PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO FEVEREIRO
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- Rubens Rios Santana
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1 PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO FEVEREIRO
2 Índice 1. Desempenho estadual 2. Desempenho por atividade 3. Desempenho por região 4. Melhores e piores regiões 5. Todas as regiões a. Capital b. Litoral c. Taubaté d. Sorocaba e. Campinas f. Ribeirão Preto g. Bauru h. São José do Rio Preto i. Araçatuba j. Presidente Prudente k. Marília l. ABCD m. Guarulhos n. Osasco o. Araraquara p. Jundiaí 6. Melhores e piores atividades 7. Conclusão 8. Metodologia resumida 9. Metodologia completa
3 1. Desempenho estadual Depois de perder mais de 20 mil postos de trabalho em janeiro, o número de empregos formais no comércio varejista do Estado de São Paulo voltou a cair em fevereiro. Foram eliminados empregos com carteira assinada. Este saldo negativo foi resultado de admissões e desligamentos. Com isso, o estoque ativo de trabalhadores do varejo paulista atingiu no mês, o patamar mais baixo desde julho de 2012, quando eram funcionários ativos no setor varejista paulista. Desde 2007, quando foi possível extrair dados de CNAE da Classe 2.0 dos órgão do Ministério do Trabalho, observa-se o pior desempenho para o mês de fevereiro. Somente em outras duas oportunidades foi registrado saldo negativo de emprego para o mês no Estado de São Paulo, em 2013 (-284 vagas) e em 2015 ( vagas). Gráfico 1: Saldo do emprego formal no varejo paulista nos meses de fevereiro 2007 a 2016 Considerando os resultados acumulados dos primeiros bimestres, desde 2007, também em 2016 registra-se o pior desempenho no mercado de trabalho formal do
4 varejo paulista. São vagas perdidas. Em verdade, desde janeiro de 2011 tal período é comtemplado com perda de postos de trabalho, culminando em seu ápice agora em Gráfico 2: Saldo do emprego formal no varejo paulista no primeiro bimestre: 2007 a 2016 Pela análise de doze meses, no saldo acumulado de março a fevereiro, são vínculos empregatícios perdidos no comércio varejista. Para este período, desde 2007, é a primeira vez que se registra um saldo negativo. Em 2015, por exemplo, havia um saldo positivo de vagas. Gráfico 2: Saldo do emprego formal no varejo paulista de março a fevereiro: 2007 a 2016
5 Com uma redução maior de vagas em fevereiro de 2016, em relação ao saldo do mesmo mês de 2015, a contraposição do estoque ativo atual de trabalhadores no varejo paulista em relação ao registrado em fevereiro do ano passado voltou a estar em sua maior queda histórica, -2,8%. Esta queda só havia sido registrada na contraposição anual dos estoques ativos de dezembro de As movimentações e evolução do número de trabalhadores ativos no varejo paulista podem ser melhor visualizadas no gráfico 3, abaixo.
6 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - 13 meses Mês Variação Saldo Mensal Estoque de Admitidos Desligados T/T-12 (%) de Empregos Empregados fev/15 0, mar/15 0, abr/15 0, mai/15-0, jun/15-0, jul/15-0, ago/15-1, set/15-1, out/15-2, nov/15-2, dez/15-2, jan/16-2, fev/16-2, Gráfico 3: Variação interanual do estoque de empregados no varejo paulista Mais uma vez o comércio (atacado + varejo) foi o grande responsável pelo saldo negativo do mercado de trabalho em geral no Estado de São Paulo. Neste mês de fevereiro as vagas perdidas no setor representaram 68,2% do saldo negativo geral da economia paulista. No ano o mercado de trabalho paulista se reduziu em quase 50 mil vagas. Nos últimos doze meses o saldo acumulado ultrapassa 522 mil postos de trabalho perdidos.
