchin - 735 Instituto de Informática Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Caixa Postal 5.06 9.50-970 Porto

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Hierarquia de Memória; Memória Cache (13.2 e 13.3) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto

Leia mais

Hierarquia de Memória

Hierarquia de Memória Hierarquia de Memória Organização da cache AC1 Hierarquia da Memória: Organização 1 Mapeamento Directo A cada endereço de memória corresponde apenas uma linha da cache. linha = resto (endereço do bloco

Leia mais

Memória cache (cont.) Sistemas de Computação

Memória cache (cont.) Sistemas de Computação Memória cache (cont.) Sistemas de Computação Memórias cache CPU procura por dados em L, depois em L2 e finalmente na memória principal CPU registradores barramento de cache L cache ALU barramento de sistema

Leia mais

Memória cache segunda parte. Organização de Computadores. Aula 17. Memória cache segunda parte. 1. Mapeamento completamente associativo

Memória cache segunda parte. Organização de Computadores. Aula 17. Memória cache segunda parte. 1. Mapeamento completamente associativo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Informática Memória segunda parte Organização de Computadores 1. Mapeamento completamente associativo 2. Mapeamento direto 3. Mapeamento conjunto

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Memória Cache; Memória Secundária (13.3) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior

Leia mais

Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade

Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade Memória Cache Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade Temporal Um item referenciado tende a

Leia mais

ELECTRÓNICA DE COMPUTADORES. Sumário

ELECTRÓNICA DE COMPUTADORES. Sumário ELTRÓNICA DE COMPUTADORES Aulas nº14 e15 Memórias tampão (s) 12.1 Sumário Princípio da localidade espacial e temporal Organização das caches s de dados: políticas de escrita e estratégias de alocação Interligação

Leia mais

Infraestrutura de Hardware. Explorando Desempenho com a Hierarquia de Memória

Infraestrutura de Hardware. Explorando Desempenho com a Hierarquia de Memória Infraestrutura de Hardware Explorando Desempenho com a Hierarquia de Memória Perguntas que Devem ser Respondidas ao Final do Curso Como um programa escrito em uma linguagem de alto nível é entendido e

Leia mais

Arquitetura e Organização de Processadores. Aulas 9 e 10. Memória cache

Arquitetura e Organização de Processadores. Aulas 9 e 10. Memória cache Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Informática Programa de Pós-Graduação em Computação Arquitetura e Organização de Processadores Aulas 9 e 10 Memória cache Tendências tecnológicas

Leia mais

Hierarquia de Memória. Sistemas de Computação André Luiz da Costa Carvalho

Hierarquia de Memória. Sistemas de Computação André Luiz da Costa Carvalho Hierarquia de Memória Sistemas de Computação André Luiz da Costa Carvalho 1 Introdução l Pode ser definida como um local para armazenamento de informações, onde as duas únicas ações possíveis são a leitura

Leia mais

Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação. Elementos de projeto de memória cache

Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação. Elementos de projeto de memória cache Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação Princípio da localidade Funcionamento da memória cache Elementos de projeto de memória cache Mapeamento de dados MP/cache Algoritmos de substituição de dados

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 5ª e 6ª Aulas Revisão de Hierarquia de Memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br 1 Memória Memória Todo componente capaz de armazenar bits de informação

Leia mais

Memórias cache: uma introdução

Memórias cache: uma introdução Memórias cache: uma introdução João Canas Ferreira Dezembro de 2006 Contém figuras de Computer Architecture: A Quantitative Approach, J. Hennessey & D. Patterson, 3ª. ed., MKP 2006 AAC (FEUP/MIEIC) Memórias

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CONTINUAÇÃO CAPÍTULO 5. Cristina Boeres

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CONTINUAÇÃO CAPÍTULO 5. Cristina Boeres FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CONTINUAÇÃO CAPÍTULO 5 Cristina Boeres Mapeamento Associativo por Conjunto! Tenta resolver o problema de conflito de blocos na mesma linha (mapeamento

Leia mais

Memória Cache. Memória Cache. Localidade Espacial. Conceito de Localidade. Diferença de velocidade entre Processador/MP

Memória Cache. Memória Cache. Localidade Espacial. Conceito de Localidade. Diferença de velocidade entre Processador/MP Departamento de Ciência da Computação - UFF Memória Cache Profa. Débora Christina Muchaluat Saade debora@midiacom.uff.br Memória Cache Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação Princípio da localidade

