Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas"

Transcrição

1 Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas Coordenação técnica: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia Equipe responsável: Amintas Brandão Jr. Carlos Souza Jr. Atualizado em Novembro,

2 Sumário 1. Introdução Escopo do setor Descrição do setor Processos que geram emissões Quadro do setor e subtemas x gases aplicáveis Método de Cálculo Fórmula de cálculo - IPCC/Inventário Mudança de uso do solo Queima de resíduos Remoções em unidades de conservação Calagem de solos... Error! Bookmark not defined SEEG: abordagem para calcular as emissões Cálculo das estimativas de emissões a partir de dados de desmatamento Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes Fatores de emissão utilizados Modo de recepção dos dados Sequência de tratamento dos dados Softwares utilizados Quadro de Qualidade dos Dados Diferenças para o Inventário e Estimativas de Emissões Oficiais Resultados Bibliografia

3 1. Introdução Neste documento apresentamos as estimativas anuais de emissões de gases de efeituo estufa (GEE) para o setor de mudança de uso da terra e florestas, cobrindo o período de 1990 a Uma novidade adotada foi uma estimativa de remoções considerando cerca de 3.5% das áreas protegidas de todo Brasil desmatadas em média, conforme o padrão encontrado no bioma Amazônia. A metodologia empregada foi baseada naquela utilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI, 2013). 1.1 Escopo do setor O setor de mudança do uso da terra e florestas apresenta as emissões de gases de efeito estufa (GEE) ligadas ao processos de conversão dos estoques de biomassa e matéria orgânica existentes acima e abaixo do solo. Esses processos ocorrem em tempos distintos e estão associados à perda de carbono para a atmosfera através da oxidação e a quantidade de calcário consumida na agricultura do país (MCTI, 2013). Para gerar as estimativas do setor, são necessárias duas informações principais: mapas de cobertura do solo e informações sobre a biomassa existente. Os mapas de cobertura do solo abrangem todo o Brasil e são produzidos a partir de imagens de satélite para pelo menos dois pontos no tempo. Esses mapas são utilizados no cálculo das áreas de mudança entre as categorias de cobertura do solo. Os dados de biomassa são gerados a partir de amostras de campo (na maioria dos casos) ou a partir de dados disponíveis na literatura ou imagens de satélite. O passo seguinte é usar equações matemáticas que convertem as áreas de mudança calculadas a partir dos mapas de cobertura do solo em emissões de GEE a partir dos mapas de biomassa. No Brasil, os mapas detalhados de cobertura do solo são produzidos pelos Inventários Nacionais, enquanto os dados de biomassa vêm da literatura e informações secundárias. Na ausência dos mapas de cobertura do solo dos inventários, são utilizados dados de desmatamento que representam mais de 95% da contribuição de emissões. Para a estimativa do SEEG, os dados de desmatamento foram produzidos pelo Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Fundação SOS Mata Atlântica, e Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (Lapig). O SEEG contemplou estimativas anuas ocorridas entre 1990 e Descrição do setor O Brasil é coberto por seis biomas (Figura 1) (MCT, 2010). Cada bioma possui condições específicas quanto ao tipo de vegetação, solo, condições climáticas e pressão humana. Essas características influenciam os estoques de carbono existentes e sua contribuição nas emissões do país. Por exemplo, o bioma Amazônia possui um alto estoque de carbono médio por hectare (100 tc/ha aproximadamente) e frequentemente sofre pressões de desmatamento. Isso significa que as emissões de dióxido de carbono (CO2) desse bioma são significativas quando comparadas com as dos outros biomas brasileiros. 3

4 Figura 1. Limite dos biomas brasileiros. Fonte: Adaptado de MCT, 2010 Os maiores biomas brasileiros são a Amazônia (49% da extensão do país), o Cerrado (24%) e a Mata Atlântica (13%). Os biomas Caatinga, Pampa e Pantanal cobrem os 14% restantes do território nacional. Bioma Amazônia (4.1 milhões de km²). Concentrando uma vasta biodiversidade, o bioma Amazônia abrange nove Estados brasileiros e contém o maior estoque de carbono florestal do Brasil (valor médio variando, segundo a literatura, entre 100 toneladas de carbono por hectare e 132 toneladas de carbono por hectare). O mapeamento do desmatamento, realizado pelo Inpe através do Projeto Prodes, contabilizou até 2013 mais de 700 mil quilômetros quadrados de desmatamento no bioma Amazônia (20% da área do bioma) associados a pressões da agricultura e pecuária. Iniciativas do governo federal e dos governos estaduais têm ajudado a controlar o desmatamento na região. Dados do Prodes de apontavam uma redução de 84% na taxa anual de desmatamento em relação ao período de No entanto, a estimativa da taxa anual de desmatamento entre , indicou um aumento de 28% em relação ao período Isso significa que as emissões brasileiras também aumentaram para o mesmo período, devido ao desmatamento na Amazônia. Bioma Cerrado (2 milhões de km²). Localizado na região central do Brasil, o Cerrado é o segundo maior bioma do País. Nele estão localizadas as três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata) (Ibama, 2013). Além disso, essa região é considerada a savana mais biodiversa do mundo (MMA, 2013). Mais de 11 mil espécies de plantas nativas já foram catalogadas nessa área, além de inúmeras espécies de mamíferos, peixes, répteis e anfíbios. Apesar de sua importância, o Cerrado vem sofrendo várias pressões humanas, relacionadas principalmente à agricultura e pecuária e, mais recentemente, à produção de carvão vegetal. Até 2009, quase metade do bioma encontrava-se desmatado (Ibama, 2013). Bioma Mata Atlântica (1.1 milhão de km²). O terceiro maior bioma brasileiro possui somente 12,5% de sua cobertura de floresta original (MMA, 2013). O bioma Mata Atlântica é de extrema prioridade para a conservação da biodiversidade, com milhares de espécies endêmicas já catalogadas. Mais de 120 milhões de pessoas vivem nesse 4

5 bioma, que também concentra 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A pressão humana está associada à ampliação de infraestrutura e a processos industriais. Bioma Caatinga (844 mil km²). Representando 11% do território nacional, a Caatinga possui uma grande riqueza em biodiversidade. Ali vivem 27 milhões de pessoas (MMA, 2013). A pressão humana sobre o bioma, região de grande carência social, está associada a atividades agrossilvopastoris e industriais. Até 2009, aproximadamente 46% da sua área encontrava-se desmatada (Ibama, 2013). Bioma Pampa (176 mil km²). O bioma Pampa representa 2% da área brasileira. Restrito ao Rio Grande do Sul, representa 63% da área do Estado (MMA, 2013). Possui grande importância para a biodiversidade associada à fauna. Em relação à pressão humana, a pecuária extensiva e soja, têm sido as principais atividade da região. Até 2008, aproximadamente 54% da área do bioma Pampa encontrava-se desmatada (Ibama, 2013). Bioma Pantanal (150 mil km²). A maior extensão úmida contínua do planeta encontrase no bioma Pantanal. É o bioma mais preservado do país, mantendo 86% da sua cobertura florestal nativa (MMA, 2013). Essa região é considerada o berçário de várias espécies de repteis e abriga em abundância espécies consideradas ameaçadas em outros biomas. A pressão humana predominante é a agropecuária (especialmente na região do Planalto). 1.3 Processos que geram emissões Os seguintes processos geram emissões no setor de uso do solo: i. Mudança de Uso do Solo. As emissões ocorrem quando é alterada a cobertura para um uso de solo de menor biomassa por hectare (IPCC, 2003). Por exemplo, a conversão de floresta para pastagem ou agricultura gera emissões de CO 2 pela perda de estoques de carbono na queimada. De forma semelhante, pode haver sequestro de CO 2 da atmosfera quando acontece a conversão para um tipo de uso com maior estoque de carbono por hectare (uma pastagem convertida em lavoura, por exemplo). ii. Queima de Resíduos. Emissões por queima de biomassa florestal para lenha ou para uso madeireiro também geram emissões de outros GEEs, como NO 2 e CH 4. (esses gases possuem mais capacidade de acelerar o efeito estufa do que o dióxido de carbono) Tais emissões também foram contabilizadas nessa estimativa. iii. Calagem dos Solos. A calagem consiste no processo de aplicação de calcário (CaCO 3) ou dolomita (CaMg(CO 3) 2) ao solo para melhorar sua fertilidade. No solo, seus cátions (Ca ++ ou Mg ++ ) interagem com os íons de hidrogênio (H + ) dos coloides do solo, reduzindo sua acidez. Entretanto, o bicarbonato gerado nesse processo (2HCO 3) pode reagir, produzindo CO 2 e água (H 2O)(IPCC, 2003). Além dos processos que geram emissões, há remoções de CO 2 da atmosfera por unidades de conservação (UCs) e terras indígenas (TIs). Essas remoções ocorrem durante a fotossíntese, pela fixação de carbono (C) e liberação de oxigênio (O 2) (IPCC, 2003). O cálculo das remoções de carbono por UCs e TIs está de acordo com a metodologia do IPCC, por se tratarem de florestas manejadas (MCTI, 2013). Não foram incluídas aqui outras fontes de remoções, como florestas remanescentes em áreas privadas ou terras públicas fora de UC e TI. 1.4 Quadro do setor e subtemas x gases aplicáveis Fonte de Emissão CO2 CH4 NO2 HFCs CF4 C2F6 SF6 NOx CO NMVOC 5

