R e l a t ó r i o A n u a l lojas americanas. u m n o v o m u n d o n o v a r e j o
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1 R e l a t ó r i o A n u a l lojas americanas u m n o v o m u n d o n o v a r e j o
2 0 2 R e d u ç ã o d a s D e s p e s a s O p e r a c i o n a i s 0 4 R e d e f i n i ç ã o d a s V a r i á v e i s C o m e r c i a i s 0 6 P l a n e j a m e n t o E s t r a t é g i c o 0 8 M e n s a g e m d o P r e s i d e n t e 1 0 A E m p r e s a 1 4 D e s e m p e n h o e R e s u l t a d o s d o E x e r c í c i o 1 8 P r o j e t o F o c u s 2 0 L o g í s t i c a e D i s t r i b u i ç ã o 2 4 I nv e s t i m e n t o s 2 6 D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s 2 9 P a r e c e r d o s A u d i t o r e s I n d e p e n d e n t e s 3 6 N o t a s E x p l i c a t i v a s d a A d m i n i s t r a ç ã o à s D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s 4 6 P r i n c i p a i s E x e c u t i v o s
3 O v a r e j o s e m p r e f o i a n o s s a v o c a ç ã o. A g o r a t a m b é m é o f o c o. O P l a n o d e R e e s t r u t u r a ç ã o d a s L o j a s A m e r i c a n a s, i m p l e m e n t a d o e m , é o i n í c i o d e u m p r o c e s s o i r r e v e r s í v e l d e r e t o m a d a d o n o s s o n e g ó c i o. E s t a m o s a p l i c a n d o t e m p o, e n e r g i a e e m o ç ã o n o d e s a f i o d e r e i n v e n t a r a e m p re s a. E s t e r e l a t ó r i o é r e s u l t a d o d e s s e e s f o r ç o.
4 redução das despes
5 Redução de R$ 24,4 milhões no segundo semestre de 1998 e de 22,2 % n o qua dro d e f u nc i o n á rios pela re a v a l i a ç ã o dos processos opera c i o n a i s Atuação com foco nas lojas c o nvencionais e venda das 23 lojas com formato de s u p e r m e r c a d o as operacionais Implantação do s o f t w a re d e gestã o integrada SAP, c o m reavaliação de sistemas e da t e c n o l ogia da info r m a ç ã o Av aliação constante das p e r formances das lojas e do s c o n t ratos de a luguel
6 redefinição das var
7 Redesenho dos divers o s d e p a r tamentos com otimizaç ã o do sor timento de mercadori a s - P rojeto Fo c u s E xecução de novo plano de m e rc h a n d i s i n g, com melhori a d o l ay - o u t das lojas e exposição de mercadorias por uso final de consumo iáveis comerc i a i s I mp le m en ta ção de n ovo s i s tema de Log í s t i c a, com a mais avançada tecnolog i a em administração de estoques, pedidos a fo r n e c e d o res e d i s t r ibuição de mercador i a s R e p o s i ç ã o just in time d o s a rt i gos nas lojas, com níveis de atendimento adequados à o r g a n i z a ç ã o
8 planejamento estra
9 D e finição de novo formato de negócio para o futuro Adoção de posicionamento e s t ratégico único no merc ado t é g i c o P re p a ração da empresa para um cená rio mais competitivo R e forço da vocação vare j i s t a da Lojas A m e ri c a n a s
10 1998 foi um ano difícil para o setor varejista, que sofreu os reflexos das crises econômicas intern a c i o n a i s o c o rridas no período. Neste contexto, podemos afi rmar que Lojas A m e ricanas foi bem sucedida ao adotar uma estratégia de reavaliação opera c i o n a l, baseada em um amplo processo de reestru t u ração de todas as áreas da empresa. Este processo começou a ser executado pela nova A d m i n i s t ração a par tir de julho, c o m o objetivo de extrair todo o potencial de seus ativo s. Desta fo rm a, Lojas A m e ricanas decidiu focar a atuação em seu principal negócio, composto pelas 86 lojas c o nve n c i o n a i