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57 DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE A ALÍNEA C) DO Nº 1 DO ARTIGO 245 DO CÓDIGO DE VALORES MOBILIÁRIOS A alínea c) do nº 1 do artigo 245 do Código dos Valores Mobiliários determina que cada uma das pessoas responsáveis da Sociedade emita declaração cujo teor é aí definido. Os membros do Conselho Fiscal da BPI Vida e Pensões, aqui identificados nominativa mente, subscreveram individualmente a declaração que a seguir se transcreve. Declaro, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do nº 1 do artigo 245 do Código de Valores Mobiliários que, tanto quanto é do meu conhecimento, o relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e os demais documentos de prestação de contas da BPI Vida e Pensões Companhia de Seguros, S.A., todos relativos ao exercício de 2014, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados daquela sociedade, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição daquela sociedade, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. CONSELHO FISCAL Maria Isabel Alvarenga Lacerda João Adelino Morais Cabral (Vogal) (Vogal) BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. Rua Braamcamp, LISBOA Telefone Fax Capital Social EUR , Matriculada na CRCL sob o número único de matrícula e Pessoa Colectiva n

58 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015 acompanhadas da Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria

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62 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 ATIVO (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez Dez. 14 Imparidade, Notas depreciaçoes Valor bruto amortizações Valor líquido Valor líquido ou ajustamentos Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 2.2 e Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Derivados de cobertura Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento Outros activos tangíveis Inventários Goodwill Outros activos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro direto Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações Activos por impostos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

63 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO (Montantes expressos em milhares de Euros) Notas 31 Dez Dez. 14 Valor Valor líquido líquido Passivo Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos - - Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros - - De vida De acidentes de trabalho - - De outros ramos - - Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira - - Provisão para desvios de sinistralidade - - Provisão para riscos em curso - - Outras provisões técnicas - - Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores - - Outros Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro - - Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos 21-2 Acréscimos e diferimentos Outras provisões - - Outros elementos de passivo - - Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda - - Total Passivo Capital Próprio Capital (Acções Próprias) - - Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação 6 e 23 ( 1 220) 7 Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros ( 1 220) 7 Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio - - Por revalorização de activos intangíveis - - Por revalorização de outros activos tangíveis - - Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa - - Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira - - De diferenças de câmbio - - Reserva por impostos diferidos ( 2) Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Total do Capital Próprio Total do Passivo e do Capital Próprio As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

64 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. CONTAS DE GANHOS E PERDAS PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez. 15 Notas Técnica Técnica 31 Dez. 14 Não Técnica Total Vida Não-Vida Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Custos com sinistros, líquidos de resseguro ( ) - - ( ) ( ) Montantes pagos ( ) - - ( ) ( ) Montantes brutos 4 ( ) - - ( ) ( ) Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) ( 149) - - ( 149) ( 51) Montante bruto 4 ( 149) - - ( 149) ( 51) Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro ( ) Montante bruto ( ) Parte dos resseguradores Participação nos resultados, líquida de resseguro 4 ( ) - - ( ) ( ) Custos e gastos de exploração líquidos ( ) - - ( ) ( ) Custos de aquisição 18 ( ) - - ( ) ( 9 954) Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos 18 ( 1 953) - - ( 1 953) ( 1 918) Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Gastos financeiros 17 ( 4 929) - ( 18) ( 4 947) ( 6 585) De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas ( 2) De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros ( 4 929) - ( 18) ( 4 947) ( 6 583) Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 14 e 15 ( 3 795) - ( 262) ( 4 057) De activos disponíveis para venda ( 1 665) - ( 262) ( 1 927) ( 1 012) De empréstimos e contas a receber ( 2 130) - - ( 2 130) De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 14 e 15 ( ) ( ) ( ) Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação ( ) ( ) ( ) Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Perdas de imparidade (líquidas reversão) 6 ( 561) - - ( 561) ( ) De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado ( 561) - - ( 561) ( ) De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda Resultado Liquido antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes ( 6 049) ( 6 049) ( 5 763) Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos ( 4 620) Resultado Liquido do exercício ( 3 870) As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

