M-14-PM. Polícia Militar do Estado de São Paulo MANUAL BÁSICO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO POLÍCIA MILITAR. 3ª Edição. Setor Gráfico do CSM/MInt

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "M-14-PM. Polícia Militar do Estado de São Paulo MANUAL BÁSICO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO POLÍCIA MILITAR. 3ª Edição. Setor Gráfico do CSM/MInt"

Transcrição

1 M-14-PM Polícia Militar do Estado de São Paulo MANUAL BÁSICO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO DA POLÍCIA MILITAR 3ª Edição Tiragem: exemplares 1997 Setor Gráfico do CSM/MInt 1

2 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO COMANDO GERAL São Paulo, 15 de janeiro de DESPACHO Nº DSist-000/322/97 O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos dos Artigos 16 e 43 das I-1-PM, aprova, manda pôr em execução e autoriza a impressão do Manual Policiail Militar (M-14-PM) MANUAL BASICO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO DA POLÍCIA MILITAR, deve entrar em vigor a contar de sua publicação em Bol G. Fica revogado o M-14- PM Manual Basico de Policiamento Ostensivo, aprovado pelo Despacho nº Dsist-001/22/93 e publicado no Bol G. Nº 213/93, de 16Nov93. CLAUDIONOR LISBOA Cel PM - Cmt Geral 2

3 QUADRO DISTRIBUIÇÃO-CARGA 1.Órgãos de Direção a. Geral Cmt G S Cmt PM Gab Cmt G EM/PM (cada) Corregedoria PM b. Setorial Diretorias (cada) Órgãos de Apoio OPM de Apoio ao Ensino (cada) Órgãos Especiais de Apoio a. AG b. C Com Soc c. Centros Órgãos de Execução a. Grandes Comandos (cada(a) b. CPA/M e CPA/I (cada(a) c. Btl/M e I APM (cada) Consultoria Jurídica Reserva a. Na Dsist Para Venda a. No CSM/MInt... demais b. Tiragem: (*) observação: Os exemplares da distribuição carga deverão ser incluídos em carga nos termos do Artigo 57 da I-1-PM (Instruções para as Publicações da Polícia Militar). 3

4 ÍNDICE DOS ASSUNTOS Capítulo l - Introdução Artigo l - Finalidade Objetivos Artigo II - Conceitos Básicos Constituição Polícia Militar Poder de polícia Segurança pública Ordem pública Preservação da ordem pública Policiamento ostensivo Polícia ostensiva Defesa pública Tática policial-militar Técnica policial-militar Região Área Subárea Setor Subsetor posto Itinerário de patrulhamento Patrulhar Local de risco Ocorrência policial-militar Ação policial-militar Operação policial-militar Fração elementar Fração constituída Sistemas de policiamento Artigo III - Características e Princípios das Atividades Policiais Militares Características Princípios Artigo IV - Características do Policiamento Ostensivo Ação pública Totalidade Dinâmica Legalidade Ação de presença Artigo V - Princípios de Policiamento Ostensivo

5 1-36. Universalidade Responsabilidade territorial Continuidade Efetividade Aplicação Isenção Emprego lógico Antecipação Profundidade Unidade de comando Objetivo Artigo VI - Variáveis do Policiamento Ostensivo Conceituação Tipos Processos Modalidades Circunstâncias Lugar Número Forma Tempo Artigo VH - Procedimentos Básicos Conceituação Requisitos básicos Formas de empenho em ocorrências Prevalência do aspecto preventivo sobre o repressivo na atuação da Polícia Militar CAPÍTULO 2 - Conhecimentos Básicos Artigo I - Aspectos Legais Crime Contravenção Traço distintivo entre crime e contravenção Crimes de ação pública e de ação privada Exclusão da criminalidade Estado de necessidade Legítima defesa Estrito cumprimento do dever legal Exercício regular de direito Imunidades Imunidades diplomáticas Imunidades parlamentares Atitudes do PM em relação às imunidades Prisão

6 Prisão em flagrante delito Prisão emanada de ordem escrita de autoridade competente Prisão de funcionário público Fiança Violação de domicílio Busca e apreensão Busca domiciliar Busca pessoal Apreensão em território sujeito à jurisdição alheia Abuso de autoridade Atentado à liberdade de locomoção Atentado à inviolabilidade do domicílio Atentado ao sigilo da correspondência Atentado à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício de culto religioso Atentado à liberdade de associação e ao direito de reunião Atentado contra a incolumidade pública Conceito de autoridade Sanções Violência arbitrária Propina Corrupção Concussão Resistência Resistência à prisão Agressão Desobediência Desacato Tentativa de fuga Porte de arma Arma Armas proibidas Armas regulamentares Armas de defesa pessoal Armas de caça ou de tiro ao alvo Restrições Cassação da licença Isenção de licença Uso de algema Artigo 11 - Entorpecentes Conceito O uso de entorpecentes O comércio de entorpecentes Caracterização, no aspecto penal, do crime de tráfico e uso de 6