Leia mais

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I SSC0112 Organização de Computadores Digitais I 18ª Aula Hierarquia de memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br 1 Memória Cache Método de Acesso: Associativo Localização de dados na memória

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 21 Memória Cache Rodrigo Hausen 21 de outubro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/49 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização de computadores... 2.2. Execução de

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5. Cristina Boeres

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5. Cristina Boeres FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5 Cristina Boeres Introdução! Diferença de velocidade entre Processador e MP O processador executa uma operação rapidamente e fica em

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 22: Título: Sumário: cache; cache por blocos; Política de substituição; Tratamento das operações de

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores. Ivan Saraiva Silva

Organização e Arquitetura de Computadores. Ivan Saraiva Silva Organização e Arquitetura de Computadores Hierarquia de Memória Ivan Saraiva Silva Hierarquia de Memória A Organização de Memória em um computador é feita de forma hierárquica Registradores, Cache Memória

Leia mais

Memória Cache endereço de memória

Memória Cache endereço de memória Memória Cache O modelo de Von Neumann estabelece que para ser executado, o programa deve estar armazenado na memória. A memória é organizada em grupos de bits chamados células (ou palavras), onde as informações

Leia mais

Sistemas de Memória II

Sistemas de Memória II Sistemas de Memória II José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2014-11-21 José Costa (DEI/IST) Sistemas de Memória II

Leia mais

Níveis de memória. Diferentes velocidades de acesso. Memória Cache. Memórias Auxiliar e Auxiliar-Backup

Níveis de memória. Diferentes velocidades de acesso. Memória Cache. Memórias Auxiliar e Auxiliar-Backup Memória Níveis de memória Diferentes velocidades de acesso Pequeno Alto(a) Cache RAM Auxiliar Auxiliar-Backup Memória Cache altíssima velocidade de acesso acelerar o processo de busca de informações na

Leia mais

5 de Maio de Aula 15

5 de Maio de Aula 15 5 de Maio de 2005 1 Caches I Aula 15 Estrutura desta aula Hierarquia de memórias Tecnologia das memórias Fundamentos de caches Organização em blocos Colocação dos blocos Identificação dos blocos Políticas

Leia mais

Memória Cache: Funcionamento

Memória Cache: Funcionamento Microcontroladores e Interfaces º Ano Eng. Electrónica Industrial Carlos A. Silva º Semestre de 5/6 http://www.dei.uminho.pt/lic/mint Assunto: Memória Cache Aula #9 9Maio6-M Memória Cache: Funcionamento

Leia mais

Capítulo 7 Sistemas de Memória. Ch7a 1

Capítulo 7 Sistemas de Memória. Ch7a 1 Capítulo 7 Sistemas de Memória Ch7a 1 Memórias: Revisão SRAM (Static RAM): Valor é armazenado por meio da interligação de um par de inversores Rápido, mas consome mais espaço que DRAM (4 a 6 transistores)

Leia mais

Instituto de Matemática e Estatística - USP MAC Organização de Computadores EP1. Experimentos com o cache. Tiago Andrade Togores

Instituto de Matemática e Estatística - USP MAC Organização de Computadores EP1. Experimentos com o cache. Tiago Andrade Togores Instituto de Matemática e Estatística - USP MAC0412 - Organização de Computadores EP1 Experimentos com o cache Tiago Andrade Togores - 6514230 30 de setembro de 2010 Sumário 1 Introdução 2 1.1 O que é

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Departamento de Ciência da Computação Bacharelado em Ciência da Computação Arquitetura de Computadores Hierarquia de Memória Gabriel P. Silva Ementa Unidade 3: Hierarquia de Memória 3.1 Registradores 3.2

Leia mais

É um sinal elétrico periódico que é utilizado para cadenciar todas as operações realizadas pelo processador.

É um sinal elétrico periódico que é utilizado para cadenciar todas as operações realizadas pelo processador. Universidade Estácio de Sá Curso de Informática Disciplina de Organização de Computadores II Prof. Gabriel P. Silva - 1 o Sem. / 2005 2 ª Lista de Exercícios 1) O que é o relógio de um sistema digital?

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação.

Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de I Organização e Arquitetura Básicas B de (Parte II)

Leia mais

Memória Cache Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 60h

Memória Cache Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 60h Memória Cache Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara Carga Horária: 60h Memória Cache Memória Principal Vs. Cache Fichário Quadro Pasta O fichário representa o disco rígido. A pasta sobre a mesa representa

Leia mais

Sistemas de Memória. CES-25 Arquiteturas para Alto Desmpenho. Paulo André Castro

Sistemas de Memória. CES-25 Arquiteturas para Alto Desmpenho. Paulo André Castro Sistemas de Memória Arquiteturas para Alto Desmpenho Prof. pauloac@ita.br Sala 110 Prédio da Computação www.comp.ita.br/~pauloac Memória: O Gargalo de Von Neuman Memória principal: considerada como sendo

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Hierarquia de Memória. Prof. Msc. Eduardo Luzeiro Feitosa

Arquitetura de Computadores. Hierarquia de Memória. Prof. Msc. Eduardo Luzeiro Feitosa Arquitetura de Computadores Hierarquia de Memória Prof. Msc. Eduardo Luzeiro Feitosa efeitosa@dcc.ufam.edu.br 1 Introdução Conteúdo Exemplo da biblioteca Princípio da localidade Hierarquia de memória Cache

Leia mais

Memória. Memória Cache

Memória. Memória Cache Memória Memória Cache Revisão - Memória Principal Memória que armazena os dados e programas em linguagem de máquina em execução corrente Razoavelmente barata Tempo de acesso da ordem de nano-segundos a

Leia mais

Memória cache. Sistemas de Computação

Memória cache. Sistemas de Computação cache Sistemas de Computação Princípio da localidade Programas tendem a reutilizar dados e instruções perto daqueles que foram utilizados recentemente Localidade temporal: Itens recentemente referenciados

Leia mais

Hierarquia de Memória

Hierarquia de Memória No projeto de um sistema digital, deve-se ter em mente que hardware menor geralmente é mais rápido do que hardware maior. A propagação do sinal é uma das principais causas de atrasos. No caso da memória,

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Cache Slide 1 Introdução Tamanho Função de Mapeamento Política de Escrita Tamanho da Linha Número de Memórias Cache Cache em Níveis Slide 2 Introdução

Leia mais

Microprocessadores. Memórias

Microprocessadores. Memórias s António M. Gonçalves Pinheiro Departamento de Física Covilhã - Portugal pinheiro@ubi.pt Arquitectura de Microcomputador Modelo de Von Neumann Barramento de Endereços µprocessador Entrada/Saída Barramento

Leia mais

Infraestrutura de Hardware. Explorando a Hierarquia de Memória

Infraestrutura de Hardware. Explorando a Hierarquia de Memória Infraestrutura de Hardware Explorando a Hierarquia de Memória Perguntas que Devem ser Respondidas ao Final do Curso Como um programa escrito em uma linguagem de alto nível é entendido e executado pelo

Leia mais

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I SSC0112 Organização de Computadores Digitais I 20ª Aula Hierarquia de memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br 1 Princípios básicos Definição: Tamanho da cache Tamanho do bloco Função de

Leia mais

DCC-IM/NCE UFRJ Pós-Graduação em Informática. Gabriel P. Silva. Microarquiteturas de Alto Desempenho

DCC-IM/NCE UFRJ Pós-Graduação em Informática. Gabriel P. Silva. Microarquiteturas de Alto Desempenho DCC-IM/NCE UFRJ Pós-Graduação em Informática Microarquiteturas de Alto Desempenho Hierarquia de Memória Gabriel P. Silva Introdução Os programadores sempre ambicionaram ter quantidades ilimitadas de memória

Leia mais

Memoria. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática

Memoria. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática Arquitectura de Computadores II Engenharia Informática (11545) Tecnologias e Sistemas de Informação (6621) Memoria Fonte: Arquitectura de Computadores, José Delgado, IST, 2004 Nuno Pombo / Paulo Fazendeiro

Leia mais

Projeto de Caches. Projeto de memórias cache (ii)

Projeto de Caches. Projeto de memórias cache (ii) Projeto de Caches Mapeamento de endereços (hashing) [bytes] tamanho de bloco [palavras] associatividade (mais hashing) três tipos de faltas tempo médio de acesso à memória UFPR BCC CI22 26-2 projeto de

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 12: MEMÓRIA CACHE: FUNÇÃO DE MAPEAMENTO (PARTE 1)