7 PESP: Saldo de empregos no Estado de São Paulo por setores Setores fev/16 Acumulado 2016 Acumulado 12 meses Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços Ind.de Utilidade Pública Construção Civil Comércio Servicos Administração Pública Agropecuária Total Desempenho por atividade Em fevereiro todas as nove atividades varejistas do Estado de São Paulo registraram perdas de emprego formal. Em números absolutos as maiores perdas são nas lojas de vestuário, tecidos e calçados ( vagas) e nos supermercados ( vagas). Em relação ao estoque ativo de trabalhadores de janeiro, as maiores reduções com os saldos negativos de fevereiro são das lojas de vestuário, tecido e calçados (-1,9%) e das lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-0,8%). No saldo acumulado em 2016, do seu primeiro bimestre, apenas as lojas de autopeças e acessórios registraram saldo timidamente positivo (+27 vagas). Por outro lado, novamente as lojas de vestuário, tecidos e calçados são aquelas que mais perderam vagas, são empregos eliminados em 2016, ou redução de 4,9% em relação ao estoque de trabalhadores ativos em dezembro de No acumulado de doze meses, com saldo acumulado de março/15 a fevereiro/16, duas atividades continuam com geração de vagas, mesmo que em clara desaceleração. São vagas nos supermercados paulistas e vagas nas farmácias e perfumarias. Em relação ao estoque de fevereiro de 2015, houve crescimento respectivo de 0,8% e 2,6%. Já em relação ao saldo negativo total, 29,4% da perda de mais de 60,5 mil vagas formais no varejo ocorreram nas lojas de vestuário, tecido e calçados.
8 Proporcionalmente ao estoque que findou o segundo mês do ano passado, há uma queda de 6,1% no mercado de trabalho do varejo de vestuário, tecidos. Porém a maior queda proporcional continua nas concessionárias de veículos, que viram seu número de funcionários recuar 8,8% em um ano. Atividades Estoque em fev/16 Saldo em fev/16 Saldo em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): fev_16/jan_16 Variação acumulada em 2016 (%) Variação(%): fev_16/fev_15 Autopeças e acessórios ,1 0,0-3,0 Concessionárias de veículos ,6-0,9-8,8 Farmácias e perfumarias ,1-0,3 2,6 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento ,8-1,7-7,1 Materiais de Construção ,3-0,2-4,4 Lojas de móveis e decoração ,7-1,3-6,5 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,9-4,9-6,1 Supermercados ,5-1,5 0,8 Outras atividades ,5-1,2-3,2 Total do comércio varejista ,6-1,6-2,8 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - Variações (%) Observando os dados por ocupações, as funções que mais perderam vagas continuam sendo os vendedores e demonstradores, com postos de trabalho neste mês de fevereiro (No ano já são ). O segundo posto com maior redução de vagas ocorre com os caixas dos estabelecimentos, que viram seu mercado reduzir em vagas. 9,7% das vagas perdidas neste segundo mês de 2016 eram ocupadas por diretores, gerentes e supervisores nas empresas. Esta continuidade de fechamentos demonstra mais uma vez o caráter profundo e difundido da atual crise do mercado de trabalho paulista. PESP: Ocupações do varejo com maiores perdas de vagas em fev/16 - Estado de São Paulo Ocupações Saldo de empregos em fev/16 Vendedores e Demonstradores Caixas, Bilheteiros e Afins Escriturarios Contabeis e de Financas Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos -884 Escriturarios de Controle de Materiais e de Apoio À Producao -704 Gerentes de Areas de Apoio -512 Trabalhadores Artesanais na Agroindustria, na Industria de Alimentos e do Fumo -428 Condutores de Veiculos e Operadores de Equipamentos de Elevacao e de Movimentacao de Cargas -380 Tecnicos de Nivel Medio em Operacoes Comerciais -284 Supervisores de Servicos Administrativos (Exceto de Atendimento ao Publico) -275
9 Em relação a rotatividade da mão de obra, em fevereiro houve aceleração para 4,3% no total do varejo. Os destaques no mês ficam nas lojas de vestuário e de supermercados, ambas com taxa de rotatividade em 4,7%. Gráfico 4: Taxa de rotatividade do varejo paulista em fev/16, por atividades Na taxa de doze meses, a rotatividade dos trabalhadores se reduziu novamente. Em janeiro era de 45,3% e agora passou a 45,1%. Ainda assim, as atividades com maior turnover foram as Lojas de vestuário, tecidos e calçados (59,8%) e os supermercados (48,9%).
