Gestão de Resíduos Hospitalares

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1 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE ANO LECTIVO 2012/2013 Gestão de Resíduos Hospitalares Unidade Curricular: Projeto FEUP Supervisora: Sílvia Pinho Monitora: Filipa Magalhães Trabalho realizado por: Álvaro Alonso Andreia Pereira Francisca Braga Gonçalo Amorim João Moreira Pedro Oliveira Sara Oliveira

2 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE ANO LECTIVO 2012/2013 Gestão de Resíduos Hospitalares Trabalho realizado por: Álvaro Alonso Andreia Pereira Francisca Braga Gonçalo Amorim João Moreira Pedro Oliveira Sara Oliveira 2

3 SUMÁRIO Foi abordada a definição de Resíduo Hospitalar, e após ter sido definido o dito resíduo hospitalar, o trabalho teve como base uma breve distinção das diferentes categorias nos quais os resíduos hospitalares se dividem, podendo constatar que existem quatro grupos, sendo eles divididos pelo risco biológico causado ao meio envolvente. Foi também feita a realização de uma abordagem a alguns tópicos principais, como a triagem, o armazenamento, a recolha e tratamento dos resíduos. Esta passagem teve como objetivo uma melhor sequencialização, de modo a dar a entender o percurso pelo qual os resíduos hospitalares passam desde a sua origem até ao seu destino final. Por fim, foi dada relevância ao plano estratégico referente aos resíduos hospitalares. ABSTRACT It was addressed the definition of hospital residue, and after this the work was based on a brief distinction of the different categories in which hospital residue divide, can see that there are four groups, they are divided by biohazard caused to the environment. It was also made an approach to some key topics such as sorting, storage, collection and treatment of waste. This passage aimed to better sequencing in order to imply the route by which hospital residue pass from its origin to its final destination. Finally, importance was given to the strategic plan related to hospital residues. i 3

4 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO ORIGEM LEGISLAÇÃO REFERENTE AOS RESÍDUOS HOSPITALARES CATEGORIA E TIPOLOGIA DE RESÍDUOS HOSPITALARES OPERAÇÕES DA GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES TRIAGEM DE RESÍDUOS ACONDICIONAMENTO E RECOLHA INTERNA/EXTERNA ARMAZENAMENTO REGISTO TRATAMENTOS PROCESSOS DE TRATAMENTO: VANTAGENS E INCONVENIENTES PLANO ESTRATÉGICO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES (PERH) PLANO ESTRATÉGICO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES (PERH) CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Exemplo de Resíduo Hospitalar... 8 Figura 2 Grupo I... 9 Figura 3 - Grupo II Figura 4: Grupo III Figura 5: Grupo IV Figura 6: Operações da Gestão

5 1 - INTRODUÇÃO No âmbito da unidade curricular Projeto FEUP do 1º ano do Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foi proposta a realização de um relatório que explicasse como é feita a gestão dos resíduos hospitalares e que técnicas são utilizadas para este efeito, assim como os destinos que estes mesmos tomam. Segundo a legislação nacional, um resíduo é definido como sendo qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na Lista Europeia de Resíduos (DL nº 178/2006). Nesta são definidos códigos de acordo com os resíduos produzidos nas mais diversas atividades económicas. Tradicionalmente, os resíduos são divididos em quatro tipos: Resíduo urbano proveniente de habitações ou semelhante a este; Resíduo industrial gerado em processos produtivos industriais, bem como o que resulte das atividades de produção e distribuição de eletricidade, gás e água; Resíduo agrícola proveniente de exploração agrícola e/ou pecuária ou similar. Resíduo hospitalar (RH) resultante de atividades médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em atividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em atividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos evasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens; É precisamente sobre este último tema, relativo aos resíduos hospitalares, que o seguinte trabalho focará. 5

