PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO MARÇO

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1 PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO MARÇO

2 Índice 1. Desempenho estadual 2. Desempenho por atividade 3. Desempenho por região 4. Melhores e piores regiões 5. Todas as regiões 6. Melhores e piores atividades 7. Conclusão 8. Metodologia resumida 9. Metodologia completa

3 1. Desempenho estadual Apenas no primeiro trimestre de trabalhadores perderam seus empregos no comércio varejista do Estado de São Paulo. Esta retração do mercado de trabalho ocorre após o fechamento de mais de 60 mil vagas em Nos primeiros três meses daquele ano havia sido registrado um saldo negativo de empregos celetistas no setor paulista, isto é, na contraposição do saldo acumulado do primeiro trimestre de 2015 e 2016 observa-se que no atual ano houve 32,8% mais fechamentos de vagas para o período. Em verdade, desde 2011 o varejo paulista registra perda de vagas no início dos anos, porém o saldo negativo de 2016 é o maior já registrado desde o começo da série histórica. Gráfico 1: Saldo do emprego formal no varejo paulista no primeiro trimestre 2007 a 2016 Os números do primeiro trimestre se mostraram tão negativos também pela significativa perda de vagas em março. Somente neste mês postos de trabalho

4 com carteira assinada foram extintos. No período foram registradas admissões e desligamentos. Em março de 2015 o saldo negativo era de vagas. Gráfico 2: Saldo do emprego formal no varejo paulista nos meses de março: 2007 a 2016 O saldo acumulado em doze meses, de abril a março, é negativo em empregos formais. Para este extrato temporal é a primeira vez que se registra um saldo negativo. Em 2015, por exemplo, havia um saldo positivo de vagas. Gráfico 2: Saldo do emprego formal no varejo paulista de abril a março: 2007 a 2016

5 Os sucessivos saldos mensais negativos explicitam a grande e sustentada retração do mercado de trabalho varejista no Estado de São Paulo. Ao se contrapor o número de trabalhadores ativos no varejo paulista em março de 2016 com aquele que findou o mesmo mês de 2015, observa-se que há uma retração de 3,3% no estoque de empregados. Essa é a maior redução da história do comércio varejista no Estado. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - 13 meses Mês Variação Saldo Mensal Estoque de Admitidos Desligados T/T-12 (%) de Empregos Empregados mar/15 0, abr/15 0, mai/15-0, jun/15-0, jul/15-0, ago/15-1, set/15-1, out/15-2, nov/15-2, dez/15-2, jan/16-2, fev/16-2, mar/16-3, Gráfico 3: Variação interanual do estoque de empregados no varejo paulista

6 Mais uma vez, o comércio (atacado + varejo) foi o grande responsável pelo saldo negativo do mercado de trabalho em geral no Estado de São Paulo. Neste mês de março as vagas perdidas no setor representaram 44.6% do saldo negativo geral da economia paulista. No ano, o mercado de trabalho paulista se reduziu em quase 80 mil vagas. Nos últimos doze meses o saldo acumulado quase atinge 568 mil postos de trabalho perdidos. PESP: Saldo de empregos no Estado de São Paulo por setores Setores mar/16 Acumulado 2016 Acumulado 12 meses Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços Ind.de Utilidade Pública Construção Civil Comércio Servicos Administração Pública Agropecuária Total Desempenho por atividade Assim como em fevereiro, neste mês todas as nove atividades varejistas do Estado de São Paulo registraram perdas de emprego formal. Em números absolutos as maiores perdas são nas lojas de vestuário, tecidos e calçados ( vagas) e na categoria outras atividades (3.121 vagas), a qual congrega o varejo de combustíveis para

