RELATÓRIO TÉCNICO de julho de 2013 FINEP Volume I/IV. Projeto Brasil Sem Chamas 2ª Etapa Relatório Final

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1 RELATÓRIO TÉCNICO de julho de 2013 FINEP Volume I/IV Projeto Brasil Sem Chamas 2ª Etapa Relatório Final CLIENTE Financiadora de Estudos e Projetos FINEP UNIDADE RESPONSÁVEL Centro Tecnológico do Ambiente Construído CETAC

2 Relatório Técnico i RESUMO Este relatório apresenta as atividades que complementam integralmente o estudo desenvolvido no âmbito do Convênio Encomenda Transversal N , datado de 21/02/2008, celebrado entre a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas - FIPT, tendo como executor o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S. A., cujo objeto refere-se ao apoio ao desenvolvimento do projeto denominado Brasil Sem Chamas. Tais atividades complementares, aqui apresentadas, são as seguintes: definir estratégias para a integração do Programa Setorial da Qualidade Qualincêndio ao PBQP-H, do Ministério das Cidades, definir estratégias para a expansão dos produtos e serviços integrantes do Qualincêndio e apresentar um plano de elaboração e revisão das normas técnicas, relativas às seguintes metas propostas: Meta Física 2: concluir a estruturação do Observatório junto com a entidade responsável pela sua coordenação e definir recursos materiais e humanos necessários, iniciar operação do Observatório com, pelo menos, dois Corpos de Bombeiros, consolidando o sistema único nacional de coleta e tratamento de dados e estruturação da rede nacional de informações, composta pelos profissionais e entidades públicas e privadas que atuam na área; Meta Física 3: apresentação dos resultados da 1ª Etapa do estudo e análise desses junto às entidades do segmento envolvidas com o assunto e proposição de um ordenamento para a legislação específica da área de segurança contra incêndio; Meta Física 4: realização do diagnóstico para a definição dos fatores críticos dos meios rural, florestal e petroquímico; levantamento dos dados estatísticos disponíveis e da regulamentação específica dos meios rural, florestal e petroquímico e; proposição de ações estratégicas para os meios em questão, aderentes ao Programa Nacional de fomento à área de segurança contra incêndio; Meta Física 5: consolidação das conclusões obtidas a partir dos estudos realizados e Programa Nacional Brasil Sem Chamas, abordando infra-estrutura e ações de TIB, ordenamento da legislação, capacitação de recursos humanos e ações de P&D, relativas à Meta Física 6.

3 Relatório Técnico ii SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO META FÍSICA 2: DEFINIR ESTRATÉGIAS PARA A INTEGRAÇÃO DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE QUALINCÊNDIO AO PBQP-H/ MINISTÉRIO DAS CIDADES META FÍSICA 2: DEFINIR ESTRATÉGIAS PARA A EXPANSÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS INTEGRANTES DO QUALINCÊNDIO META FÍSICA 2: APRESENTAR UM PLANO DE ELABORAÇÃO E DE REVISÃO DAS NORMAS TÉCNICAS META FÍSICA 3: CONCLUIR A ESTRUTURAÇÃO DO OBSERVATÓRIO JUNTO COM A ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA SUA COORDENAÇÃO E DEFINIR RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS NECESSÁRIOS META FÍSICA 3: INICIAR A OPERAÇÃO DO OBSERVATÓRIO COM, PELO MENOS, DOIS CORPOS DE BOMBEIROS, CONSIDERANDO O SISTEMA ÚNICO DE COLETA E TRATAMENTO DE DADOS META FÍSICA 3: ESTRUTURAÇÃO DA REDE NACIONAL DE INFORMAÇÕES COMPOSTA PELOS PROFISSIONAIS E ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS QUE ATUAM NA ÁREA META FÍSICA 4: PROPOSIÇÃO DO MARCO LEGAL PARA A ÁREA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA 1ª ETAPA DO ESTUDO E AVALIAÇÃO DESSES JUNTO ÀS ENTIDADES DA ÁREA ENVOLVIDAS COM O ASSUNTO META FÍSICA 4: PROPOSIÇÃO DO MARCO LEGAL PARA A ÁREA - PROPOSIÇÃO DE UM ORDENAMENTO PARA A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DA ÁREA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO META FÍSICA 5: ESTUDO DOS MEIOS RURAL, FLORESTAL E PETROQUÍMICO - REALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARA A DEFINIÇÃO DOS FATORES CRÍTICOS DOS MEIOS RURAL, FLORESTAL E PETROQUÍMICO META FÍSICA 5: ESTUDO DOS MEIOS RURAL, FLORESTAL E PETROQUÍMICO - LEVANTAMENTO DOS DADOS ESTATÍSTICOS DISPONÍVEIS E DA REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA DOS MEIOS RURAL, FLORESTAL E PETROQUÍMICO META FÍSICA 5: ESTUDO DOS MEIOS RURAL, FLORESTAL E PETROQUÍMICO - PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA OS MEIOS EM QUESTÃO, ADERENTES AO PROGRAMA NACIONAL DE FOMENTO À ÁREA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO META FÍSICA 6 PROGRAMA NACIONAL BRASIL SEM CHAMAS - CONSOLIDAÇÃO DAS CONCLUSÕES OBTIDAS A PARTIR DOS ESTUDOS REALIZADOS... 75

4 Relatório Técnico iii 14 META FÍSICA 6 PROGRAMA NACIONAL BRASIL SEM CHAMAS - PROGRAMA NACIONAL BRASIL SEM CHAMAS, ABORDANDO INFRA-ESTRUTURA E AÇÕES DE TIB, ORDENAMENTO DA LEGISLAÇÃO, CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E AÇÕES DE P&D EQUIPE TÉCNICA ANEXO A Programa Qualincêndio (13 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO B - Programa Qualinstal (30 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO C - Programa de Capacitação e Reconhecimento Profissional (30 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO D - Sistema único padronizado para de coleta e registro de dados de ocorrência de incêndio em nível nacional, registro das discussões e avanços realizados no âmbito da Câmara Técnica da Liga Nacional dos Bombeiros Militares (76 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO E Proposta do Código Nacional de Segurança Contra Incêndio CONASCI (7 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO F - Diferentes modelos de Bombeiros existentes no Brasil e outros países (17 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO G - Proposta de capacitação de bombeiros militares - Liga Nacional dos Bombeiros Militares (16 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO H - Programa de Educação com foco na prevenção de incêndios - Programa Bombeiro Educador do Corpo de Bombeiros de São Paulo, Campanhas de Conscientização dos riscos de queimaduras da Sociedade Brasileira de Queimadura. (164 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO I - Estudos e estratégias de tecnologia Industrial Básica para o Segmento de prevenção e combate a incêndio relatório final Sextante Ltda. (62 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO J Estudos dos meios rural e florestal 5º Simpósio sul americano sobre o controle dos incêndios florestais (120 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO K - Workshop A segurança contra incêndios nas áreas do Petróleo e do Álcool (100 páginas, incluindo folha de rosto) ANEXO L Estatísticas ( 11 páginas, incluindo folha de rosto)

5 1/90 RELATÓRIO TÉCNICO PROJETO BRASIL SEM CHAMAS 2 a ETAPA - FINAL 1 INTRODUÇÃO Este relatório apresenta as atividades que complementam integralmente o estudo desenvolvido no âmbito do Convênio Encomenda Transversal N , datado de 21/02/2008, celebrado entre a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas - FIPT, tendo como executor o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S. A., cujo objeto refere-se ao apoio ao desenvolvimento do projeto denominado Brasil Sem Chamas. Tais atividades complementares, aqui apresentadas, são as seguintes: definir estratégias para a integração do Programa Setorial da Qualidade Qualincêndio ao PBQP-H do Ministério das Cidades, definir estratégias para a expansão dos produtos e serviços integrantes do Qualincêndio e apresentar um plano de elaboração e de revisão das normas técnicas, relativas à Meta Física 2; concluir a estruturação do Observatório junto com a entidade responsável pela sua coordenação e definir recursos materiais e humanos necessários, e iniciar operação do Observatório com, pelo menos, dois Corpos de Bombeiros, consolidando o sistema único nacional de coleta e tratamento de dados e Estruturação da rede nacional de informações composta pelos profissionais e entidades públicas e privadas que atuam na área, relativas à Meta Física 3; apresentação dos resultados da 1ª Etapa do estudo e avaliação desses junto às entidades da área envolvidas com o assunto e Proposição de um ordenamento para a legislação específica da área de segurança contra incêndio, relativas à Meta Física 4; realização do diagnóstico para a definição dos fatores críticos dos meios rural, florestal e petroquímico, Levantamento dos dados estatísticos disponíveis e da regulamentação específica dos meios rural, florestal e petroquímico e proposição de ações estratégicas para os meios em questão, aderentes ao programa nacional de fomento à área de segurança contra incêndio,

6 Relatório Técnico /90 relativas à Meta Física 5; consolidação das conclusões obtidas a partir dos estudos realizados e Programa Nacional Brasil Sem Chamas, abordando infraestrutura e ações de TIB, ordenamento da legislação, capacitação de recursos humanos e ações de P&D, relativas à Meta Física 6. Portanto, estão apresentados, a seguir, os itens mencionados e, sempre que necessárias, as correlações pertinentes aos assuntos já tratados em Relatórios Técnicos anteriores, em virtude de se cumprir com o objetivo fundamental do projeto Brasil Sem Chamas: conformar um Programa Nacional para a organização e o crescimento da área de segurança contra incêndio no Brasil. 2 META FÍSICA 2: DEFINIR ESTRATÉGIAS PARA A INTEGRAÇÃO DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE QUALINCÊNDIO AO PBQP- H/ MINISTÉRIO DAS CIDADES Para que sejam compreendidas as estratégias definidas neste item faz-se necessária a apresentação dos dois programas tratados aqui: o Qualincêndio Programa Setorial da Qualidade da área de Segurança contra Incêndio e o PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat e a total aderência que há entre estes programas em termos de objetivos. O Qualincêndio é um programa que foi idealizado e criado por algumas entidades da área de segurança contra incêndio, nos moldes dos Programas Setoriais da Qualidade - PSQs instituídos no âmbito do PBQP-H (que será apresentado em seguida), que tem como objetivo geral apoiar e promover a melhoria da qualidade e da produtividade do setor de proteção contra incêndio em edificações, por meio da promoção da garantia da qualidade dos produtos e da efetividade dos sistemas instalados e, como consequência, a garantia da segurança da vida das pessoas e da proteção do meio ambiente. Alguns objetivos específicos do Qualincêndio são: a) fomentar a implantação de Programas Setoriais da Qualidade de materiais, componentes e sistemas de proteção contra incêndio. b) fomentar o desenvolvimento e a implantação de instrumentos e mecanismos de garantia de qualidade de projetos, instalação e manutenção;