10 Gráfico 5: Taxa de rotatividade do varejo paulista de mar/15 a fev/16, por atividades Cabe ressaltar que a mão de obra empregada no setor supermercadista continua superando os 30% do total do estoque de trabalhadores do varejo paulista. Em segundo lugar em participação estão as lojas de vestuário, tecido e calçados, com quase 13% da mão de obra do setor. PESP: Estoque e participação das atividades no varejo paulista Atividades Estoque em fev/16 Participação (%) Autopeças e acessórios ,21 Concessionárias de veículos ,73 Farmácias e perfumarias ,81 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,12 Materiais de Construção ,87 Lojas de móveis e decoração ,54 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,97 Supermercados ,34 Outras atividades ,41 Total do comércio varejista ,00
11 3. Desempenho por região Em fevereiro apenas na região de Presidente Prudente houve geração de empregos formais no comércio varejista. As 82 vagas criadas fizeram o estoque de trabalhadores do setor aumentar 0,2% em relação a janeiro. A DRT que mais perdeu vagas foi a capital paulista. O varejo paulistano se reduziu em vagas. Porém, proporcionalmente a maior redução em relação ao janeiro foi na região de Osasco, com -1,3%. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em fev_2016 DRTs Estoque de emprego Variação(%): Saldo em fev_16 em fev_16 fev_16/jan_16 Capital ,4 Litoral ,1 Taubaté ,0 Sorocaba ,7 Campinas ,5 Ribeirão Preto ,4 Bauru ,8 São José do Rio Preto ,9 Araçatuba ,4 Presidente Prudente ,2 Marília ,7 ABCD ,9 Guarulhos ,6 Osasco ,3 Araraquara ,6 Jundiaí ,6 Total do Estado de SP ,6 Neste primeiro bimestre nenhuma região paulista registrou criação de vagas. Pela magnitude do mercado de trabalho paulistano é natural que a maior redução de vagas esteja na capital paulista, com vagas em Tal desempenho é seguindo pela
12 região de Osasco, com empregos perdidos no ano. Em relação ao estoque de trabalhadores ativos em dezembro de 2015, a região de Osasco possui a maior redução do mercado de trabalho: -3,4%. As regiões com quedas mais próximas a de Osasco são da região do Litoral e do ABCD, ambas com queda de 2,1% na empregabilidade do setor. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em 2016¹ DRTs Estoque de emprego Variação acumulada Saldo em 2016 em fev_16 em 2016 (%) Capital ,3 Litoral ,1 Taubaté ,0 Sorocaba ,6 Campinas ,3 Ribeirão Preto ,8 Bauru ,5 São José do Rio Preto ,4 Araçatuba ,9 Presidente Prudente ,2 Marília ,1 ABCD ,1 Guarulhos ,8 Osasco ,4 Araraquara ,8 Jundiaí ,9 TOTAL ,6 Já a contraposição do estoque de trabalhadores ativos no varejo paulista em fevereiro de 2016 em relação aos ativos em fevereiro de 2015, há uma queda de 2,8% ou empregos com carteira assinada. Em números absolutos de vagas perdidas os piores desempenhos regionais estão na capital ( vagas) e Campinas ( vagas). Em proporção ao estoque de trabalhadores de fevereiro de 2015 as regiões com maior redução proporcional são Osasco (-4.2%) e Bauru (-4,0%).
