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41 BPI VIDA E PENSÕES COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2013 acompanhadas da Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria

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45 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012 ACTIVO (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez Dez. 12 Imparidade, Notas depreciaçoes Valor bruto amortizações ou ajustamentos Valor líquido Valor líquido Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Derivados de cobertura Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento Outros activos tangíveis Inventários Goodwill Outros activos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro directo Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações Activos por impostos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

46 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO (Montantes expressos em milhares de Euros) Notas 31 Dez Dez. 12 Passivo Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos - - Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros - - De vida De acidentes de trabalho - - De outros ramos - - Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira - - Provisão para desvios de sinistralidade - - Provisão para riscos em curso - - Outras provisões técnicas - - Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores - - Outros 6-76 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro - - Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras provisões - - Outros elementos de passivo - - Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda - - Total Passivo Capital Próprio Capital (Acções Próprias) - - Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação 6 e Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio - - Por revalorização de activos intangíveis - - Por revalorização de outros activos tangíveis - - Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa - - Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira - - De diferenças de câmbio - - Reserva por impostos diferidos 23 - ( ) Outras reservas Resultados transitados 23 ( 9 562) ( ) Resultado do exercício Total do Capital Próprio Total do Passivo e do Capital Próprio As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

47 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. CONTAS DE GANHOS E PERDAS PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez. 13 Notas Técnica Técnica 31 Dez. 12 Não Técnica Total Vida Não-Vida Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Custos com sinistros, líquidos de resseguro ( ) - - ( ) ( ) Montantes pagos ( ) - - ( ) ( ) Montantes brutos 4 ( ) - - ( ) ( ) Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) ( 34) - - ( 34) ( 167) Montante bruto 4 ( 34) - - ( 34) ( 167) Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro ( ) - - ( ) Montante bruto 4 ( ) - - ( ) Parte dos resseguradores Participação nos resultados, líquida de resseguro 4 ( ) - - ( ) ( ) Custos e gastos de exploração líquidos ( 7 723) - - ( 7 723) ( 6 688) Custos de aquisição 18 ( 5 892) - - ( 5 892) ( 4 901) Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos 18 ( 1 831) - - ( 1 831) ( 1 787) Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Gastos financeiros 17 ( 5 461) - ( 18) ( 5 479) ( 6 871) De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas ( 12) De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros ( 5 461) - ( 18) ( 5 479) ( 6 859) Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 14 e De activos disponíveis para venda ( 215) De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 14 e ( ) Diferenças de câmbio 16 ( 4 585) - - ( 4 585) ( 187) Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Perdas de imparidade (líquidas reversão) 6 ( 943) - - ( 943) - De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado ( 943) - - ( 943) - De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda Resultado Liquido antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 21 ( 9 653) ( 9 653) ( 5 157) Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 21 ( ) ( ) ( 7 898) Resultado Liquido do exercício As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

48 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS E OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez Dez. 12 Resultado líquido do exercício Resultado não incluído na demonstração de ganhos e perdas: Rubricas que não serão reclassificadas para a demonstração de ganhos e perdas: Desvios actuariais e financeiros - valor bruto - ( 26) Impacto fiscal ( 20) Rubricas que poderão ser reclassificadas para a demonstração de ganhos e perdas: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda Impacto Fiscal - ( ) Transferências para resultados por alienação ( ) - Impacto fiscal ( ) Resultado não reconhecido na demonstração de ganhos e perdas ( ) Rendimento Integral do exercício As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

49 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PARA OS PERÍODOS FINDOS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 Reservas de reavaliação Outras reservas (Montantes expressos em milhares de Euros) Capital Outros instrumentos de capital Por ajustamento no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Reservas por impostos diferidos Reserva legal Prémios de emissão Outras reservas Saldos em 31 de Dezembro de ( ) Aplicação do resultado do exercício de ( ) ( 121) ( 2 983) ( ) Aumento de capital Reduções de Capital Outros ganhos/perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Rendimento integral do exercício ( ) - - ( 20) Outros Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício de ( ) - Aumento de capital Reduções de Capital ( ) ( ) Outros ganhos/perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas ( 130) Rendimento integral do exercício - - ( ) Saldos em 31 de Dezembro de ( 9 562) Resultados transitados Resultado do exercício Total dos capitais próprios As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

