AULA 03 Remédios Constitucionais

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1 AULA 03 Remédios Constitucionais (Garantias constitucionais individuais, garantias dos direitos coletivos, sociais e políticos) SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 1 1. Diferença entre direitos, garantias e remédios constitucionais Esfera Judicial e Administrativa 3 3. Habeas Corpus (HC) 4 4. Habeas Data Mandado de Segurança (MS) Mandado de Segurança Coletivo (MSC) Mandado de Injunção (MI) Ação Popular Questões da aula Gabarito Bibliografia consultada 96 Olá futuros Técnicos do Ministério Público do RJ! Prontos para um salário de R$ 3.157,47? Nessa terceira aula, estudaremos os remédios constitucionais. Assim como aula passada, vocês observarão que a parte teórica foi bastante aumentada e o número de exercícios também: serão 102 exercícios somente sobre os remédios constitucionais! Isso para que possamos fechar a prova de Direito Constitucional! Ao responder às questões, leia todos os comentários, pois foram feitas várias observações além da mera resolução da questão. Sem enrolação! Vamos à nossa aula! Prof. Roberto Troncoso 1 de 96

2 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS Direito Constitucional para Técnico MP/RJ 1. DIFERENÇA ENTRE DIREITOS, GARANTIAS E REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS Caro aluno, nós já estudamos vários direitos até aqui: os direitos individuais, os socais, os políticos, os de nacionalidade, partidos políticos etc. Pois bem, os direitos são justamente esses bens e vantagens prescritos na Constituição. Mas o que acontece se alguém tem o direito, mas por algum motivo não consegue exercê-lo? Para isso servem as garantias: elas são os instrumentos que asseguram o exercício dos direitos. Já os remédios são espécies de garantias e podem ser divididos em remédios administrativos e remédios judiciais. Os remédios administrativos são instrumentos assegurados à pessoa para que ela consiga exercer seus direitos sem precisar recorrer ao Poder Judiciário. Assim, o dono do direito consegue exercê-lo utilizando-se simplesmente da via administrativa. Dois remédios administrativos previstos na Constituição são: o direito de petição e o direito de certidão (já estudados em aulas passadas). Já os remédios judiciais são os instrumentos que possibilitam que alguém exerça seu direito, mas deve-se recorrer ao Poder Judiciário. Assim, eles são ações específicas para que alguém alcance ou exerça algum direito que possui e que está sendo violado. Os remédios judiciais previstos na CF são os seguintes: Habeas Corpus (HC), Habeas Data (HD), Mandado de Segurança (MS), Mandado de Segurança Coletivo (MSC), Ação Popular (AP) e o Mandado de Injunção (MI). Vamos estudar agora cada um deles. Mas somente para que fique mais claro, quando falamos de esfera judicial e esfera administrativa, é bastante interessante que você entenda perfeitamente o que isso significa: Prof. Roberto Troncoso 2 de 96

3 2. ESFERA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA Quando falamos em esfera administrativa, estamos falando em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ou seja, os órgãos públicos em geral, como a Receita Federal, INSS, CGU, DETRAN, Ministérios etc. Já quando falamos em esfera judicial, estamos nos referindo especificamente ao Poder Judiciário exercendo sua função típica. Duas considerações: 1- Um Tribunal, se estiver exercendo a atividade típica do Poder Judiciário, ou seja, provendo a prestação jurisdicional, será considerado esfera judicial. No entanto, se o mesmo Tribunal estiver exercendo atividade tipicamente administrativa, será considerado esfera administrativa. 2- Para facilitar a divisão dos trabalhos, o Poder Judiciário (enquanto função típica) é dividido em duas grandes áreas: civil e penal. Tanto a esfera civil quanto a penal são parte do Poder Judiciário (na esfera judicial). Guarde essas informações, pois serão importantes para daqui a pouco. Esquematizando: Diferenças entre Direitos, Garantias e Remédios Constitucionais o Direitos: bens e vantagens prescritos na CF o Garantias: Instrumentos que asseguram o exercício dos direitos. o Remédios: Espécie de garantia Remédios Administrativos - Direito de certidão - Direito de petição Judiciais - Habeas Corpus (HC) - Habeas Data (HD) - Mandado de Segurança (MS) - Mandado de Segurança Coletivo (MSC) - Ação Popular (AP) - Mandado de Injunção (MI) o Esfera - Judicial - Civil - Penal - Administrativa Prof. Roberto Troncoso 3 de 96

4 3. HABEAS CORPUS (HC) A Constituição dispõe em seu art. 5º, LXVIII: conceder-se-á "habeascorpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Assim, o habeas corpus é uma ação usada para proteger o direito de ir e vir, o direito de liberdade. Os dois marcos históricos dessa ação são datados de 1215 com o Rei João Sem Terra e de 1679 com o Habeas Corpus Act. O HC é uma ação penal (lembre-se: dentro da esfera judicial e, dentro dessa, da área penal) e de procedimento especial. Justamente por proteger um dos direitos mais críticos do ser humano, a liberdade, o HC é uma ação de procedimento mais rápido do que as ações comuns (rito sumário). Essa ação possui algumas figuras importantes: Quem entra com a ação. Contra quem se entra com a ação. Em favor de quem se entra com a ação. Cada uma dessas figuras possui um nome diferente e algumas características e são importantes para a prova. Vamos a elas. Impetrante O impetrante é o nome de quem entra com a ação, é o legitimado ativo para entrar com o habeas corpus. Dica: Em direito, quem pode entrar com a ação se chama legitimado ativo e contra quem se entra com a ação se chama legitimado passivo. Assim, pode-se entrar com habeas corpus para proteger o direito de liberdade próprio ou de terceiros. Além disso, qualquer pessoa (é qualquer pessoa mesmo!) pode entrar com essa ação: pessoa física, jurídica, nacional, estrangeira, capaz ou não, Ministério Público... Assim, um menor de idade ou um deficiente mental pode impetrar um habeas corpus. Prof. Roberto Troncoso 4 de 96

