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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA Fonte: 1. Dados de Identificação Nome da Instituição: Fundação de Educação Social e Comunitária - FESC Nome do Projeto: Programa Municipal de Execução de Medidas Sócio - Educativas em Meio Aberto - 1ª e 2ª ETAPAS : Prestação de Serviços à Comunidade - PSC Equipe Técnica Responsável pela Elaboração: Grupo de Trabalho formado pela FESC/ SGM/ JIJ/ CMDCA/ CMAS Data da Realização da Proposta: Março / Apresentação No Brasil, as crianças e adolescentes representam a parcela mais exposta às violações de direito pela família, pelo estado e pela sociedade, contrariando a própria Constituição Federal e suas leis complementares. Os maus tratos, o abuso, a exploração sexual, a exploração do trabalho infantil, as adoções irregulares, o tráfico internacional, a fome, o extermínio, a tortura e as prisões arbitrárias infelizmente, ainda, compõem o cenário por onde desfilam nossas crianças e adolescentes. Os adolescentes em conflito com a lei, embora sejam componentes desse quadro, não encontram eco para a defesa de seus direitos, pois na condição de terem praticado um ato infracional são desqualificados enquanto adolescentes. Principalmente nas grandes capitais, o alarme social produzido por infrações graves cometidas por adolescentes, tende a comprometer o conjunto de políticas públicas direcionadas à infância e juventude. Também o não equacionamento de forma firme e eficiente pode trazer como conseqüência desastrosa, no campo legislativo e judicial, retrocessos, por exemplo, em relação à idade para a imputabilidade penal e aplicação indiscriminada das medidas privativas de liberdade.

2 Na atual conjuntura brasileira, no que tange à materialização da legislação, observa-se a existência de um paradoxo entre o objetivo pedagógico da lei e o imaginário social, que tende a optar, cada vez mais, pelo exacerbamento de punições, não só pela via legal, mas também por atitudes privadas como é o caso do linchamento, praticado em várias localidades do país. Paralelo a isso, as manifestações populares contra a criminalidade violenta nos grandes centros urbanos, alimentadas por meios de comunicação que retratam de forma sensacionalista as ocorrências, têm levado com freqüência a um clamor público pelo recrudescimento da legislação, visto que, apresenta-se de forma inadequada a proposta de redução da idade de 18 para 16 anos da imputabilidade penal, como a "grande solução" para a questão dos adolescentes envolvidos em ato infracional. Assim, os adolescentes, principalmente os das classes populares, são ao mesmo tempo vítimas e infratores de uma "ordem" social inacessível. São as chamadas campanhas pela lei e pela ordem, que apostam em uma legislação cada vez mais dura, com penas privativas de liberdade cada vez mais longas. Por outro lado, a sociedade civil organizada, levanta a pertinente questão: Seria a privação a melhor forma de reabilitação para os infratores? Entendemos que não, visto que, partimos do pressuposto de que o ato infracional é resultado de múltiplas determinações sociais e que o cumprimento da medida Sócio-Educativa com cunho essencialmente pedagógico privilegia os processos de inserção social e previne a reincidência. No que diz respeito ao adolescente autor de ato infracional, a política de atendimento aos direitos da criança e adolescente, deve acatar os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (art.40), as Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Infância e Juventude, as Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção de Jovens Privados de Liberdade, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Estatuto, no seu artigo 103, define como ato infracional aquela conduta descrita como crime ou contravenção penal. A responsabilidade por esta conduta começa aos 12 anos de idade e cessa aos 18 anos, considerando a idade do adolescente à data do fato. E, conforme o art.112 do ECA, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente autor de ato infracional uma Medida Sócio-Educativa. Assim, considera-se adolescente infrator uma categoria jurídica, passando a ser sujeito/credor dos direitos estabelecidos na Doutrina da Proteção Integral, incluindo o devido processo legal e demais garantias institucionais. As medidas Sócio-Educativas, constantes no ECA, comportam aspectos de natureza coercitiva, uma vez que são punitivas aos infratores, responsabilizando-os socialmente e aspectos educativos no sentido da proteção integral com oportunidade de acesso à formação e informação. Devem propiciar aos adolescentes a superação de sua condição de exclusão, bem como, a formação de valores positivos de participação na vida social. Sua operacionalização deve, obrigatoriamente, envolver a família e a comunidade. As