s, e vender as 23 lojas de superm e r c a d o s. Em 14 de agosto de 1998, o Conselho de A d m i n i s t ração aprovou a venda total da participação acionária das Lojas A m e ricanas na empresa 5239 Comércio e Pa r ticipação S.A. p a ra a francesa Comptoirs Modernes S.A. Além do ganho líquido nesta o p e ra ç ã o, que foi de R$ 219 m i l h õ e s, saímos do segmento superm e r c a d i s t a, que está em fase de consolidação e exigiria expressivos investimentos financeiros para manutenção da competitividade. O realinhamento das despesas operacionais por meio de uma abordagem fisiológica adequou a empresa remanescente a um mercado mais restri t i vo e competitivo. D e s e nvo l vemos um processo de orçamento em base ze r o, pelo qual fo ram reavaliados todos os processos operacionais da Companhia. As despesas c a í ram em cerca de R$ 24,4 m i l h õ e s no semestre e houve uma diminuição de 22,2% no quadro de f u nc i o n á ri o s. Em dezembro de 1998, o foco nas principais atividades operacionais levou a A d m i n i s t ra ç ã o da empresa à decisão de agregar todos os ativos imobiliári o s.
11 H o j e, a controlada integral Empreendimentos Imobiliários São Car los S.A. p e rmite uma gestão mais e ficiente e produtiva do negócio imobiliário da Lojas A m e ri c a n a s. D u rante o segundo semestre de 1998, iniciamos um projeto de reorientação do foco comercial da C o m p a n h i a, cujos resultados estão aparecendo ao longo de O Projeto Focus tem três objetivos básicos: r e d e finir o Plano de Sor timento de mercadori a s ; adequar o ambiente físico das lojas a esse plano, i n t r oduzindo o conceito de agrupar as mercadorias por uso final de consumo; e adequar o processo l o g í stico ao novo plano de sor t i m e n t o. E s t a m o s, a s s i m, c riando o conceito dos mundos da Nova Lojas A m e ri c a n a s. A experiência levou a Companhia de volta às origens varejistas e cada seção tornou-se um verdadeiro mundo de produtos de g randes marcas e preços baixos, a g rupados por categori a. Essa é a nossa vo c a ç ã o. F i n a l i z a n d o, g o s t a riamos de agradecer a colaboração especial dos nossos associados, fo rnecedores de m e rc a d o rias e ser v i ç o s, bem como dos demais colaboradores e acionistas, por todo o esforço realizado ao longo de E que continuem com o mesmo espírito de luta, entusiasmo e confiança para que p o ssamos alcançar de fo rma objetiva as metas tr açadas par a o ano de 1999, quando estaremos completando 70 anos de Lojas A m e ri c a n a s. A Diretori a
12 Fundada em maio de 1929, Lojas A m e ricanas S.A., empresa de capital aber t o, é uma cadeia de lojas de descontos de abrangência nacional. Sua estratégia é vender no varejo mercadorias de baixo valor unitári o. Sua política se baseia nos conceitos de g randes marcas, preços baixos, todos os dias. As 86 lojas convencionais da Companhia ficam localizadas em 17 estados do país e empregam diret a m e n t e cerca de 12 mil pessoas, que trabalham para o bem-estar de uma clientela anual de cerca de 550 mil indivíduos. Todos os espaços destinados à exposição de mercadori a s, num total de 220 mil m 2, são planejados para o ferecer ao consumidor um ambiente agra d á ve l, prático e muito confo rt á ve l, dividido em cinco gra n d e s s e ç õ e s : i n f a n t i l, l a r, b e l e z a, c o n fecção e laze r. São milhares de itens à disposição de todos. L o j a s A m e r i c a n a s Venda (US$ milhões): * Nº de Lojas: 8 6 Área de Ve n d a : m 2 Nº de A s s o c i a d o s : * taxa de câmbio de 31/12/98: US$ 1,00 = R$ 1,2087
