GRUPO DE TRABALHO 2 INSTITUIÇÕES, ELITES E DEMOCRACIA.

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1 1 GRUPO DE TRABALHO 2 INSTITUIÇÕES, ELITES E DEMOCRACIA. PSDB: TRAJETÓRIA POLÍTICA ( ) Rodrigo Mayer

2 PSDB: TRAJETÓRIA POLÍTICA ( ) Rodrigo Mayer 1 2 Resumo O artigo busca mapear a trajetória do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) entre 1988 e 2008, a partir das seguintes variáveis: sua origem, sua organização interna, seus programas partidários e sua trajetória eleitoral. Para esta análise iremos utilizar como referências teóricas os estudos sobre partidos políticos realizados por Maurice Duverger e Angelo Panebianco, além da bibliografia sobre o partido e partidos brasileiros. A metodologia utilizada será a análise de conteúdo dos documentos publicados pelo partido (estatuto, programas de governo e manifestos), o objetivo do artigo é demonstrar como o tipo da origem do PSDB irá influenciar toda a sua organização interna (desde os aspectos formais até os aspectos eleitorais). Nesse sentido podemos demonstrar que o tipo de origem do PSDB irá exercer influência sobre todas as suas ações partidárias. Introdução O tipo de origem do partido irá exercer grande influência sobre sua organização e sobre sua trajetória política, Duverger (1951) em seu estudo sobre partidos políticos nos mostra dois tipos principais de partidos: os partidos de massas e os partidos de quadros, neste estudo iremos nos centrar partidos de quadros, pois o PSDB é mais facilmente enquadrado nesse tipo de partido. Para Panebianco (1989) irá diferenciar os partidos a partir do seu grau de institucionalização através de duas dimensões: as relações que a organização estabelece com o ambiente e a coerência interna do partido. O autor não irá estabelecer uma tipologia dos partidos, mas irá nos mostrar diversas características que os partidos podem ter em sua origem e estas irão exercer grande influência sobre o partido ao longo do tempo(difusão ou penetração territorial; presença ou ausência de uma liderança carismática e; presença ou ausência de uma organização externa que patrocine o surgimento do partido). O PSDB foi fundado em 1988 a partir de uma cisão da chamada ala progressista (ou histórica ) do Partido da Mobilização Democrática Nacional (PMDB) durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Por causa da sua origem interna ao parlamento, o PSDB já nasceu com uma base sólida de parlamentares (45 ao todo, sendo que a grande maioria pertencente ao PMDB). 2 Há duas versões para a origem do partido: a versão oficial nos diz que o partido surgiu devido a divergências com os rumos tomados pelo PMDB na ANC, a aliança estabelecida com o 1 Mestrando em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR). É bolsista CAPES. 2 Dos parlamentares fundadores do PSDB: 38 pertenciam ao PMDB anteriormente, 4 ao PFL e o PSB, PDT e PTB tinham um parlamentar, para maiores informações consultar Sanchez (2003)

3 3 PFL (através da Aliança Democrática Nacional), a derrota da proposta parlamentarista, ao fisiologismo e clientelismo do governo do presidente José Sarney. A literatura sobre o partido nos diz que a decisão da formação de um novo partido se deu devido ao pouco espaço que os políticos do PSDB tinham no PMDB de São Paulo, este liderado por Orestes Quércia, ao surgimento de um novo espaço de centro no país devido ao desgaste do PMDB durante o governo Sarney. O PSDB segundo Roma (2002) é fracamente organizado, com seus líderes possuindo autonomia (o mesmo se da com os Diretórios Estaduais e Municipais) e com sua organização interna possui poucas instância de veto. Seus programas partidários mantém uma constância, eles possuem grandes similaridades e podem ser considerados como evoluções um dos outros, sendo que os principais aspectos são mantidos neles. Sua trajetória eleitoral é marcada por uma forte ascendência após a vitória nas eleições presidenciais de 1994, após oito anos no poder há um declínio, porém o desempenho do partido se mantém constante ao longos das eleições disputadas. Para realizarmos esse estudo, este será estruturado em cinco etapas: 1) iremos fazer uma breve revisão da literatura; 2) iremos tratar da sua origem, a partir dos documentos emitidos pelo partido (manifesto de fundação e os programas partidários) e a partir da literatura sobre o PSDB; 3) falaremos da sua organização, quais são as suas instâncias de veto e como são organizados os seus diretórios; 4) a partir de uma análise de conteúdo iremos tratar dos programas emitidos pelo partido (programas partidários e de governos) e por fim; iremos traçar uma breve história do seu desempenho eleitoral. 1.Referencial Teórico Duverger (1951) em seu clássico estudo sobre partidos políticos irá nos falar sobre os partidos de quadros, estes têm sua origem dentro dos parlamentos e possuem como características a descentralização da organização e são fracamente articulados. Os partidos de quadros se origem a partir de parlamentares que fundam a organização, esta busca a atração de membros de destaque na sociedade que contribuam para o fortalecimento da organização, o crescimento desta não é a prioridade para este tipo de partido, mas sim a qualidade de seus membros. Duverger (1951) irá construir dois tipos ideais de partidos: os partidos de massas e os partidos de quadros, esses para o autor se distinguem através da sua organização interna. Os partidos de massas tem sua origem exterior ao parlamento e possuem como principais