3 atividades propostas devem respeitar o princípio da não discriminação e não estigmatização, evitando-se os rótulos que marcam os adolescentes e os expõem a situações vexatórias, impedindo-os de superar suas dificuldades na inclusão social. O Município de Porto Alegre, enquanto administração pública popular pioneira na implantação de políticas protetivas destinadas ao público infanto-juvenil, entende como necessário um esforço conjunto, no sentido de garantir uma política de atendimento ao adolescente autor de ato infracional. Nesta perspectiva, desde 1998, a Prefeitura, através da Fundação de Educação Social e Comunitária, da Secretaria do Governo Municipal, a partir de proposituras do Juizado da Infância e da Juventude vêm estudando através dos segmentos citados, possibilidades de desenvolvimento de ações conjuntas, com vistas a, gradativamente, constituir o Programa Municipal de Execução de Medidas Sócio-Educativas em Meio Aberto, iniciando pela execução da Medida de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). Em 1999, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente engajou-se na construção deste Programa. Destaca-se que a aplicação da medida de Prestação de Serviços à Comunidade depende exclusivamente do Juizado da Infância e Juventude, mas é fundamental o envolvimento da comunidade através de instituições governamentais e não-governamentais do município, na execução desta medida. Entende-se que a execução será cada vez mais efetiva na medida em que haja o acompanhamento adequado do adolescente pelo órgão executor, o apoio na instituição que o recebe, e a utilidade real da dimensão social do trabalho realizado. A Prestação de Serviços à Comunidade se constitui em medida Sócio-Educativa alternativa à internação, pela qual o adolescente infrator realizará serviços gratuitos e de interesse geral à comunidade. Prestar serviços à Comunidade constitui uma medida com forte apelo comunitário e educativo tanto para o jovem infrator quanto para a comunidade, que por sua vez passa a responsabilizar-se pelo desenvolvimento integral desse adolescente. Para o jovem é oportunizada a experiência da vida comunitária, de valores sociais e compromisso social. É propiciado ao adolescente a reflexão sobre a transgressão cometida, apresentando-se respostas à sociedade, de não impunidade, e também rompendo-se com a cultura "penal" de internação. Assim, se oferece condições para que o adolescente em conflito com a lei, ressignifique seu projeto de vida, rompendo com a prática do ato infracional, enquanto pressuposto básico para a implantação de programas de execução de medidas Sócio-Educativas. Desta forma, a execução pelo município permite privilegiar os aspectos pedagógicos no atendimento aos adolescentes autores de ato infracional em cumprimento de medidas de Prestação de Serviços à Comunidade. As ações a serem implementadas buscarão a