6 Transição de uso do Solo Queima de resíduos Aplicação de Calcário 2. Método de Cálculo 2.1. Fórmula de cálculo - IPCC/Inventário Mudança de uso do solo O Guia de Boas Práticas do IPCC (2003) e o relatório do MCTI de 2010 calcula as emissões por mudança do uso do solo usando duas abordagens, dependendo do tipo de transição de uso. No método de incrementos e perdas são considerados valores médios de mudança de estoques de carbono por unidade de área da transição. Dessa forma, as emissões totais são calculadas pela soma das emissões e absorções de carbono: Onde: : Mudanças no estoque de carbono, em toneladas por hectare. : Incrementos e perdas anuais de carbono, em toneladas por hectare/ano. A: Área de terra, em hectares. Ijk: índices que correspondem ao tipo de clima (i), tipo de vegetação (j), e prática de manejo (k). No método das duas medições de estoques de carbono as emissões são calculadas considerando os valores dos estoques médios de carbono no início e no final do período do inventário, e são dadas por: Onde: : Mudanças no estoque de carbono em toneladas por hectare. : Estoques de carbono do reservatório nos tempos no início e final do período considerado. : ano de início e fim do período considerado. Para estimativa das mudanças nos estoques de carbono do solo, o IPCC usa estimativas baseadas em dados gerais sobre perda dos estoques de carbono do solo durante 20 anos. Onde: ES i: Mudanças nos estoques de C do solo no polígono i. : Área de mudança do polígono i. 6

7 : Estoque médio de carbono do solo. : fatores de mudança de carbono do solo. : intervalo de tempo em anos. Na equação, cada onde e são fatores de alteração nos estoques pelo uso da terra, pelo regime de manejo e pelas adições referentes à transição, respectivamente. Os valores de e estão disponíveis no relatório para cada uma das transições consideradas Queima de resíduos A metodologia do IPCC (2003) usa as seguintes equações para estimar as emissões de NO 2 e CH 4 por queima de biomassa florestal: Calagem de solos Apesar do processo de emissão de CO 2 por calagem acontecer durante o período de alguns anos, a metodologia básica assume que as emissões ocorrem no ano de aplicação, sendo calculadas pela multiplicação da quantidade do material aplicado pelo seu respectivo fator de emissão, como na equação abaixo: Onde: : Carbono emitido por calagem (tonc/ano) : Quantidade de calcário aplicado na calagem (ton/ano) : Fator de emissão do calcário : Montante de dolomita aplicada na calagem (ton/ano) : Emissão de carbono da dolomita Remoções em unidades de conservação As remoções por unidades de conservação e terras indígenas são calculadas usando a equação do método dos incrementos e perdas ou pelo método das duas medições de carbono, como descrito na seção 2.1.1, dependendo dos dados disponíveis (Figura 2). Dessa forma, as absorções utilizam as mesmas equações apresentadas, sendo as absorções equivalentes a emissões negativas de CO 2. 7

8 Figura 2. Áreas Protegidas utilizadas para calcular as remoções SEEG: abordagem para calcular as emissões Não foi possível replicar a metodologia adotada nas duas comunicações nacionais de emissões de gases de efeito estufa (MCT, 2010; Funcate, 2010) devido à limitação dos dados disponíveis. Essa abordagem segue as recomendações metodológicas do IPCC (2003) e, para tanto, requer mapas de cobertura do solo detalhados, bem como informações precisas de biomassa. No projeto SEEG, elaboramos um roteiro e uma ferramenta eletrônica no Microsoft Access para calcular as emissões, replicando à risca a metodologia aplicada nas comunicações nacionais. Um limitante, no entanto, é a existência e disponibilidade de dados com as mesmas características dos utilizados no inventário de emissões. Para contornar esse limitante, seguimos a metodologia de cálculo de estimativa adotada pelo MCTI (2013). Esse método estima as emissões de GEE a partir de dados de desmatamento. Além disso, estimamos a alocação das emissões por Estado. Nas seções seguintes, explicamos o passo a passo para replicar o método do MCTI, bem como a abordagem para realizar a alocação das emissões Cálculo das estimativas de emissões a partir de dados de desmatamento O método para se estimar as emissões por mudança de uso da terra e florestas para o período de 2006 a 2014 foi o mesmo utilizado pelo MCTI para as emissões de 2006 a 2010 (MCTI, 2013). Essa metodologia foi adotada devido à carência de dados de cobertura do solo com características suficientes para reproduzir a metodologia do 2o Inventário Brasileiro, que cobriu o período de 1994 a A metodologia adotada implica que as emissões anuais foram calculadas usando a seguinte equação: Onde: : emissões brutas de CO2 equivalente no ano t, t = 2006,..., : área desmatada no ano t, t = 2006,...,

9 a : taxa de desmatamento anual no período de 1994 a : emissões anuais brutas médias de CO 2 equivalente no período de 1994 Essa equação assume que as emissões são proporcionais à área anual desmatada. Verificou-se que, no período de 1994 a 2002, houve alta correlação entre a área total desmatada e as emissões totais de CO 2 equivalente (Figura 1). Esse resultado teve boa compatibilidade com os resultados do inventário (MCTI, 2013) R² = 0, Desmatamento (km 2 ) Figura 3. Relação entre o desmatamento e as emissões de CO2 entre 1990 e 2002 (dados de MCTI, 2013). A metodologia (MCTI, 2013) usada para o cálculo das emissões consistiu dos seguintes passos: Separação das emissões brutas de emissões líquidas do 2 o Inventário Brasileiro para o período 1994 a As emissões brutas de 1994 a 2002 foram calculadas a partir das tabelas 20, 22, 24, 26, 28 e 30 disponíveis no relatório de referência Emissões de Dióxido de Carbono no Setor Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (Funcate, 2010). Essas tabelas contêm as emissões líquidas de cada um dos biomas brasileiros. Para calcular as emissões brutas de cada bioma, consideramos a somatória dos valores positivos. Por exemplo, para o bioma Amazônia, a somatória das emissões brutas entre 1994 (desmatamento medido de agosto de 1993 a julho de 1994) e 2002 (desmatamento medido de agosto de 2001 a julho de 2002) foi de tco 2, com média anual de tco 2 (Tabela 1). Tabela 1. Emissões brutas de dióxido de carbono por bioma. Biomas Total (tco2) Média (tco2) Amazônia Cerrado Caatinga Mata Atlântica Pampa