50 BPI VIDA E PENSÕES - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (Montantes expressos em milhares de Euros) 31 Dez Dez. 12 Actividades operacionais Prémios, subscrições de contratos de investimento, juros e outros rendimentos recebidos Sinistros, resgates de contratos de investimento, comissões, juros e outros custos pagos ( ) ( ) Pagamentos a empregados e fornecedores ( 2 794) ( 2 455) Pagamentos a instituições de crédito ( ) ( ) Recebimentos de instituições de crédito Pagamentos de impostos sobre lucros, líquidos de reembolsos ( 9 183) 251 Fluxo das actividades operacionais (1) ( ) Actividades de investimento Aquisições de obrigações, acções e outros títulos ( ) ( ) Vendas de obrigações, acções e outros títulos Fluxo das actividades de investimento (2) ( ) ( ) Actividades de financiamento - - Redução de capital ( ) Juros de empréstimos e dívida subordinada ( 1 128) ( 1 060) Fluxo das actividades de financiamento (3) ( ) ( 1 060) Aumento (diminuição) de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do Exercício Caixa e seus equivalentes no fim do período As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações

51 1. INFORMAÇÕES GERAIS A BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A. ( Companhia ou BPI Vida e Pensões, anteriormente denominada BPI Vida Companhia de Seguros de Vida, S.A.) foi constituída em 5 de Setembro de 1991 e dedica-se ao exercício da actividade de seguros e resseguros no ramo Vida e à gestão de fundos de pensões, para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal. Em 30 de Dezembro de 1997 foi registada a escritura de fusão por incorporação da BFE Seguros Companhia de Seguros Vida, S.A. ( BFE Seguros ) na então BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A.. Os activos e passivos da BFE Seguros foram incorporados na então BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A. em 1 de Janeiro de 1998, data a partir da qual a fusão produziu efeitos jurídicos e contabilísticos, pelo valor que apresentavam nas demonstrações financeiras daquela seguradora. Na sequência da deliberação aprovada na Assembleia Geral de 18 de Abril de 2011, ocorreu a fusão da Companhia com a BPI Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., mediante a transferência global do património líquido desta última para a Companhia pelo respectivo valor contabilístico na data de produção de efeitos contabilísticos da fusão (1 de Janeiro de 2011), e consequente extinção desta entidade. Esta operação foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal em 28 de Abril de Neste contexto, foi alterada a denominação comercial da Companhia para BPI Vida e Pensões Companhia de Seguros, S.A. e o objecto de actividade passou a incluir a gestão de fundos de pensões. Conforme indicado na Nota 22, a Companhia é detida pelo Banco BPI, S.A. e, consequentemente, as suas operações e transacções são influenciadas pelas decisões do Grupo em que se insere (Grupo BPI). A actividade da Companhia durante os exercícios de 2013 e 2012 foi sobretudo orientada para seguros de vida de capitalização comercializados pelos bancos do Grupo BPI, através dos produtos designados BPI Novo Aforro Familiar, BPI Reforma Aforro PPR e BPI Reforma Garantida e para seguros em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, através dos produtos Multi-Suportes. Adicionalmente, decorrente da fusão anteriormente referida, a Companhia passou igualmente a assegurar a gestão de fundos de pensões. As demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração da BPI Vida e Pensões no dia 12 de Março de 2014 e estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas. 2. BASE DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILISTICAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), nos termos da Norma Regulamentar nº 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma Regulamentar n.º 20/2007-R, de 31 de Dezembro e pela Norma Regulamentar nº 22/2010-R, de 16 de Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal. O Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES) corresponde genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, com excepção do IFRS 4. Relativamente a esta Norma apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros, continuando a aplicar-se ao reconhecimento e mensuração dos passivos associados a contratos de seguros os princípios estabelecidos na legislação e regulamentação prudencial específica em vigor. Adicionalmente, nos termos da Norma Regulamentar nº 4/2007-R, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal, é estabelecido um regime transitório quanto ao impacto na data de transição para o novo PCES das responsabilidades relativas a plano de pensões, o qual poderá ser reconhecido directamente por contrapartida de resultados transitados ao longo de um período máximo de 5 anos em prestações uniformes anuais. A Companhia optou pela não aplicação do regime transitório, tendo reconhecido a totalidade do impacto de transição por contrapartida de resultados transitados na data de transição (1 de Janeiro de 2007). Principais políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras As presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, o qual tem por base as Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IFRS/IAS ), tal como endossadas pela União Europeia, em vigor para o exercício económico iniciado em 1 de Janeiro de Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ( SIC ), que tenham sido endossadas pela União Europeia. 1