4 inserção social dos jovens autores de ato infracional, proporcionando-lhes condições para um desenvolvimento integral, promovendo e priorizando sua inclusão na Rede de Serviços Básicos e de Proteção, envolvendo suas famílias e suas comunidades no acompanhamento de suas trajetórias de vida. Visando ampliar a Rede de Proteção aos Direitos da Infância e da Juventude do município, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre-PMPA, através da Fundação de Educação Social e Comunitária-FESC, propõe-se a dar início com a coordenação da execução da Medida Sócio-Educativa em Meio Aberto de Prestação de Serviços à Comunidade-PSC, através de parceria com o Juizado da Infância e Juventude e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Programa Municipal de Execução de Medidas Sócio-Educativas em Meio Aberto será implantado no município em quatro etapas: Prestação de Serviços à Comunidade em instituições municipais governamentais; Prestação de Serviços à Comunidade em instituições municipais governamentais e não governamentais; Liberdade Assistida e Reparação de Danos. O presente projeto trata da implantação da Prestação de Serviços à Comunidade, enquanto 1 a e 2ª etapas do Programa Municipal de Execução de Medidas Sócio- Educativas em Meio Aberto, que serão chamadas de PSC Centralizada e PSC Descentalizada. 3. OBJETIVO GERAL Coordenar a execução da Medida Sócio-Educativa em Meio Aberto de Prestação de Serviços à Comunidade - PSC no âmbito municipal como parte das políticas públicas de implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente. 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver em parceria com o Juizado da Infância e Juventude o início do processo de desjudicialização das Medidas Sócio-Educativas; Acolher os adolescentes em conflito com a lei para execução da Medida de Prestação de Serviços à Comunidade, em instituições do município, governamentais e nãogovernamentais; Acompanhar e orientar os adolescentes na execução da Medida de Prestação de Serviços à Comunidade; Possibilitar aos adolescentes em conflito com a lei, através do cumprimento da Medida de Prestação de Serviços à Comunidade espaços de reflexão sobre o seu ato infracional, na perspectiva da construção de seu projeto de vida pessoal e profissional; Possibilitar o acesso dos adolescentes em conflito com a lei na Rede de Serviços de Proteção à Criança e ao Adolescente (quando avaliada a pertinência);

5 Proporcionar espaços para execução da Medida de Prestação de Serviços à Comunidade, que possibilitem o desenvolvimento das potencialidades dos adolescentes. 5. METAS Na primeira etapa atender em torno de 250 adolescentes com aplicação de medida (PSC) em instituições municipais. As metas serão aumentadas considerando as avaliações realizadas. 6. METODOLOGIA A implantação do Programa Municipal de Execução de Medidas Sócio-Educativas em Meio Aberto que iniciará com a Prestação de Serviços à Comunidade, terá as etapas descritas a seguir: 1ª ETAPA: 1. Celebração de convênio entre o Juizado da Infância e da Juventude e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, por meio da FESC e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no qual o município assume, gradativamente, o gerenciamento da execução da Medida de Prestação de Serviços à Comunidade. 2. Criação de instâncias, com suas respectivas atribuições, para a coordenação da Prestação de Serviços à Comunidade em instituições municipais governamentais quais sejam: Conselho Gestor, Coordenação Geral e Unidades Executoras; 3. Lotação da Coordenação Geral em local centralizado(incluindo processo de seleção de pessoal pela PMPA); 4. Elaboração do Plano de Trabalho da Coordenação Geral, incluindo organização de mapeamento das Unidades de Execução da Medida; 5. Realização de seminários de capacitação para implantação do projeto;

6 6. Execução da Prestação de Serviços à Comunidade de forma centralizada; 7. Avaliação do convênio entre JIJ/PMPA-FESC/CMDCA - 1ª etapa/ PSC Centralizada. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre para execução da 1ª etapa do presente projeto contará com a seguinte estrutura: 1. Conselho Gestor 1. Conselho Gestor 2. Coordenação Geral 3. Unidades de Execução 4. Referência 5. Orientador O conselho gestor, com caráter deliberativo e representação obrigatória será composto por representantes da sociedade civil e do governo, constituído da seguinte forma: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA, Conselho Municipal de Assistência Social-CMAS, Conselho Municipal de Educação-CME, Conselho Municipal de Saúde-CMS, Secretaria do Governo Municipal-SGM, Conselho Municipal dos Direitos à Cidadania contra a Discriminação e Violência, Fundação de Educação Social e Comunitária-FESC, Ministério Público-MP, Defensoria Pública, Coordenação dos Conselhos Tutelares, Juizado da Infância e da Juventude-JIJ/3ª Vara e Fundação Estadual do Bem Estar do Menor-FEBEM. O conselho terá reuniões mensais, em dia e horários fixos, em local a ser definido. Terá como atribuições: Coordenar a implantação e implementação do Programa Municipal de Execução de Medidas Sócio-Educativas em Meio Aberto; Providenciar a garantia de acesso dos adolescentes na rede de serviços existentes: (escola, rede de saúde, dentre outros) quando necessário; Viabilizar espaços de execução da Medida de PSC nas unidades pertencentes a cada um dos órgãos representativos, bem como a estrutura de recursos humanos (referência e orientador) necessária; Garantir a continuidade da desjudicialização da execução das Medidas Sócio- Educativas em Meio Aberto.