4 4 características: centralização organizacional, organização a partir das seções, forte articulação interna e se localizam à esquerda do espectro ideológico. Os partidos de quadros possuem origem interior ao parlamento e são organizados a partir dos comitês, são descentralizados, são fracamente articulados e se localizam a direita no espectro ideológico. Existem dois tipos de centralização para Duverger: 1) centralização autocrática: onde todas as decisões do partidos são definidas pela cúpula partidária; 2) centralização democrática: onde ocorrem discussões na base sobre as ações a serem adotadas pelo partido e essas ações discutidas pela base são aplicadas pelo centro do partido, essa forma de centralização é comum aos partidos de esquerda. O autor irá definir quatro tipos de descentralização: 1) local: decisões são tomadas pelos dirigentes locais do partido, sem grande influência do centro 2) ideológica: as facções possuem grande influência nas decisões partidárias; 3) social: as categorias econômicas do partido são organizadas de forma autônoma, nessa descentralização ocorre a divisão do trabalho e os interesses particulares ocorrem mais fortemente por causa do seu caráter social; 4) federal: as decisões vem da maquina estatal. A articulação para Duverger (1951) é a divisão do partido em diversos escalões, com um desses escalões sendo o principal. Uma articulação forte para o autor é quando ocorre a participação dos membros dos partidos nas atividades do partido, a eleição de delegados para o Congresso Nacional constitui uma importante forma de participação da base partidária. Panebianco (1989) nos diz que os principais fatores a levar em conta do estudo das organizações internas é a história da organização e as suas relações com o ambiente externo, além disso para o autor o estudo da organização interna de um partido é um estudo sobre as suas relações de poder. A forma que o partido se originou pode exercer grande influência na organização a longo prazo e Panebianco (1989) define três tipos ideais de surgimento das organizações partidárias: 1) através da difusão/penetração territorial: a origem por difusão se da quando as elites locais que constituem associações partidárias e essas associações se unem formando o partido, esse tipo de origem através da difusão pode gerar uma organização descentralizada e com disputas pela sua liderança (originando facções no interior do partido). A origem por penetração ocorre quando existe um centro e desse centro parte o surgimento das associações locais, esse tipo de origem gera uma organização mais centralizada; 2) presença ou ausência de uma organização externa que patrocine o surgimento do partido: quando há uma organização externa por de trás do surgimento de um partido, este é constituído como o braço político da organização externa; 3) caráter carismático do surgimento ou não do partido: quando o partido surge ou não através de um líder carismático.

5 5 Outro fator importante para a analise de Panebianco (1989) é a institucionalização do partido. A institucionalização é a fase onde o partido incorpora o seus objetivos iniciais, o autor nos diz que uma institucionalização bem sucedida é aquela onde o bem da organização se torna um dos objetivos do partido, portanto, a sobrevivência da organização acaba adquirindo um papel fundamental. O autor nos fala de dois processos que ocorrem praticamente simultaneamente e que causam a institucionalização: 1) desenvolvimento de interesses para a manutenção da organização: nessa fase ocorre a distribuição de incentivos seletivos para alguns membros, com o objetivo de preencher os cargos de direção partidária. Durante essa etapa deve-se levar em conta o recrutamento desses membros e também a possibilidade de se ter uma carreira dentro da organização entre outros fatores. 2) Desenvolvimento de lealdades organizativas difusas: nessa etapa ocorre a distribuição de incetivos coletivos para os membros da organização e para os eleitores, o objetivo dessa etapa é formar a identidade partidária. Panebianco (1989) diferencia os partidos a partir do seu grau de institucionalização, o autor estabelece duas dimensões para medir o grau de institucionalização: 1) Grau de autonomia em relação ao ambiente: como se da a relação dos partidos com as outras organizações externas ao partido (como as trocas com essas organizações se dão) se os partidos dominam ou se adaptam ao ambiente. A definição dos limites do partido também se da a partir das suas relações com o ambiente, quando o partido domina essas relações os seus limites são bem definidos. 2) Grau de sistemicidade: mede a coerência interna da organização. Um baixo grau de sistemicidade indica alta autonomia das subunidades partidárias, já uma alta sistemicidade indica uma centralização dos recursos partidários e uma interdependência entre as subunidades. Uma institucionalização forte seria a organização tivesse o domínio sobre o ambiente e possuísse um alto grau de sistemicidade (porém, como Panebianco nos fala, um alto grau de sistemicidade pode causar riscos a organização, pois ameaças a uma subunidade acaba ameaçando as outras subunidades). Uma institucionalização fraca ocorre quando o partido não controla as trocas com as outras organizações e portanto, é dominado por elas e quando as subunidades possuem grande autonomia causando uma descentralização, sendo que as decisões não passam por um centro.