10 Pantanal Fonte: FUNCATE, 2010 Cálculo da média anual de desmatamento entre As tabelas 19, 21, 23, 25, 27 e 29 do relatório de referência contêm as áreas desmatadas em hectares para o período (Funcate, 2010). Por exemplo, para o bioma Amazônia a média de desmatamento anual de foi de km² (Tabela 2). Tabela 2. Média anual de desmatamento para o período de 1994 a Fonte: Funcate, 2010 Biomas Amazônia Cerrado Caatinga Mata Atlântica Pampa 2 Pantanal 962 Média (km²/ano) Cálculo da relação entre o desmatamento de cada ano ocorrido entre 2006 e 2014 e a média de desmatamento ocorrida entre 1994 e Foi calculada a proporção do desmatamento anual ocorrido entre 2006 a 2014 em relação à média anual de desmatamento ocorrida entre 1994 a Para o caso do bioma Amazônia, utilizou-se dados do Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite (Prodes). Para os outros Biomas utilizou-se os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS), do Ibama. Especificamente para o bioma Mata Atlântica foram utilizados os dados da Fundação SOS Mata Atlântica para os anos de 2010 a A tabela 3 apresenta os anos e a fonte de dados de desmatamento que foram utilizados no SEEG para os biomas brasileiros, também incluímos uma análise da qualidade dos dados disponíveis (escala de 1 a 3). Tabela 3. Dados de desmatamento disponíveis para o período de 2006 a Bioma Fonte Amazônia Prodes Caatinga PMDBBS Cerrado PMDBBS Mata Atlântica PMDBBS SOS Mata Atlântica Pampa PMDBBS 10

11 Bioma Fonte Pantanal PMDBBS 1 Dado anual de desmatamento 2 Estimativa de média anual de desmatamento 3 Dado inexistente neste caso repetimos o último dado disponível A partir das fontes de dados da tabela 3, foi calculada para cada bioma a proporção entre o dado anual de desmatamento ocorrido entre 2006 e 2014 em relação à taxa média anual de desmatamento do período de 1994 a A Tabela 4 apresenta o exemplo dessa estimativa para o bioma Amazônia. Tabela 4. Estimativa da proporção entre a taxa anual de desmatamento do período de 2006 a 2014 em relação à taxa média anual do período de 1994 a Bioma Dado Amazônia Desmatamento (km²) Proporção do desmatamento anual médio ( ) ,75 0,61 0,67 0,39 0,37 0,34 0,24 0,31 0,26 Estimativa de emissões brutas (tco 2). Estimou-se as emissões brutas para o período de 2006 a 2014 multiplicando-se as proporções de desmatamento calculadas para esse período pela média anual de emissões brutas calculadas para o período de 1994 a 2002 (Tabela 1). A Tabela 5 apresenta um exemplo de cálculo das estimativas de emissões brutas (tco2) para o bioma Amazônia. Tabela 5. Estimativas de emissões brutas (Mil tco2) do bioma Amazônia para o período de 2006 a 2014 oriundas de desmatamento. Bioma Dado Amazônia Emissões brutas (tco 2) Queima de resíduos As emissões de metano (CH 4) e óxido nitroso (N 2O) estão associadas ao carbono emitido pela queima de lenha e madeira extraída, bem como ao carbono vegetal produzido (MCTI, 2013). Foram utilizados os dados de carbono de lenha publicados pelo Balanço Energético Nacional (BEN) para estimar as emissões desses gases. A seguinte equação foi utilizada: : emissões de CO2 por queima de resíduos (tco 2e). : Estoque de Carbono (tc). : fator de emissão associado à queima de resíduos Remoções em unidades de conservação e terras indígenas As remoções de emissões para o setor de mudança de uso da terra são calculadas a partir das áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas), consideradas áreas de floresta manejada, segundo o MCTI (2013). Não estão no cálculo as reservas particulares do patrimônio 11

12 natural. As remoções nas UCs e TIs são estimadas com média de 0,62 tcha -1 ano -1. Para o cálculo foram consideradas as unidades de conservação e terras indígenas criadas até 1990 e anualmente entre 1990 e 2014, informações disponíveis na base de arquivos digitais georreferenciados (shapefiles) da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Calagem de solos As emissões de dióxido de carbono por calagem foram calculadas usando a seguinte equação: Os dados de calcário foram gerados pela Associação Brasileira dos Produtores de Calcário (Abracal) e o fator de emissão de 0,44 tco 2/tCaCO 3 foi utilizado para estimar as emissões de dióxido de carbono pela calagem Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes Os dados utilizados para o cálculo desta estimativa de emissões para e suas respectivas fontes estão na Tabela 3. Todos os dados disponíveis são espacialmente explícitos (Tier 3, ou Abordagem 3, do IPCC). Entretanto, com exceção do bioma Amazônia, não há dados para todo o período para os demais biomas. Nesses casos, utilizamos o dado do último ano disponível nas estimativas das emissões para os demais anos Fatores de emissão utilizados Os fatores de emissões para o setor de mudança do uso do solo são representados por incrementos ou perdas médias de estoque de carbono por hectare de área sob mudança. Utilizamos os dados do relatório de referência (MCT, 2010) para obter fatores de emissões para a transição de floresta por desmatamento para cada bioma. Os fatores de emissões médios foram calculados a partir de todas as emissões brutas geradas no 2 o Inventário Brasileiro (Tabela 1), de acordo com o procedimento aplicado no Item As emissões das demais transições de uso da terra foram assumidas proporcionais às emissões da transição de floresta por desmatamento. Esse procedimento também implica nos pressupostos de que os estoques atuais médios de biomassa florestal nas áreas de desmatamento atual foram invariáveis ao longo do tempo, e de que as contribuições relativas de cada transição para as emissões totais permaneceram constantes. Esses pressupostos podem ser evitados com o uso de dados detalhados de mudança do uso da terra, quando estes estiverem disponíveis Modo de recepção dos dados Os dados espacialmente explícitos de nível de atividade foram obtidos diretamente do site do Ibama ( siscom.ibama.gov.br/monitoramentobiomas) e Prodes ( e estão disponíveis para acesso gratuito no formato shapefile (.shp). Além disso, usamos os dados de públicos de desmatamento publicados pela Fundação SOS Mata Atlântica Sequência de tratamento dos dados Os dados de desmatamento foram organizados em um ambiente de sistema de informações geográficas (SIG) para cálculo de área. Para cada bioma utilizou-se o sistema de projeção indicado pelo projeto PMDBBS Softwares utilizados O software ArcGis foi usado para obter os resumos de área total desmatada para cada bioma. O Microsoft Excel foi usado na tabulação e cálculo das emissões totais. Adicionalmente, o Microsoft Access foi usado para desenvolver um banco de dados para reproduzir a metodologia usada no inventário, que pode ser usado para melhorar as estimativas quando mais dados estiverem disponíveis. 12