13 I n f o r m a ç õ e s s o b r e a E m p r e s a A s s e m bléia Geral A A s s e m bléia Geral Ordinária e Extra o r d i n á ria foi realizada no dia 30 de abril de 1999, às 15 hora s, e m Segunda Convo c a ç ã o, no anexo à Sede da Companhia, localizado à Rua Coelho e Castro, 38 - Rio de Janeiro. S e d e Lojas A m e ricanas S.A. Rua Sacadura Cabra l, Rio de Janeiro RJ Te l.: (5521) F a x.: (5521) Ações Escriturais O Banco Bradesco S.A. é a instituição fi n a n c e i ra depositária das ações escri t u rais da Companhia, a t e n d e n d o em todas as suas agências do terri t ó rio nacional. A u d i t o res Externos P rice Waterhouse Auditores Independentes Rua da Candelári a, 65 11º ao 15º andar Rio de Janeiro RJ Bolsa de Va l o re s As ações da Lojas A m e ricanas S.A. são registradas nacionalmente, podendo ser negociadas em todas as Bolsas de Va l o r e s. A Companhia também tem suas ações negociadas no mercado nor t e - a m e ricano atrav é s de A D R s (American Depositar y Receipt) nível I, tendo como banco depositário americano o Bank of New Yo rk. D e p a rtamento de Relações com o Merc a d o Cópias adicionais deste Relatório A nual também podem ser obtidas através do Depar tamento de Relações com o Mercado ou diretamente em nosso web site na Intern e t. E n d e reço na Internet w w w. l o j a s a m e ricanas.com.br ou www. l a s a. c o m. b r Gisomar Marinho Gerente de Relações com o Mercado Te l.: (5521) F a x.: (5521) E - m a i l : g i s o m a r. m a ri n h l a s a. c o m. b r
14 D i s t r i b u i ç ã o G e o g r á f i c a d a s L o j a s consumidores e tíquetes/dia itens m 2 de área de ve n d a empre g a d o s Total de Lojas por Região V s. P I B R e g i ã o Nº de Lojas % do To t a l % do PIB S u d e s t e % 63, 0 % S u l % 15, 2 % N o rd e s t e % 12, 6 % C e n t ro - O e s t e 7 8 % 5, 9 % N o rt e 2 2 % 3, 3 % To t a l % 100, 0 %
15 Venda por Categoria Alimentos de C o nv e n i ê n c i a 1 8, 5 % Ve s t u á ri o 2 2, 7% Não A l i m e n t o s 5 8, 7 % E volução das Vendas /1998 US$ bilhões 2,5 12 2,0 1,5 1,6 1,7 1,7 1,5 1,2 13 1,0 0,5 0, Tíquete Médio /1998 US$ / Clientes ,0 14,8 11,4 10 7,5 10,0 O B S : de 1994 a 1997 são considerados lojas convencionais e superm e r c a d o s. Em 1998 são consideradas apenas as lojas conv e n c i o n a i s. Taxa de câmbio de 31/12/98: US$ 1,00 = R$ 1,
16 Ao té r mi n o d o ex er cí c i o so ci a l d e , L o j as A m e r i c a na s o b t e ve u m lu c r o l í qu i d o d e R $ 1 7 5, 3 m i l h õ e s, a t ri buído basicamente à venda da divisão de superm e r c a d o s. A comparação de resultados entre os exercícios de 1998 e 1997 fica prejudicada no que se r e fere às lojas de superm e r c a d o, razão pela qual esta análise está f ocada no resu ltado das lojas c o nve n c i o n a i s, até o nível do lucro o per a c i o n a l. A s ve n da s br ut as d as l ojas co nve nci on ais f o r am de R $ ,1 mil hõe s e m 19 98, c o n t r a R $ ,2 mi lh ões em 1997, representando uma queda nominal de 4, 3% no c ompar a t i vo entre os períodos. A margem br uta melhorou para 24,2% em 1998, s u p e r ando os 23,4% do ano a n t er i o r. A análise de di stri bu ição da venda por moda li dade de paga me nto no quar to tr i m e s t r e de 1998 reve la fo r te par ticipação de oper ações à vista (72%). A i na dimp lên cia méd ia d a Companhia no mesmo período foi de 1,3% (1,0% em dez/98), representada apen as pelas o p e r ações com cheques à vista. E volução da Margem Bruta A b e rtura das Receitas % 24,2% 24% 25,2% 24,3% 23,5% 24,2% 23,4% Cheque à V i s t a 1 2 % C a rtão LASA 5 % D i n h e i ro 5 5 % 22% C a rtão de Crédito 2 8 % 20% 1º Semestre 2º Semestre Total/Ano