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 12: MEMÓRIA CACHE: FUNÇÃO DE MAPEAMENTO (PARTE 1) ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 12: MEMÓRIA CACHE: FUNÇÃO DE MAPEAMENTO (PARTE 1) Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação FUNÇÃO

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. 2ª. Lista de Exercícios Parte 2

SISTEMAS OPERACIONAIS. 2ª. Lista de Exercícios Parte 2 SISTEMAS OPERACIONAIS INF09344 - Sistemas Operacionais / INF02780 - Sistemas Operacionais / INF02828 - Sistemas de Programação II Prof a. Roberta Lima Gomes (soufes@gmail.com) 2ª. Lista de Exercícios Parte

Leia mais

1. A pastilha do processador Intel possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é

1. A pastilha do processador Intel possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é 1. A pastilha do processador Intel 80486 possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é organizado com mapeamento associativo por conjuntos de quatro

Leia mais

Memórias cache. João Canas Ferreira. Abril de Porque são efectivas as memórias cache? Hierarquias de memória Caracterização do desempenho

Memórias cache. João Canas Ferreira. Abril de Porque são efectivas as memórias cache? Hierarquias de memória Caracterização do desempenho Memórias cache João Canas Ferreira Abril de 2004 c JCF, 2004 ASPD (FEUP/LEEC) Memórias cache 1/51 Porque são efectivas as memórias cache? Hierarquias de memória Caracterização do desempenho Colocação e

Leia mais

Memória 21/05/2010. Introdução. Hierarquia de Memória. Hierarquia de Memória. Arquitetura de Computadores

Memória 21/05/2010. Introdução. Hierarquia de Memória. Hierarquia de Memória. Arquitetura de Computadores Introdução Arquitetura de Computadores Profa. Delfa H. Zuasnábar A memória pode ser definida como um local para armazenamento de informações, onde as duas únicas ações possíveis são a leitura e a escrita.

Leia mais

Memória e Hierarquia de Memória. Memória Vs. Armazenamento

Memória e Hierarquia de Memória. Memória Vs. Armazenamento Memória e Hierarquia de Memória Memória Vs. Armazenamento Fichário Pasta O fichário representa o disco rígido, com alta capacidade de armazenamento. A pasta sobre a mesa representa a memória, de acesso

Leia mais

Avaliação de Desempenho, Área e Energia de Caches com Controle de Poluição

Avaliação de Desempenho, Área e Energia de Caches com Controle de Poluição Avaliação de Desempenho, Área e Energia de Caches com Controle de Poluição Richard R de Souza, Giancarlo C Heck, Renato Carmo & Roberto A Hexsel 30 de outubro de 2009 WSCAD-SSC 2009 São Paulo, SP, Brasil

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores Organização e Arquitetura de Computadores Hierarquia de Memória: Introdução Alexandre Amory Edson Moreno Nas Aulas Anteriores Computação Organização interna de CPU Parte operativa: Lógica combinacional

Leia mais

Sistemas de Memória. CES-25 Arquiteturas para Alto Desmpenho. Paulo André Castro

Sistemas de Memória. CES-25 Arquiteturas para Alto Desmpenho. Paulo André Castro Sistemas de Memória Arquiteturas para Alto Desmpenho Prof. pauloac@ita.br Sala 110 Prédio da Computação www.comp.ita.br/~pauloac Memória: O Gargalo de Von Neuman Memória principal: considerada como sendo

Leia mais

Gerenciamento de memória

Gerenciamento de memória Gerenciamento de memória O que faz? Controla o uso dos espaços em memória Controla os modos de endereçamento dos processos Como funciona a memória? Hierarquia de memória A falta de desempenho A velocidade

Leia mais

Aula 13: Memória Cache

Aula 13: Memória Cache Aula 13: Memória Cache Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Memória: Memória Cache FAC 1 / 53 Memória Cache Diego Passos (UFF) Memória:

Leia mais

Correção de Erros. Erros de memória de semicondutores podem ser:

Correção de Erros. Erros de memória de semicondutores podem ser: Correção de Erros Erros de memória de semicondutores podem ser: Erros graves que constitui um defeito físico permanente; Erros moderados, onde a(s) célula(s) não são capazes de armazenar os dados ou fazem

Leia mais

Sobre Projeto no Nível RT: Bloco de controle: Bloco operativo:

Sobre Projeto no Nível RT: Bloco de controle: Bloco operativo: Sobre Projeto no Nível RT: 1. No projeto no n.vel RT (register-tranfer) n.s trabalhamos a partir da divis.o cl.ssica "bloco operativo e bloco de controle". Explique: [1,5 pontos] (a) O que., e qual. a

Leia mais

Hierarquia de Memória

Hierarquia de Memória Hierarquia de Memória Introdução e Análise do Desempenho AC1 Hierarquia da Memória: Análise do Desempenho 1 Hierarquia de Memória A velocidade dos processadores tem aumentado muito mais rapidamente do

Leia mais

Divisão da lacuna em espaços na base 2: Eficiente quanto à velocidade e Ineficiente quanto à fragmentação.