7 2. Coordenação Geral A coordenação geral é a representação técnico-administrativa perante o Juizado da Infância e da Juventude-JIJ/3ª Vara e está vinculada à Coordenação da Rede Básica da FESC. Formada por quatro representantes, sendo dois profissionais do Juizado da Infância e da Juventude e dois profissionais da Prefeitura Municipal de Porto Alegre/FESC, lotados à Av. Júlio de Castilhos, 516- bairro Centro. Cada um destinará ao Programa a carga horária semanal de 40 horas. Os profissionais ficarão responsáveis pelas oito microrregiões do Conselho Tutelar, sendo que cada um terá sob sua responsabilidade duas microrregiões do Conselho Tutelar. A Coordenação Geral terá as seguintes atribuições: Recepcionar e triar os adolescentes, acompanhados de seus responsáveis, encaminhados pelo JIJ para cumprimento da medida; Identificar na listagem de unidades de execução da medida (preestabelecida) verificando existência de vagas e adequação às características do adolescente, bem como sua respectiva regionalização; Contatar a unidade de execução escolhida e providenciar o encaminhamento do adolescente; Supervisionar quinzenalmente, as ações desenvolvidas nas unidades executoras, através de reuniões com os referências e orientadores, com vistas a qualificação do atendimento; Enviar relatórios mensais de acompanhamento ao JIJ, estabelecendo contatos e reuniões, quando necessário; Encaminhar ao Conselho Gestor, relato do trabalho desenvolvido, bem como, dificuldades encontradas na execução da medida e na retaguarda de atendimento da Rede de Serviços; Preparar e coordenar momentos de capacitação para referências e orientadores, e posteriormente para Coordenadores Regionais; Emitir pareceres conclusivos, além de solicitar pareceres quando necessário. 3. UNIDADES DE EXECUÇÃO Serão os locais onde os adolescentes cumprirão a Medida Sócio-Educativa de Prestação de Serviços à Comunidade. Cada Unidade deverá avaliar a sua capacidade de atendimento, disponibilizando número de vagas e informando à Coordenação Geral. O cumprimento da medida PSC dar-se-á no período de 01 a 06 meses, com uma carga horária de 04 a 08 horas semanais, de acordo com a avaliação e determinação judicial.em cada Unidade Executora haverá a seguinte estrutura de atendimento: Referência e Orientador.

8 3.1 REFERÊNCIA: É um funcionário da Unidade Executora, preferencialmente técnico, responsável pela coordenação do cumprimento da medida pelo adolescente na unidade. Terá sob sua responsabilidade no máximo 15 adolescentes. Atribuições: Receber o adolescente encaminhado pela Coordenação Geral, acompanhado do responsável. Realizar entrevista com o adolescente, constituindo-se enquanto autoridade na Unidade de Execução e abordando os seguintes aspectos: - Conhecimento da situação do adolescente, habilidades e aptidões para escolha da atividade a ser exercida. - Esclarecimentos sobre a importância da pontualidade, assiduidade e cumprimento da medida, alertando sobre as conseqüências na sua situação judicial. - Esclarecimento sobre a unidade executora, seus objetivos, funcionamento e a importância da tarefa que será desenvolvida pelo adolescente. - Combinação com o adolescente da atividade a ser desenvolvida, dia e horário do comparecimento na unidade de execução, além de retomar o caráter coercitivo da Medida e o compromisso assumido pelo mesmo. - Encaminhar o adolescente para a atividade, apresentando-o ao orientador. - Realizar contatos sistemáticos com o(s) orientador(es) para acompanhar o desempenho da atividade e da conduta, discutir dificuldades e encaminhamentos necessários. - Participar de momentos de capacitação. - Promover a inclusão do adolescente na rede de atendimento, sempre que necessário. Em situações de dificuldades: não cumprimento da tarefa, relacionamento com o orientador, ausências ou evasão, ocorrência de ato infracional, dentre outros, o técnico referência lançará mão das seguintes alternativas, de acordo com a gravidade das circunstâncias: Resolução da situação na Unidade Executora;

9 Contato com a Coordenação Geral, se necessário; Registro em relatório específico; Encaminhamento do adolescente à Coordenação Geral, quando houver impossibilidade de permanência na Unidade; Preencher os documentos específicos do JIJ e encaminhamento à Coordenação Geral. 3.2 ORIENTADOR: É o funcionário da Unidade Executora responsável pelas instruções aos adolescentes para a operacionalização das tarefas. Terá sob sua responsabilidade no máximo 05 adolescentes. Cada Unidade poderá ter mais de um orientador. Atribuições: o Orientar e acompanhar diretamente os adolescentes no cumprimento da tarefa, observando a assiduidade e pontualidade. o Preencher diariamente o formulário de freqüência (modelo padrão do JIJ); o Discutir com o referência o desempenho do adolescente e dificuldades encontradas. 2ª ETAPA: 1. Criação de Instâncias Regionais (nas 08 microrregiões do Conselho Tutelar), a serem implantadas/descentralizadas de forma gradativa, por microrregião; 2. Realização de Seminários de Capacitação para implantação desta etapa; 3. Conclusão da implantação e avaliação do convênio entre JIJ/PMPA- FESC/CMDCA - 2ª etapa/ PSC Descentralizada. 4. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre para execução da 2ª etapa, além da estrutura existente na 1ª etapa, contará com Coordenações Regionais. Coordenações Regionais Serão oito Coordenações Regionais, cada uma responsável por uma microrregião segundo orientação geográfica do Conselho Tutelar. Estarão sediadas em Centros

10 Regionais de Assistência Social da FESC. Serão compostas por 04 técnicos sociais do Juizado da Infância e da Juventude, com carga horária de 40 horas semanais cada um, designados à PMPA e equipes técnicas multidisciplinares dos Centros ( com uma carga horária total de aproximadamente 80 horas semanais). Cada Coordenação Regional responsabilizar-se-á pelo acompanhamento da execução da Prestação de Serviços à Comunidade nas Unidades de Execução governamentais e nãogovernamentais pertencentes a uma microrregião. As Coordenações Regionais terão as seguintes atribuições: Recepcionar e triar os adolescentes, acompanhados de seus responsáveis, encaminhados pelo JIJ para cumprimento da medida; Identificar na listagem de unidades de execução da medida (preestabelecida) verificando existência de vagas e adequação às características do adolescente; Contatar a unidade de execução escolhida e providenciar o encaminhamento do adolescente; Supervisionar quinzenalmente, as ações desenvolvidas nas unidades executoras, através de reuniões com os referências e orientadores, com vistas a qualificação do atendimento; Enviar relatórios mensais de acompanhamento ao JIJ, estabelecendo contatos e reuniões, quando necessário; Preparar momentos de capacitação para referências e orientadores de sua região de abrangência; Participar de momentos de capacitação organizados pela Coordenação Geral; Encaminhar à Coordenação Geral, relato do trabalho desenvolvido, bem como dificuldades encontradas na execução da medida e na retaguarda de atendimento da rede de serviços.

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