7 Relatório Técnico /90 c) combater a não conformidade intencional de materiais, componentes e sistemas, disponibilizando aos agentes do setor, através de cada PSQ, um banco de informações que permita esta ação; e d) promover o aperfeiçoamento da estrutura de elaboração e difusão de normas técnicas, códigos de práticas e códigos de edificações. A primeira ação do Qualincêndio foi a implementação do programa Setorial da Qualidade de Extintores de Incêndio, para uso em edificações, cujo objetivo foi agregar esforços às ações já implementadas no setor, a fim de garantir o bom desempenho dos extintores utilizados nas edificações brasileiras. A coordenação do programa ficou sob responsabilidade da entidade setorial ABIEX - Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão, a gestão técnica ficou a cargo da empresa TESIS - Tecnologia de Sistemas em Engenharia Ltda. e a incumbência de realizar as avaliações dos produtos ficou com Laboratório de Segurança ao Fogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Governo do Estado de São Paulo S.A.- IPT. Esse programa encontra-se em andamento desde 2005, apresentando resultados bastante satisfatórios para a melhoria da qualidade dos extintores de incêndio comercializados no mercado brasileiro e, pode-se afirmar com segurança, que tem representado um apoio significativo ao programa de certificação compulsória desenvolvido pelo INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia para esses produtos. Alguns dos resultados e, ainda, informações mais detalhadas do programa Qualincêndio podem ser acessados no Anexo A, deste relatório. Com relação ao PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, estão apresentadas, a seguir, informações oficiais retiradas do próprio site do programa no Ministério das cidades, onde ele é caracterizado como um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais que é a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

8 Relatório Técnico /90 A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação e requalificação de mão de obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Espera-se, assim, alcançar o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo, em longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social. Arranjo institucional do PBQP-H integra-o à Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, e formalmente o insere como um dos programas do Plano Plurianual (PPA ), conforme mostra o organograma a seguir: Figura 1 Estrutura do PBQP-H Fonte: Ministério das Cidades < Acesso em Diversas entidades fazem parte do Programa, representando segmentos da cadeia produtiva: construtores, projetistas, fornecedores, fabricantes de materiais e componentes, bem como a comunidade acadêmica e entidades de normalização, além do Governo Federal.

9 Relatório Técnico /90 A gestão compartilhada se dá de forma transparente, baseada fundamentalmente em discussões técnicas, respeitando a capacidade de resposta do setor e as diferentes realidades nacionais. Nesse sentido, o PBQP-H é um programa que se constrói sobre consensos, e sobre um arranjo institucional firmado na parceria entre os setores público e privado. Conceitualmente, o PBQP-H articula com o setor privado afim de que esse potencialize a capacidade de resposta do Programa na implementação do desenvolvimento sustentável do habitat urbano. Por isso, sua estrutura envolve entidades representativas do setor, compostas por duas Coordenações Nacionais, que desenham as diretrizes do Programa em conjunto com o Ministério das Cidades. Tais diretrizes são estabelecidas em fórum próprio, de caráter consultivo: o Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação CTECH, cuja presidência é rotativa entre entidades do governo e do setor. O Programa não se vale de novas linhas de financiamento, mas procura estimular o uso eficiente dos recursos existentes, oriundos de diferentes fontes (OGU, FGTS, Poupança etc.) e aplicados por diferentes entidades (CAIXA, BNDES, FINEP, SEBRAE, SENAI, etc.). Por outro lado, o Programa conta com grande contrapartida privada, sendo os recursos do Governo Federal destinados, basicamente, ao custeio, à estruturação de novos projetos e à divulgação. Uma das grandes virtudes do PBQP-H é a criação e a estruturação de um novo ambiente tecnológico e de gestão para o setor, no qual os agentes podem pautar suas ações específicas visando à modernização, não só em medidas ligadas à tecnologia no sentido estrito (desenvolvimento ou compra de tecnologia; desenvolvimento de processos de produção ou de execução; desenvolvimento de procedimentos de controle; desenvolvimento e uso de componentes industrializados), mas também em tecnologias de organização, de métodos e de ferramentas de gestão (abrangendo a organização de recursos humanos; qualidade; suprimentos; informações e fluxos de produção) e gestão de projetos. Alguns princípios importantes do Programa são: atuação integrada do poder público, para ampliar a otimização dos recursos e das ações, com maior sintonia entre as políticas de habitação municipais, estaduais e federal; descentralização, para fazer

10 Relatório Técnico /90 com que as aplicações correspondam à realidade de cada unidade da federação, ampliando o controle e a efetividade das ações; parceria entre agentes públicos e privados, para cumprir uma tarefa que é de toda a sociedade, pois a ação do poder público, isolada, será limitada; participação da sociedade civil, para assegurar que as ações do poder público estejam em conformidade com as necessidades e prioridades da população, contando com a experiência de diversos setores da sociedade. O PBQP-H foi instituído pela Portaria nº 134, de 18 de dezembro de 1998, do Governo Federal, tendo por objetivo básico: apoiar o esforço brasileiro de modernidade e promover a qualidade e produtividade do setor da construção habitacional, com vistas a aumentar a competitividade de bens e serviços por ele produzidos. O programa responde aos deveres constitucionais da União, dentre os quais o de elaborar e executar planos de desenvolvimento econômico e social (art. 21, IX, CF/88), bem como de instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação (art. 21, XX, CF/88). O PPA 2004/2007 traz o Programa da Qualidade e Produtividade do Habitat, definindo assim o seu objetivo: Elevar os patamares da qualidade e produtividade da construção civil, por meio da criação e implantação de mecanismos de modernização tecnológica e gerencial, contribuindo para ampliar o acesso à moradia para a população de menor renda. Segundo a jurista Cristiane Derani, a normalização do PBQP-H também se enquadra no ramo do direito econômico, pois se destina a organizar o desenvolvimento do setor, visando ao desenvolvimento da atividade econômica nacional e à melhoria do bem-estar da população, por meio de imposição de um complexo de deveres de ação ao Estado e aos agentes econômicos produtores e consumidores. A partir das apresentações dos programas Qualincêndio e PBQP-H pode-se notar os objetivos comuns que possuem, ou seja, em termos gerais, apoiar a organização do setor da construção civil em torno da melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva e, de forma mais específica, apoiar a promoção da melhoria da qualidade e da produtividade do setor de proteção contra incêndio em edificações, por meio da garantia da qualidade dos produtos e dos sistemas e,

11 Relatório Técnico /90 consequentemente, de melhores condições de segurança para as pessoas e o meio ambiente. Portanto, era evidente, desde o início do projeto Brasil Sem Chamas, que seria uma ação fundamental implementar um programa setorial de qualidade para a área de segurança contra incêndio, o qual, foi denominado de Qualincêndio, e, em ato contínuo, integrá-lo ao PBQP-H. Tem-se, para este entendimento, duas justificativas muito consistentes, sendo a primeira a exigência crescente do mercado e o aumento da competitividade que tornam cada vez mais importante a implantação de programas de qualidade e produtividade no setor da construção civil, que se proponham a organizar o setor da construção civil em torno da melhoria da qualidade e da modernização produtiva, gerando um ambiente de isonomia competitiva. Já a segunda justificativa refere-se ao PBQP-H viabilizar e contar, nesse contexto, com a participação ativa dos segmentos da cadeia produtiva, agregando esforços na busca de soluções com maior qualidade e menor custo. Merece destaque, devido a sua importância, o fato de que a participação ativa do setor é construída pelo consenso entre as entidades interessadas, uma vez que baseia-se na adesão voluntária ao Programa, por meio de um processo de sensibilização e agregação dos segmentos produtivos, buscando responder aos diagnósticos sobre os problemas existentes no setor, respeitando-se as diferenças dos setores envolvidos e as desigualdades regionais. Portanto, tomando-se todos os cuidados necessários, procurando envolver e sensibilizar as empresas e as entidades interessadas construiu-se o Programa Qualincêndio e o integrou ao Programa PBQP-H adotando-se como estratégia seguir exatamente as recomendações estabelecidas e, especialmente, considerando-se as experiências de outros programas setoriais da qualidade que já se encontravam em operação no âmbito do PBQP-H. Para se entender melhor alguns procedimentos que foram seguidos para participar do PBQP-H, primeiramente foi necessário inserir em um dos grupos dos principais agentes do Programa, quais sejam:

12 Relatório Técnico /90 a) definição do contratante: setor público, atuando por meio de Termo de Adesão e Acordo Setorial, firmado entre os agentes da cadeia produtiva e o PBQP-H, prevendo o desenvolvimento de ações que integram o Programa; b) definição dos agentes do Setor: fabricantes de materiais e componentes, atuando por meio de um Programa Setorial de Qualidade (PSQ), que é elaborado, operacionalizado e acompanhado numa parceria entre setor público e privado; empresas de serviços e obras, por meio da participação no SiQ/SiAC- Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras/Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras, além do Acordo Setorial, em que são definidos os prazos e metas para a qualificação das empresas em cada unidade da Federação; c) definição das instituições: agentes financiadores e de fomento, pela participação em projetos que busquem utilizar o poder de compra como indutor da melhoria da qualidade e aumento da produtividade do setor da construção civil. Incluem-se aqui os agentes de fiscalização e de direito econômico, pela promoção da isonomia competitiva do setor, por meio de ações de combate à produção que não obedeça às normas técnicas existentes, e de estímulo à ampla divulgação e respeito ao Código de Defesa do Consumidor; d) definição dos consumidores: exercendo seu direito de cidadania ao exigir qualidade dos produtos e serviços do setor da construção civil, e utilizando seu poder de compra ao dar preferência às empresas que tenham compromisso com os sistemas de qualidade do PBQP-Habitat. Portanto, nessa etapa do processo de adesão do Programa Qualincêndio ao PBQP-H, como a entidade coordenadora era a ABIEX, foi feito o ingresso ou adesão oficial ao Programa, através de um Agente do Setor de fabricantes de materiais e componentes, que teria a sua participação embasada em um Programa Setorial da Qualidade, ou seja, o Qualincêndio. Conforme já mencionado, o PBQP-H é um programa de adesão voluntária, onde o Estado é um agente indutor e mobilizador da cadeia produtiva da construção civil. A implementação do Programa ocorre basicamente nas etapas descritas a seguir:

13 Relatório Técnico /90 Figura 2 Etapas do PBQP-H Fonte: Ministério das Cidades < Acesso em A Etapa de Sensibilização e Adesão é feita por unidade da federação junto aos diversos segmentos da cadeia produtiva que, reunidos em suas regiões, assistem a uma apresentação do Programa, feita por técnicos da Coordenação Geral do PBQP-H que objetiva sensibilizar e mobilizar o setor privado e os contratantes públicos estaduais para aderirem ao PBQP-H. Em um segundo momento, as entidades do setor se organizam para realizar um diagnóstico do segmento da construção civil na sua unidade da federação, resultando na formulação de um Programa Setorial de Qualidade (PSQ). Esse diagnóstico fundamenta um Acordo Setorial entre o setor privado, o setor público estadual e a Caixa Econômica Federal, bem como dos demais agentes financeiros, definindo metas e cronogramas de implantação dos Programas de Qualidade e, com isso, estabelecese a prática do uso do poder de compra. Todas estas etapas foram seguidas rigorosamente e atendidas todas as recomendações do Programa PBQP-H para se obter a aprovação formalizada da adesão do Programa Qualincêndio e pôde-se, então, iniciar a sua operação, com resultados positivos muito expressivos, conforme já declarado. Por isso, é uma das perspectivas do projeto Brasil Sem Chamas desenvolver algumas ações para ampliar o Programa Qualincêndio, incluindo mais produtos e serviços, conforme está apresentado no próximo item deste relatório.

14 Relatório Técnico /90 A menção destacada que se faz ao Qualincêndio se deve ao fato de se tratar de um programa, aprovado no âmbito do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H do governo federal e coordenado pelo Ministério das Cidades, de caráter, exclusivamente, voltado à área de segurança contra incêndio e pela experiência acumulada, desde 2005, na verificação da qualidade de extintores de incêndio. 3 META FÍSICA 2: DEFINIR ESTRATÉGIAS PARA A EXPANSÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS INTEGRANTES DO QUALINCÊNDIO A necessidade de se ampliar o número de produtos que estejam submetidos a algum tipo de avaliação da conformidade, garantindo-se, assim, que sejam atendidos os requisitos estabelecidos nas respectivas normas brasileiras, é uma demanda do setor que pode ser considerada de amplo consenso. As relações comerciais, tanto no mercado interno quanto no externo, estão cada vez mais acompanhadas de verificações dos produtos quanto à conformidade aos padrões previamente combinados entre as partes. Para tanto, são utilizados mecanismos de inspeções, ensaios e auditorias para se avaliar o desempenho desses produtos frente aos requisitos especificados nas negociações, conforme mostra o Relatório da Sextante empresa especializada em tecnologia industrial básica, Anexo I. Para a área de segurança contra incêndio este processo de avaliação da conformidade de produtos se reveste da maior importância, pois garantir que os produtos utilizados possuam um nível adequado de qualidade impacta, em primeira instância, na segurança da vida das pessoas e, simultaneamente, na minimização de danos ao meio ambiente e de perdas materiais e patrimoniais de maneira geral. Portanto, foi acordado que deverá ser feito um esforço significativo de todos os agentes envolvidos, seja do setor público como, também, do privado, para se buscar, constantemente que, um número cada vez maior de produtos seja submetido a processos de avaliação da conformidade. Os resultados mais expressivos deste processo, certamente serão a melhoria da segurança das pessoas e o crescimento da área de segurança contra incêndio, a partir do fortalecimento competitivo da indústria nacional.

15 Relatório Técnico /90 Para se iniciar esse processo, ou melhor, dar continuidade ao Programa Qualincêndio ampliando o número de produtos avaliados na área de segurança contra incêndio, já que poucos produtos se encontram submetidos atualmente a algum sistema de avaliação, faz-se necessário definir quais produtos deverão ser considerados prioritários e, tal decisão, é extremamete complexa, pois envolve a consideração e análise detalhada de diversos fatores. Dentre esses fatores destacam-se alguns que representam condições sine qua non para a escolha ser efetivada, tais como: a) existência de base normativa, ou seja, de normas técnicas brasileiras ou regulamentos técnicos; b) existência de laboratórios acreditados ou, pelo menos, em condições de rapidamente se acreditarem; c) existência de organismos de avaliação da conformidade acreditados, ou seja, com plenas condições de realizar esse trabalho; d) existência de problemas graves ocasionados pela falta de qualidade de determinado produto o que requer, portanto, que ele seja submetido a um processo de avaliação da conformidade que representa um diferencial significativo para a solução de tais problemas; e) existência de demanda governamental para fins de fiscalização regulatória; f) capacitação da indústria nacional, visando atender aos novos requisitos que serão estabelecidos, ou seja, pelo menos, parte significativa do setor entende como positivo e, portanto, tem expectativas de se envolver e de contribuir para o avanço do processo. Portanto, é evidente que são questões difíceis de serem respondidas com plena segurança de acerto. Mas, ainda assim, conseguiu-se envolver diferentes especialistas da área e por meio de discussões aprofundadas, realizadas em oficinas e workshops, elaborar uma lista de produtos julgados, senão prioritários, pelo menos, importantes para serem, o mais rápido possível, submetidos a algum processo de avaliação da conformidade. A lista composta por 40 produtos está apresentada a seguir:

16 Relatório Técnico /90 Itens Tabela 1 Lista de produtos priorizados no processo de acreditação Produtos Produto é fabricado no Brasil 1 Hidrantes urbanos Sim 2 Chuveiros automáticos de extinção de incêndio Sim Produto é exportado Não houve confirmação Não houve confirmação Há algum tipo de avaliação da conformidade Não ABNT Há NBR correspondente 3 Portas corta-fogo e vedadores Sim Não ABNT Sim 4 Nebulizadores de água Sim Não Não Não 5 Detectores automáticos de incêndio Sim Sim Não Sim 6 Centrais de alarmes de incêndio Sim Sim Não Não 7 Acionadores manuais para alarme de incêndio sim Sim Não Não 8 Alarmes áudio-visuais de incêndio Sim Sim Não Não 9 Extintores de incêndio Sim Sim 10 Pó de extinção de incêndio Sim Sim INMETRO/ QUALINCÊNDIO INMETRO/Declaração do Fornecedor 11 Indicadores de pressão de extintores de incêndio Sim Sim Não Sim 12 Bombas Centrífugas para extinção de incêndio Sim Sim Não Não 13 Painéis de bombas de incêndio Sim 14 Válvulas de Governo e Alarme Sim 15 Chaves de fluxo Sim Sim Sim Sim Sim Não houve confirmação Não Não Não houve confirmação Não Não Não houve confirmação Não Não 16 Pressostatos Sim Sim Não Não 17 Válvulas reguladoras de pressão Sim Não houve confirmação 18 Luminárias de emergência Sim Sim Não Não Blocos automáticos para iluminação de emergência Fontes de energia (sistemas centralizadores de baterias elétricas ou a explosão) Não Não Sim Sim Não Não Sim Sim Não Não 21 Barras antipânico para saídas de emergência Sim Sim Não Sim 22 Mangueiras de incêndio Sim Sim ABNT Sim 23 Mangotinhos para combate a incêndio Sim Não houve Não Não 24 Abrigos para hidrantes ou mangotinhos Sim Sim Não Não Cilindros, válvulas, difusores para sistemas fixos de extintores com gás Líquidos geradores de espuma para extinção de incêndio Sim Sim Não Não Sim Sim Não Continua... Sim

17 Relatório Técnico /90 Continuação Itens Produtos Produto é Há algum tipo Produto é Há NBR fabricado de avaliação da exportado correspondente no Brasil conformidade 27 Esguichos, difusores e câmaras de expansão para LGEs Sim Sim Não Sim 28 Placas e dispositivos de sistemas de sinalização Sim Sim Não Sim Válvulas angulares de hidrantes e válvulas de 29 mangotinhos Sim Sim Não Não 30 Viaturas de combate a incêndio Sim Sim Não Sim Veículos para atendimento à emergências 31 médicas e resgate Sim Sim Não Sim Esguichos de jato compacto e esguicho de jato 32 regulável Sim Sim Não Sim 33 Conexões de engate rápido Sim Sim Não Não 34 Equipamentos de pressurização para controle de fumaça em escadas de segurança Sim Sim Não Não 35 Elevadores de emergência Sim Sim Não Não 36 Unidades de armazenagem segura / salas- cofre Sim Sim Não Sim 37 Tubos e conexões de CPVC para sistemas de chuveiros automáticos de extinção de incêndio Sim Não Não Sim 38 Canhões monitores para água ou LGEs para combate a incêndio Sim Não Não Não 39 EPI s para bombeiros (botas, luvas, vestimentas, balaclavas e capacetes) Sim Sim Não Não 40 Carretéis e outros dispositivos para instalação de mangueiras e mangotinhos Sim Sim Não Não Um dos critérios importante para o produto ser integrante da lista foi assegurar que ele fosse fabricado no Brasil e, ainda, se considerou como ponto adicional positivo o fato do produto ser exportado. Alguns produtos também foram incorporados à lista, apesar de já estarem sendo submetidos a algum tipo de avaliação da conformidade, em virtude de carecem de ajustes ou melhorias, de acordo com o entendimento dos especialistas e, por último, foram identificados produtos abrangidos pelas normas técnicas brasileiras e os que ainda não são, sendo que esses necessitarão de uma dedicação inicial um pouco maior dos técnicos da área para a elaboração das respectivas normas.