65 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez Dez. 14 Resultado líquido do exercício Resultado não incluído na demonstração de ganhos e perdas: Rubricas que poderão ser reclassificadas para a demonstração de ganhos e perdas: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda ( 1 220) 6 Impacto fiscal 323 ( 2) Transferências para resultados por alienação ( 7) - Impacto Fiscal 2 - ( 902) 4 Resultado não reconhecido na demonstração de Resultados ( 902) 4 Rendimento Integral do exercício As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

66 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em milhares de Euros) Outros Reservas de reavaliação Outras reservas Reservas Resultados Resultado Total dos Capital Instrumentos Por ajustamento no por Reserva Prémios Outras Transitados Exercício Capitais Proprios justo valor de activos impostos diferidos de de capital financeiros Legal Emissão reservas disponíveis para venda Saldos em 31 de Dezembro de ( 9 562) Aplicação do resultado do exercício de ( ) 1 Aumento de capital Redução de capital Outros Ganhos/perdas reconhecidas diretamente no capital próprio Remuneração variável em acções: Pagamento ao Banco BPI relativo ao custo da remuneração variável em ações - ( 13) ( 13) Custo do Exercício Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Rendimento integral do exercício ( 2) Saldos em 31 de Dezembro de ( 2) Aplicação do resultado do exercício de ( ) - Distribuição de dividendos ( ) ( ) Aumento de capital Redução de capital Outros Ganhos/perdas reconhecidas directamente no capital próprio Remuneração variável em acções: Pagamento ao Banco BPI relativo ao custo da remuneração variável em acções Custo do Exercício Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Rendimento integral do exercício - - ( 1 227) Saldos em 31 de Dezembro de ( 1 220) As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

67 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez Dez. 14 Actividades operacionais Prémios, subscrições de contratos de investimento, juros e outros rendimentos recebidos Sinistros, resgates de contratos de investimento, comissões, juros e outros custos pagos ( ) ( ) Pagamentos a empregados e fornecedores ( 3 747) ( 3 097) Pagamentos a instituições de crédito ( ) ( ) Recebimentos de instituições de crédito Pagamentos de impostos sobre lucros, líquidos de reembolsos ( 2 342) ( ) Fluxo das actividades operacionais (1) Actividades de investimento Aquisições de obrigações, ações e outros títulos ( ) ( ) Vendas de obrigações, ações e outros títulos Fluxo das actividades de investimento (2) ( ) ( ) Actividades de financiamento - - Redução do capital - - Distribuição de dividendos ( ) - Juros de empréstimos e dívida subordinada ( 1 015) ( 1 152) Fluxo das actividades de financiamento (3) ( ) ( 1 152) Aumento (diminuição) de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) Caixa e seus equivalentes no início do Exercício Caixa e seus equivalentes no fim do período As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