7 veículos automotores, lubrificantes; livros, jornais, revistas e papelaria; artigos recreativos e esportivos; joias e relógio e gás liquefeito de petróleo (GLP). Em relação ao estoque ativo de trabalhadores de fevereiro, as maiores reduções proporcionais são das lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,2%) e das lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-1,2%). No saldo acumulado em 2016, no primeiro trimestre, também em todas as atividades varejistas há perda de empregos formais. São vínculos a menos. As lojas de vestuário, tecido e calçados continuam com as maiores reduções de vagas ( vagas), ou recuo do estoque em 6,1%. Os supermercados paulistas registraram o segundo pior saldo negativo, ou seja, vagas. No acumulado de doze meses, com saldo acumulado de abril/15 a março/16, duas atividades continuam com geração de vagas, mesmo que em rápida desaceleração. São +863 vagas nos supermercados paulistas e vagas nas farmácias e perfumarias. Em relação ao estoque de março de 2015, houve crescimento respectivo de 0,1% e 2,3%. Em relação ao saldo negativo, 50% da perda da quase 72 mil vagas formais no varejo ocorreram nas lojas de vestuário, tecido e calçados e nas lojas de eletrodomésticos, eletrônicos lojas de departamentos. Porém, proporcionalmente ao estoque de um ano atrás a maior redução de vagas ocorreu nas concessionárias de veículos, com -9,0%. Atividades Estoque em mar/16 Saldo em mar/16 Saldo em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): mar_16/fev_16 Variação acumulada em 2016 (%) Variação(%): mar_16/mar_15 Autopeças e acessórios ,4-0,4-3,0 Concessionárias de veículos ,8-1,7-9,0 Farmácias e perfumarias ,1-0,4 2,3 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento ,2-2,8-8,4 Materiais de Construção ,8-1,0-4,9 Lojas de móveis e decoração ,1-2,4-7,1 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,2-6,1-6,5 Supermercados ,1-1,6 0,1 Outras atividades ,9-2,1-3,7 Total do comércio varejista ,6-2,2-3,3 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - Variações (%)

8 Observando os dados por ocupações, a função que mais eliminou empregos em março são os vendedores e demonstradores, com postos de trabalho (no ano já são - 18,5 mil). O segundo posto com maior redução é o de escriturários, que viram seu mercado reduzir em empregos. Dos quase 47 mil postos de trabalho fechados, cerca de 10,6% eram preenchidos por diretores, gerentes ou supervisores, ou seja, são 5 mil destes profissionais com vagas extintas. PESP: Ocupações do varejo com maiores perdas de vagas em mar/16 - Estado de São Paulo Ocupações Saldo de empregos Vendedores e Demonstradores Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos Gerentes de Produção e Operações -779 Gerentes de Áreas de Apoio -750 Escriturários de Controle de Materiais e de Apoio À Produção -669 Caixas, Bilheteiros e Afins -587 Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos de Elevação e de Movimentação de Cargas -488 Trabalhadores Artesanais na Agroindústria, na Indústria de Alimentos e do Fumo -448 Trabalhadores nos Serviços de Administração, Conservação e Manutenção de Edifícios e Logradouros -441 Trabalhadores de Montagem de Tubulações, Estruturas Metálicas e de Compositos -421 Em relação a rotatividade da mão de obra, em março houve queda para 3,6% no total do varejo. Os destaques no mês ficam nas lojas de vestuário e de supermercados, ambas com taxa de rotatividade em 4,1%. Gráfico 4: Taxa de rotatividade do varejo paulista em mar/16, por atividades

9 Na taxa de doze meses, a rotatividade dos trabalhadores se reduziu mais uma vez. Passou de 45,1% em fevereiro para 43,9% em março Ainda assim, as atividades com maior turnover foram as Lojas de vestuário, tecido e calçados (56,5%) e os supermercados (48,6%). Gráfico 5: Taxa de rotatividade do varejo paulista de abr/15 a mar/16, por atividades

10 Cabe ressaltar que a mão de obra empregada no setor supermercadista continua superando os 30% do total do estoque de trabalhadores do varejo paulista. Em segundo lugar em participação estão as lojas de vestuário, tecido e calçados, com quase 13% da mão de obra do setor. PESP: Estoque e participação das atividades no varejo paulista Atividades Estoque em mar/16 Participação (%) Autopeças e acessórios ,23 Concessionárias de veículos ,72 Farmácias e perfumarias ,85 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,07 Materiais de Construção ,85 Lojas de móveis e decoração ,52 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,89 Supermercados ,49 Outras atividades ,37 Total do comércio varejista ,00 3. Desempenho por região Se em fevereiro a região de Presidente Prudente foi a única que gerou vagas, em março não houve geração de empregos no comércio varejista em nenhuma região paulista. Em número de empregos perdidas destaques à Capital, com postos de trabalho, e a região de Osasco, com a perda de outros empregos.