18 Relatório Técnico /90 Merece destaque, também, no bojo das ações relativas à melhoria da qualificação dos produtos, o fato de já se estar negociando com o INMETRO a implementação de programas de avaliação da conformidade para alguns produtos que foram priorizados pelo setor e, nesse sentido, as propostas foram apresentadas em uma reunião específica do CBAC Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade, quando quatro produtos foram selecionados. Desta forma, já estão em andamento os processos internos do INMETRO para avaliar as possibilidades e a viabilidade de serem implementados programas de avaliação da conformidade para esses quatro produtos e, concomitantemente, os respectivos setores correspondentes também já estão envolvidos e colaborando com o desenvolvimento das avaliações que, necessariamente, precisarão ser realizadas, bem como com os diversos aspectos que devem ser considerados para que, efetivamente, os programas mencionados sejam implementados. Na Tabela 2 estão apresentados os quatro produtos que foram priorizados e que já estão sendo avaliados pelo INMETRO e, inclusive, as informações e esclarecimentos que foram solicitados pelo INMETRO referentes a cada produto. Além da importância da melhoria da qualidade de produtos, conforme apresentado, há, também, mais dois problemas graves na área de segurança contra incêndio, quais sejam: a carência de avaliação da conformidade para instalações de sistemas e a necessidade de se buscar algum tipo de avaliação da conformidade para os profissionais que atuam na área. Tendo-se mais esta preocupação e, de modo a aproveitar o envolvimento e a experiência dos profissionais que representaram os diversos órgãos e que estavam participando das oficinas e dos workshops que foram realizados, ampliou-se o escopo dos trabalhos dessas reuniões técnicas, de modo a incluir a análise dos tipos de sistemas e de profissionais que também deveriam, prioritariamente, passar por algum processo de avaliação da conformidade de serviço ou de sistema de gestão ou de pessoa. Como resultado dessas discussões definiu-se, em consenso, uma lista de sistemas e de profissionais que foram priorizados para serem submetidos a processos de avaliação da conformidade de serviço ou de sistema de gestão ou de pessoa, conforme apresentados nas Tabelas 3 e 4.

19 Tabela 2 Quatro produtos priorizados que estão sendo avaliados pelo INETRO Relatório Técnico n /89

20 Relatório Técnico n /89

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23 Relatório Técnico n /89 Itens Tabela 3 Lista de sistemas priorizados no processo de acreditação Instalações/Serviços Há algum tipo de avaliação da conformidade Há NBR correspondente 1 Sistemas de extintores de incêndio Não Sim 2 Sistemas de hidrantes de mangotinhos Não Sim 3 Sistemas de hidrantes públicos urbanos Não Sim 4 Sistemas de chuveiros automáticos Não Sim 5 Sistemas de extinção com gás Não Sim 6 Sistemas de água nebulizada Não Sim 7 Sistema de líquido gerador de espuma Não Sim 8 Sistema de detecção e alarme de incêndio Não Sim 9 Sistema de sinalização e iluminação de emergência Não Sim 10 Rotas de fuga e saídas de emergência Não Sim 11 Sistema de pressurização e controle de fumaça Não Sim 12 Sistema de segurança contra incêndio em túneis Não Sim 13 Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio / campos de treinamento ABNT Sim Tabela 4 Lista de profissionais priorizados no processo de acreditação Há algum tipo Itens Profissionais de avaliação da conformidade Há NBR correspondente 1 Brigadas / brigadistas de incêndio NÃO SIM 2 Bombeiro profissional civil NÃO SIM 3 Plano de emergência contra incêndio NÃO SIM 4 Profissionais em geral de nível médio NÃO SIM 5 Profissionais em geral de nível superior NÃO SIM Com relação à avaliação da conformidade dos sistemas de segurança contra incêndio, optou-se por avaliar as empresas instaladoras, por se entender que será mais efetivo e que serão alcançados resultados mais rapidamente. Além de ser possível, consequentemente, por meio das empresas instaladoras, se avaliar também a capacidade dos profissionais projetistas e instaladores que compões as equipes técnicas dessas empresas.

24 Relatório Técnico n /89 O fato motivador mais significativo que fez com que fosse adotado este caminho é a possibilidade de participação e, consequente ampliação, em um programa nacional, em andamento há mais de dez anos e com resultados muito positivos, denominado Qualinstal - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas Instaladoras e Instalações, coordenado pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações Abrinstal. O objetivo do Programa Qualinstal é estabelecer as condições e requisitos técnicos e de gestão, aplicáveis às empresas prestadoras de serviço de instalações prediais, de forma a garantir uma crescente estruturação no setor e melhoria da qualidade e segurança dos serviços prestados. Com a crescente demanda de mercado para esses tipos de serviço, principalmente em função da necessidade de especialização na utilização de produtos e práticas de novas técnicas construtivas, a ausência de um programa estruturado capaz de qualificar as empresas de forma adequada em função de suas especialidades, além de avaliar as instalações propriamente ditas, pode resultar na contratação de prestadores de serviço não qualificados e instalações não conformes ou inseguras. O Programa possibilita ainda o estabelecimento de níveis diferenciados de requisitos a serem aplicados, em função do tipo ou criticidade dos serviços a serem prestados ou tipo de instalação a ser executada. Ele deve servir como base para ordenação e melhoria geral do mercado de prestação desse tipo de serviço especializado, estabelecendo padrões de operação compatíveis com as necessidades das empresas construtoras, com as regulamentações e normas técnicas vigentes no país, bem como com a segurança dos usuários de instalações, aparelhos e equipamentos. Tem por finalidade permitir a qualificação das empresas do setor e das instalações prediais alcançando reconhecimento de todo o segmento da construção civil no país. Informações mais detalhadas do programa Qualinstal estão apresentadas no Anexo B. Optou-se por avaliar as empresas, uma vez que, fica implicito nesse processo, que para uma boa avaliação da conformidade dos sistemas de segurança contra incêndio, as empresas obrigatoriamente devem contar com profissionais projetistas e

25 Relatório Técnico n /89 instaladores plenamente capacitados para desenvolverem as suas funções. Neste sentido, apresenta-se no Anexo C uma proposta de um Programa de Capacitação e Reconhecimento Profissional, onde estão definidos os requisitos e os procedimentos que deverão ser seguidos para os profissionais obterem suas capacitações, qualificações e certificações. Trata-se de uma proposta inicial e que, portanto, carece de discussões e aprimoramentos para ser implementada. Conforme apresentado, a partir das discussões desenvolvidas com os representantes dos diversos setores da área de segurança contra incêndio definiu-se quais produtos e serviços forão considerados prioritários para serem submetidos a algum tipo de programa de avaliação da conformidade. Então, solicitou-se ao INMETRO a informação sobre alguns dos produtos ou serviços, se já se estavam contemplados ou, pelo menos, em análise para serem submetidos a algum programa de avaliação da conformidade. A resposta do INMETRO foi importante, pois esclareceu que poucos produtos encontram-se com programas de avaliação da conformidade em andamento ou em desenvolvimento e que nenhum serviço, até o presente momento, está submetido a algum programa deste tipo. A seguir, está apresentada a lista contendo os produtos e a situação que se encontram,ou seja, basicamente se o programa está existente, inexistente ou em adamento no âmbito dos trabalhos e análises do INMETRO: Tabela 5 Lista de Produtos Priorizados no processo de acreditação Itens Produtos Situação do programa 1 Hidrantes urbanos Inexistente 2 Chuveiros automáticos de extinção de incêndio Inexistente 3 Portas corta-fogo e vedadores Inexistente 4 Nebulizadores de água Inexistente 5 Detectores automáticos de incêndio Em desenvolvimento 6 Centrais de alarmes de incêndio Inexistente 7 Acionadores manuais para alarme de incêndio Em desenvolvimento 8 Alarmes áudio-visuais de incêndio Inexistente 9 Extintores de incêndio Existente 10 Pó de extinção de incêndio Existente 11 Indicadores de pressão de extintores de incêndio Em desenvolvimento 12 Bombas Centrífugas para extinção de incêndio Em desenvolvimento Continua...