6 2.A origem do PSDB 6 O PSDB foi fundado em junho de 1988, após vários meses de discussão entre militantes do PMDB onde seus membros decidiam sobre a sua permanência ou não na legenda, a fundação se deu durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte 3. Existem duas explicações para a sua origem: 1) a oficial do partido: nos diz que os motivos foram principalmente divergências com o PMDB (sua arenização, clientelismo, aliança com o PFL, entre outros motivos) e; 2) para a literatura sobre o PSDB, o principal fator para a sua origem foi a briga política dentro do PMDB de São Paulo e a conseguente perda de espaço do grupo fundador do partido para o grupo liderado pelo governador Orestes Quércia, aliado a essa luta, os fundadores do PSDB possuíam grande capital político diferentemente de outras facções do PMDB 4 - e a possibilidade de fundar um partido para disputas majoritárias se tornou viável. A sua origem a partir dos seus documentos, nos diz que os principais motivos para a sua fundação foi a atuação do governo Sarney, principalmente o caráter eleitoreiro que o Plano Cruzado adquiriu (com o seu sucesso imediato, o PMDB saiu vitorioso em 22 dos 23 Estados perdendo apenas no Sergipe), mas devido a medidas impopulares que garantiriam o seu sucesso ao longo prazo fazendo com que o plano naufragasse logo após as eleições. Aliado a isso também temos o ingresso de diversos membros da antiga ARENA antes das eleições para governador de 1986 no PMDB causando um inchaço no partido e o ingresso desses membros segundo o manifesto de fundação do PSDB se deu de maneira oportunista. Outros motivos apontados foram as derrotas da proposta proposta parlamentarista na ANC e a vitória do mandato de cinco anos para o presidente José Sarney, para os fundadores do PSDB esses fatores aliados ao clientelismo praticado pelo governo federal e as alianças realizadas pelo partido com o PFL, foram fatores determinantes para a fundação do PSDB. Porém, a literatura principalmente Celso Roma (2002, 2003, 2006) aponta outros motivos, com a disputa pelo político no Estado de São Paulo como o fator preponderante da fundação do PSDB. A explicação para a fundação do PSDB se encontra na sucessão pelo governo de São Paulo, na luta sucessória podemos destacar a figura de Orestes Quércia, este através do poder adquirido dentro do PMDB (principalmente no interior de São Paulo), este a partir de sua influência acaba sendo indicado no lugar de Mário Covas a vice de Franco Montoro nas eleições para governador em 1982 e após acaba sucedendo o mesmo no pleito seguinte e o domínio da legenda. Com o domínio 3 Para Lamounier (1990), a votação sobre a emenda do parlamentarismo foi decisiva para a formação do PSDB. 4 O Movimento Unidade Progressista (MUP) foi uma facção formada em 1987 dentro do PMDB paulista, este movimento buscava a aproximação do partido com seu programa partidário e o afastamento junto ao governo Sarney. O MUP buscou a formação de um novo partido, mas segundo Tavares (2000) seus membros não possuíam capital político para tal.