6 2 - DEFINIÇÃO Os resíduos hospitalares são resíduos resultantes das atividades de saúde de um estabelecimento que presta qualquer tipo de cuidados de saúde a uma população. Estes resíduos não podem ser colocados em contacto com quaisquer outros resíduos comuns visto serem potenciais portadores de imensas patologias. Para além disso, podem também conter algumas substâncias que devido à sua natureza poderão causar danos na saúde pública, daí o seu cuidado acrescido. Estes resíduos podem encontrarse em diferentes estados físicos, ou seja, podem ser líquidos, sólidos ou também semi sólidos (cremes, pomadas, pastas ). Os resíduos hospitalares não se cingem única e exclusivamente a resíduos produzidos por um hospital, mas também por centros de saúde, clinicas e qualquer outro estabelecimento que preste cuidados de saúde, como por exemplo um lar de idosos ou um infantário. Segundo o Decreto-Lei n.º 73/2011 os resíduos hospitalares são resíduos resultantes de atividades de prestação de cuidados de saúde a seres humanos ou a animais, nas áreas da prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação ou investigação e ensino, bem como de outras atividades envolvendo procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens. 3 - ORIGEM Os resíduos hospitalares são, maioritariamente, descartados por hospitais, tendo também contribuição as clínicas e os lares de terceira idade. No caso dos hospitais, temos como resíduos o algodão, as seringas, as agulhas, os medicamentos sem qualquer utilidade, as luvas, os curativos, o sangue coagulado, os órgãos e tecidos removidos. Por outro lado, em clínicas também podem ser encontrados resíduos tais como meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética e películas raio X. 6

7 4 - LEGISLAÇÃO REFERENTE AOS RESÍDUOS HOSPITALARES A gestão de resíduos hospitalares, de acordo com o Artigo nº5 do Decreto-Lei nº 178/2006 de 5 de Setembro, é da responsabilidade do produtor. A gestão do resíduo constitui parte integrante do seu ciclo de vida, sendo da responsabilidade do respetivo produtor, ou seja cada unidade prestadora de cuidados de saúde (UPCS) tem a responsabilidade de gestão dos resíduos hospitalares que produz. O objetivo prioritário da política de gestão de resíduos é evitar e reduzir a sua produção, bem como o seu carácter nocivo, devendo a gestão de resíduos evitar também ou, pelo menos, reduzir o risco para a saúde humana e para o ambiente causado pelos resíduos, referido no Artigo nº6 do mesmo Decreto-Lei. No caso dos resíduos hospitalares este objetivo assume grande relevância, visto que, sendo provenientes de UPCS, contêm potencial de toxicidade ou de transmissões de infeções, associados aos compostos que eventualmente possam conter. Assim é bastante importante que as UPCS apliquem boas práticas em todas as etapas de gestão de resíduos hospitalares (minimização na produção dos resíduos hospitalares, adequada triagem, acondicionamento e armazenamento). A gestão integrada dos resíduos hospitalares implica procedimentos específicos nas fases de triagem na deposição, recolha, armazenamento, transporte, tratamento, valorização e eliminação de acordo com o Despacho nº242/96 de 13 de Agosto. Constata-se assim, que uma boa gestão dos resíduos hospitalares requer um conhecimento rigoroso das produções, características, recursos e limitações do sistema, o que pressupõe, inevitavelmente, a correta pesagem, registos e arquivos atualizados de todos estes dados. No entanto existem também os resíduos hospitalares líquidos produzidos pelas UPCS que ainda não têm legislação específica, sendo que a sua gestão se rege pelos princípios do Regime Geral de Resíduos e são classificados de acordo com a Lista Europeia dos Resíduos. 7

8 5 - CATEGORIA E TIPOLOGIA DE RESÍDUOS HOSPITALARES No que se refere aos resíduos hospitalares, um ponto relevante a referir é a separação de resíduos que é necessária levar em diante. Existem diversas formas a adotar aquando a separação dos resíduos. Por exemplo, os objetos cortantes e perfurantes têm de ser colocados em recipientes próprios e devidamente identificados, que permitam o seu transporte sem o risco de causar lesões a quem manuseia estes recipientes. Em suma, a separação de resíduos é feita de acordo com o seu nível de perigosidade. Segundo a legislação, os resíduos hospitalares são classificados em diferentes grupos, sendo que cada grupo está relacionado com o nível de tratamento, com o risco biológico e também com a obrigatoriedade de incineração. A classificação encontra-se presente no despacho nº242/96. Este tem como finalidade dividir e classificar cuidadosamente os tipos de resíduos em quatro níveis diferentes, em que cada grupo tem uma determinada característica, baseando-se assim na especificação do tratamento, no risco biológico. Por fim num grupo mais perigoso, poderá mesmo ser necessário a obrigatória incineração do resíduo. Figura 1 - Exemplo de Resíduo Hospitalar 8