11 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em mar_2016 DRTs Estoque de emprego Variação(%): Saldo em mar_16 em mar_16 mar_16/fev_16 Capital ,5 Litoral ,9 Taubaté ,6 Sorocaba ,4 Campinas ,6 Ribeirão Preto ,7 Bauru ,6 São José do Rio Preto ,6 Araçatuba ,9 Presidente Prudente ,4 Marília ,8 ABCD ,8 Guarulhos ,6 Osasco ,2 Araraquara ,2 Jundiaí ,8 Total do Estado de SP ,6 No primeiro trimestre de 2016 todas as regiões paulistas viram o mercado de trabalho do seu varejo encolher. Mais uma vez pela proporção da Capital, São Paulo/SP possui o maior número de vagas fechadas, são -11,6 mil. Tal desempenho é seguido pela região de Osasco, com empregos perdidos no ano. Em relação ao estoque de trabalhadores ativos em dezembro de 2015, a região de Osasco continua com a maior redução do mercado de trabalho: -4,5%. O Litoral e a região do ABCD possuem os piores desempenhos após a DRT de Osasco. Há uma queda de 2,9% em ambas as regiões.

12 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em 2016¹ DRTs Estoque de emprego Variação acumulada Saldo em 2016 em mar_16 em 2016 (%) Capital ,8 Litoral ,9 Taubaté ,6 Sorocaba ,0 Campinas ,9 Ribeirão Preto ,5 Bauru ,1 São José do Rio Preto ,0 Araçatuba ,8 Presidente Prudente ,6 Marília ,9 ABCD ,9 Guarulhos ,4 Osasco ,5 Araraquara ,0 Jundiaí ,7 TOTAL ,2 ¹Até março/2016 Já a contraposição do estoque de trabalhadores ativos em março deste ano em relação aos ativos em março de 2015, há uma queda de 3,3% ou empregos com carteira assinada. Em números absolutos de vagas perdidas os piores desempenhos regionais estão na capital ( vagas) e Campinas ( vagas). Em proporção ao estoque de trabalhadores de fevereiro de 2015 as regiões com maior redução proporcional são Osasco (-5,1%) e Bauru (-4,4%). PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses DRTs Estoque de emprego Variação acumulada em Saldo em 12 meses em mar_16 12 meses (%) Capital ,9 Litoral ,4 Taubaté ,0 Sorocaba ,0 Campinas ,1 Ribeirão Preto ,7 Bauru ,4 São José do Rio Preto ,4 Araçatuba ,3 Presidente Prudente ,6 Marília ,8 ABCD ,6 Guarulhos ,1 Osasco ,1 Araraquara ,6 Jundiaí ,0 TOTAL ,3

13 Ressalta-se que a Capital (31,22%), região de Campinas (9,54%) e região de Ribeirão Preto (6,78%) continuam sendo aquelas com maior número de comerciários no varejo em relação ao estoque estadual. PESP: Estoque e participação das DRTs no varejo paulista DRT Estoque em 2016 Participação (%) Capital ,22 Litoral ,96 Taubaté ,86 Sorocaba ,40 Campinas ,54 Ribeirão Preto ,78 Bauru ,57 São José do Rio Preto ,83 Araçatuba ,69 Presidente Prudente ,87 Marília ,29 ABCD ,30 Guarulhos ,98 Osasco ,53 Araraquara ,23 Jundiaí ,94 TOTAL ,00 4. Melhores e piores regiões A região em que o comércio varejista sofreu maior queda relativa do mercado de trabalho nos últimos doze meses continua sendo Osasco. Houve um recuo de 5,1% no total de trabalhadores ativos. São postos de trabalho perdidos. Proporcionalmente a atividade com maior redução na região foi a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que possuiu desempenho de - 20,2%. As lojas de móveis e decoração possuem a segunda maior redução do mercado de trabalho em um ano, -10,2%. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em mar/16 - Osasco Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 mar_16/fev_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,6-0,5-5,8 Concessionárias de veículos ,0-3,2-7,5 Farmácias e perfumarias ,6-1,5 5,0 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,2-5,7-20,2 Materiais de Construção ,1-1,4-3,1 Lojas de móveis e decoração ,6-4,7-10,2 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,0-4,8-7,8 Supermercados ,4-1,1 1,5 Outras atividades¹ ,2-12,4-9,4 Total do comércio varejista ,2-4,5-5,1