13 3. Quadro de Qualidade dos Dados Dada a complexidade dos cálculos necessários para consolidar o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases do Efeito Estufa e devido à opção de usar apenas dados disponíveis de forma pública e gratuita, considerou-se necessário divulgar uma avaliação da qualidade dos dados. Assim, qualquer usuário ou leitor pode aferir a confiabilidade de cada cálculo e eventualmente contribuir para aumentar a robustez dos dados. A Tabela 5, a seguir, qualifica os dados SEEG e segue a seguinte legenda: Tabela 5. Legenda utilizada para qualificar os dados do SEEG Aspecto Valores 1 Tier 1 do IPCC - fatores globais TIER EXISTÊNCIA DE DADO DE ATIVIDADE DISPONIBILIDADE DE DADOS DE ATIVIDADE FATORES DE EMISSÃO NECESSIDADE DE APRIMORAMENTO QUALIDADE GERAL DO DADO 2 Tier 2 do IPCC - fatores nacionais ou regionais 3 Tier 3 do IPCC - fatores específicos por planta 1 Dados existentes para cálculo de acordo com Tier do 2 o Inventário (inclui dados existentes em associações de classe, mesmo que não seja público). Dados que só existem nas empresas ou agentes econômicos específicos não serão considerados. 2 Dados incompletos 3 Dados não existentes 1 Dados disponíveis de forma pública e gratuita 2 Dados disponíveis com alguma restrição (pago; em local físico especifico, ou disponível apenas mediante solicitação específica) 3 Dados não disponíveis 1 Fator explícito, com referência 2 Fator implícito com correlação R2 maior ou igual a 0,7 3 Fator implícito com correlação R2 menor que 0,7 1 Sem necessidade de aprimoramento Necessidade de aprimoramento de método OU obtenção dos dados 2 para cálculo Necessidade de aprimoramento de método E obtenção de dados 3 para cálculo 1 Dado confiável; capaz de reproduzir 2 O Inventario 2 Dado confiável para estimativa; inventário pode gerar diferenças significativas 3 Dado pouco confiável ou de difícil avaliação Além da tabela geral da qualidade de dados, estimamos também a qualidade da informação disponível para alocação das emissões por Estado (Tabela 6). Tabela 6. Legenda da qualidade de dados utilizada para alocação das emissões para a escala estadual no projeto SEEG Aspecto Valores OCORRÊNCIA DE ALOCAÇÃO CRITÉRIO DE ALOCAÇÃO Alocação possível de toda emissão nacional nos Estados (não fica resíduo/montante não alocado) Alocação parcialmente possível. Parte das emissões nacionais não foi alocada. 3 Alocação para os estados não foi possível Critério de alocação está diretamente relacionado com os fatores de emissão 13

14 Aspecto EXISTÊNCIA DE DADO DE ATIVIDADE DISPONIBILIDADE DE DADOS DE ATIVIDADE FATORES DE EMISSÃO NECESSIDADE APRIMORAMENTO QUALIDADE GERAL DA ALOCAÇÃO Valores Critério de alocação usa fatores indiretos com alta correlação com 2 os fatores diretos. Critério de alocação usa fatores indiretos com baixa correlação com 3 fatores diretos. Dados existentes para cálculo de acordo com Tier do 2 o Inventário (inclui dados existentes em associações de classe, mesmo que não 1 públicos). Dados que só existem nas empresas ou agentes econômicos específicos não serão considerados. 2 dados incompletos 3 dados não existentes 1 dados disponíveis de forma pública e gratuita 2 dados disponíveis com alguma restrição (pagos; em local físico especifico, ou disponível apenas mediante solicitação especifica) 3 dados não disponíveis 1 fator explícito, com referência 2 fator implícito com correlação R2 maior ou igual a 0,7 3 fator implícito com correlação R2 menor que 0,7 1 sem necessidade de aprimoramento necessidade de aprimoramento de método OU obtenção dos dados 2 para cálculo necessidade de aprimoramento de método E obtenção de dados 3 para calculo 1 dado confiável; capaz de reproduzir 2o inventario 2 dado confiável para estimativa; inventário pode gerar diferenças significativas 3 dado pouco confiável ou de difícil avaliação A tabela com a qualidade de dados estará disponível no site do SEEG em formato de planilha comentada, explicando as razões para classificações (2) e (3) de cada dado. Esta tabela visa qualificar os dados que apresentamos quando comparado com a qualidade dos dados do inventário. Considerando dados de nível de atividade, há dados para o ano de 2013 apenas para a transição floresta-desmatamento, para os biomas Amazônia e Mata Atlântica. Para os demais biomas não há dados disponíveis para Nesses casos, repetimos o valor do último ano cujos dados estão disponíveis. Como usamos fatores implícitos de alta correlação com os valores do inventário. Entretanto, reforçamos que a precisão das estimativas pode ser aumentada significativamente se dados espacialmente explícitos de desmatamento estiverem disponíveis para os demais biomas. A precisão também pode ser aumentada se mapas espacialmente explícitos de biomassa forem utilizados em conjunto com os dados espacialmente explícitos de desmatamento. Entretanto, para esse inventário, o procedimento para obtenção dos fatores de emissões foi considerado a partir das estimativas de desmatamento representaram mais de 80% das emissões por mudança do uso da terra e, provavelmente, ainda constituem a maior parte das emissões atuais. 4. Diferenças para o Inventário e Estimativas de Emissões Oficiais Nossas estimativas são diferentes em relação às estimativas do MCTI (2013) nos seguintes aspectos: Apresentamos somente as emissões brutas de desmatamento. O MCTI (2013) calculou as emissões líquidas (emissões menos remoções). Na nossa estimativa calculamos as 14

15 remoções por unidades de conservação e terras indígenas para fins de comparação com as emissões do MCTI; no entanto, apresentamos as emissões brutas; Incluímos os dados de desmatamento anual da Fundação SOS Mata Atlântica. Utilizamos os dados de mapeamento produzido pela SOS Mata Atlântica, na ausência dos dados oficiais do PMDBBS para esse bioma; No final de 2014, o MCTI lançou para consulta pública o relatório preliminar do terceiro inventário nacional de emissões, incluindo o setor de mudança de uso da terra e florestas. Neste novo relatório, ocorreram alguns avanços metodológicos no que diz respeito ao cálculo das remoções por unidades de conservação e terras indígenas. O método atual utilizou um valor médio de remoção por bioma (e não mais a constante 0,62 tcha -1 como nos relatórios anteriores). Estamos aguardando a publicação final do relatório do inventário para atualizar as estimativas do SEEG ( ) para o cálculo de remoção. Para as estimativas de remoções adotamos uma redução de 3.5% do total de remoção por áreas protegidas (terra indígena ou unidade de conservação). Esse valor foi calculado a partir de uma estimativa do desmatamento médio encontrado nas áreas protegidas do bioma Amazônia. 15

16 5. Resultados Tabela 1: Emissões de tco2e (GWP) por alterações do uso do solo, Alterações de Uso do Solo Amazônia AC AM AP MA MT PA RO RR TO Caatinga AL BA CE MA MG PB PE PI RN SE Cerrado BA DF GO MA MG MS MT PI PR RO SP TO Mata Atlântica AL BA CE ES GO MG MS PB PE PI PR RJ RN RS SC SE SP Pampa RS Pantanal MS MT Total Geral

17 Tabela 2: Emissões de tco2e (GWP) por queima de resíduos florestais, Queima de resíduos Amazônia AC AM AP MA MT PA RO RR TO Caatinga AL BA CE MA MG PB PE PI RN SE Cerrado BA DF GO MA MG MS MT PI PR RO SP TO Mata Atlântica AL BA CE ES GO MG MS PB PE PI PR RJ RN RS SC SE SP Pampa RS Pantanal MS MT Total Geral

18 Tabela 3: Emissões de tco2e (GWP) por calagem, Calagem Estados AL BA ES GO MA MG MS MT NA PE PR RS SC SP TO Total Geral Tabela 4: Emissões totais de tco2e (GWP), Emissão Amazônia Caatinga Cerrado Mata Atlântica Pampa Pantanal Calagem (não alocado por bioma) Total Geral