9 4.1 - Divisão dos quatro grupos: Grupo I Resíduos equiparados a urbanos - não apresentam exigências especiais no seu tratamento (figura 1). Resíduos provenientes de serviços gerais (como de gabinetes, salas de reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, etc.); Resíduos provenientes de serviços de apoio (como oficinas, jardins, armazéns e outros); Embalagens e invólucros comuns (como papel, cartão, mangas mistas e outros de idêntica natureza); Resíduos provenientes da hotelaria resultantes de confeção e restos de alimentos servidos a doentes não incluídos no grupo III. Figura 2 Resíduo hospitalar do grupo I Grupo II Resíduos hospitalares não perigosos - não estão sujeitos a tratamentos específicos, podendo ser equiparados a urbanos (figura 3). Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios de sangue; Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue; 9

10 Material de proteção individual utilizado nos serviços gerais de apoio, com exceção do utilizado na recolha de resíduos; Embalagens vazias de medicamentos ou de produtos de uso clínico ou comum, com exceção dos incluídos no grupo III e no grupo IV; Frascos de soros não contaminados, com exceção dos do grupo IV. Figura 3 Resíduo hospitalar do grupo II Grupo III - Resíduos hospitalares de risco biológico - resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação, suscetíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo posterior eliminação como resíduo urbano. Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de doentes infeciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, de blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de autópsia e de anatomia patológica, de patologia clínica e de laboratórios de investigação, com exceção dos do grupo IV; Todo o material utilizado em diálise; Peças anatómicas não identificáveis; Resíduos que resultam da administração de sangue e derivados; Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos, com exceção dos do grupo IV; Sacos coletores de fluídos orgânicos e respetivos sistemas; 10

11 Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas contaminados ou com vestígios de sangue; material de prótese retirado a doentes; Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue; Material de proteção individual utilizado em cuidados de saúde e serviços de apoio geral em que haja contacto com produtos contaminados (como luvas, máscaras, aventais e outros). Grupo IV Resíduos hospitalares específicos - resíduos de vários tipos de incineração obrigatória Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas, até publicação de legislação específica; Cadáveres de animais de experiência laboratorial; Materiais cortantes e perfurantes: agulhas, catéteres e todo o material invasivo; Produtos químicos e fármacos rejeitados, quando não sujeitos a legislação específica; Citostáticos e todo o material utilizado na sua manipulação e administração. Os resíduos hospitalares de risco biológico pertencentes ao grupo III poderão ser incinerados ou sujeitos a um tratamento eficaz que permita a sua eliminação como resíduos urbanos, enquanto que o grupo IV íntegra resíduos hospitalares específicos de incineração obrigatória. Figura 4: Resíduo hospitalar do grupo III 11

12 Figura 5: Resíduo hospitalar do grupo IV 6 - OPERAÇÕES DA GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES Desde que são produzidos até ao seu destino final, um RH passa por diversas etapas que se podem resumir no seguinte esquema: Registo e Arquivo Produção Triagem na Deposição Recolha e Transporte Interno Armazenamento Destino Final Recolha e Transporte Interno Figura 6: Operações de Gestão 12