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18 Despesas Operacionais Lojas Convencionais (em R$ milhões) R e d u ç ã o 4º Tr i m e s t re 70, 2 85, 8 15, 6 2º Semestre 132, 0 156, 4 24, 4 Total A n o 271, 6 295, 3 23, 7 As despesas operacionais apresentaram uma perfo rmance positiva, m o s t rando os primeiros resultados concretos do processo de reestru t u ração implementado no segundo semestre do ano. As despesas com vendas das lojas convencionais no ano de 1998 apresentaram uma redução de R$ 14,0 milhões (R$ 222,9 milhões em 1998 contra R$ 236,9 milhões em 1997). No 4º tri m e s t r e, as despesas de ve n d a s das lojas diminu í ram em R$ 13,9 milhões, se comparadas com o mesmo período do ano anteri o r. E m 1998, as despesas gerais e administrativas das lojas convencionais fo ram reduzidas em R$ 9,7 milhões ( R$ 48,7 milhões em 1998 contr a R$ 58,4 milhões em 1997). D u rante o 4º tr im estre de 1998, a p r e s e nt a ram uma redução de R$ 1,7 milhões, na comparação com o mesmo período de A análise da redução total das despesas operacionais oriundas da reestru t u ração no decorrer do segundo semestre de 1998 leva a um valor total de R$ 24,4 milhões (R$ 15,6 milhões no 4º trimestre e R$ 8,8 milhões no 3º tri m e s t r e ). O resultado operacional das lojas convencionais em 1998 foi negativo em R$ 10,0 milhões, após o expurg o da provisão de reestru t u ração de R$ 37,2 milhões, realizada no primeiro trimestre de 1998, a p r e s e n t a n d o uma melhora de R$ 4,2 milhões em comparação com o obtido em No 4º trimestre de 1998, o resultado o p e racional das lojas convencionais foi positivo em R$ 7,3 milhões, c o n t ra um resultado positivo de R$ 7,1 milhões no mesmo período do ano anteri o r.
19 E volução do Quadro de A s s o c i a d o s O resultado financeiro líquido consolidado de Lojas A m e ricanas em 1998 foi positivo em R$ 18,7 m i l h õ e s, c o n t ra um resultado negativo de R$ 27,5 milhões no ano anteri o r, como conseqüência da posição favo r á ve l de liquidez do caixa da Companhia. Por decisão do Conselho de A d m i n i s t ra ç ã o, foi aprovado o pagamento de juros sobre o capital própri o no montante de R$ 48,2 m i l h õ e s, pagamento este realizado em 22 de dezembro de 1998, no valor de R$ 0,87267 por lote de mil ações, já líquido do Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 15%, c a l c u l a d o com base na variação da Taxa de Juros de Longo Pr a zo (TJLP) nos termos da Lei nº 9.249/95. O montante pago a título de juros sobre o capital própri o, líquido do Imposto de Renda, será imputado ao valor do dividendo mínimo obri g a t ó rio proposto a cada ação, r e ferente ao resultado do exercício social de , na fo rma da Deliberação CVM nº 207. Foi aprovada também a subscrição particular de capital, no montante de R$ 41,0 m i l h õ e s, mediante a emissão de ações ON e ações PN. Em março de 1999, Lojas A m e ricanas distri bu í ram o valor de R$ 3,3 m i l h õ e s, c o rrespondente à dife r e n ç a entre o dividendo proposto, calculado de acordo com a legislação vigente, e o valor pago em 22 de d e zembro de 1998, a título de juros sobre o capital própri o, g a rantindo o direito do acionista prefe r e n c i a l i s t a em receber 10% acima do valor dos dividendos pagos aos detentores de ações ordinári a s.