68 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) 1. INFORMAÇÕES GERAIS A BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A. ( Companhia ou BPI Vida e Pensões ) foi constituída em 5 de Setembro de 1991 e dedica-se ao exercício da actividade de seguros e resseguros no ramo Vida e à gestão de fundos de pensões, para a qual obteve as devidas autorizações por parte da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ex-instituto de Seguros de Portugal). Em 30 de Dezembro de 1997 foi registada a escritura de fusão por incorporação da BFE Seguros Companhia de Seguros Vida, S.A. ( BFE Seguros ) na então BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A.. Os activos e passivos da BFE Seguros foram incorporados na então BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A. em 1 de Janeiro de 1998, data a partir da qual a fusão produziu efeitos jurídicos e contabilísticos, pelo valor que apresentavam nas demonstrações financeiras daquela seguradora. Na sequência da deliberação aprovada na Assembleia Geral de 18 de Abril de 2011, ocorreu a fusão da Companhia com a BPI Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., mediante a transferência global do património líquido desta última para a Companhia pelo respectivo valor contabilístico na data de produção de efeitos contabilísticos da fusão (1 de Janeiro de 2011), e consequente extinção desta entidade. Esta operação foi autorizada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) em 28 de Abril de Neste contexto, foi alterada a denominação comercial da Companhia para BPI Vida e Pensões Companhia de Seguros, S.A. e o objecto de actividade passou a incluir a gestão de fundos de pensões. Conforme indicado na Nota 22, a Companhia é detida pelo Banco BPI, S.A. e, consequentemente, as suas operações e transacções são influenciadas pelas decisões do Grupo em que se insere (Grupo BPI). A actividade da Companhia durante os exercícios de 2014 e 2015 foi sobretudo orientada para seguros de vida de capitalização comercializados pelos bancos do Grupo BPI, através dos produtos designados BPI Novo Aforro Familiar, BPI Reforma Aforro PPR e BPI Reforma Garantida e para seguros em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, através dos produtos Multi-Suportes. Adicionalmente, decorrente da fusão anteriormente referida, a Companhia passou igualmente a assegurar a gestão de fundos de pensões. As demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração da BPI Vida e Pensões no dia 31 de Março de 2016 e estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas. 2. BASE DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), nos termos da Norma Regulamentar nº 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma Regulamentar n.º 20/2007-R, de 31 de Dezembro e pela Norma Regulamentar nº 22/2010-R, de 16 de Dezembro da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. O Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES) corresponde genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, com excepção do IFRS 4. Relativamente a esta Norma apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros, continuando a aplicar-se ao reconhecimento e mensuração dos passivos associados a contratos de seguros os princípios estabelecidos na legislação e regulamentação prudencial específica em vigor. Adicionalmente, nos termos da Norma Regulamentar nº 4/2007-R, de 27 de Abril, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, é estabelecido um regime transitório quanto ao impacto na data de transição para o novo PCES das responsabilidades relativas a plano de pensões, o qual poderá ser reconhecido directamente por contrapartida de resultados transitados ao longo de um período máximo de 5 anos em prestações uniformes anuais. A Companhia optou pela não aplicação do regime transitório, tendo reconhecido a totalidade do impacto de transição por contrapartida de resultados transitados na data de transição (1 de Janeiro de 2007). Principais políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras As presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, o qual tem por base as Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IFRS/IAS ), tal como endossadas pela União Europeia, em vigor para o exercício económico iniciado em 1 de Janeiro de Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ( SIC ), que tenham sido endossadas pela União Europeia. 1