13 6.1 - TRIAGEM DE RESÍDUOS A triagem é a fase mais importante, a fase fulcral para uma correta gestão integrada dos resíduos hospitalares. Se o processo de triagem for mal executado, comprometerá todos os outros processos que se seguem e poderá haver uma maior facilidade de ocorrer contacto com os agentes biológicos perigosos bem como acidentes de trabalho. Uma vez mal triado e depositado incorretamente num saco/contentor, um resíduo hospitalar não será mais daí retirado para ser recolocado no saco/contentor correto. Por isso, tal como foi referido anteriormente a esta fase do processo de gestão integrada tem que se dar uma especial atenção, no ato de produção dos resíduos hospitalares. Para isso é importante que todos os produtores de resíduos hospitalares (utentes e funcionários de um serviço de saúde) estejam informados e tenham consciência da importância de uma boa prática nesta fase do processo ACONDICIONAMENTO E RECOLHA INTERNA/EXTERNA Circuitos de Recolha dos Resíduos Hospitalares nas Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde (UPCS) É importante que haja uma gestão logística eficaz na recolha e transporte dos resíduos hospitalares para assim garantir, sempre que seja possível, o fluxo unidirecional dos resíduos, com horários desfasados do maior afluxo de utentes, de distribuição dos alimentos, medicamentos ou de roupas. 13

14 O circuito que os resíduos hospitalares irão percorrer, desde o local de produção até ao local de armazenamento, deve ser estabelecido tendo em contas vários fatores, como por exemplo os locais percorridos, o horário e a comodidade/viabilidade do trajeto e a probabilidade de acontecer um derramamento acidental. Este circuito deve ser feito e determinado com os intervenientes diretos na recolha dos resíduos hospitalares mas deve ser também conhecido pelos outros profissionais da UPCS Recolha externa A Portaria nº335/97 de 16 de Maio estipula que o transporte rodoviário de resíduos hospitalares apenas pode ser realizado pelo produtor ou por empresas licenciadas e têm de ser acompanhadas por Guias. No despacho nº242/96 de 13 de Agosto já referido anteriormente, prevê-se que a recolha seja efetuada a cada 3 dias de produção. Se não se verificar essa periodicidade, os resíduos terão que ser submetidos a refrigeração, até a um prazo máximo de 7 dias ARMAZENAMENTO Para que seja possível uma boa gestão dos resíduos hospitalares é necessária a existência de uma maneira eficaz que possibilite a correta separação dos resíduos. Sendo assim, os resíduos do grupo I e II são colocados em sacos pretos, porque não são sujeitos a quaisquer tratamentos específicos. Relativamente aos resíduos do grupo III, estes são colocados em sacos brancos e tem de estar devidamente identificados de maneira a que não sejam mal reconhecidos e por fim os resíduos do grupo IV, num saco vermelho e também devidamente identificado pelos mesmos motivos dos outros resíduos do grupo III. Como já foi mencionado antes, qualquer objeto cortante ou perfurante deve ser colocado num recipiente após o fim da sua utilização de maneira a que não haja qualquer contacto com o mesmo. Por fim, e não de menor importância, é 14

15 fundamental que sejam criadas condições adequadas para o armazenamento destes resíduos. O local de armazenamento deve ser dimensionado em função da periodicidade de recolha e/ou da eliminação, devendo a sua capacidade mínima corresponder a três dias de produção. Caso este prazo seja ultrapassado, até um máximo de 7 dias, deverão existir condições de refrigeração no local de armazenamento. Os contentores de transporte fornecidos pelas empresas licenciadas em gestão de resíduos hospitalares deverão permanecer tapados entre as deposições e hermeticamente fechados quando preenchidos (o seu preenchimento devera ser feito ate ¾ da sua capacidade) até à recolha pela empresa externa REGISTO Registo SIRAPA O Regime Geral de Gestão de Resíduos criou o Sistema Eletrónico de Registo Integrado de Resíduos (SIRER) que recentemente foi substituído pelo Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA). Este sistema foi criado com o objetivo de agregar toda a informação relativa aos resíduos produzidos em Portugal, bem como relativa às entidades que operam no sector dos resíduos. Permite assim o cruzamento de dados nomeadamente entre os produtores dos resíduos e os operadores desses mesmos resíduos. Registo Interno Os serviços deverão manter um registo mensal das quantidades de resíduos produzidos, de todas as tipologias, para que assim no final de cada ano se possa aferir de forma fidedigna a quantidade total de resíduos produzidos por aquele serviço para posteriormente se registar no sistema. 15