5 Na ação do habeas corpus, como o direito protegido é um direito altamente sensível, existem exceções a algumas regras adotadas pelo Poder Judiciário. Observe: Uma regra em direito é que o Poder Judiciário não pode dar o que a pessoa não pede (vinculação ao pedido). Observe o art. 2º do Código de Processo Civil: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. Assim, se alguém tem direito a 10, mas, ao entrar no judiciário, só pede 2, essa pessoa só poderá ganhar 2 (aquilo que pediu). No entanto, no habeas corpus, o juiz pode agir de ofício (por conta própria) e, mesmo sem ninguém ter pedido, conceder o habeas corpus. Outra regra em direito é que as partes devem ser sempre representadas por advogado, pois este é o único que tem a capacidade postulatória (capacidade de agir em juízo). No entanto, no HC, não se precisa de advogado. Mais uma importante regra em direito é que devem ser cumpridas várias formalidades processuais e instrumentais. Como exemplo, observe o art. 282 do Código de Processo Civil (não precisa saber esse artigo para a sua prova de Direito Constitucional, ok? É só para exemplificar): Art A petição inicial indicará: I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida; II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido, com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - o requerimento para a citação do réu. No habeas corpus, não existe qualquer formalidade processual ou instrumental. Pode-se entrar com a petição inicial escrita em um papel de pão, que ela deverá ser analisada pelo Poder Judiciário. Prof. Roberto Troncoso 5 de 96

6 Paciente O paciente é a pessoa em favor de quem se entra com o habeas corpus. Como paciente, só se admite que sejam pessoas físicas. Assim, não cabe HC para proteger pessoa jurídica, pois o direito de liberdade não se aplica a elas. Cabe ressaltar que as pessoas jurídicas podem cometer crimes (ambientais, por exemplo), mas não podem ser apenadas com o cerceio da liberdade (HC /BA). Impetrado O impetrado é o legitimado passivo da ação, ou seja, contra quem se entra com a ação. O legitimado passivo pode ser autoridade pública que cometa ilegalidade ou abuso de poder ou o particular que cometa ilegalidade. Esquematizando: HABEAS CORPUS (HC) art. 5 0, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; Direito protegido: Ir e vir direito de 1 a geração Origem Rei João-Sem-Terra habeas corpus act Natureza: Penal e procedimento especial Impetrante - Quem entra com a ação do HC Pode se entrar com HC para si ou para terceiros (Legitimado QUALQUER UM Pessoa física ativo) Pessoa jurídica Nacional Estrangeiro Ministério Público Civilmente capaz ou não (um deficiente mental pode entrar com HC) Juiz pode conceder de ofício Não precisa ser advogado Não tem qualquer formalidade processual ou instrumental Prof. Roberto Troncoso 6 de 96

7 Paciente - Pessoa em favor da qual se entra com HC - Somente pessoa física - Não cabe HC para proteger pessoa jurídica - Pessoa jurídica comete crime (ambiental), mas não pode ser apenada com cerceio da liberdade (HC /BA) Impetrado - Autoridade coatora (Legitimado - Pode ser - Pública ilegalidade ou abuso de poder Passivo) - Particular ilegalidade Outras características do habeas corpus O habeas corpus pode ser usado para proteger a liberdade de alguém antes ou depois desse direito ser indevidamente violado. Assim, se alguém já teve sua liberdade indevidamente restrita, o HC se chama repressivo ou liberatório. Por outro lado, quando alguém está prestes a ter sua liberdade indevidamente violada, o HC será chamado de preventivo ou salvo conduto. Além disso, é cabível desistência do HC. Para garantir uma maior proteção a esse direito sensível, o HC é sempre gratuito e é cabível contra ato omissivo ou comissivo. Um ato omissivo é uma omissão, um não-fazer, um ato negativo. Já o ato comissivo é um agir, um fazer, um ato positivo. Outra informação importante é que o habeas corpus é cabível contra ofensa direta ou indireta ao direito de liberdade (lembre-se: a ideia é que esse direito seja protegido da forma mais ampla possível). Ofensa direta: quando um ato atenda diretamente contra a liberdade de alguém. Ex: uma ordem de prisão irregular. Ofensa indireta: quando um ato não restringe diretamente a liberdade, mas pode levar, futuramente, à violação indevida. Ex: um inquérito policial ou uma ação penal que possuem algum vício. Eles não atingem diretamente a liberdade, mas se forem levadas adiante com o vício podem, futuramente, atingi-la de forma indevida. Dessa forma, cabe habeas corpus para trancar ação penal ou inquérito policial, não se depor em CPI, impugnar quebra de sigilo telefônico e de dados ou quebra de sigilo bancário, desde que se esteja em âmbito Prof. Roberto Troncoso 7 de 96