69 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia têm aplicação obrigatória pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2015: IFRIC 21 Taxas impostas pelo Governo: esta interpretação estabelece os critérios para reconhecimento de um passivo pelo pagamento de taxas impostas pelos Governo (que não impostos sobre o rendimento). Esta interpretação tipifica as taxas do Governo e os eventos que dão origem à obrigação de pagamento, clarificando o momento em que estas devem ser reconhecidas como um passivo. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 17 de Junho de Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro Ciclo : este processo envolveu a revisão de 4 normas contabilísticas: (i) IFRS 1: clarifica o significado de IFRS em vigor no fim do primeiro período de reporte para uma entidade que adopte pela primeira vez as IAS/IFRS; (ii) IFRS 3 Concentração de Actividades Empresariais: clarifica que a IFRS 3 exclui do seu âmbito de aplicação a formação de um acordo conjunto nas demonstrações financeiras do próprio acordo conjunto; (iii) IFRS 13 Mensuração ao justo valor: clarifica que a excepção de aplicação da norma a activos e passivos financeiros com posições compensadas se estende a todos os contratos no âmbito da IAS 39, independentemente de cumprirem com a definição de activo ou passivo financeiro da IAS 32; (iv) IAS 40 Propriedades de investimento: clarifica que é necessário aplicar juízo de valor para determinar se a aquisição de uma propriedade de investimento constitui uma aquisição de um activo ou uma concentração de actividades empresariais abrangida pela IFRS 3. A aplicação destas alterações é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de Não foram produzidos efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia no exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, decorrente da adopção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas. As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia: Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro Ciclo : este processo envolveu a revisão de 7 normas contabilísticas. Estas melhorias envolvem a clarificação de alguns aspectos relacionados com: (i) IFRS 2 Pagamentos com base em acções: definição de vesting condition; (ii) IFRS 3 Concentração de actividades empresariais: contabilização de pagamentos contingentes; (iii) IFRS 8 Segmentos operacionais: divulgações relacionadas com o julgamento aplicado em relação à agregação de segmentos e clarificação sobre a necessidade de reconciliação do total de activos por segmento com o valor de activos nas demonstrações financeiras; (iv) IAS 16 Activos fixos tangíveis e IAS 38 Activos intangíveis: necessidade de reavaliação proporcional de amortizações acumuladas no caso de reavaliação de activos fixos; (v) IAS 24 Divulgações de partes relacionadas: define que uma entidade que preste serviços de gestão à empresa ou à sua empresa-mãe é considerada uma parte relacionada; e (vi) IFRS 13 Justo valor: clarificações relativas à mensuração de contas a receber ou a pagar de curto prazo. A aplicação destas alterações é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Fevereiro de IAS 19 Benefícios a empregados: Planos de benefício definido contribuições de colaboradores: foram introduzidas alterações a esta norma para clarificar a forma como as contribuições de colaboradores associadas aos serviços prestados devem ser atribuídas pelos períodos de serviço. Adicionalmente, vem permitir que se o montante da contribuição for independente do número de anos de serviço prestado, essas contribuições podem ser reconhecidas como uma dedução ao custo do serviço corrente no período em que o respectivo serviço for prestado. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Fevereiro de Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro Ciclo : este processo envolveu a revisão de 4 normas contabilísticas. Estas melhorias envolvem a clarificação de alguns aspectos relacionados com: (i) IFRS 5 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas: introduz orientações de como proceder no caso de alterações quanto ao método expectável de realização (venda ou distribuição aos accionistas); (ii) IFRS 7 Instrumentos financeiros: divulgações: clarifica os impactos de contratos de acompanhamento de activos no âmbito das divulgações associadas a envolvimento continuado de activos desreconhecidos, e isenta as demonstrações financeiras intercalares das divulgações exigidas relativamente a compensação de activos e passivos financeiros; (iii) IAS 19 Benefícios dos empregados: define que a taxa a utilizar para efeitos de desconto de benefícios definidos deverá ser determinada com referência às obrigações de alta qualidade de empresas que tenham sido emitidas na moeda em que os benefícios serão liquidados; e (iv) IAS 34 Relato financeiro intercalar: clarificação sobre os procedimentos a adoptar quando a informação está disponível em outros documentos emitidos em conjunto com as demonstrações financeiras intercalares. A aplicação destas alterações é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de IFRS 11 Acordos conjuntos: esta alteração está relacionada com a aquisição de interesses em operações conjuntas. Estabelece a obrigatoriedade de aplicação da IFRS 3 quando a operação conjunta adquirida constituir uma actividade empresarial de acordo com a IFRS 3. Quando a operação conjunta em questão não constituir uma actividade empresarial, deverá a transacção ser registada como uma aquisição de activos. Esta alteração tem aplicação prospectiva para novas aquisições de interesses. A aplicação desta alteração é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de