7 7 de Quércia, o PMDB paulista se alinhou com o governo federal e jogou todo o peso da organização sobre o grupo dos históricos, estes se viram sem espaço dentro do partido para disputas nas esferas estaduais e federal. Com a perda de espaço político, esses políticos de grande renome optaram pela formação de uma nova agremiação, pois possuíam grande capital político acumulado no decorrer dos anos através de sua atuação no (P)MDB, esta decisão foi reforçada pelo surgimento de crescente eleitorado situado ao centro que estava descontente com os rumos tomados pelo governo Sarney e pelo PMDB. Seus fundadores, devido à disputa de poder dentro do PMDB paulista são em sua maioria proveniente da região Sudeste (e a grande maioria pertencente ao PMDB), Sanchez (2003) nos fala que o movimento de cisão com o antigo partido se deu primeiro em São Paulo, isso explica a grande quantidade de fundadores (principalmente a quantidade de líderes de expressão) desse Estado e também a sua organização se deu primeiramente nesse Estado. A origem do PSDB, portanto, está ligada a três fatores principais: 1) o descontentamento de um grupo influente com os rumos do PMDB nacional e; 2) perda de espaço político de políticos influentes, estes almejavam disputar cargos mais altos e essa opção só se mostrou possível através da fundação de uma nova legenda e; 3) surgimento de um espaço político no centro através do desgaste do governo de José Sarney na presidência da República. 2.Organização Interna As origens dos partidos irá influenciar a sua forma de organização, a origem do PSDB irá exercer forte influência sobre a sua organização, esta para Roma (2002) se torna descentralizada (como em um partido de quadros), com os líderes possuindo grande liberdade para a sua ação e autonomia aos diretórios. A sua organização interna é considerada fraca para diversos autores (Roma, 2002; Tavares, 2003), esta característica se da principalmente devido a baixa quantidade de instância de veto, estas são hierarquizadas com os diretórios superiores podendo interferir nos assuntos dos diretórios imediatamente inferiores. Outros fatores que interferem para que sua organização seja fraca são o baixo grau de controle sobre as filiações, a descentralização das decisões e o baixo grau de controle sobre as bancadas parlamentares. Sobre a questão dos vetos partidários, apenas é encontrado um recurso e este se mostra hierarquizado. Com o Diretório Nacional podendo intervir e dissolver os Diretórios Estaduais e estes possuem o mesmo poder sobre os Diretórios Municipais. Além disso, os Diretórios superiores podem intervir nas questões sobre alianças dos outros Diretórios. O principal órgão do PSDB é o seu Diretório Nacional, a escolha de seus membros se da à

8 8 partir da Convenção Nacional, esta é constituída pelos membros do Diretório Nacional, pelos delegados eleitos nos estados e do Distrito Federal 5 e pelos parlamentares do partido. As suas principais funções são: escolher os candidatos a presidente e vice-presidente da República, aprovar o programa de governo, julgar recursos das outras instâncias partidárias, decidir a linha de atuação político-parlamentar dos ocupantes de cargo a nível federal e intervir nos Diretórios Estaduais. A executiva Nacional 6 do partido é eleita pelo seu Diretório Nacional, as suas principais funções são: direção do partido no nível federal, intervir nos Diretórios Estaduais, aplicar sanções a membros (que atuem na esfera federal) e definir as coligações nos níveis federal e estadual. Os Diretórios Estaduais e Municipais possuem as mesmas atribuições e funções do Diretório Nacional, mas em relação as suas esferas de atuação. Os Diretórios Municipais além dessas atribuições, são responsáveis em organizar os núcleos de base 7 do partido e receber os pedidos de filiação. Além desses órgãos, o estatuto do PSDB também estipula a formação de Diretórios Zonais em municípios com mais de quinhentos mil eleitores, estes devem ser organizados nas zonas eleitorais desses municípios e possuem como função a filiação de membros e a organização do partido naquela zona eleitoral. A filiação de novos membros acontece preferencialmente no Diretório Municipal (ou em outros órgãos do PSDB caso não exista nenhum Diretório Municipal organizado na cidade), estas são colocadas para apreciação dos demais membros por três dias e caso não ocorram manifestações contra, o pedido de filiação será automaticamente aceito. Sobre as filiações de parlamentares ou de pessoas de notório reconhecimento público devem ser avisadas ao Diretório Nacional e ser apreciado por esse, além disso o tempo para votar e ser votado diminui de seis meses para trinta dias, para Celso Roma (2002, 2003) isso se configura como uma estratégia para atração de políticos com mandatos eletivos para o partido. Isso remete aos partidos de quadros, estas não buscam o crescimento da organização, mas sim buscam membros que possam agregar prestígio e qualidade ao partido. A sua organização se mostra descentralizada, apesar de constar em seu estatuto conter elementos de centralização no Diretório Nacional (como definição das coligações a nível nacional e estadual), porém para Roma (2002), o Diretório Nacional do partido pouco interfere nas questões 5 A quantidade de delegados de cada estado é definida no estatuto do PSDB pela quantidade de parlamentares do estado pertencentes ao partido na Câmara Federal (a quantidade de delegados será o dobro desse número) mais dez porcento do número de Diretórios Municipais organizados no estado. 6 A executiva Nacional do PSDB, segundo o seu estatuto, é composta por: presidente; primeiro vice-presidente; quatro vices-presidentes; secretário-geral; primeiro e segundo secretários; tesoureiro e tesoureiro adjunto; nove vogais e; os líderes do partido na Câmara dos Deputados, Senado Federal e o Presidente Nacional do Instituto Teôtonio Vilela (estes últimos como membros natos). 7 Os núcleos de base são órgãos de articulação do partido com a sociedade e os movimentos sociais, suas funções são...