20 D u rante o segundo semestre de 1998, a Companhia conduziu o Projeto Focus, que se resume em uma ação de curto a médio pra zo visando maximizar o potencial atual da Lojas A m e ricanas S.A. O projeto tem três objetivos básicos: Redesenhar o Plano de Mercadorias de cada um dos depar t a m e n t o s ; D e finir e implementar mudanças nas lojas que supor tem o novo Plano de M e r c h a n d i s i n g, que m e lhorem o l a y - o u t e a experiência de compra por par te do consumidor ; I d e n t i ficar e implementar as mudan ças logí sticas necessár ias par a in troduzir o novo Pl ano d e M e r c a d o ri a s. O Projeto Focus também possibilitou a criação de uma visão hierarquizada da gestão comercial da C o m p a n h i a, d e finindo o papel que cada depar tamento dentro do mix da Lojas A m e ricanas (Foco, S u p o r te e Comp lementar). Em ju nh o de 1998, d u r an te u m tre inamento par a toda a ár ea d e c o m p ra s, c om p a rt i c ipação dos gerentes regionais, foi apresentada a metodologia para a análise do sor timento ( depar t a m e n t o, l i n h a, i t e m ). Todos os depar tamentos tive ram seu sor timento analisado e repensado entre junho e novembro de 1998.
21 Em par a l e l o, a consultoria Factor s foi contratada para ajudar a Companhia a repensar suas lojas no que tange ao l a y - o u t e à fo rma de expor as mercadori a s, visando modernizá- las e adequá-las a um ambiente de negócios extremamente competitivo. A par tir de janeiro de 1999, em todas as lojas da Companhia f o r am impleme ntadas decisões r e fe rentes às mudanças do plano de sor t i m e n t o s, como a suspensão e o cancelamento de itens, a troca de itens entre linhas e depar t a m e n t o s, a junção de depar tamentos e os novos preços. A l g u m a s linhas de produtos fo ram reduzidas ou mesmo eliminadas do mix da Companhia. Três lojas fo ra m escolhidas para o teste da Nova Lojas A m e ri c a n a s, e nvo l vendo l a y - o u t, e x p o s i ç ã o, sinalização e atendimento ao cliente.
22 Ao longo do ano de 1998, h o u ve um avanço signifi c a t i vo na implantação do projeto de desenvo l v i m e n t o de uma rede de logística própri a. Todas as metas propostas para o exercício fo ram integralmente cumpri d a s por Lojas A m e ri c a n a s. D e s t a q u e s : C o n t i nuação da centralização de estoques, totalizando 41 lojas no novo modelo; D e s e nvolvimento e implantação em caráter experimental de um sistema de reposição baseado em ponto de pedido para lojas centra l i z a d a s, p e rmitindo uma melhor gestão dos estoques; C o n s t rução do Centro de Distri buição de Recife - cuja inauguração ocorreu em 05 de fe vereiro de , localizado na BR 101 Sul, Km 29,6, Ponte dos Carvalhos Cabo de Santo Agostinho - PE; Início da construção do Centro de Distri buição do Rio de Janeiro, com inauguração prevista para o segu ndo sem estre de 1999, o que per mitirá a cen tr alização dos estoques de todas as lojas da C o m p a n h i a ; Redução drástica dos custos operacionais dos Centros de Distri buição atuais, mantendo ou apri m o ra n d o os níveis de ser viço pra t i c a d o s.