52 As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia têm aplicação obrigatória pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013: IFRS 1 Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro (emenda): Esta emenda isenta as entidades que adoptam pela primeira vez as IFRS da aplicação retrospectiva das disposições da IAS 39 e do parágrafo 10A da IAS 20 relativas a empréstimos do governo. IFRS 7 Instrumentos financeiros: divulgações (emenda): Esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre activos e passivos financeiros. IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras (emenda): Esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações: (i) os itens que compõem o Outro Rendimento Integral e que futuramente serão reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e (ii) a Demonstração do Resultado Integral passa também a denominar-se Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral. IAS 19 Benefícios a empregados (revisão): A revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente: (i) reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais e financeiros decorrentes de diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades e do rendimento esperado dos activos e os valores efectivamente verificados, assim como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimento integral); (ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos activos do plano; (iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos líquidos com juros;e (iv) introdução de novas exigências em termos de divulgação. IFRS 13 Mensuração ao justo valor: Esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas IFRS relativamente à mensuração de justo valor. Esta norma é aplicável quando outra norma IFRS requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor. Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo ): Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente IFRS 1 (aplicação repetida da norma), IAS 1 (informação comparativa), IAS 16 (equipamento de serviço), IAS 32 (efeito fiscal da distribuição de instrumentos de capital próprio) e IAS 34 (informação de segmentos). Não foram produzidos efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, decorrente da adopção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas. As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia: IFRS 12 Divulgações sobre participações noutras entidades: Esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas. É de aplicação obrigatória para os exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de IAS 32 Compensação entre activos e passivos financeiros (emenda): Esta emenda vem clarificar determinados aspectos da norma relacionados com a aplicação dos requisitos de compensação entre activos e passivos financeiros. É de aplicação obrigatória para os exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de IAS 36 Imparidade (emenda): Esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa com goodwill ou intangíveis com vida útil indefinida alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por imparidade ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação para os activos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida determinada com base no justo valor menos custos para vender. É de aplicação obrigatória para os exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de IAS 39 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração (emenda): Esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da contabilidade de cobertura quando um derivado designado como instrumento de cobertura é reformulado. É de aplicação obrigatória para os exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de Estas normas apesar de aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia, não foram adoptadas pela Companhia em 31 de Dezembro de 2013, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da adopção das mesmas. 2

53 As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, não foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia: IFRS 9 Instrumentos financeiros (2009 e emendas posteriores): Esta norma insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os requisitos para a classificação e mensuração dos activos financeiros. IFRS 9 Instrumentos financeiros (2013) e IFRS 7 Instrumentos financeiros divulgações: A emenda à IFRS 9 insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os requisitos para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura. A IFRS 7 foi igualmente revista em resultado desta emenda. IAS 19 Benefícios dos empregados (emenda): Esta emenda vem clarificar em que circunstâncias as contribuições dos empregados para planos de benefícios pós-emprego constituem uma redução do custo com benefícios de curto prazo. Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo ): Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas. Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo ): Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas. IFRIC 21 Pagamentos ao Estado (emenda): Esta emenda vem estabelecer as condições quanto à tempestividade do reconhecimento de uma responsabilidade relacionada com o pagamento ao Estado de uma contribuição por parte de uma entidade em resultado de determinado evento (por exemplo, a participação num determinado mercado), sem que o pagamento tenha por contrapartida bens os serviços especificados. Estas normas não foram ainda adoptadas ( endorsed ) pela União Europeia e, como tal, não foram aplicadas pela Companhia no exercício findo em 31 de Dezembro de Instrumentos financeiros a) Activos e passivos financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço da Companhia na data de pagamento ou recebimento, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante. No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para os activos financeiros detidos para negociação em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados. Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção. Na data de contratação ou de início de uma operação o justo valor é geralmente o valor da transacção. O justo valor é determinado com base em preços de um mercado activo, ou métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado activo), que tenham subjacente: Cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou, Preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas estatísticas ou outros métodos quantitativos. Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, se transacciona de uma forma regular. Em geral, existem preços de mercado para títulos e derivados (futuros e opções) negociados em bolsa. Em mercados com falta de liquidez e na ausência de transacções regulares, são utilizados métodos alternativos de avaliação dos activos, nomeadamente: Avaliação com base em preços de compra de terceiros considerados fidedignos (bid s indicativos); Avaliação com base no Net Asset Value actualizado e divulgado pelos respectivos gestores; Avaliação com base em preços divulgados pelas entidades que participam na estruturação das operações; ou, Avaliação por realização de testes de imparidade com base nos indicadores de performance das operações subjacentes (grau de protecção por subordinação às tranches detidas, taxas de delinquência dos activos subjacentes, evolução dos ratings). 3