26 Relatório Técnico n /89 Continuação Itens Produtos Situação do programa 13 Painéis de bombas de incêndio Inexistente 14 Válvulas de Governo e Alarme Inexistente 15 Chaves de fluxo Inexistente 16 Pressostatos Inexistente 17 Válvulas reguladoras de pressão Inexistente 18 Luminárias de emergência Em desenvolvimento 19 Blocos automáticos para iluminação de emergência Inexistente 20 Fontes de energia (sistemas centralizadores de baterias elétricas ou a explosão) Inexistente 21 Barras antipânico para saídas de emergência Inexistente 22 Mangueiras de incêndio Inexistente 23 Mangotinhos para combate a incêndio Inexistente 24 Abrigos para hidrantes ou mangotinhos Inexistente 25 Cilindros, válvulas, difusores para sistemas fixos de extintores com gás Inexistente 26 Líquidos geradores de espuma para extinção de incêndio Inexistente 27 Esguichos, difusores e câmaras de expansão para LGEs Inexistente 28 Placas e dispositivos de sistemas de sinalização Inexistente 29 Válvulas angulares de hidrantes e válvulas de mangotinhos Inexistente 30 Viaturas de combate a incêndio Inexistente 31 Veículos para atendimento à emergências médicas e resgate Inexistente 32 Esguichos de jato compacto e esguicho de jato regulável Inexistente 33 Conexões de engate rápido Inexistente 34 Equipamentos de pressurização para controle de fumaça em escadas Inexistente de segurança 35 Elevadores de emergência Inexistente 36 Unidades de armazenagem segura / salas- cofre Inexistente 37 Tubos e conexões de CPVC para sistemas de chuveiros automáticos de Inexistente extinção de incêndio 38 Canhões monitores para água ou LGEs para combate a incêndio Inexistente 39 EPI s para bombeiros (botas, luvas, vestimentas, balaclavas e capacetes, óculos) 40 Carretéis e outros dispositivos para instalação de mangueiras e mangotinhos Existente Inexistente Tabela 6 Lista de Instalações e Serviços priorizados no processo de acreditação Itens Instalações/Serviços Situação do programa 1 Sistemas de extintores de incêndio Existente 2 Sistemas de hidrantes de mangotinhos Inexistente 3 Sistemas de hidrantes públicos urbanos Inexistente Continua

27 Relatório Técnico n /89 Continuação Itens Instalações/Serviços Situação do programa 4 Sistemas de chuveiros automáticos Inexistente 5 Sistemas de extinção com gás Inexistente 6 Sistemas de água nebulizada Inexistente 8 Sistema de detecção e alarme de incêndio Inexistente 9 Sistema de sinalização e iluminação de emergência Inexistente 10 Rotas de fuga e saídas de emergência Inexistente 11 Sistema de pressurização e controle de fumaça Inexistente 12 Sistema de segurança contra incêndio em túneis Inexistente 13 Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio / campos de treinamento Inexistente Em síntese, merece ser esclarecido que não se discutiu e nem se optou por algum tipo de avaliação da conformidade que fosse considerada mais adequada. Portanto, oportunamente, ou seja, durante o processo de avaliação de cada produto específico, será analisado, por exemplo, se a certificação deverá ser feita de forma voluntária ou obrigatória. A certificação voluntária é uma tomada de decisão da empresa que a considera necessária ou identifica no mercado uma demanda pela demonstração da conformidade do seu sistema de gestão ou do produto fornecido por ela. Já, no segundo caso, ou seja, no âmbito compulsório, a certificação passaria a se dar em função do Estado considerar que o uso, distribuição, fabricação ou descarte final de determinado produto ou processo ou serviço é potencialmente capaz de apresentar riscos à segurança das pessoas e de bens, ou seja, à saúde, ao meio ambiente ou à biodiversidade. Por último, é importante explicitar que todas as propostas discutidas com o setor e aqui apresentadas, compõem a estratégia para a expansão conjunta de produtos e serviços submetidos a algum processo de avaliação da conformidade, no âmbito do Programa Setorial da Qualidade da àrea de Segurança contra Incêndio Qualincêndio. Porém, como o objetivo primordial é a ampliação do número de produtos e serviços avaliados, devem também ser incentivados processos que sejam desenvolvidos no âmbito de programas setoriais estruturados sob o mesmo rigor

28 Relatório Técnico n /89 técnico como, por exemplo, os realizados pela ABNT, INMETRO ou outros órgãos de competências similares. 4 META FÍSICA 2: APRESENTAR UM PLANO DE ELABORAÇÃO E DE REVISÃO DAS NORMAS TÉCNICAS Inicialmente, deve-se destacar que o plano de normalização apresentado neste projeto representa o primeiro plano efetivamente organizado e discutido com os mais representativos agentes atuantes na área de segurança contra incêndio. Foram adotadas como referências as recomendações da Estratégia Brasileira de Normalização, aprovada recentemente pelo Comitê Brasileiro de Normalização CBN e pelo Conselho Nacional de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial CONMETRO, para o período de 2009 a As recomendações mais relacionadas com a área e que foram adotadas para a elaboração do plano de normalização são as seguintes: normalização integrada à regulamentação, implementação de mecanismos para facilitar o acesso às normas, adoção de normas internacionais, aumento da participação e a influência em organismos regionais e internacionais de normalização e maior mobilização do setor produtivo. Essas recomendações foram apresentadas, de forma mais detalhada, no Relatório Técnico Com base nas discussões desenvolvidas nas reuniões e oficinas técnicas com os representantes das entidades atuantes da área, foram definidas várias normas que precisarão ser elaboradas ou revisadas, de forma prioritária, com base nas seguintes premissas: a) existência de normas brasileiras que possuem normas ISO correspondentes; b) carência de orientações técnicas para a fabricação de produtos, a prestação de serviços e a implementação de programas de avaliação da conformidade; c) necessidade de se suprir algumas questões técnicas que, atualmente, estão sendo tratadas, nas regulamentações nacionais, especialmente dos Corpos de Bombeiros, utilizando-se normas estrangeiras. Portanto, a seguir, estão apresentadas as normas brasileiras que possuem normas ISO correspondentes, as relativas a produtos e serviços que precisam ser

29 Relatório Técnico n /89 normalizados e, também, as normas nacionais. estrangeiras citadas nas regulamentações Tabela 7 - Normas brasileiras em vigor com norma ISO correspondente ORDEM NORMAS BRASILEIRAS EM VIGOR COM ISO CORRESPONDENTE 01 ABNT NBR 6125: Chuveiro automático para extinção de incêndio 02 ABNT NBR 6135: Chuveiro automático para extinção de incêndio 03 ABNT NBR 6479: Portas e vedadores - Determinação da resistência ao fogo ABNT NBR 8222: Execução de sistemas de prevenção contra explosão de incêndio, por impedimento de sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos em transformadores e reatores de potência. ABNT NBR 8660: Revestimento ao piso - Determinação da densidade crítica de fluxo de energia térmica. ABNT NBR 8674: Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com água nebulizada para transformadores e reatores de potência. 07 ABNT NBR 9441: Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio. 08 ABNT NBR 9442: Materiais de construção - Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante. 09 ABNT NBR 9695: Pó para extinção de incêndio. 10 ABNT NBR 10636: Paredes divisórias sem função estrutural - Determinação da resistência ao fogo. 11 ABNT NBR 10721: Extintores de incêndio com carga de pó. 12 ABNT NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiro automático. 13 ABNT NBR 11715: Extintores de incêndio com carga d água. 14 ABNT NBR 11716: Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (gás carbônico). 15 ABNT NBR 11742: Porta corta-fogo para saída de emergência. 16 ABNT NBR 11751: Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica. 17 ABNT NBR 11762: Extintores de incêndio portáteis com carga de halogenado. 18 ABNT NBR 11836: Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio. 19 ABNT NBR 12232: Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico(co 2 ) em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante. 20 ABNT NBR 12615: Sistema de combate a incêndio por espuma. 21 ABNT NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio. 22 ABNT NBR 12962: Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio. 23 ABNT NBR 12992: Extintor de incêndio classe C - Ensaio de condutividade elétrica ABNT NBR : Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1: Princípios de projeto. ABNT NBR : Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. Continua

30 Relatório Técnico n /89 Continuação ORDEM NORMAS BRASILEIRAS EM VIGOR COM ISO CORRESPONDENTE 26 ABNT NBR : Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 3: requisitos e métodos de ensaio. 28 ABNT NBR 13768: Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência Requisitos. 29 ABNT NBR 13792: Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de armazenamento em geral. 30 ABNT NBR 13848: Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio. 31 ABNT NBR 13860: Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio. 32 ABNT NBR 14100: Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto. 33 ABNT NBR 14925: Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações ABNT NBR 15511: Líquido gerador de espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a incêndios em combustíveis líquidos. ABNT ISO/TR : Sistemas de detecção e alarme de incêndio - Parte 14: Diretrizes para esboçar códigos de prática para projeto, instalação e uso de sistemas de detecção e alarme de incêndios em e ao redor de edificações. Itens Tabela 8 - Produtos e serviços disponíveis no mercado nacional, para os quais não há normas brasileiras específicas 01 Nebulizadores de água 02 Centrais de alarmes de incêndio 03 Acionadores manuais para alarme de incêndio 04 Alarmes áudio-visuais de incêndio 05 Bombas Centrífugas para extinção de incêndio Produtos 06 Painéis de bombas de incêndio 07 Válvulas de Governo e Alarme 08 Chaves de fluxo Continua Pressostatos 10 Válvulas reguladoras de pressão 11 Luminárias de emergência 12 Blocos automáticos para iluminação de emergência 13 Fontes de energia (sistemas centralizadores de baterias elétricas ou a explosão) 14 Mangotinhos para combate a incêndio 15 Abrigos para hidrantes ou mangotinhos 16 Cilindros, válvulas, difusores para sistemas fixos de extintores com gás 17 Válvulas angulares de hidrantes e válvulas de mangotinhos 18 Conexões de engate rápido 19 Equipamentos de pressurização para controle de fumaça em escadas de segurança 20 Elevadores de emergência Continua...

