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1 Na sua promoção de fls. 449, após ter determinado o arquivamento dos autos, por inexistência de facto punível, e que teve origem numa queixa apresentada na Procuradoria-geral Distrital de Lisboa pelo aqui denunciante A, advogado, veio o Ministério Público requerer a condenação do mesmo denunciante numa quantia sancionatória, fixada entre 6 e 10 UC's. Invoca, para tanto, que face à matéria apurada nos autos, se demonstra que o queixoso apresentou aquela denúncia exclusivamente pelo facto de as decisões processuais lhe serem desfavoráveis, uma vez que não apresentou qualquer prova de ilícito por parte dos denunciados, os juízes N e T. Respondendo o denunciante alega, em síntese, que "é evidente disparate do advogado recorrer para os órgãos jurisdicionais como se alguém acreditasse na condenação de um magistrado por tais bagatelas jurídicas" (sic.), isto para além de outras alusões ao Estado de direito, à Ordem dos Advogados e ao Presidente da República. Cumpre apreciar. Diz a disposição em questão: "Artigo 277. Arquivamento do inquérito «1 - O Ministério Público procede, por despacho, ao arquivamento do inquérito, logo que tiver recolhido prova bastante de se não ter verificado crime, de o arguido não o ter praticado a qualquer título ou de ser legalmente inadmissível o procedimento. «(...) «5 - Nos casos previstos no n. 1, sempre que se verificar que existiu por parte de quem denunciou ou exerceu um alegado direito de queixa, uma utilização abusiva do processo, o tribunal condena-o no pagamento de uma sorna entre 6 UC e 20 UC, sem prejuízo do apuramento de responsabilidade penal».

2 Da leitura da disposição em causa podem retirar-se, de imediato, seguramente, duas conclusões: a primeira é a de que a utilização abusiva do processo é referida à denúncia e ao exercício do direito de queixa; é de um desses actos processuais que resultará a utilização abusiva. Não será, já no decurso do inquérito que a utilização abusiva se manifestará, o que bem se compreende, sabendo-se da condicionadíssima actividade que o denunciante ou queixoso pode desenvolver por sua iniciativa; a segunda é a de que o facto de não ter havido crime ou de o arguido não o ter praticado a qualquer título ou de ser legalmente inadmissível o procedimento não determinam automaticamente a verificação de ter havido utilização abusiva do processo. É necessária mais qualquer coisa. O conceito de "utilização abusiva do processo penal" tem merecido uma definição consentânea ao nível da jurisprudência - consultem-se, por todos, os Acs. da RP de 25/5/2011, processo n. 533/10.OTAGDM.P1, disponível em b2a ae003d7701?Open Document, e da RC de 16/3/2016, processo n. 1936/15.0T9CBR.C1, disponível em ef91dd3e80257f b?opendocurnent. Paulo Pinto de Albuquerque refere que o CPP já conhecia a sanção da conduta abusiva do advogado (Art , al. b). O novo conceito respeita ao abuso do processo pelo próprio sujeito processual que a ele recorre - assim, Paulo Pinto de Albuquerque. Comentário do Código de Processo Penal, 2.a Edição Actualizada, Universidade Católica Editora. [Lisboa 2008], pág Refere, ainda, este autor, em anotação ao disposto na al. c) do Art. 520., que: «O denunciante de má-fé paga a taxa de justiça nos termos do art. 85.,

