Tribunal Arbitral do Desporto

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1 Tribunal Arbitral do Desporto Autonomia e Arbitragem (des)necessárias? Beatriz Santos, n.º ; Maria Sofia Mouro, n.º ; Marta Cruz, n.º

2 Índice Criação do TAD Estrutura do trabalho Verdadeira arbitragem? Os recursos das decisões do TAD Análise da atual LTAD Análise do Acórdão do TC n.º 230/2013 Análise do Acórdão do TC n.º 781/2013 Âmbitos da arbitragem Arbitragem voluntária Arbitragem necessária

3 Introdução ao Tema * Do que vamos falar? * Arbitragem necessária no âmbito de litígios desportivos o Tribunal Arbitral do Desporto. * Do que não vamos falar? * Recurso obrigatório para o CAS * Arbitragem em matéria de dopagem * Arbitragem no âmbito de relações laborais desportivas

4 Criação do TAD * S o l u ç ã o a b s o l u t a m e n t e inovatória em Portugal (e no Mundo) * Gerou aceso debate político e jurídico * M o t i v a ç õ e s : c e l e r i d a d e, simplificação, especialização * Porquê arbitragem e porquê necessária?

5 Criação do TAD Decreto n.º 128/XII Acórdão n.º 230/2013 Lei n.º 74/2013 Até lá: Competência dos tribunais administrativos Lei n.º 33/2014 Acórdão n.º 781/2013

6 Criação do TAD - Lei n.º 74/ * Lei n.º 74/2013, de 6 de Setembro Cria o Tribunal Arbitral do Desporto e aprova a Lei do Tribunal Arbitral do Desporto * Solução de arbitragem necessária para os litígios em que se encontre em causa o exercício de poderes de natureza pública * O artigo 8.º/2 da LTAD: exclusão do recurso aos tribunais estatais Mas, obstáculos: - Morosidade - Escassez e/ou ausência de jurisprudência - Falta de preparação específica necessária

7 Apreciação dos Diplomas de criação do TAD A arbitragem é verdadeiramente uma arbitragem? Recursos das decisões do TAD

8 Arbitragem (des)necessária? * Ordem dos Advogados: jurisdição obrigatoriamente imposta + impede recurso aos tribunais administrativos. * Violação do artigo 209.º/2, CRP não é um tribunal arbitral; * Violação do artigo 180.º/1 c), CPTA; * Violação do artigo 212.º/3, CRP. * Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais: resultado normativo trai intenções legislativas. * Violação do princípio da igualdade; * Violação do princípio de acesso ao direito e aos tribunais (20.º/ 1, CRP); * Violação do princípio da tutela jurisdicional efetiva (268.º/4, CRP); * Violação do artigo 212.º/3, CRP.

9 Arbitragem (des)necessária? * Argumentos em defesa da inconstitucionalidade do TAD (no geral): * Direito de acesso aos tribunais. Duas teses: * Tese da inconstitucionalidade da arbitragem necessária; * Admissão da arbitragem necessária mas: possibilidade recurso. * Princípio da igualdade: * Arbitragem necessária regime menos garantístico. à Mas: natureza jurisdicional dos tribunais arbitrais (Acórdãos TC n.º 230/86 e 250/96).

10 Pedido de Fiscalização Preventiva Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 230/2013

11 Acórdão do TC n.º 230/2013 Fiscalização preventiva do art. 8º, nº1, 2º parte do Anexo do decreto nº128/xii por: Restrição do direito de acesso aos tribunais. Violação do direito de igualdade por discriminação dos cidadãos relativamente aos litígios.

12 Acórdão do TC n.º 230/2013 Tribunal Constitucional Supremo Tribunal de Justiça e demais tribunais judiciais Artigo 209.º, CRP: Categorias de tribunais Supremo Tribunal Administrativo e demais tribunais administrativos Tribunal de Contas Tribunais Marítimos, Tribunais Arbitrais e Julgados de Paz. Qualquer litígio que não respeite a direitos indisponíveis pode ser cometido pelas partes a Tribunal Arbitral. Estão previstos como categoria autónoma de tribunais; as suas decisões têm natureza jurisdicional mas, em si, não são um órgão judicial.

13 Acórdão do TC n.º 230/2013 Tribunais arbitrais: abrange apenas os voluntários ou também os necessários? Implicam que os litigantes deixem de poder recorrer aos tribunais estaduais; a decisão de recorrer a um tribunal arbitral baseia-se no ato legislativo que impõe essa forma de composição do litígio.