31 Relatório Técnico n /89 Continuação Itens Produtos 21 Tubos e conexões de CPVC para sistemas de chuveiros automáticos de extinção de incêndio 22 Canhões monitores para água ou LGEs para combate a incêndio 23 EPI s para bombeiros (botas, luvas, vestimentas, balaclavas e capacetes, oculos) 24 Carretéis e outros dispositivos para instalação de mangueiras e mangotinhos ASTM TABELA 9 - Normas estrangeiras citadas nas regulamentações nacionais ASTM A 234/ Specification for piping fitting wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevate temperature. Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio ASTM B 283/ Specification for copper and copper Alloy die forgings (hot-pressed). Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio ASTM B 30/ Specification for copper-base alloys in ingot form. Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio ASTM B 584/ Standard specification for copper alloy sand castings for general applications. Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio ASTM B 62/ Specification for composition bronze or ounce metal castings. Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio ASTM D 2000/ Classification system for rubber products in automotive applications Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio ASTM E Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials. Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento American National Standards Institute (ANSI) 08 ANSI B Piping and piping systems Sistema de Proteção por Espuma 09 ANSI/ASME B NH/ Hose coupling screw threads Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio American Petroleum Institute - API 10 API Recommended rules for design and construction of large, welded, low pressure storage tanks Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis API Welded steel tanks for oil storage 11 Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis DIN Deutsches Institut für Normung e.v. 12 DIN Longtime afterglowing luminescent pigments Sinalização de Emergência AWS - American Welding Society 13 AWS A5.8/ Brazing filler metal (Classifica-tions BcuP-3 or Bcup-4) Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio BSI British Standards Publications BS 5041 Part 1/ Specification for landing valves for wet risers Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio BS /99 - Methods for measuring the skid resistence of pavement surfaces Saídas de Emergência BS Pressurization Ladder Safety Parte 4 (British Standards Institution) - Pressurização de escadas de segurança Continua...

32 Relatório Técnico n /89 Continuação EN - European Standards 17 EN 694/ Fire-fighting hoses Semi-rigid hoses for fixed systems Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio NFPA National Fire Protection Association 18 NFPA 30/ Flammable and combustible liquids code Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis NFPA 497/ Recommended Practice for the Classifi cation of Flammable Liquids, 19 Gases, or Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Chemical Process Areas. Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis 20 NFPA 69/ Standard on Explosion Prevention Systems Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis 21 NFPA 101/97 - Life Safety Code Saídas de Emergência 22 NFPA 11 - Standard for Low-Expansion Foam 1998 Edition Sistema de Proteção por Espuma 23 NFPA Edition Carbon Dioxide Extinguishing Systems Subestação Elétrica 24 NFPA 12/ Standard on carbon dioxide extinguinshing systems. Sistema Fixo de Gases para Combate a Incêndio 25 NFPA 13 - Standard for the installation of sprinkler systems Controle de Fumaça 26 NFPA 13 - Standard for the installation of sprinkler systems Sistema de Proteção por Espuma 27 NFPA 2001/ Standard on clean agent fi reextinguishing systems Sistema Fixo de Gases para Combate a Incêndio. 28 NFPA 50 A Edition Gaseous Hydrogen Systems at Consumer Sites Subestação Elétrica NFPA 70 E Edition Electrical Safety Requirements for Employee Workplaces Subestação Elétrica NFPA 92B - Guide for Smoke Management Systems in Malls, Atria, and Large Areas edition Estados Unidos Controle de Fumaça 31 NFPA-15 - Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection - edition 1996 Sistema de Resfriamento para Líquidos e Gases Inflamáveis e Combustíveis ISO - International Organization for Standardization 32 ISO Building materiais - non - combustibility test Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical 33 ISO Buildings materials non combustibility test Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento 34 ISO (1987) - General terms and phenomena of fire Terminologia de Segurança contra Incêndio 35 ISO (1987) - Strutural fire protection Terminologia de Segurança contra Incêndio 36 ISO (1989) - Fire detection and alarm Terminologia de Segurança contra Incêndio 37 ISO (1990) - Fire extinction equipment Terminologia de Segurança contra Incêndio 38 ISO (1988) - Smoke control Terminologia de Segurança contra Incêndio 39 ISO (1987) - Evacuation and means of escape Terminologia de Segurança contra Incêndio 40 ISO (1987) - Explosion detection and suppression means Terminologia de Segurança contra Incêndio ISO (1990) - Terms specific to fire-fighting, rescue services and handling 41 hazardous materials Terminologia de Segurança contra Incêndio

33 Relatório Técnico n /89 Portanto, as relações de normas, produtos e serviços estruturam, o que pode ser considerado, o primeiro Programa de Normalização para a área de segurança contra incêndio acordado e aprovado pelas entidades, o qual passará a ter esta denominação e, então, será a referência para a programação e desenvolvimento das atividades de elaboração e revisão de normas brasileiras, no âmbito do ABNT/CB 24. Na verdade, pode-se considerar que este procedimento, em curso desde 2012, considerou, para a elaboração do PNS de 2012 do ABNT/CB 24, algumas normas, produtos e serviços da área de segurança contra incêndio, apresentados na Tabela 10. Além disso, foram consideradas também, as orientações da própria ABNT que definiu que os Comitês Brasileiros devem priorizar a revisão de suas normas, de modo que, pelo menos, 70 % delas passem a ter datas de emissão inferior a 5 anos. A partir da definição do programa de normalização para o ABNT/CB 24, ou seja, para a área de segurança contra incêndio, pode-se afirmar que as atividades de normalização serão desenvolvidas de forma mais sistematizada o que, consequentemente, resultará em melhorias efetivas para o segmento. As normas técnicas são as referências para orientação e defesa dos consumidores, já que podem exigir que os fornecedores de produtos e serviços do mercado cumpram os requisitos técnicos estabelecidos pela normas, inclusive, tal cumprimento poderá ser compulsório, nos casos previstos em regulamentos técnicos. Por fim, a normalização técnica é compreendida como um instrumento de tecnologia básica para todo e qualquer setor industrial e uma fonte inestimável de geração de tecnologias de inovação. Portanto, o estímulo à elaboração de normas técnicas capazes de subsidiar tecnicamente regulamentos e procedimentos de avaliação da conformidade, resulta na geração, não só de inovações tecnológicas, como também, na ampliação e no aprimoramento de redes de laboratórios e centros tecnológicos de pesquisas aplicadas e de organismos de avaliação da conformidade, consolidando, assim, infra-estruturas prestadoras de serviços tecnológicos para dar suporte ao desenvolvimento do mercado brasileiro.

34 Relatório Técnico n /89 A normalização é uma atividade fundamental e um poderoso instrumento para o desenvolvimento industrial sustentável produzindo uma melhoria contínua da qualidade dos produtos e serviços. Além de facilitar o comércio, ajuda a difundir o conhecimento, dissemina os avanços tecnológicos e as inovações e permite a gestão e o compartilhamento de boas práticas. Por outro lado, a avaliação da conformidade, impulsiona a competitividade positiva entre as diversas organizações nos mercados interno e globalizado fortalecendo e incrementando as exportações. Particularmente, na área de segurança contra incêndio, promove melhorias significativas nas condições de segurança da sociedade e do meio ambiente, de maneira geral.

35 Tabela 10 Lista de Normas do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB24) Relatório Técnico n /90

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46 Relatório Técnico n /90 5 META FÍSICA 3: CONCLUIR A ESTRUTURAÇÃO DO OBSERVATÓRIO JUNTO COM A ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA SUA COORDENAÇÃO E DEFINIR RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS NECESSÁRIOS. O Observatório Brasil Sem Chamas, foi concebido para ser um organismo coletivo de direito público, dotado de autonomia administrativa e financeira, de reflexão e difusão de informação, fomentado por uma rede de observadores, com competência para coletar dados, transformando-os em informações capazes de subsidiar a tomada de decisões na tanto nas esferas da administração pública, quanto na iniciativa privada envolvidas na questão da segurança contra incêndio, de acordo com o Relatório , em seu Anexo C. Após a conclusão dos estudos realizados na 2ª etapa, além da inclusão no escopo do Observatório das informações referentes às áreas florestal, rural e das indústrias do petróleo e do álcool, acrescentou-se às atribuições do Observatório a função de ser uma entidade capaz de integrar o meio acadêmico (universidades e instituiçõs tecnológicas e científicas) ao mercado, promovendo a transformação das inovações concebidas, em tecnologias efetivamente implementadas nos processos produtivos, além de favorecer a colaboração entre as entidades públicas e o setor privado, visando ao fortalecimento das empresas brasileiras e à garantia da segurança das pessoas e do patrimônio. A proposta de estrutura organizacional, portanto, leva em conta os requisitos mínimos para funcionamento do Observatório nesses termos. Deverá, portanto, contar com um quadro de pessoal multidisciplinar, com competências nas áreas de ciência da informação, estatística, análise de Informação, defesa civil, webdesign, análise de sistema, análise de suporte e letras, nas diferentes fases de sua implantação e operação. Tal configuração garante o capital humano necessário para que Observatório seja um organismo de reflexão e difusão de informação confiável, coletada em diferentes fontes e regiões do pais, por uma rede de observadores treinados e consolidada por especialistas das diversas áreas que compõem o segmento da segurança contra incêndio: corporações de bombeiros, universidades e institutos de

47 Relatório Técnico n /90 pesquisas, órgãos certificadores, setor produtivo, prestadores de serviços e órgãos de governos aos níveis municipal, estadual e federal, responsáveis pelo gerenciamento de riscos tecnológicos, etc. A estrutura proposta para o Observatório pretende atender ao principal problema da área, identificado unanimemente pelos especialistas: a) falta de informação organizada e confiável, que inviabiliza o conhecimento e, portanto, o dimensionamento do problema nacional da segurança contra incêndio, de fato. O que, consequentemente, inviabiliza também o gerenciamento de questões fundamentais como, proposições de ações relacionadas à prevenção das ocorrências de incêndio, a partir da análise dados reais (principais causas, recorrência, frequência, criticidade, tipos de ocupações mais atingidas, etc.), a avalição do impacto do desenvolvimento tecnológico (como agentes propulsores e/ou mitigadores dos incêndios); etc. b) necessidade de criação de uma entidade que centralize e colete os dados da área de segurança contra incêndio, dispersos pelas diversas entidades no país transformando-os em informação capaz de subsidiar diferentes tomadas de decisões e, assim, seja reconhecido como uma fonte confiável, auxiliando a elaboração de material didático para os cursos de formação e capacitação profissional, elaboração de políticas públicas, tomadas de decisões de empresas públicas e privadas, além de ser o órgão integrador entre os meio acadêmicos e o mercado. 6 META FÍSICA 3: INICIAR A OPERAÇÃO DO OBSERVATÓRIO COM, PELO MENOS, DOIS CORPOS DE BOMBEIROS, CONSIDERANDO O SISTEMA ÚNICO DE COLETA E TRATAMENTO DE DADOS. A partir do consenso, entre os especialistas do projeto Projeto Brasil Sem Chamas, de que a construção de um sistema nacional de coleta e tratamento de dados depende, basicamente, da qualidade dos dados disponíveis, a equipe do Instituto Nacional de Tecnologia INT, desenvolveu um sistema de registro de ocorrências, com base no padrão de registros proposto pela Ligabom (ver Relatório Técnico , Anexo A) para ser disponibilizado às Corporações de Bombeiros Militares que tivessem interesse em utilizá-lo, via WEB. Dessa forma, o Projeto Brasil Sem Chamas