54 Quando do reconhecimento inicial, os activos financeiros são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39: Activos financeiros ao justo valor através de resultados; Activos financeiros disponíveis para venda; Empréstimos e contas a receber; Activos financeiros a deter até à maturidade. i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria inclui: Títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, incluindo títulos e derivados adquiridos pela BPI Vida e Pensões para venda ou recompra num prazo muito próximo; Títulos afectos às carteiras de seguros de capitalização; Títulos associados a produtos Multi-Suportes em que o risco de investimento é do tomador do seguro; e Instrumentos financeiros derivados de negociação. A avaliação destes activos é efectuada diariamente com base no justo valor. No caso das obrigações e outros títulos de rendimento fixo, o valor de balanço inclui o montante dos juros corridos e não cobrados. Os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente são reflectidos na conta de ganhos e perdas, nas rubricas de Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas. Os juros são reflectidos na rubrica de Rendimentos. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui: Títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de negociação, títulos a deter até à maturidade ou como carteira de crédito. Inclui títulos classificados na carteira própria da Companhia e títulos afectos às carteiras de seguros de vida classificados como contratos de investimento; Títulos de rendimento variável disponíveis para venda; e Suprimentos e prestações suplementares de capital relacionadas com activos financeiros registados em disponíveis para venda. Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, excepto no caso de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser fiavelmente mensurado ou estimado, que permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos directamente nos capitais próprios na rubrica Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, excepto no caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de activos monetários, até que o activo seja vendido, momento em que o ganho ou perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado em resultados. Os juros corridos de obrigações e outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos no caso das acções) são registados em resultados, na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda acumulada na rubrica Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros é removida de capital próprio e reconhecida em resultados. 4

55 O IAS 39 identifica alguns eventos que considera como evidência objectiva de imparidade em activos financeiros disponíveis para venda, nomeadamente: Dificuldades financeiras significativas do emitente; Incumprimento contratual do emitente em termos de reembolso de capital ou pagamento de juros; Probabilidade de falência do emitente; e Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do emitente. Para além dos indícios de imparidade relativos a instrumentos de dívida acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de capital: Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emitente opera que indiquem que o custo do investimento pode não ser recuperado na totalidade; Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado do activo financeiro abaixo do custo de aquisição. Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, a Companhia avalia a existência de situações de evidência objectiva de imparidade, considerando a situação dos mercados e a informação disponível sobre os emitentes. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo são revertidas através de resultados, se houver uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidades relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas. No caso de títulos de rendimento variável para os quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre reconhecidas em resultados. O montante de imparidade apurado é reconhecido como um gasto, na rubrica Perdas de imparidade (líquidas de reversões). As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital próprio) classificados na carteira de disponíveis para venda são registadas em reservas de reavaliação por diferenças de câmbio. As variações cambiais dos restantes títulos são registadas em resultados. Os activos financeiros disponíveis para venda designados como activos cobertos são valorizados conforme descrito na Nota 2.5. iii) Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo. Esta categoria inclui, entre outros, depósitos em instituições de crédito, depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos e outras contas a receber. No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente imputáveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva. iv) Activos financeiros a deter até à maturidade Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até à maturidade e que não são designados, no momento do seu reconhecimento inicial, como ao justo valor através de resultados ou como disponíveis para venda. 5