14 Acórdão do TC n.º 230/2013 TAD, no âmbito da arbitragem necessária, conhece os litígios emergentes dos atos e omissões das federações e outras entidades desportivas e ligas profissionais. Mas não há possibilidade de recurso para os tribunais estaduais! As decisões são apenas passíveis de recurso para a câmara de recurso. Parte da organização interna do TAD art. 8º, nº 2, a), LTAD.

15 Acórdão do TC n.º 230/2013 Poderes das federações desportivas exercidos no âmbito da regulamentação e disciplina da respetiva modalidade são de natureza pública. Logo, são atos administrativos e impugnáveis quando possuam eficácia externa. A possibilidade de recurso à arbitragem existe no domínio do contencioso administrativo. Mas art. 4 do Anexo ao Decreto nº 128/XII prevê arbitragem necessária como único meio e não contém nenhuma exceção relativamente aos atos administrativos que poderão ser objeto de apreciação em tribunal arbitral.

16 Acórdão do TC n.º 230/2013 Será mesmo necessário criar um TAD que implica a submissão imediato de litígios que relevam do ordenamento jurídico desportivo a um tribunal arbitral e a exclusão do recurso para um tribunal estadual? Agravante: existência do caso julgado desportivo permite que fiquem salvaguardados os efeitos desportivos entretanto validamente produzidos ao abrigo da última decisão da instância competente na ordem desportiva.

17 Acórdão do TC n.º 230/2013 DECISÃO: Inconstitucionalidade do art. 8º, nº 1, 2ª parte, conjugada com as normas dos artigos 4.º e 5.º do Anexo do Decreto nº 128/XII, pois destas resulta a irrecorribilidade para os tribunais do Estado das decisões do TAD.

18 Pedido de Fiscalização Abstrata Sucessiva Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 781/2013, de 20 de novembro

19 Acórdão do TC n.º 781/2013 Atos e omissões de federações e outras entidades desportivas e ligas profissionais + Recursos de deliberações tomadas por órgãos disciplinares das federações desportivas ou pela AAP Tribunal Arbitral do Desporto Decisões dos colégios arbitrais que sancionem infrações disciplinares + Decisões dos colégios arbitrais em contradição com outra decisão Câmara de Recurso (artigo 19.º/1, LTAD) Supremo Tribunal Administrativo

20 Acórdão do TC n.º 781/2013 Recursos legais - LTAD Recurso interno (Câmara de recurso) Recursos de revista para STA (artigo 150.º, CPTA) Esgotamento Casos de importância fundamental: «válvula de segurança do sistema que apenas pode ser acionada nos termos estritos da lei» (Ac. STA ) E se não tiver essa importância? Não podem ser deixadas sem proteção! Insuficiência dos mecanismos de acesso estadual.

21 Acórdão do TC n.º 781/2013 * 3 Mecanismos de discussão da decisão arbitral (artigo 8.º, LTAD): * Recurso de revista para o STA * Recurso para o TC * Ação de impugnação da decisão arbitral: partes só podem pedir a anulação da decisão (artigo 8.º/4, LTAD e 46.º, LAV) Não permitem discussão sobre mérito da decisão arbitral

22 Acórdão do TC n.º 781/2013 * Recurso de revista para STA depende: * De se tratar de decisão proferida pela câmara de recurso; * Matérias: * Estar em causa apreciação de questão com importância fundamental; ou * Admissão do recurso ser claramente necessária para uma melhor aplicação do direito. Matérias importantes tratadas pelas instâncias de forma pouco consistente ou contraditória. * Não permite discussão sobre o mérito da matéria de facto. A «intervenção do STA é considerada justificada apenas em matérias de assinalável relevância e complexidade, sob pena de se desvirtuarem os fins tidos em vista pelo legislador». (Ac. STA ) «O recurso (excecional) de revista (...) não está orientado principalmente para a defesa de direitos e interesses legalmente protegidos dos particulares».

23 Acórdão do TC n.º 781/2013 Inconstitucionalidade dos n.ºs 1 e 2 do artigo 8.º, LTAD: - Violação do direito de acesso aos tribunais (20.º/1, CRP); - Violação do princípio da tutela jurisdicional efetiva (268.º/4, CRP). Necessidade de adaptação da lei à Alteração legislativa à Lei n.º 33/2014 «Haverá assim que concluir, como no acórdão n.º 230/2013, que as normas impugnadas, na medida em que permitem o recurso para um tribunal estadual apenas em casos excecionais, violam o direito de acesso aos tribunais, quando entendido em articulação com o princípio da proporcionalidade, nas referidas vertentes da necessidade e justa medida.»