19 Tabela 5: Remoções de tco2e (GWP) por áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas), Remoções por Áreas Protegidas Amazônia AC AM AP MA MT PA RO RR TO Caatinga AL BA CE MA MG PB PE PI RN SE Cerrado BA DF GO MA MG MS MT PA PI RO SP TO Mata Atlântica AL BA ES MG MS PB PE PR RJ RN RS SC SE SP Pampa RS Pantanal MS MT Total Geral

20 6. Bibliografia FUNCATE Funcate - Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais Emissões de dióxido de carbono no setor uso da terra, mudança do uso da terra e florestas. Segundo inventário brasileiro de emissões antrópicas de gases de efeito estufa. Relatório de Referência. Ibama, Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite PMDBBS. Disponível em: siscom.ibama.gov.br/monitoramentobiomas. Acessado em: 10 de outubro de INPE Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Projeto PRODES Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite. Disponível em: Acessado em: 09 de outubro de IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change, Good practice guidance for land use, land-use change and forestry. Disponível em: MCT Ministério da Ciência e Tecnologia Segunda Ccomunicação Nnacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. MCTI Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Relatório técnico. MMA Ministério do Meio Ambiente Biomas. Disponível em: Acessado em: 10 de outubro de

Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas

Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas Nota Metodológica Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas Coordenação técnica: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia Equipe responsável: Amintas Brandão Jr. Carlos Souza Jr. Dezembro, 2016 Deleted:

Leia mais

Nota Metodológica SEEG 6 Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas

Nota Metodológica SEEG 6 Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas Nota Metodológica SEEG 6 Setor Mudança de Uso do Solo e Florestas Coordenação técnica: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) Equipe

Leia mais

Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estuda

Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estuda Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estuda SEEG >> QUEM FAZ O SEEG 2 SEEG é promovido pelo Observatório do Clima (OC) Quatro instituições selecionadas pelo OC coordenaram o processo técnico

Leia mais

Período de Referência:

Período de Referência: Fundação Estadual do Meio Ambiente Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Estado de Minas Gerais: Setor de Mudança de Uso da Terra e Florestas Período de Referência: 2005-2014 Belo Horizonte,

Leia mais

Setor de Agropecuária

Setor de Agropecuária Setor de Agropecuária SEEG >> AGROPECUÁRIA 48 423 418 161 24 SEEG >> AGROPECUÁRIA 49 SEEG >> AGROPECUÁRIA 50 25 SEEG >> AGROPECUÁRIA 51 Principais Estados Emissores de GEE em 2014 SEEG >> AGROPECUÁRIA

Leia mais

Ofício nº. 45/2012. Belém (PA), 07 de maio de 2012.

Ofício nº. 45/2012. Belém (PA), 07 de maio de 2012. Ofício nº. 45/2012 Ilustríssimo Senhor Procurador da República DANIEL CÉSAR AZEREDO AVELINO Procuradoria da República no Estado do Pará Rua Domingos Marreiros Nº690 Bairro Umarizal Belém/PA CEP: 66.055-210

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Thelma Krug (thelma.krug@inpe.br) Pesquisadora Titular do INPE PRIMEIRO

Leia mais

System for Estimation of GHG Emissions

System for Estimation of GHG Emissions System for Estimation of GHG Emissions SEEG >> QUEM FAZ O SEEG 2 Promoted by Climate Observatory (OC) Technical Coordination: Energy and Industry Agriculture Waste LULUCF Organization and Communication

Leia mais

COP-21 em Pauta A indc Brasileira 28/9/2015

COP-21 em Pauta A indc Brasileira 28/9/2015 COP-21 em Pauta A indc Brasileira 28/9/2015 Adriano Santhiago de Oliveira Diretor Departamento de Mudanças Climáticas Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Ministério do Meio Ambiente

Leia mais

Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estuda

Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estuda Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estuda SEEG >> QUEM FAZ O SEEG 2 SEEG é promovido pelo Observatório do Clima (OC) Quatro instituições selecionadas pelo OC coordenaram o processo técnico

Leia mais

Definição Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos

Leia mais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Painel 3: Relacionando inventários nacionais de emissões à contabilidade econômica Inventário de emissões e remoções de GEE do Brasil

Leia mais

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1) ANEXO I BICICLETA ESCOLAR Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1) Assunto: Adesão à ata de registro de preços nº 70/2010 do pregão eletrônico nº 40/2010. 1 2 BICICLETA 20 - AC,

Leia mais

Rumo ao REDD+ Jurisdicional:

Rumo ao REDD+ Jurisdicional: Rumo ao REDD+ Jurisdicional: Pesquisa, Análises e Recomendações ao Programa de Incentivos aos Serviços Ambientais do Acre (ISA Carbono) Pesquisa, Análises e Recomendações 11 Figura 1. Zonas

Leia mais

Seminário: Código Florestal e Sustentabilidade para jornalistas

Seminário: Código Florestal e Sustentabilidade para jornalistas Senado Federal Seminário: Código Florestal e Sustentabilidade para jornalistas professor gerd sparovek contato gerd@usp.br DF@181111 by sparovek Tópicos da apresentação Agropecuária/Conservação: situação

Leia mais

Figura 1 - Distribuição espacial dos quatro módulos fiscais por município.

Figura 1 - Distribuição espacial dos quatro módulos fiscais por município. Anexo metodológico A base de dados utilizada para o cálculo da área de reserva legal foi o Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR. Essa base, gerenciada pelo INCRA, é a mais adequada para calcular a

Leia mais

TEMA INTEGRADOR Emissão de gases do efeito Estufa

TEMA INTEGRADOR Emissão de gases do efeito Estufa TEMA INTEGRADOR Emissão de gases do efeito Estufa Plinio Carlos Alvalá, Turíbio Gomes Soares Neto, Ana Paula Dutra Aguiar, Jean Pierre H. Ometto Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Emissão de gases

Leia mais

Metodologia adotada pelas iniciativas de monitoramento do Atlas da Mata Atlântica e do MapBiomas

Metodologia adotada pelas iniciativas de monitoramento do Atlas da Mata Atlântica e do MapBiomas Metodologia adotada pelas iniciativas de monitoramento do Atlas da Mata Atlântica e do MapBiomas 1. Descrição das iniciativas de monitoramento 1.1. Atlas da Mata Atlântica - SOS Mata Atlântica/Inpe O Atlas

Leia mais

EMISSÕES DO SETOR DE MUDANÇA DE USO DA TERRA

EMISSÕES DO SETOR DE MUDANÇA DE USO DA TERRA EMISSÕES DO SETOR DE MUDANÇA DE USO DA TERRA 218 Documento de Análise PERÍODO 199-216 Coordenação Técnica Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

Leia mais

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Amazônia Legal Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Em outubro de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD 2.0) registrou 102 quilômetros quadrados de desmatamento

Leia mais

Implicações do PL 1876/99 nas áreas de Reserva Legal

Implicações do PL 1876/99 nas áreas de Reserva Legal CÓDIGO FLORESTAL Implicações do PL 1876/99 nas áreas de Reserva Legal Pelo PL 1876/99 o que mudaria? Reserva Legal (RL) - Novos Recortes OqueéumMóduloFiscal? MF 1.Exploração 2.Renda obtida com a exploração

Leia mais

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo: ILPF EM NÚM3R05 O QUE É ILPF A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro

Leia mais

Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite

Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite Humberto Mesquita Chefe do Centro de Sensoriamento Remoto Introdução Introdução Objetivos do Projeto de Monitoramento do Desmatamento

Leia mais

Nota Metodológica SEEG Monitor Elétrico

Nota Metodológica SEEG Monitor Elétrico Nota Metodológica SEEG Monitor Elétrico Coordenação Técnica Instituto de Energia e Meio Ambiente Greenpeace Equipe Responsável David Shiling Tsai Felipe Barcellos e Silva Gabriel de Freitas Viscondi Larissa