7 entorpecentes Ação do PM em ocorrência de tráfico e uso de entorpecentes Entorpecentes injetáveis Efeito das drogas Drogas usadas com maior freqüência Artigo III - Local de Crime Conceito Preservação do local Ação policial no local de crime Testemunhas Artigo IV - Socorros de Urgência Conceito Aspecto essencial Objetivo Vítima consciente Utilização de meios disponíveis Procedimentos em casos de emergência Feridas Feridas no tórax Feridas no abdômen Feridas nos olhos Hemorragias externas nos braços ou pernas Hemorragias difíceis de estancar - Torniquetes Hemorragias no tronco ou na cabeça Hemorragia nasal Hemorragias internas Estado de choque Ameaça de desmaio Desmaio Convulsões Parada respiratória - respiração artificial Parada cardíaca e respiratória Queimaduras Insolações Choques elétricos Fraturas Luxações ou fraturas em articulações Envenenamentos Picadas de animais peçonhentos: cobras, aranhas, escorpiões e mordidas de animais raivosos Partos de urgência Afogamento Vítima inconsciente Transporte de feridos

8 Transporte de traumatizados da coluna Os vários meios de transporte Princípios gerais de transporte Transporte manual Retirada de pessoas e animais Capturas Extermínio de insetos Salvamento em altura Conceito Pessoas presas em elevador Pessoas presas em locais elevados Retirada de objetos oferecendo perigo Tentativa de suicídio e captura de débil mental Salvamento aquático Inundação Salvamento em incêndio Acidentes de trânsito Em caso de incêndio - procedimentos Em caso de salvamento - procedimentos Artigo VII - Armamento Revólver Conservação do armamento em uso Limpeza após o tiro Regras de segurança Medidas de segurança no estande Artigo VIII - Comunicações Definições Normas para uso do microfone Código "Q" Siglas mais usadas - código "Q" Alfabeto da ONU Algarismos Artigo IX - Manutenção de Viaturas Generalidades Reabastecimento Verificação e recompletamento do óleo do cárter Recompletamento de água do sistema de arrefecimento Cuidados com os pneumáticos Cuidados com as baterias Reparos de emergência Conclusão CAPÍTULO 3 - Policiamento Ostensivo Geral Artigo I - Introdução

9 3-1. Conceito Missão Apresentação Análise dos fatores determinantes, componentes e condicionantes Procedimentos gerais Policiamento a pé Policiamento montado Policiamento motorizado Policiamento com bicicletas Policiamento em embarcação Posto Ponto-base Cartão-programa Boletim de ocorrência Procedimento no posto Extensão do posto Condições individuais para o serviço Generalidades Presença do PM "Onde e como atuar' Relações com a comunidade Durante o patrulhamento Transporte de pessoas na viatura Procedimento em caso de tiroteio Artigo II - Técnicas Usuais Busca pessoal Busca preliminar Busca minuciosa Procedimento do PM na busca preliminar Procedimento em busca minuciosa Recomendações para quem faz busca pessoal Busca pessoal em mulheres Abordagem e vistoria Veículos Edificações Pessoas a pé Pessoas na multidão Pessoas alienadas mentais Pessoas alcoolizadas Pessoas drogadas Cerco Cerco programado Cerco ocasional Normas de procedimento durante o cerco

10 3-10. Bloqueio relâmpago Disposição das viaturas Emprego dos PM no bloqueio Da seleção Da vistoria Do anotador Da segurança Condução de preso Como algemar Condução de menores Condução de doentes Condução de doentes mentais ' Condução de ébrios Entrega de presos Perseguição A pé Atuação em tiroteio Motorizada Normas gerais para efetuar prisão Considerações Conduta do PM Identidade Descrição Ocorrências envolvendo integrantes das Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Civil Ocorrências policiais em veículos de transporte coletivo (ônibus, trem e metrô) Ocorrências de queda de aeronave Providências policiais em crimes contra a pessoa e o patrimônio Homicídio Tentativa de homicídio Suicídio e tentativa de suicídio Morte súbita Agressão Ameaça (crime de ação privada) Desinteligência Roubo e furto Artigo Atividades Sociais e Políticas Conceitos Guerrilha urbana Aglomeração Multidão Turba

11 Manifestação Tumulto Distúrbio interno ou civil Calamidade pública Perturbação da ordem pública Terrorismo Sabotagem Ação do PM : Coesão e espírito de equipe Local com explosivos Vigilância de pontos vitais Informação Artigo IV - Recintos Fechados de Freqüência Pública Prescrições gerais Estabelecimentos de ensino Posto de saúde, pronto-socorro, hospital e similares Estações de embarque e desembarque de passageiros Locais interditados Casas de apostas na Loteria Esportiva e Loto Postos de gasolina Firmas comerciais ou industriais na denominada "Operação pagamento" Estabelecimento de freqüência suspeita Bancos e estabelecimentos financeiros Artigo V - Diversões Públicas Prescrições gerais Policiamento em salões de baile Artigo VI - Policiamento de Praças Desportivas Conceito de segurança de praça desportiva Efetivo a ser empregado Planejamento Dos contatos externos Relacionamento Características próprias das praças desportivas Da conduta do público Dos fatores psicológicos Reações do público Dos fogos Armas de fogo e bebidas alcoólicas Conseqüência da euforia Conduta do policiamento Locais a serem policiados Prioridades a serem consideradas Controle do trânsito