9 9 locais. Devido à natureza de sua origem, os detentores de mandatos eletivos possuem grande autonomia de atuação, a definição do voto da sua bancada parlamentar é definida a partir de reunião com a Comissão Executiva e as justificativas para o voto contrário ao indicado pelo líder também se da nessa instância. 3.Programas Partidários Ao longo de 20 anos, o PSDB lançou dois programas partidários (o primeiro em 1988 junto com a sua fundação e outro em 2007 que revisa vários pontos do primeiro programa) e o manifesto de fundação do partido, além dos programas de governo para presidência da República publicados pela legenda. O manifesto de fundação consiste em um documento pequeno (com apenas duas páginas), os principais temas trabalhados nele são: a defesa do parlamentarismo como forma de governo, uma maior descentralização das atividades do Estado, incentivo à educação, ciência e tecnologia e a reforma do Estado. Apesar de ser um manifesto de fundação, os motivos desta são tratados apenas superficialmente, sendo que as críticas ao governo do presidente José Sarney dão a tônica ao documento. O programa partidário de 1988 é um documento mais elaborado, onde as críticas ao governo Sarney e ao PMDB são mantidas (corrupção, clientelismo, inchaço da legenda com políticos oportunistas provenientes da ARENA). O combate a inflação e a defesa da democracia são pontos importantes para o programa de 1988, para Tarouco (2007) este destaque a esses temas (que os outros partidos também dão nesse momento) ocorre devido ao momento histórico que o país atravessava (recente redemocratização e altos índices de inflação). O partido defende uma reforma do Estado no sentido de torna-lo mais ágil e eficiente através da descentralização das funções estatais (este passaria a dividir responsabilidades com os municípios, estados, sociedade civil e a iniciativa privada), recursos e encargos. A reforma tributária também é apontada como um dos principais fatores para obtenção de maior justiça social. As questões sociais aparecem com destaque no documento, sendo relacionadas com a eficácia governamental e com o crescimento econômico (este viria através de investimentos em educação, ciência e tecnologia). Sobre o sistema político, o partido se declara parlamentarista. A defesa do parlamentarismo se da através do fortalecimento que este trás ao partidos (pois, segundo o programa de 1988 do partido, o parlamentarismo é um regime de programas) e também com o parlamentarismo há uma

10 10 maior participação do legislativo. Além disso, os programas são importantes nesse tipo de sistema, ao contrário do sistema presidencialista que para Lamounier (1990) faz com que a imagem dos candidatos se sobreponha aos programas partidários e os partidos não possuem grande separação ideológica devido à necessidade que este sistema tem em realizar amplas coalizões. O programa de 2007 pode ser considerado como uma atualização do programa de O enfoque sobre as questões da defesa da democracia e combate a inflação não aparecem mais como destaques, devido não serem mais temas relevantes do sistema político brasileiro. O principal tema do programa partidário é o desenvolvimento econômico. Este viria através de investimentos em educação, ciência e tecnologia (a questão ambiental também ganha o mesmo destaque do programa anterior). Novamente as melhorias nas condições de vida da população seriam fruto do crescimento econômico e de uma maior eficácia estatal. A reforma tributária também é retomada, nessa reforma, o partido defende a diminuição da carga tributária para gerar uma maior geração de empregos. O sistema político novamente é trabalhado, o PSDB não retoma a defesa do parlamentarismo (apesar de se declarar parlamentarista, o partido diz que o tema não retornou a pauta desde o plebiscito de 1993) e apresenta propostas para mudanças do sistema político brasileiro buscando o seu aperfeiçoamento, as propostas se concentram na mudança do sistema proporcional de lista e são propostos três modelos: distrital misto, distrital majoritário e um sistema que seria parecido com o atual, mas os estados seriam divididos em colégios eleitorais menores. As privatizações voltam a pauta no programa de 2007, em 1988 as privatizações são defendidas como uma forma de melhoria da infraestrutura nacional desde que tenham uma contrapartida social. Em 2007, a realização delas realizadas nos governos do PSDB são defendidas utilizando como argumento o aumento da arrecadação de impostos, a recuperação e a modernização da infraestrutura nacional, além disso, o partido defende uma maior parceria entre o Estado e a sociedade civil e a iniciativa privada (com esta principalmente na questão da infraestrutura). Os programas de governo do PSDB se assemelham muito entre eles e aos programas partidários mostrando unidade e coerência entre eles. Os principais pontos trabalhados nos programas são: defesa de uma maior eficácia da administração estatal, descentralização da ação do governo federal, o crescimento e o desenvolvimento econômico como os principais fatores de justiça social (junto com uma reforma tributária) e a necessidade de reformas no sistema político brasileiro.

