PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO JANEIRO
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- João Vítor Abreu Freire
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1 PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO JANEIRO
2 Índice 1. Desempenho estadual 2. Desempenho por atividade 3. Desempenho por região 4. Melhores e piores regiões 5. Todas as regiões a. Capital b. Litoral c. Taubaté d. Sorocaba e. Campinas f. Ribeirão Preto g. Bauru h. São José do Rio Preto i. Araçatuba j. Presidente Prudente k. Marília l. ABCD m. Guarulhos n. Osasco o. Araraquara p. Jundiaí 6. Melhores e piores atividades 7. Conclusão 8. Metodologia resumida 9. Metodologia completa
3 1. Desempenho estadual Em janeiro de 2016 o número de trabalhadores ativos no comércio varejista do Estado de São Paulo atingiu Este é o menor estoque de funcionários registrados desde setembro de 2012, quando eram funcionários ativos no setor paulista. Esta retração foi ocasionada pelo fechamento de postos de trabalhos celetistas no varejo paulista em janeiro, resultado de admissões e desligamentos. Em verdade, desde dezembro de 2008 não eram registradas tão poucas admissões num único mês no comércio varejista do Estado de São Paulo. Naquele período foram admissões. A perda de pouco mais de 20 mil vagas só não foi pior para o mês de janeiro que os saldos negativos registrados em 2014 e Pode-se dizer que nos desempenhos de janeiro de 2016 contra janeiro de 2015, o saldo negativo diminuiu 25,4%. De toda forma, a quantidade de vagas fechadas nestes primeiros trinta e um dias de 2016 é a maior dos últimos doze meses. Gráfico 1: Saldo do emprego formal no varejo paulista nos meses de janeiro 2007 a 2016
4 Considerando os resultados acumulados no período de doze meses, de fevereiro de 2015 a janeiro de 2016, são vínculos empregatícios perdidos. Para este período é a primeira vez que se registra saldo negativo de empregos, mesmo que seja visível uma desaceleração desde 2011/2012. Gráfico 2: Saldo do emprego formal no varejo paulista de fevereiro a janeiro: 2007 a 2016
5 Como o desempenho do mercado de trabalho em janeiro de 2015 foi pior que o registrado em janeiro de 2016, a variação do estoque ativo de trabalhadores neste mês mostrou leve melhora em relação a comparação interanual de dezembro. Isto é, a diminuição do estoque passou de -2,8% para -2,5%. O problema é que mesmo com essa leve recuperação na contraposição, no desempenho real de geração de vagas há continuidade do fechamentos de postos de trabalho com carteira assinada. As movimentações e evolução do número de trabalhadores ativos no varejo paulista podem ser melhor visualizadas no gráfico 3, abaixo. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - 12 meses Mês Variação Saldo Mensal Estoque de Admitidos Desligados T/T-12 (%) de Empregos Empregados jan/15 0, fev/15 0, mar/15 0, abr/15 0, mai/15-0, jun/15-0, jul/15-0, ago/15-1, set/15-1, out/15-2, nov/15-2, dez/15-2, jan/16-2, Gráfico 3: Variação interanual do estoque de empregados no varejo paulista
6 Da movimentação do emprego formal no Estado de São Paulo neste mês de janeiro dentre todos os setores, observa-se que apenas a construção civil gerou vagas. Por outro lado, o setor comercial (atacado + varejo) foi responsável por quase 80% do saldo negativo geral da economia paulista no período. Em doze meses o Estado perdeu cerca de 490 mil empregos formais, sendo que a indústria foi o setor com maior fechamento, vagas. PESP: Saldo de empregos no Estado de São Paulo por setores Setores jan/16 Acumulado 2016 Acumulado 12 meses Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços Ind.de Utilidade Pública Construção Civil Comércio Servicos Administração Pública Agropecuária Total Desempenho por atividade Em janeiro de 2016 apenas duas atividades varejistas admitiram mais do que desligaram funcionários no varejo. As lojas de autopeças e acessórios criaram 140 vagas e as lojas de materiais de construção outros 174 vínculos. Porém, em relação ao estoque ativo de trabalhadores em dezembro, o crescimento foi residual de 0,1% em