70 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras: esta alteração vem clarificar alguns aspectos relacionados com a iniciativa de divulgações, designadamente: (i) a entidade não deverá dificultar a inteligibilidade das demonstrações financeiras através da agregação de itens materiais com itens imateriais ou através da agregação de itens materiais com naturezas distintas; (ii) as divulgações especificamente requeridas pelas IFRS apenas têm de ser dadas se a informação em causa for material; (iii) as linhas das demonstrações financeiras especificadas pela IAS 1 podem ser agregadas ou desagregadas, conforme tal for mais relevante para os objectivos do relato financeiro; (iv) a parte do outro rendimento integral resultante da aplicação do método da equivalência patrimonial em associadas e acordos conjuntos deve ser apresentada separadamente dos restantes elementos do outro rendimento integral segregando igualmente os itens que poderão vir a ser reclassificados para resultados dos que não serão reclassificados; (v) a estrutura das notas deve ser flexível, devendo estas respeitar a seguinte ordem: (a) uma declaração de cumprimento com as IFRS na primeira secção das notas; (b) uma descrição das políticas contabilísticas relevantes na segunda secção; (c) informação de suporte aos itens da face das demonstrações financeiras na terceira secção; e (iv) outra informação na quarta secção. A aplicação desta alteração é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de IAS 16 Activos fixos tangíveis e IAS 38 Activos intangíveis: esta alteração estabelece a presunção (que pode ser refutada) de que o rédito não é uma base apropriada para amortizar um activo intangível e proíbe o uso do rédito como base de amortização de activos fixos tangíveis. A presunção estabelecida para amortização de activos intangíveis só poderá ser refutada quanto o activo intangível é expresso em função do rendimento gerado ou quando a utilização dos benefícios económicos está altamente correlacionada com a receita gerada. A aplicação desta alteração é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de IAS 27 Demonstrações financeiras separadas: esta alteração vem introduzir a possibilidade de mensuração dos interesses em subsidiárias, acordos conjuntos e associadas em demonstrações financeiras separadas pelo método da equivalência patrimonial, para além dos métodos de mensuração actualmente existentes. Esta alteração aplicase retrospectivamente. A aplicação desta alteração é obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de Estas normas apesar de aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia, não foram adoptadas pela Companhia em 31 de Dezembro de 2015, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da adopção das mesmas. As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, não foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia: IFRS 9 Instrumentos financeiros (2009 e emendas posteriores): Esta norma insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os novos requisitos relativamente à classificação e mensuração dos activos e passivos financeiros, à metodologia de cálculo de imparidade e para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura. Esta norma é de aplicação obrigatória para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de IFRS 14 Activos regulados: Esta norma vem estabelecer os requisitos de relato, por parte de entidades que adoptem pela primeira vez as IFRS aplicáveis a activos regulados. IFRS 15 Rédito de contratos com clientes: Esta norma vem introduzir uma estrutura de reconhecimento do rédito baseada em princípios e assente num modelo a aplicar a todos os contratos celebrados com clientes, substituindo as normas IAS 18 Rédito, IAS 11 Contratos de construção; IFRIC 13 Programas de fidelização; IFRIC 15 Acordos para a construção de imóveis; IFRIC 18 Transferências de Activos Provenientes de Clientes e SIC 31 Rédito Transacções de troca directa envolvendo serviços de publicidade. Esta norma é de aplicação obrigatória para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de IFRS 16 Locações: Esta norma vem introduzir os princípios de reconhecimento e mensuração de locações, substituindo a IAS 17 Locações. A norma define um único modelo de contabilização de contratos de locação que resulta no reconhecimento pelo locatário de activos e passivos para todos os contratos de locação, excepto para as locações com um período inferior a 12 meses ou para as locações que incidam sobre activos de valor reduzido. Os locadores continuarão a classificar as locações entre operacionais ou financeiras, sendo que a IFRS 16 não implicará alterações substanciais para tais entidades face ao definido na IAS 17. Emendas à IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas, IFRS 12 Divulgações sobre participações noutras entidades e IAS 28 Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas: Estas emendas contemplam a clarificação de diversos aspectos relacionados com a aplicação da excepção de consolidação por parte de entidades de investimento. Emendas à IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas e IAS 28 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos: Estas emendas vêm eliminar um conflito existente entre as referidas normas, relacionado com a venda ou com a contribuição de activos entre o investidor e a associada ou entre o investidor e o empreendimento conjunto. Estas normas não foram ainda adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia e, como tal, não foram aplicadas pela Companhia no exercício findo em 31 de Dezembro de