23 Desta fo rm a, em 1999 deverá estar concluída finalmente a centralização dos estoques de todas as lojas da C o m p a n h i a, o que permitirá a adoção de um único modelo de gestão dos mesmos, com redução s i gn i ficativa dos níveis atualmente pra t i c a d o s. O modelo único de gestão de estoques possibilitará a Lojas A m e ricanas obter uma melhoria contínua da perfo rmance de sua cadeia de supri m e n t o s. O resultado virá na fo rma de benefícios expressivos para os clientes, seja pela redução do o u t - o f - s t o c k ou na fo rma de preços ainda mais baixos. C e n t ros de Distribuição A Lojas A m e ricanas está investindo cerca de R$ 70 milhões em um avançado projeto de logística, q u e c o mp r e e n d e o abastecimento de sua cadeia de lojas a par tir de três centros de distri bu i ç ã o. O Centro de Distri buição de Recife ( PE), i n a u g u rado no dia 05 de fe vereiro de 1999, abastece as 15 lojas da rede na região Nordeste. A obra envo l veu investimentos de R$ 18 milhões na constru ç ã o de um galpão de 23 mil m 2.
24 As lojas das regiões Sul, Centro-Oeste e do Estado de São Paulo são atendidas pelo Centro de D i s t ri buição de São Pa u l o, totalmente automatizado e em oper ação desde o último tr i m e s t r e de Nestes dois centros já se adota a mais moderna tecnologia de gestão e distri buição de mercadori a s. O sistema permite que a reposição de ar tigos nas lojas seja feita de fo rma contínu a, p a ra que os clientes tenham elevados ní veis de atendimen to e satisfação. Também são obtidas redu ções de c u stos no tra n s p o rt e, nas perdas e quebras de carregamento e na operação nos pontos de ve n d a. A unidade do Rio de Janeiro, com conclusão prevista para agosto de 1999, contará com os mesmos r e c u r sos tecnológicos e benefícios dos demais centros de distri bu i ç ã o, fo rnecendo mercadorias para todas as lojas da região Sudeste, exceto as do Estado de São Pa u l o.
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26 Os investimentos totais realizados em 1998 fo ram de R$ 36,8 milhões, dos quais R$ 18,7 milhões no P r o g rama de Logística e Distri bu i ç ã o, R$ 8,1 milhões em refo rma de lojas, R$ 6,1 milhões em tecnologia e R$ 3,9 milhões em outros projetos. D u rante o exercício social de 1998, Lojas A m e ricanas iniciou a implantação do Projeto Ano 2000, com o o b j e t i vo de adequar o ambiente tecnológico corp o ra t i vo nos níveis de Sede, Lojas e Centros de D i s t ri buição e garantir a resolução do problema do Bug do milênio até julho de Pa ra tanto, fo i i nvestido um montante de R$ 1,4 milhões, de um total previsto de R$ 5,0 milhões no biênio 1998/1999. Em maio de 1998, Lojas A m e ricanas associou-se a outros grandes grupos empresari a i s, de variados ra m o s e c o n ô m i c o s, p a ra criar um instrumento comum para premiar a fidelidade de seus clientes. O produto desta associação, lançado em agosto, é o programa de mu l t i fidelidade S m a r t Club, a b rangendo em sua etapa inicial a praça do Rio de Janeiro. O programa já conta com expressivo volume de sócios e uma c r e scente par ticipação nas ve n d a s. Lojas A m e ricanas encerrou 1998 com 86 lojas no fo rmato convencional e uma área de vendas de m 2. Em setembro do ano passado, por não estar atingindo o seu equilíbrio econômico, a operação da l oj a localizada na Rua Arquias Cordeiro nº 300/302, no Méier (RJ), foi encerra d a, após 69 anos de f u nc i o n a m e n t o.