7 ambas as atividades. Por outro lado, a atividade supermercadista e as lojas de vestuário, tecido e calçados foram as atividades que mais perderam vagas em números absolutos, e respectivamente, e também possuíram maiores quedas em relação ao estoque, -1,0% e -3,1% novamente. No acumulado de doze meses, com saldos de fevereiro/15 a janeiro/16, duas atividades continuam com geração de vagas. São vagas nos supermercados paulistas e vagas nas farmácias e perfumarias. Em relação ao estoque de janeiro de 2015, houve crescimento respectivo de 1,3% e 2,7%. Já em relação ao saldo negativo, 34% da perda de mais de 53,6 mil vagas formais no varejo ocorreram nas lojas de vestuário, tecido e calçados. Proporcionalmente ao estoque que findou janeiro do ano passado, há uma queda de 6,2% no mercado de trabalho do varejo de vestuário, tecido e calçados e nas lojas de móveis e decoração. Porém a maior queda proporcional continua nas concessionárias de veículos, que viram seu número de funcionários recuar 8,4%. Atividades Estoque em jan/16 Saldo em jan/16 Saldo em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): jan_15/dez_15 Variação acumulada em 2016 (%) Variação(%): jan_16/jan_15 Autopeças e acessórios ,1 0,1-3,1 Concessionárias de veículos ,4-0,4-8,4 Farmácias e perfumarias ,2-0,2 2,7 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento ,9-0,9-6,7 Materiais de Construção ,1 0,1-4,0 Lojas de móveis e decoração ,7-0,7-6,2 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,1-3,1-6,2 Supermercados ,0-1,0 1,3 Outras atividades ,7-0,7-2,7 Total do comércio varejista ,9-0,9-2,5 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - Variações (%) Observando os dados por ocupações, as funções que mais perderam vagas continuam sendo os vendedores e demonstradores, com postos de trabalho neste mês de janeiro. O segundo posto com maior redução de vagas ocorre com os caixas dos estabelecimentos, que viram seu mercado reduzir em vagas. 7,1% das mais de 20 mil vagas perdidas neste primeiro mês de 2016 eram ocupadas por diretores, gerentes e supervisores nas empresas. Esta continuidade de fechamentos demonstra
8 mais uma vez o caráter difundido da atual crise do mercado de trabalho paulista e brasileiro. PESP: Ocupações do varejo com maiores perdas de vagas em jan/16 - Estado de São Paulo Ocupações Saldo de empregos em jan/16 Vendedores e Demonstradores Caixas, Bilheteiros e Afins Escriturários Contabeis e de Finanças Trabalhadores Artesanais na Agroindústria, na Indústria de Alimentos e do Fumo -703 Escriturarios de Controle de Materiais e de Apoio à Produção -700 Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos -683 Gerentes de Producao e Operações -531 Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos de Elevação e de Movimentação de Cargas -394 Gerentes de Áreas de Apoio -346 Técnicos de Nivel Médio em Operações Comerciais -331 Em relação a rotatividade da mão de obra, em janeiro a taxa se reduziu para 3,1% no total do varejo. Os destaques no mês ficam nas lojas de vestuário e das farmácias e perfumarias, com taxa de rotatividade em 3,3%. Gráfico 4: Taxa de rotatividade do varejo paulista em jan/16, por atividades
9 Na taxa de doze meses, a rotatividade dos trabalhadores passou de 45,8% em dezembro, para 45,3% em janeiro. As atividades com maior turnover foram as Lojas de vestuário, tecido e calçados (57,1%) e os supermercados (50,2%). Gráfico 5: Taxa de rotatividade do varejo paulista de fev/15 a jan/16, por atividades Cabe ressaltar que a mão de obra empregada no setor supermercadista continua superando os 30% do total do estoque de trabalhadores do varejo paulista.
10 PESP: Estoque e participação das atividades no varejo paulista Atividades Estoque em jan/16 Participação (%) Autopeças e acessórios ,18 Concessionárias de veículos ,73 Farmácias e perfumarias ,77 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,13 Materiais de Construção ,83 Lojas de móveis e decoração ,54 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,13 Supermercados ,31 Outras atividades ,39 Total do comércio varejista ,00 3. Desempenho por região Em dezembro apenas o litoral havia gerado vagas, porém em janeiro todas as regiões paulistas registraram retração de empregos no comércio varejista. Em números absolutos, o maior saldo negativo foi na capital paulista, com fechamento de vagas. Por outro lado, a região de Araçatuba foi a que apresentou o menor saldo negativo de empregos, -165 vagas. Porém para avaliar os melhores desempenhos regionais é preciso levar em consideração a variação do estoque de trabalhadores ativos, isto é, quanto oscilou o número total de trabalhadores empregados. De dezembro/15 para janeiro/16 a maior queda registrada foi na região de Osasco, com -2,1%, com fechamento de vagas.