56 Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas por imparidade. As perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. No caso dos activos com taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respectiva perda por imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas condições de cada activo. Se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminui, e essa diminuição poder ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o seu reconhecimento, é revertida por contrapartida de resultados do exercício. A rubrica Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento inclui as responsabilidades decorrentes dos produtos financeiros sem participação nos resultados e dos contratos em que o risco de investimento é do tomador de seguro emitidos pela Companhia e considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento. Os passivos subordinados, os derivados de cobertura com justo valor negativo e os passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos são registados em rubricas de Outros passivos financeiros. Os passivos financeiros resultantes dos contratos em que o risco de investimento é do tomador de seguro ( Multi-Suportes ) são mensurados ao justo valor (Nota v)). Os passivos financeiros relativos aos produtos sem participação nos resultados são registados ao valor actual dos valores garantidos descontados a taxas de mercado e acrescidos dos encargos diferidos. Os restantes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efectiva. b) Reclassificação de activos financeiros Na sequência da alteração do IAS 39 em Outubro de 2008, sob a designação "Reclassificação de activos financeiros" passou a ser possível efectuar as seguintes reclassificações entre as categorias de activos financeiros: (i) (ii) Em circunstâncias particulares, activos financeiros não derivados (que não os designados no reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados no âmbito da "Fair Value Option") podem ser transferidos da categoria ao justo valor através de resultados; e Activos financeiros que cumpram com a definição de crédito ou outros valores a receber podem ser transferidos da categoria de activos financeiros disponíveis para venda para a categoria de crédito e outros valores a receber, desde que a entidade tenha a intenção e capacidade de os deter no futuro próximo ou até à maturidade Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Na sequência da fusão com a BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Companhia passou a deter 88 acções do Banco de Fomento Angola, S.A. e 100 acções da BPI Moçambique Sociedade de Investimento, S.A. (anteriormente denominada de BPI Dealer Sociedade Financeira de Corretagem, S.A.R.L. (Moçambique), S.A.), as quais se encontram registadas ao custo de aquisição. De acordo com a política definida no Grupo BPI, e tendo em conta que o Grupo BPI detém uma participação representativa de 50,1% do capital social do Banco de Fomento Angola, S.A. e de 100% da BPI Moçambique Sociedade de Investimento, S.A., a Companhia optou por registar estes investimentos financeiros nesta categoria Activos intangíveis Os activos intangíveis, que compreendem as despesas com a aquisição de sistemas de tratamento de dados (software), encontram-se registadas ao custo e foram amortizadas por duodécimos, segundo o método das quotas constantes, em três anos Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Companhia para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade. 6