Leia mais

Projeto TERRACLASS Cerrado. Mapeamento do Uso e Cobertura Vegetal do Cerrado

Projeto TERRACLASS Cerrado. Mapeamento do Uso e Cobertura Vegetal do Cerrado Cerrado Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Biodiversidade e Florestas Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Programa Iniciativa Cerrado Sustentável Projeto TERRACLASS Cerrado Mapeamento

Leia mais

Trabalho realizado como parte das exigências da disciplina Introdução ao Geoprocessamento do curso de Mestrado em Sensoriamento Remoto

Trabalho realizado como parte das exigências da disciplina Introdução ao Geoprocessamento do curso de Mestrado em Sensoriamento Remoto FÁTIMA LORENA BENÍTEZ RAMÍREZ Trabalho realizado como parte das exigências da disciplina Introdução ao Geoprocessamento do curso de Mestrado em Sensoriamento Remoto São José dos Campos Junho, 2013 Introdução

Leia mais

INVENTÁRIO BRASILEIRO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA. INFORMAÇÕES GERAIS E VALORES PRELIMINARES (24 de novembro de 2009)

INVENTÁRIO BRASILEIRO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA. INFORMAÇÕES GERAIS E VALORES PRELIMINARES (24 de novembro de 2009) INVENTÁRIO BRASILEIRO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA INFORMAÇÕES GERAIS E VALORES PRELIMINARES (24 de novembro de 2009) INFORMAÇÕES IMPORTANTES O Inventário Nacional de Emissões

Leia mais

Apresentação Geral dos Dados do SEEG 4.0

Apresentação Geral dos Dados do SEEG 4.0 Apresentação Geral dos Dados do SEEG 4.0 Tasso Azevedo + Heron Martins (Mudança de Uso da Terra e Florestas) Marina Piatto (Agropecuária) David Tsai (Energia e Processos Industriais) Igor Albuquerque (Resíduos)

Leia mais

Inventários de emissões de gases de efeito estufa

Inventários de emissões de gases de efeito estufa Inventários de emissões de gases de efeito estufa Apresentação do Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa Material preparado pela engenheira Bruna Patrícia de Oliveira Apresentação: João

Leia mais

TABELA I - OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS DISTRIBUIDORAS

TABELA I - OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS DISTRIBUIDORAS TABELA I - OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS DISTRIBUIDORAS UF Gasolina Automotiva e Álcool Anidro Álcool Hidratado Óleo Combustível Gás Natural Veicular Internas Interesta-duais Internas Interestaduais Internas

Leia mais

Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Resumo

Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Resumo Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Resumo Em novembro de 2009, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 75 quilômetros quadrados de desmatamento na. Isso representa

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

Modelo multicritério para priorização de áreas para recuperação da vegetação nativa no bioma Cerrado

Modelo multicritério para priorização de áreas para recuperação da vegetação nativa no bioma Cerrado Modelo multicritério para priorização de áreas para recuperação da vegetação nativa no bioma Cerrado Realização: Coordenação técnica e apresentação: Karine Costa Apoio: Coordenação: Laura Antoniazzi Belo

Leia mais

SEEG Coleção 6. Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil São Paulo, 21 de Novembro de 2018

SEEG Coleção 6. Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil São Paulo, 21 de Novembro de 2018 SEEG Coleção 6 Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil 1970-2017 São Paulo, 21 de Novembro de 2018 Apresentadores Apres. Geral SEEG: Tasso Azevedo (SEEG/OC) Energia e Processos Industriais:

Leia mais

MATO GROSSO MAIS POR VOCÊ

MATO GROSSO MAIS POR VOCÊ Governo do Estado de Mato Grosso Silval Barbosa Governador Chico Daltro Vice- Governador MATO GROSSO MAIS POR VOCÊ OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DE MATO GROSSO PARA OS PRÓXIMOS

Leia mais

Segundo Seminário do Núcleo Lusófono da Parceria para Transparência Palácio Itamaraty, 09 e 10 de outubro de 2018

Segundo Seminário do Núcleo Lusófono da Parceria para Transparência Palácio Itamaraty, 09 e 10 de outubro de 2018 Segundo Seminário do Núcleo Lusófono da Parceria para Transparência Palácio Itamaraty, 09 e 10 de outubro de 2018 Mauro Meirelles de Oliveira Santos Brasília, 08 de outubro de 2018 Inventário Nacional

Leia mais

Tratamento de resíduos. Estimativas Emissões GEE 1970-2013

Tratamento de resíduos. Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Tratamento de resíduos Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Resíduos Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Equipe Técnica - Igor Reis de Albuquerque - Andrea Manetti Entidades e Pessoas que Colaboraram - ICLEI

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Acessos Quantidade de Acessos no Brasil Dividido por Tecnologia/Velocidade/UF

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Acessos Quantidade de Acessos no Brasil Dividido por Tecnologia/Velocidade/UF AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Acessos Quantidade de Acessos no Brasil Dividido por Tecnologia/Velocidade/UF UF Tecnologia Velocidade Quantidade de Acessos AC ATM 12 Mbps a 34Mbps 3 AC ATM 34 Mbps

Leia mais

SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões

SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões Rio de Janeiro, julho de 2018. SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões Coordenação-Geral do Clima CGCL Institui o Sistema de Registro Nacional de Emissões como plataforma oficial do governo para

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 03/2017

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 03/2017 TERMO DE REFERÊNCIA Nº 03/2017 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA APOIAR A EQUIPE DO PROJETO SIMULAÇÃO DO POTENCIAL DOS IMPACTOS DE UMA GAMA DE CENÁRIOS SOCIOECONÔMICOS

Leia mais

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção?

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção? A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção? José Maria Cardoso da Silva & Adriano Paglia Conservação Internacional-Brasil Biodiversidade no Brasil Biodiversidade em vários níveis

Leia mais

1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL

1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL 1ª APROXIMAÇÃO DO PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL ANÁLISE TERRITORIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA Execução: ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

Estado Atual das RPPNs no Brasil

Estado Atual das RPPNs no Brasil Estado Atual das RPPNs no Brasil Missão da CNRPPN Contribuir para a conservação da biodiversidade brasileira por meio do fortalecimento das associações de proprietários de RPPN (fundada em 2001) Confederação

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE OS FOCOS DE CALOR E O DESMATAMENTO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NA CAATINGA

RELAÇÃO ENTRE OS FOCOS DE CALOR E O DESMATAMENTO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NA CAATINGA RELAÇÃO ENTRE OS FOCOS DE CALOR E O DESMATAMENTO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NA CAATINGA Marina Salgado Fontenele 1,2, Pedro Guilherme de A. Vasconcelos 1,2, Bianca Vigo Groetaers Vianna 1,2, Bruno Mariani

Leia mais

ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO BRASIL. 2 a Edição

ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO BRASIL. 2 a Edição ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO BRASIL 2 a Edição MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO BRASIL 2 a Edição

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Nos meses de novembro e dezembro de 2008, o desmatamento detectado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD 2.0) na foi 61 quilômetros

Leia mais

Resumo do Monitoramento de Queimadas por Satélites e de Informações Ambientais Associadas

Resumo do Monitoramento de Queimadas por Satélites e de Informações Ambientais Associadas Resumo do Monitoramento de Queimadas por Satélites e de Informações Ambientais Associadas Versão 1.0 - Data de geração: 2016/11/29-18:41 Este documento foi criado automaticamente pelo Sistema de Monitoramento

Leia mais

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1990-2012 Equipe Técnica - Ciniro Costa Junior - Marina Piatto Entidades que colaboraram - ABIEC - ANDA - EMBRAPA -

Leia mais

Governança Ambiental no Cerrado. São Paulo, 10/09/2018

Governança Ambiental no Cerrado. São Paulo, 10/09/2018 Governança Ambiental no Cerrado São Paulo, 10/09/2018 Bioma Cerrado O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil; ocupa uma área de 204 milhões de ha, dos quais 103 milhões de ha estão cobertos por vegetação

Leia mais

Monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai Porção Brasileira Período de Análise: 2012 a 2014

Monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai Porção Brasileira Período de Análise: 2012 a 2014 Monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai Porção Brasileira Período de Análise: 2012 a 2014 1 Sumário Executivo Apresentação A Bacia Hidrográfica do Alto

Leia mais

Risco de Desmatamento

Risco de Desmatamento Márcio Sales, Carlos Souza Jr. Resumo Neste boletim, comparamos os dados do Prodes, para o período de agosto de 2010 a julho de 2011, com os resultados apresentados no Boletim de Risco de Desmatamento

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Aula Bioma e Vegetação Prof. Diogo Mapa Mundo Vegetação Classificação dos Vegetais Existem várias formas de classificação: 1º Porte: - Herbácea (correspondem áreas campestres). - Arbóreas (áreas de florestas).