48 Relatório Técnico n /90 pretendia contribuir para a padronização dos registros de ocorrência atendida pelos bombeiros, em todo território nacional e, consequentemente, para a melhoria da qualidade dos dados oriundos desses registros. Em maio de 2009, durante uma reunião, em Pernambuco com o Presidente e o Vice-Presidente (à época) da Liga Nacional dos Bombeiros Militares-Ligabom respectivamente Cel. Carlos Eduardo Amorim Casa Nova e Cel. Sérgio Fernando P. Aboud e a Coordenação do Projeto Brasil Sem Chamas, Sr. José Carlos Tomina, tratou-se, dentre outros assuntos, da necessidade de se padronizar os registros de ocorrências dos corpos de bombeiros e apresentou-se, então, como sugestão, a ferramenta desenvolvida pelo INT. Ao final, ficou definido que, na próxima reunião da Ligabom, a se realizar em junho, daquele mesmo ano, seria discutida a melhor forma de se iniciar a implementação de um processo de padronização. Antes disso, entretanto, ficou acordado entre o presidente da Ligabom e a Coordenação do Projeto, que caberia ao Projeto Brasil Sem Chamas, promover a retomada dos trabalhos da Câmara Técnica da Ligabom, composta por profissionais das respectivas áreas de Tecnologia da Informação das corporações de bombeiros militares de cada estado e Distrito Federal. Visando à construção de uma proposta nacional, de consenso, sobre a padronização dos registros e tratamento das informações, que tendo como base o Relatório de Ocorrências aprovado pela Ligabom considerasse e aproveitasse também as experiências das Corporações de Bombeiros Militares de cada unidade da federação, foram convidados para uma reunião, no Rio de Janeiro, ainda em junho de 2009, os representantes da Câmara Técnica dos estados que tinham soluções implementadas (ou em fase de implementação), de acordo com as orientações da Ligabom, a saber: Pernambuco, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Alagoas e Distrito Federal. Durante a reunião foram apresentadas as soluções do INT e dos representantes da Câmara Técnica dos estados convidados. O Capitão Garcez, do Paraná, falou sobre o sistema que utiliza ferramentas de georreferência, cuja importância é a agilidade na localização de focos de incêndios em áreas florestais e rurais. Questão

49 Relatório Técnico n /90 que o estado do Paraná se destaca, inclusive pelo seu histórico de ocorrências de grandes incêndios florestais, especialmente em áreas de preservação. Em Alagoas havia um sistema informatizado para o registro de ocorrências, entretanto, preenchido depois do atendimento. Algumas estatísticas eram possíveis, entretanto com um nível bastante crítico de imprecisões. O Corpo de Bombeiros de Goiás apresentou sua solução de TI, que estava iniciando sua operação, adquirida por aquele estado, com recursos da Senasp Secretaria Nacional de Segurança Pública para despacho e registros de ocorrências. Em Goiás, o sistema foi elaborado considerando o padrão definido pela Ligabom, entretanto, não emitia relatórios gerenciais ou permitia levantamentos estatísticos. Apenas registrava as ocorrências. O Major Nolasco destacou a necessidade de customização do sistema para atender a uma particularidade da realidade da região, uma vez que em Goiás, por ser área de interface entre os meios florestal e urbano, o Corpo de Bombeiros, com frequência bastante alta, faz a retirada e o resgate de animais domésticos e selvagens de poços, rodovias, vias públicas e outros locais, o que exige tanto recursos especiais quanto pessoal especializado. E essa especificidade não havia sido considerada no modelo proposto pela Ligabom. O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, mostrou seu sistema conhecido como E-193. Desenvolvido a partir da experiência catarinense com os desastres naquele estado, esse sistema, além do registro das ocorrências, de acordo com o padrão proposto pela Ligabom, também permite, em tempo real, identificar as ocorrências, conhecer com precisão a situação e a localização das viaturas da frota, dos recursos humanos e materiais disponíveis no plantão, além de ter ferrramentas para despacho e acompanhamento do atendimento às ocorrências, e já era possível o acompanhamento do tempo resposta dos atendimentos às diferentes ocorrências. Ao final das apresentações foram destacados os principais aspectos essenciais que deveriam permear a continuidade dos trabalhos, a saber: a) o sistema adotado, além dos padrões da Ligabom, deveria atender às especificidades regionais; b) ser construído em software livre (linux);

50 Relatório Técnico n /90 c) não ter a função apenas de registro de ocorrências, como o antigo livro usado para esse fim, mas ter a função de despacho (receber e acompanhar a ocorrência) até a conclusão do seu atendimento; d) emitir relatórios gerenciais, com estatísticas e outras informações que permitam a gestão das atividades; e e) garantir a operacinalidade dos sistema em estados com pouca infraestrutura de rede e poucos recursos de tecnologia da informação. Sob a ótica definica nesse fórum, o sistema desenvolvido pelo INT, no âmbito do Projeto Brasil Sem Chamas, mostrou-se insatisfatório, uma vez que limitava-se ao registro das ocorrências e não havia sido desenvolvido com ferramentas adequadas para a associação dos recursos humanos e materiais disponíveis ou identificação de logradouros, por exemplo. Os softwares usados pelos Corpos de Bombeiros do Paraná, e Alagoas não eram amigáveis e, portanto, dificeis de serem customizados. O sistema de Goiás, além de não ter sido desenvolvido em software livre, teve um custo bastante alto o que o inviabilizou como padrão para os demais estados. Entendeu-se, portanto, que o modelo que melhor atendia aos apectos essenciais definidos naquele forum era o E-193, desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. Em atendimento à sugestões do projeto Brasil Sem Chamas, o sistema também passou a emitir relatórios gerenciais, a partir dos quais foi possível obter estatísticas confiáveis sobre as ocorrências, em tempo real e em períodos determinados. Como mostram as telas do sistema reproduzidas a seguir. Esse sistema permite que sejam visualizadas, em tempo real, na tela do computador, tanto os atendimentos que estão em curso, quanto uma pequena série histórica do tipo de ocorrências por mês, por horário e por região, por exemplo. Desse modo é possível, a partir de uma quantidade de informações, propor ações preventivas mais eficientes, bem como a realocação dos recursos, se e quando necessário.

51 Relatório Técnico n /90 Figura 3 Tela do Sistema E-193 Atendimentos Fonte: Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. E-913 Figura 4 Tela do Sistema E-193 ocorrências atendidas X ligações recebidas Fonte: Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. E-913 Tendo em vista que o objetivo da reunião era elaborar uma proposta nacional, minimamente consensuada, para padronização dos registros e tratamento das informações, a partir das soluções apresentadas na reunião, os representantes da Câmara Técnica decidiram que a discussão deveria ser ampliada, e que uma proposta

52 Relatório Técnico n /90 melhor elaborada deveria ser submetida à apreciação e, se possível, à aprovação dos comandantes, na reunião da Ligabom, realizada no mês seguinte, na cidade de Brasília. Com base nesse sistema, que representa o estado da arte dos sistemas de Bombeiros no Brasil, em reunião no Distrito Federal, em julho de 2009, a Câmara Técnica da Ligabom, em reunião ampliada, manteve como premissa para a padronização de um um único sistema nacional de coleta e registros de dados de incêndio, a utilização de software livre, que pudesse ser operado e melhorado pelo pessoal de TI das próprias Corporações de Bombeiros nos respectivos estados, após treinamento, evitando, desse modo, que ele se torne obsoleto ou desatualizado por falta de verba para manutenção, customizações ou atualizações. Essa proposta foi apresentada pelos oficiais aos comandantes no fórum da Ligabom. Durante a referida reunião, os Comandantes optaram por adotar como padrão nacional o sistema E-193, desenvolvido pelos profissionais de TI do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, por suas múltiplas funcionalidades. Nesse sentido, o Projeto Brasil Sem Chamas passaria a apoiar a implantação do E-193 nos demais estados, uma vez que essa foi a decisão da Ligabom, embora ainda estivesse à disposição dos interessados o sistema de registros desenvolvido pelo INT. Entretanto, ainda seria necessária uma verificação da situação da infraestrutura de TI das corporações de Bombeiros em todos os estados. Visando ao cumprimento da Meta Física 3: Continuidade da 1ª Etapa implantação do Observatório Tecnológico: iniciar a operação do Observatório com, pelo menos, dois Corpos de Bombeiros, considerando o sistema único nacional de coleta e tratamento de dados o projeto Brasil Sem Chamas, além de apoiar a realização do levantamento, da situação da infraestrutura de TI no Brasil, subsidiou a ida do Major Bombeiro Militar Lázaro Santin, responsável pelo Desenvolvimento de Tecnologia da Informação do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina aos estados de Sergipe e Piauí, para implantação do Sistema E-193, e treinamento das equipes na operação do software.