Divisão da lacuna em espaços na base 2: Eficiente quanto à velocidade e Ineficiente quanto à fragmentação. % % & & Sistema Buddy Divisão da lacuna em espaços na base 2:! 1, 2, 4, 8,, até o limite da memória Até encontrar uma lacuna suficiente! Eficiente quanto à velocidade e Ineficiente quanto à fragmentação

Leia mais

CEFET-RS Curso de Eletrônica

CEFET-RS Curso de Eletrônica CEFET-RS Curso de Eletrônica 3.2 - Cache Profs. Roberta Nobre & Sandro Silva robertacnobre@gmail.com e sandro@cefetrs.tche.br Cache Wait States CPU Principal Durante o processamento normal, o processador

Leia mais

Tempo de processador desperdiçado a fazer nada. Processor register 1 clock cycle (0.5 2 GHz) $??? DRAM semiconductor memory ns $10 $20

Tempo de processador desperdiçado a fazer nada. Processor register 1 clock cycle (0.5 2 GHz) $??? DRAM semiconductor memory ns $10 $20 Caches Cache Acesso à memória é lento Tempo de processador desperdiçado a fazer nada CPU Memória Memory technology Typical access time $ per GiB in 2012 Processor register 1 clock cycle (0.5 ns @ 2 GHz)

Leia mais

PCS-2529 Introdução aos Processadores. Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca

PCS-2529 Introdução aos Processadores. Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca PCS-2529 Introdução aos Processadores Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca 1 4. MEMÓRIA 2 4. MEMÓRIA A memória é um componente essencial de todo computador, sendo utilizada para armazenar as instruções a serem

Leia mais

Memória Virtual. Ciclo 4 AT2. Prof. Hermes Senger

Memória Virtual. Ciclo 4 AT2. Prof. Hermes Senger Memória Virtual Ciclo 4 AT2 Prof. Hermes Senger Nota O presente material foi elaborado com base no material didático do livro Sistemas Operacionais, 3ª edição, de H.M.Deitel, P.J. Deitel, D.R. Choffnes,

Leia mais

Memória Cache. Walter Fetter Lages.

Memória Cache. Walter Fetter Lages. Memória Cache Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Copyright (c) Walter Fetter Lages p.1 Introdução SRAM

Leia mais

Investigação de Técnicas de Projeto de Cache de Dados para Sistemas Embarcados

Investigação de Técnicas de Projeto de Cache de Dados para Sistemas Embarcados Investigação de Técnicas de Projeto de Cache de Dados para Sistemas Embarcados 28 de outubro de 2009 Orientador: Prof. Roberto A. Hexsel WSCAD-CTD 2009 São Paulo, SP, Brasil Agenda Introdução Ambiente

Leia mais

Instituto Superior Técnico Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Arquitectura de Computadores. 2º sem.

Instituto Superior Técnico Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Arquitectura de Computadores. 2º sem. Instituto Superior Técnico Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Arquitectura de Computadores º sem. / // º Teste Duração:, horas Grupo I Superpilining [ valores] Admita que tem um

Leia mais

Hierarquia de memória

Hierarquia de memória Hierarquia de memória Capítulo 6, Secção.{3..} Caches Slides adaptados dos slides do professor Pedro Pereira Consultar slides originais no moodle Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Leia mais

/17. Arquitetura de Computadores Subsistemas de Memória Prof. Fred Sauer

/17. Arquitetura de Computadores Subsistemas de Memória Prof. Fred Sauer /17 Arquitetura de Computadores Subsistemas de Memória Prof. Fred Sauer http://www.fredsauer.com.br fsauer@gmail.com 2/17 S U M Á R I O PRINCÍPIO DA LOCALIDADE Conceito : gap entre processador/memória