24 Alteração legislativa - Lei n.º 33/ * Alteração dos artigos 4.º e 8.º, LTAD: * Todas as decisões proferidas pelos colégios arbitrais em matéria de arbitragem necessária passam a ser passíveis de recurso para o TCA (efeito meramente devolutivo) à Exceção passa a ser a regra.

25 Análise da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, alterada pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho Funcionamento e Organização do Tribunal Arbitral do Desporto: A lei atual

26 Natureza do Tribunal Arbitral do Desporto Tribunal Arbitral do Desporto * Entidade jurisdicional independente; * Dispõe de autonomia administrativa e financeira; * Competência específica para administrar a justiça relativamente a litígios que relevam do ordenamento jurídico desportivo. à Artigo 1.º da LTAD.

27 Funcionamento e Competência do Tribunal Arbitral do Desporto Artigo 9.º Composição São elementos integrantes da organização e funcionamento do TAD o Conselho de Arbitragem Desportiva, o presidente, o vice-presidente, o conselho diretivo, o secretariado, a câmara de recurso e os árbitros.

28 Conselho de Arbitragem Desportiva Composição (Artigo 10.º) * Dez membros nomeados provenientes de distintas áreas; * Presidente do TAD. MANDATO: Duração de três anos (Artigo 10.º/1) Restrição: Os membros do Conselho não podem agir como árbitros em litígios submetidos à arbitragem do TAD, nem como advogados ou representantes de qualquer das partes em litígio (Artigo 10.º/6) Competência: artigo 11.º

29 Presidente do Tribunal Arbitral do Desporto São eleitos pelo plenário dos árbitros Coordena toda a actividade do TAD Presidente e vicepresidente do CAD (Artigos 13.º e 14.º) Representa o TAD nas suas relações externas O mandato tem a duração de três anos

30 Conselho Diretivo do Tribunal Arbitral do Desporto * O Conselho Diretivo é constituído: Presidente pelo vice-presidente do TAD Dois vogais Secretário geral * (Artigo 15.º) Gestão do TAD Competência (Artigo 16.º) Administração do TAD

31 Secretariado do Tribunal Arbitral * O Secretariado do TAD integra os serviços judiciais e administrativos necessários e a d e q u a d o s a o funcionamento do Tribunal. * O Secretariado do TAD é dirigido pelo secretáriogeral, a quem compete a organização e composição q u e s ã o d e f i n i d a s n o re s p e t i v o re g u l a m e n t o (artigo 18.º).

32 Câmara de Recurso e Árbitros Câmara de Recurso (Artigo 19.º) A câmara de recurso é c o n s t i t u í d a, a l é m d o presidente, ou, em sua substituição, do vicepresidente do TAD, por 8 árbitros, de entre os da lista do Tribunal, designados pelo Conselho de Arbitragem Desportiva. Árbitros (Artigo 20.º) 40 Árbitros - Pessoas singulares e capazes - Juristas experientes - Independentes e imparciais - Conhecimento da temática desportiva

33 Designação dos Árbitros A designação dos árbitros depende se estamos no âmbito de uma arbitragem necessária ou de uma arbitragem voluntária. Arbitragem Necessária: artigo 28.º Arbitragem Voluntária: artigo 29.º No âmbito da Câmara de Recurso: artigo 30.º - A designação para esta câmara fica dependente da aceitação do próprio árbitro.

34 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? Análise material. Questões controvertidas.

35 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? * O que cabe na arbitragem necessária? * «Artigo 4.º, N.º 1 Compete ao TAD conhecer dos litígios emergentes dos atos e omissões das federações desportivas, ligas profissionais e outras entidades desportivas, no âmbito do exercício dos correspondentes poderes de regulamentação, organização, direção e disciplina.» * Litígios derivados de atos e omissões das federações desportivas, ligas profissionais e outras entidades desportivas; tais atos e omissões têm de estar relacionados com o exercício dos correspondentes poderes de regulamentação, organização, direção e disciplina. * O que são outras entidades desportivas? Outras entidades desportivas que exerçam poderes de regulamentação, organização, direção e disciplina (ex. associações de clubes). * Que poderes são estes? * Tais poderes são somente aqueles que têm natureza pública. * Estatuto de utilidade pública desportiva origina exercício de poderes de natureza pública, precisamente no âmbito regulamentação, organização, direção e disciplina de competições desportivas.