11 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan_2016 DRTs Estoque de emprego em jan_16 Saldo em jan_16 Variação(%): jan_16/dez_15 Capital ,8 Litoral ,0 Taubaté ,0 Sorocaba ,9 Campinas ,8 Ribeirão Preto ,4 Bauru ,7 São José do Rio Preto ,5 Araçatuba ,5 Presidente Prudente ,4 Marília ,4 ABCD ,2 Guarulhos ,3 Osasco ,1 Araraquara ,3 Jundiaí ,3 Total do Estado de SP ,9 De fevereiro de 2015 em diante, no acumulado, todas as dezesseis regiões paulistas registraram redução do mercado de trabalho com carteira assinada no comércio varejista. Mais uma vez, devido a sua dimensão socioeconômica, a capital paulista foi aquela com maior redução absoluta de vagas. Nos últimos 12 meses foram vagas a menos. Proporcionalmente as maiores reduções são da região de Bauru (- 3,7%) e Araçatuba (-3,6%). Os melhores desempenhos são na verdade as menores reduções, as quais ocorreram na região de São José do Rio Preto (0,0%) e região de Guarulhos (-0,9%).
12 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses DRTs Estoque de emprego em jan_16 Saldo em 12 meses Variação acumulada em 12 meses (%) Capital ,3 Litoral ,3 Taubaté ,5 Sorocaba ,5 Campinas ,3 Ribeirão Preto ,3 Bauru ,7 São José do Rio Preto ,0 Araçatuba ,6 Presidente Prudente ,5 Marília ,7 ABCD ,1 Guarulhos ,9 Osasco ,0 Araraquara ,1 Jundiaí ,6 TOTAL ,5 Novamente, cabe ressaltar que a Capital (31,13%), região de Campinas (9,53%) e região de Ribeirão Preto (6,77%) continuam sendo aquelas com maior número de comerciários no varejo em relação ao estoque estadual.
13 4. Melhores e piores regiões A região em que o comércio varejista sofreu maior queda relativa do mercado de trabalho nos últimos doze meses foi a de Bauru. Houve um recuo de 3,7% no total de trabalhadores ativos. São postos de trabalho a menos. Proporcionalmente a atividade com maior redução na região foi a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que registrou desempenho de -8,2%. Já o maior saldo negativo ocorreu nas lojas de vestuário, tecidos e calçados, onde a perda de 708 vagas significou queda de 7,2%. PESP: Estoque e participação das DRTs no varejo paulista DRT Estoque em 2016 Participação (%) Capital ,13 Litoral ,99 Taubaté ,87 Sorocaba ,39 Campinas ,53 Ribeirão Preto ,77 Bauru ,58 São José do Rio Preto ,83 Araçatuba ,69 Presidente Prudente ,85 Marília ,30 ABCD ,32 Guarulhos ,98 Osasco ,61 Araraquara ,22 Jundiaí ,95 TOTAL ,00
14 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Bauru Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios ,2-0,2-3,3 Concessionárias de veículos ,7 0,7-7,1 Farmácias e perfumarias ,2 0,2 1,3 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,6-0,6-8,2 Materiais de Construção ,2-0,2-4,3 Lojas de móveis e decoração ,5-1,5-5,8 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,0-3,0-7,2 Supermercados ,9-0,9-1,6 Outras atividades¹ ,2 0,2-3,6 Total do comércio varejista ,7-0,7-3,7 O segundo pior desempenho regional foi o da região de Araçatuba, onde o número de trabalhadores do varejo se reduziu em 3,6%. Dentre as atividades do varejo aquela com o pior desempenho relativo foi nas concessionárias de veículos e em número de vagas a maior perda ocorreu nas lojas de vestuário, tecido e calçados. Enquanto a primeira retraiu 11,0% a segunda fechou 444 postos de trabalho. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Araçatuba Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios ,1 0,1-1,5 Concessionárias de veículos ,5-0,5-11,0 Farmácias e perfumarias ,9-0,9-0,3 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,6-0,6-4,6 Materiais de Construção ,2 1,2-2,9 Lojas de móveis e decoração ,9-1,9-5,4 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,8-1,8-9,5 Supermercados ,2-0,2-1,9 Outras atividades¹ ,7-0,7-2,3 Total do comércio varejista ,5-0,5-3,6 Por outro lado, as regiões com melhor desempenho na contraposição do estoque ativo de trabalhadores de janeiro de 2016 em relação ao de janeiro de 2015 são aquelas com os menores saldos negativos. As quedas menos acentuadas continuam nas regiões de São José do Rio Preto (0,0%) e Guarulhos (-0,9%). Na primeira, há uma perda de apenas 27 postos de trabalho. A atividade com maior fechamentos de vagas é a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-417 vagas), porém a geração de emprego nos Supermercados ( vagas) amenizaram o desempenho negativo do total do varejo da região.