14 O segundo pior desempenho regional foi o da região de Bauru, onde o número de trabalhadores do varejo se reduziu em 4,4% nos últimos doze meses. Dentre as atividades do varejo aquela com o pior desempenho relativo foi a de lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que se retraiu 9,4% em doze meses. Já a maior perda absoluta ocorre nos supermercados, com -779 postos de trabalho celetistas. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em mar/16 - Bauru Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 mar_16/fev_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,1-0,2-2,1 Concessionárias de veículos ,6-1,4-9,3 Farmácias e perfumarias ,6-0,6 1,2 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,9-3,5-9,4 Materiais de Construção ,9-1,8-5,6 Lojas de móveis e decoração ,8-3,4-7,2 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,3-6,5-7,4 Supermercados ,1-1,7-3,1 Outras atividades¹ ,3-0,7-3,1 Total do comércio varejista ,6-2,1-4,4 Em contraposição ao cenário das DRTs de Osasco e Bauru, a região de São José do Rio Preto e Presidente Prudente registram as quedas menos acentuadas, respectivamente -1,4% e -1,6%. Na primeira, há uma perda de postos de trabalho. A atividade com maior fechamentos de vagas é a de vestuário, tecido e calçados (-511 vagas), porém a geração de emprego nos Supermercados (+715 vagas) ainda amenizam um saldo que poderia ser ainda mais negativo. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em mar/16 - São José do Rio Preto Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 mar_16/fev_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,9-0,4-2,1 Concessionárias de veículos ,2-0,4-5,8 Farmácias e perfumarias ,7-0,3 2,2 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,2-1,7-7,5 Materiais de Construção ,6-1,0-3,8 Lojas de móveis e decoração ,4-2,3-5,7 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,9-4,5-5,1 Supermercados ,4-2,4 3,1 Outras atividades¹ ,6-1,9-1,0 Total do comércio varejista ,6-2,0-1,4 Já na região de Presidente Prudente, o segundo melhor resultado regional se deve redução de -1,6% do estoque ativo de trabalhadores. No período de doze meses houve um saldo negativo de 644 vagas formais na região. O desempenho só não foi pior, pois duas atividades ainda contrataram mais que desligaram nos últimos doze meses:

15 Farmácias e perfumarias (+51 vagas) e lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (179 vagas). PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em mar/16 - Presidente Prudente Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada em Variação acumulada em 12 mar_16/fev_ (%) meses (%) Autopeças e acessórios ,9-0,4-2,3 Concessionárias de veículos ,7-1,2-6,7 Farmácias e perfumarias ,2-0,4 1,6 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,8 6,1 6,6 Materiais de Construção ,4 0,5-3,2 Lojas de móveis e decoração ,5-1,3-4,0 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,5-4,3-4,8 Supermercados ,1-1,0-0,7 Outras atividades¹ ,7-0,8-2,5 Total do comércio varejista ,4-0,6-1,6 Observando o desempenho no varejo de cada um dos 645 municípios paulistas, apenas Carapicuíba registrou saldo superior as 100 vagas ou mais em março. Por outro lado, São Paulo e Campinas foram os municípios com maior redução de vagas neste terceiro mês de PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em mar/2016 Municípios Saldo Municípios Saldo 1 Carapicuiba São Paulo Pedreira 60 2 Campinas São Carlos 57 3 Osasco Americana 54 4 Itapevi Jacareí 32 5 Ribeirão Preto Tupi Paulista 31 6 Jundiaí Rinopolis 26 7 Guarulhos José Bonifácio 24 8 Santo André Bebedouro 23 9 Cajamar Clementina São Bernardo do Campo -220 Os piores desempenhos no saldo de doze meses são, em sua maioria, dos municípios de médio e grande porte populacional do Estado de São Paulo.

16 PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em 12 meses Municípios Saldo Municípios Saldo 1 Itaquaquecetuba São Paulo Carapicuíba Campinas Tupi Paulista Ribeirão Preto Jacareí Jundiaí Aparecida Guarulhos Itajobi Itapevi Santa Isabel Osasco São João da Boa Vista Bauru São Pedro Barueri Adamantina Piracicaba Melhores e piores atividades Observando a movimentação de vagas por atividades varejistas no mês de março, os piores cenários continuam nas lojas de vestuário, tecido e calçados e nas lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento, ambas com queda de 1,2%. Respectivamente perderam vagas e vagas. Por outro lado, os melhores desempenhos estão nas quedas mais amenas do emprego celetista nos supermercados e nas farmácias e perfumarias, ambas com redução de apenas 0,1%.