12 Nas bilheterias Nos portões de acesso Diante da euforia da assistência Brigas e desordens Diante de crimes e contravenções Nos bares No interior da área de jogo Diante das invasões da área de jogo No controle de tumultos e distúrbios Em situações de pânico Em apoio aos organizadores do espetáculo Frente à ação delituosa dos guardadores de veículos Escolta de árbitros, auxiliares, representantes e delegações Limitações à ação do policiamento Tarefas administrativas próprias da organização do espetáculo 192 No uso de agentes químicos No uso de bombas de efeito moral Disposições gerais Armas Garrafas e objetos cortantes Objetos e documentos encontrados Menores de idade Ocorrências especiais Do armamento da tropa Das comunicações Artigo VII - Defesa Civil Considerações Ação do PM CAPÍTULO 4 - Policiamento de Guarda Artigo I - Introdução Conceito Apresentação Artigo II - Guarda de Estabelecimentos Penais Condições gerais Ocorrências típicas do serviço de guarda externa dos estabelecimentos penais Elementos fundamentais na segurança de estabelecimentos penais Deveres do PM Responsabilidade penal Artigo III - Escolta de Presos Normas gerais de escolta Recebimento do preso

13 4-8. Condução do preso Apresentação e entrega do preso Locomoção - meios e procedimentos Por via férrea Por viaturas Por ônibus Por avião Por automóvel Utilização de sanitários Escolta em velórios Escolta em hospitais Deveres dos componentes da escolta Artigo IV - Guarda de Repartições Públicas Condições gerais Métodos e dispositivos de segurança Relacionamento com o público CAPÍTULO 5 - Policiamento de Trânsito Artigo I - Introdução Conceito Apresentação Missão Abrangências Artigo 11 - Regras Gerais de Execução Policiamento preventivo Princípio de legalidade Legalidade das providências Aplicação das penalidades Dúvidas quanto à caracterização Infrações simultâneas Infração e ilícito penal Sinalização Artigo III - Procedimentos Gerais Deveres do policial-militar Cumprimento das ordens Conhecimento do posto de serviço Relacionamento com o público Policiamento a pé Posto de Controle de Trânsito (PCTran) Posto de Fiscalização de Trânsito (PFTran) Policiamento motorizado Em viaturas Em motocicletas Artigo IV - Procedimentos Particulares

14 5-11. Em terminais de transporte Em eventos especiais "Blitz" Guinchamento Escoltas Escolta de dignitários Escoltas de competições desportivas Escoltas de cargas excepcionais Considerações gerais Artigo V - Dos Fatores Adversos à Segurança e à Circulação Conceito e generalidades S-14. Fatores adversos mais freqüentes Sinalização incorreta, insuficiente ou defeituosa Obras Cargas na pista Saliências na pista Veículos quebrados Veículos abandonados Queda de fios Queda de árvores Animais na pista Incêndios Desabamentos Inundações Lama Artigo VI - Técnicas Específicas Interceptação e abordagem de condutores Fiscalização de veículos Critérios Aspectos gerais da fiscalização Particularidades Verificação de documentos Critérios Documentos obrigatórios Verificação Fotocópias Fiscalização da velocidade Cronometragem Controle de velocidade à distância Controle através de comboio de viatura Radar Fiscalização de condutores embriagados Conceito Métodos de controle de alcoolemia

15 Amparo legal Providências Recomendações básicas Artigo VII - Da Aplicação de Penalidades Infração Penalidades Da apreensão de documentos Da remoção do veículo Da retenção do veículo Da apreensão do veículo Impedimento Recibo e precauções Artigo VIII - Atendimento dos Acidentes de Trânsito Procedimentos gerais Acidentes sem vítimas Acidentes com vítimas Acidentes com veículos oficiais Acidentes envolvendo composição ferroviária e metroviária Acidentes em recintos fechados de freqüência pública Artigo IX - Aprestos Utilização Radiotransceptor Farolete Sirene 241 Luz intermitente da viatura Bafômetro Artigo X - Orientação de Trânsito Introdução Recomendações básicas CAPÍTULO 6 - Policiamento Florestal e de Mananciais Artigo I - Introdução Conceito Apresentação Missões Artigo II - Peculiaridades do Emprego Procedimentos gerais Procedimentos particulares Patrulhamento a pé Patrulhamento montado Patrulhamento motorizado Patrulhamento aquático Patrulhamento aéreo Artigo III - Técnicas Particulares

16 6-6. Vistorias para queimadas Abordagem em locais de desmate Abordagem em locais de queimadas Acampamentos de caçadores e pescadores Indústria, comércio, consumo e transporte de produtos e/ou subprodutos florestais Campanhas educativas