16 6.5 - TRATAMENTOS Incineração Atualmente, os resíduos hospitalares produzidos são, na sua maioria, submetidos a um tratamento por incineração. A incineração é um processo de tratamento industrial de resíduos sólidos, que se define como a reação química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo préfixado, dando-se uma oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigénio contido no ar que é fornecido. A energia térmica, originada na queima dos resíduos, pode ser aproveitada para aquecimento, através da produção de vapor, ou ser utilizada na produção de energia elétrica, podendo-se recuperar o equivalente a metade da energia dissipada. Devido aos seus riscos ambientais e custos de exploração, o processo de incineração só deve ser utilizado quando não existem outras tecnologias alternativas para o tratamento de determinados tipos de resíduos. Desinfeção A desinfeção, química ou térmica, aparece como tratamento aos resíduos do grupo III. As tecnologias de desinfeção mais conhecidas são tratamento químico, a autoclavagem e o microondas. Estas tecnologias alternativas de tratamento de resíduos hospitalares permitem um encaminhamento dos resíduos tratados para o circuito normal de resíduos sólidos urbanos sem qualquer perigo para a saúde pública, podendo representar custos inferiores para as instituições sem unidades de incineração própria. A principal desvantagem desta tecnologia consiste no facto de apena se desinfetarem os resíduos, o que torna a sua aplicação ineficiente relativamente a produtos químicos e radioativos. 16

17 Desinfeção química O tratamento químico consiste numa série de processos em que os resíduos são envolvidos e/ou injetados com soluções desinfetantes e germicidas, tais como hipoclorito de sódio, óxido de etileno e formaldeído, embora recentemente estejam a ser desenvolvidos esforços para utilizar desinfetantes menos poluentes. Os processos podem ser complementados com uma trituração, prévia ou posterior, e/ou com compactação, necessitando sempre de tratamento dos efluentes líquidos e gasosos. Este tratamento é utilizado principalmente na descontaminação de resíduos de laboratórios de microbiologia, de resíduos com sangue e líquidos orgânicos. Desinfeção térmica (Autoclavagem) A autoclavagem (desinfeção com calor húmido) é um tratamento bastante usual que consiste em manter o material contaminado a uma temperatura elevada e em contacto com vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogénicos ou reduzi-los a um nível que não constitua risco. O processo de autoclavagem inclui ciclos de compressão e de descompressão de forma a facilitar o contacto entre o vapor e os resíduos. Os valores usuais de pressão são da ordem dos 3 a 3,5 bar e a temperatura atinge valores de 135ºC. Este processo tem a vantagem de ser familiar aos técnicos de saúde, que o utilizam para esterilizar diversos tipos de material hospitalar. Microondas A irradiação por microondas é uma tecnologia mais recente de tratamento de resíduos hospitalares e consiste na desinfeção dos resíduos a uma temperatura elevada (entre 95 e 105ºC), os quais são triturados antes ou depois desta operação. O aquecimento de todas as superfícies é assegurado pela criação de uma mistura de água e resíduos. 17

18 7 - PROCESSOS DE TRATAMENTO: VANTAGENS E INCONVENIENTES. Incineração/ Autoclavagem Eficaz no tratamento de todos os resíduos; Redução da massa para 20%; Redução do volume; Recuperação e/ou produção de energia; Ausência de odores; Elevados custos de investimento e exploração; Significativa necessidade de tratamento dos efluentes gasosos; Opinião negativa da população. Baixo custo de operação; Redução do volume (até 20%); Processo considerado limpo, não necessitando de avaliação do impacto ambiental; Utilização restrita a resíduos de risco biológico; Produção de efluentes líquidos e gasosos, embora pouco significativa. 8 - PLANO ESTRATÉGICO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES (PERH) Com a produção cada vez mais acentuada de resíduos hospitalares por parte dos doentes, um possível risco de contaminação tornou-se mais evidente. Determinados focos de contaminação, como sangue, secreções e produtos químicos, podem ser considerados como veículos para contrair várias doenças com a SIDA e a hepatite B, constituindo assim um perigo para a saúde pública. Este tipo de situação originou um aumento das preocupações com os cuidados a ter com os resíduos hospitalares, levando à criação de legislação específica, o PERH. Assim, metas e 18