Leia mais

Florestal Santa Maria S/A

Florestal Santa Maria S/A Florestal Santa Maria S/A Foco: Sustentabilidade (...) parâmetro que reflete a capacidade do meio continuar cumprindo com as suas diversas funções em níveis que garantam às gerações futuras a oportunidade

Leia mais

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira /

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira / A importância da floresta num clima em mudança Francisco Ferreira francisco.ferreira@zero.ong / ff@fct.unl.pt Aquecimento global A atual temperatura média do planeta é 1,0º C superior à era pré-industrial.

Leia mais

Prof. Raoni Rajão. XIII SIGA e V SIGA Ciência - ESALQ-USP, 20/08/16. O Desmatamento Histórico, Metas climáticas e o Futuro do Cerrado

Prof. Raoni Rajão. XIII SIGA e V SIGA Ciência - ESALQ-USP, 20/08/16. O Desmatamento Histórico, Metas climáticas e o Futuro do Cerrado XIII SIGA e V SIGA Ciência - ESALQ-USP, 20/08/16 O Desmatamento Histórico, Metas climáticas e o Futuro do Cerrado Prof. Raoni Rajão * Soares-Filho, Rajão, et al (under review) Brazil s forest certificates

Leia mais

Soc o i c o i - o B - io i d o i d v i e v r e si s da d de do Brasil

Soc o i c o i - o B - io i d o i d v i e v r e si s da d de do Brasil Socio-Biodiversidade do Brasil Megabiodiversidade Brasileira BRASIL: Principais Estatísticas Ano Base 2008 População total 184 milhões Área total 851 milhões ha Área florestal por habitante 2,85 ha Proporção

Leia mais

Amazônia Legal. Resumo. Estatística de Desmatamento

Amazônia Legal. Resumo. Estatística de Desmatamento Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo, Anderson Costa & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Em agosto de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 102 quilômetros quadrados de desmatamento na.

Leia mais

Análise da estatística de acidentes do trabalho de 2007 a 2012 em florestas plantadas no Brasil

Análise da estatística de acidentes do trabalho de 2007 a 2012 em florestas plantadas no Brasil http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.244-608-1 Análise da estatística de acidentes do trabalho de 2007 a 2012 em florestas plantadas no Brasil Wanderson L. Bermudes 1, Nilton C. Fiedler

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 62167/2018 C.I. 24/2018

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 62167/2018 C.I. 24/2018 TERMO DE REFERÊNCIA Nº 62167/2018 C.I. 24/2018 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA APOIAR A EQUIPE DO PROJETO SIMULAÇÃO DO POTENCIAL DOS IMPACTOS DE UMA GAMA DE CENÁRIOS

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS P1-4º BIMESTRE 6º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Compreender o conceito de bioma. Reconhecer fatores bióticos

Leia mais

Mortos e Acidentes por Unidade Federativa

Mortos e Acidentes por Unidade Federativa e Acidentes por Unidade Federativa - 2016 Data: 23/05/2017 FILTROS: Veículos: Todos, Caminhões, Ônibus Valores: Absolutos Estado: Todos BR: Todas Estados com maior número de mortes e acidentes - 2016 Este

Leia mais

Projeto - Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado Brasileiro

Projeto - Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado Brasileiro Projeto - Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado Brasileiro Leila Fonseca (INPE/MCTIC) Coordenação Nacional Workshop Monitoramento

Leia mais

Reunião Banco do Brasil

Reunião Banco do Brasil Reunião Banco do Brasil Apresentação das geotecnologias desenvolvidas pela Divisão de Processamento de Imagens (DPI) Projetos TerraClass Amazônia e TerraClass Cerrado Luis Maurano (maurano@dpi.inpe.br)

Leia mais

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira. Geografia Os Biomas Brasileiros Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia PRINCIPAIS BIOMAS DO BRASIL Amazônia Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados. A Amazônia

Leia mais

- Programa Água para a Vida -

- Programa Água para a Vida - - Programa Água para a Vida - Reflexão sobre a implementação do sistema de gestão de recursos hídricos Samuel Barrêto Coord. Programa Água para a Vida Superintendência de Conservação WWF Brasil Curso GESTÃO

Leia mais

Incubadoras em Implantação. Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08

Incubadoras em Implantação. Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08 Incubadoras em Implantação Distribuição regional NORTE AM 01 AP 02 PA 03 RO 01 TO 01 TOTAL 08 CENTRO-OESTE DF 03 GO 02 MT 03 TOTAL 08 Total no Brasil - 74 Incubadoras SUL RS 02 TOTAL 02 NORDESTE AL 02

Leia mais

Estratégias para a Redução das Vulnerabilidades da Biodiversidade da Caatinga

Estratégias para a Redução das Vulnerabilidades da Biodiversidade da Caatinga SECRETARIA DE EXTRATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL SEDR/MMA DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMETNO RURAL SUSTENTÁVEL Estratégias para a Redução das Vulnerabilidades da Biodiversidade da Caatinga JOÃO

Leia mais

FORUM RESÍDUOS URBANOS RESÍDUO SÓLIDO URBANO

FORUM RESÍDUOS URBANOS RESÍDUO SÓLIDO URBANO POTENCIAL E DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPOSTAGEM DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS URBANOS E AGROINDUSTRIAIS E PARA A EMERGENTE INDUSTRIA DE FERTILIZANTES ORGANOMINERAIS NO BRASIL Eng. Agr. Katia G. Beltrame,

Leia mais

VEGETAÇÃO BRASILEIRA. DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas

VEGETAÇÃO BRASILEIRA. DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas VEGETAÇÃO BRASILEIRA DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas Floresta Amazônica ou Equatorial Características: Latifoliada,

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS INDICADORES ECONÔMICOS PRODUTO INTERNO BRUTO PIB Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Amapá Instituto Estadual de Florestas do Amapá Diversidade Ambiental INDICADORES ECONÔMICOS Área de floresta 77%

Leia mais

Governança Ambiental no Cerrado

Governança Ambiental no Cerrado Governança Ambiental no Cerrado Imagens: Agrosatélite, 2018. André Nassar Presidente da Abiove São Paulo, 10/09/2018 Bioma Cerrado O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil; ocupa uma área de 204 milhões

Leia mais

Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Política de incentivo ao uso de sistemas sustentáveis de produção

Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Política de incentivo ao uso de sistemas sustentáveis de produção SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL COORDENAÇÃO DE AGROPECUÁRIA CONSERVACIONISTA, FLORESTAS

Leia mais

Diversidade microbiana em áreas sob vegetação nativa do bioma Cerrado

Diversidade microbiana em áreas sob vegetação nativa do bioma Cerrado Diversidade microbiana em áreas sob vegetação nativa do bioma Cerrado Maria Regina Sartori Goiânia, 20 de outubro de 2016 Abrindo a caixa preta... O que nós colocamos na caixa? Introdução retirada da vegetação

Leia mais

SUSTENTABILIDADE, LIMITES & PRINCIPIOS DE HUMANIDADE EVARISTO DE MIRANDA EMBRAPA TERRITORIAL

SUSTENTABILIDADE, LIMITES & PRINCIPIOS DE HUMANIDADE EVARISTO DE MIRANDA EMBRAPA TERRITORIAL SUSTENTABILIDADE, LIMITES & PRINCIPIOS DE HUMANIDADE EVARISTO DE MIRANDA EMBRAPA TERRITORIAL ATRIBUIÇÃO, OCUPAÇÃO E USO DAS TERRAS SUSTENTABILIDADE DA AGROPECUÁRIA DIMENSÃO TERRITORIAL DA SUSTENTABILIDADE

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO Em junho de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 612 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.