17 CAPÍTULO - I INTRODUÇÃO FINALIDADE Este manual consolida, em documento básico, conceitos e normas essenciais à uniformidade de procedimentos na execução do policiamento ostensivo fardado Objetivos a) Constituir fonte de consulta fundamental para o desenvolvimento do ensino, da instrução e o desempenho da atividade-fim da Corporação. b) Estabelecer normas gerais, que não devem ser contrariadas, em desdobramentos, nos manuais específicos de cada tipo de policiamento ostensivo fardado. c) Estabelecer a integração de todas as estruturas dedicadas ao Policiamento Ostensivo, de forma a obter o funcionamento harmônico, pela fixação de uma doutrina de atuação na PMESP, facilitando, assim, a elaboração do planejamento, em seus escalões, visando atingir a eficiência, na execução da atividade-fim. d) Padronizar procedimentos operacionais comuns aos diversos tipos de policiamento ostensivo fardado. e) Harmonizar o entendimento de termos e expressões, normalmente usadas no trato dos assuntos relativos às missões policiais-militares. f) Ressaltar o aspecto preventivo na execução das atividades policiais militares CONCEITOS BÁSICOS Constituição: É o conjunto de normas, fixando a estrutura fundamental do Estado, determinando as funções e competência de seus órgãos principais, estabelecendo os processos de designação dos governantes e declarando os direitos essenciais das pessoas e suas respectivas garantias. É a lei reguladora ou suprema de um país Polícia Militar: É a Instituição Pública, organizada com base na hierarquia e disciplina, incumbida da preservação da ordem pública e da polícia ostensiva, nos respectivos Estados, Territórios e no Distrito Federal Poder de polícia: a) O poder de polícia, um dos poderes administrativos, é a faculdade de que dispõe a administração pública para o controle dos direitos e liberdades das pessoas, naturais ou jurídicas, inspirado nos ideais do bem COMUM; b) São atributos do poder de polícia: 1) Discricionariedade: compete ao policial aferir e valorar a atividade policiada, segundo critérios de conveniência, oportunidade e justiça, inclusive quanto à sanção de polícia a ser imposta, tudo nos limites da lei. 2) Auto-executoriedade: o ato de polícia independe de prévia aprovação ou autorização do Poder Judiciário para ser concretizado. 17

18 3) Coercibilidade: o ato de polícia é imperativo, admitindo-se o emprego de força para concretizá-lo. Entretanto, não pode descambar para o arbítrio, caracterizado pela violência, pelo excesso. c) São modos de atuar do poder de polícia: 1) Ordem de polícia: preceito pelo qual o Estado impõe limitação às pessoas, naturais ou jurídicas, para que não se faça aquilo que pode prejudicar o bem comum ou não se deixe de fazer aquilo que poderia evitar prejuízo público. 2) Consentimento de polícia: controle prévio feito pelo Estado, compatibilizando o interesse particular com o interesse público. Manifesta-se pela licença, vinculada a um direito, ou pela autorização, discricionária e revogável a qualquer tempo. 3) Fiscalização de polícia: é a verificação, de ofício ou provocada, do cumprimento das ordens e consentimentos de polícia. Tem dupla utilidade, a prevenção e a repressão das infrações. Quando a fiscalização de polícia é exercida em matéria de ordem pública, recebe a denominação de policiamento. 4) Sanção de Polícia: é a intervenção punitiva do Estado para reprimir a infração. Tratando-se de ofensa à ordem pública, é o constrangimento pessoal, direto e imediato, na justa medida para restabelecê-la Segurança pública a) Estado antidelitual, de valor comunitário, que resulta da observância dos preceitos contidos na legislação penal, podendo resultar das ações policiais preventivas ou repressivas ou ainda da simples ausência, mesmo que temporária, dos delitos. A segurança pública é aspecto da ordem pública e tem nesta seu objeto. b) A comunidade tem direito e responsabilidade pela segurança pública, dela participando, quando adota meios de defesa, que visem a sua segurança física e, também, de seu patrimônio Ordem pública a) Situação de tranqüilidade e normalidade que o Estado deve assegurar às instituições e a todos os membros da sociedade, consoante as normas jurídicas legalmente estabelecidas. A ordem pública existe quando estão garantidos os direitos individuais, a estabilidade das instituições, o regular funcionamento dos serviços públicos e a moralidade pública, afastando-se os prejuízos à vida em sociedade, isto é, atos de violência, de que espécie for, contra as pessoas, bens ou o próprio Estado. b) A ordem pública é, sempre, uma noção de valor nacional, composta pelos seguintes aspectos: 1) Tranqüilidade pública: clima de convivência pacífica e bem-estar social, onde reina a normalidade das coisas, isenta de sobressaltos ou aborrecimentos. É a paz pública na ruas. 2) Salubridade pública: situação em que se mostram favoráveis às condições de vida. 3) Segurança pública- vide conceito no item anterior Preservação da ordem pública: A preservação da ordem pública comporta duas fases: a primeira, em situação de normalidade, quando é assegurada mediante ações preventivas com atitudes dissuasivas e a segunda, em situação de anormalidade, estando ofendida a ordem pública, quando deverá ser restabelecida mediante ações repressivas imediatas, com atitudes de contenção. 18