57 A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, correspondente ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso: Anos de vida útil Equipamento administrativo 3-8 Máquinas e ferramentas 5-8 Equipamento informático 4 Instalações interiores Derivados e instrumentos cobertos A Companhia realiza operações com instrumentos financeiros derivados no âmbito da sua actividade. Todos os instrumentos derivados são registados ao justo valor na data da sua contratação e as variações de justo valor reconhecidas em resultados. As transacções de derivados financeiros, sob a forma de contratos sobre taxas de câmbio, sobre taxas de juro, sobre acções ou índices de acções, sobre a inflação ou sobre uma combinação destes subjacentes são efectuadas em mercados de balcão ( OTC Over-The-Counter ) e em mercados organizados (especialmente bolsas de valores). A maioria dos derivados fora de bolsa ( swaps, fras, caps, floors e opções normalizadas) são transaccionados em mercados activos, sendo a respectiva avaliação calculada com base em métodos geralmente aceites (actualização de fluxos de caixa, modelo Black-Scholes, etc.) e preços de mercado para activos similares. O valor obtido é ajustado em função da liquidez e do risco de crédito. Os derivados são também registados em contas extrapatrimoniais pelo seu valor teórico (valor nocional), excepto os futuros cujo registo em contas extrapatrimoniais é efectuado pelo valor de mercado actualizado diariamente. Derivados de cobertura A Companhia contratou um conjunto de operações de troca a prazo firme com o Banco BPI, S.A., destinadas à cobertura dos riscos associados aos produtos BPI Taxa Garantida e BPI Reforma Garantida, com excepção do produto BPI Reforma Garantida 5 anos (PPR), comercializado até Janeiro de No âmbito destes contratos, a Companhia recebe do Banco BPI, S.A. os montantes necessários para fazer face aos compromissos assumidos perante os segurados, entregando em troca a totalidade dos rendimentos gerados pelas carteiras afectas. A estrutura financeira inerente a estes contratos faz com que os juros dos títulos que compõem as respectivas carteiras, bem como as diferenças entre o custo de aquisição e o respectivo valor de mercado, sejam integralmente compensados ao nível da conta de Ganhos e Perdas pelos valores imputados às operações de troca a prazo firme. Excepção feita para o produto BPI Reforma Garantida 5 anos (PPR), comercializado até Janeiro de 2009, data a partir da qual deixou de existir a respectiva cobertura dos riscos associados. A gestão deste produto é realizada com vista a imunizar o risco de taxa de juro através do matching entre a duração dos activos em carteira e a duração das responsabilidades assumidas perante os segurados. A BPI Vida e Pensões dispõe de documentação formal da relação de cobertura identificando, quando da transacção inicial, o instrumento (ou parte do instrumento, ou parte do risco) que está a ser coberto, a estratégia e tipo de risco coberto, o derivado de cobertura e os métodos utilizados para demonstrar a eficácia da cobertura. Mensalmente a Companhia testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto, atribuível ao risco coberto, com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de derivados de cobertura são registados em resultados na rubrica Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de resultados. Os ganhos e perdas na variação do justo valor de activos ou passivos financeiros cobertos, correspondentes ao risco coberto, são também reconhecidos em resultados, por contrapartida do valor de balanço dos activos ou passivos cobertos, no caso de operações ao custo amortizado ou por contrapartida da rubrica Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, no caso de activos disponíveis para venda. Um activo ou passivo coberto pode ter apenas uma parte ou uma componente do justo valor coberta (risco de taxa de juro, risco de câmbio ou risco de crédito), desde que a eficácia da cobertura possa ser avaliada, separadamente. Caso a relação de cobertura deixe de existir, por a variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora do intervalo entre 80% e 125%, os derivados são reclassificados para negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente da operação. 7

58 2.6. Contratos de seguro e contratos de investimento 1. Classificação de contratos Os seguros de capitalização sem participação discricionária de resultados e as responsabilidades associadas a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador (produtos Multi- Suportes) são registados nos termos do IAS 39 e incluídos na rubrica Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento. Os seguros de capitalização com participação discricionária de resultados são classificados nos termos do IFRS 4 e incluídos na rubrica Provisões técnicas. De acordo com o permitido pelo IFRS 4, a Companhia mantém a generalidade das políticas contabilísticas previstas no anterior Plano de Contas para as Empresas de Seguros, no que se refere a contratos de seguro e aos contratos de investimento com participação nos resultados, nos casos em que a participação nos resultados inclui uma componente de discricionariedade por parte da Companhia, continuando a reconhecer como proveito os prémios recebidos e como custo os correspondentes aumentos de responsabilidades. Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com uma componente discricionária quando as respectivas condições contratuais prevêem a atribuição ao segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais caracterizados por: Ser provável que venham a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito do contrato; O montante ou momento da distribuição dependerem contratualmente da discrição do emissor; e Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos realizados ou não realizados em determinados activos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado da entidade responsável pela emissão do contrato. 2. Reconhecimento de proveitos e custos Os prémios de contratos de seguro de vida e de contratos de investimento com participação nos resultados com componente discricionária são registados quando devidos, na rubrica Prémios adquiridos líquidos de resseguro, da conta de ganhos e perdas. As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a contratos de investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através da provisão matemática do ramo vida, sendo o custo reflectido no mesmo momento em que são registados os proveitos associados aos prémios emitidos. 3. Provisões técnicas As provisões técnicas constituídas para os contratos do ramo Vida representam, no seu conjunto, as responsabilidades para com os segurados e incluem: i) Provisão matemática Corresponde ao valor actuarial estimado dos compromissos da Companhia, incluindo as participações nos resultados já distribuídas e após dedução do valor actuarial dos prémios futuros, calculado para cada apólice de acordo com métodos actuariais e segundo as respectivas bases técnicas de cada um dos produtos. Relativamente aos contratos de seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, esta rubrica inclui apenas as provisões técnicas adicionais que eventualmente sejam constituídas para cobrir riscos de mortalidade, gastos administrativos ou outros gastos (como, por exemplo, as prestações garantidas na data de vencimento ou os valores de resgate garantidos). ii) Provisão para sinistros De acordo com as características dos produtos comercializados pela Companhia, a provisão para sinistros destina-se a fazer face aos resgates já ocorridos mas não regularizados. Na medida em que a Companhia não comercializa seguros de risco, não é constituída provisão para sinistros ocorridos e não declarados (IBNR). 8