71 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) 2.1. Instrumentos financeiros a) Activos e passivos financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço da Companhia na data de pagamento ou recebimento, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante. No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para os activos financeiros detidos para negociação em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados. Nos termos do IFRS 13, entende-se por justo valor o montante que seria recebido pela venda de um activo ou pago para transferir um passivo numa transacção efectuada entre participantes no mercado à data da mensuração. Na data da contratação ou de início de uma operação o justo valor é geralmente o valor da transacção. O justo valor é determinado com base em preços de um mercado activo, ou métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado activo), que tenham subjacente: Cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou, Preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas estatísticas ou outros métodos quantitativos. Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, se transacciona de uma forma regular. Em geral, existem preços de mercado para títulos e derivados (futuros e opções) negociados em bolsa. Em mercados com falta de liquidez e na ausência de transacções regulares, são utilizados métodos alternativos de avaliação dos activos, nomeadamente: Avaliação com base em preços de compra de terceiros considerados fidedignos (bid s indicativos); Avaliação com base no Net Asset Value actualizado e divulgado pelos respectivos gestores; Avaliação com base em preços divulgados pelas entidades que participam na estruturação das operações; ou, Avaliação por realização de testes de imparidade com base nos indicadores de performance das operações subjacentes (grau de protecção por subordinação às tranches detidas, taxas de delinquência dos activos subjacentes, evolução dos ratings). Quando do reconhecimento inicial, os activos financeiros são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39: Activos financeiros ao justo valor através de resultados; Activos financeiros disponíveis para venda; Empréstimos e contas a receber; Activos financeiros a deter até à maturidade. i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria inclui: Títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, incluindo títulos e derivados adquiridos pela BPI Vida e Pensões para venda ou recompra num prazo muito próximo; Títulos afectos às carteiras de seguros de capitalização; Títulos associados a produtos Multi-Suportes em que o risco de investimento é do tomador do seguro; e Instrumentos financeiros derivados de negociação. 4

72 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) A avaliação destes activos é efectuada diariamente com base no justo valor. No caso das obrigações e outros títulos de rendimento fixo, o valor de balanço inclui o montante dos juros corridos e não cobrados. Os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente são reflectidos na conta de ganhos e perdas, nas rubricas de Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas. Os juros são reflectidos na rubrica de Rendimentos. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui: Títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de negociação, títulos a deter até à maturidade ou como carteira de crédito. Inclui títulos classificados na carteira própria da Companhia e títulos afectos às carteiras de seguros de vida classificados como contratos de investimento; Títulos de rendimento variável disponíveis para venda; e Suprimentos e prestações suplementares de capital relacionadas com activos financeiros registados em disponíveis para venda. Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, excepto no caso de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser fiavelmente mensurado ou estimado, que permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos directamente nos capitais próprios na rubrica Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, excepto no caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de activos monetários, até que o activo seja vendido, momento em que o ganho ou perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado em resultados. Os juros corridos de obrigações e outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos no caso das acções) são registados em resultados, na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda acumulada na rubrica Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros é removida de capital próprio e reconhecida em resultados. O IAS 39 identifica alguns eventos que considera como evidência objectiva de imparidade em activos financeiros disponíveis para venda, nomeadamente: Dificuldades financeiras significativas do emitente; Incumprimento contratual do emitente em termos de reembolso de capital ou pagamento de juros; Probabilidade de falência do emitente; e Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do emitente. Para além dos indícios de imparidade relativos a instrumentos de dívida acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de capital: Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emitente opera que indiquem que o custo do investimento pode não ser recuperado na totalidade; Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado do activo financeiro abaixo do custo de aquisição. 5