17 PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em mar/16 - Piores e melhores setores Piores desempenhos Melhores desempenhos DRTs Lojas de Vestuário, Tecido e Calçados Lojas de Eletrodomésticos e Eletrônicos Pela análise das atividades no acumulado dos últimos doze meses, supermercados e farmácias continuam como as únicas atividades que geraram emprego, crescimentos respectivos de 0,1% e 2,3%. Por outro lado, as maiores quedas nos estoques ativos nos últimos doze meses foram nas concessionárias de veículos e nas lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento do Estado de São Paulo. As quedas foram de 9,0% e 8,4%, respectivamente. Supermercados Farmácias e Perfumarias Capital Litoral Taubaté Sorocaba Campinas Ribeirão Preto Bauru São José do Rio Preto Araçatuba Presidente Prudente Marília ABCD Guarulhos Osasco Araraquara Jundiaí TOTAL

18 PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses - Piores e melhores setores Melhores desempenhos DRTs Piores desempenhos Lojas de Concessionárias Eletrodomésticos e Eletrônicos Farmácias e Perfumarias Supermercados Capital Litoral Taubaté Sorocaba Campinas Ribeirão Preto Bauru São José do Rio Preto Araçatuba Presidente Prudente Marília ABCD Guarulhos Osasco Araraquara Jundiaí TOTAL Conclusão Nem mesmo a Páscoa, que poderia ser responsável por um possível saldo positivo ou mesmo estancamento das perdas sucessivas de vagas aos supermercados paulistas, salvou ou amenizou o desempenho do mercado de trabalho formal do varejo do Estado de São Paulo no último mês de março. Pelo quarto mês seguido houve retração de empregos no setor paulista. Mais de 13 mil empregos extintos e todas as atividades varejistas registraram saldo negativo. Todas as regiões paulistas também viram seu varejo reduzir o estoque ativo de trabalhadores no terceiro mês do ano. Somente neste primeiro trimestre de 2016 o número de vagas fechadas no varejo paulista representam 77,3% do saldo negativo registrado em todo ano de Como o atual saldo não é relacionado a dispensa dos trabalhadores temporariamente contratados para o mês de dezembro, devido ao Natal, demonstra-se não apenas o aprofundamento dos impactos da crise brasileira no mercado de trabalho do comércio

19 varejista paulista, mas também a magnitude desse aprofundamento. A redução do estoque ativo de trabalhadores de um ano para o outro atingiu novamente seu pior cenário, -3,3%. Voltamos ao número de trabalhadores ativos similar ao que havia em julho de E ainda há mais espaço para novas reduções. Mais uma vez fica claro que o movimento do mercado de trabalho é resultado direto da redução da receita de vendas do comércio varejista do Estado de São Paulo. O faturamento bruto corrente do varejo paulista reduziu 6,3% em 2015 e em janeiro de 2016 voltou a se reduzir, -4,7%. Como o efeito multiplicador da redução de vagas é muito grande no consumo futuro das famílias, não se espera em um curto período que o consumo volte a crescer, as vendas sejam alavancadas e, com isso, o cenário de retração de vagas seja interrompido. Já em abril os supermercados paulistas registrarão saldo negativo no extrato de doze meses, deixando apenas as farmácias e perfumarias com geração de vagas no período anual. 7. Metodologia resumida A pesquisa analisa o nível de emprego do comércio varejista paulista, em dezesseis regiões e nove ramos de atividade, por meio de dados primários do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (Caged). A FecomercioSP acompanha tais informações desde junho de Metodologia completa A metodologia acompanha a da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista). O objetivo é que haja este extremo alinhamento metodológico para que se possa de forma verídica analisar o desempenho do emprego junto as variações na receita de vendas. Os dados de emprego serão provenientes do CAGED (Cadastro Geral de

20 Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas varejistas paulistas. São analisados mensalmente 38 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) da classe 2.0, distribuídos em 9 atividades: - Autopeças e acessórios - Concessionárias de veículos - Farmácias e perfumarias - Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos - Materiais de construção - Lojas de móveis e decoração - Lojas de vestuário, tecidos e calçados - Supermercados - Outras atividades Será aplicado dezesseis regiões delimitadas por DRTs (Delegacias Regionais Tributárias): Capital, Litoral, Taubaté, Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, ABCD, Guarulhos, Osasco, Araraquara e Jundiaí. Como há vários sindicatos em cada uma das DRTs, a PEVP acrescentará um benefício aos sindicatos da casa interessados. Mesmo que não seja analisada e divulgada a evolução do emprego, por nove atividades varejistas, mensalmente a cada um dos 645 municípios paulistas, os dados coletados são de âmbito municipal, ou seja, quando a FecomercioSP for instada por alguma entidade filiada ou órgão de imprensa, terá à sua disposição dados de emprego de forma individualizada. O objetivo é possuir informações em pirâmide, estadual, regional e municipal.

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