59 iii) Provisão para participação nos resultados A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro/ segurados (em caso de seguros contributivos) ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, a atribuir ou atribuída. Relativamente à Família Aforro, a participação nos resultados é calculada nos termos previstos nas Condições Gerais, incluindo mais e menos valias potenciais e efectivas, sendo distribuída com referência a 31 de Dezembro de cada ano. A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de justo valor relativos aos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada do tomador de seguro ou beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados em cada modalidade ou conjunto de modalidades é calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tem em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os activos afectos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa. Nos casos em que o plano de participação nos resultados não estabelece de forma inequívoca a percentagem da atribuição, são tidas em consideração as percentagens de atribuição históricas verificadas em período não inferior a 3 anos e a informação mais recente ao dispor da Companhia. Esta situação é aplicada aos produtos Planor, Sul PPR e PPI. Esta provisão é constituída por contrapartida da rubrica Participação nos resultados, da conta de ganhos e perdas. Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde é integralmente utilizado pela compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência para a provisão para participação nos resultados atribuída. iv) Provisão para compromissos de taxa A provisão para compromissos de taxa é constituída relativamente a todos os seguros em que exista uma garantia de taxa de juro, sempre que a taxa de rendibilidade efectiva das aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas de determinados contratos de seguro, seja inferior à taxa técnica de juro média ponderada utilizada na determinação das provisões matemáticas desses contratos. v) Responsabilidades para com subscritores de produtos Multi-Suportes 2.7. Benefícios dos empregados As responsabilidades associadas a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador (produtos Multi-Suportes ) são valorizadas ao justo valor, determinado com base no justo valor dos activos que integram a carteira de investimentos afecta a cada um dos produtos, deduzido dos correspondentes encargos de gestão, e registadas na rubrica Passivos financeiros de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento. As carteiras de investimentos afectas a produtos Multi-Suportes são compostas por activos financeiros, incluindo títulos de rendimento fixo, títulos de rendimento variável e instrumentos derivados registados na carteira de Activos financeiros ao justo valor através de resultados, os quais são avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e menos-valias não realizadas reconhecidas na conta de ganhos e perdas do exercício (Nota 2.1. a) i)). Adicionalmente, os depósitos em instituições de crédito afectos a estes produtos encontram-se registados em Empréstimos e contas a receber e são valorizados ao custo amortizado. As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 Benefícios dos Empregados. Contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador até 1 de Janeiro de 2012 Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador até 1 de Janeiro de 2012, a Companhia tinha assumido o compromisso de conceder prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, data de entrada em vigor do CCT. Estas prestações consistiam numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. O regime de reconhecimento contabilístico e imputação à conta de ganhos e perdas da Companhia das responsabilidades por pensões de reforma por velhice e invalidez consistia na cobertura integral no final de cada exercício do valor actual das responsabilidades com pensões de reforma por serviços passados. Ao mensurar o seu passivo de benefícios definidos, a Companhia reconhecia, na conta de ganhos e perdas, o total líquido do custo do serviço corrente, custo dos juros e retorno esperado dos activos do plano. 9

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