13 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses DRTs Estoque de emprego Variação acumulada em Saldo em 12 meses em fev_16 12 meses (%) Capital ,5 Litoral ,7 Taubaté ,8 Sorocaba ,8 Campinas ,5 Ribeirão Preto ,3 Bauru ,0 São José do Rio Preto ,6 Araçatuba ,7 Presidente Prudente ,6 Marília ,2 ABCD ,8 Guarulhos ,3 Osasco ,2 Araraquara ,2 Jundiaí ,1 TOTAL ,8 Novamente, cabe ressaltar que a Capital (31,18%), região de Campinas (9,54%) e região de Ribeirão Preto (6,79%) continuam sendo aquelas com maior número de comerciários no varejo em relação ao estoque estadual.
14 4. Melhores e piores regiões A região em que o comércio varejista sofreu maior queda relativa do mercado de trabalho nos últimos doze meses foi a de Osasco. Houve um recuo de 4,2% no total de trabalhadores ativos. São postos de trabalho a menos. Proporcionalmente, a atividade com maior redução na região foi a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, com -18,2%. Também foi a atividade com maior redução absoluta de vagas, postos de trabalho. Na região, destacaram-se negativamente os municípios de Barueri e Itapevi, que fecharam respectivamente vagas e vagas. PESP: Estoque e participação das DRTs no varejo paulista DRT Estoque em 2016 Participação (%) Capital ,18 Litoral ,97 Taubaté ,85 Sorocaba ,39 Campinas ,54 Ribeirão Preto ,79 Bauru ,57 São José do Rio Preto ,83 Araçatuba ,69 Presidente Prudente ,87 Marília ,30 ABCD ,31 Guarulhos ,98 Osasco ,56 Araraquara ,22 Jundiaí ,95 TOTAL ,00
15 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em fev/16 - Osasco Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 fev_16/jan_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,2 0,1-5,9 Concessionárias de veículos ,5-3,2-8,1 Farmácias e perfumarias ,0-0,9 6,5 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,3-2,6-18,2 Materiais de Construção ,4-0,3-1,3 Lojas de móveis e decoração ,5-2,2-8,4 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,5-3,8-7,4 Supermercados ,2-1,6 1,3 Outras atividades¹ ,2-9,4-7,0 Total do comércio varejista ,3-3,4-4,2 O segundo pior desempenho regional foi o da região de Bauru, onde o número de trabalhadores do varejo se reduziu em 4% nos últimos doze meses. Dentre as atividades do varejo aquela com o pior desempenho relativo foi a de concessionárias de veículos com queda de 8,0% e em número de vagas a maior perda absoluta ocorreu nas lojas de vestuário, tecidos e calçados que fechou 732 postos de trabalho. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em fev/16 - Bauru Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 fev_16/jan_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,1-0,2-2,5 Concessionárias de veículos ,4 0,2-8,0 Farmácias e perfumarias ,2 0,0 1,3 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,9-1,6-7,7 Materiais de Construção ,8-1,0-5,4 Lojas de móveis e decoração ,1-1,7-6,0 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,4-5,3-7,6 Supermercados ,8-1,6-2,4 Outras atividades¹ ,6-0,4-3,4 Total do comércio varejista ,8-1,5-4,0 Por outro lado, as regiões com melhor desempenho na contraposição do estoque ativo de trabalhadores de fevereiro de 2016 em relação ao registrado no mesmo mês de 2015 são aquelas com os menores saldos negativos. As quedas menos acentuadas continuam nas regiões de São José do Rio Preto (-0,6%) e Guarulhos (-1,3%). Na primeira, há uma perda de 496 postos de trabalho. A atividade com maior fechamentos de vagas é a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-459 vagas), porém a geração de emprego nos Supermercados ( vagas) amenizaram o desempenho negativo geral do varejo da região.