15 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - São José do Rio Preto Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios ,6 0,6-1,1 Concessionárias de veículos ,1 0,1-7,7 Farmácias e perfumarias ,5 0,5 3,4 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,4-0,4-6,3 Materiais de Construção ,4 0,4-2,6 Lojas de móveis e decoração ,3-0,3-5,1 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,0-2,0-4,1 Supermercados ,0-1,0 5,7 Outras atividades¹ ,5-0,5 0,1 Total do comércio varejista ,5-0,5 0,0 Já na região de Guarulhos, o segundo melhor resultado regional se deve a perda de 981 postos de trabalho, ou redução de -0,9% janeiro de O desempenho só não foi pior, pois três atividades continuam com mais contratações que desligamentos nos últimos doze meses: Supermercados ( vagas), Farmácias e perfumarias (+279 vagas) e Lojas de Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (+200 vagas). Em geral, as localidades com impacto menor da crise e, consequentemente redução de vagas, são aquelas onde tal crise não afligiu o mercado de trabalho da atividade supermercadista, como na região de São José do Rio Preto e Guarulhos. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Guarulhos Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios ,3 0,3-2,5 Concessionárias de veículos ,6-0,6-6,4 Farmácias e perfumarias ,6 0,6 3,8 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto ,7-1,7 2,4 Materiais de Construção ,0 0,0-4,6 Lojas de móveis e decoração ,4-1,4-3,4 Lojas de vestuário, tecido e calçados ,9-4,9-5,2 Supermercados ,0-1,0 3,1 Outras atividades¹ ,0-1,0-3,7 Total do comércio varejista ,3-1,3-0,9 Observando o desempenho de cada um dos 645 municípios paulistas, apenas a cidade de Sertãozinho gerou mais de 100 vagas em janeiro. Por outro lado, São Paulo e Itapevi foram os municípios com maior redução de vagas neste primeiro mês de 2016.
16 PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em jan/2016 Municípios Saldo Municípios Saldo 1 São Paulo Sertãozinho Itapevi Tupi Paulista 57 3 Guarulhos Tarumã 51 4 São Bernardo do Campo Serrana 45 5 Campinas Valparaiso 38 6 Osasco Ituverava 32 7 Jundiaí Barrinha 31 8 Barueri Sumaré 30 9 Piracicaba Cabreuva Bauru Candido Mota 27 Os piores desempenhos no saldo de doze meses são, em sua maioria, dos municípios de médio e grande porte populacional do Estado de São Paulo. PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em 12 meses Municípios Saldo Municípios Saldo 1 São Paulo Itaquaquecetuba Campinas Carapicuiba Ribeirão Preto Aparecida Guarulhos São Roque Itapevi São Pedro Bauru Santa Isabel São José dos Campos Ubatuba Sorocaba Mairinque Jundiaí Itajobi Piracicaba São Joao da Boa Vista Melhores e piores atividades Observando agora o desempenho da movimentação de vagas por atividades varejistas no mês de janeiro, os piores cenários ficaram com as lojas de vestuário, tecido e calçados (-3,1%) e supermercados (-1,0%). Respectivamente tais atividades perderam vagas e vagas. Por outro lado, os melhores desempenhos estão
17 residualmente nas lojas de autopeças e acessórios (+0,1%) e nos estabelecimentos de materiais de construção (+0,1%). PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Piores e melhores setores Piores desempenhos Melhores desempenhos DRTs Lojas de Vestuário, Tecido e Calçados Supermercados Autopeças e Acessórios Materiais de Construção Capital Litoral Taubaté Sorocaba Campinas Ribeirão Preto Bauru São José do Rio Preto Araçatuba Presidente Prudente Marília ABCD Guarulhos Osasco Araraquara Jundiaí TOTAL Pela análise das atividades no acumulado dos últimos doze meses mantem-se a dicotomia entre atividades que comercializam bens não essenciais versus atividades que vendem bens essenciais. Enquanto supermercados e farmácias foram as únicas atividades que geraram emprego, crescimentos respectivos de 1,3% e 2,7%, oposto ocorre às mercadorias de consumo pontual, de caráter não essencial e que necessitam de crédito, como automóveis e equipamentos eletroeletrônicos. Nestas atividades, as quedas nos estoques ativos foram de 8,4% e 6,7%, respectivamente.