3 n. 1, al. d), do CCJ. A condenação em custas criminais por denúncia com má-fé ou negligência grave pode ser cumulada com a condenação no pagamento da soma por utilização abusiva do processo. prevista no art. 277., n. 5, pois visam objectivos diferentes: uma sancionar o abuso do processo e a outra tributar as custas da instrução do processo (também assim, Conde Correia, 2007: 30). Semanticamente, "abuso" é uma palavra de significado maleável. Entre outras coisas, tanto pode significar "uso incorrecto" como "uso excessivo ou imoderado" ou, ainda, "que se opõe aos bons usos e costumes". Já se vê que a expressão não se presta a uma fácil determinação dos termos em que deve ser feita a sindicância e a censura do abuso. Porque uru uso meramente incorrecto, pode ser involuntário e, até, não culposo ou com culpa leve, um uso excessivo ou imoderado já o será mais dificilmente e um uso contra os bons usos ou boas práticas será, necessariamente, fortemente doloso. E, se bem pensamos, o que o legislador quis prevenir e reprimir foi um uso contra os bons usos, com dolo, destinado desvirtuar o processo da sua função própria, que é a regulamentação jurídica do direito penal substantivo, logo, a realização da justiça criminal, pervertendo-o em instrumento de desígnios que são alheios. Um uso dolosa e determinadamente abusivo. Paulo Pinto de Albuquerque não andará longe desta concepção, quando escreve a respeito da graduação da sanção, nos termos do art. 277., n. 5 do CPP: «O montante da quantia a fixada pelo tribunal deve ser graduada em função gravidade das imputações feitas, da intensidade e reiteração do dolo e das consequências na vida do arguido.» Esta nota remete-nos para campos de grade aproximação à figura da denúncia caluniosa, sendo certo que nós pensamos que o uso abusivo do

4 processo terá de ter uma abrangência mais ampla - e de menor gravidade - do que a desta figura, tipificada como crime. Sem dúvida - até pela referenciação do conceito pelos de má-fé, conduta abusiva do advogado e denúncia caluniosa - temos de concluir que o uso abusivo de processo terá de ser uma actividade dolosamente conduzida no sentido do desvio dos seus fins em prejuízo de outrem. A figura não visa sancionar erros técnicos. Esses, na nossa tradição, sempre foram punidos através do pagamento de custas, além, naturalmente, das consequências que tivessem no desfecho das questões. Só que o denunciante dos presentes autos, não se limitou a fazer uma errada avaliação jurídica das implicações, na ordem criminal, da situação que pretendeu denunciar. Antes faz uma descrição aleatória de factos relacionados com o trabalho desenvolvido, ao longo de 20 anos, como advogado do casal, Edviges e Fernando Santos, relação que se deteriorou, ao ponto de o queixoso ter renunciado ao referido mandato e ter reclamado os seus honorários, ainda não pagos e em litígio, terminando por acusar o juiz do processo de co-autoria moral com a tentativa, segundo ele, de extorsão, difamação, coacção, calúnia e denúncia caluniosa, por parte de Edviges Santos e mais três pessoas que não situa, sem que se descortine a acção que lhes é imputada. A narrativa da queixa é feita sem qualquer remissão individualizada e factual, apenas sendo possível deduzir da mesma que existe processo de reclamação de honorários e que o queixoso se sente lesado pela falta do seu pagamento. Como prova, identifica os processos ; ;, do Seixal e, da 6a- Secção do DIAP de Lisboa e ainda 7 testemunhas e junta cópia de diversas peças processuais, igualmente sem qualquer contextualização ou explicação do interesse.

5 Foram ouvidos como denunciados dois juízes titulares de processos expressamente indicados pelo denunciante. Como se pode reafirmar através da promoção que antecede, nenhuma das circunstâncias confusamente alegadas (e sem identificar devidamente os destinatários das suas denúncias) pode ser fundamento de processo-crime. Apenas se pode ver na actuação do denunciante a intenção de incomodar e fazer penar os juízes decisores, nos seus casos, por estar em desacordo, ainda por cima contra legem, com as decisões por estes proferidas. Esta situação é intolerável e tem de merecer resposta por parte da justiça que não pode consentir este desvio do direito de queixa para fins notoriamente abusivos e que não poderão deixar de ser sancionados. Nessa medida, em atenção aos critérios acima mencionados, decide-se condenar o denunciante A, na soma de 10 (dez) UC's, nos termos do disposto no Art. 277., n. 5, do Código de Processo Penal, por utilização abusiva do processo-crime. *** Notifique-se. *** Lisboa, 12/10/2016

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