27 P r i o r i d a d e s p a r a Ao longo de 1999, as atenções das Lojas A m e ricanas estarão centradas nos seguintes pontos: Redução contínua dos custos operacionais da Companhia; Conclusão do processo de centralização dos estoques; Testes e início da implantação do Projeto Focus, com piloto nas lojas Barra Shopping e Copacabana, n o Rio de Janeiro, e Shopping Iguatemi, em São Pa u l o ; I n a u g u ração de pelo menos três novas lojas; Concepção de um plano estratégico que assegure a competitividade da empresa e sua lucratividade no longo pra zo ; Início da migração dos atuais sistemas, d e s e nvolvidos intern a m e n t e, p a ra o pacote SAP.
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31 L o j a s A m e r i c a n a s S. A. Pa re c e r d o s A u d i t o r e s I n d e p e n d e n t e s 8 d e f e v e re i r o d e Aos A d m i n i s t r a d o res e A c i o n i s t a s 1 Examinamos os balanços patrimoniais das Lojas Americanas S.A. e os balanços patrimoniais consolidados das Lojas Americanas S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 1998 e de 1997 e as correspondentes demonstrações do re s u l t a d o, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos das Lojas Americanas S.A. e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exe rcícios findos nestas datas, elaborados sob a re s p o n s a b i l i d a d e da administração da companhia. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, que re q u e rem que os exames sejam realizados com o o b j e t i vo de comprovar a adequada ap resentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos re l ev a n t e s. Po rt a n t o, n o ssos exames compre e n d e r a m, e n t re outros pro c e d i m e n t o s : (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a re l evância dos s a ld o s, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos das companhias, (b) a constatação, com base em t e s t e s, das evidências e dos re g i s t ros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais re p resentativas adotadas pela administração da companhia, bem como da ap resentação das d e m o nstrações financeiras tomadas em conj u n t o. 3 Somos de parecer que as demonstrações financeiras por nós examinadas ap resentam adequadamente, em todos os aspectos re l ev a n t e s, a posição patrimonial e financeira das Lojas Americanas S.A. e das Lojas Americanas S.A. e suas controladas em 31 de d e z e m b ro de 1998 e de 1997 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de re c u r s o s das Lojas Americanas S.A., bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas dos exe rcícios findos nessas datas, de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária A u d i t o res Independentes C R C - S P S - R J João César de O. Lima Jr. S ó c i o Contador CRC-RJ
32 L o j a s A m e r i c a n a s S. A. C o n s o l i d a d o C o n t ro l a d o r a A t i vo 19 B9 8a l a n ç o P1 9 a9 t7 r i m o n i a l e m 3 1 d1 e 99 d8 e z e m b 1 r9 o9 7 Em Milhares de Reais C i rc u l a n t e Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Contas a receber - venda de participação acionária Estoques Impostos a re c u p e r a r I m ó veis destinados à ve n d a, líquidos de provisão a valor de merc a d o Outras contas a re c e b e r R e a l i z á vel a Longo Prazo Empréstimos e adiantamentos a sociedades controladas e coligada Contas a receber de acionistas - Plano de Venda de A ç õ e s Imposto de renda e contribuição social dife r i d o s Depósitos judiciais Outras contas a re c e b e r Pe r m a n e n t e I nve s t i m e n t o s I m o b i l i z a d o D i fe r i d o As notas explicativas da A d m i n i s t ração são parte integrante das demonstrações fi n a n c e i ra s.