16 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em fev/16 - São José do Rio Preto Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 fev_16/jan_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,2 0,5-1,4 Concessionárias de veículos ,4-0,3-6,9 Farmácias e perfumarias ,1 0,4 3,4 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,1-1,5-7,0 Materiais de Construção ,8-0,4-3,6 Lojas de móveis e decoração ,6-0,9-5,6 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,6-3,6-4,0 Supermercados ,0-2,0 4,5 Outras atividades¹ ,9-1,3-0,6 Total do comércio varejista ,9-1,4-0,6 Já na região de Guarulhos, o segundo melhor resultado regional se deve redução de - 1,3% do estoque ativo de trabalhadores. No período de doze meses houve um saldo negativo de empregos formais na região. O desempenho só não foi pior, pois três atividades continuam com mais contratações que desligamentos nos últimos doze meses: Supermercados (+729 vagas), Farmácias e perfumarias (+302 vagas) e Lojas de Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (+186 vagas). Em geral, as localidades que apresentaram queda menos aguda do número de empregos são aquelas em que a atividade supermercadista ainda não foi impactada severamente pela crise, como na região de São José do Rio Preto e Guarulhos. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em fev/16 - Guarulhos Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 fev_16/jan_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,5-0,2-2,4 Concessionárias de veículos ,3-0,9-6,4 Farmácias e perfumarias ,4 1,0 4,1 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,7-2,3 2,2 Materiais de Construção ,7-0,7-5,2 Lojas de móveis e decoração ,1-2,5-5,1 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,8-6,7-4,5 Supermercados ,6-1,6 2,2 Outras atividades¹ ,3-0,7-4,1 Total do comércio varejista ,6-1,8-1,3 Observando o desempenho de cada um dos 645 municípios paulistas, nenhuma cidade abriu mais de 100 vagas em fevereiro. Por outro lado, São Paulo e Osasco foram os municípios com maior redução de postos de trabalho neste segundo mês de 2016.
17 PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em fev/2016 Municípios Saldo Municípios Saldo 1 São Paulo Tupi Paulista 79 2 Osasco Santa Barbara D Oeste 61 3 Itapevi Sertãozinho 39 4 Campinas Pedreira 30 5 Jundiaí Presidente Prudente 29 6 Guarulhos Adamantina 27 7 São José do Rio Preto Itajobi 27 8 Santo André Barrinha 24 9 São Bernardo do Campo Santa Isabel Sorocaba Guariba 20 Os piores desempenhos no saldo de doze meses são, em sua maioria, dos municípios de médio e grande porte populacional do Estado de São Paulo. PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em 12 meses Municípios Saldo Municípios Saldo 1 São Paulo Itaquaquecetuba Campinas Aparecida Ribeirão Preto Carapicuiba Sp-Jundiai Tupi Paulista Guarulhos São João da Boa Vista Itapevi Santa Isabel São José dos Campos Itajobi Bauru São Pedro Barueri Cerquilho Piracicaba Ubatuba Melhores e piores atividades Observando a movimentação do mercado de trabalho por atividades varejistas no mês de fevereiro, os piores desempenhos ficaram com as lojas de vestuário, tecido e calçados (-1,9%) e lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (- 0,8%). Respectivamente perderam vagas e vagas. Por outro lado, os
18 melhores desempenhos estão residualmente nas lojas de autopeças e acessórios (- 0,1%) e farmácias e perfumarias (-0,1%). PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em fev/16 - Piores e melhores setores Piores desempenhos Melhores desempenhos DRTs Lojas de Vestuário, Tecido e Calçados Lojas de Eletrodomésticos e Eletrônicos Autopeças e Acessórios Pela análise das atividades no acumulado dos últimos doze meses ainda mantem-se a dicotomia entre atividades que comercializam bens não essenciais versus atividades que vendem bens essenciais. Enquanto supermercados e farmácias foram as únicas atividades que geraram emprego, crescimentos respectivos de 0,8% e 2,6%, o oposto ocorre às mercadorias de consumo pontual, de caráter não essencial e que necessitam de crédito, como automóveis e equipamentos eletroeletrônicos. Nestas atividades, as quedas nos estoques ativos foram de 8,8% e 7,1%, respectivamente. Farmácias e Perfumarias Capital Litoral Taubaté Sorocaba Campinas Ribeirão Preto Bauru São José do Rio Preto Araçatuba Presidente Prudente Marília ABCD Guarulhos Osasco Araraquara Jundiaí TOTAL