19 2.7 - Policiamento ostensivo: São ações de fiscalização de policia, sobre matéria de ordem pública, em cujo emprego o homem ou a fração de tropa sejam identificados de relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, armamento ou viatura Polícia ostensiva a) Denominação brasileira que evoluiu da expressão "policiamento ostensivo", ganhando dignidade constitucional com a Carta de 1988 e destinada a preservar a ordem pública, b) A polícia ostensiva apresenta o seguinte perfil: 1) atua preventivamente para assegurar a ordem pública; 2) atua repressivamente para restabelecer a ordem pública. No tocante às infrações penais comuns, limita-se à repressão imediata, caracterizada no atendimento da ocorrência, incluído o estado de flagrância; 3) compreende os quatro modos de atuar do poder de polícia; 4) possui investidura militar; 5) exerce as funções de força policial nos termos da lei; 6) exerce as funções de polícia judiciária militar estadual sobre seus componentes; 7) integra-se ao sistema de defesa territorial da Nação como força auxiliar e reserva do Exército Defesa pública: É o conjunto de atitudes, medidas e ações adotadas para garantir o cumprimento das leis de modo a evitar, impedir ou eliminar a prática de atos que perturbem a ordem pública Tática policial militar: É a arte de empregar a tropa em operações policiaismilitares que visam a assegurar ou restabelecer a ordem pública Técnica policial militar: É o conjunto de métodos e procedimentos usados para a execução eficiente das atividades policiais-militares nas ações e operações que visem à preservação da Ordem Pública Região: É o espaço físico atribuído à responsabilidade de um Comando Regional de Polícia Militar (CR/PM), atualmente denominado CPA Área: É o espaço físico atribuído à responsabilidade de uma OPM, de escalão Batalhão de Polícia Militar (BPM) ou Regimento de Polícia Montada (RPMont) Subárea: É o espaço físico, fração de área, atribuído à responsabilidade de uma OPM, de escalão Companhia PM (Cia PM), ou Esquadrão de Polícia Montada (Esqd P Mont) Setor: É o espaço físico, fração de subárea, atribuído à responsabilidade de um Pelotão PM (Pel PM) Subsetor: É o espaço físico, fração de setor, atribuído à responsabilidade de um Grupo PM (Gp PM). 19

20 Posto a) Módulo 1) É o espaço físico onde se presume que uma patrulha ou o PM isolado possa cumprir suas atribuições regulamentares e legais. 2) Para cada processo, modalidade e condição de carga de trabalho o posto é elaborado a um modulo, e havendo necessidade poderão vir tantos quantos forem necessários. b) Ponto de estacionamento 1) É o local onde a patrulha deve permanecer estacionada desde que não esteja atendendo ocorrência policial ou em patrulhamento; 2) São eles: - PEP: Ponto de Estacionamento Principal e, - PES: Ponto de Estacionamento Secundário. c) Ponto base É o espaço físico que, por ser local de risco, exige a presença da patrulha, contínua ou temporariamente Itinerário de patrulhamento: É a sucessão de pontos, de passagem obrigatória, sujeitos à vigilância por um homem, uma dupla ou mesmo, maior número de PM. a) Forças e Serviços de Apoio 1) São constituídas por órgãos e frações de alto grau de especialização, destinando-se ao apoio, quando necessário, às demais forças; 2) São elas: - Apoio aéreo; - Serviços de informações; - Serviços de subsistência; - Serviços de transportes; - Serviços de guarda interna; - Serviços de assuntos internos; - Serviços de escolta de presos; - Serviços de bombeiros. b) Forças Táticas 1) São destinadas, principalmente, a emprego, sem que haja vínculação à área a ser coberta por elas, em missões táticas e eventuais, existam ou não de forma permanente na Corporação; 2) Constituem reservas dos Comandos incumbindo-lhes a execução das seguintes missões: - Policiamento de choque; - Policiamento ostensivo geral; - Patrulhamento tático; - Policiamento de eventos. c) Forças Táticas Especiais 1) Fração de ações táticas especiais: destina-se ao apoio às Forças de Patrulha em casos graves, sendo de estrutura permanente na Capital, podendo ser empregada em todo o Estado; 2) Fração de operações especiais: destina-se à execução de missões especiais em zonas rurais, particularmente montanhas e áreas florestais, visando buscas 20

21 e capturas, sendo de estrutura permanente na Capital, podendo ser empregada em todo o Estado. 3) Fração de operações com cães: destina-se à execução de policiamento com auxílio de cães. d) Forças de Patrulhas Territoriais 1) incumbe-lhes desenvolver o patrulhamento voltado para o policiamento ostensivo em seus processos e modalidades, sob comando único na área de responsabilidade; 2) são ligadas por organização e doutrina à responsabilidade territorial. e) Forças de Patrulhas Especiais 1) são as que possuem competência especial em razão da matéria sobre a qual, atuam, desenvolvendo missões especializadas, juntamente com as Forças de Patrulhas Territoriais, no mesmo espaço físico, porém sob o comando de policiamento especializado. 2) São elas: - Policiamento de trânsito urbano; - Policiamento florestal e de mananciais; - Policiamento de trânsito rodoviário; - Policiamento de guarda. f) Cartão Itinerário de Patrulhamento (CIP) É a representação gráfica dos itinerários a serem percorridos durante o patrulhamento Patrulhar: É exercer atividade móvel de observação, de fiscalização, de proteção, de reconhecimento, ou, mesmo, de emprego de força Local de risco: É todo local que por suas características apresenta elevada probabilidade de risco para a ordem pública, especialmente, à íncolumidade das pessoas e do patrimônio Ocorrência policial-militar: É todo fato que exige intervenção policial-militar, por intermédio de ações ou operações Ação policial-militar: É o desempenho isolado de fração elementar ou constituída, com autonomia para cumprir missões rotineiras de Policiamento Ostensivo Operação policial-militar: É a conjugação de ações, executada por fração de tropa constituída, que exige planejamento específico Fração elementar: É o efetivo de até três PM para emprego coordenado Fração constituída: É o efetivo de tropa com, no mínimo, 1 Gp PM Sistemas de policiamento: a) São constituídos pelas subestruturas de patrulhamento da PMESP, especificadas na forma adiante, que agem sobre área geográfica comum: 1) Forças de Patrulhas Territoriais (BPM e CPA da Capital e Interior); 2) Forças de Patrulhas Especiais; 3) Forças Táticas; 21