19 objetivos foram definidos para 2000 e 2005, e a elaboração deste plano, da responsabilidade conjunta do Ministério do Ambiente e do Ministério da Saúde, foi seguida por um Conselho de Acompanhamento e foi aprovado a 31 de agosto de 1999 pelo Despacho Conjunto n.º 761/99. Os objetivos e medidas do PERH assentavam em cinco eixos principais: A prevenção da produção de resíduos e dos riscos associados; A forma de gestão interna nas unidades de saúde; A valorização da componente reaproveitável; O tratamento e destino final; A formação dos profissionais e a informação dos utentes e público em geral. Para cada uma destas estratégias foram estabelecidas metas, com um total de quinze programas e ações para o decorrer de 2000 e 2005 no âmbito de certificar uma adequada gestão dos resíduos hospitalares. Contudo, das quinze metas, apenas duas foram concretizadas dentro do período previsto para a sua realização, tendo a maioria sido realizada num período superior ao fixado. Relativamente às cinco estratégias, apenas duas foram concretizadas dentro do período previsto. Todavia, o balanço foi considerado positivo, destacando-se os seguintes aspetos: Desativação de 30 instalações de incineração, que não obedeciam aos requisitos tecnológicos e legais ou que, pela sua dimensão, não justificavam a sua existência; Requalificação da instalação de incineração localizada em Lisboa (a única que se manteve em funcionamento) e criação de uma nova unidade na Região Autónoma da Madeira; Desenvolvimento de novas instalações de tratamento alternativo à incineração, designadamente unidades de autoclavagem e de desinfeção química, bem como aumento da valorização de diferentes fluxos especiais; Criação e implementação de uma base de dados informatizada de resíduos hospitalares como suporte de informação à produção, tratamento e destino 19

20 final de resíduos, no âmbito da criação do Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do ambiente (SIRAPA). O plano estratégico dos resíduos hospitalares (PERH) tinha então como função a concretização das outras estratégias, que para além das cinco, não foram realizadas, sendo elas: Melhoria de todo o processo de gestão de resíduos hospitalares por parte de todos os seus intervenientes; Ações de formação dos agentes do sector; Das metes previstas que não foram cumpridas ou foram parcialmente, destacam-se as seguintes: Estabelecimento de requisitos mínimos de qualidade e segurança relativamente a tratamentos alternativos à incineração; Implementação e avaliação dos planos de gestão de resíduos hospitalares nas unidades produtoras de resíduos hospitalares; Definição de um programa de monitorização e controlo do PERH, tendo como base indicadores de avaliação. 9 - PLANO ESTRATÉGICO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES (PERH) Mantendo-se a necessidade de assegurar uma gestão adequada dos resíduos hospitalares devido aos potenciais riscos que uma má gestão pode causar à saúde pública e ao ambiente, o plano PERH sofreu uma revisão. Durante este período de revisão, gerida pela Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção-Geral da Saúde e a Direção-Geral de Veterinária, o PERH começou a abranger a vertente de saúde animal e teve em consideração o plano anterior, referente aos anos , 20