Leia mais

Evolução da arquitetura básica

Evolução da arquitetura básica Evolução da arquitetura básica Processamento em estágios (com pipeline) Caches emória virtual Arquitetura de Computadores Evolução da arquitetura básica 1 A microprogramação é sequencial A microprogramação

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores 2. Organização Hierárquica da Memória. Uma afirmação antiga, mas perfeitamente atual

Arquitetura e Organização de Computadores 2. Organização Hierárquica da Memória. Uma afirmação antiga, mas perfeitamente atual Arquitetura e Organização de Computadores 2 Organização Hierárquica da Memória Hierarquia da Memória Uma afirmação antiga, mas perfeitamente atual Ideally one would desire an indefinitely large memory

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Memória Secundária (13.4) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 18

Leia mais

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (B) - 15/06/2007. Folha de Respostas

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (B) - 15/06/2007. Folha de Respostas Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (B) - 15/06/2007 Número: Nome: INSTRUÇÕES: - A duração da prova é de 2 horas. - Responda apenas nesta Folha de Respostas ; nada mais será recebido.

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores

Introdução à Arquitetura de Computadores Introdução à Arquitetura de Computadores 2014/2015 1º Semestre 2º Teste 16 de Janeiro de 2015 Duração: 1h30 - O teste é sem consulta, apenas tem disponível o anexo que lhe deverá ter sido entregue com

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Memória Secundária (13.4) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 29

Leia mais

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007. Folha de Respostas

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007. Folha de Respostas Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007 Número: Nome: INSTRUÇÕES: - A duração da prova é de 2 horas. - Responda apenas nesta Folha de Respostas ; nada mais será recebido.

Leia mais

Hierarquia de memória

Hierarquia de memória Hierarquia de memória Capítulo 6, Secção.{3..} Caches Slides adaptados dos slides do professor Pedro Pereira Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa João Pedro Patriarca (jpatri@cc.isel.ipl.pt)

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. 3ª. Lista de Exercícios

SISTEMAS OPERACIONAIS. 3ª. Lista de Exercícios SISTEMAS OPERACIONAIS INF09344 - Sistemas Operacionais / INF02780 - Sistemas Operacionais / INF02828 - Sistemas de Programação II Prof a. Roberta Lima Gomes (soufes@gmail.com) 3ª. Lista de Exercícios Data

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Memória Física vs. Memória do Programa Memória P Física Tamanho dos softwares

Leia mais

Experimentos com o Cache Organização de Computadores

Experimentos com o Cache Organização de Computadores Experimentos com o Cache Organização de Computadores Bruno Milan Perfetto - n o USP : 6552421 Steven Koiti Tsukamoto - n o USP : 6431089 Departamento de Ciência da Computação Instituto de Matemática e

Leia mais

Introdução à Informática

Introdução à Informática Introdução à Informática Informática Aplicada Bacharelado em Engenharia de Pesca Flávia Coelho flaviacoelho@ufersa.edu.br 1 Elaborado por Yáskara Menescal e atualizado por Flávia Coelho, em março de 2009

Leia mais

Arquitectura de Computadores II

Arquitectura de Computadores II O Fosso de Performance Arquitectura de Computadores II 5. Hierarquia de Memória 5.1. Cache 2004/2005 Paulo Marques Departamento de Eng. Informática Universidade de Coimbra pmarques@dei.uc.pt 2 Hierarquia

Leia mais

Memória Virtual. Prof. M.Sc. Bruno R. Silva CEFET-MG Campus VII

Memória Virtual. Prof. M.Sc. Bruno R. Silva CEFET-MG Campus VII Prof. M.Sc. Bruno R. Silva CEFET-MG Campus VII Permitir o compartilhamento seguro e eficiente da memória entre vários programas Remover os transtornos de programação de uma quatidade pequena e limitada

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 16 Memória Virtual

Sistemas Operacionais Aula 16 Memória Virtual Sistemas Operacionais Aula 16 Memória Virtual Ivan da Silva Sendin ivansendin@yahoo.com FACOM - Universidade Federal de Uberlândia Sistemas OperacionaisAula 16Memória Virtual p. 1 Memória Virtual - Definição