73 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, a Companhia avalia a existência de situações de evidência objectiva de imparidade, considerando a situação dos mercados e a informação disponível sobre os emitentes. As perdas por imparidade registadas em instrumentos de dívida são revertidas através de resultados, se houver uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidades relativas a instrumentos de capital não podem ser revertidas. No caso de instrumentos de capital para os quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre reconhecidas em resultados. O montante de imparidade apurado é reconhecido como um gasto, na rubrica Perdas de imparidade (líquidas de reversões). As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital) classificados na carteira de disponíveis para venda são registadas em reservas de reavaliação por diferenças de câmbio. As variações cambiais dos restantes títulos são registadas em resultados. Os activos financeiros disponíveis para venda designados como activos cobertos são valorizados conforme descrito na Nota 2.5. iii) Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo. Esta categoria inclui, entre outros, depósitos em instituições de crédito, depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos e outras contas a receber. No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente imputáveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva. iv) Activos financeiros a deter até à maturidade Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até à maturidade e que não são designados, no momento do seu reconhecimento inicial, como ao justo valor através de resultados ou como disponíveis para venda. Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas por imparidade. As perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. No caso dos activos com taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respectiva perda por imparidade é a taxa de juro efectiva atual, determinada com base nas condições de cada activo. Se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminui, e essa diminuição poder ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o seu reconhecimento, é revertida por contrapartida de resultados do exercício. A rubrica Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento inclui as responsabilidades decorrentes dos produtos financeiros sem participação nos resultados e dos contratos em que o risco de investimento é do tomador de seguro emitidos pela Companhia e considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento. Os passivos subordinados, os derivados de cobertura com justo valor negativo e os passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos são registados em rubricas de Outros passivos financeiros. Os passivos financeiros resultantes dos contratos em que o risco de investimento é do tomador de seguro ( Multi-Suportes ) são mensurados ao justo valor (Nota v)). Os passivos financeiros relativos aos produtos sem participação nos resultados são registados ao valor actual dos valores garantidos descontados a taxas de mercado e acrescidos dos encargos diferidos. Os restantes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efectiva. 6

74 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) b) Reclassificação de activos financeiros Na sequência da alteração do IAS 39 em Outubro de 2008, sob a designação "Reclassificação de activos financeiros" passou a ser possível efectuar as seguintes reclassificações entre as categorias de activos financeiros: (i) (ii) Em circunstâncias particulares, activos financeiros não derivados (que não os designados no reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados no âmbito da "Fair Value Option") podem ser transferidos da categoria ao justo valor através de resultados; e Activos financeiros que cumpram com a definição de crédito ou outros valores a receber podem ser transferidos da categoria de activos financeiros disponíveis para venda para a categoria de crédito e outros valores a receber, desde que a entidade tenha a intenção e capacidade de os deter no futuro próximo ou até à maturidade Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a Companhia detém 88 acções do Banco de Fomento Angola, S.A. e 100 acções da BPI Moçambique Sociedade de Investimento, S.A. (anteriormente denominada de BPI Dealer Sociedade Financeira de Corretagem, S.A.R.L. (Moçambique), S.A.), as quais se encontram registadas ao custo de aquisição. De acordo com a política definida no Grupo BPI, e tendo em conta que o Grupo BPI detém uma participação representativa de 50,1% do capital social do Banco de Fomento Angola, S.A. e de 100% da BPI Moçambique Sociedade de Investimento, S.A., a Companhia optou por registar estes investimentos financeiros nesta categoria Activos intangíveis Os activos intangíveis, que compreendem as despesas com a aquisição de sistemas de tratamento de dados (software), encontram-se registadas ao custo e foram amortizadas por duodécimos, segundo o método das quotas constantes, em três anos Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Companhia para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, correspondente ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso: Anos de vida útil Equipamento administrativo 3-8 Máquinas e ferramentas 5-8 Equipamento informático 4 Instalações interiores Derivados e instrumentos cobertos A Companhia realiza operações com instrumentos financeiros derivados no âmbito da sua actividade. Todos os instrumentos derivados são registados ao justo valor na data da sua contratação e as variações de justo valor reconhecidas em resultados. As transacções de derivados financeiros, sob a forma de contratos sobre taxas de câmbio, sobre taxas de juro, sobre acções ou índices de acções, sobre a inflação ou sobre uma combinação destes subjacentes são efectuadas em mercados de balcão ( OTC Over-The-Counter ) e em mercados organizados (especialmente bolsas de valores). A maioria dos derivados fora de bolsa ( swaps, fras, caps, floors e opções normalizadas) são transaccionados em mercados activos, sendo a respectiva avaliação calculada com base em métodos geralmente aceites (actualização de fluxos de caixa, modelo Black-Scholes, etc.) e preços de mercado para activos similares. O valor obtido é ajustado em função da liquidez e do risco de crédito. Os derivados são também registados em contas extrapatrimoniais pelo seu valor teórico (valor nocional), excepto os futuros cujo registo em contas extrapatrimoniais é efectuado pelo valor de mercado atualizado diariamente. 7