21 nomeadamente as seus objetivos programáticos e o plano de ação. Procedeu-se também à sua avaliação na medida de lhe dar continuidade mas com uma visão ajustada à situação atual. O PERH foi aprovado a 20 de janeiro. Este novo plano estratégico tem por base um reforço das medidas de prevenção de resíduos hospitalares, introduzindo uma abordagem no ciclo dos produtos e materiais e não apenas à sua gestão, trazendo por isso um menor impacto ambiental e uma nova noção de valor económico a este programa. No sentido de valorizar a reutilização, a eliminação é constitui assim uma última opção de gestão considerada. No entanto, a salvaguarda da saúde humana é também uma das preocupações em todo o processo de gestão destes resíduos. No sentido de conjugar os objetivos, foram estipulados cinco eixos estratégicos: Eixo I Prevenção Tem como objetivo prevenir a produção de resíduos e a sua perigosidade pela promoção de padrões de produção, consumo e gestão responsáveis, que assegurem a minimização do risco para a saúde humana e para o ambiente. Eixo II Informação, Conhecimento e Inovação Visa recolher informação e disponibilizá-la para promover novos métodos organizacionais de modo a encontrar as melhores soluções técnicas e economicamente viáveis. Eixo III Sensibilização, Formação e Educação A função do eixo III é a preparação dos intervenientes no processo de gestão de resíduos hospitalares, desde a produção do resíduo até ao seu tratamento e destino final, no sentido da adoção de procedimentos adequados que garantam uma maior 21

22 segurança e eficiência. Contempla ainda a difusão junto do público em geral e de alguns públicos-alvo. Eixo IV Operacionalização da gestão A operacionalização da gestão é feita com base nos princípios da responsabilidade pela gestão de resíduos, da prevenção e redução, da hierarquia das operações de gestão de resíduos, da autossuficiência e da proximidade, da regulação da gestão de resíduos e da equivalência. Eixo V Acompanhamento e Controlo Visa o desenvolvimento de ações de autocontrolo dos intervenientes e de inspeção e fiscalização periódicas que garantam a adequada gestão dos resíduos hospitalares, nomeadamente no que respeita à eficácia dos tratamentos e qualidade dos mesmos. Com estas medidas o Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares terá mais fiscalização e objetivos de modo a existir uma melhor taxa de sucesso que no programa anterior. O PERH terá a sua primeira avaliação em 2013 e a segunda em

23 10 - CONCLUSÃO Em suma, foi possível a verificação da criação de um plano que teve como objetivo o tratamento de todo o tipo de resíduos hospitalares e que visou um melhoramento com a sua concretização, embora este não fosse cem por cento realizado. Ao longo do trabalho houve uma passagem que focou as diferentes etapas de tratamentos, desde a triagem, à recolha e ao armazenamento. É de salientar também a existência de cinco novos eixos criados pelo plano estratégico dos resíduos hospitalares que tem como principal objetivo o aperfeiçoamento da gestão falhada pelo antigo PERH. Quanto à pergunta inicial, como é feita a gestão dos resíduos hospitalares, foinos possível apresentar uma resposta clara. A gestão parte desde a divisão dos grupos, que é feita de acordo com o seu grau de perigosidade para o meio envolvente, até às várias fases de gestão, entre as quais se encontram incluídas a produção, a triagem, o armazenamento e por fim o destino final. 23

24 11 - BIBLIOGRAFIA Manual Gestão de Resíduos Hospitalares para Unidades de Cuidados continuados integradoshttp:// s_hospitalares_para_ucci_%20jan_2011.pdf (Outubro, 2012); Gestão de resíduos Hospitalares plataforma para profissionais - (Outubro, 2012); Gestão de resíduos hospitalares em Portugal - (Setembro, 2012); Resíduos sólidos hospitalares - (Setembro, 2012); SUCH (Serviço de Utilização Comum aos Hospitais) - PT/central/tratamentderesiduos.aspx (Outubro, 2012); Agência Portuguesa do Ambiente (Outubro, 2012); Portal Ambiente Online (Outubro, 2012); Valorsul - (Outubro, 2012); Comissão de coordenação e desenvolvimento regional do Porto &lang=pt (outubro, 2012); Direção geral da saúde, Plano Nacional de Saúde - (Outubro, 2012); ALVES, M.N.; IVERSSON, L.B.; SANCHEZ, P.S Considerações sobre o Destino Final do Lixo Hospitalar, CETESB, mimeo. (Outubro, 2012); MOREIRA, C.A.X & WAJNSTAJN, G.M Curso: Lixo Hospitalar: Gerenciamento, Tratamento e Destinação Final. Rio de Janeiro, ABES. (Outubro, 2012); 24

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