36 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? * Trata-se então de arbitragem necessária administrativa? * SIM. * Porém, será aqui de incluir as ações relativas a contratos, a responsabilidade civil extracontratual bem como os demais processos urgentes previstos no CPTA? * NÃO. * Mas, ações principais e processos cautelares que tenham por objeto a prática ou a omissão de atos administrativos (impugnação de atos e condenação à prática de atos legalmente devidos e providências cautelares relativas a atos administrativos) estão aqui incluídos. * E impugnação de normas ou a sua declaração de ilegalidade por omissão? TALVEZ.

37 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? «Artigo 4.º, N.º 3 O acesso ao TAD só é admissível em via de recurso de: a) Deliberações do órgão de disciplina ou decisões do órgão de justiça das federações desportivas, neste último caso quando proferidas em recurso de deliberações de outro órgão federativo que não o órgão de disciplina; b) Decisões finais de órgãos de ligas profissionais e de outras entidades desportivas.» * O n.º 3: * Admite o acesso imediato ao TAD das deliberações dos órgãos disciplinares das federações desportivas e ainda das decisões finais das ligas profissionais e das demais entidades desportivas. * A alínea a) prevê normas especiais relativamente à impugnação das deliberações dos órgãos das federações desportivas. * Será necessário distinguir as deliberações proferidas pelos órgãos disciplinares das deliberações proferidas pelos demais órgãos das federações desportivas. * Enquanto as primeiras serão imediatamente impugnáveis, as segundas apenas o serão depois de recurso para o órgão de justiça.

38 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? * O n.º 3: * Questões: a norma estabelece um recurso necessário das decisões e deliberações dos órgãos das federações desportivas, que não o conselho de disciplina, para conselho de justiça?; qual o regime de impugnação das deliberações do conselho de justiça proferidas em sede de recurso das deliberações do conselho de disciplina? * A norma vem prever o recurso necessário de todas as decisões e deliberações dos órgãos das federações desportivas, com exceção do conselho de disciplina, para o conselho de justiça. * A alínea b) exige a definitividade horizontal dos atos administrativos praticados pelos órgãos ligas profissionais e outras entidades desportivas.

39 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? * O n.º 6: «Artigo 4.º, N.º 6 É excluída da jurisdição do TAD, não sendo assim suscetível designadamente do recurso referido no n.º 3, a resolução de questões emergentes da aplicação das normas técnicas e disciplinares diretamente respeitantes à prática da própria competição desportiva.» * De acordo com o disposto no artigo 18.º, n.º 3 da LBAFD (o artigo 18.º foi expressamente revogado pelo artigo 4.º da Lei 74/2013, de 6 de setembro): são questões estritamente desportivas as que tenham por fundamento normas de natureza técnica ou de caráter disciplinar, enquanto questões emergentes da aplicação das leis do jogo, dos regulamentos e das regras de organização das respetivas competições. * De acordo com o artigo 4.º n.º 6, encontra-se excluída da jurisdição do TAD, a resolução de questões emergentes da aplicação das normas técnicas e disciplinares diretamente respeitantes à prática da própria competição desportiva. * Assim, a exclusão da jurisdição aplica-se apenas a questões emergentes de normas diretamente respeitantes à prática da própria competição, deixando de lado a controvérsia ligada às questões estritamente desportivas.

40 O que cabe na arbitragem necessária e na arbitragem voluntária? * E na voluntária? * Critério residual de competência relativamente aos litígios submetidos a arbitragem necessária. * Terá de ser lido em conjunto com a LAV. * Essencial se afigura, também, definir o conceito de litígios relacionados direta ou indiretamente com a prática do desporto à Muita abertura. * Um exemplo de litígios que poderão estar sujeitos, caso as partes assim o decidam, a arbitragem voluntária junto do TAD são os relativos aos direitos de imagem de um atleta. * A norma tem o efeito de criar uma espécie de arbitragem que apesar de voluntária se apresenta como institucionalizada, funcionando obrigatoriamente junto do TAD.

41 «Deve o TAD, em grande medida, ficar ligado a uma entidade desportiva, por mais respeitosa que se entenda que ela é? Ou, pelo contrário, em face da natureza das suas competências, deve ficar fora do universo desportivo?» (José Manuel Meirim) FIM.

42 OBRIGADA

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