33 C o n s o l i d a d o C o n t ro l a d o r a Pa s s i vo C i rc u l a n t e Fo r n e c e d o re s Empréstimos e financiamentos Salários e encargos trabalhistas I m p o s t o s, taxas e contribuições Dividendos e participações pro p o s t o s P rovisão para reestruturação e re o r g a n i z a ç ã o P rovisão para perdas em inve s t i m e n t o s Outras contas a pagar E x i g í vel a Longo Prazo Empréstimos e adiantamentos de sociedades controladas Empréstimos e financiamentos P rovisão para contingências Pa rticipação Minoritária 69 Patrimônio Líquido C apital social Aumento de capital a homologar R e s e rvas de cap i t a l R e s e rvas de lucro s Ações em tesouraria ( ) ( ) ( ) ( )
34 L o j a s A m e r i c a n a s S. A. D e m o n s t r a ç ã o d o R e s u l t a d o E xe rc í c i o s F i n d o s e m 3 1 d e d e z e m b r o Em Milhares de Reais C o n s o l i d a d o C o n t ro l a d o r a Receita Bruta de Vendas I m p o s t o s, d evoluções e descontos sobre ve n d a s ( ) ( ) ( ) ( ) Receita Líquida de Ve n d a s Custo das mercadorias vendidas ( ) ( ) ( ) ( ) L u c ro Bruto Receitas (Despesas) Operacionais Com ve n d a s ( ) ( ) ( ) ( ) Gerais e administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) Honorários dos administradore s ( ) ( ) ( 925 ) ( 636 ) Receitas financeiras Despesas financeiras ( ) ( ) ( ) ( ) P a rticipações em controladas e coligadas ( ) ( ) ( ) ( ) Contribuição social ( 250 ) D e p reciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) Custo de re e s t r u t u r a ç ã o ( ) 0 ( ) 0 ( ) ( ) ( ) ( ) P re j u í zo Operacional ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado não operacional - Venda de participação acionária ( ) ( ) - Outro s ( ) ( ) ( ) ( ) L u c ro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda ( ) ( ) Imposto de Renda - Do exe rc í c i o ( 966 ) ( ) Dife r i d o 0 ( ) 0 ( ) L u c ro (Prejuízo) antes da participação estatutária ( ) ( ) P a rticipação estatutária - empre g a d o s 0 ( ) 0 0 L u c ro (Prejuízo) antes da participação minoritária ( ) ( ) P a rticipação minoritária L u c ro Líquido (Pre j u í zo) do Exe rc í c i o ( ) ( ) L u c ro líquido (prejuízo) por lote de mil ações do cap i t a l social em circulação no fim do exe rc í c i o R$ 3,72 R$ (0,81) As notas explicativas da A d m i n i s t ração são parte integrante das demonstrações fi n a n c e i ra s.
35 L o j a s A m e r i c a n a s S. A. D e m o n s t r a ç ã o d a s O r i g e n s e A p l i c a ç õ e s d e R e c u r s o s E xe rc í c i o s F i n d o s e m 3 1 d e d e z e m b ro Em Milhares de Reais C o n s o l i d a d o C o n t ro l a d o r a O r i gens de Recursos Das operações sociais: L u c ro líquido (prejuízo) do exe rc í c i o ( ) ( ) Despesas que não afetam o capital circulante líquido: - Depreciação e amort i z a ç ã o Valor residual de ativo permanente baixado Valor de investimento alienado Participações em controladas e coligadas Dos acionistas: - Integralização de capital em dinheiro De terc e i ro s : - Aumento do exigível a longo prazo Tr a n s ferência para o ativo circulante de a t i vo com sociedade ligada Ju ros sobre capital próprio a receber Dividendos de sociedades contro l a d a s Total das origens Aplicações de Recursos No ativo permanente: - Inve s t i m e n t o s Imobilizado Dife r i d o Dividendos pro p o s t o s Ju ros sobre o capital próprio pago Aumento do re a l i z á vel a longo prazo Incorporação Lasa Trading S.A Aquisição de ações de própria emissão P a rticipação minoritária Total das ap l i c a ç õ e s Aumento (Redução) do Capital Circ u l a n t e ( ) Variações do Capital Circ u l a n t e A t i vo Circ u l a n t e - No fim do exe rc í c i o No início do exe rc í c i o ( ) ( ) ( ) P a s s i vo Circ u l a n t e - No fim do exe rc í c i o No início do exe rc í c i o ( ) ( ) ( ) ( ) Aumento (Redução) do Capital Circ u l a n t e ( ) As notas explicativas da A d m i n i s t ração são parte integrante das demonstrações fi n a n c e i ra s.
A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.
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