11 11 4.Trajetória Eleitoral A participação do PSDB em eleições data desde o ano de sua fundação (em junho de 1988), a participação nesta se deve a legislação eleitoral da época, esta permitia a participação de partidos com registro provisório nas eleições. Apesar de ainda não estar totalmente organizado, o partido obteve vitória na eleição para a prefeitura de Belo Horizonte com Pimenta da Veiga. Nas eleições presidenciais, o PSDB participou da primeira eleição pós-ditadura militar tendo como candidato em 1989 o ex-governador do estado de São Paulo Mário Covas, esta escolha se deu principalmente como uma opção de fortalecimento da legenda. Nas eleições seguintes (1994 e 1998), com o partido mais consolidado, o partido obteve vitória nas eleições presidenciais no primeiro turno em ambas com Fernando Henrique Cardoso como candidato. Em 2002, devido ao desgaste de 8 anos ocupando a presidência da República ocorreu um declínio na eleição para presidente em 2002 com José Serra (apesar deste ter participado do segundo turno), mas em 2006 há novamente um crescimento do partido com a candidatura de Geraldo Alckmin (apesar de não ter ganho as eleições, sua votação no primeiro turno foi próxima do presidente Lula que foi reeleito no segundo turno). No Senado federal o PSDB possui uma das maiores bancadas, desempenho obtido desde as eleições de 1994, esta eleição marca o crescimento do partido como um dos principais do país, nas eleições para o Senado o partido obtém grande desempenho na Região Nordeste do país (com destaque ao estado do Ceará, onde o partido elegeu ao todo quatro senadores). Na Câmara Federal, o PSDB obteve uma grande ascensão, passando da sétima maior bancada em 1990 para segunda em 1998 (com o PFL tendo a maior bancada), esse aumento pode ser atrelado com a presença do partido na presidência do Brasil. Em 2002 ocorre um declínio com o partido sendo a quarta maior bancada (atrás do PT, PFL e PMDB respectivamente). Em 2006 há um crescimento da legenda com esta obtendo a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, atrás apenas do PPMDB e do PT. Com relação a regiões, o melhor desempenho do partido para eleições para a Câmara dos Deputados se encontra na na Região Sudeste e há um grande crescimento nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste. Nas eleições para governadores dos estados, o PSDB foi o partido que elegeu mais governadores em 1998 e 2002 (com sete governadores eleitos em cada eleição) e em 1994 e 2006 (com seis governadores eleitos em cada eleição), ficou atrás apenas do PMDB em número de governadores eleitos. Os estados que mais elegeram governadores do PSDB foram São Paulo (com Mário Covas em 1994 e 1998, Geraldo Alckmin em 2002 e José Serra em 2006) e o Ceará (com Ciro Gomes em 1990, sendo o primeiro governador eleito pelo partido, Tasso Jereissati em 1994 e

12 e Lúcio Alcântara em 2002) com quatro eleições. A Região Sul do país é onde o partido obtém o pior desempenho com apenas um governador eleito na região (Yeda Crusius em 2006 no Rio Grande do Sul). Nas Assembleias Legislativas estaduais, o partido também tem uma trajetória ascendente, estando desde 1994 como um dos partidos mais representativos no legislativo estadual, apesar de não ser o partido com maior representatividade, ocupando o segundo lugar desde 2002 (atrás apenas do PT e do PMDB respectivamente). Nas eleições municipais, o desempenho do PSDB se mostra constante (esse fato é observado em eleições para o Senado e governos dos estados também desde 1994), há uma ligeira variação do número de eleitos pelo partido, porém esta se mostra muito pequena (variando entre 4 ou 5 prefeitos de capitais eleitos). Nas regiões, segundo os dados de Nicolau, vemos que a maioria dos prefeitos de capitais eleitos pela legenda se concentram nas Regiões Sudeste de Nordeste (sendo que na região Nordeste temos em Teresina a cidade que mais elegeu prefeitos pelo partido, sendo governada desde 1992 por prefeitos pertencentes ao PSDB). Nas eleições de 1990, o PSDB realiza coligações predominantemente com partidos que se encontram posicionados no centro esquerda do espectro ideológico (nesta eleição o partido se coliga principalmente com o PDT), o centro (através de coligações com o PMDB) também são estabelecidas pelo partido (no total de cinco coligações). É interessante notar que apesar de surgir de uma cisão do PMDB, este o PSDB se coliga com a sua legenda de origem menos de dois anos após a sua fundação. As coligações com partidos posicionados a esquerda e centro-direita se mostram poucas nessas eleições Nas eleições de 1994, ocorre uma mudança nas coligações estabelecidas pelo partido, o PMDB continua sendo o seu principal aliado e ocorre um aumento do apoio de partidos de centrodireita ao partido (PTB e PFL). Em 1998, após quatros anos no governo federal, ocorre um aumento do número de partidos coligados a legenda (16 partidos em 1994 e em 1998 esse número chega a 21 partidos), o PMDB continua sendo o principal aliado do PSDB e há uma maior participação de partidos de centrodireita nas coligações estabelecidas pelo partido, além do PMDB o PTB, PPB, PL e o PFL fazem diversas alianças com os tucanos nos pleitos estaduais de A participação de partidos de centro-esquerda, que inicialmente eram os partidos que mais estabeleciam coligações com o PSDB, se concentra principalmente no PPS, o PDT que era o principal aliado em seu início se coliga apenas em uma ocasião. As alianças em 2002 são marcadas pela verticalização, esta obrigava os partidos a se coligarem em todos os níveis nesse pleito, novamente as coligações são estabelecidas com partidos

13 13 posicionados ao centro e a centro-direita do espectro ideológico (o PFL é o partido que mais se coligou com o PSDB em 2002, seguido pelo PPB, PSD e o PMDB). Em 2006, com o fim da verticalização, as coligações estabelecidas voltam a ser mais diversificadas com o partido obtendo apoio de partidos pertencentes a todas as posições no espetro ideológico, porém o maior apoio a legenda ainda são de partidos posicionados ao centro e a centrodireita do espectro. Em relação às eleições presidenciais, as coligações estabelecidas pelos tucanos mantém o perfil estabelecido desde 1994, ou seja, coligações com partidos de centro e de centro-direita. Esse aspecto pode ser explicado devido ao pouco espaço para coligações com partidos de centroesquerda e esquerda. Para Tavares (2003) o PSDB no momento de sua fundação viu o espaço político da esquerda e centro-esquerda já ocupado e isso fez com que o partido não tivesse grande aproximação com agremiações posicionadas dentro destes espectros ideológicos. Além disso, as alianças estabelecidas pela organização se mostram pragmáticas com vista a governabilidade, isso se mostra coerente com seu programa partidário que diz que alianças com partidos de outros espectros ideológicos serão permitidas desde que as outras agremiações partidárias respeitem o programa da legenda. Conclusões O PSDB devido a sua origem pode ser considerado como um partido de quadros, pois nasceu através de uma cisão parlamentar do PMDB e em seu estatuto a filiação de parlamentares e pessoas reconhecidas na sociedade é facilitada. Porém, o PSDB não possui todas as características de um partido de quadros, a sua localização no espectro ideológico se encontra no centro-esquerda para alguns autores (Roma, localiza o PSDB como de centro-direita) se diferenciando de um partido de quadros em estado puro. Além disso segundo Roma a descentralização no PSDB é aparante, pois seu estatuto prevê uma organização descentralizada e na prática ocorre uma centralização com as principais decisões do partido sendo tomadas pela cúpula partidária. Seguindo os tipos de Panebianco podemos considerar que o PSDB surgiu a partir de uma difusão territorial, com a organização sendo constituída a partir de um centro (surgido durante a Assembleia Nacional Constituinte) e a partir desse centro se originaram as associações locais do partido. O PSDB não surgiu como braço político de uma organização externa, devido a sua origem pragmática/ideológica (a literatura sobre o partido aponta que a fundação do PSDB se deu de forma pragmática em busca de maior espaço político dos seus membros, já a versão oficial do partido nos diz que a cisão se deu através de divergências dentro do PMDB). Apesar de possuir nomes de destaque na cena política brasileira, a origem do PSDB não se enquadra como surgido através de

14 14 um líder carismático, pois o seu surgimento não se deu em torno de um líder. Em relação à articulação interna e o grau de sistemicidade do partido, segundo Roma (2002), o partido é fracamente articulado com seus órgãos possuindo grande autonomia e não sendo estabelecidas comunicações entre eles, isso implica também em um baixo grau de sistemicidade. A sua origem sendo a partir de uma cisão pode indicar esse comportamento, pois as suas lideranças segundo a literatura sobre o partido evitam o confronto direto entre elas. No momento de sua origem, os partidos sociais democratas se encontravam em revisão segundo Cardim (1998), essa revisão se deu devido a revezes eleitorais. As principais características da social democracia tradicional são a defesa de um Estado forte, presente na economia e sendo a principal fonte de investimentos públicos. Na revisão que alguns partidos sociais democratas passaram (o Partido Social Democrata Alemão e o Partido Trabalhista Inglês, por exemplo) o Estado passa a ser regulador e não apenas provedor de serviços. Em relação aos seus programas, o PSDB possui grande influência dessa revisão, a descentralização ocupa um papel de destaque nos programas do partido, há uma aproximação de seus programas com a Terceira Via cujo principal autor é Anthony Giddens (1998)8, onde o papel do Estado é diminuído e há um incentivo as iniciativas locais e as parcerias com a sociedade civil e com a iniciativa privada. A Terceira Via influencia os programas do PSDB (influência essa não manifesta pelo partido), principalmente em questões chaves como: descentralização da administração pública; uma maior eficácia estatal; apoio a ciência, tecnologia e educação como principais fatores de desenvolvimento econômico e o Estado atuando como regulador. O PSDB em sua relação com o ambiente, o PSDB busca através de seus núcleos de base estabelecer contatos com os movimentos sociais, porém como nos mostra Roma (2002) e Tavares (2003) esse contato não é estabelecido devido que o espaço de ação já se encontrava preenchido no momento da sua fundação. Em relação a sua trajetória eleitoral, vemos que o PSDB busca estabelecer grandes coligações, suas coligações são estabelecidas com partidos pertencentes a boa parte do espectro ideológico (porém, suas coligações se dão principalmente após 1994 com partidos pertencentes ao centro, centro-direita e direita no espectro), isto de deve principalmente a opção do PSDB a governabilidade e ao espaço de esquerda já estar ocupado no momento de sua fundação. Sua trajetória eleitoral é marcada por um forte crescimento junto com a eleição presidencial de Fernando Henrique Cardoso, porém sua trajetória se mostra constante, com o partido se firmando como um dos maiores partidos brasileiros. 8 Para maiores informações consultar: GIDDENS, Antony. A terceira via: Reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social democracia. Record/Rio de Janeiro, 2005