18 PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses - Piores e melhores setores Melhores desempenhos DRTs Piores desempenhos Lojas de Concessionárias Eletrodomésticos e Eletrônicos Farmácias e Perfumarias Supermercados Capital Litoral Taubaté Sorocaba Campinas Ribeirão Preto Bauru São José do Rio Preto Araçatuba Presidente Prudente Marília ABCD Guarulhos Osasco Araraquara Jundiaí TOTAL Conclusão A redução do mercado de trabalho com carteira assinada do varejo paulista teve mais um agravamento em janeiro de Foram mais postos de trabalhos perdidos. Com estoque de 2,109 milhões de empregos, voltamos ao número de trabalhadores ativos de meados de outubro de Um sintoma que demonstra o quanto ainda há espaço para novas reduções é que os desligamentos mensais se mantem, porém as admissões recuaram pelo segundo mês seguido e os pouco mais de 65 mil trabalhadores admitidos corresponde ao pior desempenho desde dezembro de Tal realidade demonstra que os empresários não vislumbram em curto período um melhor cenário de vendas, por isso não contratam e continuam desligando. Outro cenário bastante discutido na movimentação de vagas do varejo em janeiro é se o saldo negativo corresponde à dispensa dos trabalhadores temporariamente contratados ao Natal. Na transição 2015/2016 não foi apenas isso que ocorreu. O saldo
19 positivo de novembro de 2015 ( vagas) foi praticamente dizimado já em dezembro ( vagas), portanto a extinção de mais de 20 mil empregos em janeiro não apenas significa o desligamento daqueles que ainda estavam temporariamente contratados para o fim de ano, como explicita uma continuidade do aprofundamento do processo recessivo no mercado de trabalho formal do comércio varejista paulista. Por mais que a comparação interanual do estoque ativo de trabalhadores voltou para - 2,5% (em dezembro estava em -2,8%), este cenário só ocorreu pois o saldo negativo do emprego no varejo de janeiro de 2015 foi maior que do mesmo ano de 2016, porém a continuidade deste saldo negativo é o que preocupa. O desempenho dos últimos treze meses mais que anulou a geração de vagas de 2013 e 2014, juntos, e provavelmente haverá piora. 7. Metodologia resumida A pesquisa analisa o nível de emprego do comércio varejista paulista, em dezesseis regiões e nove ramos de atividade, por meio de dados primários do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). A FecomercioSP acompanha tais informações desde junho de Metodologia completa A metodologia acompanha a da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista). O objetivo é que haja este extremo alinhamento metodológico para que se possa de forma verídica analisar o desempenho do emprego junto às variações na receita de vendas. Os dados de emprego serão provenientes do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas varejistas paulistas.
20 São analisados mensalmente 38 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) da classe 2.0, distribuídos em 9 atividades: - Autopeças e acessórios - Concessionárias de veículos - Farmácias e perfumarias - Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos - Materiais de construção - Lojas de móveis e decoração - Lojas de vestuário, tecidos e calçados - Supermercados - Outras atividades Será aplicado dezesseis regiões delimitadas por DRTs (Delegacias Regionais Tributárias): Capital, Litoral, Taubaté, Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, ABCD, Guarulhos, Osasco, Araraquara e Jundiaí. Como há vários sindicatos em cada uma das DRTs, a PEVP acrescentará um benefício aos sindicatos da casa interessados. Mesmo que não seja analisada e divulgada a evolução do emprego, por nove atividades varejistas, mensalmente a cada um dos 645 municípios paulistas, os dados coletados são de âmbito municipal, ou seja, quando a FecomercioSP for instada por alguma entidade filiada ou órgão de imprensa, terá à sua disposição dados de emprego de forma individualizada. O objetivo é possuir informações em pirâmide, estadual, regional e municipal.
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