Leia mais

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR)

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) AQUECIMENTO GLOBAL QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) CHINA GRANDE EMISSÃO DO GEE DEZ SINAIS DE ALARME DO AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTO DO NÍVEL DOS OCEANOS TUVALU refugiados

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

MERCADO BRASILEIRO DE SUPLEMENTOS MINERIAS 2014

MERCADO BRASILEIRO DE SUPLEMENTOS MINERIAS 2014 MERCADO BRASILEIRO DE SUPLEMENTOS MINERIAS 2014 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDUSTRIAS DE SUPLEMENTOS MINERAIS RUA AUGUSTA, 2676 13 ANDAR SALA 132 CEP 01412-100 SÃO PAULO SP Telefone: (011) 3061-9077 e-mail:

Leia mais

Conciliando Produção Agrícola com Conservação e Restauração de Florestas

Conciliando Produção Agrícola com Conservação e Restauração de Florestas Conciliando Produção Agrícola com Conservação e Restauração de Florestas O que é preciso? Britaldo Silveira Soares Filho Willian Lelles Letícia Viana Centro de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Emissões de CO 2 na geração de energia

Emissões de CO 2 na geração de energia Emissões de CO 2 na geração de energia São Paulo, 03 de junho de 2008 Danielle Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação-Geral de Mudança Global de Clima Compromissos dos Países na Convenção-Quadro

Leia mais

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ Hilton Eduardo de OLIVEIRA NETO 1, 4, Igor Ramon Nascimento

Leia mais

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil Novembro

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil Novembro Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil 99 Novembro Sistema de Estimativas de Emissões de Gases do Efeito Estufa SEEG 99 O SEEG Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito

Leia mais

Relatório de Dados do Programa de Microcrédito 2º. Trimestre de 2012

Relatório de Dados do Programa de Microcrédito 2º. Trimestre de 2012 Ministério do Trabalho e Emprego Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado Relatório de Dados do Programa de Microcrédito 2º. de 2012 1. Resultados do Programa de Microcrédito no 2 de 2012.

Leia mais

RESERVA PRIVADA. A Propriedade Socioambiental e Políticas Públicas

RESERVA PRIVADA. A Propriedade Socioambiental e Políticas Públicas RESERVA PRIVADA A Propriedade Socioambiental e Políticas Públicas Ana Maria Juliano X Congresso Latinoamericano de Reservas Privadas y de Pueblos Originarios Valdivia, Chile 21 de agosto de 2013 CNRPPN

Leia mais

DESMATAMENTO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DO PRODES NO ESTADO DO PARÁ

DESMATAMENTO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DO PRODES NO ESTADO DO PARÁ DESMATAMENTO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DO PRODES NO ESTADO DO PARÁ Andrea de Souza Fagundes(*), Bruna Larissa Rosendo Pereira, Mauricio Castro Da Costa *Instituto de Estudos Superiore da Amazônia

Leia mais

BRASIL: POTÊNCIA AGROAMBIENTAL

BRASIL: POTÊNCIA AGROAMBIENTAL BRASIL: POTÊNCIA AGROAMBIENTAL DESAFIOS DO PLANETA E HUMANIDADE SEGURANÇA ALIMENTAR E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO Do que o mundo consome de carne bovina, quanto vem do Brasil? Participação do Agronegócio

Leia mais

Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1

Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1 Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1 AC RIO BRANCO 15,00 84,98 97,73 1 AC RIO BRANCO 20,00

Leia mais

5ª CONFERÊNCIA sobre MUDANÇAS GLOBAIS Florestas Tropicais e Sustentabilidade São Paulo, Brasil; 5 de Junho, 2018

5ª CONFERÊNCIA sobre MUDANÇAS GLOBAIS Florestas Tropicais e Sustentabilidade São Paulo, Brasil; 5 de Junho, 2018 5ª CONFERÊNCIA sobre MUDANÇAS GLOBAIS Florestas Tropicais e Sustentabilidade São Paulo, Brasil; 5 de Junho, 2018 Extinguir urgentemente o desmatamento na Amazônia...é preciso Paulo Moutinho Pesquisador

Leia mais

Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC (Workshop Internacional de Inovação Tecnológica na Irrigação) Fortaleza, 27 a 31 de maio de 2012

Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC (Workshop Internacional de Inovação Tecnológica na Irrigação) Fortaleza, 27 a 31 de maio de 2012 IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE REFERÊNCIA E INOVAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E RECURSOS HÍDRICOS (NURII) E SEU PAPEL FRENTE AOS DESAFIOS DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC

Leia mais

A Importância Econômica das Unidades de Conservação Brasileiras

A Importância Econômica das Unidades de Conservação Brasileiras Cristina Mittermeier Quanto vale o verde: A Importância Econômica das Unidades de Conservação Brasileiras RESUMO EXECUTIVO O estudo A Importância Econômica das Unidades de Conservação Brasileiras demonstra

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ. O Colégio que ensina o aluno a estudar ALUNO(A): TURMA: Geografia.

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ. O Colégio que ensina o aluno a estudar ALUNO(A): TURMA: Geografia. FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ 2011 O Colégio que ensina o aluno a estudar APICE Geografia [2 a Etapa] 5 o Ano Ensino Fundamental I ALUNO(A): TURMA: Você está recebendo o APICE (Atividade para Intensificar

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS SÍLVIO CRESTANA DIRETOR-PRESIDENTE SÃO PAULO AGOSTO, 2005 Cenários MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL (%) Cenários MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

Leia mais

o papel das florestas nas propriedades agrícolas

o papel das florestas nas propriedades agrícolas Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima o papel das florestas nas propriedades agrícolas prof. gerd sparovek usp.esalq contato gerd@usp.br Perguntas

Leia mais

sob a Ótica dos Produtores

sob a Ótica dos Produtores Cenário da Distribuição de Álcool sob a Ótica dos Produtores José Dirlei Marcello 16/03/2007 Sociedade Corretora de Álcool Ltda. SCA PRODUÇÃO NA SAFRA 06/07 ITEM SCA C/SUL % SCA Cana - milhões t 93,8 371,5

Leia mais

EMISSÕES DO SETOR DE MUDANÇA DE USO DA TERRA

EMISSÕES DO SETOR DE MUDANÇA DE USO DA TERRA EMISSÕES DO SETOR DE MUDANÇA DE USO DA TERRA PERÍODO 199-215 Coordenação Técnica Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon Equipe Técnica Amintas Brandão Jr. Paulo Barreto Revisão Felipe

Leia mais

Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de Etanol e Açúcar no Brasil

Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de Etanol e Açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de Etanol e Açúcar no Brasil Ministério da Agricultura/EMBRAPA Casa Civil MMA/MDA/MME/ Celso Vainer Manzatto Embrapa Meio Ambiente www.cnpma.embrapa.br

Leia mais