Leia mais

UMA HIERARQUIA DE MEMÓRIA PARA UM MODELO RTL DO PROCESSADOR RISC-V SINTETISÁVEL EM FPGA

UMA HIERARQUIA DE MEMÓRIA PARA UM MODELO RTL DO PROCESSADOR RISC-V SINTETISÁVEL EM FPGA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE INFORMÁTICA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO UMA HIERARQUIA DE MEMÓRIA PARA UM MODELO RTL DO PROCESSADOR RISC-V SINTETISÁVEL EM FPGA PROPOSTA DE TRABALHO

Leia mais

AULA Nº 11 SISTEMAS OPERACIONAIS. Técnicas de Memória Virtual

AULA Nº 11 SISTEMAS OPERACIONAIS. Técnicas de Memória Virtual AULA Nº 11 SISTEMAS OPERACIONAIS Técnicas de Memória Virtual 1 Contextualizando Vimos Introdução ao Gerenciamento de Memória Agora Técnicas de Memória Virtual 2 O que é Memória Virtual (MV)? É uma técnica

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 5.0 - Português Aula N o 23: Título: Sumário: - II ; memória virtual - caches. 2015/2016 Nuno.Roma@tecnico.ulisboa.pt Arquitectura

Leia mais

MEMÓRIA CACHE FELIPE G. TORRES

MEMÓRIA CACHE FELIPE G. TORRES MEMÓRIA CACHE FELIPE G. TORRES MEMÓRIA CACHE O uso da memória cache visa obter velocidade de memória próxima das memórias mais rápidas que existem e, ao mesmo tempo, disponibilizar uma memória de grande

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Arquitetura de Computadores 1

Arquitetura de Computadores. Arquitetura de Computadores 1 Computadores Computadores 1 Introdução Componentes: Processador; UC; Registradores; ALU s, FPU s, etc. Memória (Sistema de armazenamento de informações; Dispositivo de entrada e saída. Computadores 2 Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS CURSO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS CURSO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS CURSO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA 2º Semestre 2005/2006 Programação de Sistemas 13/7/2006 Seja objectivo, utilizando respostas curtas e directas, e justifique

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Slide 1 Memória Virtual os primeiros computadores (início dos anos 60) tinham memória principal muito reduzida O PDP-1 funcionava com uma memória de 4096 palavras

Leia mais

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 2º Teste (A) - 16/06/2008

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 2º Teste (A) - 16/06/2008 rquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 2º Teste () - 16/06/2008 INSTUÇÕES: - duração da prova é de 1,5 horas. - esponda apenas nos locais indicados. - Identifique todas as folhas do teste com

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 24: Título: Sumário: - II ; memória virtual - caches. 2014/2015 Nuno.Roma@tecnico.ulisboa.pt Arquitectura

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Memórias

Arquitetura de Computadores. Memórias Arquitetura de Computadores Memórias Relembrando Arquitetura de Von Neuman Memória Acesso por palavra Programas são armazenados aqui Controlador de memoria Dispositivos de entrada Dispositivos de saída

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 19: Memória Virtual: Introdução Diego Passos Última Aula Paginação Método de gerenciamento de memória mais usado hoje. Espaço de endereçamento de um processo é

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores AULA 4 Organização de Sistemas de Computadores s Bits Sumário de Ordem de Bytes Conceitos Básicos Secundária Códigos de Correção de Erros Prof. Edilberto M. Silva Edilberto

Leia mais

Aula 06. Slots para Memórias

Aula 06. Slots para Memórias Aula 06 Slots para Memórias Slot para as memórias 2 Slot para as memórias Os soquetes de memória são numerados: 1, 2 e 3. Instale memória primeiro no 1, depois no 2, depois no 3. Normalmente não é permitido

Leia mais

EA075 Memória virtual

EA075 Memória virtual EA075 Memória virtual Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Prof. Levy Boccato 1 Motivação Problema: programas cujos tamanhos ultrapassavam

Leia mais

Introdução à Informática. Alexandre Meslin

Introdução à Informática. Alexandre Meslin Introdução à Informática Alexandre Meslin (meslin@nce.ufrj.br) Organização da Memória Conceito de hierarquia de memória Memória principal e memórias secundárias Projeto lógico da memória principal Memórias

Leia mais

Arquiteturas Von Neumann e Harvard

Arquiteturas Von Neumann e Harvard ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I Arquiteturas Von Neumann e Harvard Computador Cleópatra prof. Dr. César Augusto M. Marcon prof. Dr. Edson Ifarraguirre Moreno 2 / 9 Arquiteturas de Computadores

Leia mais