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

Poderes Administrativos. Professora: Paloma Braga

Poderes Administrativos. Professora: Paloma Braga Poderes Administrativos Professora: Paloma Braga Poderes Administrativos - Conceito São os meios ou instrumentos através dos quais a Administração Pública exerce a atividade administrativa na gestão dos

Leia mais

Anexo I - Plano de Classificação de Documentos 33.01.01.01

Anexo I - Plano de Classificação de Documentos 33.01.01.01 Anexo I - Plano de Classificação de Documentos Secretaria de Estado de Segurança - SESEG Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - PMERJ 33 - Competência: Exercer a polícia ostensiva e a preservação

Leia mais

CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS

CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Código de Ética dos Arquivistas Objetivo: Fornecer à profissão arquivística

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Segurança Pública, no entendimento do professor Orlando Soares (in Comentários à Constituição da República Federativa do Brasil), traduz o estado

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE 2007. R E S O L V E

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE 2007. R E S O L V E INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE 2007. Recomenda a observação da norma constante no Anexo I. O Sistema de Controle Interno do Município de Lucas do Rio Verde, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005

ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005 ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005 Estabelece as competências da Secretaria de Segurança Legislativa do Senado Federal e das Subsecretarias e Serviços a ela subordinados. O DIRETOR-GERAL DO SENADO FEDERAL,

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS DO RIO DE JANEIRO - AME/RJ

ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS DO RIO DE JANEIRO - AME/RJ ot nojo ~ /20U Rio de Janeiro, 27 de setembro de ~OU. Do: Presidente da AMEIRJ. ;\0: ~xmo Sr. Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Assunto: Desvio de função. Esta Associação, considerando

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 Dispõe sobre os cargos em comissão do Ministério Público do Estado da Bahia, e dá outras providências. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições

Leia mais

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA Conjunto de normas que definem os aspectos da

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA O USO DA VIATURA DO CCD PM CASCAIS

REGULAMENTO INTERNO PARA O USO DA VIATURA DO CCD PM CASCAIS REGULAMENTO INTERNO PARA O USO DA VIATURA DO CCD PM CASCAIS 2014 Regulamento Interno para o uso da viatura do CCD PM Cascais Página 1 Artigo 1º Objeto O presente regulamento interno estabelece as normas

Leia mais

CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES

CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES Conselho Tutelar Órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente,

Leia mais

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS ÀS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I- promover,

Leia mais

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RONALDO FONSECA

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RONALDO FONSECA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N 0 5.618, DE 2005 (Apensados os Projetos de Lei nº 7.456, de 2006 e nº 7.741, de 2010) Dispõe sobre a regulamentação da profissão

Leia mais

Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho. SINDUSCON - São Paulo 25 de julho de 2011

Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho. SINDUSCON - São Paulo 25 de julho de 2011 SINDUSCON - São Paulo 25 de julho de 2011 Ciclo de Debates ATUALIZAÇÃO DO CAPITULO V DA CLT Eng. Seg. Trab. Celso Atienza Eng. Seg. Trab. Elizabeth Spengler Cox de Moura Leite CLT CAPÍTULO V Das Condições

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM Dispõe sobre a normatização do funcionamento dos prontos-socorros hospitalares, assim como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho. O Conselho Federal de Medicina,

Leia mais

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Rodolfo Torres Advogado Assessor Jurídico do INEA Especialista em Direito Ambiental pela PUC/RJ Fiscalização: noções gerais Manifestação do

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CONSIDERANDO o que o Sr. João Lima Goes relatou ao Conselho Tutelar de Alto Piquiri Paraná, cuja cópia segue em anexo;

CONSIDERANDO o que o Sr. João Lima Goes relatou ao Conselho Tutelar de Alto Piquiri Paraná, cuja cópia segue em anexo; RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 05/2012 CONSIDERANDO que, nos termos do art. 201, inciso VIII, da Lei nº 8.069/90, compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais

Leia mais

Informações práticas para denunciar crimes raciais

Informações práticas para denunciar crimes raciais Informações práticas para denunciar crimes raciais O que é racismo? Racismo é tratar alguém de forma diferente (e inferior) por causa de sua cor, raça, etnia, religião ou procedência nacional. Para se

Leia mais

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolesecente Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I -

Leia mais

MANUAL DE DIRETRIZES NACIONAIS PARA EXECUÇÃO DE MANDADOS JUDICIAIS DE MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO DE POSSE COLETIVA.