19 PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses - Piores e melhores setores Melhores desempenhos DRTs Piores desempenhos Lojas de Concessionárias Eletrodomésticos e Eletrônicos Farmácias e Perfumarias Supermercados Capital Litoral Taubaté Sorocaba Campinas Ribeirão Preto Bauru São José do Rio Preto Araçatuba Presidente Prudente Marília ABCD Guarulhos Osasco Araraquara Jundiaí TOTAL Conclusão Mesmo que haja um saldo negativo menor no varejo paulista em fevereiro deste ano em relação ao mês de janeiro, o que preocupa é que este saldo é o dobro do registrado em fevereiro de O ritmo acelerado de fechamento de postos de trabalho observado nesses dois primeiros meses de 2016 assusta já que no ano passado mais de 60 mil empregos formais foram eliminados no varejo paulista. Um questionamento muito comum ao se analisar dados de geração ou perda de vagas no varejo no início do ano é se saldos negativos se devem pela dispensa dos trabalhadores contratados temporariamente para o Natal e fim do ano. No caso deste ano a resposta é não. Os poucos mais de 13 mil postos de trabalho criado no varejo paulista em novembro de 2015, foram praticamente dizimados pelo desempenho de dezembro ( vagas). Os empregos formais perdidos em 2016 significam
20 nada além da continuidade e aprofundamento da crise no mercado de trabalho. A retração é contínua e acelerada. O nível de emprego é diretamente atrelado ao desempenho atual de vendas dos estabelecimentos comerciais e às suas expectativas quanto ao nível futuro desta mesma variável. Atualmente o varejo paulista amarga uma queda significativa na receita de vendas. Em 2015 por exemplo, já descontando inflação, o faturamento bruto do comércio varejista paulista recuou mais de 6% na comparação interanual. Em 2016, com inflação e juros altos e desemprego avançando, não há perspectiva para retomada do consumo e, consequentemente, de vendas. Muito ao contrário, novas quedas são esperadas, portanto o empresário se vê obrigado, por esta demanda arrefecida e arrefecendo, à reduzir custos, e entre eles a mão de obra. Não veremos em curto tempo uma alteração deste cenário. Os dados de março devem ser ainda mais negativos. 7. Metodologia resumida A pesquisa analisa o nível de emprego do comércio varejista paulista, em dezesseis regiões e nove ramos de atividade, por meio de dados primários do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). A FecomercioSP acompanha tais informações desde junho de Metodologia completa A metodologia acompanha a da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista). O objetivo é que haja este extremo alinhamento metodológico para que se possa de forma verídica analisar o desempenho do emprego junto as variações na receita de vendas. Os dados de emprego serão provenientes do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas varejistas paulistas.
21 São analisados mensalmente 38 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) da classe 2.0, distribuídos em 9 atividades: - Autopeças e acessórios - Concessionárias de veículos - Farmácias e perfumarias - Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos - Materiais de construção - Lojas de móveis e decoração - Lojas de vestuário, tecidos e calçados - Supermercados - Outras atividades Será aplicado dezesseis regiões delimitadas por DRTs (Delegacias Regionais Tributárias): Capital, Litoral, Taubaté, Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, ABCD, Guarulhos, Osasco, Araraquara e Jundiaí. Como há vários sindicatos em cada uma das DRTs, a PEVP acrescentará um benefício aos sindicatos da casa interessados. Mesmo que não seja analisada e divulgada a evolução do emprego, por nove atividades varejistas, mensalmente a cada um dos 645 municípios paulistas, os dados coletados são de âmbito municipal, ou seja, quando a FecomercioSP for instada por alguma entidade filiada ou órgão de imprensa, terá à sua disposição dados de emprego de forma individualizada. O objetivo é possuir informações em pirâmide, estadual, regional e municipal.
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