75 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes em milhares de Euros meuros, excepto quando expressamente indicado) Derivados de cobertura A Companhia contratou um conjunto de operações de troca a prazo firme com o Banco BPI, S.A., destinadas à cobertura dos riscos associados aos produtos BPI Taxa Garantida e BPI Reforma Garantida. No âmbito destes contratos, a Companhia recebe do Banco BPI, S.A. os montantes necessários para fazer face aos compromissos assumidos perante os segurados, entregando em troca a totalidade dos rendimentos gerados pelas carteiras afectas. A estrutura financeira inerente a estes contratos faz com que os juros dos títulos que compõem as respectivas carteiras, bem como as diferenças entre o custo de aquisição e o respectivo valor de mercado, sejam integralmente compensados ao nível da conta de Ganhos e Perdas pelos valores imputados às operações de troca a prazo firme. A BPI Vida e Pensões dispõe de documentação formal da relação de cobertura identificando, quando da transacção inicial, o instrumento (ou parte do instrumento, ou parte do risco) que está a ser coberto, a estratégia e tipo de risco coberto, o derivado de cobertura e os métodos utilizados para demonstrar a eficácia da cobertura. Mensalmente a Companhia testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto, atribuível ao risco coberto, com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de derivados de cobertura são registados em resultados na rubrica Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de resultados. Os ganhos e perdas na variação do justo valor de activos ou passivos financeiros cobertos, correspondentes ao risco coberto, são também reconhecidos em resultados, por contrapartida do valor de balanço dos activos ou passivos cobertos, no caso de operações ao custo amortizado ou por contrapartida da rubrica Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, no caso de activos disponíveis para venda. Um activo ou passivo coberto pode ter apenas uma parte ou uma componente do justo valor coberta (risco de taxa de juro, risco de câmbio ou risco de crédito), desde que a eficácia da cobertura possa ser avaliada, separadamente. Caso a relação de cobertura deixe de existir, por a variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora do intervalo entre 80% e 125%, os derivados são reclassificados para negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente da operação Contratos de seguro e contratos de investimento 1. Classificação de contratos Os seguros de capitalização sem participação discricionária de resultados e as responsabilidades associadas a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador (produtos Multi- Suportes) são registados nos termos do IAS 39 e incluídos na rubrica Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento. Os seguros de capitalização com participação discricionária de resultados são classificados nos termos do IFRS 4 e incluídos na rubrica Provisões técnicas. De acordo com o permitido pelo IFRS 4, a Companhia mantém a generalidade das políticas contabilísticas previstas no anterior Plano de Contas para as Empresas de Seguros, no que se refere a contratos de seguro e aos contratos de investimento com participação nos resultados, nos casos em que a participação nos resultados inclui uma componente de discricionariedade por parte da Companhia, continuando a reconhecer como proveito os prémios recebidos e como custo os correspondentes aumentos de responsabilidades. Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com uma componente discricionária quando as respectivas condições contratuais prevêem a atribuição ao segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais caracterizados por: Ser provável que venham a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito do contrato; O montante ou momento da distribuição dependerem contratualmente da discrição do emissor; e Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos realizados ou não realizados em determinados activos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado da entidade responsável pela emissão do contrato. 8

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