15 15 Concluindo, a origem do PSDB em 1988 por parlamentares em busca de maior espaço político e a disputa por cargos majoritários (inclusive a presidência da República), nos ajuda a explicar a sua trajetória. Devido à natureza de sua origem (uma cisão do PMDB na Assembleia Nacional Constituinte), há uma maior liberdade de ação dos seus líderes, com os Diretórios atuando autonomamente em relação ao centro e este exercendo pouca influência sobre as outras instâncias. Sua estratégia eleitoral é voltada para vitórias eleitorais, sendo as suas alianças o principal indicador dessa estratégia (onde as alianças programáticas são preteridas em nome de estratégias que visam a governabilidade, além da vitória na eleição). O seu desempenho nas eleições mostra um crescimento acentuado logo após a sua fundação e após uma estabilidade (mesmo tendo uma queda quando deixa o governo federal). Por fim, seus programas demonstram coerência, podendo ser considerados como evoluções uns dos outros.

16 16 Referências Bibliográficas CARDIM, Carlos Henrique (org.). Formação e perspectivas da socialdemocracia. Brasília, Instituto Teotônio Vilela, DUVERGER, Maurice. Os partidos políticos. Rio de Janeiro, Zahar/UnB, 1980 GIDDENS, Antony. A terceira via: Reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social democracia. Record/Rio de Janeiro, 2005 LAMOUNIER, Bolívar. Partidos e utopias: O Brasil no limiar dos anos 90. São Paulo, Edições Loyola, 1990 PANEBIANCO, Ângelo. Modelos de Partido. Madrid, Alianza, 1990 ROMA, Celso. A institucionalização do PSDB entre 1988 e RBCS, v.17, n.49, 2002 ROMA, Celso. Organizaciones de partido en Brazil: El Pt y el PSDB bajo perspectiva comparada. América Latina Hoy, Salamanca Espanha, v.44, 2006 ROMA, Celso. Pragmatismo e ideologia: Analisando as decisões das lideranças do PSDB In:TELLES, Helcimara de Souza; LUCAS, João Inacio (Org.). Das Urnas às Ruas: partidos e eleições no Brasil contemporâneo. 1ª ed. Caxias do Sul, Editora Caxias do Sul, 2003 SANCHEZ, Raul Christiano. De volta ao começo! Raízes de um PSDB militante que nasceu na oposição. Brasília, Instituto Teôtonio Vilela, 2003 TAROUCO, Gabriela da Silva. Ênfases partidárias e propostas de emenda constitucional. In: 31º encontro anual da ANPOCS, Caxambu MG, 2007 TAVARES, José Antônio Giusti (org.). O que esperar da social democracia no Brasil?. Brasília, Instituto Teotônio Vilela, Documentos Manifesto de fundação do PSDB, Programa do PSDB, 25/06/1988.

17 Programa do PSDB, 23/11/ Estatuto do Partido da Social Democracia Brasileira. 5ª Edição, COVAS, Mário. O desafio de ser presidente: compromisso com a democracia, a justiça e o desenvolvimento. Brasília, Senado Federal, 1989 CARDOSO, Fernando Henrique. Mãos à obra Brasil: proposta de governo. Brasília, s.ed., 1994 CARDOSO, Fernando Henrique. Avança Brasil: mais 4 anos de desenvolvimento para todos: proposta de governo. Brasília, s.ed., 1998 SERRA, José. Programa do governo José Serra: Trabalho e progresso para todos, s.ed., 2002 ALCKMIN, Geraldo. Programa de governo, s.ed., 2006 NICOLAU, Jairo Marconi (org.) Dados Eleitorais do Brasil ( ). Rio de Janeiro, REVAN/IUPERJ, 2006

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