53 Relatório Técnico n /90 Em , estavam em processo de impantação do E-193, segundo (ver Anexo D) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina à Corporação em Tocantins, além dos estados de Sergipe e Piauí, o estado do Paraná. O levantamento da situação da infraestrutra de TI, descrito no relatório Relatório Parcial , realizado ainda em 2009, trouxe outras questões para a discussão: a criação dos centros integrados para unir o atendimento das polícias militares e civis, Corpos de Bombeiros, Defesa Civil e Samu. Tal fato acrescentou um novo nível de complexidade tanto à construção de um sistema único de coleta de dados quanto ao estabelecimento de um padrão nacional de dados suficientemente consistentes para subsidiarem a construção de uma estatística brasileira confiável sobre incêndios, que inicialmente dependia apenas, ainda que fortemente, da decisão dos comandantes dos Corpos de Bombeiros Militares e da infraestrutura da Tecnologia da Informação dos estados, nesse novo contexto, passam também a ficar condicionados às decisões de instâncias superiores, conforme mostra a ata da reunião de (ou seja, uma ano após as primeiras discussões), ocorrida também em Brasília entre representantes da Câmara Técnica da Ligabom e do Setor de Estatística da Ministério da Justiça para apresentação do SINESPJC Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal, cujo texto na íntegra encontra-se no Anexo D. Nessa nova configuração os registros de bombeiros e as informações sobre segurança pública, normalmente mais restritas, passam a fazer parte da mesma base de dados. Priorizando-se o atendimento das polícias. Conforme demonstra o trecho extraído da ata da referida reunião: Rafael Rodrigues fez a apresentação do SINESPJC, explicando sobre as atribuições do sistema e as fases de implementação para a Polícia Militar e a Polícia Civil. Informou que o SINESPJC hoje prevê o envio tanto em cenários onde há sistemas de registros de dados informatizados como em locais onde o registro ainda é feito em papel, esclarecendo que no caso da inclusão do CBM deverá ser respeitada a mesma metodologia. Em seguida, apresenta as telas do sistema, tanto de identificação, como as que solicitam as informações dos registros.(grifo dos autores) Apresenta também o módulo web, que será lançado em breve, no qual há previsão de um fluxo de envio, validação e acesso aos dados, de modo que num período definido de tempo, cada Estado pode ter acesso aos seus dados,

54 Relatório Técnico n /90 assim como aos dados dos demais. Trata-se de um recurso interessante pois permite que os gestores possam realizar análises. Informou que cada Estado tem 90 dias para enviar as informações, depois um período para retificar os dados e, posteriormente, pode ter acesso aos dados dos outros Estados. Por parte dos representantes da Câmara Técnica, na mesma ata: 1...Foi sugerido que fossem criados centros separados, sugestão refutada porque esta não representa os objetivos da política nacional de segurança pública. (destaque dos autores) Em seguida, foi colocado, então, que é preciso tomar medidas para que os centros sejam de fato integrados, não apenas no nome, primando pelo seu aperfeiçoamento, de modo que os profissionais trabalhem em conjunto, e não apenas no mesmo espaço físico, como tem ocorrido... Apenas 04 Estados não possuem centros integrados. Os oficiais da Câmara Técnica argumentaram que discussões anteriores sobre as necessidades relacionadas aos sistemas para suas corporações tinham avançado nos últimos anos e que eles gostariam elas fossem consideradas. Definiu-se, então entre os participantes que seria criado Grupo de Trabalho para: a) auxiliar na definição dos parâmetros do sistema de registro; b) validar e incorporar o índice remissivo; c) recuperar o processo de implementação da recomendação da Câmara Técnica na incorporação dos relatórios de ocorrência e do formulário de registro, assim como na emissão da certidão de ocorrência, entre outros. Cabe ressaltar que a útlima reunião do grupo de trabalho que discute o padrão mínimo nacional de registro para Bombeiros ocorreu nos dias 14, 15 e 16 de maio de E, segundo a Sra. Cecília Escobar, do Setor de Estatística do Ministério da Justica, as informações, depois de consolidadas serão incorporadas ao sistema nacional, processo que está em implementação e por isso ainda não se tem informação sobre a segurança contra incêndio para disponibilizar. Nesse cenário, considera-se que o compromisso de iniciar as operações do Observatório Brasil Sem Chamas com, pelo menos, dois Corpos de Bombeiros, utilizando um o sistema único de coleta e tratamento de dados, foi atendido pelos

55 Relatório Técnico n /90 sistemas implantados em Santa Catarina e Sergipe e complementado pelo sistema do Corpo de Bombeiros do Paraná. Conforme mostram as figuras 5, 6 e 7 a seguir: Figura 5 Página do site do Corpo de Bombeiros do Paraná Após a implantação do Sistema E-193, o estado de Sergipe passou a emitir relatórios anuais de ocorrências e a disponibilizá-los em sua página da internet. Os relatórios demonstram o nível de detalhamento oferecido pelo sistema. No Anexo D encontra-se o relatório de ocorrências do estado de Sergipe referente às ocorrências atendidas em Outra fonte utilizando o mesmo sistema de registro de dados de Bombeiros está em funcionamento no estado de Santa Catarina, para apoiar a operação, foram enviados para o Departamento de Desenvolvimento de TI da Corporação equipamentos do Projeto Brasil Sem Chamas.

56 Relatório Técnico n /90 Figura 6 Página do site do Corpo de Bombeiros de Sergipe Fonte: Portal do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe

57 Relatório Técnico n /90 Figura 7 Site do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina Fonte: Portal do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina < Acesso em 25/03/2012 Merece destaque o fato de que antes do Projeto Brasil Sem Chamas, eram praticamente inexistenes dados e estatísticas estaduais sobre incêndio e demais ocorrências. Atualmente, já são encontrados dados disponíveis nos sites dos Corpos de Bombeiros de Sergipe, Piauí, Paraná, Santa Catarina e Tocantis, conforme exemplos no Anexo D.

58 Relatório Técnico n /90 7 META FÍSICA 3: ESTRUTURAÇÃO DA REDE NACIONAL DE INFORMAÇÕES COMPOSTA PELOS PROFISSIONAIS E ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS QUE ATUAM NA ÁREA. O Observatório Brasil Sem Chamas deve ter as características de um sistema em rede, com vínculos operacionais estabelecidos com subsistemas regionais, que por sua vez estarão integrados à rede de coleta de dados. A figura abaixo explicita melhor esta configuração. 1 Nível SISTEMA 2 Nível SUBSISTEMA 3 Nível REDE DE COLETA Figura 8 Estrutura da rede de coleta de dados Fonte: Relatório Técnico , Anexo A Conforme descrito no Relatório Técnico , Anexo A, o 1º nível do da estrutura do Observatório deve coordenar e centralizar as atividades de coleta, bem como tratar estatisticamente e validar os dados e informações e disponibilizar os resultados, via web. No 2º nível do sistema, estão os subsistemas regionais, que devem intermediar as relações entre os níveis 1 e 3, bem como realizar o primeiro tratamento e análise dos dados e informações oriundos das fontes originais. E no 3º nível, temos a rede de coleta propriamente dita, com a função de monitorar e encaminhar as informações de interesse ao Observatório. Representam entidades que podem fazer parte do 3 nível entidades como: SENASP Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão ao qual compete

59 Relatório Técnico n /90 implementar, manter e modernizar o Sistema Nacional de Informações de Justiça e Segurança Pública INFOSEG, atual mantenedor dos dados referentes a incêndios registrados pelos corpos de bombeiros em todo território nacional; Corpos de Bombeiros Militares/ Liga Nacional dos Bombeiros Militares Ligabom tradicionalmente responsáveis por questões relacionadas à segurança contra incêndio; Sociedade Brasileira de Queimaduras com a missão de integrar, difundir conhecimentos e trabalhar pelo aprimoramento do atendimento aos pacientes em nosso país; FENSEG - Federação Nacional de Seguros Gerais - as seguradoras participarão da classificação das cidades, visando a ampliação de implantação de medidas preventivas; Biocana Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia participará na elaboração de normas de segurança específicas para a área e na formação de redes visando a aplicação das melhores práticas, inclusive, na área do petróleo; ABIEX - Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndio é representante dos fabricantes dos produtos de segurança contra incêndio, visando a ampliação e aprimoramento do programas setoriais da qualidade; ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis na regulamentação e normalização de processos e produtos específicos para segurança contra incêndio, bem como na definição de padrões nacionais referentes à capacitação dos profissionais da área seja em transportes, exploração, refino ou venda, tanto na indústria do álcool quanto do petróleo; e SEDEC Secretaria Nacional de Defesa de Civil responsável pelo Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC, que agrega os órgãos e entidades da administração pública federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, as entidades privadas e a sociedade civil em todo território nacional. Dados que serão tratados por expertises de diferentes formações e de entidades afeitas à pesquisa e tratamento de dados: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, por sua experiência e história, a EPUSP principalmente nos critérios referentes à construção civil, bem como em programas de educação continuada; FAU- Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, além de atuar na capacitação e formação dos profissionais, participa na definição das normas técnicas que garantam a segurança, especialmente em edificações e no meio urbano; IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

60 Relatório Técnico n /90 através do Prevfogo, o IBAMA monitora e apresenta propostas para minimizar as queimadas e incêndios em áreas florestais e rurais. INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial atua no processo de acreditação de profissionais, processos e produtos para a área; INT- Instituto Nacional de Tecnologia, com sua expertise na área de pesquisa e gestão do conhecimento; UFRJ mantendo a rede, poderemos usar a expertise dos profissionais dessa instituição na gestão da informação tecnológica; ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis apoio na regulamentação e normalização de processos e produtos específicos para segurança contra incêndio, bem como na definição de padrões nacionais referentes à capacitação dos profissionais da área seja em transportes, exploração, refino ou venda, tanto na indústria do álcool quanto do petróleo e finalmente a ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, coordenando esse trabalho, organizando e mobilizando a rede. Figura 8 A Rede Brasil Sem Chamas - Estrutura no Observatório Fonte: Relatório Técnico , Anexo A. No Brasil e no exterior, de modo geral, os Observatórios em seus sítios na internet apresentam as informações de modo estático, na forma de relatórios estatísticos, não permitindo interação com os usuários e interessados.

(atualizada em 11/2006) NBR 5667-1:06 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 1 - Hidrantes de Coluna NBR 5667-2:06 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro dúctil - Parte 2 - Hidrantes

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