8 criminal e se possa reflexamente culminar na restrição da liberdade. Se a quebra do sigilo bancário estiver em âmbito administrativo, não cabe HC. Esquematizando: Espécies de HC - Repressivo ou liberatório - Preventivo ou salvo conduto Gratuito Cabe contra ato comissivo ou omissivo Cabe desistência Pode ser impetrado contra ofensa ao direito de locomoção DIRETA INDIRETA, REFLEXA OU POTENCIAL - Trancar ação penal ou inquérito policial - Não depor em CPI - Impugnar quebra do sigilo telefônico/dados - Impugnar quebra de sigilo bancário Âmbito criminal e puder reflexamente culminar na restrição da liberdade: Cabe HC Âmbito administrativo: Não cabe HC Liminar/cautelar em habeas corpus Caro aluno, você concorda que, em regra, julgar uma ação nem sempre é uma coisa rápida? Veja bem: o juiz tem que ouvir as partes, produzir as provas necessárias, ouvir as testemunhas etc. Uma ação no judiciário geralmente é trabalhosa e demorada. No entanto, existem situações em que a prestação jurisdicional deve ser feita imediatamente e, se não o for, o direito vai se perder. Para esses casos, existe o instituto da liminar ou cautelar. Imagine a seguinte situação: um aluno que acabou de passar no vestibular está sendo indevidamente impedido de realizar a matrícula na universidade. Ora, se ele não realizar a matrícula imediatamente, o semestre começará e o aluno ficará prejudicado. De nada adiantaria que o juiz desse ganho de causa a esse aluno daqui a seis meses. Mesmo tendo ganhado a ação, ele já teria perdido o semestre de qualquer forma. Prof. Roberto Troncoso 8 de 96

9 Por outro lado, o Poder Judiciário não pode julgar uma causa às pressas, sem o devido cuidado. Nesses casos, o juiz concede a liminar (ou cautelar). É como se o juiz falasse assim: vá exercendo o direito enquanto eu julgo melhor a ação. Importante ressaltar que a concessão da liminar não significa que a pessoa já ganhou a ação. O julgamento pode ser contrário ou a favor de quem ganhou a liminar. Importante ressaltar também que, para que seja concedida a liminar, em qualquer ação do judiciário, são necessários dois requisitos: Periculum in mora ou perigo na demora: para que seja concedida a liminar, é fundamental que haja o perigo na demora, em outras palavras, se o judiciário não decidir agora, não adianta mais (o direito terá perecido). Fumus boni juris ou fumaça do bom direito: para que seja concedida a liminar, é necessário também que a pessoa pareça estar certo. Assim, não é necessário que a causa seja julgada nos mínimos detalhes, mas é preciso que, o ganhador da liminar aparentemente tenha razão. Explicado o que é uma cautelar, você deve saber que é possível a concessão de liminar na ação do habeas corpus, desde que estejam presentes os dois requisitos: periculum in mora e o fumus boni juris. Hipóteses onde NÃO CABE HABEAS CORPUS Caro aluno, muitas questões de prova podem ser resolvidas com duas simples regrinhas e que não são novidade para você: 1- Somente cabe HC para proteger o direito de liberdade e, se não há violação ao direito de liberdade, não caberá o habeas corpus. 2- Somente cabe HC se a restrição de liberdade for irregular. Se a prisão ou o procedimento forem legais, obviamente não caberá HC. Prof. Roberto Troncoso 9 de 96

10 Assim, com essas duas regrinhas, você será capaz de resolver praticamente todas as questões de prova sobre o cabimento ou não de habeas corpus. O esquema abaixo traz as questões mais comuns de prova: - Impeachment por crime de responsabilidade decisão política e não põe em risco o direito de ir e vir - Determinação de suspensão de direitos políticos não afeta o direito de liberdade - Decisão ADMINISTRATIVA de caráter disciplinar (advertência, suspensão...) ou trancar o processo administrativo (HC /DF) não afeta o direito de liberdade - Decisão condenatória à pena de MULTA não afeta o direito de liberdade - Decisão em processo criminal onde a pena de multa é a única cominada não afeta o direito de liberdade - (Súmula 693) Não cabe HC contra - Quebra de sigilo telefônico, bancário ou fiscal se NÃO puder resultar em pena privativa de liberdade - Condenação criminal quando já extinta a pena privativa de liberdade (Súmula 695) não afeta o direito de liberdade - Questionar - Afastamento ou perda de cargo público - Exclusão de militar - Perda de patente ou função pública - Seqüestro de bens imóveis - Dirimir controvérsia de guarda de filhos menores - Inquérito policial, desde que presentes os requisitos legais (indícios de autoria e materialidade) - Para tutelar direito de reunião não afeta o direito de liberdade - Discutir o mérito de punições disciplinares militares - Cabe para discutir a legalidade (HC /RJ) - Como sucedâneo da revisão criminal (não pode ser usado para desfazer sentença transitada em julgado) - Decisões do STF (turmas ou plenário) eles representam o próprio STF Regra 1- Se não ameaça a LIBERDADE: NÃO CABE HC 2 - Se a prisão ou o procedimento que possa levar à prisão forem legais / regulares: NÃO CABE HC Prof. Roberto Troncoso 10 de 96

11 Principais competências para julgamento de habeas corpus Via de regra, as competências para julgamento da ação do habeas corpus são em razão da autoridade coatora, ou seja, quem julga a ação depende do legitimado passivo (do impetrado). As competências para julgamento do habeas corpus estão previstas nos artigos. 102, 105, 108, 109 e 121 da Constituição e, infelizmente, não conheço uma maneira diferente de estudá-las a não ser o bom e glorioso decoreba. Vamos aos esquemas para facilitar a nossa vida: Principais competências para julgamento de HC o Regra: é de acordo com a autoridade coatora, mas há exceções o Arts Originária - Quando o - Presidente da República PACIENTE for - Vice-Presidente da República - Membros do CN (deputados e senadores) - Ministros do STF - Pocurador-Geral da República - Ministro de Estado ou Comandantes das Forças Armadas - (aqui é paciente. Se for coator será o STJ) - Membros dos - Tribunais Superiores - TCU - Chefes missão diplomática de caráter permanente STF - Quando o - COATOR for Tribunal Superior - COATOR ou PACIENTE for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do STF ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; Em recurso ordinário HC decidido em única instância por Tribunal Superior e a decisão for DENEGATÓRIA Prof. Roberto Troncoso 11 de 96