MANUAL DE DIRETRIZES NACIONAIS PARA EXECUÇÃO DE MANDADOS JUDICIAIS DE MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO DE POSSE COLETIVA. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA AGRÁRIA E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS - DOAMC MANUAL DE DIRETRIZES NACIONAIS PARA EXECUÇÃO DE MANDADOS JUDICIAIS DE MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO DE

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

LC 114/05. 1. Só fazer qualquer procedimento mediante Ordem de Serviço (OS) investigar, intimar, cumprir mandado de prisão etc.

LC 114/05. 1. Só fazer qualquer procedimento mediante Ordem de Serviço (OS) investigar, intimar, cumprir mandado de prisão etc. 1. Só fazer qualquer procedimento mediante Ordem de Serviço (OS) investigar, intimar, cumprir mandado de prisão etc. INCUMBE: II - no exercício da atividade policial judiciária: a) planejar, coordenar,

Leia mais

CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES

CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES - Evasão de divisas e lavagem de capitais as alterações da Lei 12.683/12 - Investigação de crimes financeiros - Cooperação jurídica internacional

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. Regulamenta o art. 9º da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993 e

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO PARAÍBA DO SUL RJ 2014 2 DA NATUREZA Art. 1. Os alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Câmara Municipal de São Pedro do Sul

Câmara Municipal de São Pedro do Sul Regulamento A elaboração do presente regulamento resulta da necessidade de definir regras e harmonizar os procedimentos relacionados com a duração e organização do tempo de trabalho, conforme impõe o definido

Leia mais

Tropa de Elite - Polícia Militar Legislação da Polícia Militar Parte 05 Wagner Gomes

Tropa de Elite - Polícia Militar Legislação da Polícia Militar Parte 05 Wagner Gomes Tropa de Elite - Polícia Militar Legislação da Polícia Militar Parte 05 Wagner Gomes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. PROMOÇÃO CONCEITO: O acesso na hierarquia

Leia mais

Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos. Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia

Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos. Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia CONFEA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CREA CONSELHO REGIONAL

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E

Leia mais

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA 1. Criar o Fórum Metropolitano de Segurança Pública Reunir periodicamente os prefeitos dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo para discutir, propor,

Leia mais

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública.

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública. PROJETO DE LEI N 3005 DE 2008 Business Online Comunicação de Dados Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública. Autor: Regis de Oliveira

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA

LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA C O N T E Ú D O : N O Ç Õ E S D E D I R E I T O : I N T R O D U Ç Ã O A O E S T U D O D O D I R E I T O A M B I E N T A L C A R A C T E R Í S T I C A S D A L E G I S L

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 821/97 Aprova a NBC P 1 Normas Profissionais de Auditor Independente com alterações e dá outras providências. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Segurança Pública Emilly Albuquerque

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Segurança Pública Emilly Albuquerque Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Segurança Pública Emilly Albuquerque 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. SEGURANÇA PÚBLICA Art. 144 CF Art.

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

A SEGURADORA GLOBAL DE CONFIANÇA

A SEGURADORA GLOBAL DE CONFIANÇA A SEGURADORA GLOBAL DE CONFIANÇA RESPONSABILIDADE CIVIL Principais Características ÍNDICE O que é RC Riscos Excluídos Forma de Contratação e Prescrição O que é a Responsabilidade Civil Responsabilidade

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

ACORDO DE RECIFE ACORDO PARA A APLICAÇÃO DOS CONTROLES INTEGRADOS EM FRONTEIRA ENTRE OS PAÍSES DO MERCOSUL

ACORDO DE RECIFE ACORDO PARA A APLICAÇÃO DOS CONTROLES INTEGRADOS EM FRONTEIRA ENTRE OS PAÍSES DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC N 5/93 ACORDO DE RECIFE ACORDO PARA A APLICAÇÃO DOS CONTROLES INTEGRADOS EM FRONTEIRA ENTRE OS PAÍSES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: o Art. 13 do Tratado de Assunção, o Art. 10 da Decisão

Leia mais

Áreas de atuação do Perito Criminal

Áreas de atuação do Perito Criminal Áreas de atuação do Perito Criminal Art. 19. São deveres do funcionário policial civil: I - assiduidade; II - pontualidade; III - discreção; IV - urbanidade; V - lealdade às instituições constitucionais

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO CONJUNTA N 4, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2014

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO CONJUNTA N 4, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2014 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO CONJUNTA N 4, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2014 Regulamenta, no âmbito do Poder Judiciário e do Ministério Público, os arts. 6º, inciso XI, e 7 -A, ambos da

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib

PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib EMENTA: O médico poderá faltar a um plantão preestabelecido,

Leia mais

Proibida a reprodução.

Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. MANUAL DO ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é o de nortear a atuação dos Analistas de Valores Mobiliários em consonância a Instrução CVM nº

Leia mais

NORMA DE CONTROLE DE CIRCULAÇÃO INTERNA NOR 204

NORMA DE CONTROLE DE CIRCULAÇÃO INTERNA NOR 204 MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO CÓD. 200 ASSUNTO: ESTABELECE CRITÉRIOS DE PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DE CIRCULAÇÃO INTERNA NAS DEPENDÊNCIAS DA EMPRESA CÓD: APROVAÇÃO: Resolução nº 0098/94, de 15/12/1994 NORMA

Leia mais

Objetivo 1. Reduzir a Criminalidade Proposta Responsável/Sugestões Indicador

Objetivo 1. Reduzir a Criminalidade Proposta Responsável/Sugestões Indicador Coordenador: SEGURANÇA Visão: Que Santa Maria tenha os melhores indicadores de Segurança Pública, entre os municípios do Rio Grande do Sul com mais de 100 mil habitantes, garantindo a prevenção e o controle

Leia mais

do Idoso Portaria 104/2011

do Idoso Portaria 104/2011 DEVER DE NOTIFICAR- do Idoso Portaria 104/2011 Lei 6.259/75l Lei 10.778/03, ECA, Estatuto n Médicos n Enfermeiros n Odontólogos n Biólogos n Biomédicos n Farmacêuticos n Responsáveis por organizações e

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

Leia mais

NR 35 - GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (PROPOSTA DE TEXTO)

NR 35 - GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (PROPOSTA DE TEXTO) NR 35 - GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (PROPOSTA DE TEXTO) Objeto, princípios e campo de aplicação 35.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece princípios e requisitos para gestão da segurança

Leia mais

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Legislação Federal LEI N 7.804, de 18 de julho de 1989 Altera a Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. Procedimentos no caso de furto, roubo ou sequestro relâmpago, com o veículo, sem acionamento do Botão de Emergência:

MANUAL DO USUÁRIO. Procedimentos no caso de furto, roubo ou sequestro relâmpago, com o veículo, sem acionamento do Botão de Emergência: MANUAL DO USUÁRIO BEM VINDO À JAPAN SAT Prezado usuário, ficamos muito satisfeitos por você ter escolhido um produto da JAPAN SAT. O Manual de usuário é o guia que vai lhe permitir o uso de forma correta,

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções.

TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. TERCEIRIZAÇÃO Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. INTRODUÇÃO Para que haja uma perfeita compreensão sobre

Leia mais

SP 09/95 NT 193/95. Subsídios para Legislação de Trânsito sobre Veículos de Emergência. Arqº Luis Fernando C. Figueiredo. 1.

SP 09/95 NT 193/95. Subsídios para Legislação de Trânsito sobre Veículos de Emergência. Arqº Luis Fernando C. Figueiredo. 1. SP 09/95 NT 193/95 Subsídios para Legislação de Trânsito sobre Veículos de Emergência Arqº Luis Fernando C. Figueiredo 1. Introdução Apresentam-se neste artigo as disposições referentes aos veículos policiais,

Leia mais

PODERES ADMINISTRATIVOS

PODERES ADMINISTRATIVOS PODERES ADMINISTRATIVOS 1 Em relação aos Poderes da Administração, assinale a opção incorreta. a) Apesar do nome que lhes é outorgado, os Poderes da Administração não podem ser compreendidos singularmente

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

ASSEMBLÉIA NACIONAL CAPÍTULO I

ASSEMBLÉIA NACIONAL CAPÍTULO I ASSEMBLÉIA NACIONAL Lei n.º 3/94 de 21 de Janeiro O Regime Jurídico dos Estrangeiros na República de Angola é parcialmente regulado pela Lei n.º 4/93, de 26 de Maio e pelo Decreto n.º 13/78, de 1º de Fevereiro.

Leia mais

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. CAPÍTULOXV DAS INFRAÇÕES Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DOS CAMPOS DE FÉRIAS DA LIPOR

REGULAMENTO INTERNO DOS CAMPOS DE FÉRIAS DA LIPOR FÉRIAS DA LIPOR 1. Considerações Gerais A Lipor, Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, com sede em Baguim do Monte, concelho de Gondomar, realiza atividades de promoção e organização

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

PROJETO DE LEI N, DE 2007. (Da Sra. Elcione Barbalho)

PROJETO DE LEI N, DE 2007. (Da Sra. Elcione Barbalho) PROJETO DE LEI N, DE 2007. (Da Sra. Elcione Barbalho) Dispõe sobre normas gerais de segurança em casas de espetáculos e similares. O Congresso Nacional decreta: Art. 1.º Esta lei estabelece normas gerais

Leia mais

NR 4. SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978

NR 4. SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 NR 4 SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 A Norma Regulamentadora 4, cujo título é Serviços Especializados em Engenharia

Leia mais

PODERES ADMINISTRATIVOS

PODERES ADMINISTRATIVOS PODERES ADMINISTRATIVOS Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa

Leia mais

ATO PGJ N.º 230/2010

ATO PGJ N.º 230/2010 ATO PGJ N.º 230/2010 REGULAMENTA AS ATRIBUIÇÕES DA ASSESSORIA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais