RESOLUÇÃO nº 01, de ( Comissão Executiva Nacional da REDE SUSTENTABILIDADE)
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- Gabriel Rios Cerveira
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1 RESOLUÇÃO nº 01, de 2018 ( Comissão Executiva Nacional da REDE SUSTENTABILIDADE) Estabelece procedimentos a serem obedecidos pelos Elos (diretórios) e/ou comissões provisórias Estaduais, atinentes a formação de coligações, escolha de candidatos e validade das convenções partidárias para o pleito de 2018 na forma do artigo art. 7º, 1º Lei nº 9.504/1997 c/c artigo 116 do Estatuto Partidário da REDE SUSTENTABILIDADE. A COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DA REDE SUSTENTABILIDADE, com fulcro no 116 do Estatuto Partidário e ratificando os termos das Resoluções do ELO NACIONAL nº 09 e nº 13 do ano 2017, aprova a presente resolução, nos seguintes termos: Artigo 1º. Em relação às Candidaturas majoritárias, ratifica decisão do ELO NACIONAL e resolve: a. A Rede Sustentabilidade não poderá participar de coligações que tenham candidaturas majoritárias com personalidades com notório envolvimento em corrupção ou que apoiem a intervenção militar e incitem qualquer forma de violência contra a pessoa humana ou grupos vulneráveis; b. Os filiados à Rede Sustentabilidade não poderão representar a Rede em eventos públicos ao lado de lideranças que se encaixem nestas situações;
2 c. A Rede Sustentabilidade salienta a importância de apresentar um projeto político alternativo, inovador, ético e sustentável como uma opção para o Brasil em 2018, em especial na disputa para a Presidência da República; d. A Rede Sustentabilidade orienta as instâncias estaduais a construírem um processo amplo e participativo de registro de pré-candidaturas com a meta de apresentar, pelo menos, uma candidatura majoritária em cada estado nas eleições de 2018; e. Deverão ser evitadas candidaturas personalistas ou apresentadas apenas para ganhar visibilidade, descoladas de uma construção coletiva ou que desconsidere o projeto nacional do partido. Esses comportamentos são incompatíveis com os princípios e valores da REDE; f. Nos estados em que as Conferências não indicaram seus candidatos às eleições majoritárias, os Elos Nacional, Estadual, Distrital, poderão escolher e indicar, até 31 de maio do ano eleitoral, no máximo um (a) pré candidato(a) a cada cargo majoritário em disputa na respectiva circunscrição; g. As escolhas das candidaturas majoritárias dar-se-ão preferencialmente por meio da construção do consenso progressivo no âmbito do respectivo Elo (Diretório) Nacional, Estadual, Distrital ou Municipal, conforme a circunscrição do cargo em disputa. Caso não seja possível o consenso, a escolha será feita por maioria absoluta dos seus membros titulares; h. A decisão do respectivo Elo (Diretório) que determinar pelo apoio à candidatura majoritária de partido aliado se sobrepõe à realização de prévias e somente poderá ser reformada conforme o disposto no art. 39 do Estatuto da REDE Sustentabilidade ou por decisão de Elo de instância superior; i. As indicações de pré candidaturas e de propostas de coligações majoritárias e proporcionais deverão ser informadas, até o prazo de 31 de maio de 2018, estabelecido no Art. 1º da resolução n. 13/17, à Executiva
3 Nacional, que deverá aprová-las até 19 de julho do ano eleitoral, para serem submetidas à Convenção; j. Caso as respectivas instâncias não realizem no prazo as indicações previstas no Art. 1º da Resolução n. 13/17, qual seja, 30 de maio de 2018, a instância superior poderá fazê-las em até 30 dias. Artigo 2º. Em relação às Candidaturas proporcionais, reitera decisão do ELO NACIONAL e resolve: a. Todas as nossas candidaturas a deputado federal, estadual e Distrital, devem expressar valores éticos, colaborativos e solidários, ter um programa que tenha a sustentabilidade e a democracia de alta intensidade como eixos centrais de transformação social e buscar corresponsabilidade entre representantes e representados, convocando a sociedade para ocupar a política; b. Na eleição de 2018, vamos manter a qualidade dos nossos parlamentares, mas ampliar muito nossa bancada. Para isso, o GT (Grupo de Trabalho) Eleitoral nacional, em contato com os GTs (Grupos de trabalhos) Estaduais, deverá indicar ao Elo Nacional 18 candidaturas preferenciais a Deputado federal, com total identidade com os princípios e valores da REDE e maior viabilidade eleitoral; c. O preenchimento do formulário nacional é obrigatório para todos os PRÉ CANDIDATOS e PRÉ CANDIDATAS da Rede Sustentabilidade para as ELEIÇÕES PROPORCIONAIS (Dep. Federal e Estadual). O preenchimento da ficha não garante a obtenção da legenda. As candidaturas só serão válidas após confirmação pelas respectivas Convenções Eleitorais Estaduais. O formulário poderá ser acessado no link: Artigo 3º. Nas convenções partidárias, devem ser obedecidos os seguintes
4 procedimentos: a. As Convenções Eleitorais Nacional, Estaduais e Distrital da Rede Sustentabilidade realizar-se-ão no período de 20 de julho a 5 de agosto dos anos eleitorais e serão convocadas pelos respectivos Elos, devendo ser divulgada ao público com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da sua realização, a data e o horário de realização, e de 8 (oito) dias o local, com a comunicação à Coordenação Nacional de Organização no mesmo prazo; b. A Convenção deverá ser transmitida pela internet e divulgada nos canais de comunicação disponíveis da REDE, como forma de garantir a mais ampla participação dos (as) filiados (as); c. A Convenção deverá lavrar ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação, contendo a escolha dos candidatos pelo partido e a deliberação sobre coligações e encaminhada ao Juízo eleitoral competente; d. Em havendo alianças e coligações, a REDE deve fazê-las em base programática e alinhadas com seus princípios e com o projeto nacional, em decisão da Convenção, da qual caberá recurso de qualquer filiado à Executiva Nacional; e. A ata da convenção deverá ser compartilhada, em até 24h, com a Executiva Nacional; f. O diálogo com outros partidos nos estados deve ser feito também em articulação com o Grupo de Trabalho Eleitoral Nacional de forma a prevenir situações de fato consumado e desgaste evitável tanto para os candidatos quanto para a candidatura nacional; g. Além do definido no Artigo 1º a), deverá ser observado também o histórico político dos candidatos e partidos em âmbito local, no que tange à cultura política e à postura referente às questões socioambientais;
5 h. Os filiados à Rede Sustentabilidade não poderão representar o partido em eventos públicos ao lado de lideranças que se encaixem nestas situações; i. Imediatamente após o processo de definição de escolha de candidaturas e/ou formação de coligações, a instância estadual, através de sua executiva, ou de suas Coordenações Gerais ou Executiva, encaminhará a deliberação aprovada para que seja homologada pela Comissão Executiva Nacional; Artigo 4º. As instâncias da Rede Sustentabilidade deverão desenvolver todos os esforços para que 30% das candidaturas sejam cidadãs, de forma a que a sociedade civil reconheça a REDE como um espaço democrático. a. Nas candidaturas cidadãs também serão incentivadas candidaturas femininas e feministas. a. No caso de candidaturas cidadãs para cargos majoritários, a identidade programática e a afinidade com o projeto nacional e com as demais candidaturas majoritárias e proporcionais da REDE são essenciais. As candidaturas cidadãs proporcionais não podem manifestar críticas aos candidatos(as) da REDE nem apoiar candidatos(às) adversários(as), na forma da Lei. b. O GT Eleitoral Nacional e os GTs Eleitorais Estaduais buscarão ativamente na sociedade, a partir de uma estratégia nacional, candidaturas cidadãs através de diálogo político e estratégias de comunicação como vídeos de divulgação e cartilhas que orientem o engajamento dos núcleos vivos da sociedade. Artigo 5º. Fortalecimento das candidaturas femininas a. Tendo em vista a forma autoritária com a qual alguns homens e a própria estrutura partidária geralmente colocam suas candidaturas, criando
6 inconscientemente um ambiente hostil a participação das mulheres, as candidaturas femininas devem ser buscadas ativamente, inclusive para os cargos majoritários; b. O Elo Nacional recomenda que os trabalhos dos GTs Eleitorais busquem maior integração possível aos Elos Mulheres (nas suas devidas instâncias), no assunto das candidaturas femininas e das pautas femininas no programa de governo. c. Não iremos aceitar as chamadas candidaturas fictícias, que são registradas só para cumprir requisito legal. Esse é um dos nossos grandes desafios. O Elo Nacional, os elos estaduais e todas as instâncias partidárias apoiarão fortemente os Elos Mulheres, nacional e estaduais, a desenvolverem planos inovadores para estimular e apoiar as candidaturas femininas. d. Havendo coligação, ainda assim, a Rede respeitará a proporcionalidade de gênero. e. Além disso, é importante haver candidaturas de todos os gêneros que contemplem as pautas femininas e dos segmentos sociais marginalizados ou socialmente discriminados. Artigo 6º. Caso as circunstâncias se alterem, o respectivo Elo poderá alterar a sua indicação de candidatura própria ou aliada para as eleições majoritárias, em decisão da qual caberá recurso de qualquer filiado à Executiva Nacional. Artigo 7º. Os casos omissos serão definidos pela Comissão Executiva Nacional. Brasília, 29 de Março de 2018.
7 José Gustavo Fávaro Barbosa da Silva Presidente REDE SUSTENTABILIDADE
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