12 Originária - quando o COATOR - Governador ou PACIENTE for - Desembargador de TJ Estadual - Membros de - TCE - TRF - TRE - TRT - TC dos M - MPU que oficiem perante os tribunais STJ - quando o COATOR - Tribunal sujeito à jurisdição do STJ - MinE, Comandante das forças armadas - (aqui é coator. Se for paciente será o STF) - Ressalvada a Justiça Eleitoral Em recurso ordinário - HC decidido em única ou última instância pelos TRFs ou TJ Estaduais, quando a decisão for DENEGATÓRIA TRF Originária Em recurso ordinário quando o COATOR for Juiz Federal decisão de Juiz Federal ou Juiz Estadual no exercício da competência federal Juiz Federal Julgar HC em matéria criminal de sua competência ou quando constrangimento vier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição Entre outros (art. 121, 3º e 4º, V + 105, I, c : justiça eleitoral) Prof. Roberto Troncoso 12 de 96

13 EXERCÍCIOS 1. (MPE-PR MPE-PR - Promotor de Justiça) O Habeas Corpus pode ser proposto em favor de pessoa jurídica. Errado. O paciente do habeas corpus será somente a pessoa física, uma vez que o direito de liberdade não se aplica às pessoas jurídicas. Cabe ressaltar que as pessoas jurídicas podem cometer crimes (ambientais, por exemplo), mas não podem ser apenadas com o cerceio da liberdade (HC /BA). 2. (CEPERJ DEGASA - Auxiliar Administrativo) Será concedido habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de informação, por ilegalidade ou abuso de poder. Errado. Será concedido o HC sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de LOCOMOÇÃO, por ilegalidade ou abuso de poder, e não liberdade de informação, como afirma o item. 3. (CESPE INSS - Engenheiro Civil) Admite-se impetração de habeas corpus contra um hospital particular que prive um paciente do seu direito de liberdade de locomoção. Certo. O habeas corpus pode ser impetrado contra autoridade pública quando há ilegalidade ou abuso de poder, ou ainda contra particular, no caso de ilegalidade. Dessa forma, cabe o habeas corpus sempre que a liberdade de locomoção de alguém estiver sendo indevidamente violada, não importando se a autoridade coatora é pública ou particular. 4. (CESPE OAB - Exame de Ordem) Caso a sentença penal condenatória emanada de juiz militar imponha pena de exclusão de militar ou de perda de patente, será cabível a utilização do habeas corpus. Errado. A pena de exclusão de militar ou de perda de patente não fere o direito de locomoção e somente é cabível o Habeas Corpus para proteger o direito de liberdade/locomoção/ir e vir. 5. (EJEF TJ-MG - Juiz) A concessão do habeas corpus somente ocorrerá quando alguém sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Prof. Roberto Troncoso 13 de 96

14 Errado. O habeas corpus também pode ser concedido quando alguém sofrer AMEAÇA de violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Dessa forma, cabe o HC repressivo (quando a violência ou coação já são reais) ou preventivo (quando existe a ameaça de violência ou ameaça de coação ao direito de liberdade). 6. (CESPE OAB - Exame de Ordem) Caso ocorra, ao fim de um processo penal, a fixação de pena de multa em sentença penal condenatória, ficará prejudicada a utilização do habeas corpus, haja vista a sua destinação exclusiva à tutela do direito de ir e vir. Certo. Somente cabe o habeas corpus para proteger o direito de liberdade. Assim a pena de multa não fere esse direito, ainda que cominada na esfera penal. 7. (ESAF Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) É cabível habeas corpus contra a imposição da pena de perda da função pública. Errado. Na imposição da pena de perda da função pública, o direito de liberdade não está sendo violado, não sendo cabível, portanto, o habeas corpus. 8. (ESAF Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) É cabível habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa. Errado. Na decisão condenatória a pena de multa, o direito de liberdade não está sendo violado, não sendo cabível, portanto, o habeas corpus. 9. (CESPE OAB - Exame de Ordem) Ainda que já extinta a pena privativa de liberdade, é cabível a utilização de habeas corpus para pedido de reabilitação de paciente. Errado. Se a pena privativa de liberdade já foi extinta, o direito de liberdade não está mais sendo violado, não sendo cabível, portanto, o habeas corpus. Lembre-se do esquema: Prof. Roberto Troncoso 14 de 96

15 - Impeachment por crime de responsabilidade decisão política e não põe em risco o direito de ir e vir - Determinação de suspensão de direitos políticos não afeta o direito de liberdade - Decisão ADMINISTRATIVA de caráter disciplinar (advertência, suspensão...) ou trancar o processo administrativo (HC /DF) não afeta o direito de liberdade - Decisão condenatória à pena de MULTA não afeta o direito de liberdade - Decisão em processo criminal onde a pena de multa é a única cominada não afeta o direito de liberdade - (Súmula 693) Não cabe HC contra - Quebra de sigilo telefônico, bancário ou fiscal se NÃO puder resultar em pena privativa de liberdade - Condenação criminal quando já extinta a pena privativa de liberdade (Súmula 695) não afeta o direito de liberdade - Questionar - Afastamento ou perda de cargo público - Exclusão de militar - Perda de patente ou função pública - Seqüestro de bens imóveis - Dirimir controvérsia de guarda de filhos menores - Inquérito policial, desde que presentes os requisitos legais (indícios de autoria e materialidade) - Para tutelar direito de reunião não afeta o direito de liberdade - Discutir o mérito de punições disciplinares militares - Cabe para discutir a legalidade (HC /RJ) - Como sucedâneo da revisão criminal (não pode ser usado para desfazer sentença transitada em julgado) - Decisões do STF (turmas ou plenário) eles representam o próprio STF Regra 1- Se não ameaça a LIBERDADE: NÃO CABE HC 2 - Se a prisão ou o procedimento que possa levar à prisão forem legais / regulares: NÃO CABE HC Prof. Roberto Troncoso 15 de 96

16 10. (ESAF MTE - Auditor Fiscal do Trabalho) A tutela jurídica do direito de reunião se efetiva pelo habeas corpus, vez que o bem jurídico a ser tutelado é a liberdade de locomoção. Errado. O habeas corpus serve para proteger somente o direito de liberdade/locomoção/ir e vir. Quando o DIREITO DE REUNIÃO é violado, não está sendo ferido o direito de locomoção. Dessa forma, o remédio correto para proteger o direito de reunião é o mandado de segurança e não o habeas corpus. 11. (UFPR ITAIPU BINACIONAL - Advogado) Os mandados de segurança e do habeas corpus consistem em garantias fundamentais do cidadão contra a violação do Poder Público ao princípio da legalidade, inclusive por meio do abuso de poder. Certo. Tanto o mandado de segurança quanto o habeas corpus servem para proteger os direitos do cidadão quando o Estado age de forma ilegal ou com abuso de poder. No entanto, os direitos protegidos são diferentes: o HC protege somente o direito de liberdade enquanto o MS é residual, ou seja, protege todo e qualquer direito que não seja protegido pelo habeas corpus ou pelo habeas data. 12. (EJEF TJ-MG - Juiz / Direito) Sobre o habeas corpus é INCORRETO afirmar que não é cabível contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. Errado. Realmente, não é cabível o habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. Isso ocorre porque nessas situações, não está em risco o direito de locomoção e o HC se presta somente para proteger este direito. 13. (CESPE ABIN - Oficial Técnico De Inteligência - Área De Direito) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus. Certo. O grande desafio da questão era saber o significado da palavra castrense. Significa referente à classe militar. Assim, Prof. Roberto Troncoso 16 de 96

17 em regra, não cabe habeas corpus para questionar o mérito de punições disciplinares militares, mas cabe para se discutir a sua legalidade. 14. (FMP Agente Administrativo da Câmara de Vereadores de Santa Bárbara do Oeste / 2010) Sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, conceder-se-á (A) mandado de segurança. (B) mandado de injunção. (C) habeas data. (D) habeas corpus. (E) extradição. Gabarito D. A Constituição prevê que: art. 5º, LXVIII concederse-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. 15. (FMP Jornalista da Câmara de Vereadores de Santa Bárbara do Oeste / 2010) São gratuitas as ações de habeas corpus, mandado de segurança e habeas data. Errado. O habeas corpus e o habeas data realmente são gratuitos, porém, o mandado de segurança não o é. Além disso, o HC não precisa de advogado, enquanto o MS e o HD precisam. 16. (TJ-DFT TJ-DF - Juiz) O habeas corpus é garantia constitucional prevista no artigo 5º, inciso LXVIII, da CF, com finalidade específica: proteção à liberdade de locomoção, à liberdade individual de ir, vir e ficar. Certo. Observe o art. 5º, LXVIII da CF: conceder-se-á "habeascorpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Assim, a única finalidade do HC é a proteção do direito de liberdade, não podendo ser usado para tutelar outros direitos. 17. (TJ-DFT TJ-DF - Juiz) O habeas corpus deverá ser impetrado contra ato do coator, que poderá ser tanto de autoridade (delegado de polícia, promotor de justiça, juiz de direito, tribunal etc.) como particular. Prof. Roberto Troncoso 17 de 96

18 No primeiro caso, nas hipóteses de ilegalidade e abuso de poder, enquanto que, no segundo caso, somente nas hipóteses de ilegalidade. Certo. A autoridade coatora no habeas corpus pode ser tanto o Estado (por ilegalidade ou abuso de poder) quanto o particular (por ilegalidade). Não é que o HC não protege o direito de liberdade contra atos de particular com abuso de poder. Ocorre que o particular não comete abuso de poder, pois somente as autoridades públicas podem praticar esse ilícito. 18. (UFPR SANEPAR - Advogado) Como garantia de tutela ao direito à liberdade de locomoção pode ser utilizado o Mandado de Segurança para cessar a ilegalidade da autoridade pública. Errado. Para proteger o direito de locomoção, cabe o habeas corpus. Já o mandado de segurança é residual, não podendo ser utilizado para proteger direitos tutelados por habeas corpus ou habeas data. 19. (UFPR SANEPAR - Advogado) O Habeas Corpus tutela a prerrogativa de invocar direito ainda não regulamentado em lei. Errado. O habeas corpus protege somente o direito de locomoção. A alternativa trata do Mandado de Injunção, que tem como função exigir a regulamentação de direito constitucional que não possa ser exercido em razão de falta de norma regulamentadora. 20. (CESPE/TRT-17ª/2009) O estrangeiro sem domicílio no Brasil não tem legitimidade para impetrar habeas corpus, já que os direitos e as garantias fundamentais são dirigidos aos brasileiros e aos estrangeiros aqui residentes. Errado. Uma das características dos direitos e garantias fundamentais é a universalidade, ou seja, são direcionados a qualquer pessoa, física ou jurídica, nacional ou estrangeira, residente ou não no país. Além disso, o habeas corpus, por defender um dos direitos mais importantes (o da liberdade), possui a legitimação ativa mais ampla possível de todos os remédios constitucionais: pode ser impetrado por QUALQUER UM: Prof. Roberto Troncoso 18 de 96

19 Impetrante - Quem entra com a ação do HC Pode se entrar com HC para si ou para terceiros (Legitimado QUALQUER UM Pessoa física ativo) Pessoa jurídica Nacional Estrangeiro Ministério Público Civilmente capaz ou não (um deficiente mental pode entrar com HC) Juiz pode conceder de ofício Não precisa ser advogado Não tem qualquer formalidade processual ou instrumental 21. (MS CONCURSOS CODENI-RJ - Advogado) O Habeas Corpus é uma ação constitucional de caráter penal, isenta de custas e que visa evitar ou cessar violência ou ameaça na liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Não se trata de uma espécie de recurso. Certo. O habeas corpus é uma ação autônoma e não um recurso. Confira o art. 5º, LXVIII da Constituição: conceder-se-á "habeascorpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Além disso, como afirma a questão, o HC terá natureza sempre penal. Prof. Roberto Troncoso 19 de 96

20 4. HABEAS DATA (HD) A Constituição dispõe em seu art. 5º, LXXII - conceder-se-á "habeasdata": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo O Habeas data foi adotado pela Constituição de 1988, principalmente, para solucionar um problema bastante comum na época da ditadura militar: as pessoas não tinham acesso às informações que os bancos de dados públicos possuíam sobre elas e, quando tinham o acesso, muitas vezes não conseguiam retificar a informação, caso ela estivesse errada. O HD é um remédio eminentemente democrático e veio para que o indivíduo pudesse ter conhecimento e/ou consertar as informações que o poder público possui sobre ele. Combinando a letra da Constituição com a lei sobre o habeas data (lei nº 9.507/97), o HD se presta para: 1- ACESSAR informações relativas à pessoa do impetrante constante de banco de dados público ou de caráter público. Assim, a primeira função do habeas data se presta para que o indivíduo tenha acesso às informações que um banco de dados possui sobre ele. O referido banco de dados pode ser público, ou seja, do governo, ou ter caráter público. Assim, cabe habeas data para que se tenha acesso a um banco de dados particular, mas que possui caráter público (Ex: SPC/SERASA). Por outro lado, se o banco de dados for privado e não possuir caráter público, não caberá habeas data para que se tenha acesso a ele. 2- RETIFICAR dados quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo Prof. Roberto Troncoso 20 de 96

21 Caso a pessoa tenha acesso ao banco de dados, mas não consiga corrigir as informações que porventura estejam equivocadas, também caberá o habeas data. 3- COMPLEMENTAR anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7º, III da Lei no 9.507/97). Informações gerais sobre o habeas data Assim como o habeas corpus, o habeas data também é gratuito. Além disso, o HD terá sempre natureza civil (enquanto o HC é penal) e individual, ou seja, não cabe HD coletivo. Devemos ter em mente que o habeas data ainda é diferente dos direitos de certidão e de petição (estudados anteriormente). Dessa feita, ele não serve para se obter uma declaração ou mesmo para pedir algum direito, mas sim para acessar, retificar ou complementar informações relativas à pessoa do impetrante, que estejam em um banco de dados públicos ou de caráter público. Ademais, precisa-se de advogado para se entrar com a referida ação, o Estado pode negar as informações por razões de segurança da sociedade e do Estado e o HD não pode ser usado com o simples intuito de se ter acesso a processos administrativos. Esquematizando: HABEAS DATA (HD) Art. 5 0 LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; Prof. Roberto Troncoso 21 de 96

22 HD serve para: I ACESSAR informações relativas à pessoa do impetrante constante de banco de dados público ou de caráter público o O banco de dados tem que ter CARÁTER PÚBLICO (SPC/SERASA) se for para uso próprio da empresa e não transmitida para terceiros NÃO CABE HD II RETIFICAR dados quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo o Retificação - Processo sigiloso - Judicial - Administrativo - HD III COMPLEMENTAR anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7 0, III da Lei n o 9.507/97) o Gratuito Informações Gerais o Natureza - Individual Não existe HD coletivo - Civil (enquanto HC é penal) o HD é diferente de obter certidões ou direito de petição o Não serve para pleitear acesso a autos de processo adm o Precisa de advogado (enquanto o HC não precisa) o Não é absoluto: segurança da sociedade e do Estado Legitimidade ativa Pode entrar com o habeas data qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira que pretenda acessar, retificar ou complementar informações relativas à sua pessoa constantes de banco de dados público ou de caráter público. Em regra, esta ação é personalíssima, ou seja, somente pode entrar com o HD no Poder Judiciário o titular do direito (o dono do direito). No entanto, excepcionalmente, o cônjuge e os herdeiros do falecido podem impetrá-lo quando se pretende acessar, retificar ou complementar informações relativas a pessoas já falecidas. Prof. Roberto Troncoso 22 de 96

23 Legitimidade passiva O legitimado passivo do habeas data (contra quem se entra com a ação) é a pessoa jurídica de direito público ou privado que controla o banco de dados. Necessidade de recusa na via administrativa Como vimos nos direitos individuais, pelo princípio do livre acesso ao Judiciário, em regra, não é necessário que se entre na via administrativa para que se possa entrar no Poder Judiciário. Dessa forma, a regra é que, independentemente do pedido administrativo, pode-se entrar direto no Judiciário para a defesa de direitos. No entanto, o habeas data é uma exceção a essa regra: é necessário que, antes de se entrar com HD, haja a recusa na via administrativa. Isso porque não existe a menor lógica em se provocar o Poder Judiciário antes mesmo de se ter a negativa na via administrativa (antes de haver a violação ao direito). Esquematizando: Legitimidade - QUALQUER pessoa - Nacional ou estrangeira Ativa - Física ou jurídica - Regra: Personalíssima (só pode ser impetrada pelo titular) - Exceção: Cônjuge e herdeiros do falecido podem entrar com HD - Precisa de Advogado (HC não precisa) Legitimidade passiva: Pessoa jurídica de direito público ou privado que controla o banco de dados Necessário 1 o haver recusa na via adm ao - Acesso dos dados - Retificação das informações - Complementação de informações (Anotação nos assentamentos...) Prof. Roberto Troncoso 23 de 96

24 EXERCÍCIOS 22. (UFPR SANEPAR - Advogado) O Habeas Data pode ser impetrado para retificação de dados de pessoa física em banco de dados de caráter público. Certo. O habeas data pode ser usado para acessar, retificar ou complementar informações relativas à pessoa do impetrante tanto em banco de dados públicos quanto em bancos de dados privados, mas que possuem caráter público. Vamos revisar: HD serve para: I ACESSAR informações relativas à pessoa do impetrante constante de banco de dados público ou de caráter público o O banco de dados tem que ter CARÁTER PÚBLICO (SPC/SERASA) se for para uso próprio da empresa e não transmitida para terceiros NÃO CABE HD II RETIFICAR dados quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo o Retificação - Processo sigiloso - Judicial - Administrativo - HD III COMPLEMENTAR anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7 0, III da Lei n o 9.507/97) 23. (CESPE SEAD-PA - Procurador) Considere que Augusto não sabe se há alguma multa pendente sobre um carro que pretende comprar. Nessa situação hipotética, Augusto pode utilizar-se de habeas data para obter informação sobre a pendência de alguma multa relacionada ao referido automóvel. Errado. O habeas data é personalíssimo e serve somente para acessar, retificar ou complementar informações RELATIVAS À PESSOA DO IMPETRANTE, não sendo possível a utilização dessa ação no caso citado. 24. (MPE-PR MPE-PR - Promotor de Justiça) O habeas data somente pode ser impetrado contra pessoas jurídicas de direito público. Errado. Uma das hipóteses de cabimento do habeas data é para que o indivíduo tenha acesso às informações que um banco de dados possui sobre ele. O referido banco de dados pode ser Prof. Roberto Troncoso 24 de 96

25 público, ou seja, do governo, ou ter caráter público. Assim, também é cabível habeas data para que se tenha acesso a um banco de dados particular, mas que possui caráter público (Ex: SPC/SERASA). 25. (CEPERJ DEGASA - Auxiliar Administrativo) Em relação ao habeas data, o interesse de agir nasce, por exemplo, quando há: a) sonegação da informação b) coação no ir e vir c) pretensão de extinção de multa d) ausência de regulamentação e) coação psicológica Gabarito: A. O habeas data pode ser usado caso o poder público impeça o ACESSO às informações relativas ao impetrante. O HD também pode ser usado para RETIFICAR (quando se tem acesso, mas o poder público não conserta a informação) ou COMPLEMENTAR informações nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7º, III da Lei no 9.507/97). Portanto, quando a autoridade pública sonega a informação, ela está impedindo o seu acesso, sendo cabível o habeas data. Além disso, também cabe HD quando o banco de dados é particular, mas possui caráter público. 26. (CESPE TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) Na impetração do habeas data, o interesse de agir configura-se diante do binômio utilidade-necessidade dessa ação constitucional, independentemente da apresentação da prova da negativa da via administrativa. Errado. Para ser cabível o habeas data, sempre é necessário que tenha havido a recusa na via administrativa. Isso ocorre porque não há violação do direito subjetivo antes dessa recusa. Dessa forma, não há o menor sentido em se provocar o judiciário antes mesmo do direito ter sido violado ou ameaçado. 27. (CESPE TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz) Como a garantia constitucional do habeas data tem por finalidade disciplinar o direito de acesso a informações constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público relativo a dados pessoais Prof. Roberto Troncoso 25 de 96

26 pertinentes à pessoa do impetrante, a pessoa jurídica não tem legitimidade para o ajuizamento desse tipo de ação. Errado. Pode entrar com o habeas data qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira que pretenda acessar, retificar ou complementar informações relativas à sua pessoa constantes de banco de dados público ou de caráter público. 28. (CEPERJ DEGASA - Auxiliar Administrativo) Será concedido habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público ou para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Certo. É a cópia da letra da Constituição: art. 5º, LXXII - concederse-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 29. (CESPE MPE-SE - Promotor de Justiça) Habeas data é o remédio constitucional adequado para o caso de recusa de fornecimento de certidões para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros, assim como para o caso de recusa de obtenção de informações de interesse particular, coletivo ou geral. Errado. O habeas data não protege o direito de certidão nem de petição e somente serve para acessar, retificar ou complementar informações relativas à pessoa do impetrante em bancos de dados públicos ou de caráter público. 30. (MS CONCURSOS CODENI-RJ - Advogado) Através do Habeas Data pode-se pleitear informações relativas ao impetrante e a terceiros. Prof. Roberto Troncoso 26 de 96

27 Errado. O habeas data é uma ação personalíssima e somente é cabível para se ter acesso a informações relativas à pessoa do impetrante e nunca para obter informações de terceiros. Uma exceção a essa regra é que é cabível o habeas data impetrado por cônjuge ou herdeiro para se acessar, retificar ou complementar informações relativas ao de cujus. 31. (CESPE OAB) O habeas data pode ser impetrado ao Poder Judiciário, independentemente de prévio requerimento na esfera administrativa. Errado. Pelo princípio do livre acesso ao Judiciário, em regra, não é necessário que se entre na via administrativa para que se possa entrar no Poder Judiciário. Dessa forma, a regra é que, independentemente do pedido administrativo, pode-se entrar direto no Judiciário para a defesa de direitos. No entanto, o habeas data é uma exceção a essa regra: é necessário que, antes de se entrar com HD, haja a recusa na via administrativa. Isso porque não existe a menor lógica em se provocar o Poder Judiciário antes mesmo de se ter a negativa na via administrativa (antes de haver a violação ou ameaça ao direito). 32. (FCC TRE-RS - Técnico Judiciário - Área Administrativa) O habeas data, face à sua natureza, é restrito à retificação de dados quando não se prefere fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Errado. O habeas data pode ser usado para ACESSAR, RETIFICAR ou COMPLEMENTAR informações sobre a pessoa do impetrante. 33. (CESPE EMBASA - Analista de Saneamento - Advogado) O habeas data, via de regra, pode ser impetrado para a obtenção de informações que o poder público ou entidades de caráter público possuam a respeito de terceiros. Errado. O habeas data é personalíssimo e somente pode ser usado para a obtenção de informações que o poder público ou entidades de caráter público possuam a respeito do impetrante. Excepcionalmente, os herdeiros e o cônjuge do falecido podem impetrar o HD. Prof. Roberto Troncoso 27 de 96

28 34. (UFPR ITAIPU BINACIONAL - Advogado) A ofensa ao princípio da publicidade administrativa, nos casos de recusa da Administração Pública em fornecer informações relativas à pessoa do postulante, pode ser sanada mediante a impetração de habeas data. Certo. Uma das hipóteses de cabimento do habeas data é justamente o acesso às informações relativas à pessoa do impetrante. Lembre-se do esquema: HD serve para: I ACESSAR informações relativas à pessoa do impetrante constante de banco de dados público ou de caráter público o O banco de dados tem que ter CARÁTER PÚBLICO (SPC/SERASA) se for para uso próprio da empresa e não transmitida para terceiros NÃO CABE HD II RETIFICAR dados quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo o Retificação - Processo sigiloso - Judicial - Administrativo - HD III COMPLEMENTAR anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7 0, III da Lei n o 9.507/97) 35. (FMP TJAC / Analista de Suporte / 2010) Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros de dados de órgão público, conceder-se-á (A) habeas corpus. (B) mandado de injunção. (C) mandado de segurança, individual ou coletivo. (D) habeas data. (E) ação popular. Gabarito: D. O habeas data pode ser usado para ACESSAR, RETIFICAR ou COMPLEMENTAR informações sobre a pessoa do impetrante. Prof. Roberto Troncoso 28 de 96

29 5. MANDADO DE SEGURANÇA (MS) A Constituição dispõe em seu art. 5º, LXIX: conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; Para melhor entendermos o mandado de segurança, devemos seguir quatro passos: PASSO 1: O mandado de segurança se presta a proteger o direito líquido e certo (é aquele direito demonstrado de plano, de pronto). Além disso, como regra no direito, dentro do processo pode-se produzir provas, tais como realização de perícias, audiências, ouvir testemunhas, acareações e etc. O nome que se dá a essa produção de provas no decorrer do processo é dilação probatória. No entanto, no mandado de segurança o rito é um pouco diferente: não existe a dilação probatória. Isso quer dizer que, via de regra, não se produz provas no processo do mandado de segurança e, por isso, as provas devem ser levadas aos autos no momento da impetração do MS (as provas devem ser pré-constituídas). Outra observação importante é que o direito tem que ser líquido e certo em relação à matéria de fato. Já a matéria de direito, por mais complexa que seja, pode ser analisada em mandado de segurança. PASSO 2: o direito (que é líquido e certo) não pode ser amparado por habeas corpus ou habeas data. Dessa forma, caso se queira entrar com uma ação para proteger o direito de liberdade de alguém, não caberá o MS, pois o remédio correto é o habeas corpus. Igualmente, caso se deseje ter acesso, retificar ou complementar informações relativas à pessoa do impetrante em bancos de dados públicos ou de caráter público também não caberá o mandado de segurança, pois o remédio correto é o habeas data. Assim, diz-se que o mandado de segurança é residual ou subsidiário. PASSO 3: O coator ou responsável deve ser autoridade pública ou particular no exercício de atribuições do poder público. Dessa feita, não Prof. Roberto Troncoso 29 de 96

30 cabe MS contra atos de particulares (salvo se estiverem exercendo atividade pública). PASSO 4: o poder público ou o particular no exercício de atividade pública devem ter cometido ilegalidade ou abuso de poder. Obviamente, se os atos dos referidos agentes estiverem de acordo com o ordenamento jurídico, não caberá o mandado de segurança. Cabe ainda o MS contra ato comissivo (uma ação / um ato positivo) ou omissivo (uma não ação / um ato negativo) e contra atos vinculados ou discricionários. Esquematizando: MANDADO DE SEGURANÇA (MS) LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; MS serve para: 1. Proteger direito líquido e certo (demonstrado de plano) Não precisa dilação probatória As provas devem ser pré-constituídas levadas aos autos no momento da impetração O direito tem que ser líquido e certo sobre matéria de FATO A matéria de direito, por mais complexa que seja, pode ser analisada em MS 2. O direito (líquido e certo) não pode ser amparado por HC ou HD MS é residual subsidiário 3. Quando o responsável (coator) for - Autoridade pública - Particular no exercício de atribuições do poder público Não cabe MS contra particular salvo se estiver exercendo atividade pública 4. E que cometa ilegalidade ou abuso de poder Cabe MS contra ato - Comissivo ou omissivo - Vinculado ou discricionário Prof. Roberto Troncoso 30 de 96

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